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INTRODUÇÃO AO DESAFIO 1

ACIDENTE E ACIDENTE DO TRABALHO

INTRODUÇÃO

Um acidente pode ser definido como um acontecimento imprevisto, casual ou não, que resulta em
ferimento, dano, estrago, prejuízo, avaria, ruína etc. Nesse sentido, é muito importante observar
que um acidente não é simples obra do acaso e pode trazer conseqüências indesejáveis. Em outras
palavras: acidentes podem ser previstos. E, se podem ser previstos, podem ser evitados!

No ambiente de trabalho, pode ocorrer o mesmo. Hoje, cada vez mais pessoas deixam o serviço
por conta de acidentes de trabalho que, com a mínima atenção e cuidado, poderiam ter sido
evitados. Mas o conceito de acidente é igual ao de acidente de trabalho?

Não. De acordo com a Lei 8213/91, Art. 19 da Legislação de Direito Previdenciário e com o Decreto
nº 611/92 de 21 de julho de 1992, do Ministério da Previdência e Assistência Social; acidente de
trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa ou pelo exercício do
trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause
a morte do trabalhador, a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o
trabalho (invalidez).

CARACTERISTICAS

Como vimos, acidente do trabalho é toda ocorrência não programada, não desejada, que pode
resultar em danos físicos e/ou funcionais para o trabalhador e danos materiais e econômicos à
empresa e ao meio ambiente.

Existem diversos tipos de acidente de trabalho, conforme segue abaixo:

Com lesão: deixa marcas nas vítimas provocadas pelos ferimentos;

Sem lesão: não promove nenhum tipo de lesão na vítima;

Incapacidade permanente total: a vítima fica totalmente inválida para o trabalho;

Incapacidade permanente parcial: a vítima tem uma perda parcial da capacidade para o trabalho.
Ex.: A perda de um dedo ou de uma vista;

Acidente com morte: falecimento em função do acidente de trabalho;

Acidente típico: aquele decorrente da característica da atividade profissional desempenhada pelo


acidentado;
De trajeto: ocorrem durante o deslocamento da vítima de casa para o trabalho ou vice-versa;

Acidente fora do local e da hora do trabalho: na execução de ordem ou na realização de serviço


sob a autoridade da empresa; na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe
evitar prejuízo ou proporcionar proveito;

Com perda de materiais: todo acidente que envolve uma perda material não envolve pessoas. Ex.:
Queda de uma esmerilhadeira de um andaime sobre o piso de concreto.

CAUSAS E CONSEQUENCIAS

Diversos fatores podem provocar acidentes de trabalho como falta de manutenção do maquinário,
não utilização de equipamentos de segurança e até mesmo falta de organização. No entanto, as
causas desses tipos de acidentes podem ser classificadas em três grupos principais: ato abaixo do
padrão, condição abaixo do padrão e fator pessoal de insegurança. Vamos conhecer melhor cada
um deles?

Ato inseguro (ato abaixo do padrão): são aqueles que dependem das ações dos homens como
fontes causadoras de acidentes. Ex: deixar de usar equipamento de proteção individual, entrar em
áreas não permitidas e operar máquinas sem estar habilitado.

Condição insegura (condição abaixo do padrão): são as condições físicas no ambiente de trabalho
que podem gerar acidentes. Ex: piso escorregadio, ferramentas em mau estado de conservação e
iluminação e ventilação inadequadas.

Fator pessoal de insegurança: As pessoas cometem atos inseguros ou criam condições inseguras
ou colaboram para que elas continuem existindo, pelo seu modo de agir. Ex: desconhecimento dos
riscos de acidentes, treinamento inadequado, excesso de confiança, etc.

A ocorrência dos acidentes de trabalho, independente do tipo que ele seja, pode gerar
conseqüências para a empresa, o trabalhador e a sociedade. Para o trabalhador, por exemplo,
pode causar sofrimento físico, desamparo à família e incapacidade para o trabalho. Já a empresa
pode sofrer com a perda de faturamento, gasto com serviços médicos e perda de tempo e
produtos. Quanto à sociedade, podem existir impactos como: aumento de impostos e do custo de
vida e perda de elementos produtivos.

DOENÇA OCUPACIONAL

Doença ocupacional

A doença ocupacional está diretamente ligada à modificação na saúde do trabalhador por causa
da atividade desempenhada por ele ou da condição de trabalho às quais ele está submetido. Dessa
forma, ela pode ser classificada como Doença Profissional ou Doença do Trabalho. Doença
Profissional é a modificação na saúde do trabalhador, desencadeada pelo exercício da sua
atividade profissional. Por exemplo, um motorista de caçamba que fica com um problema de
coluna por causa de problemas de postura ao conduzir o veículo.A Doença do Trabalho é a
modificação na saúde do trabalhador, desencadeada em função de condições especiais em que o
trabalho é realizado e com ele se relaciona diretamente. Por exemplo, um motorista de caminhão
que adquire um problema respiratório, porque trabalha em uma mineradora e acaba respirando
muita poeira.

GERENCIAMENTO DE RISCOS

Gerenciamento de Risco

Para controlar a ocorrência de acidentes de trabalho e, dessa forma, preservar a saúde dos
funcionários e, conseqüentemente, a produtividade da empresa; é necessário fazer o
gerenciamento de risco. Esse tipo de gerenciamento visa à identificação e avaliação de todos os
perigos atuais e futuros ocorridos no ambiente de trabalho.

Atualmente, diversas técnicas de identificação de perigos e avaliações de riscos são utilizadas em


todo o mundo. As mais conhecidas são:

Análise preliminar de riscos (APR);

Hazard and Operability Studies (HAZOP);

Análise de Árvore de Falhas (AAF).

Essas metodologias vão auxiliar a descobrir que tipo de riscos o funcionário da empresa corre no
ambiente de trabalho, bem como o que fazer para eliminar esses riscos e diminuir as possíveis
situações de perigo.

A identificação de perigo e a avaliação de riscos são de fundamental importância para a empresa,


pois, se mal feitas, todas as ações decorrentes serão realizadas de forma inadequada ou
incompleta. E isso pode significar perdas materiais e/ou pessoais.

Resumo

Acidente de trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa ou pelo
exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou perturbação
funcional que cause a morte do trabalhador, a perda ou redução, permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho (invalidez). É muito importante observar que um acidente não é
simples obra do acaso e pode trazer conseqüências indesejáveis. Em outras palavras: acidentes
podem ser previstos.
E, se podem ser previstos, podem ser evitados!

INTRODUÇÃO AO DESAFIO 2

RISCOS AMBIENTAIS

Sabendo de tudo que aconteceu com João e seus colegas de trabalho na oficina, nesta unidade,
você vai precisar identificar que tipo de riscos ele correu ao circular pelo local sem atender às
medidas de segurança e o que ele precisaria fazer para evitar os acidentes.

Para isso, é necessário que você aprenda a identificar os riscos de uma tarefa; perceba a
possibilidade de existência desses riscos; quantifique-os e, por fim, aprenda como minimizá-los e
eliminá-los do local.

Mas o que são riscos? Que tipo de coisas podem causar acidentes como o sofrido por João e os
colegas de trabalho na oficina?

RISCOS AMBIENTAIS

De acordo com o minidicionário Houaiss, o termo risco significa probabilidade de perigo ou


probabilidade de insucesso. Aqui, você vai aprender um pouco mais sobre os riscos ambientais
existentes nos locais de trabalho.

Os riscos ambientais são aqueles causados por agentes físicos, químicos ou biológicos que, a
depender de sua natureza, concentração, intensidade ou tempo de exposição, podem
comprometer a segurança e a saúde dos funcionários, bem como a produtividade da empresa.

Quando não são controlados ou previamente avaliados, os riscos ambientais afetam o trabalhador
a curto, médio e longo prazo, podendo provocar acidentes com lesões imediatas e/ou doenças
chamadas profissionais ou do trabalho, que se podem ser comparadas aos acidentes do trabalho.

Os riscos ambientais são classificados segundo a sua natureza e forma com que atuam no
organismo humano. Dessa forma, podem ser físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de
acidentes.

Classificação dos agentes


Levando em consideração a natureza dos riscos, bem como a forma como eles atuam no
organismo humano, confira exemplos de agentes que podem ser encontrados no ambiente de
trabalho.

Riscos Físicos : Verde(Ruído,Vibrações, Radiações Ionizantes, Radiações não Ionizantes,Pressões


Anormais,Temperaturas Extremas, Umidade);

Riscos Químicos: VERMELHO (Poeiras,Fumos, Vapores,Gases,Névoas, Produtos Químicos em


Geral)

Riscos Biológicos: Marrom (Vírus, Bactérias, Fungos, Bacilos,Protozoários, Parasitas)

Riscos Ergonômoicos: amarelo (Trabalho Físico Pesado, Postura Incorreta, Monotonia, Ritmo
Excessivo, Trabalhos Noturnos, Treinamento Inadequado/ Inexistente)

Riscos de Acidente: azul (Eletricidade, Animais Peçonhentos, Iluminação Inadequada, Arranjo


Físico Inadequado, Armazenamento Inadequado, Probabilidade de Incêndio ou Explosão,
Máquinas e Equipamentos sem Proteção)

RISCOS AMBIENTAIS

Agentes físicos

Os agentes de riscos físicos podem ser definidos como os diversos tipos de energia aos quais o
trabalhador é exposto durante a realização de suas atividades. Por exemplo, uma temperatura
muito baixa ou extremamente alta.

