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Celso de Araujo Duarte

Figura: extraída da capa da obra “Mecânica Quântica e


Mecânica da Vida”, C. A. Duarte, Editora CRV, 2017
Departamento de Física, junho de 2017

T: CV 1
Sumário

PARTE 1
Sobre a definição de “vida”
PARTE 2
Os “campos sociológicos”
PARTE 3
O fenômeno da vida e máquinas térmicas: um paralelo

T: CV 2
Sumário

PARTE 1
Sobre a definição de “vida”
PARTE 2
Os “campos sociológicos”
PARTE 3
O fenômeno da vida e máquinas térmicas: um paralelo

T: CV 3
Vida: 
Está no que se distingue por características como :
reprodução, mobilidade , metabolismo, crescimento,
responsividade a estímulos externos, adaptabilidade ao
meio.

“Vida”: atribuída a animais e plantas por reconhecer-se


neles certas características que estão ausentes na “matéria
inerte”
(matéria inerte é a que não tem vida...)

T: CV 4
Vida: 
Está no que se distingue por características como :
reprodução, mobilidade , metabolismo, crescimento,
responsividade a estímulos externos, adaptabilidade ao meio.

“Vida”: atribuída a animais e plantas por reconhecer-se


neles certas características que estão ausentes na “matéria
inerte”
(matéria inerte é a que não tem vida...)

• Apelo a funções e características para definir;


• Conceito circular

O que é então vida?

T: CV 5
Materialismo e Animismo

Materialismo (mecanicismo):
Vida é resultado aparente de complexo arranjo da
matéria
Empédocles: 4 elementos compondo a vida
(terra, ar, fogo, água)

T: CV 6
Materialismo e Animismo

Materialismo (mecanicismo):
Vida é resultado aparente de complexo arranjo da
matéria
Empédocles: 4 elementos compondo a vida
(terra, ar, fogo, água)

Animismo (vitalismo):
Demócrito: essência da vida na alma, psique

Idade Média no Ocidente: alma, ingrediente


metafísico, condição essencial à vida

T: CV 7
RESURGIMENTO DO MATERIALISMO NO
OCIDENTE
(ILUMINISMO)

René Descartes: homem e animais: máquinas

T: CV 8
RESURGIMENTO DO MATERIALISMO NO
OCIDENTE
(ILUMINISMO)

René Descartes: homem e animais: máquinas

Descoberta da célula (Robert Hooke):


Reforço ao ponto de vista
mecanicista da vida

T: CV 9
Queda de um paradigma: síntese da uréia

Friedrich Wöhler (1828):

AgNCO + NH4Cl → (NH2)2CO + AgCl

Síntese de subproduto metabólico sem reagentes biológicos:


contradição à teoria do vitalismo

Uréia

T: CV 10
Queda de um paradigma: síntese da uréia

Friedrich Wöhler (1828):

AgNCO + NH4Cl → (NH2)2CO + AgCl

Síntese de subproduto metabólico sem reagentes biológicos:


contradição à teoria do vitalismo

“Organismos vivos são fundamentalmente distintos de entidades sem


vida por conterem elementos não físicos, e por serem governados por
princípios distintos daqueles dos corpos inanimados”
Uréia

Derrubada do vitalismo
(Ou o vitalismo foi apenas mal definido?)

T: CV 11
Daniel Koshland (bioquímico, Univ. California):
“É viva uma enzima? Um virus? Uma célula?”
“Não há definição simples para vida”
Esboçou:
“Organismo vivo é uma unidade organizada, que realiza reações
metábólicas, se defende contra danos, responde a estímulos e é capaz
de ser no mínimo um parceiro na reprodução”

T: CV 12
Daniel Koshland (bioquímico, Univ. California):
“É viva uma enzima? Um virus? Uma célula?”
“Não há definição simples para vida”
Esboçou:
“Organismo vivo é uma unidade organizada, que realiza reações
metábólicas, se defende contra danos, responde a estímulos e é capaz
de ser no mínimo um parceiro na reprodução”

Insatisfeito, estabeleceu os sete pilares da vida:


Programa Improvisação Compartimentalização
Energia Regeneração Adaptabilidade Isolamento

T: CV 13
Daniel Koshland (bioquímico, Univ. California):
“É viva uma enzima? Um virus? Uma célula?”
“Não há definição simples para vida”
Esboçou:
“Organismo vivo é uma unidade organizada, que realiza reações
metábólicas, se defende contra danos, responde a estímulos e é capaz
de ser no mínimo um parceiro na reprodução”

Insatisfeito, estabeleceu os sete pilares da vida:


Programa Improvisação Compartimentalização
Energia Regeneração Adaptabilidade Isolamento

Neil Greenspan (patologista, Case Western Univ.):


Considerando a classificação dos virus, duvida se alguém sabe
o que é vida
T: CV 14
Definimos vida pelas características dos seres ditos
“vivos” – o que não é uma definição de vida.

