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COSMETOLOGIA

FACIAL
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

OBJETIVOS
Equiparar o aluno de estética facial aos princípios
teóricos da cosmetologia.

Professora Conteudista
PROF. DR.ª Letícia de Lima Silva
A reprodução total ou mesmo parcial deste material está terminantemente
proibida sem a prévia autorização de seus realizadores.

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Sumário
XXXXXX..........................................................................................................................4
XXXXXX..........................................................................................................................5
Anotações......................................................................................................................8

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1. COSMETOLOGIA

A busca da beleza e da juventude vem crescendo cada vez mais no


mercado estético, no desenvolvimento de novas técnicas cirúrgicas e de novos
procedimentos, pois, com o avanço da idade, a pele começa a sofrer
alterações como aparecimento de rugas, diminuição da espessura da
epiderme, ressecamento, que modificam seu aspecto, o qual é caracterizado
pelo envelhecimento cutâneo.
A aparência pessoal é hoje requisito de grande importância além de ser
o nosso cartão de visitas seja em qualquer área de atuação, levando a
população atual a dar maior valor a sua aparência, e buscar nos cosméticos as
ferramentas para essa realização.
A Cosmetologia é a ciência que serve de suporte à fabricação dos
produtos de beleza e permite verificar as suas propriedades, estuda as
matérias-primas e os produtos cosméticos destinados ao embelezamento,
limpeza, manutenção, tratamento e melhoria das características do cabelo,
pele e seus anexos. A utilização tópica de itens que tenham identidade com a
pele e cabelos baseia-se em:
 Fornecimento de precursores biológicos;
 Catálise de reações vitais;
 Sequestro de radicais livres;
 Manutenção do teor de água;
 Formação de filmes protetores;
 Reestruturação de estruturas danificadas;
 Lubrificação adequada dos tecidos;
 Condicionamento e brilho.

INDICAÇÕES DE LEITURAS COMPLEMENTARES, REFERENTES AO


CONTEÚDO ESTUDADO.
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http://siaibib01.univali.br/pdf/Fl%C3%A1via%20Cristina%20Fagundes,%20Jesana
%20Neves%20Eug%C3%AAnio.pdf
Ao atender tais expectativas, os cosméticos estão sendo transformados
em verdadeiros agentes de tratamento, com propostas e sugestões que podem
modificar a estrutura e a atividade da pele. Fato este que confronta a legislação
vigente, a qual considera cosméticos como preparações que justamente não
modificam a estrutura e atividade da pele. Foi neste momento que o termo
Cosmecêutico foi criado.
Hoje então temos alguns termos para determinados produtos usados
para o embelezamento como:

 COSMÉTICO: É o produto destinado a embelezar a pele e


seus anexos, sem afetar a estrutura ou a função. Ex. Maquiagem
 COSMECÊUTICO: São os produtos que contém
substâncias medicinalmente ativas na sua composição, ou seja, são
cosméticos com leve ação medicamentosa e que tem em sua fórmula
ingredientes com propriedades terapêuticas. Também podem ser
chamados de dermocosméticos. Ex. Usados na estética como
hidratantes, esfoliantes e máscaras.

E quando começou...
O uso de cosméticos remonta há pelo menos 30.000 anos.
Os homens da pré-história faziam gravações em rochas e cavernas, e também
pintavam o corpo e se tatuavam. Rituais tribais praticados pelos aborígines
dependiam muito da decoração do corpo para proporcionar efeitos especiais,
como a pintura de guerra. A religião era, também, uma razão para o uso
desses produtos: Cerimônias religiosas frequentemente empregavam resinas e
unguentos de perfumes agradáveis. A queima de incenso deu origem à palavra
perfume, que no latim quer dizer “através da fumaça”.
Aparentemente os Egípcios foram os primeiros usuários de cosméticos e
produtos de toucador em larga escala. Alguns minérios foram usados como
sombras de olhos e rouge, assim como usavam extratos vegetais, como a
henna. A famosa Cleópatra se banhava com leite de cabra ou burra para ter
uma tez suave e macia, e incorporou o símbolo da beleza eterna.