Além desse, podem ser considerados agentes físicos:

Ruído - as máquinas e equipamentos utilizados pelas empresas produzem ruídos que podem
atingir níveis excessivos, podendo provocar graves prejuízos à saúde. Os principais efeitos do ruído
excessivo sobre uma pessoa pode ser a surdez total ou parcial, o stress e/ou a redução do apetite
sexual.

Vibrações mecânicas - na indústria, é comum o uso de máquinas e equipamentos que produzem


vibrações (movimentos) que podem prejudicar o trabalhador. As vibrações podem ser localizadas
ou generalizadas

Radiações ionizantes - os operadores de aparelhos de Raios X freqüentemente estão expostos a


esse tipo de radiação que pode afetar o organismo ou se manifestar nos descendentes. Alguns dos
efeitos produzidos por este agente são anemia, leucemia, câncer e/ou alterações genéticas.

Radiações não ionizantes - as radiações infravermelho (presentes em operações de fornos e de


solda oxiacetilênica), raios laser e ultravioleta (produzida pela solda elétrica) podem causar ou
agravar problemas visuais, além de provocar sobrecarga térmica, queimaduras, câncer de pele e
aumento da atividade da tireóide.

Riscos ambientais | 5/8

Agentes químicos

Os agentes de riscos químicos podem ser definidos como as substâncias ou compostos que
possam penetrar no organismo do trabalhador. Esses agentes, quando entram em contato com a
pessoa, podem provocar danos à saúde de forma imediata, há médio ou longo prazo.

O contato dos agentes químicos com as pessoas pode ocorrer de três formas:

Por via respiratória – os agentes penetram pelo nariz e boca, afetando a garganta e chegando aos
pulmões. Através da circulação sanguínea, podem seguir para outros órgãos, onde manifestam os
seus efeitos tóxicos, tais como asma, bronquites, pneumoconiose etc.

Por via cutânea - os ácidos, álcalis e solventes, ao atingirem a pele, podem ser absorvidos e
provocar lesões como alterações na circulação e oxigenação do sangue, nos glóbulos vermelhos e
problemas na medula óssea.

Por via digestiva - a contaminação do organismo ocorre pela ingestão acidental ou não de
substâncias nocivas, presentes em alimentos contaminados, deteriorados ou na saliva. Hábitos
inadequados como o de alimentar-se ou ingerir líquidos no local de trabalho, umedecer lábios com
a língua, usar as mãos para beber água e a falta de higiene contribuem para a ingestão desse tipo
de agente. Conforme o tipo de produto ingerido, pode ocorrer queimadura na boca, queimadura
do esôfago e estômago etc.

Agentes biológicos

Os agentes de riscos biológicos surgem do contato do homem com certos micróbios e animais no
ambiente de trabalho. Algumas atividades facilitam o contato dos trabalhadores com esse tipo de
agentes como atividades em hospitais, a coleta do lixo, as indústrias de alimentação, laboratórios,
dentre outros. Esses agentes podem causar doenças como tuberculose, intoxicação alimentar,
brucelose, malária, febre amarela etc.

As MEDIDAS preventivas mais comuns para esse tipo de agentes são o controle médico
permanente, o uso de equipamentos de proteção individual, a higiene rigorosa nos locais de
trabalho, os hábitos de higiene pessoal, o uso de roupas adequadas, a vacinação e o treinamento.
riscos ergonômicos

Os riscos ergonômicos estão relacionados às condições de trabalho dos funcionários como


cadeiras e mesas adequadas, maquinário moderno, conscientização dos trabalhadores etc. Esses
agentes podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos como fadiga, dores musculares,
fraquezas, hipertensão arterial, úlcera duodenal, doenças do sistema nervoso, alterações do ritmo
normal de sono e da libido, acidentes, problemas de coluna, taquicardia, angina, infarto, diabetes,
asma etc.

Para evitar que essas situações comprometam a atividade, é necessário adequar as condições de
trabalho ao homem. Essa adequação pode ser obtida por meio de modernização de máquinas e
equipamentos, uso de ferramentas adequadas, alterações no ritmo de tarefas, postura adequada,
simplificação e diversificação do trabalho, entre outros.

riscos mecânicos

Os riscos mecânicos estão relacionados às condições físicas (do ambiente físico de trabalho) e
tecnológicas impróprias, capazes de colocar em perigo a integridade física do trabalhador. São
considerados riscos geradores de acidentes: arranjo físico deficiente, máquinas e equipamentos
sem proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas, eletricidade, incêndio ou explosão,
animais peçonhentos e armazenamento inadequado.

A principal medida para prevenir os acidentes por riscos mecânicos é realizar um programa de
inspeções de segurança. Por meio de exame criterioso de todas as máquinas e instalações, é
possível evitar acidentes e reparar as situações de risco potencial. A manutenção preventiva
eficiente e sistemática é a melhor, para eliminar os riscos mecânicos de acidente.

RESUMO

Os riscos ambientais são aqueles causados por agentes físicos, químicos ou biológicos que, a
depender de sua natureza, concentração, intensidade ou tempo de exposição, podem
comprometer a segurança e a saúde dos funcionários, bem como a produtividade da empresa.

Quando não são controlados ou previamente avaliados, os riscos ambientais afetam o trabalhador
a curto, médio e longo prazo, podendo provocar acidentes com lesões imediatas e/ou doenças
chamadas profissionais ou do trabalho, que podem ser comparadas aos acidentes do trabalho.

INTRODUÇÃO AO DESAFIO 3

ORGANIZAÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO


Nesta unidade, você ficou responsável por reorganizar o ambiente da oficina em que João
trabalha. Dessa forma, você vai precisar saber como identificar os aspectos que podem ser
melhorados, além de como fazer para melhorá-los.

Para conseguir solucionar mais esse desafio, é necessário que você aprenda a aplicar a política do
“5 S”, a realizar o manuseio de materiais de forma segura, bem como identificar o ambiente a
partir das cores e sinalizações de segurança, como também fazer a orientação das pessoas sobre a
forma correta de como usar escadas e andar em segurança.

Um local de trabalho limpo e organizado, com pessoas conscientes de suas responsabilidades, é


fundamental para minimizar os acidentes de trabalho e impactos ao Meio Ambiente. No entanto,
por incrível que pareça, essa não é uma tarefa fácil. A pressa, os prazos curtos e o estresse do dia-
a-dia, muitas vezes, colaboram para que cada vez mais as pessoas deixem de lado coisas simples,
mas que podem colaborar com a limpeza e organização do local de trabalho, como limpar a mesa
antes de ir para casa, separar o lixo antes de jogá-lo fora, dentre outras coisas.

Para ajudar nessa difícil tarefa, os orientais desenvolveram um programa que auxilia na melhoria
da qualidade, produtividade, segurança e saúde do trabalho em equipe e da satisfação dos
funcionários no ambiente de trabalho. É o famoso “5 S” ou Programa dos Cinco Sensos.

Este programa é a porta de entrada para uma boa Gestão Integrada de Segurança, Qualidade e
Meio Ambiente, visto que possibilita uma maior motivação para a qualidade e apresenta
resultados rápidos e visíveis. A prática contínua do “5 S” permite uma mudança interior que
resulta em hábitos de organização e limpeza saudáveis.

Para começar esta mudança, devemos considerar alguns aspectos importantes como iluminação
do local de trabalho, transporte, armazenamento e manuseio de materiais, sinalização de
segurança, e pisos e escadas. Vamos lá?

Iluminação

Os locais de trabalho devem ter iluminação adequada, natural ou artificial, apropriada à natureza
da atividade. Ou seja, o tipo de iluminação utilizada no ambiente de trabalho deve estar
relacionado ao tipo de atividade que é realizada ali. Além de ser distribuída e difusa de maneira
uniforme (igual), a iluminação deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento,
reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.

No ambiente de trabalho, é comum encontrar alguns problemas que precisam ser evitados como:

Nível insuficiente de iluminação – esse tipo de problema pode causar percepção inadequada dos
detalhes, queda de rendimento do trabalhador, além de erros, cansaço etc.;
Claridade excessiva ou de ofuscamento – gera a fadiga visual;

Tamanho inadequado de letras e objetos – ocasiona fadiga visual e posturas forçadas, para
enxergar melhor;

Inexistência de bom contraste dos limites do objeto;

Uso de lâmpadas de baixa reprodutibilidade cromática como lâmpadas de vapor de sódio para
atividades em que a percepção de cores é fundamental.

Transporte e armazenamento de materiais

O procedimento de Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais


estabelece os requisitos de segurança a serem observados nos locais de trabalho, tanto de forma
mecânica quanto manual, e tem o objetivo de prevenir acidentes.

Veja alguns dos requisitos estabelecidos pelo procedimento na lista abaixo:

Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora (buzina).

Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peças


defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídas.

O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga calculada para o piso.

O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais a cada tipo de material.

O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas,


equipamentos contra incêndio, saídas de emergências etc.

