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Educação

para
quem???
Universidade Federal de Lavras (UFLA)
Política e Organização da Educação Básica
(POEB I)
Prof. Regilson Borges
• “[...] o acesso a educação básica não
pode ser negado sob qualquer
hipótese. Ele tem que ser garantido
não importa a etnia, a cor da pele, a
religião, o sexo, a condição de
classe, a origem social, a orientação
sexual, a profissão e a idade
daquele (a) que procura a educação
básica pública” (ROCHA, 2016, p.18)
• “[...] a vaga pública tem que ser garantida
nas três etapas da educação básica aos
cidadãos brasileiros e aos estrangeiros
residentes, sejam de qual etnia foram;
tenham qual cor da pele tiverem; seja qual
for o gênero que tenham; professem qual
religião professarem; desempenhem qual
profissão exercerem; adotem a orientação
sexual que quiserem; possuam a idade que
possuírem; apresentem a necessidade
especial que tiverem; pertençam a qual
classe social pertencerem; tenham a origem
social que tiverem (ROCHA, 2016, p. 20).
• “[...] somente a educação
básica constitui direito
público subjetivo do cidadão
brasileiro de qualquer faixa
etária, etnia, gênero, crença,
classe social, orientação
sexual. [...]” (ROCHA, 2016, p.
40).
DIREITO PÚBLICO SUBJETIVO
Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
 I -  educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de
idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram
acesso na idade própria;
II -  progressiva universalização do ensino médio gratuito;
 III -  atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino;
IV -  educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade;
V -  acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística,
segundo a capacidade de cada um;
VI -  oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;
VII -  atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de
programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e
assistência à saúde.
§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.
§ 2º O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público, ou sua oferta
irregular, importa responsabilidade da autoridade competente.
§ 3º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-
lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola.
DIREITO PÚBLICO SUBJETIVO
• Por “direito público subjetivo”, José Cretella
Júnior (1993, p.4413-4414 apud OLIVEIRA, 2007,
p. 29) entende:
[...] o poder de exigir, que o titular do direito exerce, em
direção aquele com o qual entre em relação jurídica.
"(..) todo cidadão brasileiro tem o subjetivo público de
exigir do Estado o cumprimento da prestação
educacional, independentemente de vaga, sem seleção,
porque a regra jurídica constitucional o investiu nesse
status, colocando o Estado, ao lado da família, no
poder-dever de abrir a todos as portas das escolas
públicas e, se não houver vagas, nestas, das escolas
privadas, pagando as bolsas aos estudantes."
• hfhfgh
Referências
OLIVEIRA, Romualdo Portela de. O Direito à Educação na
Constituição Federal de 1988 e seu restabelecimento pelo
sistema de Justiça. Revista Brasileira de Educação, Rio de
Janeiro, n. 11, p. 61-74, maio/ago. 1999
ROCHA, Maria Zélia Borba. A organização federativa do
ensino brasileiro. In: ROCHA, Maria Zélia Borba; PIMENTEL,
Nara Maria (Orgs.). Organização da educação brasileira:
marcos contemporâneos. Brasília: Editora da Universidade
de Brasília, 2016. p. 15-58.

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