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Especialista de Soldadura E/IWS

Formador: Silvia Afonso


Novembro 2013
Objectivos Pedagógicos
No final da sessão os formandos deverão estar aptos a:

 Identificar os principais aspectos no âmbito da SHST relacionados


com a sua actividade.

 Identificar os principais requisitos legais aplicáveis.

 Identificar os principais perigos e riscos associados às actividades


desenvolvidas e estabelecer metodologias para a prevenção de
acidentes de trabalho e doenças profissionais bem com a protecção
dos trabalhadores e terceiros.
Temas
 Introdução
 Enquadramento Legal Segurança e Saúde
 Conceitos Básicos
 Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais
 Perigo, Risco e Medidas de Controlo
 Riscos associados às Condições dos Locais de Trabalho
 Sinalização
 Equipamentos de Protecção Colectiva e Individual
 Atitudes Pró-activas da Segurança
Avaliação
CRITÉRIOS / PONDERAÇÃO % INSTRUMENTOS

Domínio dos assuntos


100 Teste de Avaliação
Aplica os conhecimentos adquiridos em exercícios ou casos
concretos

Generalização dos saberes


Transfere ou generaliza os saberes adquiridos a novas 0 N/A
situações
Participação
Mostra interesse e intervêm a propósito, colaborando na 0 N/A
dinamização das actividades formativas; Comunica com os
colegas e formadores
Responsabilidade
Demonstra sentido de responsabilidade, em termos de 0 N/A
cumprimento dos tempos, horários e das actividades
propostas
Referências Bibliográficas
 Edições do Health and Safety Executive (HSE)
 Legislação Nacional
 Normalização no âmbito dos Equipamentos de Protecção Individual
Enquadramento Legal da SST
Enquadramento Legal da SST

Lei-Quadro
– Lei nº 102/2009, de 10 de Setembro

Locais de Trabalho
– Portaria n.º 987/93 de 06 de Outubro
– Decreto-Lei n.º 347/93 de 01 de Outubro

Agentes Químicos
– Decreto-Lei n.º n.º 24/2012 de 06 de Fevereiro

Ruído
– Decreto-Lei n.º n.º 182/2006 de 06 de Setembro

Equipamento de Protecção Individual


– Portaria n.º 988/93 de 06 de Outubro
– Decreto-Lei n.º 348/93 de 01 de Outubro
Enquadramento Legal da SST

Sinalização
– Portaria n.º 1456 - A/95 de 11 de Dezembro
– Decreto-Lei n.º 141/95 de 14 de Junho
– Portaria n.º 1532/2008 de 29 de Dezembro (artigos 108.º a 112.º)

Segurança Contra Incêndio


– Decreto-Lei n.º 220/2008 de 12 de Novembro
– Portaria n.º 1532/2008 de 29 de Dezembro

Sectorial
– Portaria n.º 53/71 de 3 Fevereiro alterada pela Portaria n.º 702/80 de 22 de Setembro
(Estabelecimentos Industriais)
– Portaria n.º 243/86 de 20 de Agosto (Estabelecimentos Comerciais, de Escritórios e
Serviços)
Enquadramento Legal da SST

Acidentes de Trabalho
– Lei nº 98/2009 de 04 de Setembro

Doenças Profissionais
– Decreto Regulamentar nº 6/2001 de 05 de Maio
Os Deveres do Empregador

O empregador é obrigado a assegurar aos trabalhadores


condições de segurança, higiene e saúde em todos os
aspectos relacionados com o trabalho.
Os Deveres do Empregador

 Identificação de riscos na concepção das instalações, locais e


processos de trabalho

 Segurança : utilização, manuseamento, armazenamento e


transporte de artigos e substâncias

 Informação, formação e consulta dos trabalhadores

 Local de trabalho seguro ( incluindo acessos e saídas de


emergência )

 Condições ambientais e sociais adequadas


Os Deveres do Empregador

Medidas Gerais de Prevenção


 Evitar os riscos;

 Avaliar os riscos que não podem ser evitados;

 Uma vez avaliados, combater os riscos na origem;

 Adaptar o trabalho ao homem (ergonomia), actuando sobre a


concepção, a organização, os métodos de trabalho e de produção;
 Realizar estes objectivos tendo em conta o estádio de evolução da
técnica;
 De uma maneira geral, substituir o que é perigoso pelo que é isento
de perigo ou menos perigoso;
Os Deveres do Empregador

Medidas Gerais de Prevenção (cont.)


