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Fisioterapeuta

Residência em Terapia Intensiva – HUWC/UFC


Mestrado em Fisioterapia – UFPE
Doutoranda em Ciências Médicas - UFC
Fisioterapeuta Diarista do Instituto Dr. José Frota (IJF)
Diretora Científica da ASSOBRAFIR Regional Ceará
Diretora da Intensivo Cursos
FOCA NA
APROVAÇÃO!
Fisiologia Respiratória
As células epiteliais alveolares são de dois tipos:

Pneumócitos Tipo I Pneumócitos Tipo II


- Correspondem a 90% da área de - Correspondem a 10% da superfície alveolar e
superfície alveolar e são facilmente são mais resistentes às lesões
lesionadas - Produção de surfactante
- Transporte iônico
- Diferenciação em células do tipo I no processo
de remodelagem após a lesão pulmonar.

(Fisiologia Respiratória de West, 2013; PROFISIO Ciclo 1, Vol 4)


(Fisiologia Respiratória de West, 2013)
(PTE_2018) Sobre fisiologia respiratória. Qual das alterna?vas a seguir faz parte da função do
pneumócito ?po I?
a) Reves?mento de aproximadamente 90% da área de superNcie alveolar.
b) Transporte iônico.
c) Produção de oxido nítrico.
d) Produção de surfactante.
e) Diferenciação em células do ?po I no processo de remodelagem após lesão pulmonar.
- Pressão Transpulmonar = Diferença de
pressão entre a parte de dentro e de fora
do Pulmão

- Pressão Transpulmonar = Palveolar –


Ppleural

(Fisiologia Respiratória de West, 2013)


(PTE_2015) O conceito de pressão transpulmonar é fundamental para a compreensão da
fisiologia da expansão pulmonar, a qual explica que podemos obter a expansão pulmonar de
duas formas:
a) Por aumento da pressão posi?va pleural e por redução da pressão alveolar
b) Por meio da nega?vação da pressão pleural e por redução da pressão alveolar
c) Por meio da nega?vação da pressão pleural e por aumento da pressão alveolar
d) Através da pressão pleural posi?va e através da nega?vação da pressão transpulmonar
e) Através da pressão posi?va ao final da expiração e nega?vação da pressão transpulmonar
Músculos Respiratórios Músculos Periféricos

Resistência à fadiga
Fluxo sanguíneo
Capacidade oxidativa

(MACHADO, 2012)
Diafragma
Intercostais Externos
- Lâmina muscular fina em
forma de cúpula inserida - Conectam as costelas adjacentes
nas costelas inferiores - Contração => Costelas são tracionadas para cima e
- Nervos Frênicos (C3-C5) para frente (lateral e antero-posterior)
- Contração => Conteúdo
abdominal para baixo e Músculos Acessórios
para frente (verDcal) +
margens costais elevadas - Escalenos, Esternocleidomastoideo e asa do nariz
para fora (transverso) - Exercício/Esforço

(Fisiologia Respiratória de West, 2013)


(PTE_2013) Os dois componentes básicos do sistema respiratório são os pulmões e a bomba
muscular. Acerca da estrutura e função dos músculos respiratórios, assinale a afirmaLva correta.
A) Os escalenos são músculos acessórios da respiração e ficam inaDvos durante a respiração
forçada.
B) O diafragma de um indivíduo adulto contém 60% de fibras resistentes à fadiga (35% do Dpo IIA e
25% do Dpo IIB).
C) Ao término da inspiração, o diafragma cessa sua aDvidade, não recebendo esZmulos motores
durante nenhuma fase da expiração.
D) As fibras dos músculos respiratórios caracterizam-se pela resistência à fadiga, grande fluxo
sanguíneo e alta capacidade oxidaDva e densidade capilar.
E) Os músculos intercostais externos apresentam aDvidade elétrica durante a inspiração, enquanto
a porção paraesternal dos intercostais internos estão aDvos durante a expiração.
Complacência

- É a inclinação da curva pressão-volume, ou a modificação de volume por unidade de


pressão alterada;

(Fisiologia Respiratória de West, 2013)


Complacência

Complacência
Enfisema Fibrose
Pulmonar Pulmonar
Envelhecimento Edema Alveolar

Complacência
(Fisiologia Respiratória de West, 2013)
• (PTE_2016) Considere a figura seguinte e, a par;r dela, escolha a
alterna;va correta:
(PTE_2016) Considere a figura seguinte e, a parAr dela, escolha a alternaAva
correta:
a) O gráfico avalia a resistência de vias aéreas, sendo esta significaAvamente maior
em doentes obstruAvos.
b) O gráfico mostra a variação de volume por unidade de pressão, e isso representa
a complacência pulmonar.
c) Enfisematosos possuem maior CRF, e isso se deve ao aumento da retração
elásAca dos pulmões.
d) Pacientes com doenças restriAvas apresentam CPT superior a indivíduos normais.
e) Pacientes com fibrose pulmonar/SDRA apresentam aumento da CRF em virtude
da pressão superimposta pelo pulmão não dependente ao pulmão dependente.
Exames Laboratoriais
Policitemia

HEMOGRAMA Anemia
- Eritrograma (Série Vermelha)

(PROFISIO Ciclo 6, Volume 1)


Leucocitose

HEMOGRAMA Leucopenia
- Leucograma (Série Branca)

*relacionadas com a defesa do organismo

(PROFISIO Ciclo 6, Volume 1)


Trombocitose

HEMOGRAMA Trombocitopenia
- Plaquetometria (Número de plaquetas)

*alterações dos mecanismos da hemostasia

Trombocitose => pode surgir em função de processos infecciosos (sepse, tuberculose, erisipela), transfusão
sanguínea, hemorragias agudas e leucemia mieloide crônica.
Trombocitopenia => Pode ser causada pelo uso de anOcoagulantes, por lesão medular (baixa produção de
plaquetas), infecções virais, leucemias, meningite, sarampo, entre outras.
(PROFISIO Ciclo 6, Volume 1)
MARCADORES CARDÍACOS
• Troponina I e T cardíacas;
• Creatinoquinase (CK);
• Mioglobina;
• Desidrogenase láctica;
• Proteína C-reativa (PCR);
• Peptídeo natriurético tipo B (BNP).

