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1.

3 – As Áreas Metropolitanas
a) Caraterização
Conjunto formado por uma grande cidade e todo o
O que são espaço envolvente e interdependente, mais ou menos
urbanizado.

 Elevada concentração urbana


Aspetos  Elevada pressão demográfica
Grande dinamismo da atividade económica
 Descentralização de serviços e indústrias
 Complexo sistema de transportes
Concentração de mão de obra qualificada
…
Lei n.º 75/2013
Áreas metropolitanas:
Lisboa (AML)
Porto (AMP)

Comunidades Intermunicipais (ver diapositivo


seguinte)
Comunidades intermunicipais
(Novas NUT III, exceto AML e
AMP)
Alentejo Central
Alentejo Litoral
Algarve
Alto Alentejo
Alto Minho
Alto Tâmega
Ave
Baixo Alentejo
Beira Baixa
Beiras e Serra da Estrela
Cávado
Douro
Lezíria do Tejo
Médio Tejo
Oeste
Região de Aveiro
Região de Coimbra
Região de Leiria
Tâmega e Sousa
Novas NUT III- Lei nº 75/2013
Antigas NUT III – Lei nº 10/2003
AMP – 17 Municípios

Paredes
(desde 2013)

Distrito de Aveiro

Integra 1 570 800 habitantes e 17 municípios repartidos pelos Distritos do Porto e de


Aveiro, pela NUT II Norte e pela NUT III AMP
Contém 16% da população nacional – 1 660 123 habitantes (2011)
Detém metade da riqueza da região norte
AML – 18 Municípios

 Tem quase 270 Km2, ocupando 3,3% do território nacional


 ¼ (25,2%) da população do país – 2 661 850 habitantes (2011)
 Integra 18 municípios repartidos pelos Distritos de Lisboa e Setúbal, pertencentes à NUT
III AML
 27% da população ativa
 30% das empresas nacionais
 36% do PIB nacional
d) Diferenças entre as duas AM
AMP AML
Demografia Demografia

Padrão de povoamento mais disperso


Algumas aglomerações Padrão de povoamento mais concentrado
urbano- industriais Continuo urbano
Tem menor disparidade Área central mais vincada
interconcelhia
Nota: faltam os novos municípios da
d) Diferenças entre as duas AM
AMP AML
Demografia Demografia
Perda populacional no centro urbano de
Lisboa (-2,9 %)
Destaque para o acréscimo de Mafra (mais
41,1%), Alcochete (35%), Sesimbra (31,8%) e
Montijo (30,8%)

Evolução da População:
Portugal, AML, Lisboa

Perda populacional no centro urbano do


Porto (-9,7 %)
Acréscimo populacional na AMP (1%)
A Maia foi o município mais dinâmico
(+12% )
d) Diferenças entre as duas AM
AML
AMP
Demografia
Demografia

CN – “negativo” no Porto e nos


CN – “negativo” em Lisboa e no Barreiro
municípios periurbanos
CN – superior nos municípios
CN – superior nos municípios
suburbanos
suburbanos
Nota: faltam os novos municípios da AMP
d) Diferenças entre as duas AM
AMP AML
Demografia Demografia

Menor grau polarizador do Porto


(em nº e amplitude dos fluxos) – os
Maior grau polarizador de Lisboa
municípios periféricos fornecem
(em nº e amplitude dos fluxos)
mais emprego para a população
residente do que os da AML
d) Diferenças entre as duas AM
AM P AML
Economia Economia
Terciarização tipo Tendência para a terciarização, mais
“multipolar”/policentrismo - vincada na capital do que nos outros
vários pólos/centralidades: municípios, ao contrário do que
- Serviços de saúde e educação acontece na AMP (mais policêntrica):
- Hotelaria e restauração - Administração pública
- Comércio - Serviços de saúde e educação
- Transportes - Hotelaria e restauração
- Comércio, transportes …
Tecido Industrial na AMP

