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Curso Limbo Jurídico,

Habilitação e Reabilitação
Profissional nos Benefícios por
Incapacidade.
Prof. Dr. Hélio Gustavo Alves, Mestre e Doutor em Direito Previdenciário pela PUC-SP, Pós Doutorando em Direito pela Faculdade de Coimbra

– Portugal, Coordenador da Pós graduação em Direito e Processo Previdenciário do Damásio Educacional e autor de obras previdenciárias.

Prof. Dr. Hélio Gustavo Alves

Cel: 47 99934-2456
Reflexão
• “Saber é poder definir. Quando duas pessoas discutem, devem saber
primeiro sobre o que discutem. Se não definirem previamente o objetivo da
discussão poderá suceder que os dois usem a mesma palavra com sentidos
diferentes ou duas palavras diferentes com o mesmo sentido”

• SÓCRATES
Sistema Normativo

 
Constituição Federal

Lei 8212/91 e 8213/91

Decreto 3048/99

Atos Normativos
Acumulação de Benefícios - Lei 8213/91
Art. 124. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento conjunto dos seguintes
benefícios da Previdência Social:
 
I - aposentadoria e auxílio-doença;
II - mais de uma aposentadoria; (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)
III - aposentadoria e abono de permanência em serviço;
IV - salário-maternidade e auxílio-doença; (Incluído dada pela Lei nº 9.032, de 1995)
V - mais de um auxílio-acidente; (Incluído dada pela Lei nº 9.032, de 1995)
VI - mais de uma pensão deixada por cônjuge ou companheiro, ressalvado o direito de opção pela mais
vantajosa. (Incluído dada pela Lei nº 9.032, de 1995)
 
Parágrafo único. É vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com qualquer benefício de
prestação continuada da Previdência Social, exceto pensão por morte ou auxílio-acidente. (Incluído dada
pela Lei nº 9.032, de 1995)
Acumulação de Benefícios - Lei 3048/99

Art.167. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido o recebimento


conjunto dos seguintes benefícios da previdência social, inclusive quando
decorrentes de acidente do trabalho:

I- aposentadoria com auxílio-doença;


II- mais de uma aposentadoria;
III- aposentadoria com abono de permanência em serviço;
IV- salário-maternidade com auxílio-doença;
V- mais de um auxílio-acidente;
VI- mais de uma pensão deixada por cônjuge;
VII - mais de uma pensão deixada por companheiro ou companheira;
VIII - mais de uma pensão deixada por cônjuge e companheiro ou
companheira; e
IX - auxílio-acidente com qualquer aposentadoria.
Acumulação de Benefícios - Lei 3048/99

§ 1º No caso dos incisos VI, VII e VIII é facultado ao dependente optar pela pensão mais
vantajosa.
§ 2º É vedado o recebimento conjunto do seguro-desemprego com qualquer benefício
de prestação continuada da previdência social, exceto pensão por morte, auxílio-
reclusão, auxílio-acidente, auxílio-suplementar ou abono de permanência em serviço.

§ 3º É permitida a acumulação dos benefícios previstos neste Regulamento com o


benefício de que trata a Lei nº 7.070, de 20 de dezembro de 1982, que não poderá ser
reduzido em razão de eventual aquisição de capacidade laborativa ou de redução de
incapacidade para o trabalho ocorrida após a sua concessão.
§ 4º O segurado recluso, ainda que contribua na forma do § 6º do art. 116, não faz jus
aos benefícios de auxílio-doença e de aposentadoria durante a percepção, pelos
dependentes, do auxílio-reclusão, permitida a opção, desde que manifestada, também,
pelos dependentes, pelo benefício mais vantajoso. (Parágrafo acrescentado pelo
Decreto nº 4.729, de 9/06/2003)

Art.168. Salvo nos casos de aposentadoria por invalidez ou especial, observado quanto
a esta o disposto no parágrafo único do art. 69, o retorno do aposentado à atividade
não prejudica o recebimento de sua aposentadoria, que será mantida no seu valor
integral. (Redação dada pelo Decreto nº 4.729, de 9/06/2003)
Acumulação de Benefícios

• Analise Constitucional das “(Re)formas Previdenciárias”

- Pacto de Gerações;
- Direito e Garantia Fundamental ;
-Art. 195 da Constituição Federal ; Regra da Contrapartida;

A Expectativa do Direito (no dir. previdenciário) é Direito Adquirido pela norma;


