UC 3

Comercializar e orientar o uso de produtos

de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos
e de outros produtos para saúde em
farmácias e drogarias.
Aula 02
Fabiusa Rodrigues
Constituição Humana

célula tecido órgão sistema corpo

humano
Célula

É a unidade microscópica estrutural e funcional dos seres vivos, constituída

fundamentalmente de membrana citoplasmática, citoplasma e núcleo.
Tecido

É um conjunto de células semelhantes que executa um conjunto de atividades

comuns.

Alguns exemplos:
– Tecido Epitelial (pele)
– Tecido Conjuntivo (ósseo, cartilaginoso, adiposo, hematopoiético)
– Tecido Muscular
– Tecido Nervoso
A Pele

Maior órgão do corpo humano.

Considerada a “embalagem perfeita”.

Homem adulto:
• Extensão: 1,8 a 2,5m2
• Representa de 10 a 16% do peso corporal
• Pesa cerca de 4,5kg
• Espessura média de 2 mm a 4 mm
A Pele
Funções da Pele:
• Regulação térmica
• Barreira protetora e impermeável
• Orgão de comunicação externa
• Absorção e secreção de líquidos
• Barreira à prova d’água
•Absorção de luz ultravioleta
• Defesa orgânica
• Controle de fluxo sanguíneo
• Funções sensoriais e estéticas
• Tato, dor
• Proteção: Física, química e microbiológica
A Pele
• Órgão heterogêneo, composto por diferentes tipos de tecidos;

• Está organizada camadas sobrepostas interdependentes:

 EPIDERME
 DERME
 HIPODERME
Epiderme • Queratinócitos
– Formam queratina

• Melanócitos
– Formam melanina

• Células Merkel
– Sensibilidade “tátil”

• Células de Langerhans
– Responsáveis pela defesa
A Pele
Epiderme

Dá origem aos anexos cutâneos:

• Unhas (células queratínicas em lâminas de consistência endurecida – proteção)

• Pêlos (toda extensão do corpo, exceto palmas das mãos e planta dos pés)

• Glândulas sudoríparas (regulação térmica)

• Glândulas sebáceas (produzem a oleosidade ou “sebo” da pele)

A Pele

Derme

• Constituída por tecido conjuntivo (fibras colágenas e elásticas), vasos

sanguíneos e linfáticos, nervos e terminações nervosas.

• Os folículos pilossebáceos e glândulas sudoríparas, originadas na

epiderme, também localizam-se na derme.
A Pele

Derme
• Sustentação e elasticidade
• suporte à rede vascular
• Termorregulação
• Preenchimento
• Fibras de colágeno
• Defesa
• Nutrição e hidratação
A Pele
Hipoderme

• Composta por feixes de tecido

conjuntivo que envolvem células
gordurosas (adipócitos), formando lobos de gordura.

• Sua estrutura fornece proteção contra traumas físicos, além de ser um depósito
de calorias.

• Tecido celular subcutâneo, é a porção mais profunda da pele.

A Pele
Permeabilidade Cutânea

Membrana Plasmática (matriz extracelular):

• Permeabilidade Seletiva
• Proteínas fibrosas

Colágeno e elastina
• Atuação do ativo

Substância fundamental da pele ilustrada em azul

Responda:
1)O que é célula?
2)O que é tecido humano?
3)Quais as camadas da pele?
4)Cite cinco funções da pele.
Bioquímica da pele

pH 5,5
pele normal

0 7 14
oleosa seca

pH da pele = 5,0 - 6,0

Quanto mais ácida = Mais oleosa
Quanto mais alcalina = Mais seca

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Tabela de pH Local pH cutâneo aproximado
Axila 6,5
Costas 4,8
Couro cabeludo 4,1
Coxas 6,1
Intra-vaginal 6,2
Mãos 4,5
Nádegas 6,4
Pés 7,2
Face 4,9
Seios 6,2
Tornozelos 5,9
Vaginal 4,5
A Pele
Tipos de Pele
Normal
• Bom equilíbrio hidrolipídico, pH 5,4 - 5,6
Oleosa
• Maior quantidade secreções sebáceas
• Suporta mais as ações de agentes externos
• Menos susceptível ao envelhecimento precoce
Seca
• Menos comum em regiões tropicais
• Maior sensibilidade e irritabilidade
• Tende ao surgimento precoce de rugas e vasinhos.

Mista
• Zona “T” oleosa
• Demais áreas normal
Tipos de Pele X Emulsão
Tipos de Pele Características
Normal ou Eudérmica Pele ideal, secreções equilibradas
Base: Cremes O/A
Pele lipídica ou oleosa Espessura aumentada, bem hidratada, pH ácido (super-produção de sebo),
emulsão A/O, aspecto untuoso (oleoso e com brilho intenso), resistente a
problemas alérgicos, tratamentos e peelings, menos sensíveis aos sinais do
envelhecimento (rugas profundas e tardias)
Base: Gel

Pele oleosa desidratada Pele com aspecto ressecado com descamação fina, falta de hidratação,
diminuição dos lipídeos por uso inadequado de produtos, apresenta pH
alcalino
Base: Gel-Creme
Pele seborréica Espessura aumentada da camada córnea, produção excessiva de óleo,
brilho exagerado; comum em homens e adolescentes
Base: Gel
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Tipos de Pele X Emulsão
Tipos de Pele Características
Pele Seca ou Alípica Secreção sebácea insuficiente, pessoas de pele muito clara, fina e
sensível, frágil e facilmente irritável, susceptível aos sinais do
envelhecimento (rugas finas precoces)
Base: Cremes A/O

Pele Desidratada Desidratação superficial, grau de hidratação diminuído, glândulas sebáceas

normais, exposição ao clima seco, frio,calor, ventos e sol, superfície
ressecada, fina, fissuras, descamação; volta ao estado normal com o uso
de produtos adequados; provoca o envelhecimento precoce
Base: Cremes O/A

Pele Mista Pele com aspecto ressecado com descamação fina, falta de hidratação,
diminuição dos lipídeos por uso inadequado de produtos, apresenta pH
alcalino
Base: Gel-Creme 20
 Vias de Penetração Cutânea

Transepidérmica
• Penetração lenta, porém importante se considerarmos a extensão da pele.

Glândulas sudoríparas
• Acredita-se terem um papel mínimo na penetração percutânea.

Via transanexial
• Composta pelos folículos pilosos e pelas glândulas sebáceas.
Acredita-se que as glândulas sebáceas são as zonas de maior penetração cutânea.
Absorção Percutânea

Normalmente não se deseja (exceto nos sistemas transdérmicos) que o cosmético

entre na circulação sistêmica.

Contudo após passar a epiderme, o fármaco ou ativo encontra-se na proximidade

dos capilares sangüíneos que alimentam os tecidos subcutâneos e a absorção
comumente ocorre após a aplicação tópica de determinadas preparações,
conforme evidenciados pelas concentrações sangüíneas do fármaco ou ativo e por
sua excreção urinária ou de seus metabólitos.
Absorção Percutânea

A absorção de uma substância pela pele, que penetra até as estruturas mais
profundas, entrando inclusive na corrente sangüínea, é denominada absorção
percutânea.