Sinalização de segurança

A sinalização de segurança é fundamental para estabelecer a padronização das cores a serem


utilizadas para classificar o nível de perigo das áreas e, dessa forma, preservar a saúde e a
integridade física dos trabalhadores. Em função dessa necessidade, através da Norma
Regulamentadora NR-26, padronizou-se a aplicação das cores, de modo que o seu significado seja
sempre o mesmo na área de segurança do trabalho, permitindo, assim, uma identificação imediata
do risco existente.

Vermelho

O vermelho é usado para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de proteção e combate a


incêndio. Não deverá ser usado na indústria para assinalar perigo, por ser de pouca visibilidade em
comparação com o amarelo (de alta visibilidade) e o alaranjado (que significa Alerta). É empregado
para identificar, por exemplo, caixa de alarme de incêndio; hidrantes; bombas de incêndios entre
outros.

Amarelo

O amarelo deverá ser empregado para indicar "Cuidado!", assinalando, por exemplo, partes baixas
de escadas portáteis, corrimões, parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas que apresentem
risco, entre outros.

Branco

O branco será empregado em passarelas e corredores de circulação, por meio de faixas


(localização e largura); direção e circulação, por meio de sinais - localização e coletores de
resíduos; zonas de segurança etc.

Verde

O verde é a cor que caracteriza "segurança". Serve para identificar canalizações de água; caixas de
equipamento de socorro de urgência; caixas contendo máscaras contra gases; chuveiros de
segurança; macas; entre outros.

O uso de cores deverá ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar distração, confusão e
fadiga ao trabalhador. Além disso, o uso de cores não dispensa o emprego de outras formas de
prevenção de acidentes.

OBS: Além destas cores citadas, existem também outras cores como: azul, lilás, púrpura, preto,
laranja, cinza, alumínio e marrom.

Pisos e escadas

Quando se fala em organização e segurança do ambiente de trabalho, é preciso ter uma atenção
especial no que diz respeito ao piso e às escadas. Muitos acidentes, nos locais de trabalho, são
causados por causa de algumas falhas nesses dois itens do ambiente.

Vamos saber que tipo de precauções, com esses dois fatores de risco, podemos ter?

Os pisos dos locais de trabalho não devem apresentar saliências nem depressões que prejudiquem
a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais. As aberturas nos pisos e nas paredes
devem ser protegidas de forma que impeçam a queda de pessoas ou objetos. Os pisos devem
oferecer resistência suficiente para suportar as cargas móveis e fixas para as quais a edificação se
destina.

As escadas devem ser construídas de acordo com as normas técnicas oficiais e mantidas em
perfeito estado de conservação.
As escadas provisórias de uso coletivo devem ser dimensionadas em função do fluxo de
trabalhadores, respeitando-se a largura mínima de 0,80 cm (oitenta centímetros), devendo ter
pelo menos a cada 2,90m (dois metros e noventa centímetros) de altura um patamar
intermediário.

Os patamares intermediários devem ter largura e comprimento, no mínimo, iguais à largura da


escada.

A escada de mão deve ter seu uso restrito para acessos provisórios e serviços de pequeno porte. É
proibido o uso de escada de mão junto a redes e equipamentos elétricos desprotegidos.

Resumo

O Programa dos Cinco Sensos ou “5 S” é a porta de entrada para uma boa Gestão Integrada de
Segurança, Qualidade e Meio Ambiente, visto que possibilita uma maior motivação para a
qualidade e apresenta resultados rápidos e visíveis. A prática contínua do “5 S” permite uma
mudança interior que resulta em hábitos de organização e limpeza saudáveis. Para que essa
mudança ocorra, é preciso considerar alguns aspectos importantes como iluminação do local de
trabalho; transporte, armazenamento e manuseio de materiais; sinalização de segurança; e pisos e
escadas.

INTRODUÇÃO AO DESAFIO 4

HIGIENE E SAÚDE

Introdução

Os trabalhadores não devem adoecer por conta das atividades que eles exercem em seu local de
trabalho. No entanto, situações de risco são comuns no dia-a-dia dos trabalhadores,
principalmente daqueles que trabalham na indústria ou qualquer outro lugar que envolva
situações ou objetos de trabalho perigosos, quando mal utilizados.

Diante disso, é muito importante ter um ambiente de trabalho sadio. Isso vai contribuir tanto para
o funcionamento da empresa quanto para a saúde do trabalhador.

A oficina em que João trabalha, como você pôde ver, não é um ambiente de trabalho sadio. Dessa
forma, você precisa ajudar Pedro a fazer algumas modificações. Para isso, é necessário conhecer
os princípios básicos de higiene e saúde pessoal e ambiental. Vamos lá?

PRINCÍPIOS DE HIGIENE E SAÚDE PESSOAL

Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de
doença. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a falta de uma alimentação
balanceada, de exercícios físicos regulares e o tabagismo são os três principais fatores de risco à
saúde, mas podem ser evitados com hábitos de vida saudáveis.

Algumas medidas simples podem ser adotadas no dia-a-dia para garantir saúde há longo prazo.
Clique em cada uma das palavras abaixo para saber um pouco mais.

 Alimentação;Para ter uma vida saudável, você precisa consumir alimentação saudável e
equilibrada, à base de frutas, verduras e legumes; reduzir o consumo de alimentos
gordurosos, optando por alimentos cozidos ou assados, ao invés de fritos. Além disto, é
preciso diminuir a ingestão de sal e alimentos ricos em açúcar, e sempre preferir água ao
invés de refrigerantes e bebidas alcoólicas.

 Atividade Física;A atividade física regular tem como finalidade preservar o bem-estar
físico, psíquico e social da pessoa. A falta de atividade física é reconhecida como um dos
principais fatores de risco para doenças cardiovasculares. A atividade física deve ser
praticada pelo menos três vezes por semana, com sessões de, pelo menos, 30 minutos de
duração.

 Vacinação.A vacinação pode prevenir as doenças como tétano, febre amarela, hepatite,
gripe, entre outros. Essa é uma importante medida para manutenção da saúde. Para ter
maiores informações, é importante procurar um posto de saúde mais próximo de sua
casa.

DICAS IMPORTANTES!

Conheça alguns cuidados que você deve ter para manter a sua saúde:

- Escovar os dentes pelo menos três vezes ao dia, após as refeições;

- Ir ao dentista semestralmente;

- Não fumar;

- Não ingerir bebidas alcoólicas em grandes quantidades;

- Não usar drogas como maconha, crack e cocaína;

- Beber sempre água filtrada ou fervida;

- Lavar as mãos após usar o sanitário e antes das refeições;

- Não andar descalço e usar roupas limpas;

- Manter as unhas limpas e curtas;

- Não tomar remédios por conta própria.

PRINCÍPIOS DE HIGIENE AMBIENTAL


Higiene Ambiental é a ciência e a arte dedicada à antecipação, reconhecimento, avaliação e
controle de fatores e riscos ambientais originados nos postos de trabalho e que podem causar
enfermidades, prejuízos para a saúde ou bem-estar dos trabalhadores, sem perder de vista, claro,
o impacto na comunidade e no meio ambiente em geral. Vamos conhecer melhor cada uma das
etapas do processo de higiene ambiental.

A antecipação serve para determinar os riscos potenciais existentes, estudando as modificações


das instalações e verificando a introdução de novos processos ou alterações dos já existentes,
incluindo medidas para redução ou eliminação dos riscos.

A avaliação designa os monitoramentos que serão conduzidos no ambiente de trabalho para saber
a que tipo de riscos os empregados são expostos durante um período de tempo.

A terceira etapa é o reconhecimento. Nela, é feita toda análise e observação do ambiente de


trabalho, a fim de identificar os agentes existentes, os potenciais de risco a ele associados e qual a
prioridade de controle existe no local.

O controle, por sua vez, está associado à eliminação ou minimização dos potenciais de exposição,
antecipados, reconhecidos e avaliados no ambiente de trabalho considerado.

É importante deixar claro que a Higiene Ambiental de uma empresa, como pôde ser visto por
você, está diretamente ligada à administração dos riscos existentes no ambiente de trabalho e,
conseqüentemente, à saúde do trabalhador e ao sucesso da empresa. Mas você lembra o que são
riscos ambientais?

RISCOS AMBIENTAIS

Como você aprendeu na Unidade 2 deste curso, os riscos ambientais são aqueles causados por
agentes físicos, químicos e biológicos, que, presentes nos ambientes de trabalho, podem provocar
danos à saúde do trabalhador em função de sua natureza, concentração, intensidade ou tempo de
exposição. Para saber como se prevenir de doenças causadas por esses agentes, clique nos textos
abaixo:

PREVENÇÃO DE DOENÇAS CAUSADAS POR AGENTES QUÍMICOS: Os agentes químicos podem


causar intoxicações nos trabalhadores se usados sem os cuidados necessários. Dentre as medidas
preventivas das intoxicações ocupacionais pode-se considerar: o armazenamento; a utilização e o
descarte de produtos químicos da forma correta; a manutenção de ordem e limpeza rigorosa nos
locais de trabalho e de permanência dos trabalhadores; higiene pessoal rigorosa e o uso de EPIs.

Os agentes químicos tendem a se expandir no ar e atingir as vias respiratórias dos trabalhadores.


