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Artrose Unicompartimental
• Artroscopia é efetiva nos casos de bloqueio
mecânico e dor sem desalinhamento
• Osteotomia varizante femoral e valgizante
tibial estão indicadas para pacientes ativos
com expectativa de vida >20 anos.
• Paciente com expectativa de vida menor
devido a idade e/ou comorbidades (AR) optar
por ATJ ou APJ (uni)
Introdução
• Varo e valgo são causas comuns de distribuição
anormal do peso
• Varo é mais comum, comprometendo o
compartimento medial
• Valgo é menos comum, compromete o comp. Lateral
• Resultados satisfatórios com osteotomias tibiais altas
são de 80% em 5 anos e 60% em 10 anos.
• Estudos recentes demosntram reparo
fibrocartilaginoso após osteotomias (second-look
artroscopico)
Indicações
• Dor e impotência funcional
• Pacientes ativos, alta demanda
• Rx com apoio mostrando artrose
unicompartimental com deformidade em varo ou
valgo correspondente
• Paciente poder deambular com muletas e ter
musculatura suficiente para poder realizar
reabilitação, além de vontade
número de osteotomias tibiais apresenta declínio nos últimos anos,
apesar dos bons resultados
Contra-Indicações
Contra-Indicações osteotomia Tibia
proximal
• artrose em mais de um compartimento
• Redução espaço compartimento lateral
• Subluxação tibial > 1cm
• Perda óssea em compartimento medial maior que 2 a
3 mm
• Contratura em flexão > 15° ou flexão < 90°
• Mais que 20° de correção
• Artrite inflamatória (artrite reumatóide)
• Doença vascular
(Comprometimento articular progressivo)
• Sem meniscectomia no lado que será desviada a carga
Patogênese
• Mal alinhamento do membro
• Sobrecarga compartimental
• Degeneração articular
• Dano cartilagem
• Aumenta a deformidade
Objetivos
• Realinhar o membro: Artose Uni
• Redução do stress cartilagem em risco
• Dividir a carga com outro compartimento
• Pode ser associada a artroscopia,
reconstruções ligamentares e procedimentos
p/ lesão condral
• Principalmente osteotomias valgizantes
(abertura ou fechamento)
Considerações
• Se cirurgia quadril necessaria: fazer joelho
antes;
• Mau resultado:
- Sobre-peso
– Quando não se realiza hipercorreção ( < 8° de
valgo)
– Artrose difusa (nem devia ter feito)
– Erosão óssea;
– Subluxação tibiofemoral;
Determinação da Deformidade
• Rx panorâmica com apoio
• Eixo anatômico – 5- 6
graus valgo
• 60% carga no
compartimento medial
• Correção – ponto 62,5% da
largura do platô : lateral a
espinha (valgizante) Noyes
•
Osteotomia Tibial Alta
• Correção 1 grau – 1mm – tibias com 57 mm de
largura(tibias variam de 70-80mm)
• Planejar – Rx com carga, marcar ponto 62% do
platô, desenhar o ângulo a 1 cm da cortical
• Altura da cunha – descontar espaço tibio-
femoral
Osteotomia Tibial
• A cunha de fechamento tibial lateral apresenta como
desvantagem a abordagem na art tíbio-fibular, pode
interferir no aparelho extensor (TT)
• A cunha de abertura é mais simples porém há riscos de
não-consolidação e necessidade de substitutos ósseos p/
o defeito. Demora mais a deambulação com carga total
• Cuidado para manter o slope posterior em ambas as
técnicas
• Recuperação mais rápida para os procedimentos fixados
com placa e parafuso e não grampos
Osteotomia fechamento lateral (Coventry) =
Coveiro
Vantagens:
Age próximo ao eixo da deformidade
Osso esponjosos – boa consolidação
Estavel - fixação rígida que permite carga precoce.
Permite explorar articulação no mesmo acesso.
Desvantagens:
Recorrência – maior complicação!
Risco de falha em sobrepeso
Risco de falha se não hipercorrigir para mínimo 8 graus valgo.
Osteotomia Tibial Alta fechamento lateral
Fechamento lateral -
Coventry
• Técnica Cirúrgica
Acesso mediano ou lateral
Exposição subperiosteal
até a articulação
Ressecar 1/3 interno da
cabeça fibula
2 fios-guia
Corte com serra, até 1 cm
da cortical
Respeitar slope
Fixação placa e parafusos
Osteotomia Tibial Alta- fechamento lateral -
COVENTRY
Osteotomia Tibial Alta- fechamento lateral -
COVENTRY
Deve-se hipercorrigir o
valgo, adcionar 3 a 5° ao
ângulo encontrado (Noyes),
fazendo com que valgo
final seja em torno de 10°
Osteotomia Tibial Alta de abertura Medial -
Hernigou
Indicada:
• membro a ser corrigido for 2cm mais curto que lado
contra-lateral
• laxidão do colateral medial ou deficiência do LCA
• Técnica Cirúrgica –
Abertura Medial
• Incisão – 1/3 medial
TAT - CPM
• Dissecção subperiosteal
• Fio-guia – linha que
conecta cabeça da
fíbula com canto
supero-medial da TAT
• Manter cortical lateral
intacta
• Enxerto + placa
Osteotomia Tibial Alta abertura medial
Placa de Puddu
Osteotomia Tibial Alta abertura
hemicallotasis
Fixador Externo
deformidades complexas que necessitam distração gradual,
correção multiplanar
Vantagens
• Apoio de peso total imediato, podendo realizar ADM 0-90
também
• Menos encurtamento tendao patelar
Complicações
• Infecção no trajeto dos pinos
• Baixa aceitação do paciente
Osteotomia Tibial Alta – Complicações gerais
• Recorrência 5 a 30%
• TVP
• Patela Baixa – encurtamento, fibrose do patelar,
imobilizacao – maioria faz – porem nao muda resultado
• Osteonecrose
• Laceração da a. poplítea
• Retardo de consolidação e pseudartrose
• Lesão nervosa (n.fibular)- osteotomia da fibula
• Resultados piores associados à subcorreção
• Supercorreção pode levar a deformidades
• Slope – osteotomias de abertura tendem a
aumentar o slope – pior para instabilidade
ligamentar do LCA
• Osteotomia de fechamento tendem a reduzir
o slope – pior para estabilidade posterior.
• ALTERACOES NO SLOPE SÃO CONSIDERADAS
ERROS TECNICOS E DEVEM SER EVITADAS.
Osteotomia Femoral Varizante
• Indicações:
• joelhos Valgos
– Valgo > 15°
– Inclinação > 10°
– Menos 65 anos
– sem meniscectomia medial prévia (?)
• Resultados ruins em AR e ADM pré op
inadequada.
• Correção do eixo mecânico para 0
Osteotomia Femoral Varizante
• A osteotomia varizante do fêmur distal é preferível em relação
à cunha de fechamento na tíbia proximal (Conventry e al)
• Altera o â Q e melhora a excursão fêmoro-patelar
• Artrose fêmoro-patelar leve não contra-indica a osteotomia