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2ª PARCIAL FINAL

ANESTESIO
DRA. LUZ PAREDES
1) FALE SOBRE OS BLOQUEADORES
NEUROMUSCULARES (BNM):
 Produzem relaxamento;
 É usado em diversos procedimentos cirúrgicos;
 Não geram analgesia nem anestesia;
 É usado em indução anestésica para paralisar as
cordas vocais, músculos mandibulares,
 Permite o relaxamento dos músculos respiratórios que
favorecem a ventilação controlada.
2) COMO FUNCIONAM OS TRANSMISSORES NEUROMUSCULAR?
 Os neurônios e as fibras musculares estão separados por um espaço
angosto, a fenda sináptica.
 A Acetilcolina abrem os canais de Na (despolarização), libera cálcio do
reticulo sarcoplásmico, o cálcio intracelular interage com a Actina e Miosina
fazendo a contração muscular (estímulo do SNC).
1. Potencial de ação
2. Abertura dos canais de Ca
3. Libera ACH
4. Receptor de ACH combinam com a fibra alfa-65mv
5. Ativa canais de Na que faz a contração muscular.
A eliminação da ACH pode ser:
1) Enzimas acetilcolinesterasa (acetato e colinesterasa)
2) Acetilcolinesterasa sérica (Bache)
3) COMO ATUAM OS BNM?
 Bloqueiam a ACH e podem atuar como:
1. DESPOLARIZANTES : simulam a ação da ACH e despolarizam a membrana
pós-sináptica na união neuromuscular;
2. NÃO DESPOLARIZANTES : atuam no bloqueio competitivo da membrana pós-
sináptica e bloqueiam o receptor para ACH e não podem fazer a despolarização.

4) DÊ EXEMPLO DE DESPOLARIZANTE E EXPLIQUE:


3. SUCCINILCOLINA – IV
CAUSA: paralisia muscular generalizada rápida e gradual, taquicardia, hipotensão e
broncoconstrição.
CONTRA-INDICADO: em pacientes com alteração cardíaca, queimados, em
tratamento com digitálicos ou diuréticos.
EFEITOS ADVERSOS CV : Aumento da dose (resposta inotrópica e cronotrópica
negativa), aumento da dose (taquicardia); K: hiperpotassemia, mialgias, hipertermia
malígna, PIO, PIG (pressão intra-ocular e pressão gastro intestinal)
5) DÊ EXEMPLO DE NÃO DESPOLARIZANTE E EXPLIQUE:
 Bencilisoquinolinas (derivado da D-Tubocurarina) Ex. Atracúrio, Mivacúrio
 Aminoesteroides (derivado da pancuronio) Ex. Vecuranio, Rapecuronio.

6) CLASSIFIQUE OS NÃO DESPOLARIZANTES POR DURAÇÃO E EFEITO:


