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Residência - HRPa
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1888 – König – corpos livres no joelho
1922 – Kappis – semelhança de lesões no joelho
e tornozelo (osteocondrite dissecante)
1932 – Rendu – descreveu fratura intra-
articular do tálus
1959 – Berndt e Harty => era uma fratura
“transcondral” (osteocondral) causada por
traumatismo
“Condição na qual um segmento de cartilagem articular com
seu osso subcondral subjacente, gradualmente se separa do
tecido ósteocartilaginoso adjacente. A separação pode ser
parcial ou completa.”
ETIOLOGIA:
Hereditariedade + Predisposição Constitucional
Isquemia
Traumatismos
PATOLOGIA
QUADRO CLÍNICO
Dor intermitente à atividade extenuante
Rigidez
Tumefação
Estalidos e bloqueio ocasional
Marcha antálgica nas articulações de carga
Radiografias oblíquas, em flexão plantar =>
evitam superposição com a tíbia
Cintilografia
TC
RNM
IMAGENOLOGIA
Rx – é diagnóstico
Fragmento subcondral circunscrito
Linha discal ou semilunar radiolucente
Corpo livre
TC
Localização exata + extensão da lesão
Artrografia
Quadril e tornozelo
Grau de separação do fragmento
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OD do tálus
Ângulo medial superior ou lateral superior da
abobada (idiopática x traumática)
Mecanismo de trauma: inversão
Classificação (lateral):
Estágio 1:
Lig colat fibular intacto
Estágio 2:
Ruptura do lig colat fibular + avulsão frag osteocondral
Estágios 3 e 4:
Fragmento completamente destacado e desviado
ESTÁGIO II – FRAGMENTO
ESTÁGIO I – PEQUENA ÁREA DE OSTEOCONDRAL PARCIALMENTE
COMPRESSÃO DE OSSO
SUBCONDRAL DESTACADO
ESTÁGIO III – FRAGMENTO
OSTEOCONDRAL TOTALMENTE ESTÁGIO IV – FRAGMENTO
DESTACADO EM CONTADO A
SEU SÍTIO DE ORIGEM OSTEOCONDRAL DESLOCADO
43% das lesões no 1/3 médio da parte lateral
do Tálus
57% situavam-se na parte medial do tálus, 1/3
posterior
Lesão lateral => inversão e forte dorsiflexão
Lesão medial => inversão, flexão plantar e
rotação lateral da tíbia sobre o tálus
Os resultados dos pacientes tratados
cirurgicamente foram superiores
concordaram com o artigo anterior
Diagnóstico freqüentemente não estabelecido
Cirurgia precoce trazia resultados superiores e
evitava artrose de tornozelo
40 a 50% => não são diagnósticados no P.S.
porque passam por entorse de tornozelo
Efusão persistente, sinovite tardia e articulação
travada ou “que falseia” 4 a 5 semanas depois
da lesão são indicações de RX
Mapeamento ósseo com tecnécio 99m
mostra aumento localizado de atividade no local da
lesão.
Classificação
Estagio 0
achados cintilograficos e radiograficos normais.
Estagio1
cintilografia normal, Rx com defeito osteocondritico
característico
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Estágio 2
Aumento da captação focal no local do defeito
Estágio 3
Aumento da captação local + aumento na atividade no
côndilo femoral ao redor da lesão
Estágio 4
Estágio 3 + aumento d atividade no platô tibial
justaarticular
TRATAMENTO
Objetivos
Não cirúrgico
Menos de 12 anos – a menos que o fragmento tenha-se
destacado
Artroscopia
Indicações
Acima de 12 anos ou lesão > 1cm em artic de carga
Classificação
1. Lesão intacta
2. No início da separação
3. Parcialmente separada
4. Crateras e corpos livres recuperáveis
5. Irrecuperáveis
Tto cirúrgico Aberto
Necessidade de enxerto na base da cratera e
remodelar o fragmento para o encaixe congruente
Múltiplos fragmentos frouxos com difícil acesso
artroscópico
-Técnica de Flick e Gould para criar
um sulco na porção distal da tíbia
- Expõe as lesões posteriores
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- Órtese de apoio no tendão patelar,
utilizada depois da cirurgia, para
diminuir a pressão incidente no
defeito
Lesões osteocondrais grandes => tratamento
cirúrgico com enxertia
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