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Riscos Ambientais

PPRA - Programa de Prevenção de


Riscos Ambientais
ORIENTAÇÕES BÁSICAS
 (NR9) - Redação dada pela Portaria nº 25,
de 29/12/1994. Republicada em 15/02/1995
 O conteúdo do PPRA deverá atender na
íntegra o que preconiza a NR-9 do MTE.
 O PPRA deverá se estender a todas as
áreas de trabalho ocupadas pela empresa,
estando articulado com o PCMSO, quando
disponível na instalação
 Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais
Esta NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboração e implementação, por parte de
todos os empregadores e instituições que
admitam trabalhadores como empregados, do
PPRA, visando à preservação da saúde e da
integridade dos trabalhadores, através da
antecipação, reconhecimento, avaliação e
consequente controle da ocorrência de riscos
ambientais existentes ou que venham a existir
no ambiente de trabalho, tendo em
consideração a proteção do meio ambiente e
dos recursos naturais.
As ações do PPRA devem ser
desenvolvidas no âmbito de cada
estabelecimento da empresa, sob a
responsabilidade do empregador,
com a participação dos trabalhadores,
sendo sua abrangência e
profundidade dependentes das
características dos riscos e das
necessidades de controle
Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes
físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho
que, em função de sua

são capazes de causar danos à saúde do


trabalhador.
Perigo
 uma ou mais condições de uma variável com

potencial necessário para causar danos, como:


lesões pessoais, danos a equipamentos e
instalações físicas, danos ao meio-ambiente,
perda de material em processos, perda da
capacidade produtiva
 é a fonte (agente físico, fator humano, situação

ou condição) que tem o potencial para contribuir


ou causar um efeito indesejado (lesão, morte ou
dano material) quando não controlado
Perigo
 é uma propriedade inerente de um agente

físico, químico, biológico, ou conjunto de


condições que apresentam potencial para um
acidente
 Ex: o transporte rodoviário de uma carga

inflamável é uma atividade inerentemente


perigosa. O risco envolvido é expresso em
termos de Probabilidade x Severidade
 Um perigo, assim, pode ser uma causa ou

um fator que contribui para um risco


Risco
 probabilidade de possíveis danos dentro de

um período específico de tempo, em um


cenário específico
 probabilidade x gravidade

 é a combinação da probabilidade e das


consequências de ocorrer um evento perigoso
 o termo risco deve ser entendido como sendo um
adjetivo que caracteriza o perigo, podendo este ter
um risco alto ou baixo por exemplo
O QUE É PERIGO:

PERIGO
Situação ou fonte
potencial de dano em
termos de acidentes
pessoais, doenças,
danos materiais e ao
meio ambiente de
trabalho, ou a
combinação dos
mesmos
O QUE É PERIGO E O QUE É RISCO:

PERIGO RISCO
Situação ou fonte
potencial de dano em Combinação da
termos de acidentes probabilidade e
pessoais, doenças, gravidade
danos materiais e ao (Conseqüência) de
meio ambiente de um determinado
trabalho, ou a
evento (perigo)
combinação dos
mesmos ocorrer.
Riscos Ambientais
RISCOS AMBIENTAIS

A verificação das condições ambientais tem


como objetivo antecipar, reconhecer,
avaliar e controlar todos os fatores ou
agentes de RISCO do ambiente de trabalho,
que podem causar danos à saúde do
trabalhador.
RISCOS AMBIENTAIS

Riscos ambientais são


fatores ou agentes que,
dependendo da
atividade que é
desenvolvida nos
ambientes de trabalho
e dentro de certas
condições irão causar
danos à saúde do
trabalhador.
E não tem nada a ver
com riscos ao meio
ambiente.
RISCOS AMBIENTAIS
Fatores Desencadeantes de Doenças ou de danos à Saúde
 Tempo de exposição
 Susceptibilidade do indivíduo

 Concentração ou intensidade

 Forma do agente
 Falta de manutenção nas máquinas e equipamentos
 Falta de sinalização
 Falta de treinamento
 Desconhecimento dos riscos

 Falta de equipamentos de proteção


 Inobservância das normas de segurança.
Conceitos
Classificação do Riscos

 Agentes Físicos

 Agentes Químicos

 Agentes Biológicos

 Agentes Ergonômicos

 Agentes de Acidentes
Agentes Agressivos à Saúde e suas Conseqüências
Agentes Físicos – Conceitos e Conseqüências
Ruído: Barulho ou som indesejável produzidos por
máquinas, equipamentos ou processos.
Efeitos à Audição
Sensação de Zumbido
Surdez Temporária
Ruptura do Tímpano
Surdez Permanente
Agentes Agressivos à Saúde e suas Consequências
Ruído
Efeitos no Trabalho
Problemas na comunicação
Baixa concentração
Desconforto
Cansaço
Nervosismo
Diminuição da produtividade
Agentes Agressivos à Saúde e suas Consequências
Ruído
Efeitos ao Organismo

