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Seminário - Internato 2021.

Ventilação Mecânica

Iasmin
João Victor Santana Araújo – 10 Período
História

 Máquinas da Ventilação Mecânica


• Primeiro protótipo inventado na década de1920 por Philip Drinker.
• Pressão negativa.
• Utilizado para tratar crianças vítimas da poliomielite.

Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens


História

 Respirador Moderno
• Inventado na década de1960 por Forrest Bird.
• Pressão positiva.
• Utilizado para tratar diversas patologias respiratórias.

Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens


Fisiologia

 Trocas Gasosas (Hematose)

Fonte: Guyton e Hall


Fisiologia

 Espaço Morto
• Região ventilada mas não perfundida.
• Traqueia, brônquios e bronquíolos não perfundidos.
• Zonas de West.

Fonte: Guyton e Hall


Fisiologia

 Shunt
• Região perfundida mas não ventilada.
• Alvéolos com alguma patologia.
• Surfactante.

Fonte: Google Imagens


Fisiologia

 Difusão de Gases
• Membrana alveolocapilar.
• Diferença de pressões parciais no alvéolo e no sangue.
• Curva de saturação da hemoglobina.

Fonte: Guyton e Hall


Mecânica Respiratória

 Ciclo Respiratório Fisiológico


• Ação do nervo frênico.
• Diafragma e músculos intercostais, abdominais e cervicais.
• Pressão negativa.

Fonte: Google Imagens


Mecânica Respiratória

 PEEP
• PEEP = Pressão positiva no fim da expiração.
• 2 a 4 cmH2O
• Diminuição da abertura da glote durante a expiração.
• Função: aumentar a capacidade residual funcional, melhorar a complacência pulmonar
e diminuir a ocorrência de microatelectasias.
 Alterações no Sistema Cardiovascular
• A pressão intratorácica interfere no sistema cardiovascular.
• Sístole: auxilia o esvaziamento ventricular.
• Diástole: reduz o retorno venoso.
Ventilador Mecânico

Fonte: PUC-RJ
Ciclo Ventilatório

 Fases
• 1 = Fase inspiratória.
• 2 = Ciclagem.
• 3 = Fase expiratória.
• 4 = Disparo.

Fonte: Carvalho, Toufen e Franca.


Ciclo Ventilatório

Fonte: Carvalho, Toufen e Franca.


Ciclo Ventilatório

 Disparo
• Início do ciclo
• Espontâneo vs Mandatório.
• Determinado por tempo. Ex: 12 ciclos por minuto = 1 disparo a cada 5 segundos.

Fonte: Carvalho, Toufen e Franca.


Ciclo Ventilatório

 Fase Inspiratória
• Entrada de ar nas vias aéreas.
• Pode ser determinada por pressão, fluxo ou volume.
 Ciclagem
• Alteração da inspiração para expiração.
• Pode ser determinada por pressão, fluxo ou volume.
 Fase Expiratória
• Saída do ar das vias aéreas.
• Pode ser utilizada a PEEP.
Modos Ventilatórios

 Volume Controlado
• Volume fixo prederminado.
• Permite um volume corrente adequado.
• Pode resultar em altas pressões inspiratórias.

Fonte: Carvalho, Toufen e Franca.


Modos Ventilatórios

 Pressão Controlada
• Pressão fixa prederminada.
• Volume varia de acordo com a impendância.
• Pode resultar em uma queda da ventilação-minuto.
• Protege o paciente contra barotrauma.

Fonte: Carvalho, Toufen e Franca.


Modos Ventilatórios Convencionais

 Ventilação Mandatória Contínua: sempre disparados e ciclados pelo ventilador


• Com volume controlado (VCV): disparado a tempo e ciclado pelo volume
determinado;
• Com pressão controlada (PCV): disparado por pressão e ciclado pela queda do fluxo
inspiratório (25%)
Modos Ventilatórios Convencionais

 Ventilação assistido-controlada
• Ciclos podem ser disparados por pressão ou fluxo (paciente) ou a tempo (ventilador).
• FR variável.
 Ventilação mandatória-intermitente: permite ciclos espontâneos entre os controlados
• Com volume controlado ou pressão controlada.
• Disparo pelo ventilador – sensibilidade desligada.
• Disparo combinado – combinação dos mecanismos a tempo e a pressão ou a fluxo.
• FR é fixada.
Modos Ventilatórios Convencionais

 Ventilação espontânea contínua: sempre disparados e ciclados pelo paciente.


