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Ventilação Mecânica
Iasmin
João Victor Santana Araújo – 10 Período
História
Respirador Moderno
• Inventado na década de1960 por Forrest Bird.
• Pressão positiva.
• Utilizado para tratar diversas patologias respiratórias.
Espaço Morto
• Região ventilada mas não perfundida.
• Traqueia, brônquios e bronquíolos não perfundidos.
• Zonas de West.
Shunt
• Região perfundida mas não ventilada.
• Alvéolos com alguma patologia.
• Surfactante.
Difusão de Gases
• Membrana alveolocapilar.
• Diferença de pressões parciais no alvéolo e no sangue.
• Curva de saturação da hemoglobina.
PEEP
• PEEP = Pressão positiva no fim da expiração.
• 2 a 4 cmH2O
• Diminuição da abertura da glote durante a expiração.
• Função: aumentar a capacidade residual funcional, melhorar a complacência pulmonar
e diminuir a ocorrência de microatelectasias.
Alterações no Sistema Cardiovascular
• A pressão intratorácica interfere no sistema cardiovascular.
• Sístole: auxilia o esvaziamento ventricular.
• Diástole: reduz o retorno venoso.
Ventilador Mecânico
Fonte: PUC-RJ
Ciclo Ventilatório
Fases
• 1 = Fase inspiratória.
• 2 = Ciclagem.
• 3 = Fase expiratória.
• 4 = Disparo.
Disparo
• Início do ciclo
• Espontâneo vs Mandatório.
• Determinado por tempo. Ex: 12 ciclos por minuto = 1 disparo a cada 5 segundos.
Fase Inspiratória
• Entrada de ar nas vias aéreas.
• Pode ser determinada por pressão, fluxo ou volume.
Ciclagem
• Alteração da inspiração para expiração.
• Pode ser determinada por pressão, fluxo ou volume.
Fase Expiratória
• Saída do ar das vias aéreas.
• Pode ser utilizada a PEEP.
Modos Ventilatórios
Volume Controlado
• Volume fixo prederminado.
• Permite um volume corrente adequado.
• Pode resultar em altas pressões inspiratórias.
Pressão Controlada
• Pressão fixa prederminada.
• Volume varia de acordo com a impendância.
• Pode resultar em uma queda da ventilação-minuto.
• Protege o paciente contra barotrauma.
Ventilação assistido-controlada
• Ciclos podem ser disparados por pressão ou fluxo (paciente) ou a tempo (ventilador).
• FR variável.
Ventilação mandatória-intermitente: permite ciclos espontâneos entre os controlados
• Com volume controlado ou pressão controlada.
• Disparo pelo ventilador – sensibilidade desligada.
• Disparo combinado – combinação dos mecanismos a tempo e a pressão ou a fluxo.
• FR é fixada.
Modos Ventilatórios Convencionais
Volume corrente (VC): deve ser controlada a fim de evitar hiperdistensão alveolar.
• Normalmente, utiliza-se volumes mais baixos que o anterior (8mL/kg peso ideal).
• É importante manter pressão de platô inspiratória > 35cmH2O.
• Em pressão controlada, a pressão escolhida determina o volume corrente.
Frequência respiratória
• FR do ventilador deve ser ajustada em valor próximo da FR intrínseca do paciente
Fluxo inspiratório
• Se pré-determinado, é indicado valores de 40-60L/min.
• OBS.: em pacientes DPOCíticos, fluxos mais elevados associados à VC<8mL/kg
reduzem o tempo inspiratório, aumentando o TE ao tempo adequado.
Modos Ventilatórios Avançados
PEEP
• É a pressão mantida no pelo ventilador ao fim da fase expiratória. O ajuste, em geral,
se dá com base na oxigenação, assim como o ajuste da FiO2.
• Para pacientes hipoxêmicos, como aqueles com síndrome do desconforto respiratório
agudo, a PEEP funciona como artifício de recrutamento de alvéolos colabados ou
preenchidos por líquido.
Monitorização durante a ventilação mecânica
• É dinâmica e depende da resposta fisiológica do paciente.
• RX tórax após intubação.
• Gasometria arterial após início da VM e de acordo com estado clínico.
• Oximetria de pulso contínua.
• Sinais vitais.
• Monitorização das pressões nas vias aéreas.
Ventilação Mecânica Não Invasiva
VNI
• A VNI é realizada sem intubação ou traqueostomia, utilizando de máscaras faciais,
nasais ou capacete.
• Aumenta pressão intratorácica, diminuindo trabalho respiratório e melhorando
oxigenação.
CPAP – Pressão Positiva Contínua em Via Aérea
• Necessita de estímulo adequado por parte do paciente.
• Pode ser utilizado individualmente ou associado a outros mecanismos ventilatórios.
• Pressões de 7-15cmH2O são bem toleradas.
• É indicado em doenças restritivas (pneumonia, ELA) ou obstrutivas (DPOC
descompensada, crise de asma brônquica); hipoventilação em apneia do sono; IC com
edema agudo; em desmade de extubação.
Referências
Carvalho, Carlos Roberto Ribeiro de, Toufen Junior, Carlos e Franca, Suelene Aires.
Ventilação mecânica: princípios, análise gráfica e modalidades ventilatórias. Jornal
Brasileiro de Pneumologia. 2007, v. 33, suppl 2, pp. 54-70.
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Diretrizes Brasileiras de Ventilação
Mecânica, 2013.
GUYTON, A.C. e Hall J.E. Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed., 2017