T: CV 15
Definimos vida pelas características dos seres ditos
“vivos” – o que não é uma definição de vida.

Experiência direta

Percepção do significado
subjetivo das coisas
Reopção?

Insatisfação

Busca de definições

“Pseudodefinições”
satisfação Conceitos circulares

T: CV 16
Definimos vida pelas características dos seres ditos
“vivos” – o que não é uma definição de vida.

Experiência direta

Percepção do significado
subjetivo das coisas
Reopção?

Insatisfação

Busca de definições

“Pseudodefinições”
satisfação Conceitos circulares

E o que é um ser “vivo” ?


T: CV 17
Filogenia
(= história da evolução dos seres)

Árvore da Vida: representa a Filogenia dos organismos

T: CV 18
Filogenia
(= história da evolução dos seres)

Árvore da Vida: representa a Filogenia dos organismos

Rota da história:
• Descoberta da vida microscópica;
• Surgimento da Microbiologia

Microbiologia sugere relação entre todos os organismos

T: CV 19
Filogenia
(= história da evolução dos seres)

Árvore da Vida: representa a Filogenia dos organismos

Rota da história:
• Descoberta da vida microscópica;
• Surgimento da Microbiologia

Microbiologia sugere relação entre todos os organismos

Descoberta dos vírus:


Não possuem células;
Filogenia incerta (surgiram do denominador comum de outros seres,
mas são precursores de outras formas de vida)

T: CV 20
VÍRUS: VIVOS OU NÃO?

PRÓS CONTRAS

T: CV 21
VÍRUS: VIVOS OU NÃO?

PRÓS CONTRAS
Vírus – similares a
bactérias; causadores de
enfermidades

Natureza biológica; capazes


de se disseminar por
vítimas causando efeitos
biológicos

T: CV 22
VÍRUS: VIVOS OU NÃO?

PRÓS CONTRAS
Vírus – similares a • Vírus: mero agregado molecular
bactérias; causadores de
enfermidades • Há moléculas autorreplicantes

Natureza biológica; capazes • Vírus serão complexos


de se disseminar por bioquímicos inertes
vítimas causando efeitos
biológicos • Cristalização do vírus
do mosaico do Tabaco
(Wendell Stanley et al.)

• Não apresentam funções


metabólicas

L. P. Villarreal, Are viruses alive? , Sci. American, 8 Agosto (2008)


T: CV 23
DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
Rota evolutiva inversa:

Formas
Evoluídas Formas
Animais superiores, primitivas Formas
vegetais etc. unicelulares vírus

T: CV 24
DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
Rota evolutiva inversa:

Formas
Evoluídas Formas
Animais superiores, primitivas Formas
vegetais etc. unicelulares vírus

Matéria orgânica bruta: gradação de complexidade:

Agregados macroscópicos complexos  pequenos


agregados  alguns átomos  um átomo  partículas elementares ( ?)

T: CV 25
Conjectura:

A vida se associa à matéria, existindo em toda parte em


diferentes graus de complexidade

Existirá, portanto em vírus e também em moléculas,


átomos e partículas elementares

T: CV 26
1º SUPORTE À CONJECTURA
Partículas elementares: meia vida, decaimento

T: CV 27
1º SUPORTE À CONJECTURA
Partículas elementares: meia vida, decaimento

T: CV 28
2º SUPORTE À CONJECTURA
NÊUTRON  PRÓTON + ELÉTRON + NEUTRINO

T: CV 29
2º SUPORTE À CONJECTURA
NÊUTRON  PRÓTON + ELÉTRON + NEUTRINO

ELEFANTE  GIRAFA + PATO + PARDAL

(paradigma “similar gera similar”)

T: CV 30
2º SUPORTE À CONJECTURA
NÊUTRON  PRÓTON + ELÉTRON + NEUTRINO

ELEFANTE  GIRAFA + PATO + PARDAL

(paradigma “similar gera similar”)

Obs.: cupins, formigas, abelhas: operários, soldados, rainha, etc.

T: CV 31
3º SUPORTE À CONJECTURA
Caráter probabilístico, quântico: Lei estatística

Comportamento individual segue uma das possibilidades


previstas

“Trajetória”: “livre arbítrio” = “individualidade”?

Indeterminação: característica da vida, a nível subatômico?

T: CV 32
3º SUPORTE À CONJECTURA
Caráter probabilístico, quântico: Lei estatística

Comportamento individual segue uma das possibilidades


previstas

“Trajetória”: “livre arbítrio” = “individualidade”?

Indeterminação: característica da vida, a nível subatômico?

Também Parte 2:
conjectura dos
“potenciais
T: CV sociológicos”
33
CLINÂMEN (Lucrécio):

“Desvio imprevisível dos átomos.


