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“Estética Corporal ”:

PRINCÍPIOS FÍSICOS

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PARÂMETROS ELETROTERAPÊUTICOS:

RESISTÊNCIA ELÉTRICA (IMPEDÂNCIA CUTÂNEA):

- Superfície dos eletrodos


- Temperatura
- Umidade
- Espessura da pele
- Suor
- Gordura
- Pilosidade

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TIPOS DE CORRENTES ELÉTRICAS:

CORRENTE CONTÍNUA:
- Tem sempre o mesmo sentido (de um pólo a outro)

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TIPOS DE CORRENTES ELÉTRICAS:

CORRENTE ALTERNADA:
- Quando a polaridade da fonte muda de forma periódica
no tempo.
- OBS: Corrente variá-
vel!Quando tem as 2
correntes mistas.

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FREQUÊNCIAS DAS CORRENTES
ELÉTRICAS:

Baixa Frequência: 0 – 1.000 Hz (Galvânica, Farádica,


TENS, FES). Não ultrapassam os 250 Hz (alcance
biológico).
Média Frequência: 1.000 – 10.000 Hz (Corrente Russa,
Corrente Interferencial...)
Alta Frequência:+ de 10.000 Hz (termoterapia).

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EFICÁCIA DA ELETROTERAPIA:

Para uma boa eletroterapêutica, devemos levar em


consideração os seguintes aspectos:

1º) Estabelecer e definir o objetivo do tto. Definição


do quadro patológico

2º) Determinar o agente a ser empregado


e a melhor técnica possível para consegui-lo.

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CORRENTE GALVÂNICA:

É uma corrente de fluxo constante de elétrons em


uma só direção.
Sua intensidade não varia na unidade de tempo.
Também chamada de Corrente Contínua (CC),
Unidirecional ou Corrente Constante.
Polarizada
Baixa Frequência?????

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ELETROESTÁTICA:

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Aparelho desligado

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ligado
CORRENTE ELÉTRICA:

Fluxo ordenado de elétrons quando existe uma


diferença de potencial (ddp) entre os extremos de
um condutor.
Unidade da corrente elétrica: Ampére
Prática fisioterapêutica:
- miliAmpere
- microAmpere
 Condutores:
- Metais (permitem fácil movimentação das cargas
elétricas através de sua estrutura)
- Ex: placa metálica

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CORRENTE ELÉTRICA:

Isolantes ou dielétricos:
- Não permitem a passagem da corrente
elétrica
- Borracha e plástico

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EFEITOS FISIOLÓGICOS DA CORRENTE
GALVÂNICA:

 Produção de calor:
- Ef. Joule
- Transporte da corrente elétrica através de íons
produz calor
- Sua intensidade tem ação direta com a
resistência específica do meio utilizada
 Eletrólise:
- Dissociação
- Fenômeno pelo qual as moléculas se dividem em
seus diferentes componentes químicos (levando
uma carga elétrica). Ex: H2O

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EFEITOS FISIOLÓGICOS DA CORRENTE
GALVÂNICA:

 Vasodilatação:
- Age sobre os nervos vasomotores
- Provoca hiperemia ativa que atinge também
estruturas mais profundas por ação reflexa
- Aumento da irrigação sanguínea
- Aumento do metabolismo
- Aumento da reação de defesa local
 Vasoconstrição:
- Se dá no pólo (+) pelos efeitos inversos

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EFEITOS INTERPOLARES

 Refere-se às alterações ocorridas no trajeto


atravessado pela corrente
 Eletrosmose: mobilização de água
 Eletroforese: mobilização de água e substâncias
coloidais (proteínas de alto peso molecular e
gordura)
 Vasodilatação
- Essa hiperemia persiste durante algumas hs
após a aplicação
- Aumento do aporte sanguíneo e de substâncias
nutritivas para os tecidos

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CUIDADOS COM A APLICAÇÃO DA
CORRENTE GALVÂNICA:

- Evitar contato direto do metal com a pele


- Usar esponja adequada
- Retirar objetos metálicos do paciente
- Observar a polaridade correta
- Saturar adequadamente e constantemente a
esponja com a solução
- Zerar o aparelho antes de ligar e desligar
- Não aumentar ou diminuir bruscamente a
intensidade

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CUIDADOS COM A APLICAÇÃO DA
CORRENTE GALVÂNICA:

- A esponja não varia, ela permanece constante em todo o


tempo de aplicação
- Lavar as esponjas com água corrente após
a utilização das mesmas
- Explicar a sensação da corrente para o paciente
- Questionar o paciente durante todo o atendimento (calor,
queimação, ardência)

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CONTRA INDICAÇÕES DA CORRENTE
GALVÂNICA:

Áreas da pele com solução de continuidade


Sobre formações varicosas
Áreas do corpo onde tenha algum objeto metálico
Abdômen de gestante e com o DIU (de Cu-
Cobre)
Cardiopatas ou com By Pass
Alteração de sensibilidade
Crianças e idosos (??????)

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APLICAÇÕES DA CORRENTE GALVÂNICA:

 Iontoforese: (dermato)
 Microcorrente: (dermato)
 Eletrolifting:(dermato)
 Galvanização: Baseado nos efeitos interpolares
(ortopedia e dermato).

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Eletrolifting

Levantamento
Microcorrente de baixa freqüência, micrólise,
galvanopuntura
Impulsos de baixa duração e intensidade
Finalidade de produzirem levantamento dos
extratos mais superficiais e previnir desta forma o
envelhecimento cutâneo

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Fibroblasto

Célula produtora das


proteínas do tecido:

Colágeno
Elastina
Fibras reticulares

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Colágeno

70% da derme.
Funções: sustentação
hidrofilia

Temos 5 tipos de
colágeno.