Acumulação de Benefícios

Dos Direitos e Garantias Fundamentais


Capítulo II - Dos Direitos Sociais

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança,


a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos
desamparados, na forma desta Constituição.
Acumulação de Benefícios

Capítulo II  -  Dos Direitos Sociais      

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros


que visem à melhoria de sua condição social:

XXIV -  aposentadoria;
Acumulação de Benefícios

Capítulo II  -  Dos Direitos Sociais

Art. 10. É assegurada a participação dos trabalhadores e


empregadores nos colegiados dos órgãos públicos em que
seus interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto
de discussão e deliberação.
Acumulação de Benefícios

Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de


forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos
provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

§ 5º - Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser


criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de
custeio total.
Acumulação de Benefícios

Título VIII - Da Ordem Social


Capítulo I - Disposição Geral      

Art. 193. A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como


objetivo o bem-estar e a justiça sociais.

Extinção do: Abono Permanência; Pecúlio;


E a Contribuição?
E o Princípio da Solidariedade?
Auxílio-Doença
Previsão Legal:

● Art. 201 da Constituição Federal de 1988;

● Art. 59 à 63 Lei 8213/91;

● Art. 71 à 81 Decreto 3048/99.


Auxílio-Doença
Conceito:

O auxílio-doença assegura o risco doença ou acidente, fazendo jus ao benefício, o


segurado que ficar inapto ao trabalho ou suas atividades habituais por mais de
15 dias, com perspectiva de retorno ao trabalho.
Auxílio-Doença
Conceito Atual:

O auxílio-doença assegura o risco incapacidade, advindo da doença ou acidente,


fazendo jus ao benefício, o segurado que ficar inapto ao trabalho ou suas atividades
habituais por mais de 15 dias, com perspectiva de retorno ao trabalho.
Hélio Gustavo Alves
Auxílio-Doença
Carência:

● 12 Contribuições para aux. doença comum;

● Isento de carência:
- se decorrido de acidente;
- Doenças Elencadas no art. 151 da Lei 8213/91. (Reflexão !)
Auxílio-Doença
Critério Material:

● A incapacidade física ou mental para o exercício de qualquer atividade laboral, por mais de 15 dias.

● A doença pré-adquirida não é amparada por esta espécie de benefício, somente se a enfermidade se
agravar.

(Decreto 3048/99 - Art. 71, § 1º.: Não será devido auxílio-doença ao segurado que se filiar ao Regime
Geral de Previdência Social já portador de doença ou lesão invocada como causa para a concessão do
benefício, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa
doença ou lesão. Grifamos)

OBS: no caso de deficiência mental, se faz necessário um curador (pessoa que cuida dos interesses do
doente), porém, a curatela não está vinculada a concessão do benefício, bastando somente anexar um
protocolo do pedido judicial para tal recebimento.
Qual o risco?
Há perícia para entrar no sistema?
O que é Doença mental?
Auxílio-Doença
O Ministro de Estado da Previdência e Assistência Social em conjunto com o Ministro de Estado da Saúde publicaram no Diário Oficial da
União de 24.08.2001 a Portaria Interministerial n. 2998, determinando que são isentos de carência para a concessão de auxílio-doença
ou de aposentadoria por invalidez os segurados acometidos das seguintes doenças ou afecções (acometimento após filiação ao RGPS):

I - tuberculose ativa;
II - hanseníase;
III - alienação mental;
IV - neoplasia maligna;
V – cegueira
VI - paralisia irreversível e incapacitante;
VII - cardiopatia grave;
VIII - doença de Parkinson;
IX - espondiloartrose anquilosante;
X - nefropatia grave;
XI - estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante);
XII - síndrome da deficiência imunológica adquirida - Aids;
XIII - contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada;
XIV - hepatopatia grave.
CRIMES PERICIAIS
Finalidade de suprimir, propositalmente e sem qualquer justificativa plausível, o direito dos
segurados.
 
• Falsa perícia (CP, art. 342)
Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador,
tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo
arbitral:
Pena - reclusão, de um a três anos, e multa  

• Falsificação de documento público (CP, art. 297)


Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público
verdadeiro:
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.  
CRIMES PERICIAIS

• Falsidade ideológica (CP, art. 299)


 Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou
fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar
obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa,
se o documento é particular.

