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BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889)

II REINADO (1840 – 1889)


A) POLÍTICA INTERNA
• 3 fases:
– Consolidação (1840 – 1850):
– Conciliação (1850 – 1870):
– Crise (1870 – 1889):
• 2 correntes políticas:
– Liberais: profissionais liberais urbanos, latifundiários ligados a
produção para o mercado interno (áreas mais novas).
– Conservadores: grandes comerciantes, latifundiários ligados ao
mercado externo, burocracia estatal.
– Sem divergências ideológicas, disputavam o poder mas convergiam
para a conciliação. Ambos representavam elites econômicas.
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II REINADO (1840 – 1889)
• Parlamentarismo às avessas:
– Poder legislativo subordinado ao executivo.
– Imperador = peça central nas decisões.
D. PEDRO II

Liberais e
Conservadores
manipulados
por D. Pedro II,
cientes de que
precisavam de
sua proteção.
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II REINADO (1840 – 1889)
C) ECONOMIA:
• Café: principal produto.
– Mercado externo (EUA/EUROPA).
– Alto valor.
– Solo (“terra roxa”) e clima favoráveis.
– Região Sudeste.
– Desenvolvimento dos transportes (estradas de ferro, portos).
– Desenvolvimento de comunicações (telégrafo, telefone).
– Desenvolvimento de atividades urbanas paralelas (comércio,
bancos, indústrias)
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ECONOMIA
LATIFUNDIÁRIA

ECONOMIA DE ECONOMIA

EXPORTAÇÃO ESCRAVISTA

ECONOMIA
MONOCULTORA
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II REINADO (1840 – 1889)
– Vale do Paraíba (RJ – SP): 1ª zona de cultivo. Início no final do
século XVIII. Latifúndio escravista tradicional, sem inovações
técnicas. Principal até aproximadamente 1860-70.
– Oeste paulista: 2ª zona de cultivo. Início aproximadamente a
partir de 1850. Tecnologicamente mais avançado. Introdução do
trabalho de imigrantes paralelamente ao escravismo. “Terra
Roxa”.
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II REINADO (1840 – 1889)
• Açúcar: decadência
– Concorrência externa.
– Açúcar de beterraba (Europa).
– Queda no preço.
• Outros produtos:
– Algodão (MA): importante entre 1861 e 1865 (18%)
Guerra de Secessão (EUA)
– Borracha (AM e PA): importante a partir de 1880 (8%)
II Revolução Industrial – automóveis.
– Couros e peles (6 – 8%)
– Fumo (2 – 3%)
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BALANÇO ECONÔMICO DO II REINADO:
Principais produtos exportados pelo Brasil
EXPORTAÇÃO DE CAFÉ
DÉCADA EXPORTAÇÕES