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Elastina

Confere a pele a
possibilidade de
assumir várias formas
sem perder a
integridade.

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Ação do Eletrolifting

Suavizar, atenuar, eliminar alterações das linhas


de expressão e estrias que se formam na face
devido a contrações dos músculos
Lesão do estrato espinhoso
Necrose de algumas células
Dilatações de pequenos vasos

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Ação do Eletrolifting

Edema discreto
Aumento da taxa mitótica do estrato basal
Ativação do colágeno e elastina
Compactação e reagregação fibras

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Técnica de Aplicação

Estimulação das estrias e linhas de expressão


Limpar da pele
Porta agulha pólo ( - ) amolece e hidrata
Pólo positivo fecha o circuito pode ser placa ou
bastão

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Indicação

Acentuação do sulco naso labial por flacidez da


musculatura
Atenuação de estrias
Envelhecimento cutâneo
Tonificação cutânea

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Contra indicação

Sobre feridas recentes


Alergia ou irritação a corrente elétrica
Hipersensibilidade dolorosa
Predisposição à quelóides

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EFEITO POLAR (-) NAS ESTRIAS
(VASODILATAÇÃO):

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TRATAMENTO PARA ESTRIAS/ VÍBICES
(uA):

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PÓS TRATAMENTO

PRÉ TRATAMENTO

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PRÉ TRATAMENTO

PÓS TRATAMENTO

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CASO 2:

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MICROCORRENTE

É uma corrente galvânica pulsada de baixa intensidade


(microamperes), com frequências variáveis de 0 a 1000 Hz.
Formada por 2 tipos de ondas:
• Onda trapezoidal 5Hz para músculos faciais.
• Onda retangular 80Hz a 600Hz para nutrição celular.

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Microcorrentes
(MENS – microcurrent eletrical neuromuscular
stimulation)

Definição: corrente elétrica de baixa intensidade,


de micro amperagem (A).
Subsensorial.
Estímulo à atividade fisiológica.
( Arnald, Schultz ,
1976)

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Microcorrentes
MENS Micro Electro Neuro Stimulation
Microamperes µA
Baixa freqüência
Contínua ou alternada
Nível subsensorial ou sensorial baixo, não
percepção de formigamento

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Microcorrente
Reverte a polaridade
Controle de intensidade 10 a 1000 µA
Freqüência 0,3 a 900 Hz
Plano de atuação profundo
Bioestimulação e bioinibição ( 750 µA)
Eletrodos fixos ou móveis

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Efeitos fisiológicos
Restabelecimento da bioeletricidade tecidual
Síntese de ATP ( adenosina trifosfato )
Transporte ativo de aa
Síntese de proteína
Aumenta o transporte de membrana
Ação no sistema linfático

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+
+
- - - +
- - +

+ - - +
-
+ - - +
+ +
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+ -
Vasoconstritor Estimulante
Calmante da circulação
Analgésico Bactericida
Antiinflamatório pH subcutâneo
Coagulante Reorganização da
Cicatrizante fibrose
do pH subcutâneo Hiperemiante

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Efeitos Terapêuticos
Analgesia
Aceleração do processo de reparação tecidual
Antiinflamatório
Bactericida
Maior absorção do líquido intersticial
Relaxamento e nutrição muscular

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ELETROLIPÓLISE

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INTRODUÇÃO:

1980: Médicos franceses utilizaram, na medicina estética e


acupuntura, correntes polarizadas ou mistas para tratamento de
gordura localizada.
Antigamente (Eletroterapia Clássica): Tratamentos para obesidade e
base da utilização de CG, com grandes eletrodos transcutâneos
sobre as áreas afetadas.
Atualmente: utilização de corrente galvânica com eletrodos de
agulhas para tratamento de lipodistrofia e FEG.
Aplicação de microcorrentes específicas de baixa frequência (25 Hz)
que atuam diretamente no nível dos adipócitos e dos lipídeos
acumulados, produzindo a sua destruição e favorecendo sua
posterior eliminação.
Também chamada de eletrolipoforese
Placas x agulhas
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INTRODUÇÃO:

Aparelho dotado de baixa F (5- 50 Hz) e que libera


ondas “trapezoidais e quadradas”, com
intensidade de 2,0 – 10,0 uA.
Esta forma original de eletroterapia não ocasiona
danos ao tecido subcutâneo, como queimaduras
ou necrose.

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EFEITOS FISIOLÓGICOS NO ORGANISMO:

Efeito Joule: vasodilatação e aumento do fluxo


sanguíneo local.
Efeito Eletrolítico: aumenta a permeabilidade
da membrana e favorece a troca metabólica.
Efeito do estímulo circulatório: aumenta a
microcirculação.
***Principal efeito: Lipólise (liberação de
glicerol pela urina)

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Tr o c a s
M e t a b ó lic a s
N o r m a is

V A C U LO
LIPÓLISE: G O RD URO SO

N Ú C LE O

Adipócito (Triglicerídeo): 3 mol. Ác. Graxo + 1 mol.