• Inserção de dados falsos e modificação de dados do sistema (CP, art. 313-A e 313-B)
Art. 313-A - Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir
indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com
o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
CRIMES PERICIAIS

• Furto qualificado (CP, art. 155) – servidor é merecedor de confiança, de fé pública e abusa
dessa confiança para reduzir, mediante fraude à lei, o benefício do segurado.
§ 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:
Aposentadoria por Invalidez

Conceito:

“É o benefício decorrente da incapacidade do segurado para o trabalho, sem


perspectiva de reabilitação para o exercício de atividade capaz de lhe
assegurar a subsistência”

Russomano, Mosart Victor


Aposentadoria por Invalidez

Conceito

A aposentadoria por invalidez assegura o risco incapacidade, advindo da doença


ou acidente, fazendo jus ao benefício, o segurado que ficar inapto ao trabalho
ou suas atividades habituais por mais de 15 dias, sem perspectiva de retorno ao
trabalho.

Hélio Gustavo Alves


Aposentadoria por Invalidez

Previsão Legal:

● CF: art. 201, I. (com a nova redação da E.C. 20)

● Lei 8213/91: art. 42 à 47

● Decreto 3048/99: art. 43 à 50


Aposentadoria por Invalidez
Carência:

12 meses de contribuição

Independe de Carência:

● Segurados Especiais
● Doenças elencadas na Portaria 2998 de 23.08.2001
Aposentadoria por Invalidez

Da Concessão:

● Dependerá da verificação da condição da incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo


da MPAS, podendo, a cargo do segurado fazer acompanhamento médico de sua confiança.

● Doenças Pré-existente ?

OBS: Aux. Doença x Ap. por Invalidez (Identificar 3 pontos)


Aposentadoria por Invalidez

Da Concessão:

● Pessoas idosas
● Condições socioeconômicas
● Condições culturais
● Pouco letrada e exerceu a mesma atividade braçal a vida toda
Aposentadoria por Invalidez
ADICIONAL DE 25%:

Doenças elencadas no dec. 3048/99:


Cegueira; Perda de 9 dedos ou superior a esta;paralisia dos 2 membros superiores acima
dos pés quando prótese for impossível; Perda de uma das mão e de 2 pés, ainda que a
prótese seja impossível; Alteração das faculdades mentais com grave perturbação da vida
orgânica e social, doenças que exigem permanência contínua no leito; incapacidade
permanente para atividades da vida diária e as que provar através de perícia médica
administrativa ou judicial
Aposentadoria por Invalidez

Da Cessação:

● Se o segurado retornar a atividade que exercia antes de cinco anos;

● Se verificado pela perícia que o segurado tem condições de retornar a atividade.(O segurado
está obrigado a qualquer tempo, a cargo do INSS realizar perícia-médica, exceto a transfusão
de sangue e procedimento cirúrgico).
Aposentadoria por Invalidez

Se aposentado por mais de 5 anos:

● Receberá valor integral por 6 meses;


● com redução de 50% após 6 meses;
● com redução de 75% por mais 6 meses
● Após o período acima cessa por total, se observado a capacidade total.
Limbos
Alta do Benefício por Incapacidade:

- Empregado nega o retorno;


- Empresa nega o retorno;
- O salário é devido?
-A Contribuição previdenciária é devida?
- O que fazer?
Limbos
- B91 + Alta + Retorno ao Trabalho + Novo
Afastamento B31= Interrompe, suspende ou segue
a estabilidade?;

Art. 118 e 63 da lei 8213/91


Art. 471 e 476 da CLT
Limbos
- B91 + Alta + Retorno ao Trabalho + Novo Afastamento=
Interrompe ou suspende a estabilidade;

Lei 8213/91 Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho


tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção
do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do
auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de
auxílio-acidente.
Limbos
- B91 + Alta + Retorno ao Trabalho + Novo Afastamento=
Interrompe ou suspende a estabilidade;

8213/91 - Art. 63 - O segurado empregado, inclusive o


doméstico, em gozo de auxílio-doença será considerado pela
empresa e pelo empregador doméstico como licenciado.  
CLT - Art. 471 - Ao empregado afastado do emprego, são
asseguradas, por ocasião de sua volta, todas as vantagens que,
em sua ausência, tenham sido atribuídas à categoria a que
pertencia na empresa.
CLT - Art. 476 - Em caso de seguro-doença ou auxílio-
enfermidade, o empregado é considerado em licença não
remunerada, durante o prazo desse benefício.
Limbos
Plano de saúde
- CLT - Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a
alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e
ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente,
prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula
infringente desta garantia.

