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TIPOS DE SISTEMAS

OPERACIONAIS
Pablo Viana
TIPOS DE SISTEMAS OPERACIONAIS

T ip o s d e S i s t e m a s O p e r a c io n a is

S is te m a s M o n o p r o g ra m á v e is / S is t e m a s M u lt ip r o g r a m á v e is / S is t e m a s c o m M ú lt i p l o s
M o n o ta r e fa s M u lt it a r e f a s P ro c e ss a d o res
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SISTEMAS MONOPROGRAMÁVEIS
 Permitem que o processador, a memória e os periféricos
permaneçam exclusivamente dedicados a execução de
um único programa.
 Assim, quando um programa aguarda por um evento, o
processador permanece ocioso.
 São de simples implementação, não existindo muita
preocupação com proteção.
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SISTEMAS MONOPROGRAMÁVEIS

 Estão relacionadas ao
surgimento de mainframes e Programa/
Tarefa
posteriormente a máquinas
utilizadas por apenas um
usuário. UCP

Memória E/S
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SISTEMAS MULTIPROGRAMÁVEIS
 Existem vários programas dividindo os mesmos recursos
da máquina (como compartilhamento de memória e do
processador).
 Sistema operacional se preocupa em gerenciar o acesso
concorrente aos seus diversos recursos de forma
ordenada e protegida.
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SISTEMAS MULTIPROGRAMÁVEIS
 Há o aumento da produtividade dos seus usuários e a
redução dos custos, a partir do compartilhamento dos
diversos recursos do sistema.
 É permitido que mais de um usuário o utilize.

 É possível realizar diversas tarefas concorrentemente ou


simultaneamente.
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SISTEMAS MULTIPROGRAMÁVEIS

Programa/ Programa/
Tarefa Tarefa

UCP

Memória E/S
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Programa/ Programa/
Tarefa Tarefa
CLASSIFICAÇÃO
 A partir do número de usuários que interagem com o
sistema podemos classifica-lo como monousuário e
multiusuário.
 Podem ser classificados pela forma em que suas
aplicações são gerenciadas.
 Um sistema operacional pode suportar um ou mais tipos
de processamento.
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SISTEMAS X USUÁRIOS

Um usuário Dois ou mais


usuários

Monoprogramação/ Monousuário N/A


Monotarefa

Multiprogramação/ Monousuário Multiusuário


Multiterefa
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CLASSIFICAÇÃO DE PROCESSAMENTO

S is te m a s M u ltip r o g r a m á v e is /
M u ltita r e fa

S is te m a s B a tc h S is te m a s d e T e m p o S is te m a s d e
C o m p a r tilh a d o Tem po Real
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SISTEMA BATCH
 Primeiros sistemas multiprogramáveis e caracterizam-se
por ter seus programas, quando submetidos,
armazenados em disco ou fita, onde esperam para se
executados seqüencialmente.
 Não exigem integração com o usuário.

 Utilizam melhor o processador, porém o tempo de


resposta pode ser longo devido ao processamento
seqüencial.
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SISTEMAS DE TEMPO COMPARTILHADO
 Permitem a integração do usuário com o sistema através
de terminais.
 Também conhecidos como sistemas on-line.

 Para cada usuário o sistema aloca uma fatia de tempo


(time-slice) de processador, e caso o programa não seja
concluído neste intervalo de tempo, é substituído por
outro usuário e aguarda outra fatia de tempo.
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SISTEMAS DE TEMPO COMPARTILHADO
 A memória e os periféricos também são compartilhados.
 O sistema cria para o usuário um ambiente de trabalho
próprio, dando a impressão que todo o sistema esta
dedicado a ele.
 São de implementação complexa, mas aumentam a
produtividade e reduz o custo de utilização do sistema.
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SISTEMAS DE TEMPO REAL
 Semelhantes em implementação aos sistemas de tempo
compartilhado.
 Diferem no tempo de resposta exigido no
processamento das aplicações.
 Os tempos de resposta devem estar dentro de limites
rígidos, que devem ser obedecidos, caso contrário podem
ocorrer problemas irreparáveis.
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SISTEMAS DE TEMPO REAL
 Não existe a idéia de fatia de tempo.
 Um programa detém o processador o quanto for
necessário, até que apareça outro prioritário (controlado
pela própria aplicação e não e pelo sistema).
 Presentes em controles de processo, como
monitoramento de refinarias de petróleo, tráfego aéreo
ou em qualquer aplicação onde o tempo de resposta é
fator fundamental.
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SISTEMAS COM MÚLTIPLOS
PROCESSADORES
 Possuem uma ou mais UCPs interligadas, trabalhando
em conjunto.
 Um fator-chave é a forma de comunicação entre as UCPs
e o grau de compartilhamento da memória e dos
dispositivos de E/S.
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CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS

S is t e m a s c o m M ú lt ip lo s
P ro c e ss a d o res

S is te m a s F o r te m e n te S is te m a s F r a c a m e n te
A c o p la d o s A c o p la d o s

S is te m a s S is te m a s S i s t e m a s O p e r a c io n a is S i s t e m a s O p e r a c io n a is
S im é tr ic o s A s s im é t r i c o s de Rede D is tr ib u íd o s
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SISTEMAS FORTEMENTE ACOPLADOS X
SISTEMAS FRACAMENTE ACOPLADOS
 Em sistemas fortemente acoplados existe apenas um
espaço de endereçamento compartilhado enquanto no
fracamente acoplados cada sistema tem sua própria
memória.
 A taxa de transferência entre UCPs e memória em
sistemas fortemente acoplados é normalmente maior que
nos fracamente acoplados.
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SISTEMAS FORTEMENTE ACOPLADOS
 Multiprocessadores (permitem que vários programas seja
executados ao mesmo tempo) compartilhando uma única
memória e controlados por apenas um único sistema
operacional.
 Uso intensivo da UCP, onde o processamento é voltado
para a solução de um único problema.
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SISTEMAS FORTEMENTE ACOPLADOS

