Richardson Silveira Almeida

richardson.silveira.almeida@gmail.com

1
 Ciência,
Tecnologia e
Inovação no
Brasil
2
 Na colônia (1530 - 1815)
 Durante o Reino Unido (1815 - 1822)

 Durante o Império (1822 – 1889)

 A República Velha e o início da pesquisa

científica e tecnológica (1889 – 1930)
 Revolução de 1930

 O desenvolvimento econômico

 Getúlio Vargas (1951-54)

 Juscelino Kubitschek (1956-61)
 Os governos militares

 Situação atual

3
A ciência
contribuiu
para o “Estado” ?
Na Colônia, Reino Unido e Império

(1530- 1889)
4
 Na colônia (1530 - 1815)
 Início do povoamento, economia de
monocultura, latifúndio e mão de obra
escrava

 Colonização mercantilista voltada para

interesses da metrópole

 Portos fechados aos estrangeiros

 Poucas expedições européias ao território

nacional
5
 Na colônia (1530 - 1815)
 Expedições sem caráter científico

 Educação em nível primário e secundário

estabelecida pelos jesuítas ensinando
aquilo que não colidia com a Igreja

 Saída dos jesuítas em 1759 se estabeleceu

o ensino público primário e médio de
forma regular

6
 Na colônia (1530 - 1815)
 Começou a perceber ensino científico nos
mosteiros religiosos da Colônia
 Bartolomeu de Gusmão (1685-1720) foi aluno de
um mosteiro, criou o aeróstato e é considerado o
primeiro cientísta das Américas

 No século XVIII alguns brasileiros foram

fazer cursos universitários em Portugal

7
 Durante o Reino Unido (1815 - 1822)
 Transferência da família real e da nobreza
portuguesa para o Brasil

 Abertura dos portos as nações amigas

 Expedições européias para estudar nossa

natureza

 Algumas contribuições servem de base

para as nossas investigações botânicas

8
 Durante o Reino Unido (1815 - 1822)
 Maiores benefícios:
 A criação de escolas de ensino superior

 Criação da Biblioteca Nacional

 Fundação do Museu Real

 Museu Nacional, que veio a ser fonte de

pesquisas científicas durante todo o
Império

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 Durante o Império (1822 – 1889)
 Consolidação do Museu Nacional

 Ênfase no ensino da engenharia civil

 Construção de estradas de ferro

 Produção de máquina vapor

10
 Durante o Império (1822 – 1889)
 Instalações das Escolas (Militar, Medicina,
Central e Politécnica do Rio de Janeiro,
Escola de Minas de Ouro Preto)

 Instalações portuárias ao longo da costa

 Ensino primário e secundário de

propriedade da igreja

11
 Resumo da evolução (1530 - 1889)
 Na colônia (285 anos)
 Exploração do território
 Forte influência da Igreja no ensino
 Durante o Reino Unido (7 anos)
 Família Real no Rio de Janeiro
 Abertura de portos
 Durante o Império (67 anos)
 Chegada de alguns pesquisadores
 Construção de portos, estradas de ferro,
ensino da engenharia civil

12
O Estado
contribuiu
para C&T?
República Velha, Revolução de 30, o desenvolvimento
econômico e os governos militares (1889 -
1985)

13
 A República Velha e o início da
pesquisa científica e tecnológica
(1889 – 1930)
 Civilização e urbanização do Brasil
 Início da Engenharia sanitária

 Por Francisco Saturnino Rodrigues de

Brito (1864-1929)
 Obras de saneamento de Santos, entre
1903 e 1910
 Remodelagem do Rio de Janeiro e São
Paulo
 Construção de BH

14
 A República Velha e o início da
pesquisa científica e tecnológica
(1889 – 1930)
 A medicina e os institutos de pesquisa
 A cura de doenças
 Oswaldo Cruz, Carlos Chagas

 Ciências Humanas
 Origem dos estudos antropológicos e
etnológicos sobre duas matrizes da
nacionalidade que são as raças indígena e
negra

