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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

CARLOS ARTHUR MONCOVO (Pai da Pediatria Brasileira)


PEDIATRIA E MEDICINA ESPORTIVA

Eduardo Vinicius Dias Klipel


RA : 00204851
Por que a Medicina esportiva?
A necessidade de pensar em um hospital universitário para
medicina esportiva vem de encontro aos dados, por
exemplo embora o Brasil ainda seja um país de população
bastante sedentária – pelo menos 62% dos adultos não
praticam qualquer atividade física – nos últimos anos
cresceu o número de interessados em deixar esse estilo de
vida inativo e iniciar algum exercício ou prática esportiva.
INTRODUÇÃO Uma pesquisa do Serviço Social do Comércio (Sesc)
revelou que o número de pessoas que procuram unidades
da instituição para iniciar algum esporte aumentou 38 vezes
entre 2009 e 2015, o que confirma os dados de uma
pesquisa do IBGE sobre práticas de esporte no país: quase
40 milhões de brasileiros praticam algum tipo de esporte ou
exercício físico. No país do futebol a modalidade domina a
preferência da população, com 15 milhões de praticantes,
segundo o mesmo levantamento. Dança, ballet, caminhada
e ginástica também disputam a preferência dos esportistas.
Por que a Pediatria?
O pediatra se encontra em uma posição única dentre os
profissionais de Medicina. Ele trabalha para prevenir e
curar enfermidades em um grupo especial, de pessoas ainda
INTRODUÇÃO bastante delicadas, com dificuldades de verbalizar o que
sentem. Além das crianças, os profissionais precisam
“cuidar”, também, dos adultos responsáveis por elas,
explicando o que acontece com os pequenos e pedindo sua
colaboração na manutenção da saúde. Não é uma tarefa
fácil — mas, como sabemos, pode ser extremamente
gratificante.
Projeto inovador, com o menor impacto ambiental possível,
respeitando sempre a relação humana com o ambiente e
edificação, além de pensar na acessibilidade como um dos
pilares do projeto.
Buscando trazer a sensação de imersão a vida, cura, bem estar,
aconchego e pureza. Integração com o ambiente e comunidade.
a infraestrutura hospitalar deve oferecer mais à população do
que apenas locais para a prestação de serviços médicos. Minha
proposta de projeto busca explorar todo o potencial desta
ambiciosa iniciativa, ressignificando o hospital como um
importante elemento da infraestrutura comunitária e que, além
disso, incorpora critérios de sustentabilidade, eficiência
energética e que pretende estabelecer também uma nova rede de
espaços verdes, públicos e acessíveis que possam promover a
cura e o bem estar dos pacientes.

Conceito
O projeto busca conexões com a natureza para promover a
recuperação de pacientes e bem-estar dos profissionais de
saúde, grandes pátios ajardinados com arbustos floridos e
árvores trazem muita luz do dia e vistas do exterior para os
quartos, enquanto criam zonas de amortecimento para reduzir a
infecção cruzada. Áreas críticas, como UTIs, são dotadas de
tons suaves para reduzir a ansiedade. Funcionalmente, o
edifício é composto por cinco blocos ; Bloco A delas pertencem
ao hospital e a última é o Centro de Ensino. O hospital é
planejado em dois níveis separando os departamentos como o
ambulatório, emergência, radiologia, etc. e, assim, auxiliando
na esterilidade de cada função do andar. Planejado cuidadosa e
estrategicamente, o edifício tenta fazer gestos grandiosos, mas
locais e responsivos, com atenção a detalhes como a arte em
tijolos e o concreto aparente. O projeto é um exemplo de design
e sustentabilidade.
Os blocos ficam separados pra criar vácuos onde ventilação e
iluminação natural passam, além de criar vistas maravilhosas
para as áreas externas cheias de vegetação e vida.
Partidos Arquitetônicos
Referências
Hospital de Cirurgia Infantil
Renzo Piano

HOSPITAL ENTEBBE, UGANDA


Arquitetos: Renzo Piano Building Workshop, Studio Tam associati
Área: 9695 m²
Ano: 2020
Cidade:Entebbe
País:Uganda
O desafio deste novo projeto da ONG Emergency é combinar as demandas funcionais de um hospital de cirurgia infantil na
África com o desejo de criar uma obra modelo de arquitetura: racional, acessível, moderna, bela, e ainda assim intimamente
vinculada à tradição. É mais do que um simples hospital: a primeira obra arquitetônica projetada pelo escritório RPBW na
África é um gesto de extrema importância simbólica para a promoção da saúde e da cultura em Uganda e em toda o continente.
O edifício segue as curvas de nível do terreno que desce em direção ao lago. Através de patamares e rampas foi criada uma
continuidade e conexão espacial entre interior e exterior, superior e inferior. As paredes e muros de arrimo em taipa formam
uma unidade visual que impede a distinção dos diversos espaços, criando uma união entre o lago, o parque e os ambientes
internos do hospital.

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