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Também nesta época os faraós eram sepultados em sarcófagos que
continham tudo o que era necessário para se manter belo. No sarcófago de
Tutankamon (1400 aC) foram encontrados cremes, incenso e potes de azeite
usados na decoração e no tratamento.
Nos manuscritos de Hipócrates, considerado o pai da medicina, já se
encontravam orientações sobre higiene, banhos de água e sol, a importância
do ar puro e da atividade física. Nesta época, século II aC, venerava-se uma
deusa da beleza feminina, chamada Vênus de Milo.
Na era Romana, por volta do uno 150 aC, um médico grego chamado
Claudius Galeno realizou sua própria pesquisa científica na manipulação de
produtos cosméticos, iniciando assim a era galênica dos produtos químico-
farmacêuticos. Galen desenvolveu um produto chamado Unguentum
Refrigerans, o famoso Cold cream, baseado em cera de abelha e bórax.
Os famosos banhos romanos eram centro de discussões e reuniões
sociais para os senadores e aristocratas da época, mas caíram posteriormente
em atos imorais condenados pela religião.
Também nesta época surgiu a alquimia, uma ciência oculta que se
utilizavam de formulações cosméticas para atos de magia e ocultismo.
Também foi nesta época que Ovídio escreveu um livro voltado a beleza da
mulher "Os produtos de beleza para o rosto da mulher”, onde ensina a mulher
a cuidar de sua beleza através de receitas caseiras.
Em 1902, Helena Rubinstein, uma jovem polonesa chegou a
Melbourne, na Austrália trazendo consigo alguns frascos contendo cremes para
a pele, preparados com receitas da família, e observando que a pele das
mulheres australianas sofria devido aos efeitos do calor, do clima seco, abriu
seu primeiro salão de beleza. Mais tarde foi para os Estados Unidos e se
tornou a principal força no desenvolvimento da indústria de beleza.
Nos anos 50, políticas de incentivo trouxeram para o Brasil empresas
multinacionais gigantescas, como a americana Avon e a francesa L’Oréal.
Essas empresas lançaram novidades como a venda direta e produtos para o
público masculino. A maquiagem básica, que se compunha de pó-de-arroz e
batom, foi se diversificando e se sofisticando.

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Nos anos 90, o tempo entre a aplicação do cosmético e o aparecimento
do efeito prometido na bula diminui de 30 dias para menos de 24 horas.
Surgem os cosméticos multifuncionais, como batons com protetor solar e
hidratantes antienvelhecimento. Neste início do século 21, os alfa-
hidroxiácidos, utilizados em cremes para renovar a pele, começam a ser
substituídos por enzimas, mais eficazes. Outra tendência é a descoberta de
novas matérias-primas contendo várias funções. No momento atual, as
pesquisas avançam na direção da manipulação genética para melhorar a
estética.

2. MAS AFINAL O QUE SÃO COSMÉTICOS???

São preparações constituídas por substâncias naturais ou sintéticas, de


uso externo nas diversas partes do corpo humano, pele, sistema capilar,
unhas, lábios, órgãos genitais externos, dentes e membranas mucosas da
cavidade oral, com o objetivo exclusivo ou principal de limpá-los, perfumá-los,
alterar sua aparência e ou corrigir odores corporais e ou protegê-los ou mantê-
los em bom estado (ANVISA).
Os cosméticos são formulações que servem para higienização,
manutenção, proteção e decoração da pele e cabelos que se apresentam livres
de patologias. Estas formulações podem ser classificadas de acordo com a sua
finalidade, podem ser para hidratação, nutrição, revitalização entre outros.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância, na Resolução da Diretoria
Colegiada (RDC) nº 07, de 10 de fevereiro de 2015, definiu cosméticos,
produtos de higiene e perfumes, como sendo preparações constituídas por
substâncias naturais ou sintéticas, de uso externos nas diversas partes do
corpo, pele, sistema capilar, unhas, lábios, órgãos genitais externos, dentes e
membranas mucosas de cavidade oral, com objetivo de limpá-los, perfumá-los,
alterar sua aparência e ou corrigir odores corporais ou mantê-los em bom
estado.

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CONCEITOS IMPORTANTES. FIQUE ATENTO!
Cosmecêuticos são produtos cosméticos que contém substâncias
bioativas, com intenção de efeito fisiológico.

O termo foi criado por Albert Kligman, há mais ou menos 30 anos, e quer
dizer cosmético + farmacêutico, sendo assim um produto cosmético com
benefícios de um fármaco. Com comprovação de eficácia no seu mecanismo
de ação.
Cosmecêuticos possuem princípios ativos tais como vitaminas, lipídios,
hidratantes, antioxidantes, fator de crescimentos, filtro solares e peptídeos.
Podemos considerar a categoria de hidratantes a maior, pois existem uma
infinidade de tipos de hidratantes com princípios ativos que tratam a pele, entre
os cosmecêuticos, pois ajudam a restaurar a barreira cutânea, proporcionando
proteção solar entre outros benefícios.
O cosmecêutico tem mecanismo de ação conhecido e eficácia
comprovada, apesar de ser bem comum, não existe legalmente a classificação
cosmecêutico para a legislação cosmética no Brasil, assim como em outros
países. Nos EUA a FDA ( é um órgão que controla alimentos e medicamentos,
através de diversos testes e pesquisas) classifica produtos tópicos em
medicamentos e cosméticos em Over the Counter ( de venda livre).