Estes agentes químicos, após serem inalados, podem ser absorvidos, atingir a circulação sanguínea
e provocar danos à saúde.
A absorção digestiva pode resultar da ingestão de resíduos de produtos químicos presentes nas
mãos e unhas sujas, da alimentação no local de trabalho e de ingestão acidental.

A pele pode ser porta de entrada de agentes químicos no estado líquido pelo contato direto, ou
pelo uso de roupas impregnadas por resíduos químicos.

PREVENÇÃO DE DOENÇAS CAUSADAS POR AGENTES FÍSICOS: Agentes físicos são as diferentes
formas de energia presentes no local de trabalho como por exemplo: ruídos, radiações ionizantes
e não ionizantes e s anormais. Veja abaixo um destes exemplos e seus efeitos à saúde.

Quando uma pessoa é exposta a um ruído com intensidade superior ao limite de 85 decibéis/8h,
como prevê a legislação vigente, poderá perder sua capacidade auditiva para sempre. O ruído põe
em risco a segurança do trabalhador, interfere na sua comunicação, dificulta a concentração,
causa irritabilidade, cansaço e alterações no sono.

Medida preventiva adotada nos locais que tenha muito ruído: em primeiro lugar o isolamento do
ruído na fonte de emissão do agente. Caso não seja possível, a utilização do equipamento de
proteção auditiva pelo trabalhador.

Dica: quando o trabalhador realizar atividades por um longo período exposto ao sol, ele deve
utilizar fardamento de manga comprida, creme protetor com filtro solar e chapéu.

PREVENÇÃO DE DOENÇAS CAUSADAS POR AGENTES BIOLÓGICOS: Os agentes biológicos são


microorganismos causadores de doenças, com os quais pode o trabalhador entrar em contato, no
exercício de diversas atividades profissionais. Os exemplos são: vírus, bactérias, parasitas, fungos,
etc. Alguns profissionais ficam mais expostos devido a característica de suas atividades, são eles:
médicos, enfermeiros, funcionários de laboratórios, lixeiros, açougueiros, etc.

Dentre inúmeras doenças profissionais causadas por agentes biológicos, incluem-se, por exemplo:
a tuberculose, o tétano, a malária, a febre tifóide e a febre amarela.

Tais doenças só devem ser consideradas profissionais, quando estiverem diretamente


relacionadas com exposições ocupacionais aos microorganismos patológicos, isto é, quando
causadas diretamente pelas condições de trabalho.

As medidas preventivas mais usuais são:

limpeza nos locais de trabalho;

controle médico permanente;

ventilação adequada;

rigorosa higiene pessoal;


controle dos sistemas de ar condicionado;

controle dos resíduos.

Veja também algumas formas de prevenção das doenças relacionadas ao trabalho.

Juntando esse conceito e tudo que você aprendeu sobre reconhecer, prevenir e eliminar riscos,
você está pronto para fazer Higiene Ambiental na empresa onde trabalha.

Lembre-se que essas coisas são bastante importantes para garantir a saúde e segurança do
trabalhador. Um local de trabalho limpo com pessoas orientadas quanto à preservação da Saúde e
do Meio Ambiente é essencial para manter seu conforto físico e o equilíbrio mental. Portanto,
fique atento e, se ainda tiver alguma dúvida, volte ao conteúdo sempre que você achar necessário.

RESUMO

Os trabalhadores não devem adoecer por conta das atividades que eles exercem em seu local de
trabalho. No entanto, situações de risco são comuns no dia-a-dia dos trabalhadores,
principalmente daqueles que trabalham na indústria ou qualquer outro lugar que envolva
situações ou objetos de trabalho perigosos, quando mal utilizados.

Diante disso, é muito importante ter um ambiente de trabalho sadio. Isso vai contribuir tanto para
o funcionamento da empresa quanto para a saúde do trabalhador.

INTRODUÇÃO AO DESAFIO 5

NORMAS REGULAMENTADORAS

INTRODUÇÃO

As Normas Regulamentadoras (NR), no Brasil, são de cumprimento obrigatório por todas as


empresas privadas e públicas que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT). Diante disso, essas normas se aplicam tanto a empresas públicas quanto privadas
de qualquer setor, incluindo aí a oficina onde João trabalha.

Sabendo disso e de tudo que aconteceu na oficina, você vai precisar destacar quais NR’s deveriam
ser cumpridas para que João e seus colegas de trabalho fiquem em segurança.

Para isso, no entanto, é preciso que você consiga identificar as Normas Regulamentadoras e suas
áreas de aplicação. Vamos aprender como fazer isso?

CIPA
Como você pôde ver, as Normas Regulamentadoras (NR) são de cumprimento obrigatório por
todas as empresas privadas e públicas que possuam empregados regidos pela Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT). Dessa forma, estão inclusas ações de Segurança e Saúde no Trabalho.

Atualmente, existem cerca de 33 NRs previstas para a área de Segurança e Saúde no Trabalho.
Dentre elas, é possível destacar como uma das principais a NR 5 - Comissão Interna de Prevenção
de Acidentes – CIPA.

A NR-05 (CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) estabelece que as empresas


organizem e mantenham uma comissão constituída, exclusivamente, por empregados com o
objetivo de prevenir acidentes no ambiente de trabalho. Essa comissão é responsável por
apresentar sugestões e recomendações ao empregador para que este melhore as condições de
trabalho, eliminando as possíveis causas de acidentes e doenças ocupacionais. A fundamentação
legal.

MAPA DE RISCO

Depois de formada, uma das primeiras ações da CIPA é elaborar um mapa de risco do local de
trabalho. Para isso, a Comissão deve ouvir os trabalhadores da área e receber orientação do
Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT.

O mapa de risco é a representação gráfica dos riscos existentes nos locais de trabalho por meio de
círculos de diferentes tamanhos e cores. Esse mapa tem o objetivo de informar e conscientizar dos
riscos existentes na empresa para, dessa forma, prevenir acidentes de trabalho.

Veja um exemplo do Mapa de Risco, clicando no diagrama ao lado.

A CLT determina que todas as empresas com CIPA devem ter o mapa de risco. Por essa razão, se
uma empresa com CIPA contratar uma empreiteira que não tem CIPA, por exemplo, ela deve fazer
um mapa de risco do canteiro de obras onde trabalham os funcionários dessa contratada.
OUTRAS NRS

Embora a CIPA seja uma das normas mais conhecidas, existem outras NR’s que também são muito
importantes para a manutenção da Saúde e da Segurança do Trabalhador. Seguem algumas delas:
NR4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho: Estabelece
que as empresas organizem e mantenham em funcionamento os Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT. Este serviço tem a finalidade de
promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. A fundamentação
legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 162 da
CLT.

NR6 - Equipamentos de Proteção Individual - EPI: Estabelece e define as formas de proteção,


requisitos de comercialização e responsabilidades em relação ao empregado, empregador,
fabricante, importador e MTE. Tem objetivo de proteger os trabalhadores dos riscos capazes de
ameaçar a segurança e a saúde no local de trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica,
que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 166 e 167 da CLT.

NR7 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional: Estabelece que as empresas


elaborem e implementem o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO. Esse
programa tem o objetivo de promover e preservar a saúde do conjunto dos seus trabalhadores. A
fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR,
são os artigos 168 e 169 da CLT.

NR9 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais: Estabelece que as empresas elaborem e


implementem o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da
saúde e da integridade física dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento,
avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a
existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos
recursos naturais. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à
existência desta NR, são os artigos 175 a 178 da CLT.

NR15 - Atividades e Operações Insalubres: Descreve as atividades, operações e agentes insalubres,


inclusive seus limites de tolerância. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá
embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 189 e 192 da CLT.

NR17 - Ergonomia: Visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de
trabalho às condições psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de
conforto, segurança e desempenho eficiente. A fundamentação legal, ordinária e específica, que
dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 198 e 199 da CLT.

NR23 - Proteção Contra Incêndios: Estabelece as medidas de proteção contra incêndios, visando à
prevenção da saúde e da integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e
específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200, inciso IV, da CLT.

RESUMO

As Normas Regulamentadoras (NR), no Brasil, são de cumprimento obrigatório por todas as


empresas privadas e públicas que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT). Diante disso, essas normas se aplicam tanto a empresas públicas quanto privadas
de qualquer setor. Atualmente, existem cerca de 33 NR’s previstas para a área de Segurança e
Saúde no Trabalho. Dentre elas, é possível destacar, como uma das principais, a NR 5 - Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA.

INTRODUÇÃO AO DESAFIO 6

Prevenção e combate a incêndio

No acidente ocorrido na oficina de Pedro, um dos funcionários foi atingido com produto
inflamável, pegando fogo em seu fardamento. Como esse fogo poderia ter sido controlado, que
tipo de precauções deveria ter sido tomado para que um acidente desse tipo (com fogo) não
ocorresse? Essas são as principais questões que você vai precisar responder nesta unidade do
curso.

Para isso, no entanto, você vai precisar aprender o que é um incêndio, como identificar os pontos
de risco de ocorrência de incêndios, além de como combatê-los e qual é a ferramenta adequada
para isso em cada situação. Vamos lá?

FOGO

Antes de se saber como prevenir e combater um incêndio, é preciso que fique claro qual é o
conceito de fogo e qual a sua importância para humanidade.