Indeterminação. Provê o livre arbítrio
dos seres vivos”

T: CV 34
CLINÂMEN (Lucrécio):

“Quando átomos se movem no vazio para baixo pelo próprio


peso, se desviam um pouco no espaço em tempo completamente
incerto e em lugares incertos, apenas o suficiente para que se
pudesse dizer que seu movimento mudou. Mas se não tivessem o
hábito de se desviar, todos cairiam direto através das
profundezas do vazio, como gotas de chuva, e nenhuma colisão
ocorreria, nem qualquer golpe ser produzido entre os átomos.
Nesse caso, a natureza nunca teria produzido nada.”

‘O desvio atômico’, em De Rerum Natura, Lucrécio

T: CV 35
CLINÂMEN (Lucrécio):

“Quando átomos se movem no vazio para baixo pelo próprio


peso, se desviam um pouco no espaço em tempo completamente
incerto e em lugares incertos, apenas o suficiente para que se
pudesse dizer que seu movimento mudou. Mas se não tivessem o
hábito de se desviar, todos cairiam direto através das
profundezas do vazio, como gotas de chuva, e nenhuma colisão
ocorreria, nem qualquer golpe ser produzido entre os átomos.
Nesse caso, a natureza nunca teria produzido nada.”

‘O desvio atômico’, em De Rerum Natura, Lucrécio

PARTÍCULAS ELEMENTARES:
• Trocas de energia com o meio
• Leis: minimização de energia, aumento da entropia no meio
• Meia vida característica
• Geram outras partículas
T: CV 36
4º SUPORTE À CONJECTURA
Objeção: dualidade partícula-onda: como conceber “vida”?

1. Nossos paradigmas
2. Partículas (duais) compõem toda a matéria viva
3. Entender conceitos de “partícula” e “onda”

T: CV 37
4º SUPORTE À CONJECTURA
Objeção: dualidade partícula-onda: como conceber “vida”?

1. Nossos paradigmas
2. Partículas (duais) compõem toda a matéria viva
3. Entender conceitos de “partícula” e “onda”

Nota:
“Não há um mundo quântico. Há somente uma descrição física
abstrata. É errado pensar que a tarefa da física é descobrir como a
natureza é. A física diz respeito ao que sabemos da natureza (…) Tudo o
que eu digo deve ser entendido não como uma afirmação, mas como
uma pergunta.”

Niels Bohr, um dos fundadores da Mecânica Quântica


Bulletin of the Atomic Scientists Vol. 19, No. 7, September 1963

T: CV 38
Senso comum e inferências práticas

T: CV 39
Senso comum e inferências práticas

Paradoxo de Zênon
Zênon de Eleia
(ca. 490/485 a.C.? – 430
a.C.?)

T: CV 40
Senso comum e inferências práticas

00 = 1 1 + 1= 2 e
2pi
= 1

T: CV 41
Senso comum e inferências práticas

00 = 1 1 + 1= 2 e
2pi
= 1

B. Russel, A. Whitehead, Principia Mathematica, pág. 379: prova matemática de que “1+1” é igual a “2”.

T: CV 42
Senso comum e inferências práticas

00 = 1 1 + 1= 2 e
2pi
= 1

B. Russel, A. Whitehead, Principia Mathematica, pág. 379: prova matemática de que “1+1” é igual a “2”.

“Universalidade do sentir e razão, vida e complexidade” – para


breve
T: CV 43
QUESTÕES de ESCALA

Escala da vida:
Limite inferior?
Limite superior?

T: CV 44
QUESTÕES de ESCALA

Escala da vida:
Limite inferior?
Limite superior?

Complexidade:
Bactéria << Cavalo
(mas simplicidade da bactéria é aparente!)

T: CV 45
QUESTÕES de ESCALA

Escala da vida:
Limite inferior?
Limite superior?

Complexidade:
Bactéria << Cavalo
(mas simplicidade da bactéria é aparente!)

Cada nível: complexidade inerente


(complexidade “holográfica”?)
T: CV 46
CONCLUSÃO:
HIPÓTESE DA PERSPECTIVA
HOLOGRÁFICA DA VIDA

CAVALO  CÉLULAS
 ORGANELAS  MOLÉCULAS
 ÁTOMOS  CONSTITUINTES  SUBCONSTITUINTES

Quantos planos de
complexidade em cada ser?
T: CV 47
Sumário

PARTE 1
Sobre a definição de “vida”
PARTE 2
Os “campos sociológicos”
PARTE 3
O fenômeno da vida e máquinas térmicas: um paralelo

T: CV 48
Estrutura da sociedade humana
• Grupos: empregos, personalidades, poder aquisitivo, aptidões, hábitos pessoais,
culturas, religiões, etc.

• Divisão: fração de médicos, dentistas, professores, técnicos, vendedores etc.

• Pseudoequilíbrio (equilíbrio dinâmico): proporção numérica dos garante certo


equilíbrio ao todo

T: CV 49
Estrutura da sociedade humana
• Grupos: empregos, personalidades, poder aquisitivo, aptidões, hábitos pessoais,
culturas, religiões, etc.

• Divisão: fração de médicos, dentistas, professores, técnicos, vendedores etc.