 BNM de ação ultra curta – menos de 8 min. Ex. Rapacuronio
 BNM de ação curta – 8 - 20 min. Ex. Mivacurio.
 BNM de ação intermédia – 0 à 50 min . Ex. Atracúrio, Vacuranio, Rocuranio.
 BNM de ação prolongada - + 50 min. Ex. Pancuronio, Doxacuranio, Galamina.
1. DOSE CLÍNICA – antagonista competitivo
2. DOSE MUITO ALTA – antagonista não competivo
3. EFEITO ADVERSO – Tubocarina (diminui PA), Pancuronio (taquicardia e hipertermia
maligna), Atracurio (rubor em face e pescoço)
INTERAÇÕES :
1) Anestesicos inalatórios e IV (aumenta ação bloqueante), Benzoadiazepinas (interferem
no bloqueio), antibióticos (aumenta o bloqueio)
7) ESCREVA SOBRE OS ANTAGONISTAS DO BNM:
 NEOSTIGMINA : inibe de forma reversível a ACH-ASA, aumenta ACH no espaço
sináptico (gera contrações inespecíficas);
 SUGAMADEX : Diminui BNM de maneira seletiva (Rocuronio, Vecuronio);
INDICAÇÃO :
 Relaxante muscular em anestesia geral;
 Intubação;
 Relaxamento em conexão a ventilação mecânica;
 Endoscopia;
 Broncoscopia;
 Laringoscopia;
 US ortopédico;
 Tétano;
 Convulsões tóxicas,
 Epiléticos.
8) FALE SOBRE GASES ANESTÉSICOS:
 Para efeito anestésico tem que se avaliar volume, temperatura,
pressão e quantidade.
PRESSÃO DE VAPOR SATURANTE (Vapor e liquido em equilíbrio):
 Valor máximo do liquido, depende da temperatura e não da Pressão
atmosférica.
 A vaporização de um agente anestésico liquido pode estar facilitada
por:
 Ponto de ebulição;
 Aumento da pressão de vapor saturante;
Calor latente da saturação;
 Grande superfície e,
 Temperatura elevada.
9) EXPLIQUE:
 LEI DE BOYLE-MARIOTTE : A temperatura, o volume de uma
determinada massa de gás é universalmente proporcional a da
pressão;
 LEI DE CHALES E GAY LOUSSAC : A pressão, o volume de um gás é
proporcional a sua temperatura absoluta;
 LEI DO AVOGADO : Temperatura, pressão e volume iguais, qualquer
gás termina com o mesmo nº de moléculas;
 LEI DE DALTON : Em uma mistura gasosa, cada gás exerce a pressão
que exerceria se ocupasse sozinho o volume total (soma das pressões
parciais dos gases que o compõem;
9) Continuação......
 LEI DE HENRY : Coeficiente de solubilidade (aumento da temperatura
facilita o estado gasoso).
 Coeficiente de participação (relação nº de moléculas de gás nas fases
liquida e gasosa
 Coeficiente de participação óleo/água (diminui ou impede o
armazenamento lipídico e diminui tempo de eliminação anestésica);
 LEI DE GRAHAM : (a temperatura influencia diretamente na
velocidade da difusão)
 LEI DE FICK : (Em uma mistura gasosa, a difusão dependerá da
Pressão Parcial. Os determinantes da difusão são: Grossura da
membrana, superfície, coeficiente de difusão)
10) COMO FUNCIONAM OS APARELHOS DE ANESTESIA?
 Permite a administração de gases e ventilação espontânea
ou controlada, manual ou mecânica.

11) PARA QUE É FEITA A AVALIAÇÃO ANESTESICA?


 Para avaliar riscos a vários estados patológicos , baixos
custos, baixo cancelamentos.
 É feito anamnese, avaliação física, exames laboratoriais ,
plano anestésico, orientação ao paciente e familiar quanto a
cirurgia e consentimento informado ( um documento médico
legal), + registros anestésicos prévios ( RX de tórax, ECO,
química sanguínea, coagulação).
12) CITE ASPECTOS CONSIDERADOS NA AVALIAÇÃO PRÉ-
ANESTÉSICA:
 DX. e procedimento:
 Idade, sexo, peso, altura;
 Sinais vitais: vias respiratórias, cardiovascular, pulmonar;
 SNC
 Gastrointestinal/hepático
 Endócrino/metabólico
 Renal
 Infecções
 Hematológico
 Gestação : registros anestésicos prévios (alergias, complicações)
13) COMO É A CLASSIFICAÇÃO DE MALLAMPATI (VISUALIZAÇÃO PARA
INTUBAÇÃO) :
 GRAU I – total visualização (amigdalas, úvula e paladar mole)
 GRAU II – visualização paladar duro e mole, porção superior da amigdala e
úvula
 GRAU III – visualização do paladar duro e mole, base da úvula
 GRAU IV – só visualiza paladar duro

14) COMO É A CLASSIFICAÇÃO DE URGÊNCIA CIRÚRGICA?


 Urgência absoluta (emergência - < 6 h. Ex. aneurisma, trauma de tórax e
abdómem
 Urgente 6 – 24 h. Ex. perfuração intestinal, fratura composta, lesão ocular
 Sensível ao tempo – Dias ou semanas. Ex. Lesão de tendão, oncologia.
 Programada até 1 ano. Ex. estética, histerectomia, laqueadura, vasectomia.
15) CITE OS COMPONENTES DAS VIAS RESPIRATÓRIAS QUE
DIFICULTAM A INTUBAÇÃO :
 Incisivo superior largos; sobre mordidas proeminente;
incapacidade de protuir;
 Incisivos mandibulares à frente de maxilar; distancia entre
incisivos < de 3 cm com a boca aberta; úvula não visível; palato
profundo ou estreito; espaço mandibular inapropriada; pescoço
curto e grosso; limitação nos movimentos de cabeça e pescoço.