- Súmula 440 TST - Assegura-se o direito à manutenção de plano


de saúde ou de assistência médica oferecido pela empresa ao
empregado, não obstante suspenso o contrato de trabalho em
virtude de auxílio-doença acidentário ou de aposentadoria por
invalidez.
Limbos:

Aposentadoria Especial: Requerida a aposentadoria


especial + Continuidade na atividade + Concedida após
8 meses= Recebe ou não o retroativo?

Art. 57, § 8º  Aplica-se o disposto no art. 46 ao segurado aposentado nos


termos deste artigo que continuar no exercício de atividade ou operação que o
sujeite aos agentes nocivos constantes da relação referida no art. 58 desta Lei. 
Art. 46. O aposentado por invalidez que retornar voluntariamente à atividade
terá sua aposentadoria automaticamente cancelada, a partir da data do retorno.
 
Limbos:

Aposentadoria Especial: Requerida a aposentadoria


especial + Continuidade na atividade + Concedida após
8 meses= Recebe ou não o retroativo?
Art. 254. A aposentadoria especial requerida e concedida a partir de 29 de abril
de 1995, data da publicação da Lei nº 9.032, de 28 de abril de 1995, em virtude
da exposição do trabalhador a agentes nocivos, será cessada pelo INSS, se o
beneficiário permanecer ou retornar à atividade que enseje a concessão desse
benefício, na mesma ou em outra empresa, qualquer que seja a forma de
prestação de serviço ou categoria de segurado.
(...)
§ 3º Não será considerado permanência ou retorno à atividade o período
entre a data do requerimento da aposentadoria especial e a data da ciência
da decisão concessória do benefício. 
Limbos:

NTEP: Descaracterização de B91 para B31

- Tutela Antecipada;
- FAP
- FGTS
Do Serviço Social - Lei 8213/91
Art. 88. Compete ao Serviço Social esclarecer junto aos beneficiários seus direitos sociais e os meios de
exercê-los e estabelecer conjuntamente com eles o processo de solução dos problemas que emergirem da
sua relação com a Previdência Social, tanto no âmbito interno da instituição como na dinâmica da
sociedade.
§ 1º Será dada prioridade aos segurados em benefício por incapacidade temporária e atenção especial aos
aposentados e pensionistas.
§ 2º Para assegurar o efetivo atendimento dos usuários serão utilizadas intervenção técnica, assistência de
natureza jurídica, ajuda material, recursos sociais, intercâmbio com empresas e pesquisa social, inclusive
mediante celebração de convênios, acordos ou contratos.
§ 3º O Serviço Social terá como diretriz a participação do beneficiário na implementação e no fortalecimento
da política previdenciária, em articulação com as associações e entidades de classe.
§ 4º O Serviço Social, considerando a universalização da Previdência Social, prestará assessoramento técnico
aos Estados e Municípios na elaboração e implantação de suas propostas de trabalho.

 
Habilitação e Reabilitação Profissional Lei 8213/91

Art. 89. A habilitação e a reabilitação profissional e social deverão proporcionar ao beneficiário incapacitado


parcial ou totalmente para o trabalho, e às pessoas portadoras de deficiência, os meios para a
(re)educação e de (re)adaptação profissional e social indicados para participar do mercado de trabalho e
do contexto em que vive.
 
Parágrafo único. A reabilitação profissional compreende:
 
a) o fornecimento de aparelho de prótese, órtese e instrumentos de auxílio para locomoção quando a perda
ou redução da capacidade funcional puder ser atenuada por seu uso e dos equipamentos necessários à
habilitação e reabilitação social e profissional;
b) a reparação ou a substituição dos aparelhos mencionados no inciso anterior, desgastados pelo uso normal
ou por ocorrência estranha à vontade do beneficiário;
c) o transporte do acidentado do trabalho, quando necessário.
Habilitação e Reabilitação Profissional Lei 8213/91

Art. 90. A prestação de que trata o artigo anterior é devida em caráter obrigatório aos segurados, inclusive
aposentados e, na medida das possibilidades do órgão da Previdência Social, aos seus dependentes.
 
Art. 91. Será concedido, no caso de habilitação e reabilitação profissional, auxílio para tratamento ou exame
fora do domicílio do beneficiário, conforme dispuser o Regulamento.
 