*As troponinas cardíacas (cTn) são os biomarcadores padrão-ouro para diagnóstico de necrose
miocárdica, pois apresentam elevada especificidade tecidual miocárdica e alta sensibilidade clínica

(PROFISIO Ciclo 6, Volume 1)


(PTE_2018) As plaquetas são fragmentos celulares, também denominados trombócitos, presentes
no sangue e tem origem a parDr das células da medula óssea. Assinale a alternaDva INCORRETA:
a) As plaquetas têm a função de formação de coágulos, auxiliando de forma indireta na defesa do
organismo.
b) A plaquetose é a diminuição das plaquetas que levam a alteração do mecanismo de hemostasia.
c) Pancitopenia é a diminuição em número dos glóbulos brancos, plaquetas e glóbulos vermelhos.
d) A produção da plaqueta é esDmulada pelo hormônio trombopoieDna, formado no jgado.
e) Plaquetopenia ou trombocitopenia é um nível baixo de plaquetas no sangue. As plaquetas são
células que tem a função de bloquear as hemorragias e ajudar na coagulação do sangue
(PTE_2017) Embora o fisioterapeuta não seja responsável pelo diagnósDco da doença, a
interpretação dos resultados de exames ajuda na avaliação e conduta fisioterapêuDca. Em relação
aos exame laboratoriais, assinale a alternaDva CORRETA:
a) A policitemia é a redução da quanDdade da série vermelha e pode estar associada a doenças
que são acompanhadas de hipoxêmia crônica (enfisema pulmonar, cardiopaDas), desidratação
ou queimaduras.
b) A leococitose é a redução do numero de leucócitos normalmente associado a infecções.
c) A trombocitopenia pode estar presente na lesão medular por aumento na produção de
plaquetas.
d) A creaDnina esta reduzida em situações como infarto agudo do miocárdio, miocardite, distrofia
muscular, esforço muscular extenuante e traumaDsmo muscular.
e) As troponinas são biomarcadores de necrose miocárdica podendo disDnguir a lesão miocárdica
da lesão muscular esqueléDca.
DISTÚRBIOS HIDRELETROLÍTICOS

(PROFISIO Ciclo 6, Volume 1)


(PTE_2018) Paciente do sexo masculino, 60 anos, 60 kg (peso predito 55 kg),1,58 m, com
antecedentes clínicos de hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus. Deu entrada na UTI de
um hospital público em virtude de rebaixamento do nível de consciência (ECG 8), sendo
prontamente submeDdo à venDlação mecânica invasiva, com os seguintes parâmetros: modo A/C-
VCV, VC = 330 ml; FR 15 ipm; Fluxo inspiratório = 40 l/min; PEEP = 8 cmH2O; FiO2 = 30%. Aos
exames laboratoriais, observou-se alterações do sódio (Na+ 160 mEq/L) e potássio (K+ 2,8 mEq/L).
A gasometria arterial inicial demonstrou os seguintes valores: pH = 7,13;PaCO2 =32mmHg;PaO2
=90mmHg;HCO- =12 mEq/ml; BE = - 14 mEq/L. Considerando os exames apresentados, pode-se
dizer que o paciente apresenta, respecDvamente:
a) Hipernatremia; hipercalemia; acidose metabólica.
b) Hiponatremia; hipercalemia; acidose respiratória. PaCO2 esperado = 1,5 * HCO3 + 8
c) Hiponatremia; hipercalemia; acidose mista. PaCO2 esperado = 26
d) Hipernatremia; hipocalemia; acidose metabólica.
e) Hipernatremia; hipocalemia; acidose mista.
Gasometria Arterial
Equação de Henderson-Hasselbalch:
pH=6,1+log([HCO3-]/[PaCO2 x0,03])

Se o resultado obtido para o pH com


o cálculo for um valor próximo ao
identificado pela gasometria arterial,
trata-se de um exame confiável.

(PROFISIO Ciclo 11, Volume 4)


(PROFISIO Ciclo 11, Volume 4)
- Compensação

(PROFISIO Ciclo 11, Volume 4)


- Compensação

(PROFISIO Ciclo 11, Volume 4)


- Fórmulas para ajuste do VM

VC desejado = (VC atual × PaCO2 atual) / PaCO2 desejada

FR desejada = (FR atual × PaCO2 atual) / PaCO2 desejada

Volume minuto desejado = (volume minuto atual × PaCO2 atual) / PaCO2 desejada

(PROFISIO Ciclo 11, Volume 4)


(PTE_2013) “Um paciente com diabetes descompensada evolui com
insuficiência respiratória aguda. A respiração espontânea e sem suporte de
oxigênio suplementar apresenta a seguinte gasometria: pH = 7,40; PCO2 = 15
mmHg; HCO3 − = 11.”
Analisando as informações anteriores, é correto afirmar que o paciente
apresenta um(a)
Se acidose metabólica: Se alcalose respiratória:
PaCO2 esperado = 1,5 * HCO3 + 8 HCO3 esperado = 24 – 2 * {(40-PaCO2)/10}
PaCO2 esperado = 16,5 + 8 HCO3 esperado = 24 – 2 * 2,5
PaCO2 esperado = 24,5 HCO3 esperado = 19
(PTE_2013) “Um paciente com diabetes descompensada evolui com insuficiência
respiratória aguda. A respiração espontânea e sem suporte de oxigênio suplementar
apresenta a seguinte gasometria: pH = 7,40; PCO2 = 15 mmHg; HCO3 − = 11.”
Analisando as informações anteriores, é correto afirmar que o paciente apresenta
um(a)
A) acidose mista compensada.
B) alcalose mista compensada.
C) distúrbio ácido-base misto e hipervenAlação.
D) alcalose metabólica, apresentando um distúrbio ácido-base simples.
E) alcalose respiratória aguda, apresentando um distúrbio ácido-base simples.
(PTE_2017) Um paciente de 45 anos, 75 Kg, 1,70m, no pós operatório tardio de laparotomia
exploradora, intubado, dependente do venDlador no modo assisDdo/controlado e controle
pressórico com os seguintes parâmetros: Pressão de pico = 20cmH2O; FR = 16ipm; Dnsp. = 0,7s;
PEEP = 8cmH2O; FiO2 = 40%; sensibilidade = 1cmH2O. Mantendo volume corrente = 360ml. A
gasometria da roDna mostrava os seguintes parâmetros:
pH = 7,13; PaCO2 = 32mmHg; HCO3 - = 12mEq/mL; PaO2 = 92mmHg; StO2 = 94%. 322
Diante deste quadro podemos afirmar que:

Acidose metabólica:
PaCO2 esperado = 1,5 * HCO3 + 8
PaCO2 esperado = 18 + 8
PaCO2 esperado = 26
(PTE_2017) Um paciente de 45 anos, 75 Kg, 1,70m, no pós operatório tardio de laparotomia
exploradora, intubado, dependente do venDlador no modo assisDdo/controlado e controle
pressórico com os seguintes parâmetros: Pressão de pico = 20cmH2O; FR = 16ipm; Dnsp. = 0,7s;
PEEP = 8cmH2O; FiO2 = 40%; sensibilidade = 1cmH2O. Mantendo volume corrente = 360ml. A
gasometria da roDna mostrava os seguintes parâmetros: pH = 7,13; PaCO2 = 32mmHg; HCO3 - =
12mEq/mL; PaO2 = 92mmHg; StO2 = 94%. 322
Diante deste quadro podemos afirmar que:

a) O paciente apresenta acidemia acidose respiratória descompensada devendo ser aumentada a


