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SENSORES DE

INSTRUMENTAÇÃO

COMPONENTES:
 ALLAN KELLER
 BRUNO COELHO
 CLAUDIO SILVA
 DANIEL ALMEIDA
 RAIMAR BARBOSA
SENSORES DE PRESSÃO
 Pressão: força por unidade de área que um material exerce
sobre o outro.
 Unidades comuns: psi (lb/in2) e Pa (N/m2).
 Sensores de pressão são compostos por duas partes:
 Conversão de pressão numa força ou deslocamento.
 Conversão de força ou deslocamento em sinal elétrico.
 Medidas de pressão feitas para gases e líquidos.
 Tipos de medida de pressão:
 Gauge pressure - diferença entre a pressão de interesse e a pressão
ambiente;
 Pressão diferencial - diferença de pressão entre dois pontos distintos no
circuito;
 Pressão absoluta - medida por um sensor de pressão diferencial com
um dos lados em 0 psi (aproximadamente vácuo).
SENSORES DE PRESSÃO

 TIPOS:
 TUBO DE BOURDON
 FOLE (BELLOW)

 SENSORES DE PRESSÃO A SEMICONDUTOR


TUBO DE BOURDON

O movimento é proporcional à pressão aplicada.


O deslocamento pode ser linear ou angular.
Um sensor de posição, como um LVDT, transforma o deslocamento num sinal elétrico.
Disponível para pressões de 30 a 100.000 psi.
Uso típico: medida de pressão gauge de vapor d'água e água.
FOLE (BELLOW)

Foles de metal para transformar pressão em um movimento


linear.
Medidor de pressão diferencial: fole dentro de recipiente
(canister).
Mais sensíveis que o tubo de Bourdon nas pressões de 0 a
30 psi.
SENSORES DE PRESSÃO A
SEMICONDUTOR

Utilizam a propriedade piezo


elétrica do silício.

Pressão - resistência elétrica -


voltagem.

Não há partes móveis.

Pressões nas faixas de 0-1,5 psi a


0-5000 psi.
SENSORES DE PRESSÃO A
SEMICONDUTOR

Sensor comercial ST2000 da


Sym Inc.

Pode ser utilizado para medir


pressão de fluidos e gases.

Possui amplificador interno.

Saída: voltagem proporcional à


tensão absoluta.
SENSORES DE TEMPERATURA
 Fornecem uma saída proporcional à temperatura.
 Sensores de temperatura bimetálicos

 Utilizados para controle ON-OFF.


 Fechamento de contato por mercúrio.
TERMOPARES
 Efeito Seebeck: uma voltagem proporcional à temperatura
pode ser produzida por um circuito composto por dois metais
distintos.
 Exemplo: termopar de ferro-constantan, uma liga (alloy),
fornece 0,35μV/°C.

 Junção quente: ponta de prova (probe).


 Junção fria: referência de temperatura.
 Vnet = Vhot - Vcold
TERMOPARES
 Na prática: termopares conectados a cabos de cobre –
três junções se formam.
 Junções com os cabos de cobre devem ser mantidas à
mesma temperatura (bloco isotérmico).
TERMOPARES
 Também utilizam-se cabos de compensação.
 Originalmente junção fria imersa em um banho de
gelo (ice-water bath).
 Vcold fica então constante e conhecida.
 Modernamente não é mais necessário o banho de
gelo, utilizam-se, por exemplo, um sistema de
acondicionamento de temperatura para a junção fria.
 Pode-se compensar numericamente o efeito da
temperatura da junção fria, consultando numa tabela a
tensão correspondente Vcold à temperatura ambiente
e somando a Vnet, obtendo-se diretamente Vhot.
TERMOPARES

 Pode-se também usar um diodo sensível à temperatura.