1851 – 60 49%

1861 – 70 45%

1871 – 80 57% Produtos secundários

1881 - 90 61%
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• A “Era Mauá” (1850 – 1870):
– Início da industrialização.
– Irineu Evangelista de Souza (Barão e
Visconde de Mauá).
– Causas:
Tarifa Alves Branco (1844):
Aumento de tarifas para importados.
Mauá: o primeiro
Aumento de arrecadação para o Estado. empresário
Estímulo involuntário para a indústria capitalista
nacional. brasileiro.
Fim do tráfico negreiro (1850):
Liberação de capitais.
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– Mercado interno.
– Bens de consumo não duráveis.
– Setor têxtil: principal.
– Surto industrial que não alterou o a estrutura econômica nacional.
– Motivos do fracasso:
Falta de apoio do governo.
Sabotagens (oposição
de latifundiários).
Concorrência inglesa.
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D) SOCIEDADE:
• A Revolução Praieira (PE – 1848):
– Causas: concentração fundiária e crise econômica.
– Líderes: Pedro Ivo e Abreu Lima.
– Jornal “Diário Novo” – Rua da Praia.
– Manifesto ao Mundo: voto universal, liberdade de imprensa,
abolição da escravidão, proclamação da República,
nacionalização do comércio, direito ao trabalho.
– Última grande revolta do período.
– Influência das revoluções liberais européias.
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• A imigração:
– Superação da crise do escravismo.
– Mito do “embranquecimento”.
– Necessidade de mão-de-obra (cafeicultura – sudeste).
– Ocupação e defesa (região sul).
– Crise econômica e social em países europeus.
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– Os sistemas de imigração nos cafezais:
PARCERIA (fracasso) COLONATO (sucesso)
Primeiro sistema introduzido (1847). Oeste Paulista (por volta de
1870), subvencionada pelo
governo.
Trabalho familiar camponês. Trabalho familiar camponês.
Colono dividia lucros e prejuízos. Camponês recebia 2 salários:
Ficava com metade do produzido. fixo anual e por produtividade.
Colonos se endividavam (passagens, Governo paulista pagava as
mantimentos, juros elevados...). passagens.
Eventualmente era permitida uma Era garantido um pedaço de roça
pequena roça ao imigrante. para subsistência ou comércio.
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• A Lei de Terras (1850):
– Terras sem registro = “devolutas” (pertencentes ao Estado).
– Regularização mediante a compra de registro.
– Conseqüências:
 Pequenos proprietários perdem suas terras.
 Concentração de terras nas mãos de grandes latifundiários.
 Imigrantes e escravos libertos sem acesso a terra.
 Mão-de-obra barata e numerosa para grandes latifundiários
 Recursos financeiros para indenizar os donos de escravos e financiar a vinda de
imigrantes
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POLÍTICA EXTERNA
Conflitos platinos:
– Causa básica: controle da navegação na Bacia do Prata.
– Causas secundárias:
Disputas territoriais e enfraquecimento de rivais.
Acesso a províncias do interior, especialmente MT
(BRA).
– Situação no URUGUAI: 2 partidos rivais.
Blancos – estancieiros, interior, pró-ARG, líder -
ORIBE;
Colorados – comerciantes, Montevidéu, pró-BRA,
líder - RIVERA.
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– Situação na ARGENTINA: Buenos Aires X Interior
Buenos Aires: Rosas (apoiado pelos Blancos do URU).
Interior (Corrientes e Entre-Ríos) : Urquiza (apoiado pelos
Colorados do URU e pelo Brasil).

– 1850: Guerra contra Oribe


e Rosas:
–BRA invade URU e
ARG e depõe seus
governantes.
–Assumem Rivera
(Colorado) no URU e
Urquiza na ARG.
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– 1864: Guerra contra
Aguirre (URU –
Blanco):
BRA invade o URU,
depõe Aguirre e
coloca em seu lugar
o colorado Venâncio
Flores.
Equilíbrio no Prata é
rompido. Aguirre
tinha acordo com o
líder paraguaio
Solano López.
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• A Questão Christie (1863 – 1865):
– Rompimento de relações diplomáticas entre BRA e ING.
– Causas:
Roubo de carga de navio inglês naufragado no RS (ING exige
indenização);
Prisão de marinheiros ingleses no RJ (ING exige desculpas).
– W. D. Christie (embaixador inglês no Brasil) aprisiona 5 navios
brasileiros no porto do RJ a título de indenização.
– BRA paga indenização mas exige desculpas da ING por invadir
porto do RJ.
– Arbítrio internacional de Leopoldo I (BEL) favorável ao BRA;
– BRA rompe relações diplomáticas com a ING.
– ING desculpa-se oficialmente em 1865.
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• A Guerra do Paraguai (1865 –
1870):
– Maior conflito armado da
América Latina.
– Antecedentes:
PAR: sem dívida externa, sem
analfabetismo, miséria ou
escravidão, com indústrias,
estradas de ferro,
universidades, telégrafo,
exército desenvolvido,
governado ditatorialmente por
Solano López.
Solano López segundo a
imprensa brasileira
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– Causas:
PAR sem saída para o mar
(anexações no BRA e
ARG).
“Mau exemplo” –
oposição inglesa ao
projeto paraguaio.
Rompimento de relações
diplomáticas com o BRA
(represália a invasão do
URU e deposição de
Aguirre).
Invasão paraguaia ao MT
e ARG (1865).
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– TRÍPLICE ALIANÇA (BRA + ARG + URU)* X PAR
POPULAÇÃO (1864): PAÍS SOLDADOS (1864):
10 milhões BRASIL 18 mil
1,5 milhão ARGENTINA 8 mil
300 mil URUGUAI 1 mil
800 mil PARAGUAI 64 mil

– ING: retaguarda (empréstimos).