PEEP.
b) O paciente apresenta acidemia por acidose mista, devendo ser aumentado o volume minuto.
c) O paciente apresenta acidemia por acidose metabólica e alcalose respiratória, devendo ser
reduzido o delta de pressão.
d) Paciente apresenta acidemia por acidose respiratória, devendo ser aumentada o volume
corrente.
e) Paciente apresenta acidemia por acidose metabólica com resposta compensatória saDsfatória,
sem necessidade de ajustes.
(PTE_2018) Paciente do sexo feminino, 86 anos, 60Kg, 1,70m, encontra-se internado na UTI recebendo
suporte venDlatório invasivo (diagnósDco clínico de PAC grave + SDRA). Ao exame Osico destacam-se: AP:
MV↓ bases com crepitantes e roncos difusos; expansibilidade pulmonar reduzida; e SpO2: 90% (FiO2: 0,60).
Dados da venDlação mecânica: VenDlação Controlada a Pressão; PC sobre PEEP: 23 cmH2O; Relação I:E: 1:1;
FR: 15 irpm; PEEP: 17 cmH2O; VC médio: 278 ml (variação entre 250ml e 280 ml), sensibilidade: - 1 cmH2O.
RX de tórax: presença de hipoinsuflação e infiltrado intersDcial difuso.
Gasometria arterial: PaO2= 55mmHg; pH=7,20; PaCO2= 63 mmHg e HCO3= 22 mEq/L.
Sobre o caso descrito acima, é CORRETO afirmar que:
a) Os valores arteriais de PaCO2 encontram-se acima da faixa de normalidade, caracterizando uma alcalose
respiratória importante.
b) A FR deve ser reduzida visando normalizar os valores de PaCO2 e pH.
c) A redução dos níveis de PEEP para 5 a 8 cmH2O permiDria uma melhor oxigenação do paciente neste caso,
visando recrutamento alveolar.
d) A elevação da FR pode facilitar a redução da PaCO2 arterial, o que tende a normalizar o pH além de
proporcionar um volume-minuto mais adequado.
e) A relação PaO2 / FiO2 encontrada nesse caso, descarta o diagnósDco de SARA, o qual foi feito
equivocadamente.
PaO2/FiO2 = 55/0,6 = 91,6
Curva de dissociação do O2
- O O2 forma uma combinação facilmente reversível com a hemoglobina (Hb), dando
origem à oxiemoglobina

- A curva de dissociação de O2 é desviada para


a direita, ou seja, a afinidade pelo O2 da Hb é
diminuída pelo aumento na concentração de
H+, Pco2, temperatura e e concentração de
2,3-difosfoglicerato nos eritrócitos;

- Alterações opostas desviam a curva para a


esquerda.

(Fisiologia Respiratória de West, 2013)


(PTE_2016) Observe as seguintes gasometrias arteriais:

a. pH = 7,27; PaO2 = 84 mmHg; PaCO2 = 49 mmHg; HCO3 = 22 mEq/L; Excesso de base = -2; SaO2 = 90,6%.
b. pH = 7,40; PaO2 = 84mmHg; PaCO2 = 40 mmHg; HCO3 = 24 mEq/L; Excesso de base = 0; SaO2 = 96,3%.
(Considere pH = potencial hidrogeniônico; PaO2 = pressão parcial de oxigênio no sangue arterial; PaCO2 =
pressão parcial de gás carbônico no sangue arterial; HCO3 = íon bicarbonato; SaO2 = saturação arterial de
oxigênio. Ambos os pacientes em condições semelhantes de alDtude, temperatura e 2,3 DPG)
Perceba que a PaO2 é a mesma nas duas gasometrias, no entanto a SaO2 difere entre elas. Essa diferença se
deve a:
a) Alterações na perfusão tecidual que determinam menor oferta de oxigênio aos tecidos.
b) Redução da afinidade da hemoglobina pelo oxigênio, em virtude da acidose.
c) Redução do espmulo respiratório central (drive respiratório) consequente ao aumento da PaCO2.
d) Aumento da diferença alvéolo-arterial de oxigênio (D[A-a]O2).
e) Fisiologicamente não é possível que a SaO2 para uma mesma PaO2 seja diferente. Há erro no exame.
Exames de Imagem
Ultrassonografia

(PROFISIO Ciclo 12, Volume 1)


Ultrassonografia

(PROFISIO Ciclo 12, Volume 1)


Mobilidade Diafragmática:
Ø Transdutor convexo - Baixa Frequencia;
Ø Observação das cúpulas diafragmáticas, tanto
no modo bidimensional (modo B) como no modo
unidimensional (modo M);
ØPode ser avaliada em três momentos:

VALIATTI. Ventilação Mecânica - Fundamentos e Prática Clínica. 2021.


Espessura Diafragmática:
Ø Transdutor linear – Alta Frequencia;
Ø Zona de aposição do diafragma, entre o 8o e o
9o espaços intercostais
Ø Entre as linhas axilar anterior e axilar média
ØA linha mais superficial é a pleura parietal e a
mais profunda é o peritônio.

VALIATTI. Ventilação Mecânica - Fundamentos e Prática Clínica. 2021.


Ultrassonografia

Musculatura apendicular:
•espessura da camada muscular;
•área de secção transversa;
•ângulo de penação;
•comprimento do fascículo muscular;
•escala de ecogenicidade;
•escore de conteúdo de glicogênio muscular.

(PROFISIO Ciclo 12, Volume 1)


(PTE_2018) A avaliação ultrassonográfica tem sido cada vez mais uAlizada em
pacientes críAcos por ser considerada uma ferramenta confiável, acurada e viável
para avaliação muscular a beira do leito. Por meio dos disposiAvos de ultrassom, é
possível avaliar a arquitetura muscular, que é definida pelas seguintes variáveis:
Em relação às afirmaAvas abaixo, assinale a alternaAva INCORRETA:
a) Espessura.
b) Área de secção transversa.
c) Ecointensidade e ecogenicidade.
d) Densidade da fibra muscular.
e) Ângulo do fascículo ou de penação.
Monitorização em UTI
CAPNOGRAFIA
- Medição contínua e não invasiva
da concentração de dióxido de
carbono (CO2) nos gases
respiratórios
- ETCO2 => concentração de
dióxido de carbono exalado
- Se a ventilação e a perfusão
estiverem estabilizadas, a PaCO2
deve se correlacionar com a
PetCO2
(PROFISIO Ciclo 4, Volume 4)
(PROFISIO Ciclo 4, Volume 4)
Reinalação de CO2

Doença Pulmonar Crônica


*Prolongamento da Fase EXP

(PROFISIO Ciclo 4, Volume 4)


Intubação Esofágica

(PROFISIO Ciclo 4, Volume 4)


(PTE_2013) Capnometria é a medida do valor da pressão parcial de CO2 no ar
exalado (PETCO2). A PETCO2 está reduzida no(a):
A) hipoven\lação.
B) intubação sele\va.
C) reinalação do ar expirado.
D) aumento do débito cardíaco.
E) obstrução total das vias aéreas.
(PTE_2016) Observe o capnograma:
(PTE_2016) Observe o capnograma:
Pode-se afirmar que, conforme o traçado:
a) O gráfico é compalvel com reinalação de CO2, por falha de válvula
unidirecional.
b) Há falta de definição do platô expiratório, consequente à intubação esofágica.
c) Fase III ascendente, caracterísAca de obstrução do fluxo de gás expirado.
d) A expiração é interrompida por esforços inspiratórios.
e) O gráfico é compalvel com redução progressiva da ETCO2, consequente à
provável redução (progressiva) da perfusão pulmonar.
Fluxo Sanguíneo Cerebral (FSC) = Pressão de Perfusão Cerebral (PPC)
Resistência Vascular Cerebral (RVC)