O fogo é uma reação química de oxidação (utilizando oxigênio) com a liberação de luz e calor, que
é chamada de combustão ou queima. Essa reação tem uma importância muito grande para a
sobrevivência humana, pois é através dela que preparamos os alimentos, aquecemos alguns
ambientes e, em muitos casos, realizamos os processos industriais. Você pode até imaginar a vida
do ser humano sem muitos elementos considerados indispensáveis como o celular, o automóvel e,
até mesmo, a internet. Mas você consegue pensar como viveríamos sem o fogo? Não dá!

Em todas as situações que falamos acima, mostra-se a utilização do fogo pelo homem, ou seja, o
controle do fogo. Quando nos descuidados ou de alguma forma as chamas saem de controle,
acontece um incêndio. Dessa forma, o fogo se transforma em incêndio, quando não é controlado,
tendendo a se alastrar e causar muita destruição. Vamos aprender um pouco mais!

PRINCÍPIOS BÁSICOS

Para compreendermos os princípios em que se baseia a ciência de prevenção e combate a


incêndio, é preciso conhecer as condições que determinam a ocorrência ou não do fogo.

A existência do fogo só é possível se houver a combinação de quatro elementos essenciais:

FONTE DE IGNIÇÃO: representa a energia térmica (fagulha, calor, faísca) necessária para ativar a
reação química entre um material combustível (papel, madeira) e o comburente (oxigênio).
COMBURENTE: é qualquer substância que mantém uma combustão (queima). O comburente mais
comum é o oxigênio, pois é o mais abundante. O ar é composto de aproximadamente 21% de
oxigênio, 78% de nitrogênio e 1% de outros gases.

MATERIAL COMBUSTÍVEL: é toda e qualquer substância sólida, líquida e gasosa que arde com
formação de calor e luminosidade, após atingir a temperatura de ignição. Como exemplo: gasolina,
álcool, madeira, papel etc.

REAÇÃO EM CADEIA: se observarmos o fogo depois de iniciado, o mesmo passa a alimentar a si


próprio, ou seja, o fogo se mantém aceso. Durante a combustão a reação em cadeia é formada
pela liberação de radicais livres que são os responsáveis pela transferência de energia à molécula
ainda intacta, provocando a propagação do fogo. Temos como exemplo uma vela, que ao iniciar
sua combustão as chamas liberam calor, consequentemente evapora a cera e essa por sua vez
alimenta novamente as chamas, esse ciclo é chamado de reação em cadeia.

ATENÇÃO!

Para que haja combustão, é necessário que o oxigênio contido no ar atmosférico esteja na
concentração mínima de 13%. Abaixo dessa concentração, até atingir o limite mínimo de 6%, não
haverá mais chama e a combustão de um material pode se manifestar de maneira lenta.

MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS

Como você viu, o fogo só vai existir com a presença de quatro elementos essenciais: fonte de
ignição, comburente, material combustível, reação em cadeia. Com a retirada de pelo menos um
desses elementos, a combustão não vai acontecer e, dessa forma, o fogo será apagado. Tendo
essa informação como base, foram desenvolvidos quatro métodos para a extinção de um
incêndio:

RESFRIAMENTO: é o método da retirada do calor. Significa baixar a temperatura (resfriando) até


que não haja mais a combustão. Este é o método de extinção mais usado e a água, o agente
extintor mais utilizado no resfriamento. Uma dica importante nesses casos é interromper o fogo,
resfriando as áreas que ainda não foram atingidas, isolando e limitando o fogo do incêndio até
extingui-lo.

ABAFAMENTO: é o método de extinção que consiste em reduzir a concentração do oxigênio


presente no ar, situado acima da superfície do combustível. Exemplo: abafar com cobertores de
tecido especial (anti-chama). Qualquer meio de abafamento que consiga reduzir a quantidade de
oxigênio em menos de 13% terá sucesso na extinção.

INTERFERÊNCIA NA REAÇÃO EM CADEIA: é o método conhecido, também, como extinção


química, em que o agente extintor evita a reação das substâncias, impedindo a continuidade da
combustão.
ISOLAMENTO (REMOÇÃO DO COMBUSTÍVEL): é a retirada do material ou controle do
combustível. É o método de extinção mais simples na sua realização, pois não existem aparelhos
especializados. Consiste na retirada, diminuição ou interrupção dos materiais combustíveis que
alimentam o fogo e daquele que ainda não foi atingido por este. Tudo isso com bastante
segurança.

CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS

Para facilitar os estudos de prevenção e combate a incêndio, é necessário o entendimento de


como o incêndio é classificado. Para isto, considera-se a existência de quatro classes gerais de
incêndios: A, B, C, D. Vamos conhecer melhor cada uma delas?

CLASSE A - São os incêndios que ocorrem em material de fácil combustão com a propriedade de
queimarem em sua superfície e profundidade e que deixam resíduos. Por exemplo: tecido, papel,
madeira etc. Para sua extinção, é necessário o resfriamento, isto é, água ou soluções que reduzam
a temperatura do material em combustão abaixo do seu ponto de ignição.

CLASSE B - São os que ocorrem em produtos considerados inflamáveis (gasolina, álcool), que
queimam somente em sua superfície, não deixando resíduo. Para sua extinção, é necessário isolar
o material combustível do ar (abafamento) ou fazer uma interferência na reação em cadeia.

CLASSE C - São os que ocorrem em materiais elétricos energizados, por exemplo, motores,
transformadores etc. Pra sua extinção, é necessário usar um agente não condutor de eletricidade
como o CO2 e o Pó químico.

CLASSE D - São os que ocorrem em metais pirofóricos (material que entra em ignição
espontaneamente em contato com o ar em condições normais). Por exemplo, zinco, alumínio em
pó, magnésio, titânio, potássio etc. Essa classe de incêndio exige, para sua extinção, agentes
especiais que se fundem em contato com o metal combustível, formando uma capa que os isola
do ar atmosférico, interrompendo a combustão.

PROVIDÊNCIA EM CASO DE INCÊNDIO

Se a prevenção falhar e o fogo estiver fora de controle, existem algumas regras de ações que
podem ser tomadas para evitar maiores danos, pondo fim às chamas. A primeira regra no ataque
ao fogo é combatê-lo logo no início, evitando a sua propagação.

Tão cedo o fogo se manifeste, deve-se:

 Acionar o sistema de alarme;

 Chamar imediatamente o corpo de bombeiros;

 Desligar as máquinas e aparelhos elétricos, quando a operação do desligamento não


envolver riscos adicionais;
 Atacá-lo o mais rapidamente possível, pelos meios adequados.

RESUMO

O fogo é uma reação química de oxidação (utilizando oxigênio) com a liberação de luz e calor,
que é chamada de combustão ou queima. O fogo só vai existir com a presença de quatro
elementos essenciais: fonte de ignição, comburente, material combustível, reação em cadeia.
Com a retirada de pelo menos um desses elementos, a combustão não vai acontecer e, dessa
forma, o fogo será apagado. Tendo essa informação como base, foram desenvolvidos quatro
métodos para a extinção de um incêndio: Resfriamento, Abafamento, Interferência na Reação
em Cadeia e Isolamento (Remoção do Combustível).

INTRODUÇÃO AO DESAFIO 7

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

Para que os trabalhadores se protejam de forma correta na realização de suas atividades,


foram criados equipamentos de proteção, que podem ser coletivos ou individuais. Os
Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) são usados com o objetivo de modificar as
condições de trabalho em um determinado ambiente, promovendo a proteção de todo o
grupo. Já os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são usados por cada trabalhador e se
destinam à proteção do funcionário durante a realização do trabalho.

Diante disso e, com base nas coisas que aconteceram na oficina, você vai precisar identificar
quais EPC’s e EPIs poderiam ter sido usados para evitar ou diminuir os efeitos do tropeço de
João.

Vamos lá! Basta ter atenção a tudo que for dito que rapidinho você vai conseguir identificar
qual é o equipamento adequado para cada atividade e profissional, bem como os
equipamentos funcionam, são conservados e armazenados.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC)

Os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) são usados com o objetivo de modificar as


condições de trabalho em um determinado ambiente, promovendo a proteção de todo o
grupo. São exemplos bastante utilizados de EPC’s, os chuveiros e lava olhos de emergência, o
isolamento acústico de um equipamento ruidoso, os extintores de incêndio, o guarda corpo, a
capela, o lava olhos, o corrimão e os exaustores.

Do ponto de vista de proteção aos trabalhadores, as medidas de proteção coletiva são sempre
mais eficientes que os equipamentos de proteção individual. Apesar disso, os EPI’s são mais
utilizados, pois, normalmente, há curto prazo, eles são mais baratos do que fazer modificações
no ambiente. No entanto, há longo prazo, os custos com a manutenção desses equipamentos
podem se tornar mais elevados que as medidas de ordem ambiental e coletiva.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são usados por cada trabalhador e se destinam
à proteção do funcionário durante a realização do trabalho. Esse tipo de equipamentos deve
ser usado para atender situações de emergência e sempre que as medidas de proteção
coletiva forem tecnicamente inviáveis, estiverem em fase de implantação ou não oferecerem
completa proteção.

Para atender às necessidades das empresas e garantir, de fato, a segurança dos


trabalhadores, os EPI’s devem apresentar inscrição do Cadastro de Registro do Fabricante
(CRF) e do Certificado de Aprovação (CA). Além disso, é ideal que eles se ajustem
comodamente ao usuário e ofereçam proteção efetiva contra os riscos para os quais foi
fabricado.

