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Geomorfologia: Importância do clima no relevo continental

Membros: Erika
Euriberto
Francisco
Introdução

Processos
endógenos

Relevo
terrestre
Processos
exógenos
Distribuição dos Condições do
seres vivos clima

Essa distribuição faz com que haja


elementos específicos onde
distinguimos uma associação de
paisagens animais e vegetais, tipos de
solos e processos de erosão.
Fatores estruturais e fatores
climáticos

Toda forma de relevo resulta do equilíbrio


entre o ataque da rocha por um certo número
de processos morfoclimáticos e da resistência
da rocha aos mesmos processos.
A paisagem sempre reflete interações
de processos.
Conceito “zonal” em
geomorfologia
Esses processos e distribuem no globo
segundo a latitude.

Processos Características Equilíbrio


de erosão e do clima, da com as
disposição refletem cobertura formas de
dessas vegetal, os tipos
zonas de solo relevo
Influências do clima

A influencia do clima sobre as rochas se faz de


dois modos:
Direta:
É feita através da intensidade de elementos do clima:
temperatura, umidade, precipitação, chuvas.

Indiretamente:
Se processa através de vegetação e dos solos.
Ação direta

Influência qualitativa: são processos originais específicos e


próprios de uma zona climática.
- Gelivação (ação do gelo e degelo);
- Umidade e ressecamento.

Influência quantitativa: a variação na quantidade dos elementos


do clima gera modificações na qualidade dos processos
morfológicos.
Ação indireta

Vegetação: está na dependência do clima e a sua repartição se faz


segundo o principio zonal:
- Altas latitudes: tundras;
- Médias latitudes (zona temperada): florestas de coníferas,
florestas de folhas decíduas, florestas abertas mediterrâneas;
- Latitudes tropicais: savanas;
- Latitudes equatoriais ou tropical oceânica: floresta tropical e
equatorial.

Solos: o solo reflete um equilíbrio frágil entre o relevo, o clima e a


vegetação. Por essa razão ele é índice diagnóstico importante das
mudanças do relevo e dos sistemas morfoclimáticos.
Equilíbrio morfoclimático

Determinado Certo tipo de


clima grande formação
vegetal

Domínios Característi
pedológica
morfoclimát cas botânicas
icos climáticas s

morfológica
hidrográficas
s
OS GRANDES CONJUNTOS
MORFOCLIMÁTICOS DO GLOBO
A divisão morfoclimática do globo tem sido feita com bases
nas classificações climáticas e paisagens geobotânicas.

Esta divisão ainda é muita contesta porque ainda faltam


estudos sistemáticos de muitas regiões do globo,
especialmente no mundo intertropical. Outra dificuldade é
o enquadramento das zonas de transição dentro de uma
categoria de processo zonais.
Cailleux e Tricart (1958) apresentam um esquema provisório
baseando-se em dois critérios:

a) para as divisões de maiores tomam como base as grandes


zonas climáticas e biogeográficas, sem , contudo, fazer coincidir
exatamente seus limites.
b) para as subdivisões das grandes zonas se apoiam em diferenças
paleoclimáticas, subdivisões biogeográficas.
Quatro grandes domínios com subdivisões:

1) Zona fria – caracterizada pela importância


predominante do gelo. Suas subdivisões são:
― domínio glaciar – onde o escoamento superficial se faz,
principalmente, na forma sólida.
― domínio periglaciar – onde o escoamento liquido é
sazonal e o solo congelado tem papel importante na
morfogênese. (morfogênese é o processo de modelagem
do relevo em sistemas naturais, geralmente associado em
ambientes de depósito de material (sedimentação,
tendo erosão em outro local) ou processos tectônicos).
2) Zona florestal das latitudes médias – modificada pelo o
homem e teve grande influencias paleoclimáticas (fases
glaciais). São subdivididas com base no período de
duração do gelo e influencias paleoclimáticas:
― domínio marítimo de invernos suaves: caracteriza-se
pela pequena influencia do gelo atual e sobrevivência das
formas glaciais do Quaternário.
― domínio continental do de invernos rudes: com
atuação preponderante do gelo atual e quaternário.
― domínio mediterrâneo com verões secos: onde as
influencias periglaciais do Quaternário são bem menores.