FSC = 50-60ml/100g de tecido cerebral

PPC = Pressão Arterial Média (PAM) – Pressão Intracraniana (PIC)

PPC deve ser mantida >60mmHg

VALIATTI. Ventilação Mecânica - Fundamentos e Prática Clínica. 2016


PaCO2 é diretamente proporcional ao FSC

CO2 => Vasodilatador Cerebral


*Normocapnia

PaO2 é inversamente proporcional ao FSC

- PaO2< 60mmHg deve ser evitada

VALIATTI. Ventilação Mecânica - Fundamentos e Prática Clínica. 2016


PEEP
Redução do retorno venoso e débito cardíaco
Redução de lesão pulmonar
Redução da pressão arterial média
Melhora da oxigenação
Redução do fluxo sanguíneo cerebral
Diminuição do shunt
Aumento da pressão intracraniana

VALIATTI. Ventilação Mecânica - Fundamentos e Prática Clínica. 2016


(PTE_2018) Alguns pacientes com TraumaAsmo Craniano Encefálico (TCE) grave e
em venAlação mecânica, podem evoluir com sinais evidentes de hipoxemia
refratária a oxigenação suplementar. Nesses casos, o uso da PEEP pode ser indicada
e seu uso pode resultar em:
a) Desenvolvimento de lesão pulmonar relacionada ao agravamento do quadro
neurológico.
b) Aumento de retorno venoso cerebral e aumento da saturação venosa jugular de
oxigênio (SvjO2).
c) Melhora da oxigenação e diminuição do shunt pulmonar
d) Diminuição da pressão intracraniana (PIC).
e) Diminuição da pressão arterial média (PAM) e pressão de perfusão cerebral
(PPC).
Oxigenoterapia
GRADIENTE ALVEOLO-ARTERIAL DE OXIGENIO
- O G(A-a)O2 mostra a diferença da pressão de O2 entre os dois lados da
barreira alveolocapilar.
- G(A-a)O2 = PAO2 - PaO2
- Uma diferença elevada aponta para um distúrbio difusional ou perfusional; se
a troca gasosa se encontra normal, o valor do gradiente será pequeno.
- Em alguns casos, é possível encontrar um baixo valor do gradiente,
apontando para uma difusão normal do gás, mesmo quando o paciente
apresenta hipoxemia (hipoventilação)

(PROFISIO Ciclo 8, Volume 1)


PAO2 = (Pb-PH2O)xFiO2 - (PaCO2/R)
Pressão barométrica = 760mmHg
Pressão de vapor de agua (PH2O) = 47mmHg
Quociente Respiratório (R) = 0,8 (se FiO2>60, R=1)

G(A - a)O2 = (idade/4) + 4

(PROFISIO Ciclo 8, Volume 1)


- Relação PaO2/FiO2

300 – 201 => SDRA Leve


200 – 101 => SDRA Moderada
< ou igual a 100 => SDRA Grave

- PaO2 = Da gasometria
- FiO2 = Do ventilador

(VALIATTI et al, 2016. Ventilação mecânica : fundamentos e prática clínica)


(PTE_2013) A oxigenação deve ser avaliada diariamente em pacientes internados na unidade de terapia
intensiva, principalmente quando subme8dos à assistência ven8latória mecânica. Em relação à
monitorização da oxigenação, assinale a afirma8va INCORRETA.
A) Quanto menor o shunt direito-esquerdo maior será a relação PaO2/FiO2.
B) O limite inferior da PaO2/FiO2 é de 300 e seu valor, normalmente, situa-se entre 450 e 500.
C) A saturação do sangue venoso misto (SvO2) reflete a disponibilidade de oxigênio para os tecidos e o seu
estado metabólico.
D) A SpO2 de 92% pode resultar em hipoxemia em pacientes de cor negra, apesar de predizer um nível
saDsfatório em indivíduos de cor branca.
E) O gradiente alvéolo arterial de O2 – G(A-a)O2 – reduz no shunt direito-esquerdo e aumenta quando a
hipoxemia é causada por hipovenDlação.
Ventilação Não Invasiva
Diretrizes Brasileiras de VM, 2013
(PTE_2016) A VenDlação Não-Invasiva (VNI) é considerada uma estratégia com nível de evidência A
para o tratamento do edema agudo pulmonar cardiogênico. Sobre o uso da VNI, podemos afirmar
que:
a) Pacientes hipovolêmicos se beneficiam com o uso de altas pressões, quando há aumento da
pressão intratorácica e redução do retorno venoso.
b) Não há superioridade do modo PSV em relação ao modo CPAP (pressão posiDva conZnua nas
vias aéreas) quando avaliados parâmetros como: diminuição do trabalho respiratório, alívio da
dispneia e exaustão.
c) O aumento da pressão da artéria pulmonar pela compressão dos capilares pulmonares com a
presença de PEEP aumenta a resistência ao débito cardíaco ventricular direito, diminuindo o
volume diastólico final.
d) Nas disfunções vasculares pulmonares e do ventrículo direito, a pressão posiDva pode aumentar
a resistência vascular pulmonar e piorar a função dessa câmara.
e) Nas disfunções do ventrículo esquerdo, a pressão posiDva promove redução das pressões
transmurais do ventrículo esquerdo e da aorta, reduzindo o desempenho dessa câmara.
(PTE_2017) São efeitos da ven\lação não invasiva (VNI) em pacientes
cardiopatas, EXCETO:
a) Redução da pós-carga do ventrículo esquerdo.
b) Aumento do débito cardíaco.
c) Aumento da capacidade residual funcional e redução do trabalho
respiratório.
d) Redução do shunt pulmonar, melhorando a relação ven\lação/perfusão.
e) Aumento da pré-carga do ventrículo direito.
Diretrizes Brasileiras de VM, 2013
Guideline ATS/ERS 2017
Insucesso
Intubação e VM
Início da VNI 0,5 -2h
Sucesso
FR
VC
Nível de consciência
Uso MM acessória
Diretrizes Brasileiras de VM, 2013 PaO2 e SpO2
PaCO2
Variável Categoria Pontuação
Frequência Cardíaca ≤120 0
≥121 1
PH ≥7,35 0
7,30-7,34 2
7,25-7,29 3
<7,25 4
ESCORE HACOR Escala de Coma de 15 0
Glasgow 13-14 2
11-12 5
≤10 10
- > 5 sinal de INSUCESSO
PaO2/FiO2 ≥201 0
176-200 2
151-175 3
126-150 4
101-125 5
≤100 6
Frequência Respiratória ≤30 0
31-35 1
36-40 2
41-45 3
DUAN et al. 2017 ≥46 4
VNI APÓS EXTUBAÇÃO
Paciente
submetido a TRE