INDICAÇÕES DE LEITURAS COMPLEMENTARES, REFERENTES AO


CONTEÚDO ESTUDADO.
http://portal.anvisa.gov.br/anvisa-esclarece?
p_p_id=baseconhecimentoportlet_WAR_baseconhecimentoportlet&p_p_lifecycle=0&p_p_state=normal&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-
2&p_p_col_pos=1&p_p_col_count=2&_baseconhecimentoportlet_WAR_baseconhecimentoportlet_assuntoId=10&_baseconhecimentoportlet_WAR_baseconheci
mentoportlet_conteudoId=2631&_baseconhecimentoportlet_WAR_baseconhecimentoportlet_view=detalhamentos

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3. COSMETOVIGILÂNCIA

É o conjunto de medidas que permite avaliar o risco de ocorrência


de eventos indesejáveis atribuídos à utilização de produtos cosméticos após
sua introdução no mercado, contemplando a captação adequada das queixas,
a análise técnica dos casos e recomendações técnicas (ANVISA).
3.1. ALERTA

Comunicação escrita direcionada aos profissionais de saúde,


pacientes, usuários, setor regulado e à comunidade em geral, cujo
objetivo é informar a respeito do risco de ocorrência de evento adverso
relacionado ao uso de produto cosmético.
3.2. EVENTO ADVERSO

É qualquer efeito não desejado, sempre relacionado a saúde humana,


decorrente do uso normal ou previsível de um produto cosmético. 
3.3. QUEIXA TÉCNICA

É entendido como qualquer suspeita de alteração ou irregularidade em


um produto assim como em uma empresa, que poderá ou não causar danos à
saúde individual e coletiva.
3.4. RASTREABILIDADE

Habilidade de descrever a história, aplicação, processos e localização de


um produto, a uma determinada organização, por meios de registros e
identificação.
4. Classificação de Produtos Cosméticos
Cosméticos, Produtos de Higiene e Perfumes são preparações
constituídas por substâncias naturais ou sintéticas, de uso externo nas diversas
partes do corpo humano, pele, sistema capilar, unhas, lábios, órgãos genitais
externos, dentes e membranas mucosas da cavidade oral, com o objetivo
exclusivo ou principal de limpá-los, perfumá-los, alterar sua aparência e ou
corrigir odores corporais e ou protegê-los ou mantê-los em bom estado.
A partir dos conceitos de cosméticos, vamos entender como a Vigilância
Sanitária no Brasil classifica os produtos de acordo com a legislação.

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Cosméticos no Brasil são controlados pela Câmara Técnica de
Cosméticos da ANVISA (CATEC/ANVISA) e pela Resolução RDC nº. 211, de
14 de julho de 2005. A definição oficial de cosméticos adotada por essa
Câmara compreende todos os produtos de uso pessoal e perfumes que sejam
constituídos por substâncias naturais ou sintéticas para uso externo nas
diversas partes do corpo humano – pele, sistema capilar, unhas, lábios, órgãos
genitais externos, dentes e membranas mucosas da cavidade oral – com o
objetivo exclusivo ou principal de limpá-los, perfumá-los, alterar sua aparência,
corrigir odores corporais, protegê-los e/ou mantê-los em bom estado. Os
produtos do setor são divididos em 4 categorias e 2 grupos de risco, de acordo
as Resoluções 79/2000 e 335/1999.
4.1. A - Categorias:
Produto de Higiene
Cosmético
Perfume
Produto de Uso Infantil
4.2. B – Grau de Risco:
Produtos de grau 1: São produtos de higiene pessoal, cosméticos e
perfumes que se caracterizam por possuírem propriedades básicas, cuja
comprovação não seja inicialmente necessária e não requeiram informações
detalhadas quanto ao seu uso e restrições de uso.
Como exemplos de produtos de grau 1 temos:
 Água de colônia, água de cheiro, perfumes e extrato
aromático;
 Aromatizante bucal;
 Base facial/ corporal (sem finalidade protetora);
 Batom labial e brilho labial (sem finalidade protetora);
 Blush e corretivos (sem finalidade protetora);
 Creme, loção e gel para limpeza facial;
 Condicionador;

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 Creme, loção, gel e óleos para as pernas com a finalidade
de hidratação;
 Creme, loção, gel e óleos para o corpo (exceto os com
finalidade específica de ação antiestrias, ou anticelulite, sem ação
fotoprotetora da pele e com finalidade exclusiva de hidratação e/ou
refrescância);
 Delineador para lábios, olhos e sobrancelhas;
 Demaquilante;
 Esmalte, verniz e brilho para as unhas;
 Máscaras para cílios;
 Pó facial sem finalidade protetora;
 Desodorante colônia.