15
 A República Velha e o início da
pesquisa científica e tecnológica
(1889 – 1930)

 Criação da Escola Politécnica de São

Paulo
 Disciplinas com caráter tecnológico, mas já
apoiadas em conhecimento científico
adquirido em território nacional

 Surgimento da ciência autônoma no

país

16
Revolução de 1930 e o
Desenvolvimento
Econômico

(Documentário)
17
 Revolução de 1930
 Com a vitória da Revolução de 1930,
chefiada por Getúlio Vargas, terminou a
República Velha.

 Reforma do ensino secundário

 A criação das universidades de São Paulo e

do Rio de Janeiro

18
 Revolução de 1930
 Contratação de mestres europeus para
essas universidades

 Surgimento da nova geração de

universitários brasileiros

 Criação de Universidades em todo

território logo após o término da segunda
Guerra Mundial (1939-1945)

19
 O desenvolvimento econômico
 Getúlio Vargas (1951-54)

 Política nacionalista e movimento O

Petróleo é Nosso

 Criação da Petrobrás, Embraer e Embrapa

 1948foi iniciada a construção da Usina

Hidrelétrica Paulo Afonso

 Criação do CNPq e da CAPES

20
 O desenvolvimento econômico
 Juscelino Kubitschek (1956- 61)

 Instalação no país das indústrias

multinacionais de automóveis, de construção
naval, de mecânica pesada e de equipamento
elétrico

 Construção de Brasília

 Construção de estradas de rodagens

21
 O desenvolvimento econômico
 Juscelino Kubitschek (1956- 61)

 Outros eventos impostantes do governo de

Juscelino
 Fundação da universidade de Brasília
 Início das atividades da FAPESP
 Instalação e expansão de cursos de pós-
graduação, baseados essencialmente em
pesquisa

 Em 1963 os cursos de mestrado e doutorado

foram regulamentados
22
Os governos militares

(Documentário)

23
 Os governos militares
 Desfavorável ao desenvolvimento de
certas ciências puras, como a física teórica
e as ciências humanas

 Saída de muitos cientistas para a europa

para concluir seus trabalhos

24
 Os governos militares
 Apoio as ciências exatas e tecnológicas a
partir de 1970 foi intenso

 Formação de novo corpo de engenheiros

para projetar e realizar obras (grandes
estradas de rodagem)

 Criação de aviões com tecnologia

brasileira e avanços na Indústria
Siderúrgica

25
 Resumo da evolução(1889 - 1985)
 República Velha (41 anos)
 Civilização e urbanização do Brasil
 A medicina e os institutos de pesquisa
 Surgimento da ciência autônoma no país
 Revolução de 1930 e o desenvolvimento
economico
 A criação das universidades de São Paulo e do
Rio de Janeiro
 Pesquisas em petróleo e eletricidade
 Construção de cidades e estradas
 Instalação da indústria automobilística
 Os governos militares
 Grandes obras e o “milagre econômico”
26
E depois

?
27
 Depois regime militar
 Aumento da dívida externa

 Crescimento da inflação com o fim do

regime militar 1985 chegando a 70% ao
mês nos anos 90

 Pesquisas somente nas dissertações de

mestrado e doutorado

28
 Mesmo com
isso...
O Brasil
avançou?
29
 Devido a algumas medidas
 Base acadêmica e industrial criada até anos 60

 Lei Nº 10.973, de 2 de Dezembro de 2004 (Lei de

inovação)
 Incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no
ambiente produtivo
 Lei Nº 11.196, de 21 de Novembro de 2005 (Lei do
Bem)
 Dispõe sobre incentivos fiscais para a inovação tecnológica
para exportação de Serviços de TI

 Políticas de CT&I cada vez mais de estado, e

não de governos

30
 Investimos

em CT&I?

