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Segurança Higiene
Exames Ocasionais
Após baixa ≥ 30 dias;
A pedido do colaborador/ empresa/ Mudança
de Posto / TSST
HIGIENE NO TRABALHO: AGENTES AMBIENTAIS
Higiene do
Trabalho
Agentes Agentes
Agentes Físicos
Químicos Biológicos
Radiações e
Ruído e Ambiente Gases, vapores, Parasitas,
Ambiente
Vibrações Térmico poeiras,… microrganismos
Térmico
SEGURANÇA NO TRABALHO
Conceitos:
Risco aceitável: Risco que foi reduzido a um nível que possa ser aceite pela
organização, tomando em atenção as suas obrigações legais e a sua própria
política da SST
PRINCIPIOS GERAIS DE PREVENÇÃO
Eliminar os perigos
Avaliar os Riscos
Substituir o que é perigosos pelo que é isento de perigo ou, menos perigosos
O QUE É?
O QUE É?
Todos os acidentes têm origem num incidente, porém, nem todos os incidentes geram acidentes
ACIDENTES DE TRABALHO: CAUSAS
E/OU
▪
Podem estar relacionadas com :
• Máquinas e ferramentas (Instalações mal protegidas ou não protegidas, defeito de
fabrico, ferramentas ou equipamento em mau estado, etc..);
• Condições de organização (Disposição errada dos equipamentos, armazenamento
perigoso, falta de proteção individual eficaz, etc.);
• Condições de ambiente físico (Iluminação deficiente ou inadequada, ruído, poeiras,
etc.)
ACIDENTES DE TRABALHO: CAUSAS
▪
Podem estar relacionados com :
• Falta de cumprimento de ordens (Atuar sem autorização ou sem avisar, não
utilizar ou neutralizar os dispositivos de segurança, não utilizar o
equipamento de proteção individual previsto, etc..);
• Ligados à natureza do trabalho (Carregar, misturar e armazenar de forma
errada, trabalhar com máquinas sob pressão, ligadas à corrente elétrica ou
em movimento, etc..);
• Maus métodos de trabalho (Trabalhar a ritmo anormal, utilizar ferramentas
de maneira errada, pôr-se em posições pouco seguras ou adotar posições
inadequadas, distração, brincadeira ou jogo, etc..);
• Condição psicológica da pessoa.
ACIDENTES DE TRABALHO - CONSEQUÊNCIAS
Interrupções de produção
Diminuição do rendimento durante a
substituição e a retoma de trabalho pela vitima Perda de horas de trabalho pela vitima
Danos Materiais
Perda de horas de trabalho por testemunhas,
responsáveis e pessoas encarregadas dos inquéritos Atrasos na execução do Trabalho
DOENÇAS PROFISSIONAIS
Biológicos
Psicossociais Químicos
Riscos das
Ergonómicos
Atividades Mecânicos
Físicos Elétricos
RISCOS BIOLÓGICOS
Aspetos a considerar:
Verificar se a máquina/equipamento de trabalho se adequa às características e necessidades de cada
operador;
Verificar se operação da máquina exige:
Movimentos repetitivos;
Movimentos com excesso de força
Posição estática e/ou incomoda para o trabalhador
Resultam, essencialmente, de :
• Movimentos Incorretos;
• Esforços físicos excessivos;
• Repouso insuficiente
MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE CARGAS
O QUE É?
A movimentação manual de cargas é qualquer uma
São uma realidade nas organizações, podendo estar relacionados com problemas nos locais de
trabalho, como exemplo:
• Stress; • Assédio;
• Violência; • Intimidação.
REAÇÕES EXCESSIVAS E
2. TRISTEZA PROFUNDA. 7. IMPRÓPRIAS.
ALHEAMENTO, DIFICULDADE EM
3. ALTERAÇÕES DE PESO REPENTINO 8. COMUNICAR, ABSENTISMO.
Os principais perigos elétricos resultam do contacto entre pessoas com a corrente elétrica. Estes podem acontecer
de forma direta, ou indireta, sendo que as consequências do contacto com a energia elétrica podem resultar em
queimaduras graves e mesmo morte.
CONTACTO DIRETO
Acontece quando um indivíduo entra em contacto com uma parte ativa de um circuito que está sob
tensão. É o tipo de contacto que acontece quando alguém toca num elemento condutor de um circuito. Ex:
Quando ao furarmos uma parede o berbequim atinge uma ligação elétrica.
CONTACTO INDIRETO
Acontece quando um indivíduo entra em contacto com massas (partes metálicas) acidentalmente sob
tensão. Ocorre, por exemplo, quando se toca na cobertura metálica de uma máquina elétrica que por
deficiência no isolamento está sob tensão elétrica. Este tipo de contacto resulta de falhas no isolamento
dos equipamentos elétricos, geralmente causados pelo envelhecimento dos materiais dos mesmos.
RISCOS ELÉTRICOS
➢ Estes contactos com a corrente elétrica podem causar acidentes de duas formas:
Habitualmente, denomina-se eletrificação qualquer acidente de origem elétrica, sejam quais forem as
suas consequências.
O termo eletrocussão reserva-se para os acidentes mortais de origem elétrica.