Aumento da pressão arterial Impotência sexual


Desequilíbrio emocional
Ansiedade e tensão Contração dos músculos
Insônia
Estreitamento dos vasos
Alterações menstruais sangüíneos
Agentes Agressivos à Saúde e suas Conseqüências
Vibrações
Vibrações Mecânicas: São oscilações, tremores, balanços,
movimentos vibratórios e trepidações produzidas por
máquinas e equipamentos.
Vibrações Localizadas
Alterações Neuro-Vasculares
Problemas nas Articulações
Osteoporose
Agentes Agressivos à Saúde e suas Conseqüências
Vibrações

Vibrações de Corpo Inteiro

Problemas na coluna vertebral


Dores lombares
Lesões nos rins
Agentes Agressivos à Saúde e suas Conseqüências

Temperaturas Extremas

São condições térmicas rigorosas


bastante diferentes daquelas a que o
organismo humano está habitualmente
submetido, onde o trabalhador realiza
suas atividades profissionais.
Agentes Agressivos à Saúde e suas Conseqüências
Temperaturas Extremas
Calor Intenso Frio Intenso
Insolação Enregelamento dos
membros
Prostração Térmica
Hipotermia
Desidratação
Ulcerações do frio
Queimaduras
Câimbras do calor
Fadiga
Agentes Químicos
Conceitos
Agentes Químicos
Conceitos
São agentes ambientais causadores em potencial de
doenças profissionais devido a sua ação química sobre o
organismo do trabalhador.
Gases
Substâncias que nas CNTP (Condições Normais de
Temperatura e Pressão) estão no estado gasoso como:
metano, monóxido de carbono, etc.
Agentes Químicos
Poeira

Partículas sólidas
em suspensão no ar
derivadas de
esmerilhamento,
trituração, impacto,
manejo de
materiais, etc.
Agentes Químicos
Fumos
Partículas sólidas
suspensas no ar
geradas pelo
processo de
condensação de
vapores metálicos
como: chumbo,
antimônio,
Agentes Químicos

Névoas
Agentes Químicos

São gotículas em suspensão


formadas pela condensação de gás ou
vapor, pela dispersão de líquido por
formação de espuma, ou ainda, por
atomização.
Agentes Químicos
Agentes Químicos
Agentes Químicos

VIAS DE PENETRAÇÃO - CONSEQÜÊNCIAS

VIA RESPIRATÓRIA

Asma

Bronquites

Pneumoconioses
Agentes Químicos

VIAS DE PENETRAÇÃO - CONSEQÜÊNCIAS

Via Cutânea

Alterações na circulação e
oxigenação do sangue

Dermatoses

Anemia
Agentes Químicos

VIAS DE PENETRAÇÃO - CONSEQÜÊNCIAS

Via Digestiva

Intoxicação acidental
Agentes Biológicos
São microorganismos presentes no ambiente de trabalho,
causadores de doenças com as quais pode o trabalhador
entrar em contato no exercício de suas atividades
profissionais.
Principais agentes biológicos:
Vírus Fungos

Bactérias Bacilos

Parasitas Protozoários
Agentes Biológicos
Conseqüências à saúde do trabalhador:

Tuberculose Malária

Brucelose Febre amarela

Febre tifóide AIDS


Gripe Cólera
Tétano Leptospirose
Riscos Ergonômicos
Agentes de Riscos Ergonômicos

São os agentes ergonômicos caracterizados pela falta de adaptação


das condições de trabalho às características psicofisiológicas do
trabalhador.

Os riscos ergonômicos estão ligados também a fatores externos (do


ambiente) e internos (do plano emocional), em síntese, quando há
disfunção entre o indivíduo e seu posto de trabalho.

Entre os agentes ergonômicos mais comuns estão:


trabalho físico pesado; posturas incorretas; posições incômodas;
repetitividade, monotonia; ritmo excessivo; trabalho em turnos e
trabalho
noturno; jornada de trabalho.
Ergonomia - NR 17
Portaria 3214/78 MTE
Condição de trabalho: carga física, mobiliário,
postura, exigêncial sensorial e equipamentos.

Condições ambientais de trabalho: (conforto)


ruído, temperatura, velocidade do ar, umidade

Organização do trabalho: norma de produção


modo operatório, exigência de tempo,
determinação do conteúdo-tempo, ritmo de
trabalho e o conteúdo das tarefas.
Agentes de Riscos Ergonômicos e Repercussão na
Saúde
Trabalho físico pesado, esforço físico, posturas incorretas e
posições incômodas:
Provoca cansaço, dores musculares e fraqueza, além de doenças como
hipertensão arterial, diabetes, úlceras, moléstias nervosas, alterações no sono,
acidentes, problemas de coluna, etc.