Art. 92. Concluído o processo de habilitação ou reabilitação social e profissional, a Previdência Social emitirá
certificado individual, indicando as atividades que poderão ser exercidas pelo beneficiário, nada
impedindo que este exerça outra atividade para a qual se capacitar.
Habilitação e Reabilitação Profissional Lei 8213/91

Art. 93. A empresa com 100 (cem) ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por
cento) dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte
proporção:
 
I- até 200 empregados.......................................................................2%;
II - de 201 a 500...................................................…..........................3%;
III - de 501 a 1.000............................................................................4%;
IV - de 1.001 em diante. ....................................................................5%.
 
§ 1º A dispensa de trabalhador reabilitado ou de deficiente habilitado ao final de contrato por prazo determinado de mais
de 90 (noventa) dias, e a imotivada, no contrato por prazo indeterminado, só poderá ocorrer após a contratação de
substituto de condição semelhante.
§ 2º O Ministério do Trabalho e da Previdência Social deverá gerar estatísticas sobre o total de empregados e as vagas
preenchidas por reabilitados e deficientes habilitados, fornecendo-as, quando solicitadas, aos sindicatos ou entidades
representativas dos empregados.
Habilitação e Reabilitação
Profissional Lei 3048/99
Art.136. A assistência (re)educativa e de (re)adaptação profissional, instituída sob a denominação
genérica de habilitação e reabilitação profissional, visa proporcionar aos beneficiários,
incapacitados parcial ou totalmente para o trabalho, em caráter obrigatório,
independentemente de carência, e às pessoas portadoras de deficiência, os meios indicados
para proporcionar o reingresso no mercado de trabalho e no contexto em que vivem.

§1ºCabe ao Instituto Nacional do Seguro Social promover a prestação de que trata este artigo
aos segurados, inclusive aposentados, e, de acordo com as possibilidades administrativas,
técnicas, financeiras e as condições locais do órgão, aos seus dependentes, preferencialmente
mediante a contratação de serviços especializados.
§2ºAs pessoas portadoras de deficiência serão atendidas mediante celebração de convênio de
cooperação técnico-financeira.
Habilitação e Reabilitação Profissional Lei 3048/99

Art.137. O processo de habilitação e de reabilitação profissional do beneficiário será desenvolvido por meio das
funções básicas de:

I - avaliação do potencial laborativo; (Redação dada pelo Decreto nº 3.668, de 22/11/2000)


II - orientação e acompanhamento da programação profissional;
III - articulação com a comunidade, inclusive mediante a celebração de convênio para reabilitação física
restrita a segurados que cumpriram os pressupostos de elegibilidade ao programa de reabilitação
profissional, com vistas ao reingresso no mercado de trabalho; e (Redação dada pelo
Decreto nº 4.729, de 9/06/2003)
Habilitação e Reabilitação Profissional Lei 3048/99

IV - acompanhamento e pesquisa da fixação no mercado de trabalho.

§ 1º A execução das funções de que trata o caput dar-se-á, preferencialmente, mediante o trabalho de
equipe multiprofissional especializada em medicina, serviço social, psicologia, sociologia, fisioterapia,
terapia ocupacional e outras afins ao processo, sempre que possível na localidade do domicílio do
beneficiário, ressalvadas as situações excepcionais em que este terá direito à reabilitação profissional fora
dela.
§ 2º Quando indispensáveis ao desenvolvimento do processo de reabilitação profissional, o Instituto
Nacional do Seguro Social fornecerá aos segurados, inclusive aposentados, em caráter obrigatório, prótese
e órtese, seu reparo ou substituição, instrumentos de auxílio para locomoção, bem como equipamentos
necessários à habilitação e à reabilitação profissional, transporte urbano e alimentação e, na medida das
possibilidades do Instituto, aos seus dependentes.
Habilitação e Reabilitação Profissional Lei 3048/99

§ 3º No caso das pessoas portadoras de deficiência, a concessão dos recursos materiais referidos no
parágrafo anterior ficará condicionada à celebração de convênio de cooperação técnico-
financeira.

§ 4º O Instituto Nacional do Seguro Social não reembolsará as despesas realizadas com a


aquisição de órtese ou prótese e outros recursos materiais não prescritos ou não autorizados por
suas unidades de reabilitação profissional.

Art.138. Cabe à unidade de reabilitação profissional comunicar à perícia médica a ocorrência de


que trata o § 2º do art. 337.
Habilitação e Reabilitação Profissional Lei 3048/99

Art.139. A programação profissional será desenvolvida mediante cursos e/ou treinamentos, na


comunidade, por meio de contratos, acordos e convênios com instituições e empresas públicas ou
privadas, na forma do art. 317.