A absorção percutânea de um princípio-ativo em um sistema transdérmico ou de

preparações dermatológicas depende não apenas da propriedade física e química
do fármaco, mas também de seu comportamento quando colocado em um veículo
farmacêutico e da afecção na pele.

Cada combinação de fármacos/veículos deve ser examinada individualmente

quando à absorção percutânea e à eficácia.
Penetração da Pele

A pele constitui uma barreira muito eficaz, mas pode ser atravessada por pequenas
quantidades de substâncias lipófilas (gosta de óleo) capazes de penetrar nas
camadas córneas.

Se estas substâncias possuem também uma determinada hidrofilia, pode ocorrer

uma difusão mais profunda e as vezes uma absorção sistêmica.

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 Fatores que afetam a Absorção percutânea

•Uma quantidade maior do fármaco é absorvida pela via percutânea quando a

substância é aplicada a uma grande área

•O fármaco deve apresentar maior atração físico-química com a pele do que com o
veículo no qual é apresentado, para que migre em favor da pele.

•Os veículos que aumentam a hidratação da pele, geralmente favorecem a

absorção percutânea. Os veículos oleosos agem como barreiras à umidade, através
das quais o suor da pele não pode passar, o que geralmente resulta em um aumento
da hidratação cutânea.

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 Fatores que afetam a Absorção percutânea
•De modo geral, o tempo e a intensidade de fricção ou massagem na aplicação
tópica têm influência sobre a quantidade absorvida; quanto maior o período e a
intensidade de fricção, maior a absorção.

•Geralmente, quanto maior o período de tempo em que o medicamento aplicado

permanecer em contato com a pele, maior será a absorção.

•Doses múltiplas (aplicação em um local mais de uma vez por dia) em vez de uma
aplicação, podem aumentar a biodisponibilidade e a absorção do princípio-ativo. O
local de aplicação pode ter um efeito sobre o grau de absorção, em que calosidades
ou pontos mais grossos, como as palmas das mãos ou as plantas dos pés é
comparativamente mais lenta. 26
Fatores que afetam a Absorção percutânea

Os mecanismos propostos para a ação dos intensificadores da absorção percutânea

são:

redução da resistência do estrato córneo, devido à alteração das suas propriedades

físicos-químicas

 alteração da hidratação do estrato córneo

27
Responda:

1)Quais os tipos de pele? Cite uma característica de

cada pele e uma base ideal para cada pele.
2)Quais são as vias de penetração cutânea?
3)O que é absorção percutânea?
4)Quais são os fatores que interferem na absorção
percutânea?
Você sabia?

Que há uma doença genética, chamada albinismo, na qual a pessoa nasce sem
a capacidade de produzir melanina?

Os albinos, devido à falta de melanina, possuem todos os pêlos do corpo

amarelados e têm os olhos avermelhados, pois não há melanina na iris.

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 Anexos cutâneos - Glândulas sudoríparas
Estas glândulas possuem função de secretar o suor, possibilitando a regulação
da temperatura corporal e a eliminação de substâncias tóxicas ao organismo.
 

https://clinicadotempo.com/noticia/hiperidrose-suor-excessivo
 Anexos cutâneos - Glândulas sudoríparas
Glândulas Écrinas: É a glândula cujo canal excretor abre
diretamente em poros na superfície da pele. São de
pequena dimensão, e encontradas em quase toda a
superfície do corpo. Concentra-se nas mãos e planta dos
pés.Atuam, principalmente, no processo de regulação da
temperatura do corpo através da evaporação (água, ureia,
ions, aminoácidos, amônia, ácido láctico e glicose.)

Glândulas Apócrinas: Estão presentes, principalmente,

nas axilas, aréolas das mamas e nas áreas do rosto onde
https://www.todamateria.com.br/glandulas-sudoriparas/
nasce barba (nos homens). O suor produzido por estas
glândulas é composto por água, ions, amônia, aminoácidos,
proteínas, lipídios, ureia, ácido láctico e glicose. Porém,
este suor tem a consistência um pouco viscosa.
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 Anexos cutâneos - Pelo
Formado na Unidade pilosebácea.
- Folículo Piloso que dá origem ao fio constituído por cutícula, córtex e medula.
- Glândula Sebácea que produz o sebo (constituído por colesterol, triglicérides,
ácidos graxos) que tem a função de proteger a pele e o pelo, dando mais
resistência a queratina.

• Unhas: formada por queratina dura com função de proteção.

https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/unhas.htm
Cabelos
Cabelo

É alvo de cuidado e embelezamento pelos consumidores.

A fibra de cabelo é uma proteína, ou seja, um polímero biológico composto de

aminoácidos unidos por ligações peptídicas

Difere dos demais pelos:

abundância de longos folículos,
que produzem longas fibras e
pela presença de grandes
glândulas sebáceas.
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Cabelo: estrutura
Bulbo e raiz partes vivas ( não visível )
Haste parte visível composta de queratina

Cutícula: parte mais externa, queratinizada, rica em cistina.

Células são sobrepostas (telhas). Função: proteção.
 Córtex: maior parte e espessa, parte interna rica em
cistina, queratinizada.
Função: conferir resistência à fibra.
 Medula: parte central.
Função: distribuir proteínas ao longo do fio.
Cabelo: estrutura

Estrutura dos cabelos - Parte 1

https://www.youtube.com/watch?v=dEsvSrrpV7g
3’:02”

Estrutura dos cabelos - Parte 2

https://www.youtube.com/watch?v=t7EaiTmoxic
2’:12”
Cabelo

• Os cabelos apresentam diferentes características, de acordo com o grupo étnico ao qual a

pessoa pertence e dependendo da genética de cada um. As variações raciais e individuais irão

determinar o padrão de crescimento e também sua forma e textura.

• O cabelo cresce, em média, um terço de milímetro por dia, mas esse crescimento não é um

processo contínuo. Cada fio do couro cabeludo cresce no intervalo de 4 a 6 anos, interrompe o

crescimento por aproximadamente 20 dias e, a seguir, cai.

• Em seu lugar, começa a nascer um novo fio e o ciclo se repete. Como os fios do couro cabeludo

estão em fases diferentes desse ciclo, a perda de aproximadamente 100 fios de cabelo por dia é

considerada normal.
http://www.gpquae.iqm.unicamp.br/PIBIDtextCabelos2013.pdf
Cabelo: ciclo do crescimento
Condições normais:

 85% de pêlos da cabeça encontram-se na fase anágena.

 1% na catágena
 14 % na telógena.

Mudanças nestas
proporções normais podem
levar a uma queda maior de
cabelos,
Cabelo: tipos
Cabelos Lisos:
São típicos de etnias mongólicas, orientais, esquimós e indígenas.
Se você fizer um corte transversal nestes fios eles apresentarão uma forma
arredondada e a queratina é distribuída uniformemente pelo fio.
Cabelo: tipos
Cabelos Ondulados:
São típicos dos caucasianos, mas podem ser encontrados em diversas etnias.
No corte transversal os fios possuem formato ovalado, a queratina é
distribuída irregularmente concentrando-se em uma das extremidades,
mais do que na outra.
Cabelo: tipos
Cabelos Crespos:
São comuns na etnia negra, possui formato elíptico, bem achatado, e a
distribuição da queratina é irregular.
 Cabelos: agentes que influenciam a beleza do cabelo
• Meio ambiente desfavorável: sol, chuva, umidade, poeira, fuligem.