Glicerol
Liberação de AMPc (Adenosina Monofosfato Cíclico) intra
adipocitário.
AMPc transforma a Lipase inativa em Lipase ativa;
Lipase ativa = Degradação do Triglicéride

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TÉCNICAS DE APLICAÇÃO:

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Colocação das agulhas:

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FREQUÊNCIAS UTILIZADAS:

50 Hz: Diminui a resistência: 5 a 10 min.


(Onda quadrada curta).
30 Hz: Drenagem: 10 a 20 min.
(Onda quadrada longa = retang.).
25 Hz: Lipólise: 40 min.
(Onda trapezoidal).
Tempo total de aplicação: 1 hora.
Frequência: semanal (BORGES).
Mínimo: 6 sessões.
Máximo: 10 sessões.
Os efeitos prolongam por algumas
semanas a mais = esperar até 45 dias
para julgar os resultados.
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INDICAÇÕES:

Lipodistrofia (gordura localizada);


FEG;
Pós lipoaspiração: complemento da cirurgia;
Diminuição do perímetro de quadril, coxa e
abdômen;
Complicações de “placas onduladas” (fibroses)
após lipoaspiração.

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CONTRA INDICAÇÕES:
Soriano et al.: Não existe nenhuma região do corpo que não responda ao tto.
Gravidez: abdômen e flancos;
TVP: o eletrodo (agulha) não atinge os vasos comprometidos, atuando apenas
no tecido adiposo;
Neoplasias: apenas sobre a área;
Insuficiência Renal Crônica: CI ABSOLUTA!!!!
Pac. que fazem uso de anticoagulantes e de corticosteróides;
Alterações dermatológicas nas áreas a ser tratadas: dermatite, feridas,
inflamações...);
Insuficiência cardíaca;
Marcapasso

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Iontoforese
Equipamento que utiliza corrente galvânica para a
condução de princípios ativos através da pele
íntegra, promovendo a sua penetração. O
agente terapêutico é a substância a ser
introduzida. Por se tratar de uma corrente
polarizada, o produto consegue ser introduzido
pela repulsão entre as cargas do eletrodo e do
produto a se ionizado .

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Técnica de Aplicação

A paciente segura o
eletrodo fixo e o eletrodo
móvel é movimentado
constantemente na pele.
A polaridade dos
eletrodos será
determinada pelo produto
utilizado.
Intensidade: 0,5 a 1,5 mA
Tempo : até 10 minutos

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LIGHT
AMPLIFICATION BY
STIMULATED
EMISSION
RADIATION
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INTRODUÇÃO – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

 Amplificação da Luz: é explicada pela alta


concentração de energia.
 Emissão Estimulada de Radiação: é a emissão
de luz a partir da estimulação da matéria através
do fornecimento de energia aos átomos.

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LUZCOMUM X LASER

Luz Comum Laser


Vários comprimentos Um comprimento de
de onda onda (monocromática)
Não tem emissão Emissão paralela
paralela
Incoerência Coerência temporal e
espacial

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RADIAÇÃO LASER

 É um conjunto de ondas
eletromagnéticas que transportam
energia. Quando se aplica radiação
laser sobre uma superfície, se está
aplicando energia.

 Obs: Energia - É a capacidade de realizar


trabalho. É medida em “joules” (j).

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TIPOS DE LASER UTILIZADOS EM FISIOTERAPIA

 LASER HÉLIO-NEONIO (HE-NE)


 Meio ativo: Hélio (90%) – Neonio (10%).
 Radiação Visível
 Cor Vermelha
 Emissão Contínua
 Comprimento de onda: 632,8 nm
 Potencial terapêutico maior em lesões superficiais
 Não destrutivo
 Preferência por tecidos ricamente vascularizados.

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TIPOS DE LASER UTILIZADOS EM FISIOTERAPIA

 LASER ARSENETO DE GÁLIO (AS-GA)


 Meio ativo: Diodo semicondutor

 Radiação invisível

 Emissão pulsátil

 Comprimento de onda: 904 nm

 Potencial terapêutico maior em lesões profundas

 Não destrutivo

 Preferência por tecidos brancos.

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ABSORÇÃO SELETIVA DO LASER

 Laser de Co2: 1200º - Alta Potência


 Laser em Cor:
 Branco: reflete
 Preto: Absorve

 Quanto maior o comprimento de onda,


maior a profundidade.

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ABSORÇÃO SELETIVA DO LASER

Laser invisível

Laser visível

Reparo tecidual ATP Mitocôndria


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LASER VISÍVEL X LASER INVISÍVEL

 O laser visível é recomendado para condições


superficiais, como feridas, úlceras e o infra-
vermelho para estruturas musculoesqueléticas
mais profundas.

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EFEITOS DO LASER
 Primários ou diretos
Bioquímico
 - Síntese de ATP

 - Liberação de Histamina

 - Inibição de Prostaglandina

 Secundários ou indiretos
 Estímulo à microcirculação
 - Aumento do fluxo sangüíneo local

 - Vasodilatação Arteriolar
 - Neovascularização
 Estímulo trófico celular
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TÉCNICAS DE APLICAÇÃO
 Paciente em postura confortável
 Raios incidindo perpendicular à região
 A região deve estar limpa para evitar barreiras
mecânicas como: cremes, suor, excesso de pêlos.
 Uso de óculos protetor pelo terapeuta e pelo
paciente.
• OBS: - Peles escuras, epiderme menos
espessa: usar doses mais baixas.

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CONTRA-INDICAÇÕES

1. Neoplasias
2. Irritação cutânea
3. Focos bacterianos agudos sem
acompanhamento antibioticoterápico
4. Gestantes
Tratamento do tórax em pacientes cardíacos e/ou
com marcapasso
Região dos olhos

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FORMAS DE APLICAÇÃO
 Aplicação por ponto

 Aplicação por zona

 Aplicação por varredura

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CRITÉRIOS DE DOSAGEM
 Efeito antiinflamatório – 1 a 3 j/cm2
 Efeito circulatório – 1 a 3 j/cm2
 Efeito analgésico – 2 a 4 j/cm2
 Efeito cicatrizante – 3 a 6 j/cm2

 Fase aguda – doses baixas – 1 a 3 j/cm2


 Fase subaguda – doses médias – 3 a 4 j/cm2
 Fase crônica – doses altas – 5 a 7 j/cm2

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FREQÜÊNCIA DE APLICAÇÕES

 Realizadas em dias alternados

 Cicatrização: Após 10 sessões, interromper por 10


dias.