16) O QUE DEVE SER AVALIADO NO PRÉ-OPERATÓRIO NO


APARELHO RESPIRATÓRIO?
 Tabagismo, dispneia, sibilanças, uso de esteroides e
broncodilatador, IVAS, apnéia do sono, FR, movimento do tórax,
cor das unhas.
17) O QUE SE DEVE OBSERVAR NO PRÉ-OPERATÓRIO
CARDIOVASCULAR?
 HAS descontrolada, isquemia miocárdica, IC, valvulopatia, arritmias,
dispnéia, sincope, tolerância a exercício, angina, marcapassos,
próteses valvar, PA, bulhas cardíacas, pulsos periféricos.

18) O QUE SE AVALIA NO SNC PRÉ-OPERATÓRIO:


 Capacidade de responder perguntas
 Enfermidades coexistentes

19) O QUE SE AVALIA NO SISTEMA ENDÓCRINO PRÉ-OPERATÓRIO?


• DM, enfermidade tiróidea, peritiróidea, TU endócrinos e supressão
suprarrenal
20) COMO SE CLASSIFICA O RISCO PRÉ-OPERATÓRIO DE EVENTOS
ADVERSOS CARDÍACOS MAIORES (MACE) :
 Risco baixo : menos de 1%
 Alto risco : + de 1%
 Risco clínico + provas cardíacas pré-operatória

21) O QUE É O REVISED CARDICO RISK INDEX (RCRI):


 Método que avalia o risco peri-operatório. Avalia: cardiopatia isquêmica;
 IC ( aumento do risco);
 Apoplegia (risco intermédio);
 DM com uso de insulina ( aumenta o risco);
 Creatinina sérica > 2 mg;
 Cirurgia de alto risco (intraperitoneal, intra-torácica ou vascular supra-
inguinal)
22) COMO É A CLASSIFICAÇÃO ASA:
 Classe 1 – Paciente sadio;
 Classe 2 – Enfermidades leves a moderadas ( Ex. HAS controlada);
 Classe 3 – Enfermidades sistêmicas grave ( Ex. Angina estável) – limitação
funcional;
 Classe 4 – Enfermidade sistêmica grave, risco de vida com ou sem cirurgia. Ex. IC,
IRC;
 Classe 5 – Paciente com pouca chance de vida, cirurgia é o último recursos. Ex.
Ruptura de aneurisma aórtico, esforços de reanimação;
 Classe 6 – Paciente em morte cerebral, retirada de órgãos para doação,
 Cirurgia de urgência – risco eminente.

23) QUAIS SÃO OS PACIENTES COM RISCO DE CARDIOPATIA


ATEROSCLERÓTICA?
 DM, HAS, Sx. metabólica, tabagista
24) QUAIS AS COMPLICAÇÕES PULMONARES PERI-OPERATÓRIAS:
 Atelectasia;
 Pneumonia;
 EPOC;
 Insuficiência respiratória que requer ventilação mecânica ( diminui
albumina e aumenta nitrogênio sanguíneo – riscos pré-operatórios),
 Cirurgias de alto risco em pós-operatório: cirurgia aórtica aberta,
torácica e abdômen superior, gravidez, procedimentos craniais, de
pescoço e vascular.