• Sujidade natural do cabelo: óleo e eletrólitos produzidos pelas glândulas

sebáceas e sudoríparas.
• Produtos capilares inadequados: composição inadequada para o tipo de
cabelo, pH diferente do fio.
• Ação agressiva: descoloramento, tingimento,

permanente, alisamento (aumentam os

sítios com cargas negativas e a adsorção
de tensoativos catiônicos)
Cabelos: produtos capilares
• Xampu: para limpeza dos fios de cabelos e couro cabeludo.
• Condicionador: para repor a oleosidade natural retirada do cabelo durante a
lavagem ou tratamento agressivo.
• Revitalizantes: reposição da oleosidade natural do cabelo.
• Tratamento da caspa e alopécia: produtos contendo ativos.
• Modeladores e fixadores: para fixar cabelos e modelar o penteado.
• Permanentes: provocam deformação permanente do cabelos (enrolam).
• Alisantes: provocam deformação permanente do cabelo (alisam).
• Colorantes e descolorantes: para recobrir os fios de cabelos grisalhos,
deixando a aparência mais jovem ou para tornar mais atrativo.
Cabelos: produtos para tratamento e modificação
Tratamentos cosméticos:
• Higiene
• Condicionamento
• Proteção
• Restauração do cabelo danificado
• Desaparecimento da caspa e do excesso de oleosidade
• Prevenção da alopécia.

Tratamentos dermatológicos:
• Medicamentos para sanar problemas capilares criados por enfermidades.

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Cabelos: lavagem

1. Durante a lavagem, a
2. Agentes com carga catiônica e
deposição de agentes
proteínas adsorvem sobre os sítios
aniônicos levanta as escamas
aniônicos do cabelo, neutralizam
do cabelo e este absorve água
cargas e alinham as escamas
até 30% do seu peso.
conferindo condicionamento e brilho

1.1. A repulsão de cargas aniônicas

promovem o embaraçamento dos
fios.
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Cabelos: principais ativos: Substância ativa ou ativo

Os ativos escolhidos dependem do sintoma/sinal que vai prevenir/tratar.

Tônico capilar: são utilizados ativos que estimulam o crescimento capilar e evitam a quebra
dos fios que já nasceram. Pode ser xampu e condicionador também.
Exemplos de ativos: jaborandi (Pilocarpus jaborandi), Capsicum e Follicusan.

Anti-seborréico ou Anti-oleosiodade: Cabelos oleosos ou anticaspa

• Extrato de algas marinhas: anti-seborréico.
• Extrato de calêndula: antiinflamatório, antisséptico, antialérgico, cicatrizante
• Extrato de camomila: antiinflamatório, antisséptico, calmante, clareador dos cabelos loiros.
Produtos Cosméticos
Cosméticos

São preparações constituídas por substâncias naturais ou sintéticas, de uso externo nas
diversas partes do corpo humano, pele, sistema capilar, unhas, lábios, órgãos genitais
externos, dentes e membranas mucosas da cavidade oral.

Objetivos exclusivo ou principal:

• Limpar
• Perfumar
• Alterar a aparência
• Corrigir odores corporais Fonte: RDC nº 7/2015

• Proteger ou manter em bom estado.

Cosméticos

Maquiagens

Pasta de dente e enxaguatório bucal

Esmaltes

Sabonetes e cremes Produtos para barba

Cosméticos: função e exemplos

Higiene: (sabonetes, xampus, dentifrícios)

Proteção: Fotoprotetores (minimizam a ação de raios ultravioletas e câncer de pele)

Decorativa: quando usado para esconder imperfeições ou realçar beleza.

Preventiva: envelhecer com qualidade de vida, com aparência agradável.

Tratamento: Quando recupera uma pele desidratada.

Cosméticos: locais de aplicação

No corpo humano, as áreas de aplicação dos cosméticos são:

• Pele (cremes hidratantes faciais e corporais)

• Cabelo (xampu, condicionador, tintura e gel capilar)

• Lábios (batom e gloss)

• Mucosa da cavidade oral (enxaguatório bucal)

• Dentes (creme dental, fios e fitas dentais)

• Unhas (esmaltes, bases e fortificantes)

• Órgãos genitais externos (sabonetes íntimos)

Cosméticos: classificação

Quanto a Forma cosmética:

Emulsão; suspensão; pós; loções; soluções; gel; mousse; spray; dentre outras

Quanto ao local de aplicação:

Facial; Capilar; Corporal; mãos; pés; unhas; etc...

Quanto a ação cosmética:

Hidratante (Emoliente, umectante) reparador; anti-rugas; etc...
Cosméticos: classificação
1. Por Classe de Produto ou Categorias
• Produtos de Higiene Pessoal
• Perfumes
• Cosméticos
• Produtos Infantis

2. Por grau (ou grupos) de Risco

A Anvisa estabeleceu como critérios para este tipo de classificação, a possibilidade de
ocorrência de efeitos não desejados devido ao uso inadequado do produto, sua
formulação, finalidade de uso, áreas do corpo a que se destinam e cuidados a serem
observados quando de sua utilização.
• Risco nível 1 e 2
Cosméticos: classificação

1. Por Classe de Produto ou Categorias

Produtos de Higiene Pessoal: produtos para uso externo, antisséptico ou não,

destinados à limpeza ou à desinfecção corporal.

Compreende: sabonetes, xampus, dentifrícios,

enxaguatórios bucais, antiperspirantes,
desodorantes, produtos para barbear e
após o barbear estípticos, produtos para banho/
imersão (sais, óleos, cápsulas gelatinosas
e banho de espuma) e outros.
Cosméticos: classificação

1. Por Classe de Produto ou Categorias

Perfumes: produto de composição aromática à base de substâncias naturais ou
sintéticas, que em concentração e veículos apropriados, tem como principal finalidade
a odorização de pessoas ou ambientes.

Compreende: extratos, as águas perfumadas,

os perfumes cremosos, preparados para
banhos e os odorizantes de ambientes,
apresentados em forma líquida, geleificada,
pastosa ou sólida.
Cosméticos: classificação

1. Por Classe de Produto ou Categoria

Cosméticos: Produto para uso externo, destinado à proteção ou ao embelezamento

das diferentes partes do corpo.

