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formanda: Rita Metelo

formadora:Dra. Catarina Casada


CAMINHOS
PEDESTRES:
Conhecer Portalegre “andando”…….

UFCD - Informação e promoção da região;


A prática de andar a pé em trilhos sinalizado, é uma atividade que tem vindo a
ganhar um número crescente de praticantes. O pedestrianismo é uma atividade
que procura os caminhos tradicionais e de montanha, no meio rural e nas cidades,
no interior e no litoral. Para facilitar a sua prática são criados percursos pedestres
sinalizados que têm por finalidade conduzir os praticantes que os percorrem.

O porquê de se andar a pé?


• Contato com a natureza;
• Bem estar físico;
• E a descoberta;
Largueza de horizontes:
Caminhar ao ar livre no Alentejo é desfrutar dos grandes
espaços, alcançar as riqueza das montanhas, fortificar
com o vigor dos rochedos, relaxar perante a imensidão do
azul do céu... tudo isto à distância de pequenos grandes
passos...
Crista Quartzítica – Carreiras:
Concelho: Portalegre
Extensão: 10,34 Km
Duração: 9h0m
Dificuldade: Média
Tipo de percurso: Circular
Sinalética: Percurso não sinalizado
Tipo de piso: essencialmente terra batida, por
vezes com calçadas soltas.
Coordenadas (início do percurso):
Lat. 39º 22' 20,15 '' N Long. 7º 25' 57,02'' W
Este trilho começa num vale com uma calçada medieval. A meio destaca-se o miradouro da Fonte dos
Carvoeiros, de onde se pode ver a imensa planicie em oposição ao cume da serra com a sua majestosa
crista.

Ofertas deste percurso:


• A fotografia da natureza,
• a observação de aves,
• a contemplação do vasto território que se estende no horizonte, de feição alentejana e beirã, que só o
nordeste alentejano possui, a simples estadia e a fruição desta paisagem com tantos sítios aprazíveis;
• pratica de atividades radicais (parapente, asa-delta,...)
• visitas guiadas;
• áreas de declicve acentuados e moderados(troços com 26% deinclinação);
• interesse geomorfológico (crista quartzitica, caos de blocos, os afloramentos rochosos- com 500 milhões
de anos);
• vegetação diversificada (sobreiros, carvalhos, pinheiros - bravo, oliveiras e castanheiros, as giestas, as
estevas, as urzes, os rosmaninhos e as carquejas.)
• comunidades de anfíbios, répteis, aves, em particular as rapinas, e pequenos mamíferos, sendo que muitos
dos habitats ali existentes são prioritários para a conservação da flora e da fauna local.
Senhor dos Aflitos
Este percurso tem por objectivo dar a conhecer o património natural e cultural do território em que se
insere.

Inicia-se no Santuário do Senhor dos Aflitos / Senhor dos Mártires (edifício com arquitectura religiosa
tardo-barroca), que desde os meados do século XVIII é um dos principais centros de devoção e
peregrinação da região do Alto Alentejo.

Termina na Praça de Touros.

Salientam-se os recursos hidrogeológicos, a arqueologia da paisagem (pontes, azenhas e outros


engenhos, antas e vestígios arqueológicos não identificados), e os agrobiossistemas tradicionais.

Sobressaem as comunidades de anfíbios, répteis, peixes, aves de rapina e de zonas ribeirinhas.