 A prevenção dos riscos deve-se integrar num sistema coerente que
abranja a produção, a organização, as condições de trabalho e o
diálogo social;
 Adoptar prioritariamente as medidas de protecção colectiva,
recorrendo às medidas de protecção individual unicamente no caso
de a situação impossibilitar qualquer outra alternativa.
Os Deveres do Trabalhador

O trabalhador é obrigado a cumprir as prescrições de


segurança, higiene e saúde no trabalho estabelecidas
nas disposições legais ou convencionais aplicáveis e as
instruções determinadas com esse fim pelo
empregador.
Os Deveres do Trabalhador

Constitui dever de todos os trabalhadores:

 Cumprir as prescrições de segurança

 Zelar pela segurança e saúde das outras pessoas que


possam ser afectadas pelas suas acções ou omissões no
trabalho

 Cooperar na empresa para a melhoria do sistema de


segurança, higiene e saúde no trabalho
Conceitos Básicos
Conceitos Básicos

Segurança no Trabalho

Conjunto de metodologias adequadas à prevenção de


acidentes de trabalho, tendo como principal campo de
acção a identificação de perigos, a avaliação e controlo dos
riscos associados ao local de trabalho e ao processo
produtivo, i.e., à actividade desenvolvida.
Conceitos Básicos

Higiene no Trabalho

Conjunto de metodologias não médicas necessárias à


prevenção das doenças profissionais, tendo como principal
campo de acção o controlo da exposição aos agentes físicos,
químicos e biológicos presentes nos componentes materiais
do trabalho.

Esta abordagem assenta fundamentalmente em técnicas e


medidas que incidem sobre o ambiente de trabalho.
Conceitos Básicos

Saúde no Trabalho

Abordagem que integra, além da vigilância médica, o


controlo dos agentes físicos, sociais e mentais que possam
afectar a saúde dos trabalhadores, representando uma
considerável evolução face às metodologias tradicionais da
medicina do trabalho.
Conceitos Básicos

Segurança de Produtos

Aborda os aspectos que constituem a Qualidade do Produto,


considerando este, não só como objecto alvo de aquisição e
utilização, mas também todos os seus aspectos
complementares.

Exemplos: Marcação CE nos EPI e nos equipamentos de trabalho; rotulagem


das embalagens;…
Conceitos Básicos

Perigo
Fonte de potencial dano, em termos de lesões ou ferimentos
para o corpo humano ou de danos para a saúde, para o
património, para o ambiente do local de trabalho, ou
combinação destes.

Risco
Combinação da Probabilidade e da Gravidade (consequências)
de ocorrência de um acontecimento perigoso.
Conceitos Básicos

Acidente de Trabalho

Acontecimento não planeado que resulta em lesão, afecção


da saúde, dano ou perda de propriedade, instalação,
materiais ou perda do ambiente ou perda de oportunidade
de negócio.
Conceitos Básicos

Incidente, Quase Acidente ou Ocorrência Perigosa

 Acontecimento não planeado que possui o potencial para levar a um


acidente e

 Em que não ocorre lesão, afecção da saúde ou morte


Conceitos Básicos

Doença Profissional
É aquela que resulta directamente das condições de trabalho,
consta da Lista de Doenças Profissionais e causa incapacidade
para o exercício da profissão ou morte
Acidentes de Trabalho e Doenças
Profissionais
Acidentes de Trabalho e Doenças
Profissionais

 Ferimentos

 Incapacidade

 Morte
Acidentes de Trabalho e Doenças
Profissionais

CAUSA(S) IMEDIATA(S)
 Acto inseguro – ex.: operação inadequada do
equipamento

 Condição insegura – ex.: – não existência de


guarda-corpos
Acidentes de Trabalho e Doenças
Profissionais

CAUSAS FUNDAMENTAIS
– Não existência de formação
– Não existência de sistema seguro ou procedimento
– Falha de comunicação
– Insuficiente manutenção do equipamento
– Equipamento inadequado
– Pressa
– Cansaço
Acidentes de Trabalho e Doenças
Profissionais