§1ºO treinamento do reabilitando, quando realizado em empresa, não estabelece qualquer


vínculo empregatício ou funcional entre o reabilitando e a empresa, bem como entre estes e o
Instituto Nacional do Seguro Social.

§ 2º Compete ao reabilitando, além de acatar e cumprir as normas estabelecidas nos contratos,


acordos ou convênios,  pautar-se no regulamento daquelas organizações.
Habilitação e Reabilitação Profissional Lei 3048/99

Art.140. Concluído o processo de reabilitação profissional, o Instituto Nacional do Seguro Social emitirá
certificado individual indicando a função para a qual o reabilitando foi capacitado profissionalmente, sem
prejuízo do exercício de outra para a qual se julgue capacitado.

§ 1º Não constitui obrigação da previdência social a manutenção do segurado no mesmo emprego ou a sua
colocação em outro para o qual foi reabilitado, cessando o processo de reabilitação profissional com a
emissão do certificado a que se refere o caput.

§ 2º Cabe à previdência social a articulação com a comunidade, com vistas ao levantamento da oferta do
mercado de trabalho, ao direcionamento da programação profissional e à possibilidade de reingresso do
reabilitando no mercado formal.

§ 3º O acompanhamento e a pesquisa de que trata o inciso IV do art. 137 é obrigatório e tem como
finalidade a comprovação da efetividade do processo de reabilitação profissional.
Habilitação e Reabilitação Profissional Lei 3048/99

Art. 398. A Habilitação e Reabilitação Profissional visa proporcionar aos beneficiários, incapacitados parcial ou
totalmente para o trabalho, em caráter obrigatório, independentemente de carência, e às pessoas
portadoras de deficiência, os meios indicados para proporcionar o reingresso no mercado de trabalho e no
contexto em que vivem.
Art. 399. Poderão ser encaminhados para o Programa de Reabilitação
Profissional:

• I - o segurado em gozo de auxílio-doença, acidentário ou previdenciário;

• II - o segurado sem carência para a concessão de auxíliodoença previdenciário, incapaz para o


trabalho;

• III - o segurado em gozo de aposentadoria por invalidez;

• IV - o segurado em gozo de aposentadoria especial, por tempo de contribuição ou idade que,


em atividade laborativa, tenha reduzida sua capacidade funcional em decorrência de doença
ou acidente de qualquer natureza ou causa;

• V - o dependente do segurado; e

VI - as Pessoas com Deficiência - PcD.


In 77
• Art. 400. É obrigatório o atendimento pela Reabilitação Profissional aos beneficiários descritos nos
incisos I, II, III e IV do art. 399, ficando condicionado às possibilidades administrativas, técnicas,
financeiras e às características locais, o atendimento aos beneficiários relacionados aos incisos V e
VI do mesmo artigo.

• Art. 401. O atendimento aos beneficiários, seus dependentes e as Pessoas com Deficiência passíveis
de Reabilitação Profissional será descentralizado e funcionará nas APS, conduzido por equipes
multiprofissionais, com atribuições de execução das funções básicas e demais funções afins ao
processo de Reabilitação Profissional:
In 77

• I - avaliação do potencial laborativo;


• II - orientação e acompanhamento do programa profissional;
• III - articulação com a comunidade, inclusive mediante celebração de convênio para
reabilitação integral, restrita as pessoas que cumpriram os pressupostos de elegibilidade
ao Programa de Reabilitação Profissional, com vistas ao reingresso no mercado de
trabalho;
• IV - acompanhamento e pesquisa de fixação no mercado de trabalho; e
• V - certificar ou homologar o processo de Habilitação e Reabilitação Profissional.
• Parágrafo único. Os encaminhamentos que motivarem deslocamento de beneficiário para
atendimento na Reabilitação Profissional devem ser norteados pela verificação da menor
distância de localidade de domicílio e reduzidos ao estritamente necessário, estando
garantido o auxílio para Programa de Reabilitação Profissional fora do domicílio.
In 77

• Art. 402. Quando indispensáveis ao desenvolvimento do programa de Reabilitação Profissional, o


INSS fornecerá aos beneficiários, inclusive aposentados, os seguintes recursos materiais:
• I - órteses: tecnologia assistiva para correção ou complementação de funcionalidade;
• II - próteses: tecnologia assistiva para substituição de membros ou parte destes;
• III - outras tecnologias assistivas: produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços
que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de pessoas com
deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência,
qualidade de vida e inclusão social;
• IV - auxílio-transporte urbano, intermunicipal e interestadual: que consiste no pagamento de
despesas com o deslocamento do beneficiário de seu domicílio para atendimento na APS e para
avaliações, cursos e/ou treinamentos em empresas e/ou instituições na comunidade;
In 77
• V - auxílio-alimentação: que consiste no pagamento de despesas referentes aos gastos com
alimentação (almoço ou jantar) aos beneficiários em programa profissional com duração de
oito horas;