• Pseudoequilíbrio (equilíbrio dinâmico): proporção numérica dos garante certo


equilíbrio ao todo

Pseudoequilíbrio (exemplo simples):

• Um jovem se torna um vendedor como seus pais  escolha de profissão por


conveniência. Também: religião etc.

• O jovem escolhe outra coisa. Ex.: “Meu pai foi médico. Serei musicista”.

Primeira situação: preserva a fração do grupo na sociedade

Segunda: fonte de desvio, traz elemento de imprevisibilidade. Inevitável

T: CV 50
Por quê, na prática, a estatística global é mais ou menos preservada?

Resposta mecanicista: “a estrutura é sustentada por si mesma, por seu


sistema de oferta e demanda”

Aspecto filosófico: não há consenso a respeito de se o universo é mecanicista

Apelo extremo: sociedade e mundo mecanicistas são compatíveis com um


universo governado, a nível microscópico, pelas leis probabilísticas da
Mecânica Quântica?

T: CV 51
Por quê, na prática, a estatística global é mais ou menos preservada?

Resposta mecanicista: “a estrutura é sustentada por si mesma, por seu


sistema de oferta e demanda”

Aspecto filosófico: não há consenso a respeito de se o universo é mecanicista

Apelo extremo: sociedade e mundo mecanicistas são compatíveis com um


universo governado, a nível microscópico, pelas leis probabilísticas da
Mecânica Quântica?

Princípios:

Princípio 1. A estatística é um meio de caracterização de uma coletividade;

Princípio 2. A estatística revela certa estabilidade do sistema (sociedade)

T: CV 52
Dinâmica (“movimento”) de partículas elementares:

• Determinada por campos externos (ex.: elétricos e magnéticos)

• Campos: determinam configurações das partículas ao longo do espaço

Mecânica de Newton e Galileo: partícula material trajetória no espaço.


Ausência de campos: linha reta. Presença de campos: trajetória curvilínea

T: CV 53
Dinâmica (“movimento”) de partículas elementares:

• Determinada por campos externos (ex.: elétricos e magnéticos)

• Campos: determinam configurações das partículas ao longo do espaço

Mecânica de Newton e Galileo: partícula material trajetória no espaço.


Ausência de campos: linha reta. Presença de campos: trajetória curvilínea

Mecânica Quântica: partícula não está exatamente em nenhum local do espaço

• Densidade de probabilidade

• Densidade de probabilidade  função de onda Y da partícula

Razão subjacente: dualidade partícula-onda

T: CV 54
Experimento da fenda dupla

À direita, resultado do experimento: a) 11; b) 200; c) 6000; d) 140000 elétrons.

(a, b): distribuição aleatória (comportamento individual imprevisível)


(c) distribuição quase uniforme
(d) faixas
(e) faixas bem visíveis (sobreposição de halos das fendascaráter ondulatório
da função de onda

(crédito da imagem: Akira Tonomura, https://en.wikipedia.org/wiki/Double-slit_experiment)


T: CV 55
• Partícula: encontrável em  lugar do espaço, exceto onde Y = 0 (imprevisível)

• Contagem estatística de um grande número de partículas: reproduz a previsão


da função densidade de probabilidade (previsível)

T: CV 56
• Partícula: encontrável em  lugar do espaço, exceto onde Y = 0 (imprevisível)

• Contagem estatística de um grande número de partículas: reproduz a previsão


da função densidade de probabilidade (previsível)

Elétron no experimento de fenda dupla: livre

Elétron em um átomo: sujeito a campo externo

Logo:

Campo: determinante da probabilidade de


se encontrar a partícula, em dado instante,
em dada região do espaço

T: CV 57
Especulação

Hipótese:
{ Uma relação mais profunda macroscópico x microscópico

T: CV 58
Especulação

Hipótese:
{ Uma relação mais profunda macroscópico x microscópico

Dado:
{ Natureza: pluralidade de seres em vários estágios de evolução
e complexidade, regidos por princípios básicos similares

T: CV 59
Especulação

Hipótese:
{ Uma relação mais profunda macroscópico x microscópico

Dado:
{ Natureza: pluralidade de seres em vários estágios de evolução
e complexidade, regidos por princípios básicos similares

Sustentáculo:
{ Princípio hermético – padrões de repetição em diferentes escalas

T: CV 60
Especulação

Hipótese:
{ Uma relação mais profunda macroscópico x microscópico

Dado:
{ Natureza: pluralidade de seres em vários estágios de evolução
e complexidade, regidos por princípios básicos similares

Sustentáculo:
{ Princípio hermético – padrões de repetição em diferentes escalas

Ideal:
{ Busca de ponto comum: a formiga e o átomo, o homem e a formiga¹

________________________________________
¹ The ANT and the ATOM, the MAN and the ANT
T: CV 61
Especulação

Hipótese:
{ Uma relação mais profunda macroscópico x microscópico

Dado:
{ Natureza: pluralidade de seres em vários estágios de evolução
e complexidade, regidos por princípios básicos similares