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Fibrose e flacidez tissular

Técnica por Radiofrequência

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Algumas Indicações da
Radiofrequência

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RADIOFREQUÊNCIA:

Diatermia Termoterapia Profunda.

Aquecimento sub-dérmico.

A corrente circula através da manopla e o eletrodo de retorno,


o qual fecha o circuito elétrico.

Ocorre a rotação das moléculas aumentando a temperatura


dos tecidos.

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Efeitos da Radiofrequência

Ativação do Metabolismo celular e do


sistema circulatório da região, retração
das fibras de colágeno existentes.

Contração imediata do colágeno.

Remodelação.

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Efeitos da Radiofrequência

Os septos fibrosos se
retraem compactando
mais a pele.

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Outros Efeitos da Radiofrequência
Aumento do fluxo sanguíneo que libera ácidos
livres de gordura até o local onde há tecido
adiposo e aumenta a lipólise estimulando as
catecolaminas disponíveis na área.

Devido ao trauma térmico nas células de


gordura, há liberação de gordura e gliceróis
pela enzima lipoproteína lipase.

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Efeitos da Radiofrequência
Aumento da vascularização e drenagem
linfática
Diminui os fluidos e toxinas no adipócito Redução de medidas

Gordura edematizada. Pele lisa. Mais Vascularização.

Lóbulos de

gordura
Tecido

Conjuntivo
Gordura

profunda
Músculo

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CASOS CLÍNICOS

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CASOS CLÍNICOS

Tecido
subcutâneo
após
exposição de
termoterapia
Imagens da
Alma Laser®

Miriam
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Junqueira. 84
Casos Clínicos

Freqüência: 40.68 MHz

Temp. pele: 40°C

Temp. Int: 48 e 60°C

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CASOS CLÍNICOS

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CASOS CLÍNICOS

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Contração da pele observada com microcâmera.

- Paciente: homem de 35 anos ...zona: abdomen

ANTES Após 1ª sessão

(Cortesia del Dr J.P.Lapuente)


- Diminuição da distância entre as 2 marcas vermelhas:
Homogeinização da superfície da pele.
Alisamento do relevoProf:
cutâneo.
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Normas para efetuar um
tratamento correto
Quatro pontos importantes:
1. Pressão do eletrodo.
2. Velocidade.
3. Temperatura.
4. Uso de Gel neutro, glicerina ou óleo.

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Precauções:
Explicar ao paciente a técnica;

Medir a temperatura com termômetro;

Começar a emitir assim que o eletrodo ativo estiver


totalmente em contato;

Eliminar metais próximos a área tratada;

Cuidar para que o eletrodo passivo realize um correto


contato e que não produza aquecimento.

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Contra-indicações:

Transtornos de sensibilidade;

Gravidez;

Sobre áreas onde se localizam metais de osteosíntese;

Sobra a glândula Tireóide;

Em focos infecciosos;

Na região abdominal ou lombar durante o período


menstrual.

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ULTRASSOM

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ULTRA SOM:
Som: toda onda mecânica perceptível ao ouvido
humano (20 Hz a 20.000 Hz)
Infra sons e Ultra sons: não são perceptíveis
Terapia Ultra sônica: Tratamento mediante vibrações
mecânicas com uma frequência acima de 20.000 Hz (20
KHz)
Criado na década de 40 a 50 (medicina terapêutica)
Fisioterapia/ Medicina: As ondas sonoras são geradas
através de instrumentos chamados “transdutores”.
Conectados à uma cerâmica pizoelétrica (ou cristal)
Transformação da energia elétrica em energia mecânica

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Corrente elétrica alternada

Oscilações Transforma
APARELHO TRANSDUTOR
energia
Elétricas (1 ou (CABEÇOTE)
elétrica em
3 MHz) mecânica
CRISTAL
CIRCUITO INTERNO:
Oscilações Contínuas
ou Pulsadas

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ASPECTOS BIOFÍSICOS DO US:
1) PROPAGAÇÃO:
- O som não se propaga no vácuo
- A velocidade da onda US é maior nos meios onde há maior
agregação molecular (maior densidade de massa)
- Ex: F (1 MHz), em tecidos moles, a veloc. de propag. é de 1540
m/s e, no osso é de 4000 m/s

2) EFEITO PIEZELÉTRICO:
- Fenômeno natural encontrado em certos cristais minerais (1880,
por Pierri e Jaques Curie).
- Cristal piezelétrico: transforma energia mecânica em elétrica
(reverso)
- Mais utilizados: cristais cerâmicos e na fisioterapia são os de
Titanato Zirconato de Chumbo (PZT)
- Um cristal de baixa qualidade: razão pela qual o paciente relata
sentir dor ou aquecimento intenso (ou desigual) do transdutor.
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(DERMATO- FUNCIONAL)
(ORTOPEDIA)

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ASPECTOS BIOFÍSICOS DO US:

TIXOTROPIA (EFEITO TIXOTRÓPICO):


- Capacidade de diminuição da viscosidade de alguns
tecidos, quando esses são agitados mecanicamente.
- O US tem a capacidade de “amolecer” substâncias em
estado de maior consistência.
- Indicado: FEG, pós operatório de cirurgia plástica
(fibrose), cicatriz hipertrófica e quelóide.

