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UC -

14Ricardo Tostes da Silva


Enfermeiro
Docente SENAC\SP
Pós Graduação em Hemoterapia
Vias de acesso
• Intravenosa

• Endotraqueal

• Intraóssea (comum em pediatria e neonatologia)


Intravenosa
• Veia

• Após injetar o medicamento – administrar 20 ml de soro


fisiológico e elevar o braço

• NÃO INTERROMPER COMPRESSÕES


Endotraq
ueal
• Dose:
– Dobro da via intravenosa
– Diluir em 10 ml
– Realizar hiperventilação
• Medicamentos:
– Adrenalina, vasopressina, lidocaína
• MINIMIZAR INTERRUPÇÃO DAS COMPRESSÕES
Intraós
sea
• Zona vascular da medula óssea
• Agulha específica
– Tíbia 1 a 3 cm abaixo da tuberosidade
– Em direção para o pé
– Ângulo de 60º
• Todas as medicações podem se utilizadas nas dosagens
preconizadas para via intravenosa
DROGAS MAIS USADAS
Medicamentos mais solicitados na PCR

Atropina –
1mg (até
Adrenalina- 1 mg Vasopressina 0,04mg/kg)
em bolus (3 a 40 U dose única (meia
5min) vida prolongada) Amiodarona- 300mg /150 mg
Lidocaina = 1 -1,5 mg/kg
(5ml- 100mg)

Melhora o DC +
PA+ melhora
irrigação
coronariana
ADRENALINA
- Vasocontrição sistêmica
- Melhor fluxo cerebral e coronariano
- > chance de restauração da circulação espontânea
Utilização:
Ritmos não desfibriláveis: logo que esteja estabelecido
um acesso vascular.
Ritmos desfibriláveis: primeira administração,
geralmente após o 1º ou 2º choques
Dose: 1mg EV, repetindo a cada 3 a 5 minutos.
AMIODARONA
-
Antiarrítmico
Utilização:
Na fibrilação ventricular/taquicardia ventricular sem
pulso: imediatamente antes do choque.
Dose: Administra-se por veia periférica, 300 mg
em bolus.
Após RCP com retorno da circulação espontânea,
iniciar infusão contínua de 1mg/Kg/h nas primeiras 6
horas, e continuar com 0,5 mg/Kg/h nas próximas
18 horas.
LIDOCAINA

• Na falta de amiodarona pode-se utilizar lidocaína

• Dose: 1,0 a 1,5 mg/Kg IV em bolus, podendo ser


repetida após 5 a 10 minutos na dose de 0,5- 0,75
mg/kg.
• Dose máxima de 3 mg/Kg. Atenção para convulsões,
comprometimento respiratório e outros sinais de
toxicidade nos pacientes que recuperam a circulação
espontânea, após o uso de altas doses de lidocaína.
Após retorno da circulação espontânea iniciar infusão
contínua de 2 a 4 mg/minuto.
Atropina

Alcaloide muito utilizado no passado, porém de acordo


com a diretriz da AHA de 2010, este medicamento
deixou de ser utilizado em casos de AESP/assistolia por
produzir improvável benefício terapêutico.
Vasopressina – (vasoconstritor)

Tem a função de melhorar a perfusão


dos órgãos nobres.
Dose: 40 U dose única

Tem uma duração mais longa (10 a 20 min).


Bicarbonato de sódio

Quando a alcalinização sérica é necessária ,


decorrente uma PCR prolongada, o
que gera quadro de acidose respiratória.

* Não administrar com aminas vaso-ativas


e adrenalina, pois inativa as substâncias.
Mecanismos da parada
•Taquicardia ventricular
– Frequência cardíaca > 100 e < 220 spm
– Ritmo regular ou discretamente irregular
– Ondas P:
• Não são vistas com frequência cardíaca alta
• Quando identificadas não apresentam relação com o QRS

– QRS tem a mesma morfologia da extra-


sístole ventricular
Mecanismos da parada
• Taquicardia ventricular
Mecanismos da parada
• Fibrilação ventricular
– A atividade contrátil cessa, o coração
apenas tremula
– Não ocorre débito cardíaco, paciente não
apresenta pulso ou pressão arterial aferível
– No eletrocardiograma, o ritmo é irregular
– Não é possível identificar ondas P,
complexos QRS ou ondas T
Mecanismos da parada
• Fibrilação ventricular
Mecanismos da parada
• Atividade elétrica sem pulso
Mecanismos da
parada
• Atividade elétrica sem pulso
– Existe atividade elétrica sem a correspondente
atividade mecânica do coração
– Não se observa pulso e não é possível aferir a pressão arterial

– No eletrocardiograma se verifica atividade elétrica com


ritmos variáveis
Mecanismos da parada
• Assistolia
Mecanismos da parada

• Assistolia

– Traçado eletrocardiográfico sem inscrição de


ondas

– Protocolo da linha reta


• Checar a conexão dos eletrodos

• Aumentar o ganho do aparelho

• Checar o ritmo em duas derivações


Fases da fibrilação ventricular

• Fase 1 – ELÉTRICA, duração em torno de 5 minutos

• Fase 2 – HEMODINÂMICA, duração de 5 a 15 minutos.