Compreende: pós faciais, talcos, cremes de beleza, creme para as mãos e similares,
máscaras faciais, loções de beleza, soluções leitosas, cremosas e adstringentes,
loções para as mãos, bases de maquilagem e óleos cosméticos, rouges, blushes, batons,
Lápis labiais, preparados antisolares, bronzeadores e simulatórios, rímeis, sombras,
delineadores, tinturas capilares, agentes clareadores de cabelos, fixadores, laquês,
brilhantinas e similares, tônicos capilares, depilatórios ou epilatórios, preparados
para unhas e outros.
Cosméticos: classificação
2. Por grau (ou grupos) de Risco
Risco nível 1:
Produtos que tem baixo risco na utilização, que se caracterizam por possuírem propriedades
básicas ou elementares, cuja comprovação não seja inicialmente necessária e não requeiram
Informações detalhadas quanto ao seu modo de usar e suas restrições de uso,
devido às características do produto,
Exemplos: água de colônia, água perfumada, perfume, alguns tipos de amolecedores de cutícula,
aromatizante bucal, base facial ou corporal, batom labial, brilho labial, xampu, condicionador, creme
rinse, sabonete líquido e em barra, enxaguatório capilar, produtos para barbear (exceto os com ação
anti-séptica), dentre outros.  

Obs: Nenhum destes produtos podem ter filtros solares.

Cosméticos: classificação
2. Por grau (ou grupos) de Risco
Risco nível 2:
Produtos que podem apresentar risco na utilização pois possuem
Indicações específicas, cujas características exigem comprovação de
segurança e/ou eficácia, bem como informações e cuidados, modo e
restrições de uso.
Exemplos: água oxigenada de 10 a 40 volumes, antitranspirante, ativador/ acelerador do bronzeado,
produtos infantis, bronzeadores, filtros solares, clareador da pele, xampu, condicionador, cremes com
ação anti queda ou anti caspa, talcos antissépticos, tinturas para cabelos temporária, progressiva ou
permanente, dentre outros.
Obs: os produtos infantis, apesar serem inofensivos, são classificados como grupo de risco nível 2,
pois passam por processos mais rigorosos de inspeção antes de serem comercializados.
Cosméticos: classificação
2. Por grau (ou grupos) de Risco
Produtos Grau 2 – Sujeitos a Registro
• Batom labial e brilho labial infantil.
• Bloqueador Solar/anti- solar
• Blush/ rouge infantil.
• Bronzeador.
• Colônia infantil.
• Condicionador infantil.
• Dentifrício infantil.
• Enxaguatório bucal infantil.
• Enxaguatório capilar infantil.
• Esmalte para unhas infantil.
• Fixador de cabelo infantil.
• Lenços umedecidos para higiene infantil.
• Produto de limpeza/ higienização infantil.
• Produto para alisar e/ ou tingir os cabelos.
• Produto protetor da pele infantil.
• Protetor solar infantil.
• Protetor solar.
• Repelente de insetos
• Sabonete infantil.
• Talco/amido infantil.
• Xampu condicionador infantil.
• Xampu infantil.
• Gel antisséptico para as mãos
Anexo VIII – RDC nº 7/2015
Cosméticos: classificação
Dermocosméticos
A palavra dermocosmético não tem definição oficial pela Anvisa, mas, de forma geral,
representa um produto que tem em sua composição princípios ativos com eficácia
comprovada e que promovem, além da beleza, o bem-estar da pele ou do cabelo, ou
seja, dermocosméticos são cosméticos de formulação avançada que utilizam
tecnologia de ponta e têm ação semelhante à dos medicamentos.

Alguns autores os relacionam como “clones” das substâncias produzidas

naturalmente pela própria pele, porém desenvolvidas por biotecnologia, a
fim de repor suas carências de forma fisiológica e segura, devido à grande
similaridade com a matriz da pele (cutânea).

Legalmente, são registrados como cosméticos de grau 2 por terem indicação

específica que exige comprovação tanto de eficácia quanto de segurança
e informações de uso.
Cosméticos: classificação
Dermocosméticos: Principais características:

• Produtos hipoalergênicos (diminui a possibilidade de alergias)

• Não comedogênicos (não formam acne)
• Formulados com ativos de ação comprovada
• Podem utilizar água termal geralmente
• Testados em peles sensíveis
Como sua utilização requer certos cuidados, normalmente são prescritos por médicos
dermatologistas ou indicados por dermoconsultoras após avaliação do tipo de pele e
das necessidades dos clientes.

São produtos de valor mais alto e geralmente ficam expostos atrás do balcão ou
em prateleiras de vidro fechadas.
Cosméticos: classificação
Cosméticos Naturais:
De acordo com o SEBRAE são cosméticos que não devem conter aditivos químicos
em sua composição. 
Para o Instituto Biodinâmico (IBD) e para a Ecocert os cosméticos naturais devem
Possuir matérias-primas naturais e não podem conter as matérias-primas proibidas:

A Ecocert define que os cosméticos

naturais podem ter, no mínimo 95%,
do conteúdo total de matérias-primas
naturais. Os outros 5% podem ser
constituídos por substâncias
sintéticas listadas pela certificadora,
mas que não estão inseridas nas
matérias-primas proibidas para
cosméticos naturais.
Cosméticos: classificação
Cosméticos Orgânicos:
Os cosméticos orgânicos devem possuir, no mínimo, 95% de matérias-primas
Certificadas como orgânicas. Os 5% restantes podem ser compostos por água e por
outras matérias-primas naturais.

A Ecocert segue esses mesmos princípios de definição

de um cosmético orgânico. 

Cosméticos feitos com matérias-primas orgânicas:

devem possuir, no mínimo, 70% e,
no máximo, 95% matérias-primas certificadas
como orgânicas.
Cosméticos: classificação
Ecocert:
É um organismo de inspeção e certificação fundado na França, em 1991 por
engenheiros agrônomos conscientes da necessidade de desenvolver um modelo
agrícola baseado no respeito ao meio ambiente e de oferecer um reconhecimento aos
produtores que optam por essa alternativa.

Desde a sua criação a empresa especializou-se na certificação de produtos

orgânicos.

Em 2001 a Ecocert se estabeleceu no Brasil.

Desde então a Ecocert é uma presença forte no desenvolvimento da produção

orgânica, seja participando das discussões para a construção do regulamento
orgânico brasileiro, como certificando milhares de produtores.
Cosméticos: classificação
Cosméticos Veganos:

Esses cosméticos não podem conter ingredientes de origem animal

como mel, leite, cera de abelha, lanolina ou colágeno, muitas
vezes encontrados em cosméticos naturais.

Também não podem ter sido testados em animais.

Veganos não consomem sabonetes feitos de glicerina animal ou maquiagens com

cera de abelha.

Os cosméticos veganos também podem ser

identificados por meio de selos como o "Cruelty Free"
e o "Certified Vegan".
Cosméticos: classificação
Nutricosméticos
Não tem conceituação pela Anvisa, tendo apenas a terminologia sendo utilizada no mercado.
São suplementos ou “complementos” alimentares compostos por nutrientes capazes de
promover benefícios estéticos. Também chamados de “pílulas de beleza”.
Não são cosméticos pois são para uso interno, representando substâncias que, por
possuírem efeitos anti-oxidantes reduzem a formação dos radicais livres no organismo
e, por isso, previnem e tratam os processos de envelhecimento e dano solar na pele.
Também são estimulantes de colágeno, fotoprotetores, redutores da pigmentação, da acne,
e melhoram a hidratação e garantem uma boa qualidade à pele.
Exemplo: Para quem tem cabelos fracos ou queda, são prescritos produtos com selênio,
biotina, zinco, cobre, ácidos graxos essenciais, vitamina A e C.
Cosméticos: classificação

Produtos que não são caracterizados como cosméticos, pois são utilizados em
procedimentos invasivos.