No entanto, para realmente garantir a segurança do trabalhador, é necessário que os


funcionários da empresa sejam treinados para saber como e quando usar o EPI e quais são
suas limitações, que modelo e tipo de equipamento escolher a depender da situação, além de
como limpá-los e armazená-los.

Existem, também, os EPI’s para proteção respiratória; proteção do tronco; proteção dos
membros superiores; proteção dos membros inferiores; proteção do corpo inteiro; proteção
contra quedas com diferença de nível, dentre outros.

PROTETOR AURICULAR

Existem diversos tipos de Protetores Auditivos:

a) Protetor Auditivo circum-auricular (abafadores tipo concha);

b) Protetor Auditivo de inserção (plugs de inserção);

c) Protetor Auditivo semi-auricular.


CAPACETE

O capacete é o principal equipamento de segurança para proteção contra impactos de objetos


sobre o crânio. Existem diversos tipos de capacete, como os usados para proteção contra
choques elétricos; capacete de segurança para proteção do crânio e face contra riscos
provenientes de fontes geradoras de calor nos trabalhos de combate a incêndio etc.

Ainda como proteção para a cabeça, podemos usar o capuz de segurança para pescoço e
crânio.

ÓCULOS

Os óculos são os principais equipamentos de segurança para proteção dos olhos contra
impactos de partículas volantes, ou seja, soltas no ar. Existem diversos tipos de óculos de
segurança como os que servem para a proteção dos olhos contra luminosidade intensa; óculos
de segurança para proteção dos olhos contra radiação ultravioleta; óculos de segurança para
proteção dos olhos contra radiação infravermelha; óculos de segurança para proteção dos
olhos contra respingos de produtos químicos;

Como proteção dos olhos e da face, existem, ainda, os protetores faciais de segurança; as
máscaras de solda de segurança etc.

CONTROLE E CONSERVAÇÃO DOS EPI’S

A recomendação do EPI adequado ao risco existente nas atividades realizadas pela empresa
cabe à CIPA ou ao SESMT, quando for o caso. No entanto, cumprida essa etapa, tanto os
funcionários quanto os patrões ainda têm tarefas a cumprir. Vamos ver?

CABE AO EMPREGADOR:

Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;

Exigir o uso de EPI’s;


Fornecer ao trabalhador somente o EPI aprovado pelo órgão nacional competente em matéria
de Segurança e Saúde no Trabalho;

Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação do EPI;

Substituir imediatamente o EPI, quando este for danificado ou extraviado;

Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica dos EPI’s;

Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada nos EPI’s.

CABE AO FUNCIONÁRIO:

Usar o EPI, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;

Responsabilizar-se pela guarda e conservação do EPI;

Comunicar ao empregador qualquer alteração que torne o EPI impróprio para uso;

Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado dos EPI’s.

SAIBA MAIS!

De acordo com a CLT - Art. 462, § 1º, se o trabalhador causar qualquer tipo de dano ao EPI, o
patrão pode descontar o valor no salário do funcionário desde que isso tenha sido acordado
anteriormente ou em caso de o funcionário tentar enganar o patrão.

CONTROLE DE FORNECIMENTO DE EPI’S

Quando o funcionário é admitido na Empresa, o Departamento de Segurança fornece os EPI’s


necessários à sua função, inclusive os requeridos para trânsito nas áreas de risco, e
providencia o treinamento para sua utilização. O controle de entrega desses EPI’s é feito
através do formulário Ficha Individual - Equipamento de Segurança.

Ocorrendo transferência ou demissão do funcionário, bem como danos aos equipamentos,


estes devem ser devolvidos ao Departamento de Segurança, que providenciará os registros
necessários na Ficha Individual - Equipamento de Segurança.

O registro da entrega e devolução dos EPI’s é feito para permitir um maior controle por parte
da empresa e para atender às Normas Regulamentadoras e a Consolidação das Leis do
Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho.

LIMPEZA DE EPI’S

Cada funcionário é responsável pela limpeza dos equipamentos que estão sob sua
responsabilidade e a melhor forma de fazer isso é utilizando água e sabão. No caso das
máscaras, a higienização é feita pelo Departamento de Segurança ou empresa especializada.

A Área de Segurança mantém um controle para higienização dos EPI’s, onde consta o tipo de
equipamento, sua localização, o nome do funcionário responsável pela sua utilização e a
periodicidade para higienização. Para verificar se os funcionários estão fazendo a limpeza dos
equipamentos de forma correta, o pessoal responsável pela segurança percorre as áreas
fazendo inspeções.

É importante lembrar que o empregador fornece os EPI’s gratuitamente e ainda se


responsabiliza pelo treinamento dos funcionários em como utilizá-los. Cabe ao trabalhador
usar os equipamentos de maneira correta, para que ele possa ser protegido e corra menos
riscos de sofrer algum tipo de acidente de trabalho.

Saiba os procedimentos que você deve seguir para higienizar os seus EPI’s.

RESUMO

Para que os trabalhadores se protejam de forma correta na realização de suas atividades,


foram criados equipamentos de proteção, que podem ser coletivos ou individuais. Os
Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) são usados com o objetivo de modificar as
condições de trabalho em um determinado ambiente, promovendo a proteção de todo o
grupo. Já os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são usados por cada trabalhador e se
destinam à proteção do funcionário
INTRODUÇÃO AO DESAFIO 8

INTRODUÇÃO

No acidente ocorrido na oficina em que João trabalha, uma das vítimas foi lançada sobre as
partes rotativas de um dos equipamentos e teve seu fardamento incendiado. Se estivesse no
local, como você reagiria para prestar socorro a ele, sem colocá-lo em risco de morte?

Este é o seu desafio. Para conseguir solucioná-lo, você vai precisar saber como diferenciar um
acidentado com parada respiratória, cardíaca ou hemorragia, bem como realizar o
procedimento adequado em cada uma dessas situações. Além disso, você vai ter que
aprender, também, como cuidar de pessoas que sofreram queimaduras e como realizar o
transporte de acidentados. Vamos lá?

Os Primeiros Socorros são os atendimentos que antecedem a chegada da equipe médica


especializada, prestados a uma vítima de acidente ou portador de mal súbito, para mantê-lo com
vida. Estes atendimentos, quando aplicados de maneira correta, podem fazer a diferença entre a
vida e a morte do acidentado, já que nas duas primeiras horas, depois de ocorrido o acidente, são
de fundamental importância para a sobrevivência da vítima.
Conheça alguns procedimentos básicos de Primeiros Socorros que podem ajudar você numa
situação de emergência.

Parada respiratória
O ar que respiramos é essencial para nos mantermos vivo. A parada respiratória se caracteriza
pela interrupção da respiração, ou seja, da entrada e saída de ar dos pulmões. A vítima para de
respirar. Pode acontecer, por exemplo, a partir da obstrução da via respiratória com engasgo por
alimentos, prótese dentária, vômito etc.

Numa situação de emergência, para verificar se a vítima está respirando é preciso que o socorrista
(quem está prestando socorro à vítima) aproxime-se do rosto da vítima e observe se
há movimento do tórax, saída de ar do nariz ou boca e sons de respiração. Se nenhum
desses aspectos for encontrado e os lábios, línguas e unhas estivem azulados (cianose), o
socorrista pode concluir que a vítima sofreu uma parada respiratória.

Sabendo disso, cabe ao socorrista realizar as ações de primeiros socorros como Desobstrução


das vias aéreas (Incline a cabeça da vítima para trás. Observe se há qualquer objeto ou
queda da língua, obstruindo a passagem do ar) e Método boca-a-boca (boca -
máscara)( Deve ser aplicado enquanto a vítima não respirar. Somente deve ser
interrompido quando chegar um profissional de saúde. Atenção: Há casos em que o
socorrista não poderá aplicar esse método. Por exemplo, quando a vítima apresentar
traumatismo na boca. Nestes casos, o socorrista pode fechar a boca e soprar pelo nariz.)
Parada cardíaca

A Parada Cardíaca se caracteriza como a parada dos batimentos do coração. Ela pode provocar ,
por exemplo, infarto agudo do miocárdio. Os casos de parada cardíaca exigem ação imediata e
podem ser constatados pela observação dos seguintes sintomas: inconsciência, ausência de
pulso, palidezintensa, extremidades frias e dilatação das pupilas.

Numa situação de emergência, para saber se o coração da vítima está batendo, o socorrista deve
verificar o pulso dele, colocando os dedos, indicador e médio, bem no meio do pescoço da
vítima e deslizando-os para o lado até encontrar o vão entre a traquéia e o músculo do
pescoço. Se a vítima não apresentar pulsação, pode ter acontecido uma parada cardíaca.
Tento verificada a ausência de pulsação, a primeira ação que precisa ser tomada pelo socorrista é
a realização da Compressão Cardíaca (massagem cardíaca). Clique no nome da ação para
ver uma animação explicando o procedimento. Quando há uma parada cardíaca, a respiração
também se interrompe. Dessa forma, se a vítima não for socorrida a tempo, a falta de
oxigênio pode levá-la à morte ou causar lesões permanentes.

