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PARTO PREMATURO
Luiz Henrique Alves Maciel
Prof. Tania
Conceito
• Define-se como parto pre-termo (PPT) aquele cuja
gestacao termina entre a 20a e a 37a semanas ou entre
140 e 257 dias apos o primeiro dia da ultima
menstruacao (UM).
Conceito
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8 9 16 20-37 38
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PESO
< 2500 g -> BAIXO PESO
2. Contrações uterinas
• Percepção pela paciente
• Tocodinamômetro
O diagnostico
do
(TPP) é 3. Sangramento vaginal
principalment
e clinico.
4. Escores de alto risco
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Diagnóstico
• Diagnostica-se o trabalho de parto prematuro (TPP) na presença de:
Contrações uterinas regulares a cada 5 minutos; (pelo menos quatro contracoes em 20 minutos ou
oito contracoes em 60 minutos.)
Dilatação cervical (maior que ou igual a 1 cm);
Esvaecimento cervical (significa o encurtamento progressivo da porção vaginal da cérvice e o afilamento
de suas paredes);
Progressão das alterações cervicais.
Idade gestacional entre 22 sem e 36 sem 6d.
Modificações cervicais
Ultrassonográfico Acesso digital
Para o exame A sensibilidade do exame vaginal para
ultrassonográfico do colo o diagnostico de TPP, utilizando-se
uterino, pode-se utilizar como Parâmetro uma dilatacao a 2 cm.
parâmetro o comprimento da
cervice igual ou inferior a 30
mm no exame vaginal.
É importante que as gestantes tenham conhecimento dos sintomas e sinais do TPP, a saber:
1. Aparecimento de contrações uterinas regulares, mesmo que indolores,
2. Sensação de peso no baixo-ventre;
3. Dor lombar persistente e
4. Alteração no fluxo vaginal;
Nessas eventualidades, devem ser orientadas a procurarem atendimento médico
Prevenção e predição do parto prematuro
• PREVENÇÃO SECUNDÁRIA
• Algumas medidas como o uso da progesterona no antecedente de parto prematuro e
no colo curto, a cerclagem do colo uterino, na incompetência cervical, o repouso na
gestação gemelar e o uso de antibióticos nas infecções genitourinárias podem impedir
o nascimento prematuro.
• PREVENÇÃO TERCIÁRIA
• A prevenção terciária por meio da tocólise não é capaz de evitar o parto prematuro na
maioria dos casos, embora permita adiar o nascimento por pelo menos 48h, o
suficiente para a utilização do corticosteroide e a realização da antibioticoterapia
profilática para o estreptococo do grupo B, diminuindo assim, as complicações
neonatais.
ULTRASSONOGRAFIA
OBSTÉTRICA E TRANSVAGINAL
• A primeira ultrassonografia obstétrica deve ser precoce – entre 6 e 12 semanas de
gestação;
• É possível datar a gestação com precisão e diagnosticar situações de risco, como presença
de malformações uterinas, miomas e gestação gemelar.
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ULTRASSONOGRAFIA
OBSTÉTRICA E TRANSVAGINAL
• COLO CURTO
• O colo curto está presente em 2 a 3% das gestantes.
• Para a gestação única consideramos a presença de colo curto quando a sua
medida pela USTV é menor ou igual a 20mm (percentil 5) entre 16 e 24
semanas, embora alguns autores o considerem quando inferior a 25mm
(percentil 10).