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* Regularizados na área de Medicamentos, ou de Produtos para a Saúde da Anvisa.

Cosméticos: características a serem observadas
- Função principal;
- eficiência desejada;
- cor e fragrância;
- características especiais;
- custo x similar concorrente;
- classe social a ser vendido;
- sexo e idade;
- reações adversas (irritativas, alérgica, sistêmica e outras);
- outras
 Cosméticos
Embalagem e Rotulagem
Cosméticos: embalagem e rotulagem

Lei nº 8.078/90- Código de Defesa do Consumidor

O fabricante é obrigado a informar ao consumidores, descrevendo na embalagem do
produto os seguintes itens:
• Composição química;
• Nomes químicos ou abreviações universais das substâncias que constam na
formulação;
• Nome específico de uma dada substância- “Ativo”;
• Quantidade deve constar na embalagem (% ou mg/g);
• Data de fabricação e prazo de validade;
• Modo de uso e as precauções de uso (caso houver necessidade).
Cosméticos: embalagem e rotulagem
Cosméticos: embalagem e rotulagem
De acordo com a Anvisa (RDC nº 7/2015):
Embalagem Primária: envoltório ou recipiente que se encontra em contato direto com
os produtos
Embalagem Secundária: é a embalagem destinada a conter a embalagem primária
ou as embalagens primárias.

Rótulo: identificação impressa ou litografada, bem como dizeres pintados ou

gravados, decalco sob pressão ou outros, aplicados diretamente sobre recipientes,
embalagens, invólucros, envoltórios ou qualquer outro protetor de embalagens

Folheto de Instruções: texto impresso que acompanha o produto, contendo

informações complementares.
Cosméticos: embalagem
Funções básicas:
• Manter a estabilidade - proteção
• Identificar o produto
• Facilitar o uso - Sorção: Contaminação da embalagem por
• Ser atrativa. passagem de substância da preparação para ela.
- Lixiviação: Contaminação da preparação com
Características:
substância liberada pela embalagem.
-Resistência
- Impermeabilidade
- Baixo peso e volume
- Inércia química (neutralidade não deixando ocorrer os processos de sorção e lixiviação).
Cosméticos: embalagem

Metal
Proteção aos efeitos de luz (fotossensível) e umidade.

Também é colapsível, de deformação permanente, o que não permite a entrada de

oxigênio, evitando a oxidação e degradação dos componentes dos cosméticos
(ativos).

Bisnaga de alumínio
Cosméticos: embalagem

Vidro
Formado por silicatos minerais: Si, Ca, Na; chamado de: silicocalcicosódico.

Transfere estes minerais para a fórmula apresentando um precipitado no recipiente.

Atenção ao flúor!

Alguns são tratados sendo resistente as fórmulas.

Ambarizar um vidro permite maior resistência a passagem de luz (fotossensível).

Fácil limpeza.
Cosméticos: embalagem

Plástico
Monômeros de carbono

Termoplásticos: aquecimento e resfriamento repetidas vezes,

como o polietileno, poliestireno, o PVC (cloreto de polivinila), o nylon, entre outros.

PVC: ácido cítrico e sulfato de neomicina

Termoduros: São plásticos que quando sofrem aquecimento amolecem.

Resistente a impactos.
Cosméticos: embalagem

Plástico

O melhor tipo de embalagem transparente é o PET.

Embalagem de PVC podem causar perda de viscosidade e espuma do xampu

em função da migração dos polímeros plastificantes (butilftalato).

Podem causar também deformação da embalagem devido a oxidação de

essências, óleos e desenvolvimento de odor de mercaptanas nos
condicionadores.
Cosméticos: rotulagem
De acordo com a Anvisa (RDC nº 7/2015):
Referência Informação Embalagem
1 Nome do produto e grupo/tipo a que pertence no caso de não estar implícito no Primária e Secundária
nome.
2 Marca Primária e Secundária
3 Número de registro do produto Secundária
4 Lote ou Partida Primária
5 Prazo de Validade Secundária
6 Conteúdo Secundária
7 País de origem Secundária
8 Fabricante/Importador/Titula Secundária
9 Domicílio do Fabricante/Importador/Titular Secundária
10 Modo de Uso (se for o caso) Primária e Secundária
11 Advertências e Restrições de uso (se for o caso) Primária e Secundária
12 Rotulagem Específica Primária e Secundária
13 Ingredientes/Composição Secundária
Cosméticos: rotulagem
De acordo com a Anvisa, as expressões obrigatórias para Rotulagem:

“É necessária a reaplicação do produto para manter a sua efetividade”

“Ajuda a prevenir as queimaduras solares”
“Aplique abundantemente antes da exposição ao sol”
“Este produto não oferece nenhuma proteção contra insolação”.
“Para crianças menores de (6) seis meses, consultar um médico”.
“ Evitar exposição prolongada das crianças ao sol”.
“Reaplicar sempre, após sudorese intensa, nadar ou banhar-se, secar-se com toalha
e durante a exposição ao sol".
Cosméticos: rotulagem
De acordo com a Anvisa (RDC nº 7/2015):
Devem ser acrescidos, em caráter obrigatório, na embalagem primária e secundária, os dizeres
específicos destacados abaixo:

AEROSSÓIS: "Evite a inalação deste produto".

NEUTRALIZANTES, PRODUTOS PARA ONDULAR E ALISAR OS CABELOS:

"Este preparado somente deve ser usado para o fim a que se destina, sendo PERIGOSO
para qualquer outro uso".

AGENTES CLAREADORES DE CABELOS E TINTURAS CAPILARES: Os rótulos

das tinturas e dos agentes clareadores de cabelos que contenham substâncias capazes de
produzir intoxicações agudas ou crônicas deverão conter as advertências: "CUIDADO.
Contém substâncias passíveis de causar irritação na pele de determinadas pessoas. Antes
de usar, faça a prova de toque".

BRONZEADORES SIMULATÓRIOS: Os rótulos dos produtos destinados a simular o

bronzeamento da pele deverão conter a advertência "Atenção: não protege contra a ação solar.
Cosméticos: rotulagem
De acordo com a Anvisa (RDC nº 7/2015):
Rotulagem Específica para alguns produtos

Exemplo: Agentes clareadores de cabelos e tinturas capilares:

1. Pode causar reação alérgica. Fazer a Prova de Toque (descrever);
2. Não usar nos cílios e sobrancelhas;
3. Não aplicar se o couro cabeludo estiver irritado ou lesionado;
4. Em caso de contato com os olhos, lavar com água em abundância;
5. Manter fora do alcance das crianças
 Cosméticos
Principais Problemas e Produtos utilizados
Envelhecimento Cutâneo

O envelhecimento não é uma patologia.

Envelhecimento Cutâneo

“Aos 20 anos, você tem a pele que a

natureza lhe deu.
Aos 50, a que você merece”.

