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TAXONOMIA E

CLASSIFICAÇÃO
TAXONOMIA E CLASSIFICAÇÃO
 Taxonomia – estuda a classificação de seres vivos.

 Regras de Classificação - Seres vivos são


classificados por meio de critérios preestabelecidos
de acordo com a necessidade e com o sistema de
classificação adotado.

 Sistemas de Classificação

- Artificial – usam um único critério – caracteres


macroscópicos.
- Natural – critérios objetivos – morfologia,
fisiologia, ecologia e embriologia.
HISTÓRICO DA TAXONOMIA
 A primeira tentativa de classificação foi feita pelo
filósofo grego Aristóteles (384 - 322 a.C.).

 Na metade do século XVII, o inglês John Ray (1627-1705)


tentou catalogar e dispor sistematicamente todos os
organismos do mundo. Foi também o primeiro a usar o
termo espécie para designar um certo tipo de
organismo.
HISTÓRICO DA TAXONOMIA
 Carlos Linnaeus, ou simplesmente
Lineu (1707 – 1778), foi um dos
primeiros pesquisadores a propor
um sistema de classificação
natural.
 Em 1758, no seu Systema Naturae,
dividiu os animais conhecidos em
mamíferos, aves, anfíbios
(incluíram os répteis), peixes,
insetos e vermes (que incluíam
todos os outros invertebrados),
subdividindo cada grupo até as
espécies.
 Propôs também regras para a
nomenclatura dos seres vivos com
o uso de palavras latinas.
HISTÓRICO DA TAXONOMIA
 A história evolutiva dos organismos que apareceram
após o período Pré-Cambriano pode ser estudada
através da análise de fósseis.

 Os microrganismos existiram antes deste período.


Foram descobertos em rochas sedimentárias, fósseis
microbianos com aproximadamente 3,5 bilhões de
anos.

 Análises moleculares podem fornecer evidências


sobre o curso evolutivo dos microrganismos.
OS CINCO REINOS DE WHITTAKER (1969)
A FILOGENIA MOLECULAR REVELOU NÃO CINCO
REINOS MAS TRÊS DOMINIOS, DOIS DELES
EXCLUSIVAMENTE MICROBIANOS.
TAXONOMIA E CLASSIFICAÇÃO
A Taxonomia abrange

 Classificação

 Taxa

 Nomenclatura

 Identificação
TAXONOMIA E CLASSIFICAÇÃO

Classificação

Arranjo ordenado dos organismos com caracteres


similares e separados daqueles dissimilares em
grupos denominados de “taxa” (no singular,
“taxon”).
TAXONOMIA E CLASSIFICAÇÃO

Taxa

O sistema de classificação
biológica está baseado na
chamada hierarquia
taxonômica, que permite o
ordenamento dos grupos
de organismos em
categorias ou posições a
saber:
TAXONOMIA E CLASSIFICAÇÃO

Nomenclatura

Designa nomes aos grupos taxonômicos, de


acordo com preceitos estabelecidos em regras
internacionais. O objetivo primordial da indicação
de nomes aos “taxa” é possibilitar uma forma de
referência simples e sem ambigüidades, evitando a
necessidade de descrição das características dos
organismos.
NOMENCLATURA

 1735 – Foi criada a Nomenclatura Científica para


organismos, por Carolus Linnaeus.

 São nomes latinizados.

 São utilizados dois nomes para cada organismo, são eles:


- Gênero
- Epíteto Específico
NOMENCLATURA
 GÊNERO – 1º Nome. Sempre iniciado com letra Maiúscula.

 EPÍTETO ESPECÍFICO – 2º Nome. Segue o gênero e não se inicia


com letra maiúscula. Nome da espécie.

 Ambos são escritos com letra itálica ou sublinhados.

 Após o nome científico ter sido citado uma vez, pode ser
abreviado com a inicial do nome do gênero seguido pelo epíteto
específico.

 Nomes científicos podem descrever: organismo, homenagear um


pesquisador ou identificar os hábitos de uma espécie.
EX: NOMENCLATURA BACTERIANA

 Staphylococus aureus/ Staphylococus aureus / S. aureus


 Staphylo – descreve o arranjo agrupado das células.
 Coccus – indicam que as células possuem a forma de esferas.

Furúnculo
TAXONOMIA E CLASSIFICAÇÃO

Identificação

Consiste na comparação dos organismos em


estudo com aqueles conhecidos, visando
determinar sua identidade ou nome. Portanto,
trata-se de verificar se um dado organismo
pertence a um grupo taxonômico estabelecido.
TAXONOMIA

A Taxonomia de:

 Procariontes:
bactérias e algas

 Fungos

 Protozoários

 Vírus
TAXONOMIA BACTERIANA
Ciência que contribuiu para o avanço de vários ramos
da ciência, incluindo não somente a microbiologia,
mas também:

 Genômica,
 Ciências médicas,
 Ecologia de microrganismos,
 Biotecnologia,
 Evolução e,
 Epidemiologia.
TAXONOMIA DE FUNGOS
 Número estimado de espécies de fungos no planeta Terra:
1,5 milhões.

 Número de espécies descritas: aproximadamente 70 mil.

 Existem técnicas moleculares de classificação e


identificação que contribuem para o entendimento das
relações filogenéticas entre as diferentes espécies de
fungos, bem como contribui para uma melhor
classificação das novas espécies que poderiam ser
catalogadas em projetos de análise da biodiversidade.
TAXONOMIA DE PROTOZOÁRIOS
 Não existem chaves de identificação de protozoários
(ciliados, flagelados, heliozoários e amebas) de fácil
utilização e atualizadas, sobretudo devido a
ocorrência de muitas espécies não descritas, outras
mal descritas e à falta de posição exata de diversos
organismos desse grupo.
TAXONOMIA DE VÍRUS
Classificação dos vírus:
 Natureza do seu genoma (DNA ou RNA), ser em fita
simples ou dupla, ser em fita única ou partida (bi-, tri-
ou mais) e seu sentido (positivo ou negativo, em
termos de tradução ou transcrição, no caso de
genoma);
 Forma: helicoidal (em que o ácido nucléico em hélice é
coberta por subunidades protéicas), icosaedral (em
que as subunidades protéicas se organizam em uma
cápsula icosaedral, em cujo interior se aloja o ácido
nucléico) e complexa (quando não se enquadram na
forma helicoidal ou na icosaedral);
TAXONOMIA DE VÍRUS
Classificação dos vírus – Cont.:

 Ausência ou presença de membrana envoltória de


origem celular, na qual glicoproteínas codificadas
pelo vírus são inseridas;

 Vírus que compartilham características comuns (tipo


de ácido nucléico.
TAXONOMIA

DESVANTAGENS
 Procedimentos podem ser longos e ambíguos;
 Afetados pelas condições do meio;
 Espécies filogeneticamente distintas;
 Problemas técnicos que dificultam a interpretação dos
resultados (crescimento não é suficiente para degradar o
substrato que se está testando, algumas características
são instáveis – meios de cultura utilizado);
 Culturas mistas não permitem a diferenciação de
espécies.

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