3) Zona árida e subárida das baixas e médias latitudes,


caracterizada por cobertura vegetal pouco densa de
estepes ou de desertos e escoamento intermitente de
águas locais. Subdivisões:
― temperatura de inverno, que comandam certos
processos na gelivação e retenção nival. Regiões secas
de invernos frios e regiões secas e quentes.
― em função do grau de secura, o que leva a distingir
estepes (vegetação rasteira) de desertos.
4) Zona florestal intertropical cujas temperaturas médias são elevadas e a
umidade é abundante para permitir escoamento fluvial. Subdividas de acordo com
repartição sazonal das precipitações e densidade da cobertura vegetal:

― domínio savanas: cobertura vegetal menos densa, pluviosidade


menor e concentrada num período de 4 a 6 meses.
― domínio das florestas: cobertura vegetal exuberante reflete
condições de maior umidade e período de pluviosidade mais longo.
Dentre os conjuntos morfoclimáticos do globo destacamos três
zonas no Brasil: regiões secas das latitudes subtropicais; regiões
florestais da zona intertropical e savanas da zona tropical.
Fig. 01 – localização das regiões secas no globo.
Os processos morfogenéticos

O escoamento não é hierarquizado. Há transição entre escoamento


de vertente e de talvegue.

Processos de intemperismo

Os processos de intemperismo químico que atuam nos climas


úmidos também ocorrem nas zonas secas, mas a velocidade de
intemperismo ai é muito baixa.

Erosão regressiva

É realizada através de processos de intemperismo físico-químico, e


provoca faturamento da rocha na face rochosa das escarpas e
especialmente na base (setor mais úmido).
Erosão lateral

Levada a efeito por torrentes ou correntes concentradas.


A carga do leito, grosseira, constitui o pavimento detrítico que impede o
cavamento no sentido vertical.

Escoamento em lençol

É uma lamina de água delgada carregada de detritos que pela


viscosidade tem competência para carregar elementos maiores e exerce
ação abrasiva.

Escoamento difuso

Eficaz no transporte dos finos e na ablação lateral. Aparece no inicio e no


final das cheias.
Morfologia das regiões secas

• Canais fluviais
São intermediários entre escoamento areolar e linear,
possuem secções transversais retangulares, com margens
quase verticais e leitos aluviais planos.
As margens são indeterminadas e o leito é pavimento de
detritos.
Planícies aluviais

São edificadas em bacias intermontanas que formam níveis de


base locais, geralmente de origem tectônica, na periferia de
zonas montanhosas.

• Pedimento

São vastas planos suavemente inclinados, cortando rochas de


natureza diferente ou homogêneas.

― O pedimento (detrítico)

A cobertura dos pedimentos acompanha, em geral,


paralelamente, a superfície topográfica rochosa inferior.
― Colúvios e Aluviões – Relação: pedimento – terraço.

Os pediementos terminam em terraços que acompanham a rede de


drenagem regional, por uma inclinação inferior, as vezes horizontal.

As relações pedimentos – terraços, quando não destruídos por erosão,


permitem reconstituir os estágios bem distintos nos flancos dos vales
correspondente a uma mesma fase climática de pediplanação.
• Inselbergs

Os inselbergs são relevos residuais dos processos de pediplanação.


Apresentam vertentes abruptas e nuas se desgastam rapidamente por
processos de intemperismo físico-químico.

• Os pedimentos fora das regiões semiáridas

As regiões semiáridas, na zona mediterrânea e nas tropicais com longa


estação seca, os pedimentos estão em vias de elaboração, isto é, são
formas vivas, funcionais. Estão sendo esculpidas por processos de
morfogênese mecânica.
Os pedimentos situados fora dessas dessas áreas são formas relíquias,
fossilizadas, paleoformas.

Ab’Saber e Bigarella foram os primeiros a chamar a atenção para


formas pedimentadas no Brasil, fora da região nordestina.
Florestas tropicais

-Decomposição química

Formas de transporte sobre vertentes:


-Em solução
-Escoamento difuso
-Rastejamento
-Solifluxão
Erosão Fluvial
É o transporte de sedimentos e
erosão de um rio, onde a intensidade
dessas ações vai depender da
variação do debito do rio. Os rios das
regiões quente e úmidas e pouco
acidentadas transportam carga em
suspensão.
Formas de relevo
SAVANA
Clima
Vegetação
Solo
carapaça ferruginosa
Pedogênese

A evaporação da água no solo na estação seca determina


a disposição do ferro n parte superior o horizonte B.
Uma vez desidratado ele se transforma em uma carapaça
lateritica. Esse encouraçamento ferruginoso ocorre mais
fortemente com a destruição da vegetação, elevação da
temperatura e desnudação do horizonte A.
Como o solodeesta
Os processos erosão endurecido, as primeiras chuvas fornecem
uma erosão pluvial possante e escoamento superficial imediato.

Esse processo apresenta os seguintes tipos: Torrentes em


lençol, escoamento difuso, erosão pelas gotas da chuva ou águas
fluviais e correntes canalizadas.

Todos esses processos sã comuns nas savanas, devido a falta


de cobertura vegetal além de explicarem as regiões planas desta
áreas.
Formas de relevo

Relevos residuais em forma de domos ou maciços arredondados


Fim! 

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