TRE bem Insuficiencia


Falha no TRE
sucedido Respiratória

VNI Facilitadora VNI Preventiva VNI Curativa

Diretrizes Brasileiras de VM, 2013


(PTE_2017) Em relação às recomendações para a u?lização da ven?lação não invasiva
(VNI), assinale a alterna?va INCORRETA:
a) Não existem diferenças significa?vas nos resultados clínicos, quanto à u?lização do CPAP
ou Bilevel (Binível) no edema pulmonar de origem cardiogênica.
b) A VNI é sugerida para pacientes com exacerbação da doença pulmonar obstru?va
crônica (DPOC), que evoluem com redução do nível de consciência, secundária à
encefalopa?a hipercápnica.
c) De acordo com as Diretrizes Brasileiras de Ven?lação Mecânica, a VNI cura?va é indicada
após extubação de pacientes com alto risco para falha de extubação.
d) Pacientes com DPOC podem ser subme?dos a VNI como estratégia para facilitação do
desmame da VM.
e) Pacientes com mais de 65 anos e diagnós?co de insuficiência cardíaca devem ser
subme?dos à VNI preven?va, após a extubação.
(PTE_2018) Em relação às Diretrizes European Respiratory Society (ERS) / Sociedade Torácica
Americana (ATS), o uso de venDlação não invasiva (VNI) deve ser criterioso. Algumas premissas em
relação às suas indicações indicam que:
a) Na exacerbação do DPOC, a hiperinsuflação não contribui para o compromeDmento da
musculatura respiratória.
b) A prevenção de intubação endotraqueal e venDlação mecânica invasiva em pacientes com
acidose leve a moderada e desconforto respiratório deve ser avaliada com o objeDvo de reverter a
deterioração clínica.
c) A prevenção da acidose respiratória aguda, quando a tensão arterial de CO2 (PaCO2) é normal ou
elevada, com pH é normal é contra-indicação de VNI em dois níveis.
d) Não há limite inferior de pH abaixo do qual uma tentaDva de VNI seja inadequada; entretanto,
quanto menor o pH, maior o risco de falha.
e) O uso de VNI para IRA devido à asma possui forte evidência e benejcio sobre o pico de fluxo
expiratório e tratamento de broncoespasmo.
Cateter Nasal de Alto Fluxo
Benefícios:
*Melhora da Oxigenação
*Redução do espaço morto
*Efeito PEEP
*Fluxo aquecido e umidificado

Ferreira GC. PROFISIO, Ciclo7, Volume 2


Índice ROX

- SpO2/FiO2
FR

- É viável e fácil de usar


- Quando medido 12 horas após o início do CNAF, um índice ROX
≥4,88 é um determinante do sucesso da terapia

ROCA et al, 2016


Ventilação Mecânica
Fase INS

Ciclagem

Disparo

Fase EXP
Consenso de Ventilação Mecânica
SENSIBILIDADE

VALIATTI. Ventilação Mecânica - Fundamentos e Prática Clínica. 2016


Ciclos Ventilatórios
Controlados
Assistidos
Espontâneos

SARMENTO, 2010
SARMENTO, 2010
• Período do ciclo ventilatório (Tciclo) = Tinsp +
Texp = 1 s + 2 s = 3 s
• Frequência respiratória (FR) = 60 s/Tciclo = 60
s/3 s = 20 ciclos/min
• Fluxo inspiratório máximo = 30 l/min
• Fluxo expiratório máximo = 40 l/min
• Volume inspirado (Vinsp) = 0,5 l
• Volume expirado (Vexp) = 0,5 l
• Pressão inspiratória máxima (pico) Pico = 25
cmH2O
• Pressão expiratória (PEEP) = 5 cmH2O.

VALIATTI. Ventilação Mecânica - Fundamentos e Prática Clínica. 2016


CONSTANTE DE TEMPO

- O tempo necessário para que o pulmão exale todo o volume dependerá dos valores
da complacência e resistência do paciente.

Calculando-se a constante de tempo para os casos do


exemplo:
Paciente 1: T = 20 cmH2O/l/s × 0,025 l/cmH2O = 0,5 s
Paciente 2: T = 40 cmH2O/l/s × 0,05 l/cmH2O = 2 s

VALIATTI. Ventilação Mecânica - Fundamentos e Prática Clínica. 2016


95% 98,2% 99,3%
86,5%
63%
VENTILAÇÃO PROTETORA
- VC de 6 mL/kg do PP (4 a 8 mL/kg do PP, em função da mecânica respiratória)
- Pplat ≤ 30 cmH2O
- DP ≤ 15 cmH2O

*Sendo assim, após o ajuste inicial do VC em 6 mL/kg do PP, caso a Pplat esteja > 30
cmH2O e/ou a dp esteja >15 cmH2O, ele deverá ser reduzido até um mínimo de 4 mL/kg
do PP, para garantir que essas pressões fiquem em níveis protetores.

*Hipercapnia permissiva

Diretrizes Brasileiras para Tratamento Hospitalar do Paciente com COVID-19. 2021


POSIÇÃO PRONA
- Melhora a relação ventilação/perfusão (V/Q)
- Melhora a oxigenação
- Torna a ventilação mais homogênea (pode reduzir VILI)
- Reduz a PaCO2

