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GESTÃO DA

INSTALAÇÃO
GESTÃO DE PROCESSOS
FERRAMENTAS
DE CONTROLE

Diagrama de
Pareto

Lista de
verificação

Macro fluxo de
valor

Crono análise
FERRAMENTAS
DE CONTROLE

Análise de
valor agregado

Relatório A3
DIAGRAMA
DE PARETO
O QUE É E PARA QUE SERVE

O gráfico de Pareto – diagrama- é uma ferramenta para


ajudar a focalizar os esforços de melhorias.
Ela é útil sempre que classificações gerais de
problemas, erros, defeitos, feedback de clientes,
puderem ser classificados para estudo e ações
posteriores.
Seu propósito não é o de identificar causas.
DIAGRAMA DE PARETO

O Princípio de Pareto apresenta o conceito de que, na maioria das situações, 80% das consequências


são resultado de 20% das causas.
Isso pode ser muito útil para tratar não conformidades, identificar pontos de melhorias e definir que
planos de ação devem ser atacados primeiro no que diz respeito a prioridade.
Ainda segundo a metodologia, os problemas referentes a qualidade de produtos e processos, que
resultam em perdas, podem ser classificados da seguinte maneira:
Poucos vitais: representam poucos problemas que resultam em grandes perdas;
Muitos triviais: representam muitos problemas que resultam em poucas perdas.
DIAGRAMA DE PARETO

O Diagrama de Pareto apresenta um gráfico de barras que permite determinar,


por exemplo, quais problemas devem ser resolvidos primeiro.
Por meio das frequências das ocorrências, da maior para a menor, é possível
visualizar que, na maioria das vezes, há muitos problemas menores diante de
outros mais graves, que representam maior índice de preocupação e maiores
perdas para a organização.
EXEMPLOS DE APLICAÇÕES:

• Uma peça que falha em um teste devido a um


componente defeituoso.
• Lotes de produtos químicos podem estar abaixo do
padrão para muitas especificações diferentes.
• Cobranças podem estar incompletas devido à falta de
muitos tipos de informações.
• Há vários tipos de problemas que os hóspedes enfrentam
em um hotel.
COMO APLICAR O GRÁFICO DE PARETO?

Um dos objetivos centrais de um programa de qualidade é reduzir perdas provocadas por


itens defeituosos que não atendem às especificações.
Existem muitos tipos de defeitos que fazem com que um produto não atenda às
especificações.
Concentrar esforços no sentido de eliminar todos os tipos de defeitos não é uma política
eficaz.
Devemos focar nos tipos de defeitos que são responsáveis pela maioria das rejeições,
sendo mais eficaz atacar as causas desses poucos defeitos mais importantes, daí a
necessidade de utilizarmos o gráfico de Pareto.
COMO ANALISAR O GRÁFICO DE PARETO?

Um cliente cujo negócio era a distribuição de sistemas


de automação estava interessado em reduzir o quanto
era gasto com cada fornecedor para trocar peças que
apresentavam defeitos em campo.
Para tanto eles coletaram durante um mês, todos os
sistemas que precisaram ser trocados e qual era o
fornecedor desse sistema.
Eles sabiam também que existia uma grande diferença
entre os preços, com sistemas simples que custavam
R$ 300,00, até sistemas complexos cujo custo era R$
2.000,00.
CONSTRUINDO UM GRÁFICO DE PARETO

• Determine o tipo de perda/problema que você quer investigar;


• Especifique o aspecto de interesse do tipo de perda que você quer investigar;
• Organize uma folha de verificação com as categorias do aspecto que você
decidiu investigar;
• Preencha a folha de verificação;
CONSTRUINDO UM GRÁFICO DE PARETO

• Faça as contagens, organize as categorias por ordem decrescente de


frequência, agrupe aquelas que ocorrem com baixa frequência sob
denominação “outros” e calcule o total;
• Calcule as frequências relativas e as frequências acumuladas.
EXEMPLO

Uma empresa fabrica e entrega seus produtos


para várias lojas de varejo e quer diminuir o
número de devoluções.
Para isto,  investigou o número de
ocorrências geradoras de devolução da
entrega no último semestre, conforme
apresentado na tabela ao lado:
CONSTRUINDO UM GRÁFICO DE PARETO
Primeiro passo: refazer a folha de
verificação ordenando os valores por
ordem decrescente de grandeza.
CONSTRUINDO UM GRÁFICO DE PARETO

Segundo passo: acrescentar mais uma


coluna indicando os valores acumulados. 
Esse calculo é feito somando o número de
ocorrências de uma razão mais as
ocorrências da razão anterior.
CONSTRUINDO UM GRÁFICO DE PARETO