Custos Directos Custos Indirectos


•Despesas médicas e hospitalares •Inoperacionalidade dos equipamentos
•Despesas de reabilitação •Trabalhadores afectados
psicologicamente
•Despesas com deslocações
•Perda de produção /Aumento dos
•Diminuição de salário
custos
•Despesas em reparações de
•Perda de imagem
equipamentos / máquinas
•Perda de Fornecedores e/ou clientes
•Pensões de invalidez / morte
•Formação de elemento substituto
•Aumento de prémios de seguro
•Custo da investigação do acidente
Acidentes de Trabalho e Doenças
Profissionais
O Triângulo dos Acidentes

1 Grande lesão ou de
“+ de 3 dias”

7 Pequena lesão

189 Não lesão


Acidentes de Trabalho e Doenças
Profissionais
Investigação de Acidentes
Para descobrir:

O QUE ACONTECEU ?
e

PORQUE ACONTECEU?
Então...
NÃO HESITE.... INFORME O SEU RESPONSÁVEL DA OCORRÊNCIA DE UM ACIDENTE OU INCIDENTE POIS...

ACÇÕES CORRECTIVAS PODEM SER TOMADAS PARA PREVENIR QUE ESTE CASO SE REPITA
Perigo, Risco e Medidas de Controlo
Perigo, Risco e Medidas de Controlo

O tigre é sempre um perigo!

Um tigre à solta é um risco!

O RISCO é...

PROBABILIDADE
x
GRAVIDADE
Perigo, Risco e Medidas de Controlo

PORTANTO…
 O melhor é eliminar o perigo
 Evitar o perigo

A jaula é
 Medida de controlo de riscos
 Precaução no posto de trabalho

ws
Perigo, Risco e Medidas de Controlo

“ELO FRACO…”

A porta da jaula é um elo fraco


 Também no local de trabalho existem pontos fracos...

ws
Perigo, Risco e Medidas de Controlo

PERIGO versus RISCO Medidas de CONTROLO

Eliminar
Perigo
Limitar

Risco Reduzir
Perigo, Risco e Medidas de Controlo

Exemplos de Riscos (na Soldadura):


 Exposição a agentes químicos (fumos metálicos de gases – monóxido de carbono,
ozono e compostos nitrosos)
 Exposição a radiações não ionizantes (infravermelha e ultravioleta)
 Projecção de materiais (partículas incandescentes,…)
 Esmagamento
 Contacto com superfícies a temperaturas elevadas
 Exposição ao ruído
 Associados à iluminação
 Riscos Eléctricos
 Exposição a vibrações
 Incêndio/Explosão
 Ergonómicos
Perigo, Risco e Medidas de Controlo

Tipos de Controlo:
 Controlos de Engenharia
– Definição das características das instalações;
– Estabelecimento dos requisitos para os equipamentos de trabalho;
– Definição do “layout” das instalações

 Controlos Administrativos
– Estabelecimento de Métodos de Trabalho
– Estabelecimento das Regras/ Procedimentos de Segurança e Saúde no
Trabalho para as actividades desenvolvidas
– Sinalização de Segurança e Saúde no Trabalho
– Informação

ws
Perigo, Risco e Medidas de Controlo

Tipos de Controlo:
 Sistemas e Equipamentos de Protecção Colectiva
– Sistemas de exaustão e ventilação
– Delimitação das áreas de trabalho (controlo de acessos,…)
– Sistemas de isolamento físico (baias, divisórias, anteparos)
– Protecção diferencial de sensibilidade adequada para as instalações eléctricas

 Equipamentos de Protecção Individual


– De acordo com a análise de risco associado à actividade desenvolvida

ws
Riscos associados às Condições do
Local de Trabalho
Riscos associados às Condições do Local de
Trabalho
Trabalhos (de Soldadura) em Altura
Riscos associados às Condições do Local de
Trabalho