Sustentáculo:
{ Princípio hermético – padrões de repetição em diferentes escalas

Ideal:
{ Busca de ponto comum: a formiga e o átomo, o homem e a formiga¹
 Átomo e homem: não necessariamente primeiro e último estágios

________________________________________
¹ The ANT and the ATOM, the MAN and the ANT
T: CV 62
Princípios

Princípio 1. A estatística é um meio de caracterização de uma coletividade;

Princípio 2. A estatística revela certa estabilidade do sistema (sociedade)

 escala da natureza

T: CV 63
Princípios

Princípio 1. A estatística é um meio de caracterização de uma coletividade;

Princípio 2. A estatística revela certa estabilidade do sistema (sociedade)

 escala da natureza

Conjectura: “CAMPOS SOCIOLÓGICOS”

Subjacentes aos Princípios 1 e 2 na escala de


nosso mundo social, psíquico, mental,
emocional etc.

T: CV 64
Coletividade humana: governada em larga escala por campos sociológicos

Cada ser humano: dentro de seu próprio livre arbítrio

Características de uma coletividade: estatística de uma função de densidade


de probabilidade (governada pelo correspondente campo sociológico)

Abrangência: campos específicos em toda a natureza

T: CV 65
Coletividade humana: governada em larga escala por campos sociológicos

Cada ser humano: dentro de seu próprio livre arbítrio

Características de uma coletividade: estatística de uma função de densidade


de probabilidade (governada pelo correspondente campo sociológico)

Abrangência: campos específicos em toda a natureza

• Interações físicas (eletromagnética, gravitacional, e nucleares forte e


fraca) governam micromundo quântico

T: CV 66
Coletividade humana: governada em larga escala por campos sociológicos

Cada ser humano: dentro de seu próprio livre arbítrio

Características de uma coletividade: estatística de uma função de densidade


de probabilidade (governada pelo correspondente campo sociológico)

Abrangência: campos específicos em toda a natureza

• Interações físicas (eletromagnética, gravitacional, e nucleares forte e


fraca) governam micromundo quântico

• Estágios mais evoluídos da natureza: uma variedade de campos


“sociológicos” até o estágio do ser humano

T: CV 67
Interações físicas (eletromagnética, gravitacional, interações forte e fraca): no espaço-
tempo, onde influenciam partículas

“Campos sociológicos”: num “espaço e/ou tempo sociológicos”?

______________________________________________
¹ Ubaldi, P., A grande síntese (Instituto Pietro Ubaldi, Campos dos Goytacazes, 1997).

T: CV 68
Interações físicas (eletromagnética, gravitacional, interações forte e fraca): no espaço-
tempo, onde influenciam partículas

“Campos sociológicos”: num “espaço e/ou tempo sociológicos”?

Segundo o pensador italiano Pietro Ubaldi¹:

• Estrutura do universo: espiral evolucionária em ciclos de dimensões em


trindades (uma delas: 3 dim. espaciais que distinguem “altura”, “largura” e
“profundidade”)

• Passo seguinte: novo ciclo com a trindade: tempo, consciência e


“superconsciência”

______________________________________________
¹ Ubaldi, P., A grande síntese (Instituto Pietro Ubaldi, Campos dos Goytacazes, 1997).
T: CV 69
Interações físicas (eletromagnética, gravitacional, interações forte e fraca): no espaço-
tempo, onde influenciam partículas

“Campos sociológicos”: num “espaço e/ou tempo sociológicos”?

Segundo o pensador italiano Pietro Ubaldi¹:

• Estrutura do universo: espiral evolucionária em ciclos de dimensões em


trindades (uma delas: 3 dim. espaciais que distinguem “altura”, “largura” e
“profundidade”)

• Passo seguinte: novo ciclo com a trindade: tempo, consciência e


“superconsciência”

O tempo não pode ser percebido exteriormente,


assim como o espaço não pode ser considerado
como algo interior em nós outros.
I. Kant, Crítica da razão pura

______________________________________________
¹ Ubaldi, P., A grande síntese (Instituto Pietro Ubaldi, Campos dos Goytacazes, 1997).
T: CV 70
Interações físicas (eletromagnética, gravitacional, interações forte e fraca): no espaço-
tempo, onde influenciam partículas

“Campos sociológicos”: num “espaço e/ou tempo sociológicos”?

Segundo o pensador italiano Pietro Ubaldi¹:

• Estrutura do universo: espiral evolucionária em ciclos de dimensões em


trindades (uma delas: 3 dim. espaciais que distinguem “altura”, “largura” e
“profundidade”)

• Passo seguinte: novo ciclo com a trindade: tempo, consciência e


“superconsciência”

Consciência e superconsciência = dimensões?


+ tempo = trindade?

______________________________________________
¹ Ubaldi, P., A grande síntese (Instituto Pietro Ubaldi, Campos dos Goytacazes, 1997).
T: CV 71
Conjunto de pensamentos, imagens e sensações na mente: não compreendemos
como “uma ou mais dimensões”!