31
 Vejamos
alguns

números...
32
 0,48% do PIB (dispêndio empresarial em P&D)
 Representam investimentos somente de:
 12% em Israel
 18% no Japão
 30% em países da OECD

Fonte: C.Cruz (2010) Dispêndio empresarial em P&D (% do PIB)

33
 1,09% do PIB (dispêndio total em 2008 em P&D)

Fonte: C.Cruz (2010) Evolução do dispêndio total em P&D e dos

componentes dispêndio Público e Privado.

 2003 o presidente Lula promete elevar o

percentual de 1% para 2%, valor próxima a
média da OECD de 2,3%
34
 1,09% do PIB (dispêndio total em 2008 em
P&D)
 Representam investimento somente de:
 20% em Israel
 26% na Suécia
 29% no Japão
 43% em países da OECD

Fonte: C.Cruz (2010) Dispêndio total em P&D (% do PIB)

35
E no setor público...

Gastamos muito?

36
 Dispêndio público em P&D

 0,61% do PIB

 Representam 90% do investimento

dos países da OECD (0,69%)

37
E porquê as coisas

não funcionam?
38
 Os motivos podem ser:

 Pouco investimento em alguns

setores

 Investimento sem foco

 Políticas de Governo e não de Estado

 Centros com pouca visibilidade no

cenário mundial
39
Alguns

indicadores...
artigos, formação de doutores, patentes

40
 Artigos científicos com origem no Brasil

Fonte: C.Cruz (2010) Evolução da quantidade de publicações

do tipo artigo originadas no Brasil e cadastradas no Science
Citation Index do ISI

41
 Formação de doutores

Fonte: C.Cruz (2010) Evolução da quantidade de doutores

formados anualmente

42
 Patentes em 2008 nos EUA

 Brasil 101 Fonte: C.Cruz (2010) Evolução na quantidade de patentes

concedidas no Escritório de Patentes dos EUA à Coréia,
 Coréia 7549 Espanha, India e Brasil

43
 Evolução no número de patentes

Fonte: C.Cruz (2010) Evolução no número de patentes

concedidas a organizações sediadas no Brasil pelo Escritório
de Patentes dos EUA

44
Já que as patentes
são importantes
para o
desenvolvimento
social e econômico...
45
Qual o apoio efetivo
Estatal a CT&I

empresarial?
46
 O apoio Estatal EFETIVO para a P&D
empresarial
 0,07% do PIB
 0,23% do Canadá
 0,20% dos EUA

 Segundo o economista José Roberto

Mendonça de Barros
 Problema de infraestrutura, tributos excessivos,
câmbio excessivamente valorizado e baixa
qualificação da mão de obra reduzem o ímpeto
inovador do Brasil

47
 Segundo pesquisa em 2005 pela IBGE e
PINTEC
 Apenas 3% das empresas pesquisadas relataram
ter algum tipo de atividade de P&D

 23% dos pesquisadores do setor empresarial no

Brasil possuem um título de Mestre ou Doutor,
na Coréia, esta porcentagem é de 39%

48
 Sim, e daí...

de quem é a
responsabilidade?
49
 Qual deveria ser o papel das
universidades?
 Liberdade acadêmica e autonomia
 Fazer avançar o conhecimento científico e a
educação dos estudantes

 Qual deveria ser o papel das empresas?

 Centros de pesquisa e desenvolvimento
tecnológico

50
 Qualo papel dos Institutos públicos ou
privados?

 Associam pesquisa básica a pesquisa

aplicada em temas como: energia,
bioenergia, petróleo do pré-sal, exploração e
uso do Espaço, Amazonia, Atlântico Sul,
Antártida, fármacos e vacinas

51
 e... O papel

do
Estado?...
52
Referências
 Vargas, M. (2001). História da ciência e da
tecnologia no Brasil: uma súmula. Humanitas.
 Cruz, C. H. D. B. (2010). Ciência, Tecnologia e
Inovação no Brasil: desafios para o período 2011
a 2015. Interesse Nacional, 1–22.

53