25) CITE OS FATORES DE PROGNÓSTICO QUE FAVORECEM NOVA


INTUBAÇÃO:
 Classe ASA 3 ou > : cirurgia de urgência, procedimentos cirúrgicos de
risco, antecedentes de IC, Enfermidade pulmonar crônica.
26) QUAIS OS FATORES QUE PREDISPÕEM A
BRONCOASPIRAÇÃO?
• Cirurgia de urgência
• Anestesia inadequada
• Enfermidades abdominais
• Obesidade
• Opióides
• Déficit neurológico
• Litotomia
• Intubação ou VA difíceis
• Refluxo
• Hérnia hiatal
27) QUAIS EXAMES SOLICITAR NO PRÉ-
OPERATÓRIO DE UM PACTE. DM?
 Glicose, HbA1c, eletrólitos, creatinina, ECG;
 HbA1c < 7,5 em DIA1 e < 7% em DM2 – adia-se
cirurgia
No pré-operatório:
 Suspende-se hipoglicemiantes orais e troca por insulina
até a noite anterior a cirurgia;
 Em DIA1 – mantém insulina basal no dia da cirurgia
para evitar cetoacidose ( ½ dose)
28) COMO AS ENFERMIDADES DA TIREÓIDE E PARATIREOIDE
PODEM INFLUENCIAR EM UMA CIRURGIA?
 Hipotiroidismo (hipotermia, hipoglicemia, hipoventilação, hiponatrêrmia,
 IC – aumenta FC, cardiomegalia, derrame pleural
 TU tireóide (desvio de VA, estritores, sibilança)
 Hipertiroidismo (aumenta FC, IC, trombocitopenia)
 Hipoparatiroidismo (aumenta PA, bloqueio cardíaco, poliúria,
hematúria)

29) COMO AS NEFROPATIAS INFLUENCIAM NAS CIRURGIAS?


 A IRC se relaciona com anemias e déficit de plaquetas (coagulação)
30) COMO AS HEPATOPATIAS INFLUENCIAM NAS
CIRURGIAS?
 Aumenta a produção de proteínas,
 Afeta a união com o fármaco
 Afeta o Volume de distribuição
 Afeta o Metabolismo e eliminação
OBS : Deve ser avaliado a Hemotransfusão prévia,
alcolismo
31) CITE A PREPARAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA:
1. Interrupção do tabagismo (aumento o risco de complicações
pulmonares, cardíaco, cicatrização, infecção);
2. Continuação do uso de fármacos para enfermidades coexistentes
(avaliar risco de uso ou suspensão. Ex. manter uso de
B-bloqueadores se faz uso; Estatinas (60 min. Antes de entrar no
Centro Cirúrgico);
3. Prevenção de broncoaspiração peri-operatória
4. Jejum (líquidos claros – 2 h, leite materno – 4h , leite em pó-6h, leite
de vaca-6h, comidas liquidas (caldos)-6h
5. Uso de fármacos que diminui o risco de bronco-aspirar Lorozepam,
Midazolam, Fentanilo, Morfina, Cimetidina, Atropina, Metocloprimida,
BZP, Opióides)
6. Profilaxia com antibióticos (CEFALOSPORINAS).
32 - QUAIS SÃO OS SINÔNIMOS DE ANESTESIA RAQUIDEA?
ANESTÉSICO RAQUIDIANO = espinhal, subaracnóidea, intradural ou
intratectal

33 - EXPLIQUE A ANESTESIA SUBARACNÓIDEA ( RAQUÍDEA )


 Quase sempre se faz na lombar, abaixo da zona que termina a medula
espinhal duração de L2- L-3, se quiser prolongar deixar cateter de
manutenção de dose.
 É indicado para cirurgia de abdômen baixo, pelve e MI. Pode causar cefaleia.

34 - EXPLIQUE A ANESTESIA EPIDURAL ( PERIDURAL )


Pode ser feita em região lombar, torácica e cervical, útil na anestesia geral, em
cirurgias de abdômen superior, tórax e também pode ser usada para analgesia
(dor cervical). Pode ser combinada c/ a raquidea. O espaço epidural vai da
membrana sacro coccígea (S2) até occipital.
35 - QUAIS AS CAMADAS DA MENINGE?
 DURAMATER - capa externa
 ARACNÓIDE - capa intermediária
 PIAMADRE - capa interna

36 - QUAIS SÃO OS LIMITE DO ESPAÇO EPIDURAL ( PERIDURAL):