Trabalhos (de Soldadura) em Altura – ANDAIMES


Perigos & Riscos
QUEDA em altura (pessoas, materiais e equipamentos)

Medidas de Controlo
Devem ser instalados guarda-corpos duplos e guarda-cabeças

O guarda corpos superior deverá encontrar-se a cerca de 90 cm do nível da


plataforma
O guarda corpos intermédio a cerca de 45 cm do nível da plataforma

Os guarda cabeças devem estar ligados às plataformas


Riscos associados às Condições do Local de
Trabalho
Disposições Gerais de Trabalho em Andaimes
 Sistema de registo de andaimes
 Sistema de inspecção de andaimes “ scaftag”
 Pessoas formalmente reconhecidas como experientes e com formação
 Material adequado e devidamente inspeccionado
 Equipamento de protecção individual adequado
 Montagem de andaimes sob pedido de trabalho
 Montagem de andaimes sob autorização de trabalho
 Montagem de andaimes sob método de trabalho e avaliação de riscos
Riscos associados às Condições do Local de
Trabalho
Certificação de Andaimes
Riscos associados às Condições do Local de
Trabalho
Trabalhos (de Soldadura) em Altura – PLATAFORMAS
Perigos & Riscos
QUEDA em altura (pessoas, materiais e equipamentos)

Medidas de Controlo
Piso contínuo, anti derrapante, não obstruído, com intervalos mínimos para
acesso
Em caso de utilização de tábuas estas devem ser suportadas correctamente
– normalmente mínimo de 3 suportes
 As tábuas devem encontrar-se em condições adequadas

Não exceder a carga máxima admissível


Riscos associados às Condições do Local de
Trabalho
Bailéus e Plataformas Suspensas
 Mediante autorização da ACT, considerando:

• Elementos de Segurança

• Estabilidade

• Treino em montagem/utilização

• Operação
Riscos associados às Condições do Local de
Trabalho
ESCADAS
Perigos & Riscos
 QUEDA em altura (pessoas, materiais e equipamentos)

Medidas de Controlo
 Utilizar apenas para acesso
 Assegurar que estão em boas condições e armazenadas adequadamente

 Apoiadas em ambos os lados em solo firme

 Amarradas e/ou escoradas

 Colocadas a 75º com a horizontal (relação 4:1)

 Com cerca de 1 metro acima do nível superior de acesso


Riscos associados às Condições do Local de
Trabalho

Escadas
Riscos associados às Condições do Local de
Trabalho
Trabalhos (de Soldadura) em
ESPAÇOS CONFINADOS
Conceito
Qualquer espaço que não é normalmente
destinado à ocupação humana
Que tem meios de difícil acesso e que pode estar
sujeito a acumulação de gases, vapores ou poeiras
perigosas.

Exemplos: tanques, silos, túneis, fossas, chaminés,


caldeiras,…
Riscos associados às Condições do Local de
Trabalho
Trabalhos (de Soldadura) em ESPAÇOS CONFINADOS
Perigos & Riscos
Gases/ vapores/ poeiras nocivas ou explosivas no interior;
Atmosfera deficiente em oxigénio

•Oxidação da superfície metálica de um tanque;


•Trabalhos de soldadura, aquecimento ou corte;
•Fermentações de produtos orgânicos – (fossas, silos);
Atmosfera rica em oxigénio;
Deficiente comunicação interior/exterior;
Desidratação;
Psicológicos – claustrofobia.
Riscos associados às Condições do Local de
Trabalho
Trabalhos (de Soldadura) em ESPAÇOS CONFINADOS

Medidas de Controlo
Predefinir um sistema de resgate. Manter caminhos de evacuação
desimpedidos;
Trabalho executado em equipa. Fica sempre alguém no exterior - vigia;
O vigia deverá estar em contacto permanente. Em caso de necessidade
acciona os serviços de resgate e primeiros socorros – NÃO ENTRA!;
Medir e avaliar a atmosfera - oxigénio, gases e vapores tóxicos ou inflamáveis
– por técnicos competentes;
Se as condições no interior se puderem alterar, deverá efectuar-se uma
avaliação constante;
A ventilação é essencial. Ter em atenção a densidade dos gases presentes;
Riscos associados às Condições do Local de
Trabalho
Trabalhos (de Soldadura) em ESPAÇOS CONFINADOS

Medidas de Controlo (cont.)