Os produtos de grau 2: são produtos que possuem indicação específica,


cujas característica exige comprovação de eficácia, de segurança, informações
de cuidados, modo de usar e restrições de uso. Neste grupo levamos em
consideração a finalidade do produto, as áreas do corpo a serem abrangidas,
modo de usar e os cuidados a serem tomados na sua manipulação. Vejamos
alguns exemplos de produtos grau 2:
 Água oxigenada de 10 a 40 volumes;
 Antitranspirante axilar;
 Antitranspirante pédico;
 Bronzeador;
 Clareador da pele;
 Clareador de pelos e cabelos;
 Colônia infantil;
 Condicionador infantil;
 Condicionador anticaspa e antiqueda;
 Depilatório químico;
 Enxaguatório bucal antiplaca;
 Enxaguatório bucal infantil;
 Esmalte para unhas infantil;

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 Fixador de cabelo infantil;
 Produto para pele acneica;
 Produto antirrugas;
 Produto para área dos olhos;
 Removedor de cutícula;
 Repelente de insetos;
 Sabonete de uso íntimo;
 Talco ou pó antiseptico;
 Tônico ou loção capilar.

Essa classificação teve como critério a finalidade de uso dos produtos e


sua comprovação de eficácia.
Cada produto deve conter em sua embalagem especificações de uso
que são obrigatórias segundo as normas da ANVISA. Informações como, se o
produto é comedogênico ou não, se foi testado dermatologicamente,
hipoalergênico, entre outras.

4.3. CLASSIFICAÇÃO DAS FUNÇÕES


Dentro das classificações dos cosméticos temos também uma
classificação de acordo com relacionada a sua função. Assim, eles podem ser
divididos em:
- Higienizantes: produtos que removem impurezas da pele, como suor e
poluição, são sabonetes e xampus.
- Demaquilantes: produtos usados para remover a maquiagem.
- Conservação e/ou proteção: são produtos que tem como função
proteger a pele de agentes externos, ou conservar as características
eudérmicas seu equilíbrio, como exemplo temos os protetores ou bloqueadores
solares.
- Reparação ou correção: são produtos que podem corrigir imperfeições
como os despigmentantes no clareamento de manchas, e os produtos
antiacne.
- Hidratantes: produtos que atuam com ativos que tem como função
reposição de água da pele.

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- Maquiagem: aqui se enquadram produtos usados para melhorar
aparência, para embelezar, como itens de maquiagem, batom, base, sombra,
delineador e rímel.

5. REGULARIZAÇÃO DE PRODUTOS COSMÉTICOS –


NOMENCLATURA DE INGREDIENTES
Todo e qualquer produto cosmético sempre vai ser especificado como
uma nomenclatura mundial chamada INCI que é a sigla para INTERNACIONAL
NOMENCLATURE OF COSMETIC INGREDIENTS, ou seja, Nomenclatura
Internacional de Ingredientes Cosméticos. Trata-se de um sistema internacional
de codificação para designar os ingredientes utilizados em produtos
cosméticos, reconhecido e adotado mundialmente.
Existem regras específicas que norteiam a definição do “nome” da
substância e um comitê internacional responsável pela nomenclatura formado
por representantes do FDA (Food and Drug Administration), da Comissão
Européia, do Ministério da Saúde do Canadá e do Japão.
Visto que existem mais de 12 mil ingredientes utilizados em produtos
cosméticos e muitos possuem, além da denominação química, mais de um
nome comercial, o INCI permite designar de forma única e simplificada a
composição dos ingredientes no rótulo dos produtos cosméticos.
O objetivo do uso da nomenclatura INCI é facilitar a identificação de
qualquer ingrediente de forma clara, precisa e imediata não só no Brasil, mas
em qualquer país no mundo e principalmente do ponto de vista sanitário,
proteger e resguardar a saúde da população.
São benefícios da adoção da nomenclatura INCI: agilidade, precisão e
clareza na identificação dos ingredientes; facilidade de localização de
informações e de orientação para consumidores, profissionais de saúde e de
vigilância sanitária. Além disso, evita-se a confusão entre sinônimos e
diferentes terminologias ou nomenclaturas químicas. A uniformização e a
padronização obtidas com a adoção da nomenclatura INCI facilitam a
identificação dos ingredientes e agilizam a localização das informações na
literatura técnico-científica e nos compêndios de referência.

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6. RISCO COSMÉTICO E HIPOALERGÊNICO
Risco Cosmético é a probabilidade de ocorrência de uma das reações
descritas
• Irritação: Processo inflamatório que ocorre na área de contato com o
produto, podendo ocorrer após a primeira aplicação (irritação primária) ou com
a continuidade do uso (irritação acumulada). É determinada por um dano
tecidual agudo ou crônico de intensidade variada. É dependente da
concentração dos ingredientes no produto final, da formulação como um todo,
quantidade aplicada, frequência e modo de aplicação.
• Sensibilização: Processo inflamatório que envolve mecanismo
imunológico, do tipo celular, com tempo de contato variável, de alguns dias ou
mesmo alguns anos, até que o organismo reconheça um ou mais ingredientes
como alergênico. Em geral, é uma resposta que não ocorre nas primeiras
aplicações, a não ser que o indivíduo já se encontre sensibilizado a um dos
ingredientes do produto, podendo aparecer em outra área, diferente da área de
aplicação. O processo alérgico pode decorrer tanto em função dos ingredientes
isolados, quanto da interação entre eles no produto, formando novo
componente.
• Sensações de desconforto: são reações comuns a cosméticos,
caracterizadas por sintomas subclínicos que podem sinalizar uma irritação:
ardência, prurido/coceira, dor, pinicação, etc.
• Efeito sistêmico: Resulta da passagem de quaisquer ingredientes do
produto, para a corrente circulatória, independentemente da via de aplicação. O
risco sistêmico é avaliado a partir dos dados relativos aos ingredientes.