1. Escolha um dos lados do corpo para se posicionar;

2. Localize o osso esterno, posicionando dois dedos;


3. Logo acima dos dedos, posicione a palma da mão e coloque a outra mão por
cima;

4. Realize a compressão cardíaca com bastante vigor, empurrando o esterno


para baixo, cerca de três centímetros, a fim de comprimir o coração de encontro
à coluna vertebral e, depois, descomprima.

Hemorragias
Hemorragia é a saída de sangue das artérias ou veias, provocados por cortes, esmagamentos,
amputações, fraturas, etc.
Chamamos de hemorragia externa, quando ocorre a saída de sangue dos vasos para fora do
corpo.Ex: Ferimentos, cortes, esmagamentos, etc. Já a hemorragia interna ocorre a saída do
sangue dos vasos, porém o sangue permanece dentro do corpo. Ex: Ferimentos nos órgãos
internos do corpo.
Em geral, a gravidade de uma hemorragia é determinada pelos seguintes fatores:
 rapidez e quantidade com que o sangue sai dos vasos;
 se o sangramento é externo ou interno;
 local de origem do sangue;
 quantidade de sangue perdida;
 peso, idade e condição geral da vítima;
 se o sangramento afeta a respiração da vitima (vias aéreas)
Mas você sabe o que fazer para socorrer uma vítima com hemorragia? Como o sangramento pode
ser controlado?  Vamos ver!

Controlando a hemorragia externa

Existem diversas formas de controlar uma hemorragia externa. Umas são mais simples e oferecem
pouco risco à vítima, e outras mais complexas, com sérios riscos e contra-indicações. Algumas
requerem muito pouco treinamento ou equipamento, e outras necessitam de material muitas vezes
não facilmente disponível. No entanto, cada uma delas está relacionada a uma situação, a um caso
específico de sangramento. Vamos conhecer alguns desses procedimentos?
Compressão sobre a lesão: Compressão sobre a lesão é feita de forma
simples, coloca-se um pano limpo, gaze ou bandagem sobre o ferimento,
comprimindo-o, essa é a forma mais simples e eficaz.


Elevação do membro lesado:

Após ter feito a compressão sobre a lesão, deve-se elevar o membro ferido para
que o fluxo sangüíneo diminua naquela região em que houve o ferimento.


Compressão dos pontos arteriais: Existem artérias que podem ser
apalpadas por estarem mais próximas a superfície da pele. Através da
compressão nos pontos em que se encontram essas artérias,
interrompemos o sangramento do local afetado. Deve-se comprimir a 
artéria atingida acima do ferimento.
Veja algumas das regiões recomendadas para compressão das artérias:
Imobilização (método coadjuvante): A hemorragia pode ocorrer quando o osso
perfura a musculatura, tecidos ou pele. Deve-se imobilizar a vítima para reduzir o
risco de hemorragia. Portanto não deverá haver movimentação contínua nesse
local, pois se isso ocorrer, poderá agravar a hemorragia. Nuca tente colocar o
osso de uma fratura exposta para dentro do ferimento.

A imobilização reduz o sangramento e ajuda na redução da hemorragia.


Resfriamento (método coadjuvante) : Consiste em resfriar o local da lesão
utilizando saco plástico com gelo. Esse método diminui a dor e edemas(inchaço)
quando ocorre lesão com contusão.
Obs: Esse método é utilizado em combinação com uma das técnicas mencionadas.
Queimaduras
As queimaduras são lesões causadas quando a pele entra em contato com temperaturas extremas
(fogo ou gelo), produtos químicos (como soda caustica), eletricidade e radiações.

Em casos de queimaduras, o socorrista deve realizar algumas ações imediatas como:


 resfriar o local com soro fisiológico ou com água corrente;
 proteger o local da lesão com gaze, pano limpo ou lenço para aliviar a dor e impedir o
contato com o ar;
 retirar relógio, pulseiras, brincos, cintos e adornos em geral, pois, esses objetos
armazenam calor;
 em queimaduras elétricas, verificar a possível presença de parada cardiorespiratória;
 encaminhar a vítima imediatamente para atendimento médico especializado.
A depender do agente causador da queimadura, existem ações específicas que devem ser
adotadas.
Clique nos links abaixo para conhecê-las.

Queimaduras térmicas: Em caso de queimaduras por temperaturas extremas:


 Utilizar água para apagar o fogo na vítima ou utilizar um cobertor para abafa-la.
 Cobrir o local queimado com um pano limpo ou papel alumínio.
 Retirar anéis, pulseiras, relógios, cintos, etc.
 Não remover as roupas queimadas que grudaram na pele, corte ao redor do local e retire o
restante da roupa que não grudou na pele.
 Não deixar a vítima correr se houver fogo em suas vestes.
 No caso de queimadura nos olhos, cobrir o local com gaze umedecida em soro.

Queimaduras químicas: Em caso de queimaduras por agentes químicos:


 Lave o local com água corrente por 30 minutos.
 Identifique qual o produto químico que causou a queimadura.
 Remover a roupa da vítima.
 Caso os olhos forem atingidos, lavar em água corrente (chuveiro, torneira, bebedouro, etc).
 Verificar via aérea, respiração, circulação, e nível de consciência.

Queimaduras elétricas: Em caso de queimaduras por agentes elétricos:


 Não toque na vítima. Desligue a corrente elétrica.
 Queimaduras elétricas graves exigem atenção às vias aéreas e à respiração.
 Todas as lesões elétricas necessitam de atenção médica.
NUNCA USE pasta de dente, pomadas, ovo, manteiga, óleo de cozinha ou qualquer outro
ingrediente, pois eles podem complicar a queimadura e dificultar o diagnóstico. Em
queimaduras de 2º grau, NÃO rompa as bolhas.
 Metade das pessoas internadas com queimaduras são crianças de 0 a 15 anos.
 A maioria dos acidentes que provocam queimaduras ocorre na cozinha, onde as crianças
menores de 4 anos são as mais atingidas.
 No período de festas juninas, com as fogueiras, fogos e balões, há um aumento de 20% no
número de queimados.
 Quando a pessoa sofre grandes queimaduras, ela corre risco de vida.
 As queimaduras deixam cicatrizes e deformações e podem provocar perda de movimento
nos braços e pernas.
 O tratamento de queimaduras é extremamente doloroso e longo, com muitas cirurgias.

 Transporte de acidentados

 Ao transportar um acidentado alguns cuidados devem ser tomados para não agravar
lesões existentes. No primeiro momento parece ser fácil transportar uma vítima, porém, se
não for feito corretamente pode deixar seqüelas no acidentado para o resto de sua  vida.
 O transporte da vítima só deverá ser feito se for absolutamente necessário, ou seja, se a
vítima estiver em local de perigo iminente como o de desabamento, incêndio, explosão,
etc. caso contrário, deve-se esperar o atendimento médico no local.
 Na existência de várias vítimas no local, o socorrista deve pedir ajuda o
mais rápido possível. O transporte de vítimas mais seguro é o que é feito
através de maca, porém, não tendo uma maca no local, deve-se improvisar
utilizando porta, prancha, tábua, varas e lençóis bem resistentes.
 Antes de realizar o transporte, deve-se fazer uma inspeção geral na vítima.
(Verificar a existência de lesões, sangramentos, fraturas na vítima. Se não tiver
conhecimento da gravidade da lesão, não movimentar a vítima.)
Dica importante!

Deve existir preparo técnico e psicológico por parte das pessoas que estão
prestando primeiros socorros, para que vidas não sejam colocadas em perigo.

Transporte de acidentados
Existem várias maneiras de se transportar uma vítima. Irá depender de vários fatores como:
quantidade de pessoas que possam ajudar no transporte; a situação em que a vítima se encontra;
as condições do local, etc.
No entanto, antes de remover uma vítima, é necessário alguns cuidados especiais:
 controlar a hemorragia;
 manter a respiração;
 imobilizar o pontos de suspeitos de fratura, lembrando de que nunca devemos colocar
ossos em sua posição normal em caso de fraturasexposta;
 evitar ou controlar o estado de choque;
 Se o ferido estiver em local de perigo, ele deve ser puxado pela direção da cabeça ou
pelos pés, nunca pelos lados;
 Se o ferido estiver em local de perigo, ele deve ser puxado pela direção da cabeça ou
pelos pés, nunca pelos lados, protegendo sempre a cabeça.
Existem vários métodos de transporte de acidentados, entre eles:
Transporte de apoio Transporte em "cadeirinha" Transporte em cadeira

Transporte em tábua com imobilização do pescoço


(suspeita de fratura de coluna)
Transporte em braços

Resumo
Os Primeiros Socorros são os atendimentos que antecedem a chegada da equipe médica
especializada, prestados a uma vítima de acidente ou portador de mal súbito, para mantê-lo com
vida. Estes atendimentos, quando aplicados de maneira correta, podem fazer a diferença entre a
vida e a morte do acidentado, já que nas duas primeiras horas, depois de ocorrido o acidente, são
de fundamental importância para a sobrevivência da vítima.
incendi

Parabéns!
Agora que terminou o curso, você já tem uma visão mais apurada dos riscos e perigos existentes
no trabalho e até mesmo dentro de casa.
Aproveite esses ensinamentos e utilize-os corretamente no seu dia-a-dia. Você e todos que o
cercam só têm a ganhar. Afinal de contas, sua vida é muito valiosa!!
Para testar o que você aprendeu durante o curso faça agora a sua avaliação final.
Boa sorte!

