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Arthur Ulhoa
Bárbara Nailê
Carolina Menezes
Clarissa Lustosa
Juliana Cavalcanti
Juliana Rodrigues
Rafael Consenza.
Introdução
Hemoprotozoário Trypanosoma vivax;
Distribuição:
• África e Ásia, Américas e Brasil mais importante Trypanosoma;
MORFOLOGIA:
- Forma tripomastigota (infectante): lancetadas, corpo alongado e
achatado. Presente na corrente sanguínea;
- Tamanhos variados (8-50 um);
- Principais organelas: núcleo, cinetoplasto e flagelo.
HOSPEDEIROS
- Bovinos, ovinos, caprinos e bubalinos.
Fonte: Embrapa.
Trypanosoma vivax
VETOR
- Insetos hematófagos;
- Vetor biológico = Glossina palpalis (mosca tsé-tsé);
* Áreas sem mosca tsé-tsé = transmissão mecânica por insetos hematófagos.
TRANSMISSÃO:
- Mecânica: moscas hematófagas (tabanídeos, Stomoxys, Haematobia irritans) – forma
tripomastigota;
- Iatrogênica: agulhas contaminadas;
* Vetor biológico: transmite a forma infectante (metacíclica) por inoculação ou forma passiva
(barbeiro).
(coloca o marcador verde aqui) Sinais Clínicos:
Junho de 2008 -
SP estado Importação
Primeiro surto
livre de de vacas
de T. vivax em
infecção MT SP
fazenda em SP
Junho de 2008 foi reportado por veterinários da fazenda, vacas com sinais de:
anemia, aumento no número de abortos, perda de peso progressiva, diarreia e
redução na produção de leite.
Técnica de PCR
- Amostras de sangue total foram coletadas de animais clinicamente infectados
durante a 1ª e 2ª visita;
- Visando distinguir as diferentes espécies possíveis de Trypanosoma vivax.
Discussão
Primeiros casos (junho - 2008)
- Duas vacas criadas na Fazenda Ivinhema MS, além de mais 19 vacas da mesma fazenda foram
transferidas para a fazenda em Lins no mesmo período Descritas como aparentemente
saudáveis;
- Nenhum teste sorológico ou hematológico foi realizado antes do transporte;
Setembro - 2008
- 1 vaca morre e 11 dos 1077 bovinos em Lins apresentaram sinais clínicos de fase crônica;
Discussão
Entre outubro e novembro - 2008
- 43 de 1052 bovinos em Lins apresentaram sinais clínicos da doença, sendo que
em 18 vacas foi observado sinais clínicos de fase aguda (alta parasitemia) e 25
vacas sinais clínicos de fase crônica;
- Em três dessas 18 vacas foi identificado sintomas neurológicos e em um período
de 1 a 3 semanas vieram a óbito;
- Uma das vacas apresentou ptialismo, linfadenomegalia e edema submandibular.
- Cinco vacas apresentaram diarreia profusa por algumas semanas.
Hemograma:
- Vacas clinicamente positivas e doentes apresentaram: baixa de eritrócitos,
hemoglobina, altos níveis de proteína total e fibrinogênio, leucopenia e leucocitose;
- Anemia tem sido atribuída a depleção da medula óssea e deposição de imunocomplexos
na superfície dos eritrócito;
Resultados
Testes Sorológicos:
- ELISA: 599 de 609 eram positivas para t.vivax;
- Todas as amostras de soro da fazenda em MS foram consideradas positivas;
- As vacas introduzidas eram fonte de parasita após 6 meses, todos os animais da
fazenda seriam considerados infectados pela doença;
PCR:
- Primeira visita:
12 amostras coletadas foram testadas: Confirmado o diagnostico de infecção;