T: CV 72
Conjunto de pensamentos, imagens e sensações na mente: não compreendemos
como “uma ou mais dimensões”!

Interpretação (sutil):
Eles não constituem uma dimensão. São elementos de nossa mente (i.e,
eventos que ocorrem nas dimensões consciência-superconsciência-tempo)

T: CV 73
Conjunto de pensamentos, imagens e sensações na mente: não compreendemos
como “uma ou mais dimensões”!

Interpretação (sutil):
Eles não constituem uma dimensão. São elementos de nossa mente (i.e,
eventos que ocorrem nas dimensões consciência-superconsciência-tempo)

Similarmente, distinguimos eventos no espaço-tempo: “a partida do ônibus”, “o


início das aulas” etc., distinguindo clara mente conceitos de espaço-tempo e evento

T: CV 74
Antítese:

As três dimensões espaciais têm natureza similar: altura-largura-profundidade


são comprimentos. Tal não ocorre com tempo, consciência e superconsciência

T: CV 75
Antítese:

As três dimensões espaciais têm natureza similar: altura-largura-profundidade


são comprimentos. Tal não ocorre com tempo, consciência e superconsciência

Síntese (solução dialética):

• Tempo e consciência parecem-nos distintos; talvez sejam um estágio


bidimensional (tempo + consciência)

T: CV 76
Antítese:

As três dimensões espaciais têm natureza similar: altura-largura-profundidade


são comprimentos. Tal não ocorre com tempo, consciência e superconsciência

Síntese (solução dialética):

• Tempo e consciência parecem-nos distintos; talvez sejam um estágio


bidimensional (tempo + consciência)

• Se experimentamos as três dimensões tempo-consciência-superconsciência,


talvez nos pareçam equivalentes – assim como que as três dimensões
espaciais parecem equivalentes

T: CV 77
Antítese:

As três dimensões espaciais têm natureza similar: altura-largura-profundidade


são comprimentos. Tal não ocorre com tempo, consciência e superconsciência

Síntese (solução dialética):

• Tempo e consciência parecem-nos distintos; talvez sejam um estágio


bidimensional (tempo + consciência)

• Se experimentamos as três dimensões tempo-consciência-superconsciência,


talvez nos pareçam equivalentes – assim como que as três dimensões
espaciais parecem equivalentes

Modelos do Universo: multidimensionalidade

Campos sociológicos: ação em diferentes planos de dimensionalidade; controle e


preservação do equilíbrio das estatísticas

T: CV 78
Antítese:

As três dimensões espaciais têm natureza similar: altura-largura-profundidade


são comprimentos. Tal não ocorre com tempo, consciência e superconsciência

Síntese (solução dialética):

• Tempo e consciência parecem-nos distintos; talvez sejam um estágio


bidimensional (tempo + consciência)

• Se experimentamos as três dimensões tempo-consciência-superconsciência,


talvez nos pareçam equivalentes – assim como que as três dimensões
espaciais parecem equivalentes

Modelos do Universo: multidimensionalidade

Campos sociológicos: ação em diferentes planos de dimensionalidade; controle e


preservação do equilíbrio das estatísticas

Universo “mecano-vitalista”
T: CV 79
Hipótese dos campos sociológicos e a visão hegeliana do universo¹
Hegel:

• Mundo não é “caótico”. Fundado no desdobramento progressivo de um “Espírito


Racional”

• Humanidade não constrói a história. É elemento que possibilita que os objetivos do


Espírito Racional se cumpram

• Homem:
• não colhe frutos do seu trabalho (vâo às gerações seguintes)
• é manifestação da realidade do Espírito Racional

• História: parece conjunto de acontecimentos sem significado por buscarmos nosso


ponto de vista e não os objetivos do Espírito Racional, que lhe dão o sentido

_____________________________
¹ Hegel, G. W. F., Phänomenologie des Geistes (1807)
T: CV 80
Hipótese dos campos sociológicos e a visão hegeliana do universo¹
Hegel:

• Mundo não é “caótico”. Fundado no desdobramento progressivo de um “Espírito


Racional”

• Humanidade não constrói a história. É elemento que possibilita que os objetivos do


Espírito Racional se cumpram

• Homem:
• não colhe frutos do seu trabalho (vâo às gerações seguintes)
• é manifestação da realidade do Espírito Racional

• História: parece conjunto de acontecimentos sem significado por buscarmos nosso


ponto de vista e não os objetivos do Espírito Racional, que lhe dão o sentido

Não seriam os “campos sociológicos”


ferramentas do Espírito Racional hegeliano?
_____________________________
¹ Hegel, G. W. F., Phänomenologie des Geistes (1807)
T: CV 81
Hipótese dos campos sociológicos e a evolução Lamarckiana

Teoria de Lamarck:

• Abandonada em prol do darwinismo. Atualmente encontra simpatizantes

• Tendência à constante melhoria dos seres vivos, causada por força externa
(ambiente). Novas características repassadas de geração em geração