• OBS: é modo pressão controlada e não garante volume corrente ao paciente.
• Assistida pelo ventilador: ciclada por fluxo inspiratório.
• Não assistida pelo ventilador: ventilador mantém pressão positiva em todo o ciclo ->
corresponde ao CPAP.
Modos Ventilatórios Avançados

 Ajuste dos parâmetros ventilatórios e escolha do modo ventilatório


• Modo ventilatório: FR adequado à demanda.
• Fração inspirada de oxigênio (FiO2): determina proporção de oxigênio ofertado ao
paciente. Deve ser ajustada para garantir oxigenação adequada e pode variar de 21 a
100%.
Modos Ventilatórios Avançados

 Sensibilidade/disparo: o início do ciclo ocorre de acordo com variações de fluxo ou


pressão
• A fluxo: Para evitar detecção inadequada de disparo pelo paciente, geralmente
programa-se um limiar de fluxo para garantir ciclo adequado (média de 2 L/min).

• A pressão: Ocorre quando a pressão cai abaixo da PEEP. Limiar em torno de -1


cmH2O (abaixo da PEEP). É recomendado não ultrapassar -2cm H2O.
Modos Ventilatórios Avançados

 Volume corrente (VC): deve ser controlada a fim de evitar hiperdistensão alveolar.
• Normalmente, utiliza-se volumes mais baixos que o anterior (8mL/kg peso ideal).
• É importante manter pressão de platô inspiratória > 35cmH2O.
• Em pressão controlada, a pressão escolhida determina o volume corrente.
 Frequência respiratória
• FR do ventilador deve ser ajustada em valor próximo da FR intrínseca do paciente
 Fluxo inspiratório
• Se pré-determinado, é indicado valores de 40-60L/min.
• OBS.: em pacientes DPOCíticos, fluxos mais elevados associados à VC<8mL/kg
reduzem o tempo inspiratório, aumentando o TE ao tempo adequado.
Modos Ventilatórios Avançados

 PEEP
• É a pressão mantida no pelo ventilador ao fim da fase expiratória. O ajuste, em geral,
se dá com base na oxigenação, assim como o ajuste da FiO2.
• Para pacientes hipoxêmicos, como aqueles com síndrome do desconforto respiratório
agudo, a PEEP funciona como artifício de recrutamento de alvéolos colabados ou
preenchidos por líquido.
 Monitorização durante a ventilação mecânica
• É dinâmica e depende da resposta fisiológica do paciente.
• RX tórax após intubação.
• Gasometria arterial após início da VM e de acordo com estado clínico.
• Oximetria de pulso contínua.
• Sinais vitais.
• Monitorização das pressões nas vias aéreas.
Ventilação Mecânica Não Invasiva

 VNI
• A VNI é realizada sem intubação ou traqueostomia, utilizando de máscaras faciais,
nasais ou capacete.
• Aumenta pressão intratorácica, diminuindo trabalho respiratório e melhorando
oxigenação.
 CPAP – Pressão Positiva Contínua em Via Aérea
• Necessita de estímulo adequado por parte do paciente.
• Pode ser utilizado individualmente ou associado a outros mecanismos ventilatórios.
• Pressões de 7-15cmH2O são bem toleradas.
• É indicado em doenças restritivas (pneumonia, ELA) ou obstrutivas (DPOC
descompensada, crise de asma brônquica); hipoventilação em apneia do sono; IC com
edema agudo; em desmade de extubação.
Referências

 Carvalho, Carlos Roberto Ribeiro de, Toufen Junior, Carlos e Franca, Suelene Aires.
Ventilação mecânica: princípios, análise gráfica e modalidades ventilatórias. Jornal
Brasileiro de Pneumologia. 2007, v. 33, suppl 2, pp. 54-70.
 Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Diretrizes Brasileiras de Ventilação
Mecânica, 2013.
 GUYTON, A.C. e Hall J.E. Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed., 2017

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