UCP Memória UCP


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E/S E/S
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- SISTEMAS ASSIMÉTRICOS
 Somente um processador (mestre) pode executar
serviços do sistema operacional.
 Sempre que o processador do tipo escravo precisar
realizar uma operação de E/S, terá que requisitar o
serviço ao processador mestre.
 Se o processador mestre falhar, todo o sistema ficará
incapaz de continuar o processamento.
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- SISTEMAS ASSIMÉTRICOS

U C P S la v e U s u á r io s

U C P M a s te r

D is p o s it iv o s d e E /S S .O . U s u á r io s
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- SISTEMAS SIMÉTRICOS
 Todos os processadores realizam as mesmas funções.
 Um programa pode ser executado por qualquer
processador, inclusive por vários processadores ao
mesmo tempo.
 Quando um processador falha, o sistema continua sem
nenhuma interferência manual, porém com menor
capacidade.
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E/S
UCP

SO
- SISTEMAS SIMÉTRICOS

UCP

Usuários
- MULTIPROCESSAMENTO
 Com a implementação de sistemas com múltiplos
processadores, o conceito de simultaniedade ou
paralelismo pôde ser expandido a um nível mais amplo,
onde uma tarefa pode ser dividida e executada por mais
de um processador.
 Pode ser dividido em dois níveis: processamento vetorial
e processamento paralelo.
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- PROCESSAMENTO VETORIAL
 Permite a manipulação de vetores inteiros e combinam
dois vetores, produzindo um vetor de saída.
 Também possuem um processador escalar.

 O custo de seu alto desempenho é sua organização


complexa e preços superiores aos computadores comuns.
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- PROCESSAMENTO PARALELO
 É a possibilidade de uma aplicação ser realizada por
mais de um processador ao mesmo tempo.
 O processamento vetorial também pode ser
implementado através de múltiplos processadores.
 O maior problema é saber quando há a necessidade de
implementar o paralelismo.
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- ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL
 O esquema de comunicação interna das UPCs é que
determina quantas UPCs o sistema poderá ter e como
será o acesso a memória.
 Podem se dividir em barramento comum, barramento
cruzado e memória multiport.
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- BARRAMENTO COMUM
 Forma mais simples de comunicação.
 Todos os componentes ligados a um barramento comum.

 Somente uma unidade pode estar utilizando o


barramento em um determinado instante.
 Arquitetura simples, econômica e flexível, mas limitado
a poucos processadores, dependendo da velocidade de
transmissão do barramento.
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- BARRAMENTO CRUZADO
 É possível a comunicação simultânea entre as diferentes
unidades, criando um a rede de interconexão.
 É ilimitado o número de processadores que podem ser
adicionados ao sistema.
 Dois processadores não podem ter acesso a um módulo
de memória no mesmo instante.
 O preço de seu alto desempenho esta no custo e
complexidade do sistema.
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- MEMÓRIA MULTIPORT
 Permite acessos simultâneos a um mesmo módulo de
memória.
 Os acessos simultâneos são realizados através de
múltiplas portas.
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SISTEMA FRACAMENTE ACOPLADOS
 Possuem dois ou mais sistemas de computação,
conectados através de linhas de comunicação.
 Cada sistema funciona de forma independente, e cada
sistema possui seu próprio sistema operacional.
 Caracterizada pelo processamento distribuído pelos seus
diversos processadores.
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SISTEMA FRACAMENTE ACOPLADOS

Link de Comunicação

UCP UCP

Memória
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Memória E/S E/S


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- SISTEMAS OPERACIONAIS DE REDE
 São independentes e caso a conexão entre um dos nós
sofra qualquer problema, os demais continuam operando
normalmente , apesar de alguns recursos se tornarem
indisponíveis.
 Cada nó possui seu próprio sistema operacional e
permite:
 Cópia remota de arquivos.
 Emulação de terminal.
 Impressão remota.
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 Gerência remota.
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 Correio eletrônico.
- SISTEMAS OPERACIONAIS
DISTRIBUÍDOS
 É definido pela existência de um relacionamento mais
forte entre seus componentes, onde geralmente os
sistemas operacionais são os mesmos.
 Para o usuário e suas aplicações é como se não existisse
uma rede de computadores e sim um único sistema
centralizado.
 Possibilidade de balanceamento de carga.
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DISTRIBUÍDOS
- SISTEMAS OPERACIONAIS
- SISTEMAS OPERACIONAIS
DISTRIBUÍDOS

COMPUTADOR 1 COMPUTADOR 2
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- SISTEMAS OPERACIONAIS
DISTRIBUÍDOS
 Uma grande vantagem da implementação de aplicações
distribuídas é a capacidade de redundância do sistema.
Principalmente em aplicações de missão crítica, onde são
conhecidos como sistema de tolerância a falhas (fault
tolerance).
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- ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL
 Barramento: sistemas conectados a uma mesma linha e
todos compartilham o meio, caso haja algum problema
de comunicação todos os nó ficarão incomunicáveis.
Usado em redes locais.
 Organização distribuída: existem linhas de comunicação
ponto-a-ponto entre os sistemas e caminhos alternativos
entre os nós. Caso haja algum problema, linhas
alternativas permitem que continue funcionando. Usado
em redes distribuídas.
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