• VI - diárias: que serão concedidas conforme o art. 171 do RPS;

• VII - implemento profissional: recursos materiais necessários para o desenvolvimento da


formação ou do treinamento profissional, compreendendo material didático, uniforme,
instrumentos e equipamentos técnicos, inclusive os de proteção individual (EPI); e
In 77

• VIII - instrumento de trabalho: recursos materiais necessários ao exercício de uma atividade laborativa, de
acordo com o Programa de Habilitação/Reabilitação Profissional desenvolvido.
• § 1º São considerados como equipamentos necessários à Habilitação e à Reabilitação Profissional, previstos
no § 2º do art. 137 do RPS, desde que constatada a sua necessidade pela equipe de reabilitação, o
implemento profissional e o instrumento de trabalho.
• § 2º O direito à concessão dos recursos materiais de que trata o caput desse artigo, mediante os
encaminhamentos decorrentes da celebração de convênios de cooperação técnico-financeira, será garantido
conforme descrito em instrumento próprio.
In 77
• Art. 403. Nos casos de solicitação de novo benefício por segurado que já tenha se
submetido ao Programa de Reabilitação Profissional, o perito médico deverá rever o
processo anteriormente desenvolvido, antes de indicar novo encaminhamento à
Reabilitação Profissional.

• Art. 404. Para o atendimento das pessoas elegíveis à reabilitação poderão ser firmados
convênios de cooperação técnico-financeira, contratos, acordos e parcerias, no âmbito da
Reabilitação Profissional, com entidades públicas ou privadas de comprovada idoneidade
financeira e técnica, conforme previsto no art. 317 do RPS, nas seguintes modalidades:
In 77

• I - atendimento e/ou avaliação nas áreas de fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia,


fonoaudiologia, e outros necessários ao processo de Reabilitação Profissional;
• II - atendimento, preparação e treinamento para uso de próteses, órteses e demais tecnologias
assistivas;
• III - melhoria da escolaridade, com alfabetização e elevação do grau de escolaridade;
• IV - avaliação e treinamento profissional;
• V - capacitação e profissionalização com vistas ao reingresso no mercado de trabalho;
In 77
• VI - desenvolvimento de cursos profissionalizantes;
• VII - disponibilização de áreas e equipamentos para instituições/entidades/órgãos
com atendimento prioritário à clientela da Reabilitação Profissional;
• VIII - estágios curriculares e extracurriculares para alunos em formação;
• IX - fiscalização do cumprimento da reserva de vagas; e
• X - homologação do processo de reabilitação e/ou readaptação profissional.
• Parágrafo único. Todas as modalidades previstas neste artigo deverão ser
monitoradas pela equipe de Reabilitação Profissional.
In 77
• Art. 405. Para fins de subsidiar o processo de Reabilitação Profissional, a equipe
multiprofissional poderá solicitar Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP à
empresa.

• Art. 406. No caso do beneficiário deixar de comparecer ou dar continuidade ao


processo de reabilitação profissional proporcionado pela Previdência Social, terá
seu benefício suspenso e posteriormente cessado, conforme disciplinado em ato
próprio.
Aposentadoria por Invalidez x
Reabilitação
Aposentadoria por Invalidez
30 a 70= 40 anos
40 anos x 12 meses= 480 meses + 40 décimo terceiro= 520 meses
520 meses x 1000,00= ----------------------------------------520.000,00
Menos Contribuição de 20% de 1000 = 480x200,00 = ----96.000,00
Total------------------------------------------------------------- 616.000,00

Reabilitação Profissional
30 + 3 anos de colegial + 6 anos de medicina= 9 anos de reabilitação
3 anos x 12= 36 meses x 500,00= ----------------------------- 16.000,00
6 anos x 12 meses= 72 meses x 4000,00= ----------------- 288.000,00
9 anos x 12 meses= 108 x 1000,00= ------------------------- 108.000,00
Total--------------------------------------------------------------- 412.000,00

OBS: o INSS receberia Mais a contribuição de 20% de 30 a 70 anos= 40 anos x 12=480 meses x 607,60= 291.648,00
Aposentadoria por Invalidez x
Reabilitação
Tabela Comparativa
616.000,00 Apos. por Invalidez
- 412.000,00 Investimento na Reabilitação
204.000,00 Economia do INSS com reabilitação
+291.648,00 Economia do INSS pelas contribuições
495.648,00 Total do Lucro ou Prejuízo pela reabilitação + contribuições.