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ASPECTOS BIOFÍSICOS DO US:

ONDAS ESTACIONÁRIAS E CAVITAÇÃO:


- Se formam por meio de sobreposição das ondas US
emitidas pelo transdutor.
- Pode ocasionar danos às células endoteliais dos vasos
sanguíneos.
- Aquecimento acentuado e localizado.
- F (1 MHz): dor perióstica (superaquecimento do periósteo)
= dor em agulhada.
- Importância de sempre movimentar
o transdutor.
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PROPRIEDADES DO US
TERAPÊUTICO:
ERA:
- Área de Radiação Efetiva
- Depende da área de superfície do cristal
- Defeito na colagem do cristal ao transdutor:
ineficácia do US terapêutico
- Normalmente, a ERA é < que a área do
transdutor (20 a 30% a menos).

- Transdutor grande = ERA grande

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REGIME DE EMISSÃO DAS ONDAS
SONORAS:
- Ondas contínuas e ondas pulsadas

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ULTRA SOM CONTÍNUO:
Efeito mecânico muito maior (+ atrito = + calor: ef.
térmico)
Efeito térmico dominante
Patologias crônicas
Edema protéico
Calor superficial (aquecimento nas interfaces
teciduais (ondas estacionárias)
PERIGO!!!!! (pontos quentes de alta
intensidade)
Eritema local
Estimulação do metabolismo celular e da
circulação sanguínea
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ULTRA SOM PULSADO:
Efeito mecânico (dominante) de micromassagem com
ações terapêuticas bem intensas.
Efeito das vibrações moleculares
Não há produção de calor (atérmico)
Aumento na permeabilidade das membranas celulares
(melhora do metabolismo celular)
Liberação de aderências (separação das fibras de
colágeno)
Patologias agudas
Processos de regeneração tecidual (úlceras)

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ULTRA SOM PULSADO:
P 16 Hz
P 48 Hz Profundidade anatômica
P 100 Hz do local a ser tratado.
Quanto maior a frequência, menor é a
profundidade
P 16, 48 e 100 Hz: %: Agudização
do
- 1/2: 50% on e 50% off
Quadro
- 1/5: 20% on e 80% off
- 1/10: 10% on e 90% off
- 100 Hz: térmico
- 16 Hz: atérmico
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FONOFORESE/ SONOFORESE:

ATIVO
S

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EFEITOS FISIOLÓGICOS E
TERAPÊUTICOS:
Efeito mecânico
Aumento da permeabilidade da membrana
Efeito térmico
Vasodilatação
Aumento do fluxo sanguíneo
Aumento do metabolismo
Ação tixotrópica
Liberação de substâncias ativas farmacológicas
Estimulação as angiogênese
Regneração tissular
Reparação dos tecidos moles
Antiinflamatório
Analgésico
Fibrinolítico/ Destrutivo
Antiedematoso
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EFEITOS FISIOLÓGICOS E
TERAPÊUTICOS:
Transtornos circulatórios (????)
Tecidos em cicatrização (cuidados)
Pós lipoaspiração (fibrose)
FEG (Fibro edema gelóide)
Pós subcisão
Tratamento de gordura localizada

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Só é possível conseguir efeitos
fisiológicos benéficos com
aparelhos caros e de última
geração????

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CONTRA INDICAÇÕES
(RELATIVAS E ABSOLUTAS):
Áreas com hipoestesia (???)
Áreas com insuficiência vascular
Aplicações ao nível dos olhos
Útero gravídico
Sobre área cardíaca
Tumores malignos
Testículos/ gônadas
Sobre tromboflebites/ varizes trombozadas
Inflamação séptica
Osteoporose (????)
Implante metálico (USC)
Epífises férteis
Diretamente sobre marca-passo
Em cima de feridas abertas
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Cavitação
A lipocavitação é um tratamento não
invasivo que ajuda a reduzir a gordura
localizada sobrepeso e celulite.
Trabalha com uma freqüência de 28 KHZ
E potência 3w/cm2.

Equipamento com tecnologia de


protocolos prontos.
CAVITAÇÃO ULTRASSÔNICA
As ondas ultrassonicas estão compostas por ciclos de
compressão e descompressão que se produzem a alta
velocidade. Velocidade que se relaciona diretamente com a
frequência de trabalho do gerador ultrassônico.
CAVITAÇÃO 28KHZ

Figura mostra o comportamento de ondas mecânicas e nas


microcavidades.
Indicação e contra-indicação
Indicação:
Gordura localizada, sobrepeso e celulite.
Contra-indicação:
Gravidez;
Marcapasso cardíaco;
Colesterol alto;
Insuficiência renal e ou hepática;
Prótese metálica ( em cima);
Procedimento

. A Lipocavitação é um procedimento
indolor, porém, para algumas
pessoas pode haver um pequeno
desconforto associado ao barulho
provocado pela máquina, durante o
tratamento.Em algumas máquinas.
Protocolo - Procedimento
Deve ser feito uma avaliação prévia.
Fazer perimetria e plicometria
Aplicação deve ser feita 1x/sem. Podendo
ser feito de 15 em 15 dias.
Área tratada deve ser higienizada e
delimitada.
Dividir em quadrantes.
Utilizar GEL neutro.
Protocolo - Procedimento
É realizado por região. Com duração
média de 20 min. (referência folha A4).
Deve ser feito no máximo 3
regiões/sessão.
Aplicação deve ser lenta e contínua.
O tempo por quadrante é calculado pelo
tamanho da ERA, média de 2 ERAS/
quadrante.
Protocolo - Procedimento
Deve ser realizado preferencialmente com
pregas.
Conclusão