ULTRASSONOGRAFIA
OBSTÉTRICA E TRANSVAGINAL
Fibronectina fetal
Fibronectina fetal
Profilaxia antibiótica intraparto
para prevenção da infecção
neonatal por estreptococo do
Grupo B
PESQUISA DE INFECÇÕES
GENITAIS 1) Metronidazol 500 mg (via oral, a
• cada 12
A flora vaginal anormal pode desencadear deciduite e h, durante sete dias)
corioamnionite, produção de
citocinas e prostaglandinas com o consequente aumento das contrações uterinas e
esvaecimento do colo uterino. ou
• Devem ser pesquisados os seguintes agentes: 2) Gardnerella vaginalis,
Metronidazol 250 mgMobiluncus sp.,
(três vezes
Bacteroides sp., Mycoplasma hominis, Trichomonas vaginalis,
ao dia, duranteNeisseria gonorrhoeae,
sete dias) ou o
Chlamydia trachomatis e Ureaplasma urealitycum.
tinidazol 2 g/dia (via oral, durante
dois dias).
• Pode ser aventada também durante o exame especular:
Pela medida do pH vaginal (maior que ou igual a 5) com fita indicadora ou;
A gestante também pode aplicar
Pela presença de odor de amina com hidróxido de potássio.
metronidazol intravaginal, durante
• Na presença de vaginose, a droga de escolha é: seis dias, ao se deitar.
PESQUISA DE INFECÇÕES
GENITAIS 1) Metronidazol 2 g (via oral, em
• A tricomoníase deve ser tratada dose única) ou tinidazol 2 g (via
com:
oral, em dose única).
Como regime alternativo, pode-se
usar:
Cerclagem cervical
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Consiste em duas suturas circulares: a primeira ao nível do orifício interno do colo e a segunda 1
cm abaixo. Podem ser utilizados os fios Ethibond Excel ou Poliéster no 5 ou Prolene 2.
Pessário vaginal
• O Pessário é um dispositivo de silicone com forma de anel cônico, de diversos
tamanhos que é inserido na vagina e tem sido utilizado por alguns autores na
presença de colo curto. Supõe-se que o pessário mude o ângulo do colo em relação
ao corpo uterino, o que aliviaria a pressão do conteúdo uterino sobre o colo.
• Como efeitos adversos foram observados leucorréia e desconforto da paciente
durante a inserção do pessário.
Tocólise
• O objetivo principal para o uso • A ritodrina (agonista beta-
destas drogas é inibir as contrações adrenergico) e a atosibana
uterinas e adiar o nascimento por (antagonista do receptor de
pelo menos 48h, em gestantes com citocina).
até 34 semanas. Dessa forma,
permitem o uso do corticosteroide, • As outras drogas foram adaptadas
que também é indicado até 34 para a tocolise. Atualmente, ha tres
semanas a fim de evitar as tipos de uteroliticos mais utilizados:
complicações neonatais como:
Agonistas beta-adrenergicos,
• Síndrome da angústia respiratória, Bloqueadores do canal de calcio e
• Hemorragia intracraniana, Antagonistas do receptor de
ocitocina.
• Enterocolite necrosante e;
• Morte neonatal.
Tocólise
• Antagonistas do receptor de ocitocina.
• Acetato de atosiban
Tocólise
• Bloqueadores do canal de cálcio
1) Nifedipina - Uma dose inicial de
• Nifedipina
2 cápsulas (de 10mg) – 20mg no
• Na literatura há vários esquemas total VO na 1a hora:
posológicos e um dos mais
e como manutenção
utilizados é:
– 1 comprimido de 20 mg VO de
6/6h nas 47 seguintes, totalizando
48h de tocólise.
Sulfato de magnésio para neuroproteção
fetal
• O sulfato de magnésio possa ter efeito
neuroprotetor sobre o feto prematuro 1) Sulfato de magnésio de 4g
quando administrado antes do seu diluidos em soro glicosado a 10% e
nascimento
infundidos IV em 20
minutos, como dose de ataque,
seguidos de 2 a 3g/h ate cessarem as
contracoes uterinas.
Pós-tocólise
• Após a inibição do TPP e por ocasião da alta hospitalar,
recomendamos à gestante repouso físico e sexual e,
apesar das controvérsias, a manutenção da
progesterona natural (uma cápsula de 200 mg, via
vaginal, a cada 12 horas) até 36 semanas de gestação.
• Não se utiliza uterolítico para a manutenção.