Coco Chanel
Envelhecimento Cutâneo

Atrofia cutânea determinada pela redução dos elementos celulares e intercelulares

dérmicos e epidérmicos.

É característica do envelhecimento cutâneo apresentar fisicamente as

características relacionadas à ação da idade (cronoenvelhecimento) e da exposição
de radiações (principalmente solar) – (fotoenvelhecimento).

Tipos:
Genético – 25%

Fatores do meio ambiente – 75%

Envelhecimento cutâneo
Cronoenvelhecimento = envelhecimento intrínseco
O Envelhecimento representa um fenômeno biológico decorrente de uma série de fatores
e/ou alterações metabólicas que ocorrem devido a fatores extrínsecos e/ou intrínsecos. 

O fator intrínseco é o envelhecimento natural, devido a hormônios, falha imunológica,

herança genética e radicais livres.
Envelhecimento cutâneo

Fotoenvelhecimento = envelhecimento extrínseco

Desencadeado pela interação com fatores ambientais, especialmente exposição radiação UV.
A radiação mais associada é a UVA, também utilizada em câmaras de bronzeamento artificial.

Embora tenha comprimento de onda mais curto, atinge mais profundamente a derme do que
a radiação UVB. 
Ao penetrar a derme, os raios  UVA ao penetrar a derme danificam as fibras de colágeno, o
que leva a uma produção de elastina anormal, que por sua vez resulta na produção das
Enzimas metaloproteinases. Essas enzimas, que reconstróem o colágeno danificado,
geralmente acabam operando mal e, assim, degradam ainda mais o colágeno, o que resulta
em uma pele “reconstruída” de forma incorreta.
 Envelhecimento cutâneo

Fotoenvelhecimento = envelhecimento extrínseco

Enquanto na juventude a cútis consegue corrigir naturalmente as alterações

provocadas pelo Sol, na maturidade já não é mais possível reverter esses danos.
Assim, conforme o tempo passa a pele incorretamente reconstruída forma rugas e
adquire um aspecto “curtido”, e apresenta manchas e lesões pigmentadas. 

A exposição solar tem efeito cumulativo, o dano causado pelos excessos cometidos
na infância e adolescência – estima-se que recebemos 80% de toda a radiação solar
da vida até os 18 anos –  só serão percebidos muito tempo depois.
Envelhecimento cutâneo

Fotoenvelhecimento = envelhecimento extrínseco

A pele fotoenvelhecida difere significativamente da pele que enfrentou apenas o
envelhecimento cronológico.
Enquanto uma pele envelhecida pela
passagem do tempo apresenta textura
mais lisa, ligeiramente atrofiada,
com rugas discretas e sem manchas,
a pele fotoenvelhecida  tem superfície
nodular áspera e espessa, repleta
de manchas e de rugas acentuadas. 
https://www.sbcd.org.br/pagina/1718
Envelhecimento cutâneo
Fatores Cruciais:
 Radiação Ultravioleta (RUV)
 Temperatura
 Calor: denaturação protéica (DNA)
 Frio: vasoconstrição (ressecamento e descamação)
 Radicais Livres e Espécies Reativas de Oxigênio (EROS)
 Tabagismo e poluição
 Perda repentina de peso
 Patologias
 Cor da pele
 Dieta hipercalórica
 Mutação do DNA
 Envelhecimento: Formas de Prevenção/Tratamento
Ação antiaging (anti-idade): são utilizados ativos que previnem a formação de rugas e
combatem os radicais livres, evitando a oxidação e o envelhecimento da pele.
Exemplos de ativos: vitamina C tópica, vitamina E, ativos lipossomados, derivados de silício
orgânico e aquaporinas.

Ação despigmentante: são utilizados ativos que agem pela inibição da produção de
melanina (pigmento que dá cor à pele) ou pela dispersão desse pigmento.
Exemplos de ativos: ácido azelaico, ácido kójico, ácido retinoico, AHA (alfa-hidroxiácidos),
hidroquinona.
 Envelhecimento: Formas de Prevenção/Tratamento
Ação emoliente ou umectante: são utilizados ativos que evitam a perda de água pela pele.
Exemplos de ativos: lanolina, cera de abelha, óleos vegetais ou ativos que têm afinidade por
água, mantendo a pele úmida, como os extratos vegetais e glicóis (propilenoglicol).

Ação hidratante: são utilizadas substâncias que hidratam a pele por melhorar a fisiologia da
epiderme, promovendo mais firmeza, maciez e melhor aparência ao evitar a perda de água.
Exemplos de ativos: ácido hialurônico, ácido lático, d-pantenol, elastina, óleos em geral
(amêndoa doce, girassol, macadâmia, sementes de uva), ureia e vitamina E.

Ação tônica e estimulante: são utilizados ativos que agem na circulação, estimulando o
metabolismo da pele, com tonificação do local e eliminação das impurezas presentes entre as
células da pele. São conhecidos também como antissépticos.
Exemplos de ativos: alecrim (Rosmarinus officinalis), calêndula (Calendula officinalis),
jaborandi (Pilocarpus jaborandi).
Fotoprotetores

Os filtros solares são substâncias destinadas a proteger a pele do sol e das radiações
ultravioleta A e B.
Em curto prazo, protegem a pele de queimaduras e alergias solares.
Em longo prazo, retardam o envelhecimento e previnem o câncer de pele.

O uso de filtro solar em crianças a partir de seis

meses de idade foi liberado pelo FDA (Food and
Drug Administration), órgão americano
semelhante à Anvisa no Brasil.
Fotoprotetores
Fotoprotetores

Mensagem dos dermatologistas (EUA), 2000

80% dos danos causados pelo sol

ocorrem antes dos 18 anos de idade..

Você parece bem hoje, mas a foto não

é tão bonita assim.

Previna-se contra o envelhecimento

precoce da pele e câncer de pele.

Use filtro solar, roupas com proteção e

bom senso.
AAD, Maio 2000
Fotoprotetores

Penetração da Radiação Solar na Pele

UVB UVA Visivel IR

Camada córnea
Epiderme
Eritema solar
Derme
Pigmentação
Câncer Pigmentação
Envelhecimento cutâneo
Hipoderme
Câncer

CALOR
Fototipos de Pele
Fator de Proteção Solar (FPS)
É o grau de proteção oferecido por um produto contra os raios UVB, quando
aplicado na pele.

É indicativa de TEMPO – quanto tempo um indivíduo pode ficar exposto ao sol

usando um cosmético protetor solar sem sofrer a formação de eritema

Tipo de Pele clara Pele morena clara Pele morena Pele negra
Proteção
Sem filtro 10min 15min 20min 25min
FPS 2 20min 30min 40min 50min
FPS 4 40min 1h 1h 20min 1h 40min
FPS 15 2h 30min 3h 45min 5h 6h 15min
FPS 30 5h 7h 30min 10 h 12h 30min
Classificação dos FPS
Não sou vilão,
basta ter informação !!!
o Bronzeador: FPS 8
o Moderador solar: FPS ~8
o Protetor solar: FPS ~15
o Bloquedor solar: FPS 30
o Bronzeador simulatório
o Ativador do bronzeado

101
Acne
102
Acne
Impactos:

• Depressão (18%)

• Ansiedade (66%)

• Timidez

Folha de SP – 23 de setembro de 2009 • Inibição social

• Sintomas psicossomáticos

Acne atinge 90% dos adolescentes 

e metade dos adultos, diz médica dermatologista

http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/04/acne-atinge-90-dos-adolescentes-e-metade-dos-adultos-diz-medica.html
103
Acne
Definição:

Condição inflamatória do folículo piloso que ocorre em locais onde existe um grande

número de glândulas sebáceas, especialmente face e costas.