Darwin:

• Sobrevivência do mais forte

T: CV 82
Hipótese dos campos sociológicos e a evolução Lamarckiana

Teoria de Lamarck:

• Abandonada em prol do darwinismo. Atualmente encontra simpatizantes

• Tendência à constante melhoria dos seres vivos, causada por força externa
(ambiente). Novas características repassadas de geração em geração

Darwin:

• Sobrevivência do mais forte

Paralelo com teoria de Lamarck:

Campos sociológicos: força externa,


condicionando mudanças nos seres vivos

T: CV 83
Sumário

PARTE 1
Sobre a definição de “vida”
PARTE 2
Os “campos sociológicos”
PARTE 3
O fenômeno da vida e máquinas térmicas: um paralelo

T: CV 84
Unidades fundamentais

Átomo (Ocidente: Leucipo e Demócrito, 450 a.C.; Índia: séc. VI a.C.)

T: CV 85
Unidades fundamentais

Átomo (Ocidente: Leucipo e Demócrito, 450 a.C.; Índia: séc. VI a.C.)

Mônada (Leibniz, A monadologia (1714)):

• Unidade elementar da natureza, compõe todas as coisas


• Sem caráter material e extensão espacial
• Difere do átomo físico pela sua total independência mútua (interações entre
mônadas: efeito aparente)
• Cada mônada:
• distinguível de todas as outras
• sem partes
• envolve uma multiplicidade na unidade
• segue leis próprias
• reflexo do próprio universo  conceito holográfico; autossimilaridade

T: CV 86
Aqui:

• Mônada – entidade de partição de um todo (similar ao átomo), com


dinâmica característica

• Dependência mútua, divisibilidade (como no átomo)

• Autossimilaridade¹: uma mônada pode ser constituída por outras mônadas

• Conjunto de mônadas: corpo monádico

_________________________________
¹ Autossimilaridade do universo: em cada instância, o universo é regido por leis análogas, e
todas as suas instâncias apresentam constituição e natureza similares, ou análogas

T: CV 87
PREMISSA

Autossimilaridade: mundos físico e metafísico se baseiam em princípios, leis,


dinâmica e constituição essencialmente similares

Paralelo possível entre mônadas (individualidades metafísicas) e átomos


(individualidades físicas)

T: CV 88
PREMISSA

Autossimilaridade: mundos físico e metafísico se baseiam em princípios, leis,


dinâmica e constituição essencialmente similares

Paralelo possível entre mônadas (individualidades metafísicas) e átomos


(individualidades físicas)

Dinâmica monádica: “fluxo” de sutília (tomada do latim, em português, fino):


“substância ou energia” metafísica

Sutilia: fluiria entre corpos monádicos (absorção e liberação)

“Metabolismo” da sutilia: resultaria na capacidade de ação externa do corpo


monádico e também na sua evolução

Entropia metafísica, ou compléxia (do latim, “complexo”: no mundo físico,


entropia se associa ao nível de complexidade de um sistema)
T: CV 89
Máquina térmica¹:

• Transporte de calor entre reservatórios com temperaturas diferentes. Mediador:


um trabalho
• Fonte para o surgimento do conceito de entropia²

• Realização:

• Recipiente com gás, de volume controlável

• Recipiente mantido seletivamente em contato com reservatórios de calor a


temperaturas diferentes

________________________________
¹ Princípios físicos : Carnot, N. L. S., Réflexions sur la Puissance Motrice du Feu et sur les Machines Propres a
Developer cette Puissance (Chez Bachelier, Libraire, Paris, 1824)

² Devido a Clausius, R., Ueber verschiedene für die Anwendung bequeme Formen der Hauptgleichungen der
mechanischen Wärmetheorie, Annalen der Physik 125 (1865) págs. 353–400

T: CV 90
Máquina térmica
Cilindro de automóvel: exemplo
de máquina térmica.

T: CV 91
Máquina Monádica ou Organismo Monádico:
Hipótese de um paralelo

Máquina física
(conjunto de átomos físicos)
x
“Máquina” metafísica
(corpo monádico, i.e., conjunto de mônadas metafísicas)

Dinâmica do organismo monádico: absorção de “sutília” (equivalente à energia)

Sutília: permeia o universo tal qual o calor permeia o mundo físico. Fluido de energia
universal metafísica

T: CV 92
DETALHAMENTO:

“Reservatórios” de sutilia: outros corpos monádicos

Interação mútua: fluxos de sutília

Mônadas e sutília: equiparadas respectivamente a moléculas e energia térmica

Equivalente para o trabalho?

