MEU PÉ DE

LARANJA
LIMA
Realizado por: Matilde Véstias
Autor – José Mauro de
Vasconcelos
• Nasceu em 1920 no Rio de Janeiro e faleceu a
1984 em São Paulo;
• O seu primeiro livro foi “Banana Brava”(1942)
apesar de ter alcançado sucesso com a obra
“Rosinha Minha Canoa”(1962);
• Em 1967 recebeu o prémio Jabuti de Romance, o
mais importante prémio literário do Brasil;
• “Meu Pé de Laranja Lima”, “Rosinha Minha
Canoa” e “Vamos Aquecer o Sol” são algumas das
suas obras mais conhecidas.
Personagens
• Zezé, um menino de 5 anos curioso, traquinas,
inteligente e sensível;
• Pai e Mãe de Zezé;
• Totoca, Luís, Lalá, Glória e Jandira, irmãos de Zezé;
• O Portuga, o segundo pai de Zezé, um homem rico e
carinhoso;
• Tio Edmundo, homem sábio e inteligente.
O Início
• A ação começa com a mudança de casa da família
de Zezé, o protagonista.
• A casa nova era muito mais humilde e pequena
devido aos problemas financeiros que a família
enfrentava.
• Ao chegar à casa, Totoca e Glória escolheram cada
um uma árvore. Zezé, à beira de lágrimas por não
ter ficado com a que queria, agarrou-se a um pé de
laranja-lima.
Minguinho
• Zezé não tinha muitos amigos perto da casa nova e os
pais estavam tão ocupados a trabalhar que não
conseguiam conversar frequentemente com ele;
• No meio de tal situação, Zezé inventou uma personagem
imaginária no seu pé de Laranja-Lima dando-lhe o nome
de Minguinho e, nos momentos mais melosos, Xururuca.
• Este passou a ser a sua maior companhia e o seu melhor
amigo! Era com ele que Zezé confidenciava os seus
maiores receios e segredos.
As Descobertas
• A cada dia que passava, Zezé ia fazendo cada vez mais
descobertas. Normalmente, fazia-as com o Tio Edmundo
ou com o Minguinho;
• Certo dia, Zezé apercebeu-se que o pássaro que cantava
dentro de si estava a falhar, pois a voz estava a engrossar.
Então, abriu o peito e com a ajuda de Minguinho deixou-
o voar na nuvem mais bonita que viu passar;
• Tio Edmundo explicou-lhe que aquela mudança se
tratava do crescimento, e Zezé percebeu que aquele
pássaro foi solto na hora certa.
Um segundo pai
• Um dia, ao sair da escola, viu um belo carro de
um português e resolveu espreitar;
• Quando o dono, Manuel Valadares, o apanha dá-
lhe um grande puxão de orelhas. Assim, Zezé
arranja um novo amigo;
• Mais conhecido por Portuga, Manuel Valadares
torna-se como um segundo pai de Zezé dando-
lhe o carinho que não recebe dos pais.
Um problema sem
solução
• Zezé estava na aula de D. Cecília
Paim, quando um colega seu, o
Jerónimo, diz que chegou atrasado
porque houve um acidente entre o
Mangaratiba e o carro do portuga;
• Zezé tentou acreditar que o seu amigo
ainda estava vivo, mas foi inútil;
• Passou meses acamado doente.
 Conclusão
• Quando melhorou, Zezé era uma criança
diferente da que era no início da história;
• Zezé compara isso ao aparecimento da
primeira flor de Minguinho, o seu pé de
Laranja-Lima;
• O último capítulo decorre no cemitério em
frente à campa do Portuga 30 anos mais
tarde, onde Zezé confessa tudo o que viveu
sem ele durante aqueles anos.
Frases do Livro Que
Mais Gostei
• “Agora sabia mesmo o que era a dor. Dor não era
apanhar até desmaiar. Não era cortar o pé com caco de
vidro e levar pontos na farmácia. Dor era aquilo que doía
o coração todinho, que a gente tinha que morrer com
ela, sem poder contar para ninguém o segredo.”
• “A vida sem ternura não é la grande coisa.”
• “Não precisa chorar para estar triste.”
• “- Fica feio se eu chorar?
- Nunca é feio chorar, bobo. Por quê?
- Não sei, ainda não me acostumei. Parece que aqui
dentro a minha gaiola ficou vazia demais…”
• “Alegria é um sol brilhante dentro do coração.”
Opinião sobre o livro
• Eu gostei muito do livro, pois retrata a vida de um
menino que foi obrigado cedo de mais a ver a vida
de uma perspetiva muito diferente das crianças
como nós;
• A minha personagem favorita foi o Portuga, pois
foi o único amigo, além de Minguinho, que deu o
carinho e o amor que Zezé tanto precisava e não
recebia dos pais;
• O livro não é traduzido para Português/Portugal,
por isso é muito interessante observar e analisar as
marcas presentes do Português/Brasil.