Apesar de ser um procedimento


simples, antes da Lipocavitação deve
ser feita uma avaliação cautelosa
para não causar males ao organismo.
O processo é um inovador tratamento
contra gordura localizada, sobrepeso
e celulite. Eficaz e indolor, tem um
ótimo e rápido resultado, superando
as expectativas dos clientes.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS:
AGNE, J.E. Eletrotermoterapia Teórica e Prática. Santa
Maria, 2005.
BISSCHOP, G.; et al. Eletrofisioterapia. São Paulo, 2001.
BORGES, F.S. Modalidades Terapêuticas nas
Disfunções Estéticas. São Paulo, 2006.
GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia Dermato
Funcional. São Paulo, 2004.
KITCHEN, S.; BAZIN S. Eletroterapia de Clayton- 10ª
Edição. São Paulo, 1998.
RODRIGUES, E.M.; GUIMARÃES, C.S. Manual de
Recursos Fisioterapêuticos. Rio de Janeiro, 1998.
SORIANO, M.C.D.; et al. Electroestética Profissional
Aplicada. Sant Quirze del Vallès, 2002.
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Vácuoterapia
Endermologia??

Pressão negativa.

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Vácuoterapia ou Tratamento
com pressão negativa
Uma das técnicas de terapia mais antigas
Papiros e gravações em tumbas egípticas
Utilizada por gregos IV a.C
Nômades das Américas
França década de 1970

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MECANISMOS DE AÇÃO:
Pressão Negativa (vácuo): Atua na câmara do
cabeçote principal, formando uma prega cutânea
(pele + gordura superficial + gordura alimentar +
gordura de reserva).
Pressão Positiva (mecânica): Garantida pelo
movimento de aproximação dos roletes cilíndricos
ou elípticos que "massageiam e trabalham" a
prega cutânea .

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AÇÃO DIRETA:
A Endermoterapia possui efeitos profundos na
circulação sanguínea e linfática.
 Sistema Vascular: Responsáveis por levar
nutrientes e retirar resíduos metabólicos dos
diferentes tecidos do organismo.
 Sistema Linfático: Auxilia os capilares venosos
e veias no retorno de fluído e resíduos
metabólicos dos tecidos. São mais numerosos na
derme.

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Mecanismo de ação :
Vasodilatação, promovendo uma ginástica para o
tecido vascular, aumentando sua elasticidade
Mobiliza líquidos e gazes estagnados, facilitando
sua reabsorção.
Promove hidratação, oxigenação e drenagem,
favorecendo o metabolismo.
Aumento da espessura da pele

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VÁCUO SOBRE A PELE COM
O APLICADOR

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NÍVEIS DE PRESSÃO/
INTENSIDADE:
A pressão é dada em mmHg (0 – 700 mmHg)
Ideal: 0 – 190 mm Hg (???)

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PARÂMETROS DE
APLICAÇÃO:
Nos locais de retração ou aderência intensa: pode
chegar à 300 mmHg (Cautela!)
Não tem tempo determinado: hiperemia.
Obs: petéquias e equimoses.
Direção e sentido: sempre realizando um lifting.
De preferência, na direção das fibras musculares
para evitar rompimento das mesmas.
Pode ser feito diariamente (sensibilidade do pac.).
Jamais realizar em cima de telangectasias
(trombo = deslocamento = embolia).

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EFEITOS FISIOLÓGICOS E
INDICAÇÕES:
Aumenta a mobilidade dos líquidos corporais
Aumento do trofismo tissular
Melhora da tonificação tissular
Ação sobre os nódulos linfáticos
(DL = ?????)
Acne e sequelas cicatriciais
Envelhecimento cutâneo (rugas)
Estrias
Pré e Pós operatório de cir. plást.(?)
Queimaduras
Quelóides
FEG
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Contra indicações:
Tumores
Áreas com dermatoses
Fragilidade capilar
Uso de anti coagulantes
Doenças infecciosas
Varizes
Gravidez
Hipertensão
Diabetes

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Tipos de ventosas e suas
aplicações:

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Ventosas para uso mamário,
glúteo e endermológico:

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Ventosas para mamas:

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Ventosas para corpo:

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Queixas mais freqüentes:
Dor e irritação sobre áreas depilada
Discreto aumento do fluxo sangüíneo na
menstruação
Leve hiperemia e calor na região aplicada
Surgimento de equimoses ou hematomas
Frio ao termino da sessão

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Resultados:

Redução em um grau a celulite.


Perda de medidas em torno de 3 cm.
Melhores resultados em celulite grau I e II.

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Microdermoabrasão

Cristais x Diamante

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Diamante:

•Remoção mecânica e controlada das


camadas mais superficiais da pele,
esfoliação limitada a epiderme , podendo
chegar a derme papilar

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Cristais:
Remoção mecânica não cirúrgica que
projeta sobre a pele micro cristais de
óxido de alumínio inertes com
equipamento de pressão assistida ,
promovendo a esfoliação da epiderme
e derme papilar

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Efeitos produzidos
Melhora da qualidade da pele
Regeneração celular
Incremento na produção do colágeno

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Equipamento com ponteira de
diamante:

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Equipamento para cristais:

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Parâmetros de utilização:
Pressão do vácuo
Velocidade de aplicação
Uniformidade da aplicação
Distância da aplicação em relação a pele
( tamanho da ponteira)

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ELETROPORAÇÃO
Quem primeiro descreveu o
fenômeno de natureza física
e química da Eletroporação
foi Dr. Praunist, no final do
milênio passado, em 1999.