A geração de adequada pressão de perfusão cerebral e
coronária
• Fase 3 – METABÓLICA
Fase
elétrica
• Iniciar imediatamente as medidas de suporte básico de
vida com um mínimo de interrupção nas compressões
torácicas e providenciar desfibrilador rapidamente
Fase
hemodinâmica
• Perfusão
– O mais importante determinante da perfusão é a compressão
torácica
– A interrupção para o resgate respiratório prejudica a
perfusão
–O ventrículo pode se manter viável se a perfusão
coronária puder ser mantida
Terapia
elétrica
• A ênfase na desfibrilação precoce integrada com RCP de
alta qualidade e a chave para melhorar a sobrevivência
à PCR súbita
Terapia
elétrica
• Quanto mais precoce a desfibrilação melhores são os
resultados

• Identificar o momento do atendimento


–Parada presenciada desde o seu início
–Parada atendida já com alguns minutos de seu
início
Desfibrilador

D.E.A
Desfibrilação

Oferta terapêutica de corrente elétrica.


Há completa despolarização, permitindo ao marcapasso
natural, reassumir o comando da contração.
OS RITMOS REVERTIDOS PELA
DESFIBRILAÇÃO SÃO OS
MAIS
FREQUENTES DAS PCR

♥ “Quanto mais cedo melhor”


♥ Pré-hospitalar – Recomendação até 5
min
♥ Intra-hospitalar – Recomendação até
3 min
♥ Sobrevivência de até 90% se a desfibrilação
ocorrer em 1 minuto
Terapia
elétrica
• Ao presenciar uma PCR extra-hospitalar e havendo um
DEA/DAE prontamente disponível no local.

• O socorrista devera iniciar a RCP com compressões


torácicas e usar o DEA/DAE o quanto antes.
Terapia
elétrica
• Quando ha FV por mais de alguns minutos, ocorre
depleção de oxigênio e energia no miocárdio
• Um breve período de compressões torácicas (realizar 5
ciclos de 30 compressões e 2 ventilações – 2
minutos) pode fornecer oxigênio e energia ao coração.
• Isto aumenta a probabilidade de que um choque venha a
eliminar a FV (desfibrilação) e seja acompanhado do
retorno da circulação espontânea (RCE)
Terapia
elétrica
• Bifásica

– Recomendação do fabricante (120 a 200J)

– Se desconhecida, usar o máximo disponível

– A segunda carga e as subsequentes devem ser


equivalentes, podendo ser consideradas cargas mais
altas
Terapia
elétrica
• Monofásico

– 360 J

– A segunda carga e as subsequentes devem ter


o mesmo nível de energia
Terapia elétrica
Terapia
elétrica
• Posição das Pás
–Ântero lateral
• Infra clavicular direita
• Infra mamária esquerda
–Ântero posterior esquerda
• Infra mamária esquerda
• Infra escapular esquerda
Terapia
elétrica
• Cuidados
– Evitar o tecido mamário

– Gel condutor

– Retirar os adesivos e limpar

– Vítima molhada – secar

– Em portadores de marca-passo respeitar distância de 8 cm


Via
aérea
• Na identificação NÃO é necessário ver, ouvir e sentir

• Verificar se a pessoa não está respirando ou não está


respirando normalmente - visão
Via
aérea
• Abrir a via aérea
–Manobra da extensão da cabeça – elevação
do mento
–Manobra do deslocamento da mandíbula
Via
aérea
• Duração de 1 segundo para cada ventilação
• Produzir elevação visível do tórax
• Realizar 30 compressões para 2 ventilações
– Se houver retorno a circulação espontânea, mas a ventilação
não for adequada – 1 ventilação a cada 6 a 8 segundos
Via
aérea
• Via aérea supra glótica

– Combitubo
– Máscara laríngea
– Tubo laríngeo
Via aérea

COMBITUBO
Via aérea

MÁSCARA

LARÍNGEA
Resuscitation 81
Máscara Laríngea
Via
aérea
• Intubação endotraqueal
–Deve ser realizada por pessoas com
treinamento
–Não deve comprometer as
compressões
–Não deve atrasar a desfibrilação

Imagem do site w
Intubação Traqueal
Via
aérea
• Quando a via aérea avançada estiver
instalada
–Aplicar 8 a 10 ventilações por minuto não
sincronizadas com as compressões
torácicas
–Volume corrente de 6 a 7 ml/Kg
Via
aérea
• Verificar o posicionamento correto do tubo
com avaliação clínica
–Região epigástrica (Expansão do tórax)
–Cinco pontos - tórax
• Região anterior esquerda e direita
• Região média axilar esquerda e direita
• Região epigástrica
Compressões
torácicas
• As terapias são concebidas por períodos (5 ciclos ou 2
minutos) de RCP ininterrupta

• A RCP deve ser iniciada imediatamente após o choque


Compressões
torácicas
•e profundidade
• O ritmo adequadas, retorno total do tórax
é verificado após 5 ciclos de 30
completado
compressões e 2 ventilações
–RCP de alta qualidade (aplicar compressões de
frequência

permitindo
compressão, minimizando interrupções
torácicas e evitando ventilação
compressões
Cuidados pós
ressuscitação
• Controlar a temperatura corporal
• Otimizar avaliação neurológica
• Identificar e tratar síndrome coronária aguda
• Reduzir risco de injúria em múltiplos órgãos
Cuidados pós
ressuscitação
• Ventilação / oxigenação
– Ventilar em 10 a 12 ciclos por minuto
– Ajustar FiO² para saturação > 94%
• Hipotensão
– Bolus
• Solução salina 1 a 2 litros ou ringer lactato
Cuidados pós
ressuscitação
• Hipotensão
– Epinefrina
• Dose – 0.1 a 0.5 mcg/Kg/minuto
– Norepinefrina
• Dose – 0.1 a 0.5 mcg/Kg/minuto
– Dopamina
• Dose – 5 a 10 mcg/Kg/minuto

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