Terceiro passo: acrescentar
mais uma coluna onde serão
colocados os valores
percentuais referentes a cada
tipo de ocorrência.
O cálculo é feito dividindo-se o
número de ocorrências (NO) de
um determinado tipo pelo total
de ocorrências (TO) no período.
CONSTRUINDO UM GRÁFICO DE PARETO

Quarto passo: acumulam-se
estes percentuais em uma última
coluna. Para isso, basta somar o
percentual de ocorrência de cada
razão ao percentual de ocorrência
da razão anterior.
CONSTRUINDO UM GRÁFICO DE PARETO

Conforme apresentado no gráfico ao lado,


para diminuir  o problema de devolução de
produtos será necessário criar um programa
de ação para a empresa diminuir os atrasos
de entrega da fábrica e da transportadora.
Com isso, 53% do problema será resolvido. 
O QUE É UM CHECKLIST? 

Checklist, ou lista de verificação, é uma


ferramenta usada para organizar melhor suas
responsabilidades, obrigações e verificar, de
forma fácil e visual, suas tarefas mais
importantes.
Sendo assim, o checklist serve para reduzir
erros e garantir consistência e integridade na
execução de uma tarefa.
PARA QUE SERVE O CHECKLIST?

A função principal de um checklist é servir como uma lista para checar as


condições de um determinado produto, serviço, processo ou quaisquer tarefas.
É uma maneira de organizar as etapas ou itens de algo, para certificação de que
foram cumpridos.
Além de aumentar a organização e facilitar as etapas de qualquer processo, o
checklist reduz erros durante a execução de tarefas e evita esquecimentos.
EXEMPLOS DE APLICAÇÕES

Verificação de etapas: é feita uma lista de etapas


de uma determinada tarefa e essas etapas devem
ser seguidas na ordem em que foram escritas.
Além de informar o melhor caminho para o
cumprimento da tarefa em questão, esse tipo
de checklist otimiza o tempo e garante o
cumprimento de todas as etapas.
EXEMPLOS DE APLICAÇÕES

Lista de afazeres: é feita uma lista com todas as tarefas a serem cumpridas em
determinado prazo.
Conforme cada uma é finalizada, ela pode ser verificada e checada da lista.
Esse tipo de checklist é excelente para o cumprimento de prazos e para a organização
de quem tem muitas tarefas para cumprir.
Lista de itens: uma lista de itens que devem ser comprados, organizados ou separados.
É uma forma eficaz de garantir que nada será esquecido.
MACRO FLUXO DE VALOR
O VSM é uma ferramenta estratégica que possibilita enxergar o macro de
uma produção.
Podemos dizer que é um mapeamento de processos, porém, que considera
o fluxo de trabalho de um produto desde o início, com a chegada da
matéria-prima até o resultado final sendo entregue ao cliente.
Dessa maneira, não se restringe apenas ao processo de um departamento,
mas de todos os envolvidos da produção do produto ou realização do
serviço.
CLASSIFICAÇÃO DOS MAPEAMENTOS

Os que efetivamente geram valor;


Os que não geram valor, mas são importantes para a manutenção da qualidade;
E os que não geram valor e nem servem de manutenção da qualidade, portanto
devem ser evitados ou eliminados.
PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DO MAPEAMENTO DO
FLUXO DE VALOR

• Visão macro: O VSM permite ter uma visão sistêmica de todo processo de um produto, apresentando em
um único mapa as atividades, quantidade de mão de obra empregada, tempo da atividade, tempo entre as
atividades, transporte de matéria-prima e do produto final, entre outras.
• Pontos de melhoria claros: Ao se realizar corretamente o VSM e ter a visão macro do processo, é mais
claro enxergar pontos de melhoria que vão trazer valor ao cliente, como redução no tempo de fabricação e
de entrega e melhora na qualidade final. Além das melhorias, também fica mais claro perceber onde é
possível diminuir ou eliminar fontes de desperdícios (coisas que não agregam valor).
• Plano de ação tangível: Uma parte importante do VSM é o desenho de onde se quer chegar (mapa do
estado futuro) e como a empresa chegará lá. As mudanças são realizadas já sabendo qual o resultado
esperado, ou seja, são mais corretas e, consequentemente, lucrativas.
PASSO A PASSO PARA DESENHAR UM MAPA DE
FLUXO DE VALOR