Mercado Informal x Reabilitado


Extinção da Aposentadoria por tempo de
Contribuição
Decreto 6042 de 12/02/07

Art. 199-A.  A partir da competência em que o segurado fizer a opção pela exclusão do direito ao
benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, é de onze por cento, sobre o valor
correspondente ao limite mínimo mensal do salário-de-contribuição, a alíquota de contribuição:
 
I - do segurado contribuinte individual, que trabalhe por conta própria, sem relação de trabalho
com empresa ou equiparado;
II -  do segurado facultativo; e
III - especificamente quanto às contribuições relativas à sua participação na sociedade, do sócio de
sociedade empresária que tenha tido receita bruta anual, no ano-calendário anterior, de até R$
36.000,00 (trinta e seis mil reais). 
Extinção da Aposentadoria por tempo de contribuição

Decreto 6042 de 12/02/07 Art. 199-A ...

§ 1o  O segurado que tenha contribuído na forma do caput e pretenda contar o tempo de
contribuição correspondente, para fins de obtenção da aposentadoria por tempo de
contribuição ou de contagem recíproca do tempo de contribuição, deverá complementar a
contribuição mensal mediante o recolhimento de mais nove por cento, acrescido de juros de
que trata o disposto no art. 239. 

§ 2o  A contribuição complementar a que se refere o § 1o será exigida a qualquer tempo, sob
pena do indeferimento ou cancelamento do benefício." (NR) 
.

Contribuição Normal Contribuição Especial


380,00 x 20% = 76,00 380,00 x 11% = 41,80
   
35 anos x 12 meses = 420 meses Após. Idade Ex. Homem. 65 anos
420 meses x 76,00 = 31.920,00 420 meses x 41,80 = 17.556,00
  OBS: Mas não existe Ap. por
  Tempo de Contribuição
   
14 de idade à 49 de idade = 21 anos 14 de idade à 65 de idade = 51 anos
35 anos x 12 meses=
   
35 x 12 = 420 meses x 76,00 =  
31.920,00 51 x 12 meses = 612 meses x
41,80= 25.581,60
31.920,00 Contribuição Normal
25.581,60 Contribuição Especial
6.338,40 “Suposto Lucro”
Extinção da Aposentadoria por tempo de
Contribuição

1.º Prejuízo:
- Contribuição Especial Aposenta com 65 anos de Idade
- Contribuição Normal Aposenta com 49 anos de Idade
* Diferença dos 49 para 65 = 16 anos que deixa de receber 380,00
380,00 x 16 anos
16 anos x 12 meses = 192 meses
192 x 380,00 = 72.960,00 Total de 1.º Prejuízo.
Extinção da Aposentadoria por tempo de
Contribuição
 2.º Prejuízo:

- Contribuição normal deixa de contribuir dos 49 anos .


- De 49 anos até 65 anos de idade = 16 anos.
 
16 anos x 12 meses= 192 x 76,00= 14.592,00 Total de 2.º Prejuízo.
ou
16 anos x 12 meses= 192 x 41,80= 8.025,60 Total de 2.º Prejuízo.
Extinção da Aposentadoria por tempo de
Contribuição
.

Contribuição Normal Contribuição Especial

Cont. de 20% Cont. de 11%

72.960,00 1.ºPreju.(deixa de ganhar) 72.960,00 1.ºPreju.(deixa de ganhar)


14.592,00 2.º Prejuízo(deixa de pagar) 8.025,60 2.º Prejuízo(deixa de pagar)
87.552,00 Total de Prejuízos 80.985,00 Total de Prejuízos
6.338,40 “Lucro” 6.338,40 “Lucro”
81.241,00 Prejuízos Total (deixou de 74.4647,00 Prejuízos Total (deixou de
ganhar) ganhar)
Extinção da Aposentadoria por tempo de
Contribuição

Pontos Negativos:

 Exclusão da Aposentadoria por Tempo de Contribuição;


 Não há regra de transição na renda mensal;

Pontos Positivos:

 Dar oportunidade para quem não tem de recolher.


OBS: Quem é esse público?
Fim !
Obrigado !

Instagram: @heliogustavoalves

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