Ritmo excessivo, monotonia e repetitividade, trabalho em turnos,


jornada prolongada, controle rígido da produtividade, excesso de
responsabilidade, outras situações (conflitos, ansiedade,
responsabilidade):
provocam desconforto, cansaço, ansiedade, doenças no aparelho
digestivo (gastrite, úlcera), dores musculares, fraqueza, alterações no sono e na
vida social (com reflexos na saúde e no comportamento), hipertensão arterial,
taquicardia, cardiopatias (angina, infarto), diabetes, asmas, doenças nervosas,
tensão, medo, ansiedade e comportamentos estereotipados.
Principais Fatores Individuais de Riscos Ergonômicos
Esforço físico intenso
Levantamento e transporte manual de peso
Exigência de postura inadequada
Controle rígido de produtividade
Imposição de ritmos excessivos
Trabalho em turno e noturno
Jornada de trabalho prolongada
Monotonia e repetitividade
Equação ligando os diferentes fatores de
Riscos Ergonômicos(Claudon e Cnocaert, 1994)
DURAÇÃO
ORGANIZAÇÃO

ESFORÇO REPETITIVIDADE POSTURA

SOLICITAÇÃO
RISCO 
CAPACIDADE FUNCIONAL
SER HUMANO

CONDIÇÃO ESTRESSE EQUAÇÃO


ENVELHECIMENTO
FÍSICA PESSOAL
Conseqüências à saúde o trabalhador

Cansaço Dores musculares


Fraqueza Hipertensão arterial

Alterações do sono Taquicardia


Angina Infarto

Diabetes DORT
Alterações da libido e da vida social

Doenças do aparelho digestivo (gastrite, úlcera, etc.)


Ergonomia: Diferentes Dimensões

* Posto de trabalho

** Situação de trabalho

*** Contexto da atividade


Estresse Físico/Psíquico:
Meio Ambiente do Trabalho
Organização do trabalho

Adoecimento
Capacidade de
adaptação
Carga de trabalho

Suscetibilidade F/P Sofrimento


Individual

Condição de trabalho Ambiente de trabalho


Ergonomia:
condições e organização do trabalho
Mantertopo
o da tela ao nível dos olhos e
distante cerca de um comprimento de braço
Manter a cabeça e pescoço em posição reta,
45 cm ~ 70 cm
 ombros relaxados
ar
;
Manter egião lombar (as costas) apoiada no

   encosto da cadeira ou em um suporte para as


costas;
Manter o antebraço,
punhos e mãos em linha
teclado;
Manter otovelo
oc junto ao corpo;
 Manter um spaço
e entre a dobra do joelho e a
extremidade final da cadeira;
o
Manterngulo
â igual ou superior
para
a 90
as
dobras dos joelhos e do quadril;
 Manter os pés apoiados no chão ou quando
recomendado, usar descanso para os pés.
Ergonomia: condições de trabalho
Carga Física
Ergonomia: organização do trabalho –
Carga Psíquica

Situação:
- alta rotatividade
- faltas de Pessoal
- falta de condições
- profissionais
estressados
...
Ergonomia: organização do trabalho –
Estresse

Soma de respostas físicas e


mentais causadas por
determinados estímulos
externos e processos que
provocam no indivíduo o
desgaste físico e mental.

49
Fatores e co-fatores de risco de
Problemas Músculo Esqueléticos - PME
(Aptel 1993)

Indivíduo Empresa

Organização Co-fatores
Estresse do trabalho de risco
(clima social)

Fatores biomecânicos
Equação pessoal Fatores
(sexo, idade, antecedentes e outros fatores
(repetitividade, esforço, de risco
médicos ...)
posturas, frio, vibrações)

Problemas músculo-esqueléticos
Ergonomia: organização do trabalho –
Transtorno mental:

3ª causa de afastamento do
trabalho de 2008 para cá,
é a completa exaustão
emocional. O acometido
pela doença não consegue
mais exercer o trabalho a
que antes se dedicava
arduamente

51
Ergonomia: condições de trabalho
Rotinas de Trabalho

Confortável

Desconfortável 52
POTENCIALIZAÇÃO DOS RISCOS

Atividade Insegura

Condições Riscos Inerentes ao


Inseguras Trabalho
Ergonomia: condições de trabalho
Atividade Insegura

Falhas, defeitos, irregularidades, carência de


dispositivos de segurança que põe em risco
a integridade física e/ou a saúde das
pessoas ou das instalações e dos
equipamentos.
Ergonomia: condições de trabalho
Atividade Insegura
Condição insegura leva à perda do
CONTROLE da situação de risco.