6.1 PRODUTO HIPOALERGÊNICO


São produtos onde os fabricantes dos cosméticos hipoalergênicos
procuram abolir de suas fórmulas cerca de 100 substâncias já conhecidamente

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irritantes. Seus produtos são testados por laboratórios e por clínicas e médicos
alergologistas, para garantir um baixo índice de reações alérgicas.

Todos os testes e resultados são também submetidos a ANVISA –


Agência Nacional de Vigilância Sanitária para autorização da comercialização
do produto.
Concluímos que o cosmético não está livre de causar algum tipo de
reação alérgica no consumidor, porem a chance da ocorrência é mínima, frente
aos cosméticos que não são hipoalergênicos.

FALA DO PROFESSOR.
Então vamos pensar o seguinte... se o produto é hipoalergênico não corro o risco
de ter alguma alergia?? Mito!!! Posso sim ter um processo alérgico, porem em
menor magnitude.

7. ROTULAGEM
O Brasil seguindo a legislação do Regulamento técnico do Mercosul que
estabelece informações gerais indispensáveis e obrigatória nos rótulos de
produtos cosméticos, relacionado a utilização e a indicação necessária
referente ao produto.
Definição
A) Embalagem Primária: envolto ou recipiente que se encontra em
contato direto com o produto.
B) Embalagem Secundária: é a embalagem destinada a conter uma
ou mais primarias.

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7.1 INCI (International Nomenclature of Cosmetic Ingredients), um
sistema que nomeia os ingredientes, permitindo que sejam lidos e
reconhecidos internacionalmente.
O INCI não possui idioma específico, seus nomes são baseados
nos nomes científicos (ingredientes de origem natural por ex.), latim e
inglês, como no rótulo ao lado.

Quando há ingredientes naturais na composição, usa-se o nome


da espécie da planta original,  mencionado em latim, bem como a parte
da planta de onde o ingrediente é retirado.
Por exemplo:
Espécie: Helianthus Annus (Girassol)
Parte de onde foi extraído: Seed (Semente)
Produto final: Oil (Óleo)

7.2 TESTE DESAFIO DO CONSERVANTE OU CHALLENGE TESTE


Ele indica em até quanto tempo depois de aberto o produto deve ser
utilizado e é representado por um símbolo de pote aberto com um número
seguido pela letra M, de mês. “Vale sempre o que expirar primeiro, seja a
validade ou o PAO (Período pós aberto).
Mas diferentemente do prazo de validade, usar produtos com o PAO
expirado não é considerado infração sanitária, pois não há uma legislação
nacional que obrigue o fabricante a informá-lo. Porém, ele garante maior
segurança, porque quando o produto entra em contato com o oxigênio,
umidade e micro-organismos, acaba ocorrendo uma degradação maior do
cosmético.

INDICAÇÕES DE LEITURAS COMPLEMENTARES, REFERENTES AO


CONTEÚDO ESTUDADO.
http://portal.anvisa.gov.br/registros-e-autorizacoes/cosmeticos/produtos/rotulagem

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8. BIOTECNOLOGIA E COSMETOLOGIA VIA ORAL.
8.1. Cosmecêutico: Os famosos dermocosméticos, geralmente uso
tópico, com propriedades biológicas devido a capacidade de alterar a estrutura
da pele, não agem como medicamento.
8.2. Nutracêutico: É um segmento da indústria farmacêutica e de
alimentos, são definidos como alimentos ou bebidas com propriedades
terapêuticas, incluindo a prevenção ou tratamento de doenças. Esses
suplementos atuam na saúde e também na beleza atuando com propriedades
antioxidantes e rejuvenescedoras.
8.3. Nutricosméticos: São os suplementos e alimentos que melhoram o
aspecto estético através da ingestão.
8.4. Nanotecnologia: A nanotecnologia está relacionada às estruturas,
propriedades e processos envolvendo materiais com dimensões em escala
nanométrica. Essas partículas são extensivamente investigadas por
promoverem muitas vantagens em relação às formulações tradicionais. A
nanotecnologia aplicada à cosmética refere-se à utilização de pequenas
partículas contendo princípios ativos que são capazes de penetrar nas
camadas mais profundas da pele, potencializando os efeitos do produto.
8.5. Lipossomas: Lipossomas são estruturas vesiculares compostas por
lipídios polares de caráter anfifílico, principalmente fosfolipídios, agregados em
uma ou mais bicamadas lipídicas que se organizam em um formato tipicamente
esférico. O compartimento interno aquoso dos lipossomas permite a retenção
de compostos hidrofílicos, solubilizados na fase aquosa, enquanto que a
própria bicamada ou membrana lipídica é capaz de reter compostos de caráter
mais lipofílico ou anfifílico.