1.Formação da equipe e a escolha do produto


Na equipe, é importante ter pessoas de diferentes níveis (estratégico, gerencial e operacional) e departamentos para
facilitar o desenho do processo total.
É importante definir um único líder para o projeto que tenha uma visão sistêmica do processo e tenha o poder de tomar
decisões. Para o produto ou família de produtos, é interessante começar por aquele mais crítico e/ou que possui maior
valor ao cliente.
2.Percorra e observe o fluxo atual de produção
A equipe deverá percorrer todo o processo de produção do produto, do início ao fim, observando todas as etapas e os
fluxos de materiais e de informações envolvidos.
É aconselhado fazer o percurso mais de uma vez e até fazer o sentido inverso para captar todos os detalhes do processo.
PASSO A PASSO PARA DESENHAR UM MAPA
DE FLUXO DE VALOR
3.Desenhe o processo atual (mapa do estado atual)
Nesta etapa, reúne-se a equipe e todas as anotações feitas para desenhar o VSM, enfatizando que
é para mapear o fluxo atual, como ele realmente ocorre, e não como deveria ser.
Para o primeiro esboço, é aconselhável utilizar papel e lápis, para não se perder o foco em coisas
não relevantes.
Aqui, não é necessário colocar todos os detalhes observados, mas sim os essenciais ao processo,
tais como quantidade de trabalhadores por etapa, o tempo de trabalho que agrega valor, tempo
no processo que não agrega valor (como a espera para passar de etapa e deslocamento).
PASSO A PASSO PARA DESENHAR UM MAPA
DE FLUXO DE VALOR
4.Avalie o fluxo de valor atual
Com o fluxo de valor desenhado, agora é momento de analisar criticamente cada etapa e
localizar os desperdícios.
Estes podem ser excesso de estoque, longo tempo de inatividade, problemas de qualidade que
geram retrabalho, entre outros.
Esses pontos de melhoria são identificados no mapa com um “kaizen burst”.
A equipe deve se questionar quais tempos podem ser reduzidos, quais fluxos de informação
podem ser otimizados, se há necessidade de contratação de mão de obra ou novas tecnologias.
PASSO A PASSO PARA DESENHAR UM MAPA
DE FLUXO DE VALOR
5.Desenhe o fluxo de valor melhorado ou ideal (mapa do estado futuro)
Já tendo identificado os pontos kaizen, a equipe deve desenhar o mapa de fluxo de valor do futuro,
ou seja, como será o processo após a implantação das melhorias apontadas no mapa atual.
6.Crie o plano de ação
Após o desenho do mapa do estado futuro e tendo a aprovação do corpo de lideranças da empresa,
chegou o momento de fazer o plano de ação.
É fundamental ter claro todas mudanças que as pessoas precisam fazer e ter métricas para medir se a
mudança está tendo o resultado esperado.
PONTOS IMPORTANTES SOBRE O MAPA DE FLUXO
DE VALOR

Faça o fluxo de valor atual baseado nas suas observações: É fundamental


que o mapa seja construído a partir de experiências e observações reais e não
baseado no que outras pessoas falaram ou como “normalmente” acontece.
Se for uma indústria, por exemplo, vá até o chão de fábrica, observe cada
passo do processo, os trabalhadores envolvidos, cronometre cada etapa e veja
tudo o que estiver relacionado ao fluxo.
PONTOS IMPORTANTES SOBRE O MAPA DE
FLUXO DE VALOR

Não coloque informações desnecessárias: Pode acontecer da equipe


envolvida querer colocar tudo no mapa, incluindo informações pouco úteis,
como o custo dos estoques, a distância entre estações de trabalho, o número de
máquinas utilizadas e outras.
Essa quantidade de dados dificulta a visão do que é realmente essencial e do
que pode ser melhorado ou eliminado.
PONTOS IMPORTANTES SOBRE O MAPA DE
FLUXO DE VALOR
Defina um plano de ação que possa ser realizado dentro dos próximos 12
meses: Desenhar um mapa do estado futuro com muitos kaizens (mais de seis),
normalmente significa um estado que não será atingido dentro de um ano.
É fundamental ter um mapa mais realístico e um plano de ação que possa ser
iniciado logo no dia seguinte, esperando a obtenção de resultados em seis meses.
Isso torna possível uma melhor mensuração dos resultados e um trabalho gradativo
para se chegar no estado ideal.
O QUE É KAIZEN:

Kaizen é uma palavra de origem japonesa que


significa mudança para melhor, usada para
transmitir a noção de melhoria contínua na vida em
geral, seja ela pessoal, familiar, social e no trabalho.
No contexto empresarial, o kaizen é
uma metodologia que permite baixar os custos e
melhorar a produtividade.
O QUE É KAIZEN:

Essa prática visa o bem não somente da empresa como do homem que trabalha
nela, partindo do princípio de que o tempo é o melhor indicador de
competitividade.
Além disso, este método tem o objetivo de reconhecer e eliminar os
desperdícios existentes na empresa, sejam em processos produtivos, produtos
novos, manutenção de máquinas ou, ainda, processos administrativo..
O QUE É KAIZEN:

Segundo o kaizen, é sempre possível fazer melhor, nenhum dia deve passar sem que
alguma melhoria tenha sido implantada, seja ela na estrutura da empresa ou no indivíduo.
As mudanças feitas devem ser graduais e nunca bruscas, para não perturbar o equilíbrio
da estrutura. O Sistema de produção da Toyota é conhecido pela sua aplicação do
princípio do kaizen.
Para o kaizen, trabalha-se e vive-se de forma mais equilibrada e satisfatória possível, se
pelo menos três quesitos forem atendidos: estabilidade financeira e emocional ao
empregado, clima organizacional agradável e ambiente simples e funcional.
CRONO ANÁLISE

A crono análise é a abordagem mais popular para a realização de


estudos de tempos, se baseando na cronometragem para
determinar o tempo padrão de uma operação.

O estudo de tempos é usado na determinação do tempo necessário


para uma pessoa qualificada e bem treinada, trabalhando em ritmo
normal, executar uma tarefa especificada.

Este tempo é denominado o tempo padrão da operação.


ETAPAS DE UM ESTUDO DE TEMPOS
USANDO CRONO ANÁLISE

• Estudo da operação e divisão em elementos para medição.


• Escolha do operador que participará da medição de tempos.
• Observar o operador e registrar os tempos ao longo de uma amostra de ciclos.
• Verificar a estabilidade das medições e o tamanho da amostra estudada.
• Avaliar o ritmo do operador e determinar tolerâncias.
• Calcular o tempo padrão da operação.
ANÁLISE DE VALOR AGREGADO

A Análise de Valor Agregado é uma técnica que permite a integração do escopo, prazo e
custo. E faz isso comparando a progressão de avanço físico do projeto com relação ao
planejado.
Além disso, considera o desembolso de recursos financeiros visando demonstrar a
correlação destes fatores. Ou seja, é fundamental para determinar a viabilidade econômica
de um projeto.
A Análise de Valor Agregado estabelece relação entre custo real aplicado e produto físico obtido. Ou
seja, o que foi obtido pelo projeto em relação ao investimento realizado para se obter esse resultado.
PERGUNTAS A SEREM RESPONDIDAS

• quanto foi gasto até o momento?


• quanto de trabalho já foi concluído?
• o trabalho será finalizado dentro do
orçamento aprovado?
• o trabalho terminará dentro do prazo
estimado?
EXEMPLO

• https://youtu.be/RHCLt2xThA0
RELATÓRIO A3

O relatório A3 visa identificar e solucionar problemas por meio de uma abordagem que dispõe as informações
do projeto em uma folha A3.
Dessa forma, o objetivo do gerenciamento através do relatório A3 é detalhar no papel qual é o problema, como
será abordado, as análises, as ações corretivas, plano de ação, a fim de obter uma visão panorâmica do todo de
forma prática, simples e focada. 
Com isso, as pessoas envolvidas no projeto são obrigadas não somente a fazer análises mais aprofundadas, mas
também tomar iniciativas e assumir responsabilidades que serão fundamentais para a solução do problema em
questão.
O relatório A3 é a representação gráfica e resumida de todas as ações na execução de um ciclo PDCA, logo, o
relatório A3 busca identificar, agir e eliminar a causa raiz do problema, assim como no ciclo PDCA.
QUAIS BENEFÍCIOS DO RELATÓRIO A3?

O relatório A3 foi desenvolvido para ilustrar de forma simples e sintetizada todas as variáveis
que envolvem um determinado problema. Sendo assim, há diversos benefícios ao utilizar essa
metodologia, tais como:
• Identificação de causa raiz;
• Fluxogramas de processos mais próximos da realidade;
• Panorama geral de falhas e processos;
• Integração da equipe;
• Aumento da produtividade.
COMO FUNCIONA O RELATÓRIO A3?

O relatório A3 é bastante similar ao ciclo PDCA. Dessa forma, o relatório é


dividido em dois lados. O lado esquerdo é responsável por executar, visualizar
e agir, já o lado direito é reservado para planejar.
O relatório A3 deve ser preenchido de cima para baixo e da esquerda para
direita. Além disso, o ideal é realizar o preenchimento do relatório a lápis para
facilitar correções e revisões durante o processo.
COMO PREENCHER O RELATÓRIO A3?