(Okano, Y. In: Functional Cosmetology, 2001)

A acne vulgar é uma doença crônica, multifatorial e de prevalência hormonal, podendo

ser uma inflamação da glândula sebácea, que produz o sebo da pele.

 
104
Acne

Se desenvolve por obstrução do

folículo piloso, hipersecreção
sebácea e presença de
microrganismos.
 Acne: Acometimento

Adolescentes – mais comum

Interação hormonal com excesso de óleos cutâneos e bactérias que vivem sobre e no
interior da pele e no cabelo.

Na puberdade:

Glândulas sebáceas mais ativas óleo (sebo) excessivo

acúmulo nos poros cutâneos COMEDÃO

Propionibacterium acnes Inflamação

Acne: Fisiopatologia
Quatro são os principais pilares da patogênese da acne:
- a comedogênese (formação do cômedo)
- a produção de sebo
- a colonização bacteriana pelo Propionibacterium acnes (P. Acnes);
- processo inflamatório

As pessoas com acne têm glândulas sebáceas maiores e produzem

mais sebo que indivíduos sem acne, que praticamente não têm o P. acnes na flora
cutânea.
 Acne: Características
A acne caracteriza-se por: comedões (cravos), pápulas, pústulas e nas formas mais
graves, por abscessos, nódulos, cistos e cicatrizes em graus variáveis.

abscessos
cistos

pústulas
nódulos
pápulas cicatrizes
comedões
Acne: Tipos

1. Acne comedônica (Grau I)

2. Acne Pápulo-pustulosa (Grau II)

3. Acne Nódulocística (Grau III)

4. Acne Conglobata (Grau IV)

5. Acne Fulminans (Grau V)

http://eaibeleza.com/wp-content/uploads/2013/09/o-que-e-acne-
410x335.jpg
Acne: Tipos

https://avidadeumaroacuteira.files.wordpress.com/2015/03/1168
70430_4907394_img2_2d2ca7eedf739ef4c3800713ec482e1a.jpg
Acne: Tipos

1. Acne comedônica (Grau I)

2. Acne Pápulo-pustulosa (Grau II)

3. Acne Nódulocística (Grau III)

Acne: Tipos

4. Acne Conglobata (Grau IV)

5. Acne Fulminans (Grau V)

Uma forma rara e grave, de
instalação abrupta,
acompanhada de manifestações
sistêmicas (febre, leucocitose e
artralgia).
Acne: Formas de Tratamento
• O tratamento da acne pode ser tópico, sistêmico e até cirúrgico, quando predominam as
cicatrizes, os cômedos e cistos. A escolha depende do grau de acometimento da pele, da
tolerância e até mesmo do poder aquisitivo dos pacientes;

• Diversas opções terapêuticas estão disponíveis, desde os esfoliantes, antibióticos tópicos e

sistêmicos até a isotretinoína sistêmica;

• A opção terapêutica depende da forma clínica da acne, sua gravidade e algumas

características individuais, como adesão ao tratamento e desejo de gestação;

• A terapia costuma ser de longa duração;

• É possível associar terapias para melhor resultado.

Acne: Formas de Tratamento
Sistêmico

Ácido 13-cis-retinóico Antibiótico Hormônios

Acne: Formas de Tratamento
Tópico

O tratamento tópico tem papel importante em todos os pacientes com acne e pode ser
usado isoladamente nas formas leves a moderadas.

Os produtos prescritos mais frequentemente são os antibióticos em associação a outros

agentes como peróxido de benzoíla, ácido retinóico, ácido salicílico, nicotinamida e ácido
azeláico.
 Acne: Formas de Tratamento
Ação adstringente: são utilizados ativos que agem sobre os poros e folículos pilossebáceos
da pele, provocando sua constrição (fechamento) e redução do diâmetro, o que ocasiona o
controle da sudorese e da secreção sebácea.
Exemplos de ativos: hamamélis (Hamamelis virginiana) e arnica (Arnica montana)

Ação antiacne: são utilizados ativos que controlam a secreção sebácea e inibem a
proliferação de microrganismos (especialmente Propionibacterium acnes, o agente infeccioso
mais comumente envolvido) que provocam a inflamação do local.
Exemplos de ativos: óleo de mirtilo, óleo de melaleuca, ácido salicílico, enxofre, extrato de
própolis, extrato de calêndula, alantoína e argila verde.
Celulite – Hidrolipodistrofia ginóide
Celulite
Mudanças na estrutura interna das células de gordura e na substância que a
envolve.

Dados:
• Acomete cerca de 96% das mulheres adultas.

• Inicia na puberdade

• Obesidade e celulite

- Comportamento da gordura abdominal e região de lipodistrofia.

- A pele na lipodistrofia apresenta com aspecto de casca de laranja com ocasional sensação de dor.
Celulite: causas

Genética
Metabolismo
Endógenas Enzimática
Hormonal

Alimentação
Patologias
Uso medicamentos Exógenas
Sedentarismo
Celulite: causas

• Arquitetura óssea e postura

• Sedentarismo
• Hormônios (estrógenos e progesterona)
• Problemas vasculares
• Má alimentação
• Fumo
• Posição de trabalho
• Roupas muito justas
• Retenção importante de líquidos por qualquer fator
Celulite: causas

Nas áreas ginóides as mulheres

possuem 5 vezes mais células

graxas e de maior tamanho que

nas demais regiões do corpo

 Celulite: consequências
1a 2a 3a 4a 5a
Déficit Lipogênese e Acúmulo de Proliferação
Edema hipertrofia do adipócito líquido desordenada de
Circulatório
O líquido fibras de elastina
Ocorre Devido a dificuldade de A matriz
intersticial trocas metabólicas o intersticial Ocorre um
compressão das
geleificado adipócito acumula geleificada, com agrupamento dos
arteríolas
comprime a reservas no seu interior e acúmulo de micronódulos
dificultando a
circulação aumenta a resistência de exudatos tornando-os
difusão de O2 e
linfática sua membrana aumenta a macronódulos
de nutrientes do
dificultando a (encarcerando as pressão e retém adipocitários.
vaso para as
escoagem. reservas) tornando-se mais líquido no
células, assim
como o retorno um micronódulo. seu interior.
dos exudatos.

Fonte: Kede ; Sabatovich, 2004)

Celulite: classificação
Grau I - Presença do aspecto em "casca
de laranja", somente quando a paciente
faz contração muscular. Neste estágio, já
existe um acúmulo de líquido no espaço
intersticial.

Grau II - Presença do aspecto em "casca de laranja", na inspeção, independente da contração

muscular.