– Conseqüências:
PAR: 600 mil mortos (99% dos homens), dívidas, perdas
territoriais.
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O MASSACRE DA POPULAÇÃO PARAGUAIA
População no começo da guerra 800 mil
População morta durante a guerra 606 mil (75,75%)
População após a guerra 194 mil (24,25%)
Homens sobreviventes 14 mil (1,75%)
Mulheres sobreviventes 180 mil (22,5%)
Homens sobreviventes menores de 10 anos 9800 (1,225%)
Homens sobreviventes até 20 anos 2100 (0,2625%)
Homens sobreviventes maiores de 20 anos 2100 (0,2625%)
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BRA: endividamento, fortalecimento político do


exército ( abolicionista e republicano /
POSITIVISMO), crise do escravismo e do
Império.
ING: afirmação de interesses econômicos na
região.
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• A crise do escravismo:
– Oposição inglesa (Bill
Aberdeen – 1845).
– Lei Eusébio de Queirós
(1850).
Fim do tráfico de
escravos.
Tráfico
interprovincial (NE
– SE).
Aumento do valor
dos escravos.
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– Movimento abolicionista:
intelectuais, camadas
médias urbanas, setores
do exército.
– Prolongamento da
escravidão por meio de
leis inócuas:
Lei do Ventre Livre
(1871).
Lei dos Sexagenários
ou Saraiva-Cotegipe
(1885).
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– Radicalização do movimento abolicionista – caifazes.
– Lei Áurea (1888):
Fim da escravidão sem indenizações.
Marginalização de negros.
Crise política do império.
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E) A CRISE GERAL DO IMPÉRIO (a partir de 1870):
• A questão religiosa:
– Igreja atrelada ao Estado (Constituição de 1824).
Padroado e Beneplácito.
– 1864 – Bula Syllabus (Papa Pio IX): maçons expulsos dos
quadros da Igreja.
– D. Pedro II proíbe tal determinação no Brasil.
–Bispos de Olinda e
Belém descumprem
imperador e são presos.
–Posteriormente
anistiados.
–Igreja deixa de prestar
apoio ao Imperador.
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• Questão militar:
– Exército desprestigiado pelo governo: baixos soldos, pouca
aparelhagem e investimentos.
– Exército fortalecido nacionalmente após a Guerra do Paraguai.
– Punições do governo a oficiais que manifestavam-se
politicamente.
Sena Madureira, Cunha Matos.
– Penetração de idéias abolicionistas e republicanas positivistas nos
quadros do exército associam o Império ao atraso institucional e
tecnológico do país.
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• Questão Republicana:
– 1870: Manifesto Republicano (RJ) – dissidência radical do
Partido Liberal.
– 1873: Fundação do PRP (Partido Republicano Paulista),
vinculado a importantes cafeicultores do Estado.
– Descompasso entre poderio econômico dos cafeicultores do Oeste
Paulista e sua pequena participação política.
– Abolicionismo em contradição com o escravismo defendido por
velhas elites aristocráticas cariocas.
– Idéia do Federalismo – maior autonomia estadual.
– Apoio de classes médias urbanas, também pouco representadas
pelo governo imperial.
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• Questão Abolicionista:
– Abolição da Escravidão
(1888) retira do governo
imperial sua última base
de sustentação:
aristocracia tradicional.

• Império é atacado por todos


os setores, sendo associado
ao atraso e decadência.
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• A Proclamação da República (15/11/1889):
– 1888 – D. Pedro II tenta implementar
reformas políticas inspiradas no
republicanismo através de Visconde de
Ouro Preto:
Autonomia provincial, liberdade de
culto e ensino, senado temporário,
facilidades de crédito...
– Reformas negadas pelo parlamento que é
dissolvido pelo imperador.
– Republicanos espalham boatos de
supostas prisões de líderes militares.
– Marechal Deodoro da Fonseca lidera
rebelião que depõe D. Pedro II.
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–Sabotage (1973-2003)  nome artístico de Mauro Mateus dos Santos,