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8.6. Neurocosmética: São formulações que atuam no sistema nervoso,
como endorfinas, liberando substâncias que produzem um melhor aspecto
geral da pele, proporcionando brilho e elasticidade.

9. VIAS DE PERMEAÇÃO
Como pode acontecer a permeação do cosmético.
Via Transepidérmica: Permeação entre as células (Intercelular).
Via Transcelular: Permeação entre células. Substância de Baixo peso
molecular via filamentos de queratina.
Via Transglandular: Via Glândulas.
Via Transfolicular: Via folículo piloso. Permeação somente no local de
aplicação do produto.

INDICAÇÕES DE LEITURAS COMPLEMENTARES, REFERENTES AO


CONTEÚDO ESTUDADO.
http://www.saocamilo-sp.br/novo/eventos-noticias/saf/resumo-23.pdf.

10. COMPONENTES DA FORMULAÇÃO COSMÉTICA


EXCIPIENTES: Formam a Base do produto, sem função na pele.
ATIVOS: Ingrediente com valor de tratamento, quando aplicado a pele
tem efeito benéfico ou terapêutico.

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VEÍCULOS: composto cosmético utilizado para diluir um ingrediente
ativo, regular sua penetração na pele e/ou ajudar na aplicação superficial.
CONSERVANTES: Ingrediente adicionado a formulação para segurança
contra microorganismos e estabilidade.
PARABENOS: Familia de conservantes sintéticos amplamente
utilizados em cosméticos, devido a sua eficácia e estabilidade.
SEQUESTRANTES: Podem ser incorporados sistemicamente ou
topicamente para ajudar a reduzir efeitos indesejáveis, decompondo-os em
compostos contra os quais o corpo possui defesa.
CORANTE: Podem ser classificadas como FD&C (são aprovados para
uso alimentício, fármacos e cosméticos), D&C (medicamentos e cosméticos) e
ext. D&C (corante certificado para uso em medicamentos e cosméticos que não
entram em contato com as membranas mucosas e não são ingeridos), porem
não são mais aprovados para uso em cosméticos.
FRAGRÂNCIA: são compostos naturais e sintéticos adicionados a
fórmula cosmética para dar aroma, sobrepondo aos odores químicos e mesmo
para comunicar mensagens sutis.
MODIFICADOR DE SENSORIAL: Apenas para trazer um toque mais
agradável ao sensorial, silicone.
UMECTANTES: Utilizado nas formulações cosméticas para aumentar o
conteúdo de umidade da pele.
EMOLIENTES: Substância gordurosa de ação lubrificante que faz a pele
ficar mais suave e mais flexível.
ANTIOXIDANTE: Usadas para inibir a oxidação dos produtos,
componentes orgânicos. Esta oxidação pode ocorrer causando mudança de
cor e odor no produto e em alguns casos podem causar irritações após o uso.
CORRETOR DE PH: ingrediente ou produto químico que equilibra o
nível de acidez ou alcalinidade da substância.
TENSOATIVOS: Podem ter características, emulsificantes,
detergentes,antisséptica, dispersante, umectantes e formadores de espumas.
Tem como função remover o sebo e as sujidades
CERAS: proporciona massa aos cosméticos, aumenta a estabilidade,
contribui para a textura do produto.

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EXPESSANTES: são substâncias que promovem viscosidade,
geralmente usados nas formulações de xampus, sabonetes líquidos e loções
de limpeza a base de água.
Todo e qualquer cosmético terá um Princípio ativo que Pode ter várias
finalidades ou uma especifica como um adstringente, secativos, hidratantes,
umectantes, queratolíticos, antioxidantes, abrasivos, oclusivos, calmantes,
cicatrizantes, anti-inflamatórios, clareadores e despigmentantes.

11. COSMÉTICOS NATURAIS


Podendo esses cosméticos usar além de matéria prima sintética, a
fitoterápica, a orgânica ou a vegana.

Cosméticos Naturais ou Fitocosméticos: A maior diferença dos


cosméticos naturais é o uso de matérias-primas e princípios ativos cuja origem
pode ser considerada natural. No Brasil existem certificadoras como o Instituto
Biodinâmico (IBD) e o Ecocert que listam uma gama de matérias-primas
proibidas em cosméticos naturais. Essa lista cita desde corantes e
aromatizantes sintéticos a derivados de petróleo. Além disso, os produtos não
podem ser testados em animais. São emitidos selos nesses produtos, onde
existe a garantia de que o produto atinge as exigências mínimas para ser
considerado natural.  