Grau III - Presença de nódulos, a apalpação. No grau três aparecem os nódulos celulíticos que
além de visíveis, também podem ser sentidos.”Aspecto saco de nozes”.

Grau IV - Presença de dor e alteração de temperatura à palpação. Este é o estágio mais avançado;
as fibras de colágeno e elastina se agrupam, formando fibrose e cicatrizes internas que junto com os
nódulos de gordura.
 Celulite: prevenção/tratamento

Ação anticelulítica:

São utilizados ativos que reduzem a gordura localizada e melhoram a circulação sanguínea
no local.

Exemplos de ativos: cafeína, ginkgo biloba, algas marinhas, centelha (Centella asiatica),
asiaticoside, adipol e escina.
 Ativo Composição Química Mecanismo de Ação

Bioex Antilipêmico arnica, cavalinha, cast. Índia, cent. asiática, Suaviza a camada córnea local, antilipêmico, ativador da
  algas, hera e erva mate microcirculação periférica

Cafeisilane C Metilsilanol Manurato Cafeina Inibe a fosfodiesterase

Theophyllisilane C Metilsilanol Teofilina Inibe a fosfodiesterase

Ruscogenina Ruscogenina Vasoprotetor, antiedematoso

Triterpenos da Centella Ácido asiático, ácido madecássico, Melhora as propriedades biomecânicas da pele, Estimula a
Asiática asiaticosideo microcirculação periférica

Regu-Slim Ext. de guaraná, carnitina, cafeína, ácido Inibe a fosfodiesterase

cistéico, pantetin-S-Sulfonato. Aumenta a oxidação dos ácidos graxos

Rhodysterol Esterol extraído de uma alga vermelha Ativa lípase

Iodotrat Iodo orgânico Ativa lipase

Coaxel Coenzima A, L-carnitina e Cafeína Inibe a fosfodiesterase

Aumenta a oxidação dos ácidos graxos
Phyt´iod Éster etílico iodado de ácidos graxos de Ativa lípase
papoula
 Ativo Composição Química Mecanismo de Ação
 

Slimming Factor Nanoencapsulado rico em metilxantinas Inibe a fosfodiesterase

Glycosan Cafeína Cafeína Inibe a fosfodiesterase

Remoduline Bioflavonóides da laranja amarga Acelera a microcirculação, limitando a congestão do tecido e a

formação do edema.

Fucus Compostos iodados Ativa lípase

Extrato de café Cafeína Inibe a fosfodiesterase

Ginkgo biloba Flavonóides e diterpenos Anti-radicais livre e vasoprotetora

Erva mate Cafeína Inibe a fosfodiesterase

Escina Escina Diminue a permeabilidade capilar e proporciona reabsorção de

edemas
 
Cânfora Cânfora Rubofaciente e leve efeito analgésico

Castanha da índia Saponinas e flavonóides Vasoprotetor

Hera Saponinas, ácidos triterpênicos, flavonóides Vasoprotetor

(rutina, quercetina)
Estrias
Estrias
Lesões comumente desfigurantes da pele, caracterizadas pela distensão das fibras
colágenas e elásticas além de seu limite de elasticidade, deixando vãos entre as fibras de
sustentação.

Há anos se fala nessas manifestações, sendo os primeiros relatos datados de 1889, mas
tem aumentado muito nos últimos anos.

Causa pouco esclarecida, relacionada a diversas manifestações clínicas tais como:

• Resultado de processos fisiológicos como a gestação e o crescimento

• Frequente em mudanças do comportamento hormonal

• Aparece com o ganho de peso

Estrias
• Diminuição do nº e volume dos elementos da pele
• Rompimento de fibras elásticas
• Epiderme delgada e diminuição da espessura da derme
• Desalinhamento das fibras colágenas

Força de estiramento ou tração da pele

•Crescimento Corporal
•Crescimento de regiões do corpo
•Gestação
•Ganho de peso
•Ganho de massa muscular
•Edema
•Movimentos Bruscos
Estrias: incidência
• Ambos os sexos (predominantemente nas mulheres á partir da adolescência).

• Indivíduos obesos (depósito de gordura ou “efeito sanfona”)

• Durante gravidez (último trimestre)

• Estirão de crescimento

• Distúrbios nutricionais

• Pouca hidratação

• Atividade física estressante

• Uso de medicamentos, tipo corticosteróides tanto sistêmico como tópico

Estrias: sinais clínicos

Variáveis, geralmente os primeiros sintomas são:

• Prurido (coceira)
• Dor
• Erupção plana, levemente eritematosa

• Região lesada é invadida por sangue

• Cor róseo-avermelhada

• Processo inflamatório
• Cor róseo-avermelhada

• Metabolização do sangue na lesão

• Arroxeado
Estrias: localizações mais freqüentes
Homens Mulheres
• Coxas •Nádegas
• Área lombosacral
•Coxas
• Ombro
•Seios/mamas

Seios > Lateral da coxa > Barriga > Braços

Estrias: tipos
Rosadas: são novas e superficiais, apresentam processo inflamatório.
95% tratáveis.

Arroxeadas: apresentam discretos relevos.

As células estão em processo de cicatrização interna.
Quando não tratadas formam lesões profundas.

Brancas: antigas e muito aparentes, pois houve o estiramento das células.

Crescem em comprimento e profundidade.
Não são eliminadas.
Estrias: estágios

1º estágio:
Local com cor avermelhada em conseqüência do processo
inflamatório causado pela destruição de fibras.
Estrias: estágios

2º estágio:
local com aparência esbranquiçada e abrilhantada, com processo já estabelecido.
Estrias: tratamento

Não sendo possível reverter o processo de formação de estrias depois que

estas se formam o tratamento profilático, combatendo suas causas, continua
sendo a forma mais sensata para evitá-las.

O tratamento deve basear-se na estimulação da cicatrização e a regeneração

dos tecidos por via da reestruturação da matriz dérmica.
Estrias: tratamento preventivo
Uso de Cosméticos

• Afinamento das bordas das estrias (peelings)

• Estimulação da formação de novas fibras de sustentação para que o tecido possa

ficar com aspecto normal e uniforme

• Combate a flacidez local

• Hidratação oclusiva com substâncias emolientes que aumentam a resistência dos

tecidos ao estiramento

• Proteção solar.
Estrias: tratamento preventivo

Antiestrias:

São utilizados ativos que previnem a formação das estrias, sendo que a formulação deve
conter substâncias emolientes ou hidratantes, ativadores da produção de proteínas,
cicatrizantes e, dependendo do caso, antiinflamatórios.

Os produtos devem se aplicados com massagens local.

Exemplos de ativos: manteiga vegetal de manga, óleo de girassol, abacate, vitamina E, ureia,
lactato de amônia e ácido hialurônico.
Estrias: tratamento preventivo
Ativadores da Produção de proteínas fibrosas e/ou mucopolissacarídeos,
regeneração:

• Centela asiática e seus ativos isolados

• Ginkgo biloba

• Retinoides

• Vitamina F

• Vitamina C

• Ácido glicólico

• Alantoína

• Aloe vera