 EM CIMA – Agujero occipital
 EM BAIXO – Hiato sacrococcígeo
 LATERAL - Periosteo dos pedículos e argujeros de conjunção
 A FRENTE - Ligamento vertebral comum posterior, corpos vertebrais e
discos intervertebrais
 POSTERIOR - Periósteo da cara anterior das laminas vertebrais, apófise
espinhosa, espaço interlaminares ocupados pelos ligamentos amarelos.
37 - QUAIS OS PONTOS DE SEGURANÇA P/ ANESTESIA EPIDURAL
( PERIDURAL )?
1 - AGULHA DE PUNÇÃO deve atravessar o ligamento amarelo na linha
média;
2 - A PUNÇÃO NÃO DEVE SER REALIZADA quando há um maior
pressão toracoabdominal ( dilatação veias peridurais).
3 - Em caso de compressão da veia cava inferior, menor dose, menor
velocidade de injeção Ex:
 CIRURGIA ABDOMINAL ALTA - T4
 CIRURGIA ABDOMINAL BAIXA T8 – T10
 CIRURGIA MI T12
 CIRURGIA VESICAL – T 10
 CIRURGIA RENAL – T 8
38 - CITE OS EFEITOS DO BLOQUEIO EPIDURAL:
CARDIOVASCULARES diminui PA, Taquicardia, inicial com bradicardia
posterior (T10)
 VISCERAIS ABDOMINAIS Atonia urinaria (S2- S4); hiperistaltismo intestinal e
uretral (T6 –L1)
 TERMORREGULAÇÃO - Hipotermia, Tremores, vasodilatação periférica
 NEUROENDOCRINOS - liberação de catecolaminas, cortisol, aumento
prolactina, diminui hormônio do crescimento e ACTH.

39- COMO É A TÉCNICA DA EPIDURAL?( NÃO ULTRAPASSA A DURAMADRE)


- Paciente em DLE ou sentado encurvado para frente, encontra- se:
 L2 - L3 e L3 - L4,
 utiliza-se agulha com dilatador com seringa aspirando continuamente,
 Se detecta o espaço epidural pela perda da resistência.
40 - QUANDO ESTA CONTRA INDICADO A EPIDURAL?
 Recusa do paciente;
 Alergia do anestésico local;
 Transtorno de coagulação;
 Infecção localizada no local,
 Lesão neurológica previa.
41 - ESCREVA SOBRE O BLOQUEIO SUBARACNÓIDEO (INTRADURAL
- ULTRAPASSA A DURAMADER ; RAQUIANESTESIA)
 INJEÇÃO DE ANESTÉSICO local do espaço subaraquinoideo
(DENTRO); bloqueio anestésico neuroaxial (diminui TVP, embolismo
pulmonar, pneumonia e depressão respiratória).
 ESTA INDICADO EM: Procedimentos abdominais inferior e pélvico;
inguinais e MI, cesárea e urológicas.
 ESTA CONTRA INDICADO:
 Infecções no local da punção;
 Alergia aos anestésicos,
 Hipertensão Intracraneal,
 Recusa do paciente,
 Alteração de coagulação
 Enf. neurológicas.
42 - EXPLIQUE O BLOQUEIO EPIDURAL ESPINHAL COMBINADO:
• BLOQUEIO SUBARACNOIDE E EPIDURAL com uma única função simultânea
OBJETIVO: Tempo de latência 1 vol e concentração anestésica; manter o nível
anestésico pelo tempo desejado.
PARA A QUALIDADE ANESTÉSICA:
 INDICAÇÃO: Cirurgia Ortopedica, Cesária, vascular maior, urologia, ginicologia,
Pediatrica (hernia), Artroscopia.
 VANTAGENS : Bom para cirurgia abdominal, MI, Aumenta a duração do bloqueio
espinhal, Aumenta bloqueio subaracnóideo; Analgesia pós operatória.
 FARMACOS UTILIZADOS : Nepicacaina ou Lindocaina (60 min); Bupivacaina ou
Ropovacaina, Levobupivacaina (longa duração)
 COMPLICAÇÕES : erro na colocação do cateter, punção da duramadre, colocação
intravenosa, diminui a PA, Toxidade aguda, anestesia espinhal completa, dano
neurológico, cefaléia, traumatismo direto da medula espinhal, infecção, abcesso e
hematoma epidural.
43 - FALE SOBRE O BLOQUEIO DOS NERVOS PERIFÉRICOS
(ANESTESIA REGIONAL):
 É uma das técnicas mais utilizadas,
 menor índice de complicações,
 usada em anestesia e analgesia pós operatória e dor crônica.
 O anestésico local é injetado próximo a um nervo ou tronco do nervo periférico.