Controlo das potenciais fontes de ignição – chama, calor,… Em caso de
atmosferas explosivas utilizar ferramentas antideflagrantes e não usar
telemóvel;
Para evitar contactos eléctricos usar iluminação alimentada a tensão reduzida
de segurança;
Consignar - Isolar outros elementos da instalação, tubagens e outros pontos
de entrada de fluidos;
Usar os EPI – formação necessária;
Autorização de Trabalho.
Riscos associados às Condições do Local de
Trabalho
Autorização de Trabalhos (de Soldadura)
Natureza do trabalho a realizar
Executante(s)
Riscos associados
Verificações necessárias e executantes
Procedimentos de isolamento
Emissão de Autorizações de Trabalho (complementares)
Validade
Procedimentos de reverificação
Mudanças de equipa
Procedimento de devolução
Verificações pontuais
Riscos associados às Condições do Local de
Trabalho
Trabalhos Soldadura – Exposição a AGENTES QUÍMICOS
Perigos & Riscos
Inalação de gases/ vapores/ poeiras nocivas

Efeito agudo
•Efeito que deriva de exposição a elevadas concentrações

•Após uma única exposição ao agente

Efeito crónico
•Efeito que deriva de exposições prolongadas ou repetidas
•De longa duração
Riscos associados às Condições do Local de
Trabalho
Exposição Profissional a Agentes Químicos
TLV (VLE em português – NP 1796 de 1988)
Valores limite de exposição.

TLV-TWA (Threshold Limit Value – Time Weighted Average)


Valor limite de exposição a que se acredita que um trabalhador normal pode estar
exposto, trabalhando 8 horas por dia, 40 horas por semana, sem efeitos adversos.

TLV-STEL (Treshold Limit Value – Short Term Exposure Limit)


Valor máximo de exposição a que se acredita que um trabalhador normal pode estar
exposto, sem efeitos adversos, por períodos de 15 minutos, nunca mais de quatro vezes
por dia e com um intervalo mínimo de 60 minutos entre os referidos períodos.

TLV-C (Treshold Limit Value – Ceiling)


Concentração que, em nenhuma circunstância, pode ser excedida durante qualquer
período de trabalho.
Riscos associados às Condições do Local de
Trabalho
Exposição Profissional a Agentes Químicos
GÁS DENSIDADE TEMP.AUTO ZONA EXPLOSIVA TLV
RELATIVA IGNIÇÃO
LIE LSE TWA STEL

Metano 0,55 595ºC 5% vol. 15% vol. Asfixiante Asfixiante

Etano 1,05 510ºC 3% vol. 15,5% vol. Asfixiante Asfixiante

Propano 1,55 470ºC 2% vol. 9,5% vol. 2500 -

Butano 2 282ºC 1,5% vol. 8,5% vol. 800 -

Pentano 2,5 287ºC 1,4% vol. 8% vol. 600 -

Sulfureto 1,18 260ºC 4,3% vol. 45,5% vol. 10 15


Hidrogénio

Monóxido 0,97 610ºC 12,5% vol. 74,2% vol. 25 -


Carbono

Dióxido 1,52 Inerte Inerte Inerte 5000 30000


Carbono

Azoto 0,96 Inerte Inerte Inerte Asfixiante Asfixiante


Riscos associados às Condições do Local de
Trabalho
Exposição a AGENTES QUÍMICOS
Medidas de Controlo
Ventilação geral das zonas de trabalho
Captação do contaminante no ponto de formação/ libertação
Confinamento (separação física dos locais)
Diminuição dos tempos de exposição
Implementar/ Cumprir os procedimentos de Segurança
Formação e informação dos trabalhadores
Monitorização da exposição
Utilização de EPI
Vigilância médica
Riscos associados às Condições do Local de
Trabalho