O percurso integra duas grandes unidades de paisagem, designadamente áreas de planície e as zonas
ribeirinhas / Vales.
Existem espaços agro-florestais de grande e média propriedade, predominando os montados de sobro e
azinho, mas também de carvalho negral...
A vida rural nestes locais, expressa-se sob formas arcaicas de agricultura, caracterizando-se pela fusão
harmoniosa das componentes abiótica, biótica e antrópica.
O elemento água é aqui notável, sendo de referir em particular duas grandes barragens.
A arqueologia da paisagem merece também destaque neste território a nível turístico.
O percurso é acessível a mobilidade reduzida, em quase toda a sua extensão
Percurso da Senhora da Lapa:
Concelho: Portalegre
Extensão: 10 Km
Duração: 4 h 00 m
Dificuldade: Média/Alta
Tipo de percurso: Circular
Sinalética: Percurso sinalizado
Tipo de piso: essencialmente terra batida, por vezes
com calçadas soltas.
Coordenadas (início do percurso):
Lat.: 39º13'57,96'' N Long.: 7º16'07,67'' W
Percurso da Senhora da Lapa:
• Com início e final na aldeia de Besteiros, seguimos em direção a este e à fronteira, subindo e descendo
montes cobertos de estevais e montados de sobro, com uma presença mais marcada de eucaliptais e
pinhais. No vale da Ribeira do Soverete as escarpas quartzíticas abrigam uma pequena colónia de abutres,
os grifos. No extremo do percurso, quase com um pé em Espanha, encontramos o seu ex-libris, a Ermida
de N. Sr.ª da Lapa. Protegido pela escarpa onde foi construída, este templo antigo esconde, por detrás do
seu altar, a entrada de uma gruta onde é possível observar nas paredes as pinturas deixadas pelo Homem
primitivo há vários milhares de anos. O percurso segue do mesmo modo, subindo e descendo montes,
atravessando pinhais e eucaliptais até que, numa última descida, somos transportados ao Vale de Mouro,
um magnífico montado adulto. Mais adiante, os sobreiros dão lugar a pastagens percorridas por rebanhos
de cabras e logo a seguir regressamos ao ponto de partida desta rota.
Rede de corredores ecológicos da Serra
de S. Mamede
Concelho: Portalegre
Extensão: 3,39 Km
Duração: 1 h 00 m
Dificuldade: Média
Tipo de percurso: Linear
Sinalética: Percurso sinalizado
Tipo de piso: terra e calçada
Coordenadas (início do percurso):
Lat.: 39°14'6.68"
N Long.: 7°19'29.27"W
Inicia-se na antiga calçada medieval próxima da ruína da Capela de São Pedro (século XV), vai até à ruína do
Castelejo (séc. XIV), local de observação privilegiada e onde se encontra o Centro de Apoio ao Turismo em
natureza.
entra no Castelo (séc. XIV) e na Praça de Armas, onde existem monóculos para observação das vistas
panorâmicas, desce-se por um trilho estreito e sinuoso até à Fonte em Baixo, próxima da Ribeira de São
Pedro. Neste local encontra-se a torre das aves ribeirinhas.
Continua-se o percurso ao longo das margens da linha de água, troço com alguma perigosidade e
aconselhável apenas na época estival, passa-se uma ponte e inicia-se a subida pela serra, entre veredas
frondosas, constituintes de um ecossistema composto por comunidades clímax, em equilíbrio ecológico.
Segue-se a subida pela vertente, de extrema
imponência e com afloramentos rochosos
dispersos, até se chegar ao fim do percurso,
ao Sítio do Pico, onde se encontra o último
ponto de estadia e de observação, estando
instalada neste local, a Torre das Rapinas.
Todo o itinerário é acompanhado de
sinalética direcional e informativa, bem
como de mobiliário de apoio aos
caminhantes.
Percurso de Vale Lourenço:
Concelho: Portalegre
Extensão: 18,8 Km
Duração: 7 h 00 m
Dificuldade: Alta
Tipo de percurso: Circular
Sinalética: Percurso sinalizado
Tipo de piso: essencialmente terra batida,
por vezes com calçadas soltas.
Coordenadas (início do percurso):
Lat.: 39º15'11,19'' N Long.: 7º18'27,02'' W
designação concelho

crista quartzítica das carreiras

percurso da senhora da Lapa

percurso pedestre do reguengo

percurso pedestre de alegrete


portalegre
percurso do salão frio

percurso de vale lourenço

rede de corredores ecologicos da serra de S.Mamede


Senhor dos Aflitos
normas de conduta:
 Descubra os sons próprios da natureza, evitando barulhos que perturbem a serenidade do local;
 A maior parte dos percursos pedestres utiliza caminhos públicos; no entanto, alguns passam por propriedade
privada, por acordo com os proprietários. De modo a que esta situação se possa manter, por favor, respeite a
propriedade privada:
 Durante a época de caça, para sua segurança, deverá ter especial atenção, não saindo dos trilhos indicados.
Sobre o calendário de caça, deverá consultar a informação constante no Instituto de Conservação da Natureza
e das Floresta;
 Não retire animais, plantas e rochas do percurso - deixe a natureza no sítio onde se encontra, assim poderemos
todos aproveitá-la numa próxima caminhada;
 Leve o lixo que produzir até ao próximo caixote que encontrar
caminhar:
 Antes de iniciar a caminhada informe-se sobre as características do percurso,
assim saberá as condições que o esperam e poderá ir melhor preparado;
 Siga as indicações existentes;
 Utilize roupa e calçado confortável;
 Leve água e farnel ligeiro;
 Por questão de segurança, informe sempre alguém do percurso que vai percorrer,
sendo preferível que não vá sozinho;
 se possível, leve telemóvel, e em caso de emergência ligue 112
Bibliografia:
• http://www.ccdr-a.gov.pt/alentejoape/index.php?action=3&id=190&lang=1

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