Trabalho: fenomenologicamente, ganho ou força motora que gera modificação


Corresponderá na esfera monádica ao que designaremos por erguía (do grego
εργασία, trabalho)

Calor e trabalho: essência intrinsecamente ligada à energia


Então:
Sutilia e erguía também tem essência comum

T: CV 93
Paralelo organismo monádico x máquina térmica
 
• Um corpo monádico (conjunto de mônadas em dinâmica) – absorve sutilia; Isto
equivale, no plano físico, ao corpo físico (gás) absorver calor da fonte quente

• Parte de sutilia absorvida é convertida em erguía. No plano físico, isso


corresponde à conversão de parte do calor em trabalho

• A parte restante de sutilia é transferida para outro corpo monádico (outro


conjunto monádico) que tenha menor quantidade intrínseca de sutilia. O
correspondente no plano físico é a transferência da parte restante de calor
(recebida da fonte quente e não convertida em trabalho) para a fonte fria

• E em nosso modelo, o conteúdo de sutilia intrínseco de cada corpo monádico


somado à erguía (sua capacidade de ação externa no seu meio) corresponderá ao
grau evolutivo do organismo monádico. Organismo monádico mais evoluído é o
que tem maior capacidade de armazenar sutilia e realizar a ação (erguía).

T: CV 94
Compléxia – entropia do sistema monádico
• Entropia: “grau de desordem do sistema”
Ou...
associada à probabilidade de que o sistema esteja em um dado estado

Se o sistema está num estado entre poucas possibilidades, é mais fácil prever (com
mais chance de acerto) em qual estado ele está, dentre os poucos possíveis
Poucas alternativas  menor entropia  menor leque de possibilidades 
impressão de “maior ordenamento”

T: CV 95
Compléxia – entropia do sistema monádico
• Entropia: “grau de desordem do sistema”
Ou...
associada à probabilidade de que o sistema esteja em um dado estado

Se o sistema está num estado entre poucas possibilidades, é mais fácil prever (com
mais chance de acerto) em qual estado ele está, dentre os poucos possíveis
Poucas alternativas  menor entropia  menor leque de possibilidades 
impressão de “maior ordenamento”

Entropia em jogo de “pinball”

Disparadores inativos (esquerda):


Esferas nas caçapas inferiores (estado de
menor energia)

Disparadores acionados (direita):


Esferas lançadas a caçapas superiores

T: CV 96
FENOMENOLOGIA MONÁDICA

Dinâmica monádica:

1. Base do processo evolutivo dos corpos monádicos (todos os seres do universo,


constituídos de corpos monádicos ou conjuntos de corpos monádicos, na
dependência de sua complexidade)

2. Caracterizada pela entropia do sistema monádico, similar à entropia


termodinâmica (do mundo físico)

3. Crescimento da entropia (Segunda Lei da Termodinâmica): lei de evolução


irreversível dos seres

Evolução dos seres (processo entrópico irreversível): não é caminho em rumo à


desordem, e sim à complexidade

T: CV 97
Definição:

Compléxia: entropia monádica (grau de evolução/complexidade do sistema


monádico)

Novo paralelo com teoria da evolução de Lamarck (aumento da complexidade


dos seres rumo à perfeição, na jornada evolutiva)

Evolução: não apenas por força de agentes externos, mas também por agentes
internos intrínsecos a cada ser vivo

T: CV 98
Definição:

Compléxia: entropia monádica (grau de evolução/complexidade do sistema


monádico)

Novo paralelo com teoria da evolução de Lamarck (aumento da complexidade


dos seres rumo à perfeição, na jornada evolutiva)

Evolução: não apenas por força de agentes externos, mas também por agentes
internos intrínsecos a cada ser vivo

Ciclo monádico – Quadro sinóptico

• Absorção de sutília de fonte maior


• Transferência de parte de sutília para fonte menor
• Conversão do saldo em erguía (elemento transformador exterior, “trabalho
monádico”)
• Fluxo de sutília: proceso metabólico

T: CV 99
Crítica final:

• Por quê o paralelo entre algo do plano metafísico com uma ‘máquina
térmica’, algo de caráter essencialmente tecnológico?

T: CV 100
Resposta:

Apesar do aspecto tecnológico da máquina térmica, seu caráter é mais amplo:


a realização prática da máquina térmica é de caráter tecnológico, mas sua
natureza essencial é puramente conceptual

T: CV 101
Referências diversas
(...)

T: CV 102
Referências diversas
(...)

Mecânica Quântica e Mecânica da Vida


Editora CRV, 2017
Quantum Mechanics and New Perspectives on the Nature
of Life
The Philosopher, vol. CIII No. 1 (2015)

T: CV 103
Referências diversas
(...)

Mecânica Quântica e Mecânica da Vida


Editora CRV, 2017
Quantum Mechanics and New Perspectives on the
Nature of Life
The Philosopher, vol. CIII No. 1 (2015)

 Universalidade do Sentir e Razão, Vida e Complexidade


Próxima publicação

T: CV 104
Referências diversas
(...)

Mecânica Quântica e Mecânica da Vida


Editora CRV, 2017
Quantum Mechanics and New Perspectives on the
Nature of Life
The Philosopher, vol. CIII No. 1 (2015)

 Universalidade do Sentir e Razão, Vida e Complexidade


Próxima publicação

Grato pela atenção


T: CV 105

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