específica somente no século XIX. Mas, desde a antiguidade, ocorrem debates sobre a natureza da linguagem. Antiguidade: Platão, Aristóteles, Crísipo e Agostinho. Idade Média: Porfírio e Boécio. Crátilo de PLATÃO
Convencionalismo - A correção dos nomes se
dá por convenção ou é natural? A representação não se firma na semelhança, mas no costume. Portanto, a designação dos objetos ocorre por convenção e costume. O valor de verdade está além dos nomes. De Interpretatione de ARISTÓTELES
Convencionalismo – O significado dos nomes
ocorre por convenção. Nenhum é por natureza. Uma sentença é composta por partes dotadas de significado. As sentença declarativas são postas em termos de verdadeiro ou falso. Crísipo de Soles nas Máximas dos Filósofos Pseudo-Plutarco - No qual se diferenciam representação, representado, imaginação e imaginado. A linguagem ocorre por um processo de representação. Esta representação é a impressão dos objetos na mente. A imaginação é uma impressão sem objetos. Megárico-estoicos: o signo Aspectos do signo:
1) Portador de signo. 2) Designado (objeto designado). 3) Interpretado (a imagem mental do designado). 4) Intérprete (sujeito que utiliza o signo). De Magistro de Agostinho
A finalidade da palavra é ensinar ou evocar
recordações. A comunicação permite expressarmos a vontade por meio de signos. Anterior a isso, há atividade do pensamento. Tudo é indicado por sinais/signos. O som e o sinal. Aprendizagem ocorre pela visão (sentidos). A compreensão, no entanto, acontece no interior da mente. Abordagem da semiótica A comunicação acontece a partir de um conjunto de regras:
1) Regras sintáticas (formais) – para a
formação de constructos de signos. 2) Regras semânticas (conteúdo) – para a significabilidade dos signos e de constructos de signos. 3) Regras pragmáticas – para a utilização dos signos e dos constructos de signos. A interpretação finaliza o processo comunicativo. podemos fazer a diferenciação entre dois grupos de signos:
interpretados – aqueles que possuem
sentido, e não interpretados, ou seja, aqueles que não possuem sentido. A linguagem funciona se o sistema de signos possuir:
1) Ser construído de acordo com os principais
componentes da relação semiosis. 2) Possuir sentido. 3) Ter diferenciação entre as dimensões sintáticas, semânticas e pragmáticas dos signos. 4) Essas dimensões devem operar simultaneamente, em sincronia. 5) O sistema de signos deve ser capaz de revelar efeitos informativos e comunicativos, ou seja, de realizar a exigência de universalidade. 6) Deve haver clara diferenciação entre linguagem natural, linguagem científica e linguagem formal. Linguagem natural é polissemântica, contraditória e universal. É espontânea.
Linguagem artificial é monossemântica,
lógica. É planejada. REFERÊNCIAS: FREGE, Gottlob. Sobre o sentido e a referência. In: FREGE, Gottlob. Lógica e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Edusp, 2009.
COSTA, Cláudio. Filosofia da linguagem. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.