Exemplo:
Corrente elétrica ->risco inerente
Condições inseguras -> instalações mal
feitas ou improvisadas.
Ergonomia: condições de trabalho
Atividade Insegura
 Falta de proteção em máquinas e
equipamentos
 Proteções inadequadas ou defeituosas
 Deficiência de maquinaria e ferramental
 Passagens perigosas
 Defeitos nas edificações
 Instalações elétricas inadequadas ou
defeituosas.
 Iluminação inadequada
Ergonomia: condições de trabalho
Atividade Insegura
 Ventilação inadequada
 Falta de EPI
 Falhas de projetos
 Erros ou desvios em instalações
 Falta ou falha de manutenção
 Desvios ou improvisação nos processos
 Desorganização e indisciplina
 Falta de verbas
Ergonomia: condições de trabalho
Atividade Insegura
 Maneira como as pessoas se expõe ao
perigo.
 Conscientes
 Inconscientes
 Circunstanciais: algo mais forte leva a
prática do ato inseguro.

EX: Evitar prejuízos se expondo ao risco.


Ergonomia: condições de trabalho
Atividade Insegura
 Ficar junto ou sob cargas suspensas
 Colocar parte do corpo em lugar perigoso
 Usar máquinas sem habilitação ou
autorização
 Imprimir excesso de velocidade ou
sobrecarga
 Lubrificar, Ajustar e limpar máquinas em
movimento
Ergonomia: condições de trabalho
Atividade Insegura
 Improvisação ou mau emprego de
ferramentas manuais
 Uso de dispositivos desegurança inutilizados
 Não usar proteções individuais
 Uso de roupas inadequadas ou acessórios
desnecessários
 Manipulação insegura de produtos químicos
Ergonomia: condições de trabalho
Atividade Insegura

 Transportar ou empilhar inseguramente


 Fumar ou usar chamas em lugares indevidos
 Tentativa de ganhar tempo
 Brincadeiras e exibicionismo
A SIMPLICIDADE DO MAPA DE RISCOS

Mapeamento de
Riscos
Ambientais

62
Histórico
  O MAPEAMENTO DE RISCO no Brasil,
surgiu através da portaria nº 05 de 20/08/92,
modificada pelas portarias nº 25 de 29/12/94 e
portaria 08 de 23/02/99, tornando obrigatória a
elaboração de MAPAS DE RISCO pelas
CIPA.

 NR 05 – Item 5.16 Atribuições: a) Identificar os riscos do


processo de trabalho e elaborar o mapa de riscos, com a
participação do maior número de trabalhadores…

63
Definições
Mapa de riscos:
 Representação
gráfica do
mapeamento de
riscos ambientais

64
Definições
Mapeamento de Riscos ambientais:
 O MAPEAMENTO DE RISCO é um
levantamento dos locais de trabalho
apontando os riscos que são sentidos e
observados pelos próprios trabalhadores de
acordo com a sua sensibilidade.

65
Dificuldade ?
A maior dificuldade das empresas no
mapeamento dos riscos ambientais, está na
falta de capacidade, informação e subsídios
técnicos para identificar, avaliar e controlar
os riscos existentes dentro de seus
processo produtivos.
Os MAPAS DE RISCO devem ser refeitos a
cada gestão da CIPA.
66
Benefícios
Para os trabalhadores
Propicia o conhecimento dos riscos
que podem estar sujeitos os
colaboradores;
Fornece dados importantes relativos
a sua saúde;
Conscientiza quanto ao uso dos EPI
´s.
67
Benefícios
Para a empresa:
Facilita a administração da
prevenção de acidentes e de
doenças do trabalho;
Ganho da qualidade e produtividade;
Aumento de lucros diretamente;
Informa os riscos aos quais o trabalhador está
expostos, cumprindo assim dispositivos legais.
68
Informações ?

 Os MAPAS DE RISCO contém,


ainda informações como o
número de trabalhadores
expostos ao risco e especificação
do agente.
 (Ex.Local laboratório: químico - ácido clorídrico - 5
trabalhadores).

69
Representação gráfica do MAPA
DE RISCOS
O mapa de riscos é representado
graficamente, através de círculos
de cores (conforme tabela anexa)
e tamanhos proporcionalmente
diferentes (riscos pequeno médio
e grande), sobre o Lay-Out da
empresa e deve ficar afixado em
local visível a todos os
trabalhadores.