rapper, compositor e ator brasileiro. Nasceu na zona sul de São
Paulo, no dia o3 de abril de 1973. Ainda jovem envolveu-se com o
crime e o tráfico de drogas, na favela do Canão. Durante sua
adolescência foi interno da antiga FEBEM. Em 2000 gravou seu
primeiro e único álbum “Rap é Compromisso”.Atuou em dois
filmes, “O Invasor”,e “Carandiru” ( personagem FUINHA), em
2002 recebeu o prêmio Hutúz ( hip hop brasileiro), no dia 24 de
janeiro de 2003 foi assassinado com quatro tiros pelas costas, apesar
de sua família afirmar que Sabotage estava longe da bandidagem a
mais de dez anos. O rapper deixou mulher e três filhos.
BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889)
II REINADO (1840 – 1889)
BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889)
II REINADO (1840 – 1889)
–Nas noites frias na fogueira, assalto era meu tema
Pra quem nasceu na zona sul, o sofrimento é evidência
Aqui não tem paz, aqui não tem sinceridade
Não tem nenhum filha da puta sem maldade
Necessidade; na Espraiada, o crime em sua porta
Também polícia e revólver, droga, caminho da roça
É óbvio que aqui as estatísticas me diz:
Na miguelagem ou então já sabe, só no sapatinho
Jamais irei dar mi-, eu sempre penso assim:
"Quem não pode errar sou eu, que se foda o Zé Povinho"
Na humildade posso até conseguir
Aviso em mente, Oxalá me guia aqui permanentemente
Zé Povinho tem um olho ardente, às vezes complicando a gente
–Só pra te foder, liga pro DEIC
Eu vi em mais lençóis, vejo você tão de repente
Tá no Brooklin, Bronx, é, Pedrinha, ou, então, Itapevi
Não gosto desse filme, o roteiro é foda
Nem me liga, ser uma vítima do crime, genocida
Crocodilagem, traição, revolta, droga
Falsas amizades e as biatch em sua volta
BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889)
II REINADO (1840 – 1889)
–Envolvimentos com outras, quiçá
Ação cinematográfica, enquadra a barca, cantou, cromada
Quando eu voltava lá pra casa, comentava:
"O crime, jão? Profissão de cão, emboscada"
Quando voltava, me dizia: "emboscada"
Dizia que o crime é sempre uma arapuca armada
Primeirão que mete a cara
Disposição, vai em parada
Vai em duas, três, cai, responsa que para várias
Quando cai, muitos deles se apavoram, matam
Guerreiro que não é guerreiro vaza, só viaja
Não gosto desse filme, o roteiro nem me liga
Ter uma vítima do crime genocida
Ah, não!
Mãe, me dê a bênção
Eu sei que o medo não é mesmo o lugar perfeito pra guardar as horas
Sul, Sampa, Brasil, aqui sem a senhora
Pra mim, tô vivendo no escuro, não faz muito tempo que o Deda foi embora, e é foda
Quando eu me lembro da senhora, o medo é o Zé Povinho
BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889)
II REINADO (1840 – 1889)
–Mudam da água pro vinho, engordam os zóios, atiram
E dão chapéu em si mesmo, o Pelé
Alguns espancam, enchem a cara, outros que matam mulher
Várias vezes vi na Sul, não faz nem um mês
O Binha chegou lá em casa, ligando: o Bagana tomou seis
Isso eu citei, Maurinho, pagou de Exu que eu vi, jão
Se eu descolar quem o matou não tem perdão, ah, não
Senhor, me dê mais fé
Eu vou vivendo pelas ruas, no meio de um exército
Mais vale a fé aqui no Brooklin-Sul
Vou vivendo pelos cantos, desviando dos escombros
De onde eu vim, ladrão, milhões têm filho
Nasce, dez de uma vez, nove fora, vai
Justiça, atitude, meu pai
Hoje a chave, segredo, eu sei, posso viver bem mais
Só não queria que o Naldinho fosse nessas
Conheceu cola, brisou lá no pó, parou na pedra
Foi tipo essas, não sei se fecha, atitude apressa
BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889)
II REINADO (1840 – 1889)
Foi encontrado em São Luís alvejado, mechas
Eu percebi, depois que atira, toma vários jaz
A morte do Eduardo fez do Louco um mal rapaz
[Refrão + Interlúdio: DJ Cia e reportagem]
O pobre réu
(O processo aponta)
Agora é fel
(Que o Sabotage estava)
Homens animais
(Encontrando a redenção da vida dele através da arte)
[Ponte: Sabotage e DJ Cia]
Boatos são boatos, quem vive é guerreiro
Favela do Canão, o herdeiro é o primeiro
Boatos são boatos, quem vive é guerreiro
Favela do Canão, o herdeiro é o primeiro
Boatos são boatos, quem vive é guerreiro
Favela do Canão, o herdeiro é o primeiro
Boatos são boatos, quem vive é guerreiro
Favela do Canão, só vivo o bom herdeiro
BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889)
II REINADO (1840 – 1889)

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