RISCOS ELÉTRICOS - FATORES QUE INTERVÊM NOS
ACIDENTES ELÉTRICOS
Quando a corrente elétrica circula pelo corpo humano, este comporta-se como uma resistência. Os
fatores que intervêm nos acidentes elétricos podem ser classificados em:
Experimentalmente foi demonstrado que não é a tensão, e sim a intensidade que atravessa o corpo
humano, que pode provocar lesões devido ao acidente elétrico.
Distingue-se:
❑ Limiar Sensitivo
Valor da intensidade de corrente que uma pessoa começa a sentir (ligeiro formigamento), quando a mão entra em
contacto com um condutor.
Foi fixado, para corrente alternada, o valor de 1 mA.
❑ Intensidade Limite:
Máxima intensidade de corrente a que uma pessoa ainda é capaz de soltar um condutor.
O seu valor para corrente alternada foi fixado experimentalmente em 10 mA.
RISCOS ELÉTRICOS - FATORES QUE INTERVÊM NOS
ACIDENTES ELÉTRICOS
Intensidade da Corrente que Passa pelo Corpo Humano
Começam as contrações musculares e tetanização (rigidez e tensão convulsiva) dos músculos da mão e do braço, podendo
A partir de 10 mA
provocar que a pele fique aderida aos pontos de contacto com as partes sob tensão (fenómeno de retesamento).
Num contacto de mais de 2 minutos, se a passagem da corrente for pela região do coração, poderia ocorrer uma tetanização
Acima de 25 mA
do músculo do peito, podendo chegar a sofrer asfixia por bloqueio muscular da caixa torácica.
Pode ocorrer fibrilhação ventricular se a corrente passar pela região cardíaca, causando a morte, caso a vítima não seja
Entre 30 a 50 mA
atendida em poucos minutos.
Para Intensidades superiores a 3A As consequências são queimaduras graves e pode causar a morte.
RISCOS ELÉTRICOS - FATORES QUE INTERVÊM NOS
ACIDENTES ELÉTRICOS
A influência do percurso da corrente nas suas consequências, é devida à importância dos órgãos afetados
pela passagem da corrente. Assim, todos aqueles percursos que envolvem o tórax ou a cabeça são mais
graves que os outros.
Embora a maioria das instalações sejam realizadas em corrente alternada, vamos considerar também a
possibilidade da existência de corrente contínua.
Corrente Continua
Dado que uma das características tecnológicas da corrente elétrica é a frequência, a sobreposição da frequência ao
ritmo nervoso e circulatório provoca uma alternância que se traduz em espasmos, convulsões e ritmo desordenado
do coração (fibrilhação ventricular).
Dependendo da frequência da corrente, podemos dizer que as altas frequências são menos perigosas do que as baixas,
chegando a ser praticamente inofensivas para valores superiores a 100.000 Hz (produzindo apenas efeitos de
aquecimento sem qualquer influência nervosa), enquanto que para 10.000 Hz. a periculosidade é similar à corrente
contínua.
RISCOS ELÉTRICOS - FATORES QUE INTERVÊM NOS
ACIDENTES ELÉTRICOS
Natureza da Corrente
Corrente Alternada
Em geral não é tão perigosa como a alternada, mas pode chegar a produzir os mesmos efeitos no caso de maior
intensidade de passagem e maior tempo de exposição.
A sua atuação é por aquecimento, mas pode chegar a produzir um efeito eletrolítico no organismo que pode gerar
risco de embolia ou morte por eletrólise do sangue.
Os efeitos mais graves são os produzidos pela corrente contínua retificada.
RISCOS ELÉTRICOS
REGRA Nº 1:
• Abertura com corte visível das fontes de tensão.
• Sempre que o modelo dos elementos de corte não permita a perceção visual do mesmo, serão dotados de
dispositivos que garantam o corte efetivo.
REGRA Nº 2:
•Encravamento ou bloqueio dos aparelhos de corte na posição de abertura, utilizando mecanismos que impeçam o
acionamento de tais elementos de corte por pessoal não autorizado, e sinalização dos mesmos com a indicação de
perigo e proibição de uso.
•Caso não seja possível o bloqueio, será imprescindível colocar sinalização de advertência de perigo e de proibição de
uso.
Trabalhos em Tensão de operações de manutenção e reparação antes de iniciar os trabalhos deve:
REGRA Nº 3:
• Verificação da ausência de tensão em todos os condutores que penetrem na área de trabalho.
• Antes e depois da operação, é obrigatório certificar-se do correto funcionamento do verificador.
• Para realizar a verificação da ausência de tensão, a instalação será considerada em tensão, pelo que, obrigatoriamente, o
operário que a realiza, deve utilizar, sempre e simultaneamente, dois dos três elementos de segurança seguintes:
oVara isolante.
oLuvas isolantes.
oBanco ou tapete isolante.
• Todos estes equipamentos devidamente certificados para a tensão da instalação.
REGRA Nº 4:
•Ligação à terra e colocação em curto-circuito de todos os condutores descarregados que penetrem na área de
trabalho.
•No caso de utilizar seccionadores de terra fixos, deve-se verificar que as suas lâminas ficam fechadas. Se não se dispuser
de pontos fixos, deve-se garantir o bom contacto da pinça de terra.
REGRA Nº 5:
•Delimitação da área de trabalho através da colocação da sinalização de segurança regulamentar e da instalação de
barreiras previstas para tal.
Choques Elétricos
Fim ☺