Referências

 ARAÚJO, Giovanni Moraes de.  Normas regulamentadoras comentadas.  3 ed. rev.  Rio


de Janeiro:  GVC,  2002.
 BENITE, Anderson Glauco. Sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho. São
Paulo: O Nome da Rosa, 2004.
 BRASIL. Lei 8.213/91 de 24 de Julho de 1991. Dispõe sobre os Planos de Benefícios da
Previdência Social e dá outras providências. Publicada no Diário Oficial da União de
25.7.91 e Republicada em 11.4.96 e 14.8.98.Disponível
em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8213cons.htm. Acesso em: 28 abr. 2008.
 BRASIL. Decreto nº611/92 de 21 de Julho de 1992. Dá nova redação ao Regulamento dos
Benefícios da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 357, de 7 de dezembro de
1991, e incorpora as alterações da legislação posterior.Disponível
em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/D0611.htm>. Acesso em 28
abr. 2008.
 BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Normas regulamentadoras. Disponível em:
<http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/default.asp>. Acesso em: 16
maio. 2008.
 COSTA, Marco Antônio F. da; COSTA, Maria de Fátima Barroso da. Segurança e saúde
no trabalho. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004.
 HOUAISS, Antonio; VILLAR, Mauro; FRANCO, Francisco Manoel de Mello.  Dicionário
Houaiss da língua portuguesa.  Rio de Janeiro:  Objetiva:  Instituto Antônio Houaiss de
Lexicografia,  2007.
 SENAC. DN. Primeiros socorros: como agir em situações de emergência. 2. ed. Rio
de Janeiro, 2007.
 SENAI-DR BA. Higiene e segurança ambiental: - Lauro de Freitas: CETIND,2007. 44p.,
il. (Ver.00). 
 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. Departamento Nacional.Curso
básico de segurança do trabalho. Lauro de Freitas: CETIND,2004. 
 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. Departamento
Nacional.Segurança do trabalho. Lauro de Freitas: CETIND,2006. 
 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. Departamento Nacional. Curso
básico de segurança em instalações e serviços em eletricidade: noções de primeiros
socorros em serviços com eletricidade / SENAI.DN.Brasília, 2005.
______. ______.______: ______ / SENAI.DN.Brasília, 2007.
 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. Departamento Nacional. Curso
básico de segurança em instalações e serviços em eletricidade: princípios básico de
prevenção de incêndio / SENAI.DN.Brasília, 2005. 
______. ______.______: ______ / SENAI.DN.Brasília, 2007.

 Créditos
 SENAI - DN
Unidade de Educação Profissional e Tecnológica - UNIEP
 Paulo Rech
Gerente-Executivo
 Paula Martini
Gestora da Rede SENAI de Educação a Distância
 FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA – FIEB
 Victor Ventin
Presidente
 SENAI - Departamento Regional da Bahia
 Gustavo Leal Sales Filho
Diretor Regional
 Ricardo Santos Lima
Gerente do Núcleo de Educação a Distância
 Alex de Oliveira Coelho 
Coordenação de Produção
 Hélio da Silva Pereira
Coordenação Técnica
 Alexandre Fon Andrade
Elaboração
 Paula Fernanda Lopes Guimarães
Sueli Neide da Cunha Santos
Kariene da Silva Simões Santos
Orientação Pedagógica e Roteiro
 Natália Leoni Sobral
Roteiro
 Leonardo Silveira Santana 
Projeto Gráfico
 Wilson de Souza Mendes 
Diagramação
 Thiago Calheira Durães
Ilustrações
 Fernando Oliveira Palma
Franey Tanajura Lima
Programação de Sistemas
 Edvan de Souza Santos 
Apoio Administrativo

 Iranildes Cerqueira Aquino
Revisão Gramatical e Ortográfica 

AVALIÇÃO FINAL

Você viu nos seus estudos que a falta de prevenção, a sua atitude diante das situações e a demora em
corrigir as falhas que venham ocorrer pode causar problemas e acidentes no ambiente de trabalho. O
acidente é conseqüência de diversos fatores que, combinados, levam a ocorrência do mesmo. Portanto,
não podemos esperar que aconteçam. Para você tomar (adotar) uma postura preventiva é fundamental
que você esteja atento à algumas informações básicas para uma atitude correta a ser tomada.
Responda as atividades abaixo e verifique o que você aprendeu.

O método de combate a incêndio que consiste na retirada, diminuição ou interrupção com


suficiente margem de segurança dos materiais combustíveis que alimentam o fogo e daquele que
ainda não foi atingido por este, chama-se de:

Escolher uma resposta.

a. Resfriamento 

b. Abafamento 

c. Interferência na Reação em Cadeia 

d. Isolamento (Retirada do combustível) 


Correto
Notas relativas a este envio: 1/1.
Question2
Como se chama a transferência de calor através de um corpo para outro por contato direto ou
através de um meio condutor do calor?

Escolher uma resposta.

a. Convecção 

b. Radiação 

c. Condução 

d. Remoção 
Correto
Notas relativas a este envio: 1/1.
Question3
Os Incêndios que ocorrem em produtos considerados inflamáveis, que queimam somente em
sua superfície, não deixando resíduo após sua queima, são classificados como:
Escolher uma resposta.

a. Classe C 

b. Classe B 

c. Classe D 

d. Classe A 
Correto
Notas relativas a este envio: 1/1.
Question4

Podemos dizer que o Meio Ambiente é tudo que nos rodeia, portanto, devemos manter o local em que
estamos sempre limpo e em ordem evitando a poluição do mesmo. De acordo com o que você estudou
e aprendeu, responda as atividades abaixo.

O trabalhador, sem proteção respiratória adequada, realiza um serviço de jateamento de areia


como abrasivo, para a limpeza de uma superfície. Que risco ambiental o trabalhador está exposto
por não está utilizando proteção respiratória adequada?

Escolher uma resposta.

a. Ergométrico 

b. Químico 

c. Físico 

d. Biológico 
Correto
Notas relativas a este envio: 1/1.
Question5
Em relação ao Mapa de Risco, a cor que identifica o risco químico é:

Escolher uma resposta.

a. Azul 

b. Verde 

c. Vermelho 

d. Marrom 
Correto
Notas relativas a este envio: 1/1.
Question6
Os riscos ambientais são aqueles causados por agentes físicos, químicos ou biológicos que, a
depender de sua natureza, concentração, intensidade ou tempo de exposição, podem
comprometer a segurança e a saúde dos funcionários, bem como a produtividade da empresa.
Quando não são controlados ou previamente avaliados, de que maneira os riscos ambientais
afetam o trabalhador:

Escolher uma resposta.

a. A curto e longo prazo 

b. A curto, médio prazo 

c. Apenas a curto prazo 

d. A curto, médio e longo prazo 


Correto
Notas relativas a este envio: 1/1.
Question7
Para controlar uma hemorragia externa no membro inferior, existem várias formas, dentre elas
pode-se destacar:

Escolher uma resposta.

a. Imobilização, resfriamento, passar álcool no local afetado e compressão direta sobre


a lesão. 

b. Elevação do membro lesado, esperar o ferimento estancar, compressão dos pontos


arteriais e compressão direta sobre a lesão. 

c. Garroteamento, resfriamento, Imobilização e elevação do membro lesado. 

d. Imobilização, elevação do membro lesado, resfriamento, compressão dos pontos


arteriais e compressão direta sobre a lesão. 
Correto
Notas relativas a este envio: 1/1.
Question8
Durante as atividades laborais os trabalhadores estão expostos a riscos ambientais, podendo se
contaminar através das vias digestivas, cutânea e respiratória. A alternativa que valida
respectivamente a afirmação acima corresponde à alternativa:

Escolher uma resposta.

a. Ingestão, contato com a pele e inalação 


b. Contato com a pele, ingestão e inalação 

c. Contato com a pele, inalação e ingestão 

d. Inalação, contato com a pele e ingestão 


Correto
Notas relativas a este envio: 1/1.
Question9

O completo bem-estar físico, mental e social é necessário para desempenharmos nossas atividades
diárias no trabalho, o ambiente de trabalho não deve ser causa de enfermidades ao trabalhador que por
sua vez deve estar atento às orientações relacionadas à saúde que sua empresa oferece. Você deve
responder abaixo as questões propostas.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde – OMS quais são os três principais fatores de
risco a saúde, relacionados aos hábitos pessoais.

Escolher uma resposta.

a. Exercícios físicos intensos, tabagismo moderado e alimentação farta. 

b. Exercícios pesados, uma alimentação rica em gordura e em açúcar também. 

c. Tabagismo, alimentação balanceada e exercícios físicos. 

d. Falta de alimentação balanceada, falta de exercícios físicos regulares e o


tabagismo. 
Correto
Notas relativas a este envio: 1/1.
Question10
Quais são alguns cuidados que devemos ter para mantermos nossa saúde?

Escolher uma resposta.

a. Beber sempre água filtrada ou fervida. 

b. Não andar descalço e usar roupas limpas. 

c. Todas alternativas estão corretas. 

d. Lavar as mãos após o usar o sanitário e antes das refeições também. 

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