• Padrão de distribuição difuso (as áreas industriais vão-se intercalando com


as agrícolas), embora às vezes disperso-ordenado ou com alguma
concentração na cintura periférica do Porto
• Predomínio da indústria de bens de consumo tradicionais ainda com
alguma intensidade de mão de obra e de trabalho intensivo
• Indústria de vestuário, calçado e têxteis, com alguma especialização e
aposta na criação de marcas com êxito na exportação, sobretudo pela
inovação e qualidade do design e dos materiais
• Tendência para a diversificação industrial, em parte como resultado da
deslocalização de setores intensivos em mão de obra
• Crescente aposta na inovação científica e tecnológica, apoiada em alguns
parques científico-tecnológicos, como os da Maia (TECMAIA) e Santa
Maria da Feira (Europarque)
• Vocação exportadora
• Composição de emprego mais próxima da estrutura industrial nacional do
que a da AML
Tecido Industrial na AML
•Maior diversidade de tecido industrial do que na AMP,
•Maior representatividade de indústrias de capital intensivo e mão
de obra qualificada com predomínio das indústrias de bens de
equipamento e de bens intermédios destacando-se as químicas,
petroquímicas, farmacêuticas, construção e reparação naval,
máquinas e veículos de transporte
•Padrão mais concentrado de distribuição do que na AMP, muitas
vezes disperso-ordenado, sobretudo nos concelhos periféricos,
seguindo sobretudo os grandes eixos de circulação ferro e
rodoviária
•Verifica-se em termos locativos, a tendência para a associação da
indústria aos serviços de armazenagem e distribuição e ao
comércio por grosso, sobretudo em parques empresariais
•A dimensão das empresas é maior do que na AMP
•Geradora de maior valor acrescentado do que a da AMP
•Atinge níveis superiores de produtividade do que a da AMP
•Vocação exportadora
Indicadores Áreas Metropolitanas
Indicadores AML AMP
Total de população no setor da 135 178 124 185
indústria transformadora
Nº de empresas da indústria 12 559 13 236
transformadora
Volume de negócios em 26 395 358 12 951 040
empresas da indústria
transformadora(euros)
Valor acrescentado bruto da 4 791 805 3 392 326
indústria transformadora
(euros)
Despesa em I&D do PIB 3,81 2,73
b) AML: Área Metropolitana de Lisboa

Tarefas:
- Assinalar 8 caraterísticas da AML a partir da leitura do livro e do
powerpoint
c) AMP: Área Metropolitana do Porto
Tarefas:
-Assinalar 8 tópicos que caraterizem a AMP, a partir da leitura do livro
e do powerpoint
A urbanização das sociedades foi um dos fenómenos mais marcantes do século XX e está
intimamente relacionado com o processo de industrialização pós 2ª guerra mundial.
O processo de industrialização baseou-se numa grande mobilidade geográfica,
nomeadamente, no êxodo rural para as grandes áreas industriais, e no alargamento das
bacias de emprego, com a expansão da urbanização in situ (mudança de atividades
económicas e modo de vida), permitindo a satisfação das crescentes necessidades de mão
– de - obra, nas zonas de maior acessibilidade onde se encontram as indústrias.

Em 2001, mais de 3/4 da população residente no Continente concentravam-


se em áreas com características predominantemente urbanas. O ritmo da
urbanização em Portugal foi particularmente intenso...

a) Na década de 90
b) Na década de 80
c) Nas décadas de 60 e de 70
d) Nas décadas de 50 e de 60
O desenvolvimento urbano sustentável é importante para a política
regional europeia e para melhorar a qualidade de vida dos citadinos

As cidades são essenciais para melhorar a eficácia


da região em que se inserem, pois...

a) Promovem a intensificação dos movimentos pendulares.


b) Fornecem funções de nível mais vulgar às áreas circundantes.
c) Promovem a intensificação do êxodo rural.
d) Fornecem funções de nível mais raro às áreas circundantes.
Em Portugal, as dinâmicas territoriais recentes, confirmadas na década de 90,
traduziram-se, a nível do sistema urbano, na afirmação de quatro grandes
tendências:
- estabilização do peso das áreas metropolitanas no total da população
residente;
- reforço das cidades médias, com destaque para os centros urbanos do litoral;
- afirmação do dinamismo de alguns centros do interior, em contexto de
despovoamento rural;
- reforço do policentrismo funcional e da suburbanização no interior das áreas
metropolitanas

A rurbanização é um processo caracterizado pelo/pela...


a) Regresso da população ao centro da cidade, o qual, em processo de
renovação e requalificação urbanas, oferece habitações de melhor qualidade.

b) Deslocação de população para uma periferia mais afastada da cidade,


com manutenção dos traços rurais e preservação ambiental.
c) Deslocação da população do centro para a periferia próxima da cidade,
para o qual continua a dirigir-se diariamente, a fim de trabalhar.

d) Reabilitação e requalificação urbanas, através de intervenções nas


vertentes urbanística e ambiental.
 Os processos de suburbanização das áreas metropolitanas de Lisboa e
do Porto, na década de 90 do século XX, continuaram a dar origem a...

a) Que as cidades de Lisboa e do Porto tenham perdido população


residente, e a que alguns centros periféricos tenham reforçado a sua
capacidade polarizadora.

b) Um elevado crescimento populacional dessas áreas e a uma concentração,


nas mesmas áreas, de cerca de 90% da população residente no país.

c) Que as cidades de Lisboa e do Porto tenham perdido população


residente, e a que se verificasse uma concentração nessas áreas de cerca
de 90% da população do país.

d) Um elevado crescimento populacional dessas áreas e ao reforço da


capacidade polarizadora de alguns centros periféricos.

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