70
CORES USADAS NO MAPA DE RISCOS

Nome e logotipo da empresa


MAPA DE RISCOS – CIPA Gestão 2001/2002
Nome do Setor

LEGENDA:
CORES TAMANHO DOS CIRCULOS

INDICA RISCO PEQUENO


INDICA RISCOS FÍSICOS

INDICA RISCOS QUÍMICOS

INDICA RISCO MÉDIO


INDICA RISCOS BIOLÓGICOS

INDICA RISCOS ERGONÔMICOS

INDICA RISCO GRANDE


INDICA RISCOS DE ACIDENTES

Os números dentro dos círculos indicam quantos funcionários estão expostos ao risco.

71
LOJA 158
Mapa N º - 01 Mapa de Riscos Ambientais Março 2002
a
Elaboração – CIPA 2002 / 2003 Março 2003
RISCO CO RES
CORRESPO NDENT ES
FÍSICO VERDE Prensa
QUÍMICO VERMELHO
Recebimento
BIOLÓGICO MARROM
ERGONÔMI CO AMARELO 1
ACI DENT ES AZUL
5
Arquivo
Morto
3

Volumes
Limpeza

Guarda
5
Devolução

Manutenção

Etiquetagem 01

Subestação

Riscos
Posto de
Secretária Gerência Supervisão Etiquetagem
Peq

Local Nº .Trab Risco Agente


Guarda Volumes 5 Ergonômico Monotonia e repetitividade; Manuseio manual de materiais.
Manutenção 1 Físico Ruído proveniente do manuseio de equipamentos como: furadeira, esmerilhadeira, Médio
Acidentes martelo, serras etc..
Riscos inerentes à atividade aplicada. (serviços de manutenção e equipamentos.
Armazenagem / 3 Ergonômico Manuseio manual de materiais.
Recebimento / Etiquetagem
Supervisão 3 Ergonômico Stress - Atenção constante, controle de documentação. Grande
Dep. De Mat. De Limpeza 5 Químico Risco de contato com produtos químicos nos serviços de desinfeção (terceiros).
Prensa 1 Acidentes Riscos inerentes à atividade aplicada.
Apoio Administrativo 1 Ergonômico Atenção constante (controle de documentação); mobiliário de informática inadequado.
LOJA 158
Mapa N º - 02 Mapa de Riscos Ambientais Março 2002
a
Elaboração – CIPA 2002 / 2003 Março 2003

Salão de Vendas

Facilita
03

Salão de Vendas 20 Salão de Vendas

Área dos
Caixas
12
Salão de Vendas

Riscos
RISCO CORES
CORRESPO NDENT ES Peq
FÍSICO VERDE
QUÍMICO VERMELHO
BIOLÓGICO MARROM
ERGONÔMI CO AMARELO
ACI DENT ES AZUL Médio

Local Nº .Trab Risco Agente


Área dos Caixas (PDV) 12 Ergonômico Exigência de posturas inadequadas / Stress.
Salão de Vendas 20 Ergonômico Manuseio manual de materiais.
Grande
Facilita 03 Ergonômico Stress – Atenção constante, controle de documentação e
consecução de metas / Mobiliário inadequado.
GESTÃO ESTRATÉGICA
FATORES DE
AVALIAÇÃO
GRADAÇÃO
GRAU 1 GRAU 2 GRAU 3

SEGURANÇA A falha provoca graves efeitos A falha acarreta riscos para o


Riscos potenciais para as A falha não produz
sobre o homem, o meio homem, o meio ambiente ou
pessoas, meio ambiente e conseqüências.
ambiente ou instalações. instalações.
instalações.

QUALIDADE A falha afeta muito a qualidade,


Efeito da falha dos equip. A falha faz variar a qualidade do A falha não produz efeito sobre
gerando produtos fora da
sobre a qualidade dos produto. a qualidade do produto.
especificação.
produtos.

REGIME DE TRABALHO
Tempo de operação do É exigido aproximadamente a
É exigido em tempo integral. Uso ocasional.
equipamento quando metade do período.
programado.

ATENDIMENTO A falha provoca interrupção


A falha não provoca
Efeito da falha sobre as A falha provoca interrupção total interrupções do processo
parcial na produção ou cria
interrupções do processo do processo produtivo. produtivo ou existe componente
restrições operacionais.
produtivo. reserva.

FREQUÊNCIA
Quantidade de falhas por Muitas paradas devido as falhas Paradas ocasionais Paradas pouco frequentes
período de utilização (mais de 1por semestre). ( 1 a cada ano). (menos de 1por ano).
(taxa de falha).