- Reduz mortalidade na SDRA

Diretrizes Brasileiras para Tratamento Hospitalar do Paciente com COVID-19. 2021


(PTE_2016) O ciclo respiratório durante a ven?lação mecânica é subdividido em fases. Com
relação ao disparo e a ciclagem, podemos afirmar que:
a) O disparo pode ser realizado somente por pressão e fluxo.
b) Quando o disparo é deflagrado por fluxo, a ven?lação se faz de forma controlada.
c) Na ciclagem por tempo, a transição não é influenciada pelas caracterís?cas elás?co-
resis?vas do sistema respiratório.
d) Na ciclagem por pressão, a inspiração termina quando há uma relação pré-estabelecida
entre a pressão e o tempo inspiratório.
e) Na presença de vazamentos no sistema, modos ciclados por pressão podem ter o tempo
inspiratório reduzido, alterando o ciclo respiratório.
(PTE_2017) Os modos ven?latórios podem ser descritos como parcialmente ou totalmente
controlados, de acordo com a pressão gerada pelos músculos respiratórios. Sobre os
modos ven?latórios é CORRETO afirmar:
a) Na ven?lação controlada, o disparo do aparelho é realizado por tempo. Os parâmetros
de volume ou pressão não necessitam ser determinados.
b) Uma das vantagens da u?lização do modo controlado, quando u?lizado por tempo
prolongado, é a prevenção da fraqueza e atrofia dos músculos respiratórios, facilitando o
desmame do paciente.
c) No modo assis?do/controlado, o disparo do respirador se dá por a?vação mista, que
associa o disparo por tempo e pressão ou fluxo.
d) Nos modos controlados, o paciente é responsável pelo início da fase inspiratória, mas o
ven?lador fornece o volume corrente (ou pressão inspiratória) pré- determinado.
e) A ven?lação por pressão de suporte é um modo ven?latório ciclado a tempo.
(PTE_2016) A constante de tempo representa o tempo necessário para encher ou esvaziar uma
unidade alveolar em 63%, em resposta à variação da pressão de distensão do sistema respiratório.
Em pacientes mecanicamente venDlados, o cálculo do valor da constante de tempo fornece
informações sobre a mecânica respiratória e o tempo necessário para uma completa expiração até
o ponto de equilíbrio em repouso. Considerando um paciente cuja complacência estáDca é de
60ml/cmH2O e a resistência expiratória de 13 cmH2O/L/s, o tempo necessário para esvaziar 95%
do volume pulmonar seria:
a) 0,21s CT = COMPLACENCIA X RESISTENCIA
b) 0,78s CT = 60 X 13
CT = 0,78
c) 2,34s
d) 4,61s 95% = 3CT
95%= 3 X 0,78
e) 7,80s 95% = 2,34
(PTE_2016) Marque a alterna?va correta rela?va à mecânica respiratória de um paciente
com os seguintes parâmetros ven?latórios: VCV; volume corrente: 400 ml, fluxo: 40 L/min;
FR programada / encontrada:15/15 ipm, PEEP: 5 cm H2O; FiO2:30%; pausa inspiratória:0,5
s;Ppico:38 cm H2O; Pplatô:25 cm H2O.

Cest = VC/PLATO-PEEP Raw = Pico-Plato/Fluxo 40l/min = ? l/s CT = COMPLACENCIA X RESISTENCIA


Cest = 400/25-5 Raw = 38-25/ 0,66 40l – 60s CT = 20 X 19,7
Cest = 400/20 Raw = 13/0,66 X – 1s CT = 0,39
Cest =20 Raw = 19,69 X = 40/60 = 0,66
(PTE_2016) Marque a alternaDva correta relaDva à mecânica respiratória de um paciente com os
seguintes parâmetros venDlatórios: VCV; volume corrente: 400 ml, fluxo: 40 L/min; FR programada
/ encontrada:15/15 ipm, PEEP: 5 cm H2O; FiO2:30%; pausa inspiratória:0,5 s;Ppico:38 cm H2O;
Pplatô:25 cm H2O.

a) Complacência estáDca sr: 20,0 cm H2O/ml; resistência da vias aéreas: 13,0 cm H2O.L/s e
constante de tempo: 0,39 s.
b) Complacência estáDca sr: 12,12 ml/cm H2O; resistência da vias aéreas: 19,7 cm H2O.L/s e
constante de tempo: 0,26 s.
c) Complacência estáDca sr: 12,12 ml/cm H2O; resistência da vias aéreas: 13,0 cm H2O.L/s e
constante de tempo: 0,39 s.
d) Complacência estáDca sr: 20,0 ml/cm H2O; resistência da vias aéreas: 19,7 cm H2O.s/L e
constante de tempo: 0,39 s.
e) Complacência estáDca sr: 12,12 cm H2O/ml; resistência da vias aéreas: 33,0 cm H2O.L/s e
constante de tempo: 0,26 s.
- Flow Bias

PFE/PFI>1,11 ou PFE-
PFI>17-33l/min são
considerados limiares
críticos para deslocarem as
secreções pulmonares em
direção à glote, em
pacientes sob VM

Volpe MS. Ajuste do flow bias – relação entre os fluxos inspiratório e expiratório para remoção de secreção em pacientes
crí=cos adultos. 2015
(PTE_2017) Para que uma técnica de remoção de secreção seja aplicada
corretamente em pacientes crí\cos, é necessário que a mesma apresente:
a) Maior pico de fluxo inspiratório e expiratório
b) Maior pico de fluxo inspiratório e menor pico de fluxo expiratório
c) Menor pico de fluxo inspiratório e expiratório
d) Menor pico de fluxo inspiratório e maior pico de fluxo exipiratório
e) Sem diferenças nos valores de pico inspiratório e expiratório
ASSINCRONIAS
Disparo

Ciclagem

Fluxo
HOLANDA et al, 2018
HOLANDA et al, 2018
HOLANDA et al, 2018
(PTE_2018) A assincronia paciente venDlador é um evento muito prevalente nos pacientes em
assistência venDlatória mecânica (AVM) e está associada ao aumento do trabalho respiratório,
piora das trocas gasosas, aumento da necessidade de sedação e prolongamento do tempo de
desmame da venDlação mecânica. Quais os Dpos de assincronia estão ocorrendo nas situações A e
B?
(PTE_2018) A assincronia paciente venDlador é um evento muito prevalente nos pacientes em
assistência venDlatória mecânica (AVM) e está associada ao aumento do trabalho respiratório,
piora das trocas gasosas, aumento da necessidade de sedação e prolongamento do tempo de
desmame da venDlação mecânica. Quais os Dpos de assincronia estão ocorrendo nas situações A e
B?
a) Duplo disparo e auto disparo.
b) Ciclagem prematura e auto disparo.
c) Duplo disparo e fluxo.
d) Duplo disparo e ciclagem prematura.
e) Duplo disparo e ciclagem retardada.
(Diretrizes Brasileiras de VM, 2013)
- Retirada da VM

- Causa da falência respiratória resolvida ou controlada


- Hemodinamicamente estável
- PaO2 ≥60 mmHg com FIO2 ≤0,4 e PEEP ≤5 a 8 cmH2O
- Nível de consciência adequado
- Ausência de distúrbios hidroeletrolíticos e equilíbrio acido-basico
- Manutenção de drive respiratório
- Balanço hídrico negativado ou zerado últimas 24h

Adiar extubaçã o quando houver programaçã o de transporte para


exames ou cirurgia com anestesia geral nas pró ximas 24h!

(Diretrizes Brasileiras de VM, 2013)


(Diretrizes Brasileiras de VM, 2013)
(PTE_2013) Alguns fatores devem ser observados quando se deseja iniciar o
processo de desmame da AVM. Assinale a alterna\va que descarta a
possibilidade do início do desmame da AVM.
A) Resolução da causa-base.
B) PEEP abaixo de 10 cmH2O.
C) Estabilidade hemodinâmica.
D) Presença de drive respiratório.
E) Manutenção da PaO2 > 60 mmHg com uma FiO2 > 55%.
(PTE_2015) Quando um paciente falha no teste de respiração espontânea
inicial e o sucesso do desmame somente é alcançado após mais de 3
tenta\vas ou sete dias a par\r do primeiro teste, pode-se dizer que:
a) O paciente apresenta desmame simples
b) O paciente apresenta desmame prolongado
c) O paciente apresenta desmame dipcil
d) O paciente não apresenta alteração no desmame
e) O tempo e o número de tenta\vas não representam alterações no
desmame
(PTE_2015) Durante o processo de desmame da VM um dos possíveis
preditores a ser mensurado pelo fisioterapeuta é o índice de respiração rápida
e superficial (IRRS), que é u\lizado a fim de:
a) Avaliar o sucesso pós-extubação
b) Avaliar a frequência respiratória do paciente durante o processo
c) Avaliar a relação da frequência respiratória e capacidade de endurance do
paciente
d) Avaliar a razão da frequência respiratória pelo volume corrente
e) Avaliar a forca muscular respiratória
Avaliação Funcional
• BUNDLE ABCDEF
A — avaliação, prevenção e manejo da dor (assess, prevent and manage pain)
B — avaliação do despertar diário e elegibilidade para o teste de respiração
espontânea (TRE — both spontaneous awakening trials and spontaneous
breathing trials)
C — escolha da analgesia e sedação
D — delirium: avaliação, prevenção e manejo
E — mobilização precoce (early mobility)
F — engajamento familiar (family engagement).