GARRAFAS DE GÁS COMPRIMIDO


As garrafas de gás devem possuir informação relativa a :
•Riscos e Regras de Segurança
•Rotulagem sobre símbolos de perigo
•Identificação do gás
•Número EC
•Regras de Segurança adicionais
•Informações sobre o fabricante
•Nome, Morada e nº telefone do fabricante
Riscos associados às Condições do Local de
Trabalho
Identificação dos Gases

Gás Cor Antiga Cor Actual

Oxigénio AZUL BRANCO/AZUL

Azoto VERDE PRETO/


CINZENTO
Outros Gases não CINZENTO VERDE/
Inflamáveis CINZENTO
Acetileno AMARELO CASTANHO/
CASTANHO
Outros Gases VERMELHO VERMELHO/
Inflamáveis VERMELHO
Riscos associados às Condições do Local de
Trabalho
Inspecções Periódicas
Gás Intervalo entre
Inspecções
Oxigénio 10 anos

Azoto 10 anos

Outros Gases não 10 anos


Inflamáveis

Acetileno 6 anos

Outros Gases 6 anos


Inflamáveis
Sinalização de Segurança
Sinalização de Segurança

OBJECTIVO

Garantir que trabalhos específicos que podem originar riscos


significativos para a saúde dos trabalhadores, ou a protecção
das instalações, sejam efectuados em condições de segurança.
Sinalização de Segurança

Significado ou
Cor Formato Indicações
Finalidade

Sinal de proibição Atitudes perigosas

Stop, pausa, dispositivos de corte de


Perigo – alarme
emergência, evacuação

Material e equipamento
Identificação e localização
de combate a incêndios

Sinal de aviso Atenção, precaução, verificação

Quadro I, da Portaria n.º 1456-A/95, de 11/12


Sinalização de Segurança

Cor Formato Significado ou Finalidade Indicações

Comportamento ou acção específicos;


Sinal de obrigação obrigação de utilizar equipamento de
protecção individual

Sinal de salvamento ou Portas, saídas, vias, material, postos,


socorro locais específicos

Situação de segurança Regresso à normalidade

Quadro I, da Portaria n.º 1456-A/95, de 11/12


Sinalização de Segurança

EMERGÊNCIA
PROIBIÇÃO

INFORMAÇÃO
Sinalização de Segurança

AVISO/
OBRIGAÇÃO PERIGO
Equipamento de Protecção Colectiva e
Individual
Equipamento de Protecção Colectiva (EPC)

EPC indicado para trabalhos de Soldadura (exemplos)

Exaustão localizada

Cortinas de protecção
contra radiações
Equipamento de Protecção Individual (EPI)

DEFINIÇÃO

Qualquer equipamento destinado a ser usado ou detido pelo


trabalhador, para sua protecção contra um ou mais riscos
susceptíveis de ameaçar a sua segurança ou saúde no
trabalho, bem como qualquer complemento ou acessório
destinado a esse objectivo
Equipamento de Protecção Individual (EPI)

EPI indicado para trabalhos de Soldadura (exemplos)


Equipamento de Protecção Individual (EPI)

Outros EPI
(trabalhos em altura, espaços confinados)
Atitudes Pró-activas da Segurança
Atitudes Pró-activas da Segurança

 Postura / Comportamento

 Controlo
Atitudes Pró-activas da Segurança

Atitude face à SEGURANÇA


 Bom senso
 Pensar antes de....fazer
 Conhecer as regras
 Cumprir as instruções
 Informar das ocorrências

Atitude face ao PERIGO


 Evitar o Perigo
 Substituir o que é perigoso
 Afastar o Perigo
 Afastar-se do Perigo
Atitudes Pró-activas da Segurança

Regras essenciais:
 Estar atento ao meio envolvente
 Cumprir os regulamentos
 Não colocar terceiros em risco
Atitudes Pró-activas da Segurança

Não Esquecer NUNCA...


Atitudes Pró-activas da Segurança

…NÓS SOMOS OS PRINCIPAIS


RESPONSÁVEIS PELA NOSSA
SEGURANÇA E…

…PELA DOS OUTROS!

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