CUSTO O tempo de reparo e custos são O tempo de reparo e custos são O tempo de reparo e custo não
Mão de obra e materiais muito elevados. elevados. são relevantes.
envolvidos no reparo
ALGORÍTIMO DE PRIORIZAÇÃO
S - SEGURANÇA
1
S CLASSES DE EQUIPAMENTOS:
2-3
A - CONFIABILIDADE MÁXIMA

Q - QUALIDADE
1
Q B - DISPONIBILIDADE MÁXIMA
2-3
C - CUSTO MÍNIMO

RT - REGIME DE
1-2
RT
3
TRABALHO
A 3

A - ATENDIMENTO
A 2-3
1-2

1
F 3

F - FREQUÊNCIA
F 2-3
1-2

1
C 3

C 2-3

1-2
C - CUSTO 1

EQUIPAMENTO EQUIPAMENTO EQUIPAMENTO


CLASSE “A” CLASSE “B” CLASSE “C”
RUÍDO
É uma sensação sonora desagradável, pode ser
mensurado, não desejado ou inútil.

SOM
É uma variação de pressão sonora capaz de
sensibilizar os ouvidos.

76
RUÍDO
Efeitos indesejados causados pelo ruído:

Psicológicos: nervosismo, neuroses, prejudica


a concentração, causa irritabilidade e prejudica
o sono.
Deficiências de comunicação: altera o estado
emocional dos interlocutores, prejudica a
qualidade de trabalho.
Fisiológicos: perda de audição, dor de cabeça,
vômitos, diminuição do controle muscular.

77
RUÍDO - FONTES
Ruídos suportáveis:
• Rádios e televisores em alto volume;
• Várias pessoas falando ao mesmo tempo; e
• Ruídos provenientes das ruas.

Ruídos que causam perturbações nervosas:


• Buzinas estridentes;
• Alto-falantes;
• Descargas livres de automóveis; e
• Máquinas e motores de indústrias em

funcionamento permanente.
78
RUÍDO - PREVENÇÃO
Incentivo e conscientização da utilização dos
protetores auriculares.

Programa de manutenção periódica do maquinário,


pois peças gastas, soltas, falta de lubrificação e de
ajustes, e disfunções mecânicas implicam na
geração desnecessária de ruído.

Instalação de barreiras, que são colocadas entre as


fontes de ruído e os trabalhadores, podendo ser
formadas por painéis fixos ou móveis, constituídos
com materiais isolantes, podem minimizar o ruído.
79
Limites de tolerância para ruído contínuo
ou intermitente – NR-15
Nível de Ruído Máxima exposição diária
– dB (A) permissível

85 8 horas

90 4 horas

100 1 hora

110 15 minutos

115 8 minutos

80
TRABALHO SOB CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS

Folha de Registro
TRABALHO SOB CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS

Tabela de Descompressão, Período de 2 a 2,5 horas


Vibração

A vibração é um movimento oscilatório


de um corpo, devido a forças
desequilibradas de componentes rotativos
e movimentos alternados de uma
máquina ou equipamento.

Como todo corpo com movimento


oscilatório, um corpo que vibra,
descreve um movimento periódico, que
envolve um deslocamento num certo
tempo. Daí resulta a velocidade, bem
como a aceleração do movimento em
questão. 83
Vibração

Outro fator importante é a frequência desse movimento,


isto é, o número de ciclos (movimentos completos)
realizado num período de tempo.
No caso de ciclos por segundo, utiliza-se a unidade Hertz
(Hz).

84
Vibração

Ao contrário de muitos agentes ambientais, a vibração


somente será problema quando houver efetivo contato
físico entre um indivíduo e a fonte, o que auxilia no
reconhecimento da exposição.

85
VIBRAÇÕES NO CORPO INTEIRO

Todo o corpo pode ser interpretado como um


sistema mecânico (massa e mola, por exemplo),
lembrando-se que, na prática, existe também o
amortecimento. Assim, todo corpo possui uma
frequência natural de oscilação, podendo ser
quantificada com um pequeno estimulo no
sistema.
No entanto, este corpo poderá estar sujeito a
forças externas, vibrações de outras fontes que
podem entrar em contato com o mesmo.
86
Vibração no corpo humano

Para uma melhor compreensão de como o


corpo humano é mais sensível a
determinadas faixas de freqüências de
acordo com os segmentos corporais, utiliza-
se um modelo mecânico simplificado, que
mostra as faixas de freqüências naturais de
partes importantes do corpo, conforme
ilustrado a seguir:

87
Vibração

88
Vibração

Os antecedentes legais e técnicos da exposição


a vibrações se contemplados na Legislação
Brasileira no Anexo 12/83:
 
As atividades e operações que exponham os
trabalhadores, sem a proteção adequada às
vibrações localizadas ou de corpo inteiro, serão
caracterizadas como insalubres, através de
perícia realizada no local de trabalho.

89
VIBRAÇÕES DE CORPO INTEIRO (VCI): Trabalho com veículos,
máquinas,...

Posição sentado (reclinado ou não), em pé...