(PROFISIO Ciclo 9, Volume 4)


(PTE_2017) Muitos dos sobreviventes da doença críDca podem apresentar alterações mentais,
cogniDvas e funcionais duradouras, após a alta hospitalar. Este conjunto de alterações é
denominado Síndrome Pós Doença CríDca ou Pós Terapia Intensiva (SPTI). Em relação a este tema,
assinale a alternaDva INCORRETA.
a) A implementação do bundle ABCDE é a aDtude inicial para atenuar as alterações que os
pacientes podem apresentar após a alta hospitalar.
b) A interrupção do ciclo sono-vigília durante a estada na UTI é um fator associado ao
desenvolvimento da SPTI.
c) Alterações de memória, atenção e velocidade de processamento são algumas das limitações
cogniDvas possíveis na SPTI.
d) A uDlização de benzodiazepínicos durante a permanência na UTI reduz o risco de estresse pós-
traumáDco após alta hospitalar.
e) As limitações para realizar aDvidades de vida diária podem exisDr após 1 ano de alta hospitalar.
(PTE_2018) A Síndrome Pós-Terapia Intensiva (PICS, do inglês post-intensive care
syndrome), representa uma série de transtornos rsicos, psicológicos e cogniAvos,
que afetam negaAvamente a função diária, as aAvidades laborais e a qualidade de
vida do paciente após a alta da UTI. Entre as alternaAvas abaixo, assinale a que NÃO
colabora com a prevenção da PICS:
a) Interrupção diária da sedação para pacientes com melhora da doença críAca.
b) Realizar o teste de respiração espontânea (TRE) somente após 72 horas do início
da venAlação mecânica.
c) Escolha de sedaAvos com menor risco de desenvolver delirium.
d) Monitoramento diário do delirium.
e) Exercícios terapêuAcos o mais breve possível.
• Fraqueza muscular adquirida na UTI:
Dinamometria: <7kgf mulheres/<11kgf
• MRC: < 48 Fraqueza muscular/
<36 Fraqueza Muscular Grave homens

Abdução de Ombro
Flexão de cotovelo
Extensão de punho
Flexão de quadril
Extensão de joelho
Dorsiflexão de tornozelo

BILATERAL
(ROCHA et al, 2017)
0 – 5 CADA MOVIMENTO
(PTE_2018) São grupos musculares avaliados pela escala de soma Medical
Research Council (MRC-SS) para caracterização da força muscular em
pacientes crí\cos:
a) Extensores de joelho, quadril e cotovelo.
b) Flexores de quadril, flexores de ombro e dorsiflexores de tornozelo.
c) Abdutores do quadril, flexores de cotovelo e extensores de joelho.
d) Flexores de cotovelo, flexores de quadril e extensores de punho.
e) Abdutores de cotovelo, flexores de joelho e dorsiflexores de tornozelo.
(PTE_2016) ConsAtuem critérios diagnósAcos para fraqueza muscular adquirida na
UTI, exceto:
a) Escore MRC < 60 verificado em duas ou mais ocasiões com intervalo de 24 horas.
b) Fraqueza muscular difusa, simétrica, flácida, sem sinais de compromeAmento de
nervos cranianos.
c) Fraqueza muscular generalizada desenvolvida após o início da doença críAca.
d) A força muscular isométrica avaliada pela dinamometria de preensão palmar,
sendo pontos de corte para fraqueza muscular valores < 11kgF para homens e <
7KgF para mulheres.
e) A causa da fraqueza muscular não está relacionada à doença de base.
*4 domínios
*12 pontos – ordinal
• PFIT-S *10 pontos – intervalada

(PROFISIO Ciclo 6, Volume 4)


*5 aOvidades
• FSS-ICU *0-35 pontos

(PROFISIO Ciclo 6, Volume 4)


*0-4 PONTOS
• SOMS
0. nenhuma atividade;
1. mobilização passiva, posição vertical no leito;
2. sentando;
3. ortostatismo;
4. deambulando.

(PROFISIO Ciclo 6, Volume 4)


*0-10 NÍVEIS
• IMS
0. nada (deitado no leito);
1. sentado no leito, exercícios no leito;
2. transferido passivamente para a cadeira (sem ortostatismo);
3. sentado à beira do leito;
4. ortostatismo;
5. transferência do leito para cadeira;
6. marcha estacionária (à beira do leito);
7. deambular com auxílio de duas ou mais pessoas;
8. deambular com auxílio de uma pessoa;
9. deambulação independente com auxílio de um dispositivo de marcha;
10. deambulação independente sem auxílio de um dispositivo de marcha.

(PROFISIO Ciclo 6, Volume 4)


(PTE_2017) A evolução tecnológica e o conhecimento ciepfico têm contribuído para melhora da sobrevida de
pacientes críDcos. Este cenário apresenta novos desafios para Fisioterapia, incluindo a implementação de
estratégias para atenuar o declínio da funcionalidade. Em relação às diversas escalas funcionais disponíveis
para avaliação do paciente críDco, assinale a alternaDva INCORRETA:
a) O PFIT-S avalia 4 domínios (transferência de sentado para ortostaDsmo; realização de marcha estacionária,
força muscular dos flexores de ombro e extensores do joelho), apresentando uma diferença mínima
importante entre 1 e 1,4 na esscala intervalada de 10 pontos.
b) O FSS-ICU tem como base a MIF, avaliando cinco aDvidades (rolar, transferência de supino para sentado;
transferência de sentado para em pé; sentar na beira da cama; andar), divididas em 2 categorias (pré-
deambulação e locomoção), onde o aumento da pontuação indicam maior nível de independência funcional.
c) O IMS é uma escala funcional específica para terapia intensiva, capaz de avaliar o maior nível de
funcionalidade do paciente críDco, sendo pontuada de 0 a 10.
d) O SOMS é uma escala funcional proposta para pacientes críDcos, sendo composta por 10 componentes
que avaliam a função Osica.
e) O Perme Score pode apresentar pontuação entre 0 e 32 pontos, avaliando 15 itens de mobilidade.
Mobilização Precoce
Quais são os objetivos de um protocolo sistemático de mobilização e/ou
exercícios terapêuticos precoces na fase aguda da doença crítica?
Prevenir e/ou minimizar as perdas:
• de amplitude de movimento articular;
• de força e massa muscular periférica;
• de mobilidade para realização de transferências no leito e para fora dele;
• de condicionamento cardiorrespiratório;
• da independência funcional para os domínios que envolvem o movimento
corporal.