É definido como uma inversão


transitória do potencial de repouso da
membrana celular, que quando estimulada
por uma onda eletromagnética, com
especificações próprias, proporciona uma
permeabilidade, com a conseqüente
capacidade de absorção de até 400 vezes
do ativo eletroporado.

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Foto Corbis
Este método foi reconhecido em 2002 pela
F.D.A.
Em 2003, Peter Agree e Roderick Mackinnon,
receberam o Premio Nobel de química, da
Universidade Johns Hopkins ao apresentar o
desenvolvimento da técnica com a aplicação de
ondas eletromagnéticas, provocando a abertura
de canais intercelulares, permitindo a penetração Peter Agree
de ativos.

Os dois cientistas foram homenageados


pelo descobrimento que clarificou a
forma em que os sais (íons) e a água se
transportam para fora e para dentro
das células do corpo, segundo
indicação da REAL ACADEMIA SUECA
DE CIÊNCIAS. Sendo um grande
avanço para a medicina, pois muitos
medicamentos poderão ser permeados
sem o uso de agulhas.
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Fotos Corbis
ELETROPORADOR
É um aparelho eletrônico que
emite uma onda eletromagnética de
frequência hectométrica, pulsada,
modulada e atérmica, produzida por
uma corrente elétrica que quando
incide sobre a pele, penetra
carreando todos os ativos que ali se
encontram, originando uma
eletroporação que é reversível, ação
on-of de abertura e fechamento dos
poros, permitindo a introdução de
substâncias ativas através dos
tecidos subcutâneos.

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DERMOELETROPORAÇÃO
Nas ondas eletromagnéticas, quando a irradiação incide sobre
o tecido, altera temporariamente o potencial da membrana celular,
essa alteração ocasiona uma eletrorotação dos lipídeos da
bicamada, formando poros nos tecidos e uma abertura nos canais
protéicos,
Proporcionando a penetração
de ativos.
Tal fenômeno ocorre
no momento do
impulso das ondas,
com uma ação
reversível de abertura
e fechamento.
Aumentando em 400
ezes a permeabilidade
da membrana
permitindo a
introdução de ativos
sem depender da
polaridade.
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Vista lateral dos canais da transmembrana.


Iniciando pela Drenagem função Pump,com
Pump pressão
positiva de bombeamento, sobre os tecidos
subcutâneos drenando as toxinas, melhorando a
micro-circulação.

Para preparar a pele, para permeação dos


produtos, realiza microdermoabrasão com
Diamond Peeling, retirando a capa córnea.

Com a pele limpa inicia-se o processo


de eletrodermoporação dos princípios
ativos indicados.

Finalizando com a função Cold que


proporciona a vaso-constrição dos
poros celulares, e tonificação dos
tecidos pela ação da contratura
provocada pelo frio.
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Campo Eletromagnético
SKINPORATION
Utiliza-se hoje uma tecnologia mais moderna
permitindo aplicar a energia com maior precisão. O
circuito eletrônico está acoplado diretamente dentro
da Manopla de aplicação e concentra a energia
irradiada somente próxima à ponteira de
eletroporação.
O eletrodo de acoplamento tem a função de
potencialização; aumentando o rendimento do
aparelho.

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Eletrodermoporação
Aumenta a permeabilidade
dos portais intercelulares.
Ação diretamente relacionada
ao produto a ser eletroporado.

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Aquaporinas

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Considerações Especiais
A técnica de Eletrodermoporação isolada não
possui uma ação eficaz. Sua ação se relaciona a:
Aos produtos utilizados para serem porados
A ação conjunta do antes e do depois em
Protocolos Eletroterápicos e cosméticos que
complementarão e potencializarão os resultados.

Não é mesoterapia, mas proporciona a


penetração de ativos, sem utilizar técnicas
invasivas, os produtos a serem porados são
gotejados sobre a pele limpa. É uma nova
técnica condutora de produtos para o
interior dos tecidos e das células, que
potencializa sua ação quando estes
produtos estão lipossomados.
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Foto Corbis
Médicos aplicam fármacos.
Fisioterapeutas e esteticistas aplicam
cosmecêuticos.

O tempo limite de uso do aparelho


de Eletrodermoporação, está
diretamente ligado à indicação
posológica do produto com ativos; ou
seja, o tempo, se vincula a quantidade
permitida de produtos a eletroporar, e
não ao aparelho em si.

Fotos Corbis

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A escolha do produto a ser
eletrodermoporado
indicará o tipo de terapia a
efetuar.

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ESPESSURA DA PELE
Quanto maior a espessura do estrato
córneo, menor a penetração do ativo.

HIDRATAÇÃO CUTÂNEA
Quanto maior a hidratação,
maior a penetração cutânea.

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Fotos Corbis
“FORMAS
FARMACÊUTICAS
ELETROPORÁVEIS”

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Nanotecnologia

“ Controle da liberação de fármacos


em sítios de ação específicos,
através da utilização de vetores que
melhoram a velocidade de cedência
e dosagem das substâncias.”

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Tipos de Vetores
Lipossomas
Nanocápsula
Microesferas
Microcápsulas
Nanopartículas.