Fatores: tipo de piso, assento, operação e velocidades,


amortecedores (projeto e manutenção), susceptibilidades individuais,
aspectos ergonômicos...
VCI
  EFEITOS AO ORGANISMO

Os motoristas de ônibus estão mais predispostos ou


propensos ao desenvolvimento de síndromes dolorosas
de origem vertebral, deformações da espinha,
estiramento e maus-jeitos, apendicites, problemas
estomacais e hemorróidas. Todavia, posturas forçadas,
manuseio de cargas e maus hábitos alimentares não
podem ser descartados como desordens.

91
Efeitos à saúde devido a exposição às vibrações de
corpo inteiro

• Lombalgias

• Efeitos em grupos expostos a condições severas


citados em literatura:
– Gastrintestinais
– Sistema reprodutivo
– Sistemas visual e vestibular
– Discos intervertebrais
– Degenerações na coluna vertebral
VIBRAÇÃO EM MÃOS E BRAÇOS:

Ferramentas elétricas e pneumáticas ⇒ marteletes;


britadores; rebitadeiras; compactadores; politrizes;
motosserras; lixadeiras, etc.
Vibração
Sistema gastrointestinal

Outros estudos em laboratórios, mostraram


grande relação causal com desordens
gastrintestinais e uma cadeira vibratória,
usada como simulador em testes com
motoristas revelou que a vibração causa
desconforto e pode interferir com a destreza
de comando manual e acuidade visual.

94
Vibração e os efeitos ao organismo

Atividade muscular/ postura


Na faixa de 1 a 30 Hz, dificuldades para manter a
postura, bem como o aumento de balanço postural.
Há uma tendência à lentidão de reflexos na faixa de
frequência entre 10 a 200 Hz.

Efeito no sistema cardiovascular


Em frequência inferior a 20 Hz, ocorre um aumento
da frequência cardíaca, durante a exposição à
vibração.

95
Vibração
Efeitos cardiopulmonares
Aparentemente existem alterações nas condições
de ventilação pulmonar e taxa respiratória com
vibrações de 4,9 mls2 (134 dB), na faixa de 1 a
10 Hz.

Efeitos metabólicos e endocrinológicos


Foram observados alterações na bioquímica
urinária e sanguínea, como uma reação genérica.
96
Vibração efeitos ao organismo
Um estudo polonês sobre trabalhadores agrícolas e
florestais descreveu os efeitos do que se chamou
“vibration sickness”:
1) o primeiro estágio evidenciou: distensões,
náuseas, perda de peso, redução visual, cólicas no
cólon etc; e
2) num segundo estágio as dores se intensificam,
mais concentradas no sistema muscular e exames
em trabalhadores revelaram atrofia muscular e
lesões na pele.
97
VIBRAÇÕES LOCALIZADAS: EFEITOS NOS DEDOS

Os primeiros sintomas da síndrome são: formigamentos ou


adormecimentos leves, sendo, intermitente ou ambos, que
são usualmente ignorados por não interferirem no trabalho e
outras atividades.

Mais tarde, o paciente pode experimentar ataques de


branqueamento de dedos confinados, primeiramente às
pontas. Entretanto, com a continuidade da exposição, os
ataques podem se estender à base do dedo.

98
VIBRAÇÕES LOCALIZADAS: EFEITOS NOS DEDOS

O frio frequente provoca os ataques, mas há outros


fatores envolvidos, como o mecanismo de disparo: a
temperatura central do corpo, taxa metabólica, tônus
vascular (especialmente na manhã) e estado emocional.
Os ataques usualmente duram 15 a 60 minutos, mas nos
caso avançados podem durar 1 ou 2 horas. A
recuperação se inicia com um rubor, uma hipertemia
reativa, usualmente vista na palma da mão, avançando
do pulso para os dedos.

99
VIBRAÇÕES LOCALIZADAS: EFEITOS NOS DEDOS

Nos casos avançados, devido aos repetidos


ataques isquêmicos, o tato e a sensibilidade à
temperatura ficam comprometidos. Há perda de
destreza e incapacidade para a realização de
trabalhos finos. Prosseguindo a exposição, o
número de ataques de branqueamento reduz,
sendo substituído por uma aparência cianótica dos
dedos (acrocianose).

100
Estágio Grau Descrição

0 -- Sem ataques

1 Leve Ataques ocasionais, afetando apenas a ponta


de um ou mais dedos

2 Moderado Ataques ocasionais, afetando as falanges


dos dedos

3 Severo Ataques freqüentes afetando todas as


falanges de um ou mais dedos

4 Muito severo Idem estágio 3, com alterações de tróficas,


na pele e na ponta dos dedos

101
Vibração - prevenção

•Melhora do equipamento, reduzindo a


intensidade das vibrações,

•Instituir
períodos de repouso e rotatividade,
evitando exposições contínuas, e

•Após identificar as lesões iniciais deve-se


proceder o rodízio no posto de trabalho.