Cosméticos orgânicos: Os ingredientes usados na formulação de um


cosmético orgânico além de serem naturais, são também provenientes de uma
produção orgânica. Ou seja, livres de agrotóxicos, organismos geneticamente
modificados e adubos sintéticos. Para isso, utilizam métodos que procuram
aperfeiçoar o uso de recursos naturais e socioeconômicos tanto no processo
produtivo em si, quanto no uso do produto e no descarte de resíduos.
Ao optar por um orgânico, o consumidor evita expor a pele a compostos
potencialmente alergênicos. Outra grande vantagem é a pureza de sua
composição, o que provoca na pele uma recepção melhor e mais natural dos
ingredientes.

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Cosméticos veganos: Eles seguem o padrão estabelecidos pelo
veganismo, um estilo de vida que envolve dieta, entretenimento, itens de moda
e cuidados com a pele. Seguindo essa filosofia consciente, o cosmético vegano
é livre de ingredientes animais ou derivados de animais. Isso inclui cera de
abelha, sebo de carneiro, albumina, gelatina e muitos outros. E, claro, não
existem testes em animais aqui. Estas podem ser de origem sintética ou
natural, e, mesmo assim, o produto continua sendo vegano, pois seu
desenvolvimento e fabricação não tiveram qualquer uso de animais ou de seus
derivados. Para os produtos comprovadamente veganos existe o selo
“certificado SVB vegano” emitido pela Sociedade Vegetariana Brasileira.

12. CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS OU EXCIPIENTES


Emulsões (Cremes e Loções) : A emulsão apresenta no mínimo duas
fases, estas são representadas como O/A, ou A/O.
Exemplos: cremes, leites e loções.
1) Fase Aquosa
Umectantes + Espessantes + Substâncias Ativas + Conservantes
2) Fase Oleosa – Fase emoliente
Ceras Manteigas + Óleo Mineral + Parafina/Vaselina +Óleo Vegetal
+Fragrância

Cremes: São emulsões em O/A e A/O de alta viscosidade. Exemplos:


cremes hidratantes, anti-aging, desodorantes, condicionadores para cabelo,
etc.
Loções: São emulsões em O/A e A/O de média a baixa viscosidade.
Exemplos: perfumes, desodorantes, loções hidratantes, higienizantes bucais,
etc.
Leites : São emulsões em O/A e A/O de baixa viscosidade. Exemplos:
leites de limpeza.

Gel

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Sistema formado por duas fases, sendo uma fase dispersora líquida
( água, álcool, propilenoglicol, acetona) e outra fase dispersa sólida ( agentes
gelificantes).
Existem dois tipos: gel aquoso e gel-creme.
Um exemplo de gel é uma solução de gelatina em água, na qual o
agente espessante é o pó da gelatina que se mistura na fase aquosa.
Tem fácil aplicabilidade não são gordurosos e podem veicular princípios
ativos hidrossolúveis e lipossomas. São mais indicados para pessoas que
possuem pele oleosa e mista.

Gel-Creme
 O gel-creme são emulsões contendo alta porcentagem de fase aquosa
e baixíssimo conteúdo óleos, estabilizadas pôr colóide hidrófílico. São também
chamados de cremes oil-free. Trata-se de uma preparação que tem sido
largamente utilizada, pois em um gel-creme é possível veicular substancias
lipossolúveis, tais como filtros solares, princípios ativos oleosos, sem que o
produto final deixe na pele uma sensação gordurosa. Podem ser usados em
todos os tipos de pele.


Veículo seco, que se apresenta em forma de pequeníssimas partículas,
ou seja, são produtos conservados e preparados sem qualquer umidade. No
entanto essa forma tem maior facilidade de deteriorização.
Exemplo: Talco, argilas, oxido de zinco entre outras.

13. PRINCIPIOS ATIVOS MAIS UTILIZADOS


Os princípios ativos são substâncias que modificam as estruturas das
células a fim de proporcionar melhora nas funções através de estimulações
químicas e biológicas.

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13.1. ANTIOXIDANTES
Os antioxidantes são representados por moléculas que fornecem
elétrons para os radicais livres, atenuando seus efeitos. Exemplo:
Bioflavonoides, Kenetin L, Lipossomas PML Coenzima – Q10, Vitamina C
(combate de radicais livres, clareamento e estimulo na síntese de colágeno),
Vitamina E (utilizada em associação com vitamina C, tem caráter lipossolúvel e
essa característica viabiliza sua penetração cutânea) e o Ácido Ferúlico
(potente antioxidante fenólico). Bastante utilizados temos também o
Picnogenol, Ninacinamida, Resveratrol, Selênio entre outros...

13.2. ATIVOS HIDRATANTES


Lanolina anidra: Derivado da cera da lã mantém hidratação,
condicionamento, lubrificação, emoliência, maciez da pele.

Aloe Vera: Derivado da Aloe Barbadensis (babosa), tem ação hidratante


por conter água em grande parte.