Diferem entre si segundo a composição e


organização estrutural.
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Lipossoma

Nanocápsula Microcápsula

Administração
Eficácia
Especificidade

Microesfera Micropartícula

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Corte de um Lipossoma

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“PRINCÍPIOS ATIVOS MAIS
UTILIZADOS EM MEDICINA
ESTÉTICA
ELETRODERMOPORÁVEIS

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Oligoterapia

Silício
Selênio
Zinco
Manganês
Magnésio

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Paniculopatia Edemato
Fibro Esclerótica
Extrato de Erva Mate
Extrado de Algas
Marinhas
Adipol
Centella Asiática
Pantenol
Cafeína
Cavalinha
Hera

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Foto Corbis
“ PROCESSO DE
FABRICAÇÃO DOS
PRODUTOS
ELETRODERMOPORÁVEIS”

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Contra Indicações
Não utilizar o aparelho:
Em lesões corporais, feridas em processo de
cicatrização recente.
Materiais metálicos inseridos nos tecidos
subcutâneos ou profundos, bem como usuários de
marcapassos e/ou qualquer dispositivo eletrônico
implantado.
Em mulheres grávidas ou amamentando.
Próximo aos órgãos genitais.

Não aplicar sobre ou próximo ao globo ocular.

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É importante observar:
A técnica de preparo do ativo
A estabilidade e dosagem
O controle microbiológico
A concentração dos ativos
A indicação e local de aplicação
A freqüência do número de aplicações
A intensidade da onda eletromagnética
O tempo de exposição do produto sobre a pele
sendo eletrodermoporado.
Técnicas Eletroterápicas utilizadas no “antes e
depois” da Eletrodermoporação.

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Procedimentos para um Projeto de
Tratamento de Eletrodermoporação
Entrevista.
Fotos do “antes” – medidas.
Ficha de Anamnese.
Diagnóstico.
Projeto de tratamento.
Escolha das técnicas eletroterápicas a serem
utilizadas.
Escolha dos ativos a serem eletrodermoporados.
Previsão do número de sessões.
Periodicidade.
Fotos do “depois”.
Manutenção.
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CORRENTE DE MÉDIA
FREQUÊNCIA- CORRENTE
RUSSA

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CORRENTE RUSSA:
Criada por Yakov Kotz
Corrente de média frequência
Corrente excitomotora
Eletroestimulação Russa
Eletroestimulação de média frequência (2.500 Hz)
Eletroestimulação neuromuscular (EENM)
Eletroestimulação: Via Aferente
Contração musc. vol: Vias Aferente e Eferente
Corrente quadrada, despolarizada, alternada, simétrica e
bifásica
Moduladas por bursts a cada 10 ms para fornecer rajadas de 50
bursts por segundo (40 a 80 Hz: contração tetânica)
Atualmente: 2.000 a 10.000 Hz (50 a 250 Hz)
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Pacote de ondas

Freq. Modulada 5 à 150Prof:Hz (freq. de repetição dos pacotes)


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FIBRAS TIPO I x FIBRAS TIPO II:

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PARÂMETROS DA CORRENTE
DE MÉDIA FREQUÊNCIA:
Tsub: Tempo de subida. Tempo que vai demorar para
iniciar a contração (dado em seg.)
Ton: Duração da contração (seg)
Tdesc: tempo de descida. Igual ao tempo de subida (em
valores numéricos). Tempo que vai “demorar” para
iniciar o relaxamento ou tempo de repouso
Toff: Tempo de relaxamento ou de repouso
Eleição do Ton e Toff:
- Condicionamento da musculatura
- Proc. de agudização ou cronificação da patologia

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Prof: Miriam Junqueira. 178
INDICAÇÕES DA EENM DE
MÉDIA FREQUÊNCIA:
Hipotrofia muscular
Flacidez muscular
Após imobilização prolongada (pós operatório em geral
ou pós fratura)
Pacientes neurológicos
Dermato-funcional
Recuperação das sensações de tensão muscular
Disfunções posturais (hiperlordose lombar:
fortalecimento de glúteos e abdominais)
Desporto
Outros: Incontinência urinária

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CONTRA INDICAÇÕES:
Fraturas não consolidadas
Sobre implantes metálicos
Inflamações articulares em fase aguda
Miopatia grave (Atetose): a ação do movimento estaria
prejudicada
Espasticidade (????? FES)
Lesões musculares, tendinosas e ligamentares (agravar
a lesão)
Lesões nervosas onde há desnervação do músculo

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CARBOXITERAPIA
MECANISMO DE AÇÃO
AÇÃO DIRETA
Vasodilatação local com conseqüente
aumento do fluxo sangüíneo.
MECANISMO DE AÇÃO

Longo prazo  ↑ leito vascular


Angiogênese verdadeira
Desenvolvimento de novos vasos
sanguíneos.
MECANISMO DE AÇÃO

• Potencialização do efeito Bohr


EFEITO BOHR
Redução da afinidade da
hemoglobina pelo oxigênio.
Maior quantidade deste disponível
para o tecido.
MECANISMO DE AÇÃO

Estimulação dos receptores de calor


e inibição dos receptores de frio da
pele
• Ação lipolítica
MECANISMO DE AÇÃO

Efeito direto sobre a lise do adipócito

 Pelo mecanismo de pressão direta da injeção


do gás
 Há ruptura da membrana celular, sem dano ao espaço conectivo
( incluso estruturas vasculares e nervosas)
HISTOLOGIA
TÉCNICA DE APLICAÇÃO

 Volumes de gás menores agem


melhor sobre o microcircuito veno-
arterial.
 Volumes maiores de gás tem melhor
ação lipolítica.
FACE
“A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro
pela vida.É preciso encontrar as coisas certas da vida, para
que ela tenha o sentido que se deseja.
Assim, a escolha de uma profissão também é a arte de um
encontro.Porque uma vida só adquire vida quando a gente
empresta nossa vida, para o resto da vida”

(Vinícius de Morais)

OBRIGADA!

miriamjunqueira@ig.com.br

(31) 9171 0241

Prof: Miriam Junqueira. 191

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