ASSOBRAFIR, 2020. MOBILIZAÇÃO PRECOCE NA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA – IRpA


Quais critérios são utilizados para a prescrição um protocolo
sistemático de mobilização e/ou exercícios terapêuticos precoces?
•Nível de mobilidade prévio e atual;
•Reserva cardiovascular
•Reserva respiratória
•Presença de restrição clínica;
•Grau de força muscular (FM).

ASSOBRAFIR, 2020. MOBILIZAÇÃO PRECOCE NA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA – IRpA


CRITÉRIOS DE SEGURANÇA PARA MOBILIZACAO

Frequência cardíaca > 40bpm e < 130bpm;


Pressão arterial sistólica (PAS) > 90mmHg e < 180mmHg;
Pressão arterial média > 60mmHg e < 110mmHg
Frequência respiratória > 5irpm e < 40irpm;
Saturação periférica de oxigênio > 88%;
FiO2 < 60% e/ou PEEP < 10cmH2O
ASSOBRAFIR, 2020. MOBILIZAÇÃO PRECOCE NA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA – IRpA
ASSOBRAFIR, 2020. MOBILIZAÇÃO PRECOCE NA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA – IRpA
ASSOBRAFIR, 2020. MOBILIZAÇÃO PRECOCE NA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA – IRpA
ASSOBRAFIR, 2020
ASSOBRAFIR, 2020. MOBILIZAÇÃO PRECOCE NA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA – IRpA
ASSOBRAFIR, 2020. MOBILIZAÇÃO PRECOCE NA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA – IRpA
(PTE_2016) São considerados critérios para não se mobilizar um paciente
crí\co ou interromper a realização de exercícios os descritos abaixo, exceto:
a) Pressão arterial média < 65 ou > 120 mmHg
b) Frequência respiratória > 35 ipm
c) Palidez, sudorese fria e hipoglicemia
d) Frequência cardíaca > 50 ou < 140 bpm
e) Quadro hemorrágico agudo não iden\ficado
Principais Intervenções fisioterapêuticas para um protocolo
sistemático de mobilização e/ou exercícios terapêuticos precoces:
• Cinesioterapia
• Eletroestimulação elétrica neuromuscular (EENM)
• Treino de sedestação e controle de tronco
• Treino de mobilidade para transferências no leito
• Ortostatismo
• Marcha
• Cicloergometria em MMSS e MMII

ASSOBRAFIR, 2020. MOBILIZAÇÃO PRECOCE NA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA – IRpA


EENM
• Deve ser iniciada quando estabilização hemodinâmica, diminuição da febre, ou
de preferencia em até 3 dias após internação na UTI
• Pacientes com presença de edema, sepse, uso de vasopressores e corticoides
são menos respondedores a terapia;
• É recomendado o uso de corrente pulsada bifásica retangular
• A intensidade deve ser ajustada de forma a provocar contração muscular visível

ASSOBRAFIR, 2020. EENM EM PACIENTES ADULTOS CRÍTICOS


EENM
• Frequencia 15-100 Hz
• Largura de pulso 500-1000µs
• Relação de 1s de contração para 3s de relaxamento
• Tempo de sessão deve ser de até 30 minutos
• 1-2x/dia

ASSOBRAFIR, 2020. EENM EM PACIENTES ADULTOS CRÍTICOS


Os benepcios do ortosta\smo passivo incluem melhora de:
• controle autonômico cardiovascular;
• oxigenação;
• ven\lação;
• estado de alerta;
• resposta postural an\gravitacional;
• redução da espas\cidade;
• prevenção de contraturas ar\culares
(PROFISIO Ciclo 4, Volume 2)
(PTE_2017) Durante o ortosta\smo, que ajuste hemodinâmico ocorre para
manutenção dos níveis de pressão arterial?
a) Vasodilatação periférica
b) Aumento da condutância vascular periférica
c) Redução da resistência vascular periférica
d) Vasoconstrição periférica
e) Vasoconstrição pulmonar
(PTE_2018) Sobre a u?lização da eletroes?mulação na terapia intensiva. Assinale a
alterna?va INCORRETA:
a) Pode ser considerado um dos recursos mais promissores para prevenir a fraqueza
muscular adquirida na UTI. Portanto deve ser iniciado logo que possível em pacientes
ainda inconscientes.
b) Os pacientes sép?cos, edemaciados e sobre o uso de vasopressores são os que
apresentam melhores respostas ao uso da eletroes?mulação.
c)A corrente excitomotora mais preconizada na literatura para este fim, é corrente pulsada
(baixa frequência) e não as correntes alternadas (de média frequência).
d) A eletroes?mulação além de u?lizada para prevenir a fraqueza muscular, também pode
ser u?lizada com propostas metabólicas, analgésicas e cardiovasculares.
e) A dosificação mais segura da intensidade corrente para eletroes?mulação em pacientes
crí?cos seria o ajuste de miliamperagem ajustada para verificação de uma contração
muscular visível.
COVID-19
Diretrizes Brasileiras para Tratamento Hospitalar do
Paciente com COVID-19. 2021
Diretrizes Brasileiras para Tratamento Hospitalar do
Paciente com COVID-19. 2021
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR
•FR = 10-12 ipm
•FiO2 = 100%
•Relação I:E = 1:2
•Tempo inspiratório = 1 segundo
•PEEP = 5 cmH2O. Na literatura, observa-se sugestões para utilização de ZEEP (PEEP =
0 cmH2O) para favorecer as compressões torácicas
•Sensibilidade inspiratória ajustada a fim de evitar disparos adicionais (off ou o menos
sensível possível), devido às compressões torácicas realizadas durante a RCP
•Alarme de pressão máxima de vias aéreas (pressão de pico) ajustado em torno de
60cmH2O

ASSOBRAFIR 2020. REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR


ASSOBRAFIR 2021. RECOMENDAÇÕES PARA A ATUAÇÃO DOS FISIOTERAPEUTAS NOS CASOS DE
OXIGENAÇÃO POR MEMBRANA EXTRACORPÓREA (ECMO)
ASSOBRAFIR 2021. RECOMENDAÇÕES PARA A ATUAÇÃO DOS FISIOTERAPEUTAS NOS CASOS DE
OXIGENAÇÃO POR MEMBRANA EXTRACORPÓREA (ECMO)
ASSOBRAFIR 2021. RECOMENDAÇÕES PARA A ATUAÇÃO DOS FISIOTERAPEUTAS NOS CASOS DE
OXIGENAÇÃO POR MEMBRANA EXTRACORPÓREA (ECMO)
Obrigada!

“Acredite em si próprio e
chegará um dia em que os
outros não terão outra
escolha senão acreditar
com você.”
(Cynthia Kersey)

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