44 - O QUE SE AVALIA NA HISTÓRIA E EXAME CLINICO?


 Neuropatias periféricas e diabética;
 Discrosias sanguíneas;
 Transtornos osteosmuscular;
 Antecedentes cirúrgicos e farmacológicos;
 SSVV
 Capacidade funcional.
45 - COMO É FEITO O MONITORAMENTO DE ASA?
 Pressão Arterial,
 Pullsiometria,
 FC,
 Eletrobioscopia
 Capnografia

46 - O QUE É UM ESTIMULADOR DE NERVO PERIFÉRICO?


 É um dispositivo tecnológico utilizado para a localização de
nervos periféricos, através de corrente externa que identifica a
proximidade da fibra nervosa para um bloqueio exitoso,
 Distância segura menor a 0,5 mA ou menor 0,2 mA.
47 - QUAIS AS MEDICAÇÕES UTILIZADAS NO BLOQUEIO
PERIFÉRICO?
ANESTESICOS LOCAIS:
 Lindocaina,
 Bupivacaina,
 Levobupivacaina

SEDOANALGESIA:
 Midazolan,
 Fentanil,
 Remifentanil,
 Propofol.
48 - QUAIS SÃO AS TÉCNICAS UTILIZADAS NO BLOQUEIO PERIFÉRICO?
1) PRÉ BLOQUEIO DE NERVIO PERIFÉRICO = Pré operatório
(esclarecimentos, aviso de risco, check list.)
2) BLOQUEIO DE NERVIO PERIFÉRICO= Procedimento do bloqueio regional
3) PÓS BLOQUEIO DE NERVIO PERIFÉRICO= Movimento do pcte. pós cirúrgico
(sangramentos, SSVV, complicações.)

49 - QUAIS INDICAÇÕES DE BLOQUEIO PERIFÉRICO? (AMBULATORIAL)


 Idoso,
 recuperação rápida,
 procedimentos em extremidades,
 cirurgia,
 ortopédica (ombro, rótula),
 menor complicações ( náusea e vômitos em PO),
 melhora analgesia PO.
50 - QUAIS AS CONTRA INDICAÇÕES DE BLOQUEIO PERIFÉRICO
AMBULATORIAL?
 Recusa do pacte;
 Discrosias sanguíneas;
 Infecção no local da punção;
 Neuropatia periférica;
 Sx Radioculopatia;
 Quimioterapia,
 EPOC.

51 - CITE AS COMPLICAÇÕES DA ANESTESIA REGIONAL (BLOQUEIO


PERIFÉRICO)
 Complicações na aplicação local,
 Secundária ( infecção, hematoma, neuropatia passageira ou permanente, convulsões,
neumotorax, dor pleurítica, Sx de Horner, neurotoxidade, neuropraxia, neuropratia
periférica).
52- QUANDO É CONSIDERADO O PERÍODO DE RECUPERAÇÃO ANESTÉSICO?
 Inicia no pós operatório, interrupção dos anestésico e reestabelecimento da consciência.
 Deve-se avaliar : Vias aéreas, controle hemodinâmico e neurológico.

53- QUAIS SÃO AS COMPLICAÇÕES MAIS FREQUENTES NO PÓS OPERATÓRIO?


 Depressão respiratória,
 Laringoespasmos,
 Náuseas e vômitos,
 Paralisia das cordas vocais,
 Dor,
 Calafrios,
 Broncoespasmos,
 Aumento da PA,
 Transtornos hemodinamicos,
 Disritmias e hipoxemia.
54) COMO É A CLASSIFICAÇÃO DE ASA?
ASA -1 : Sano (sadio);
ASA - 2 : Alt. Sistêmica leve e moderada Ex: HAS, DM, controladas;
ASA - 3 : Alt. Sistêmica grave, c/ limitação funcional Ex: HAS, DM,
descontroladas;
ASA - 4 : Enf. Grave, nem sempre pode corrigir c/ cirurgia Ex: IRCI
ASA - 5 : Paciente terminal (24h de sobrevida).
ASA - 6 : Morte cerebral

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