Para estudar, antes de tudo, é necessário desenvolver:
O hábito de leitura (ler sempre e de modo programado);
Melhoria da sequência lógica do raciocínio; Adquirir o hábito de interagir com a fonte do conhecimento. Envolve atenção, memorização e associação de ideias. A LEITURA A leitura não é somente decodificação de textos, é compreensão e produção de novos sentidos. Podemos tomar a leitura como:
a) Leitura como fruição estética: consiste de uma leitura relaxada, com o
único propósito de saber o que está escrito e se entreter com as narrativas. Assim fazemos com romances, contos, gibis e outras leituras. É bem pessoal. Não tem obrigação de partilhar.
b) Leitura instrumental ou como estudo: consiste na leitura que se faz com
a finalidade de estudo; com a retenção de informação, de ideias e de teoria. É voltada para uma necessidade de grupo. Exige-se um retorno para alguém. Ler pressupõe: A socialização da leitura A vida intelectual se enriquece com as conversas entre colegas, com as leituras, os filmes, os podcasts. Há diversas fontes que nos oferecem informações, novos problemas e formas de como abordá-los. Conversar e debater sobre o que leu ajuda a consolidar a aprendizagem. QUALIDADES E DEFEITOS DO LEITOR A LEITURA FILOSÓFICA Despertar-se para a questões filosóficas; A atitude filosófica gera as perguntas: o quê? Como? Por quê? As indagações filosóficas se fazem de modo sistemático; O trabalho filosófico é uma reflexão constante sobre a profundidade, o rigor e a criatividade do pensamento; Exercício do pensamento autônomo. A leitura dos textos é “a estrada mestra” para a iniciação filosófica; O treinamento filosófico pressupõe apoiar-se nos outros para se desenvolver e crescer; A leitura permite tomar familiaridade com os problemas e com o vocabulário da área; O estudo da história da filosofia tem de ser filosófico; O leitor deve se apropriar das discussões já realizadas pelos filósofos; REFERÊNCIAS:
BARBOSA, Evandro; COSTA, Thaís Christina Alves.
Metodologia e Prática de Pesquisa em Filosofia. Pelotas: NEPFIL, 2015.
HAMMERSTAEDT, Jürgen; SMITH, M. F. Diogenes of
Oinoanda: The discoveries of 2012 (NF 206-212) and new light on “old fragments”. Anatolica Epigraphica, 45, 2012.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho
Científico. 23ª ed. São Paulo: Cortez, 2007. SEVERINO, Antônio Joaquim. Como ler um texto de filosofia. 2ª ed. São Paulo: Paulus, 2009.
TEIXEIRA, Elizabeth. As três metodologias: Acadêmica, da
Nação tarja preta: O que há por trás da conduta dos médicos, da dependência dos pacientes e da atuação da indústria farmacêutica (leia também Nação dopamina)