1. Responsável e data
Todo projeto que se preze precisa ter um bom líder para conduzir a equipe ao resultado estabelecido. Por isso, é importante
definir quem será o responsável pela execução do que está sendo registrado na folha A3, bem como a data de quando o
documento foi preenchido e revisado pela última vez.
2. Contexto
O próximo passo é detalhar o contexto do que está sendo feito ou planejado, deixando claro a importância do problema a ser
resolvido, o desafio a ser enfrentado ou o projeto a ser implementado. Caso a empresa tenha mais de um problema ou projeto
a ser explorado, classifique-os de acordo com a prioridade e comece por aquele que tem causado mais impacto na
organização.
• Qual é o problema a ser resolvido?
• Por que a resolução desse problema é importante?
COMO PREENCHER O RELATÓRIO A3?

3. Condições atuais
Com o contexto bem definido, o próximo passo é obter informações sobre o que se sabe até hoje sobre
aquele problema, desafio ou projeto a ser trabalhado. Nesta etapa, use e abuse de desenhos, mapas,
quadros, gráficos a fim de melhorar e ampliar a visualização do problema em questão.
Para ajudar a entender o comportamento do problema em questão, utilize algumas ferramentas como
histogramas, gráficos de Pareto, fluxogramas de processos, entre outros.
• Onde ocorre esse problema?
• Quem está envolvido nesse problema?
• O que tem sido feito?
COMO PREENCHER O RELATÓRIO A3?

4. Objetivos e metas
Nesta etapa, é importante descrever de forma clara e precisa o resultado que almeja alcançar
naquele projeto. Lembre-se de especificar detalhadamente quais são os resultados esperados.
• Qual é o alvo/objetivo a ser alcançado? 
• Esse objetivo é realista?
• Quando irei alcançar essa meta?
• Como pretendo alcançar esse objetivo?
• Quais são as atividades que devo realizar para alcançar o que foi planejado?
COMO PREENCHER O RELATÓRIO A3?

5. Análise de causa raiz


Após recolher informações suficientes sobre o problema a ser resolvido, está
na hora de verificar a relação entre a causa e o efeito que ajudou a criar tal
problema. Por isso, é essencial identificar as causas raízes do problema. 
COMO PREENCHER O RELATÓRIO A3?

6. Propostas de melhoria
Nesta seção do relatório A3, é preciso definir quais serão as ações corretivas
que deverão ser tomadas a partir das análises realizadas anteriormente.
Após definir as contramedidas, é importante validar com a equipe o que foi
elaborado para que o processo de implantação seja claro e eficiente.
Além do mais, com essa iniciativa é possível obter feedbacks que podem ajudar
a melhorar ainda mais as propostas.
COMO PREENCHER O RELATÓRIO A3?

7. Plano de ação
Tendo definidos quais serão as propostas de melhoria, o próximo passo é detalhar todas as atividades bem
como os indicadores do plano de ação, que deve ser objetivo e claro, além de explicitar quem será o
responsável por cada ação e quando será realizado, sempre visando resolver o problema.
• Quais ações devem ser tomadas para alcançar os objetivos traçados?
• Quem será responsável por executar tais ações?
• Qual é o valor do orçamento?
• Após definir o plano de ação, organize sua equipe e coloque a mão na massa para garantir que o
problema seja resolvido dentro do prazo estabelecido. 
COMO PREENCHER O RELATÓRIO A3?

8. Acompanhamento
O último passo da folha A3 consiste em detalhar o acompanhamento e o aprendizado obtido durante o
enfrentamento do problema. Para que isso ocorra, é necessário comparar o que foi realizado com o que
estava previsto no plano de ação a fim de garantir que o problema seja resolvido da melhor maneira.
Caso seja necessário, faça alterações no plano de ações durante o projeto. Lembre-se: o mais importante
é se adaptar às variabilidades e incertezas que estão presentes no nosso dia a dia, mas tendo sempre em
vista o objetivo a ser alcançado.
• Quem vai acompanhar o projeto?
• As ações planejadas foram executadas?
COMO PREENCHER O RELATÓRIO A3?

• É necessário alterar/adaptar alguma ação planejada?


• O prazo tem sido obedecido?
• O orçado está dentro do estipulado inicialmente?
O relatório A3 é uma representação gráfica de um planejamento, que busca
contar a história de um determinado problema. Dessa forma, a folha A3
contribui não somente para a melhor visualização dos problemas, mas também
para propor melhorias e soluções. 
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