Uréia: de 3 a 5 % ele tem ação hidratante, de 6 a 10% nutritivo e a cima


de 20% ação queratolítica.
O ácido hialurônico trata-se de uma substância naturalmente presente
no nosso organismo e muito benéfica para a pele. Ele é uma molécula de
açúcar – um polissacarídeo - capaz de atrair água para todas as camadas da
pele, oferecendo hidratação, viço e firmeza. Este ativo apresenta uma
excelente capacidade de interação com a água, tornando, desta forma, a
epiderme mais flexível.

13.3. ATIVOS EMOLIENTES E UMECTANTES


Óleo de semente de girassol: possui vitaminas e minerais que atuam
na renovação celular além de restaurar a homeostase preservando a
membrana das células.
Óleo de semente de uva: possui ação emoliente e hidratante por conter
propriedades que restauram o tecido.

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Pantenol: Também chamado de pró-vitamina B5, este ativo de alto
potencial regenerativo e de umectação local, reduz satisfatoriamente as rugas
e marcas de expressão.
Óleo de Abacate: É emoliente e dermoprotetor, nutri e hidrata a pele
restaurando-a, prevenindo contra o envelhecimento precoce.
Óleo de Castanha do Pará Rico em proteínas aminoácidos, vitaminas
(B1, B2, B5, B6, PP, pró-vitamina A) e sais minerais. Tem propriedades
emolientes, que quando combinado a outros ativos umectantes, proporciona a
formação de uma película sobre a pele, promovendo maciez e hidratação.

13.4. AGENTES DE AFINAMENTO DO EXTRATO CÓRNEO


ESFOLIANTES FÍSICOS
Tem por função remover o manto hidrolipídico, com isso a camada
córnea o que melhora a permeação de ativos

ESFOLIANTES QUÍMICOS

Ácido Glicólico: O ácido glicólico é um tipo de ácido alfa-hidroxiácidos


(AHA) e é um medicamento amplamente usado por via tópica. penetra
facilmente na pele. Por isso, o ácido glicólico é um ingrediente popular em
muitos produtos para a pele. Ele é usado, principalmente, como um esfoliante
químico que quebra a camada mais externa da epiderme.

Ácido Mandélico: Ele possui uma molécula um pouco maior que a do


ácido glicólico, quando aplicado na pele penetra de forma lenta e uniforme. É
um produto extremamente seguro pelo fato de sua penetração ser lenta, e não
causa nenhum tipo de irritação na pele.Por ter semelhanças com o ácido
glicólico, os efeitos são muito parecidos.

Ácido retinóico: Conhecida como vitamina A ácida ou tretinoína,


necessita de uma proteína para ser transportada, seu mecanismo de ação se
dá melhor na epiderme, gerando um aumento acelerado da renovação celular,
o que acaba por remover a melanina depositada, pode se observar também em
nível dérmico a inibição da síntese de melanina

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Ácido Kójico: não é indicado o uso dele com outros despigmentantes,
pois ele inibe a síntese de melanina, além de promover a redução da melanina
depositada.

Ácido salicílico: Ele é importante no tratamento estético, pois possui


muitos efeitos benéficos para pele. É um produto esfoliante, que estimula a
remoção da camada córnea e do sebo da pele.

FALA DO PROFESSOR.
CUIDADO ao uso de ácidos, se atente ao tempo de permanência do produto e
pode gerar algum quadro alérgico ou inflamatório no cliente.

13.5. Outros ativos


Hamamélis: Ação hidratante, tonificante e sedativa. Acalma e refresca a
pele. É dermopurificante, rejuvenescedor e vasoconstritor.
Ginkgo biloba: Atua sobre os radicais livres, tem propriedades
antiinflamatórias e antioxidantes. Protege contra os raios U.V., prevenindo o
envelhecimento.
Calêndula (extrato): Anti-séptica e refrescante, elemina o acúmulo de
impurezas mantendo a pele saudável. Tem poder antiinflamatório e
cicatrizante, promove maciez e hidratação.
DMAE ou Dimetilaminoetanol Essa substância aumenta a produção do
neurotransmissor acetilcolina, responsável pela contração muscular que, por
sua vez, combate a flacidez e conseqüentemente provoca menos rugas. Os
produtos à base de DMAE não agem sobre as camadas superficiais ou mais
profundas da pele, e sim na contração muscular. Em contato com a pele, o
DMAE também estimula a produção de colágeno.
Principios ativos para peles com acne: Peróxido de benzoíla, ácido
naftoico, enxofre, taninos.

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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

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Paulo, 2002.
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Gomes, Rosaline K. Cosmetologia: Descomplicando os Princípios
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FOULD,Judith. Whittake, Maxine. CONROY,Debbie Técnicas em
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SANTI, Erika de Andrei. Dicionário de Princípios Ativos em
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SOUZA, Herbert. Apostila Teórica de Cosmetologia. Araguari, 2015.

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Anotações

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