102
Vibrações

Lista de Inspeção em Máquinas


“Critério Legal - Anexo 8 / NR15 (Portaria nº 12/83)*
Válido até 13/08/2014

As atividades e operações que exponham os trabalhadores sem proteção


adequada às vibrações localizadas ou de corpo inteiro serão caracterizadas
como insalubres através de perícia realizada no local de trabalho.

A perícia visando à comprovação ou não da exposição deve tomar por base


os limites de exposição definidos pela Organização Internacional para a
Normalização - ISO em suas normas ISO 2631 e ISO/DIS 5349 ou suas
substitutas.

A Insalubridade, quando constatada, será de grau médio. Constarão


obrigatoriamente do Laudo de perícia :
• O Critério Adotado;
• O Instrumental Utilizado;
• A metodologia de Avaliação;
• A descrição das condições de trabalho e do tempo de exposição as vibrações;
• O resultado da avaliação quantitativa;
• As medidas para eliminação e/ou neutralização da insalubridade quando
houver.
*Alterado pela Portaria N.º 1.297 DE 13 DE AGOSTO DE 2014
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
PORTARIA N.º 1.297 DE 13 DE AGOSTO DE 2014 (DOU de 14/08/
2014 - Seção 1)
ANEXO 8 da NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES

Sumário:
1. Objetivos
2. Caracterização e classificação da
insalubridade
1. Objetivos
1.1 Estabelecer critérios para caracterização
da condição de trabalho insalubre
decorrente da exposição às Vibrações de
Mãos e Braços (VMB) e Vibrações de Corpo
Inteiro (VCI).
1.2 Os procedimentos técnicos para a
avaliação quantitativa das VCI e VMB são os
estabelecidos nas Normas de Higiene
Ocupacional da FUNDACENTRO
RESOLUÇÃO/conama/N.º 003 de 28 de junho de 1990

Determina padrões de qualidade do ar as concentrações de poluentes


atmosféricos que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde, a segurança e o
bem-estar da população, bem como ocasionar danos à flora e à fauna, aos
materiais e ao meio ambiente em geral.

Para os efeitos desta Resolução ficam estabelecidos os seguintes conceitos:

I - Padrões Primários de Qualidade do Ar são as concentrações de poluentes


que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população.

II - Padrões Secundários de Qualidade do Ar são as concentrações de


poluentes abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem-
estar da população, assim como o mínimo dano à fauna, à flora, aos materiais
e ao meio ambiente em geral.

Os padrões de qualidade do ar serão o objetivo a ser atingido mediante à


estratégia de controle fixada pelos padrões de emissão e deverão orientar a
elaboração de Planos Regionais de Controle de Poluição do Ar.
RESOLUÇÃO/conama/N.º 003 de 28 de junho de 1990

Determina padrões de qualidade do ar as concentrações de poluentes


atmosféricos que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde, a segurança e o
bem-estar da população, bem como ocasionar danos à flora e à fauna, aos
materiais e ao meio ambiente em geral.

Para os efeitos desta Resolução ficam estabelecidos os seguintes conceitos:

I - Padrões Primários de Qualidade do Ar são as concentrações de poluentes


que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população.

II - Padrões Secundários de Qualidade do Ar são as concentrações de


poluentes abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem-
estar da população, assim como o mínimo dano à fauna, à flora, aos materiais
e ao meio ambiente em geral.

Os padrões de qualidade do ar serão o objetivo a ser atingido mediante à


estratégia de controle fixada pelos padrões de emissão e deverão orientar a
elaboração de Planos Regionais de Controle de Poluição do Ar.
 Relatório SST, Ambiente e Sanitário Rus
 Método: Listas de Verificação I - II - III
ENCERRAMENTO
 Os levantamentos constantes neste documento foram realizados pelos Srs. Eng.º e TST e
acompanhados pelo SESMT da empresa, onde foram analisados todos os setores da
empresa, e formas de atividades desenvolvidas pelos funcionários.
 O principal objetivo deste trabalho foi fornecer dados sobre a exposição ou possível
exposição ocupacional a que estão sujeitos os trabalhadores, servindo ainda como forma de
auditoria anual ao programa de prevenção de riscos ambientais;

 A responsabilidade técnica do presente documento que foi confeccionado pelo Engº. e/ou
TST n.º do Registro e/ou CREA/SP e sob o nº. do PIS. e equipe do SESMT, restringe-se ao
acompanhamento, avaliações e recomendações realizadas pelo mesmo, ficando sob a
responsabilidade da empresa a implantação e acompanhamento das medidas de correção e
das recomendações a qui descritas.

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