 A junção fria e o diodo são mantidos à mesma temperatura por
um bloco isotérmico.
TERMOPARES
 Termopares comerciais são disponíveis para
diversas faixas de temperatura e valores de
sensibilidade.
RESISTANCE TEMPERATURE
DETECTOR (RTD)
 Sensor de temperatura baseado no fato de que os metais
aumentam sua resistência elétrica com o aumento de
temperatura.
 Metal mais usado: platina.
 Encapsulamento em barras de cerâmica.
 Coeficiente de temperatura positivo, para a platina 0,0039 Ω /
Ω /°C.
 PT 100: resistência de 100 Ω a 0°C e coeficiente de
temperatura de 0,39 Ω / °C.
 Muito preciso e estável
 Baixa sensibilidade e resposta lenta a variações bruscas de
temperatura
RTD
 Alto custo
 Termistores:
 Dispositivos de dois terminais que variam a
resistência com a temperatura
 Materiais semicondutores baseados em óxidos
 Não lineares não são obtidas leituras precisas de
temperatura
 Utilizam se para indicações de mudança de
temperatura como indicação de superaquecimento
 Alta sensibilidade
RTD
SENSORES DE VAZÃO
 Sensores de vazão medem a quantidade de material
fluido passando por um ponto a um certo tempo.
 Usualmente o material, gás ou líquido, está fluindo
em um tubo ou um canal aberto.
 Sensores de vazão baseados na pressão
 A pressão de um fluido em movimento é proporcional
à vazão.
 O sensor de vazão mais simples é a placa de orifício.
SENSORES DE VAZÃO
SENSORES DE VAZÃO

 Q: vazão (in³)
 C: coeficiente de descarga (aprox. 0,63 para a água se o diâmetro do
orifício for ao menos metade do diâmetro do tubo)
 A: área do orifício (in²)
 d: densidade do fluido (lb/in²)
 P2 - P1: diferença de pressões (psi)
 g: aceleração da gravidade (384in/s²)
 Equação aproximada: vazão real depende de efeitos de velocidade, da
razão das áreas A1/A2 e da condição da superfície do tubo.
SENSORES DE VAZÃO
 Outro sensor de vazão baseado na pressão
utiliza-se de um Venturi para criar a diferença
de pressão.
TUBO PITOT
 Sensor de vazão baseado na pressão que causa
um mínimo de restrição ao escoamento.
SENSORES DE VAZÃO POR
TURBINAS

 Sensores de vazão por turbinas, também conhecidas por tipo


spin ou flowmeters, empregam uma hélice (paddle wheel ou
propeller) instalado na direção da vazão.
SENSORES DE VAZÃO POR
TURBINAS
 O movimento da hélice é captado por um
sensor de efeito Hall.
MEDIDORES DE VAZÃO
MAGNÉTICOS

 O fluido em movimento age como um


condutor em movimento em um gerador.
 Uma seção não condutora do tubo é colocada
sob um campo magnético.
 Produz-se então uma tensão proporcional à
velocidade do fluido, detectada por eletrodos
aos lados do tubo.
SENSOR DE NÍVEL
 A medição de nível, embora tenha conceituação simples, requer por vezes
artifícios e técnicas apuradas. O nível é uma variável importante na
indústria não somente para a operação do próprio processo, mas também
para fins de cálculo de custo e de inventário. Os sistemas de medição de
nível variam em complexidade desde simples visores para leituras locais
até indicação remota, registro ou controle automático. Na indústria se
requer medições tanto de nível de líquidos como de sólidos. Para facilitar a
compreensão costuma-se definir nível, como sendo a altura do conteúdo de
um reservatório, que poderá ser um líquido ou um sólido. Através da
medição do nível nas indústrias torna-se possível: 
 Avaliar o volume estocado de materiais em tanques de armazenamento.
 Balanço de materiais de processos contínuos onde existam volumes líquidos ou
sólidos de acumulação temporária, reações, mistura, etc.
 Segurança e controle de alguns processos onde o nível do produto não pode
ultrapassar determinados limites.
CLASSIFICAÇÃO DOS
MEDIDORES DE NÍVEL
   
 Medição Direta

 Medição Indireta

 Medição descontinua
Medição Direta
 É a medição que tomamos como referência à
posição do plano superior da substância
medida. Neste tipo de medição podemos
utilizar réguas ou gabaritos, visores de nível,
bóia ou flutuador.
Medição Indireta
 Neste tipo de medição o nível é medido
indiretamente em função de grandezas físicas
como: 
 Pressão
 Empuxo

 Radiação (Raios Gama)

 Ultra-som

 Capacitância
Medição descontinua
 Estes medidores são empregados para fornecer indicação
apenas quando o nível atinge certos pontos desejados como,
por exemplo, em sistemas de alarme e segurança de nível alto
ou baixo. Nos líquidos que conduzem eletricidade, podemos
mergulhar eletrodos metálicos de comprimento diferente.
Quando houver condução entre os eletrodos teremos a
indicação de que o nível atingiu a altura do último eletrodo
alcançado pelo líquido. Diversas técnicas podem ser utilizadas
para medição descontínua, desde simples bóia acoplada a
contatos elétricos e sensores eletrônicos do tipo capacitivo ou
ultra-sônico, onde se diferenciam entre si pela sensibilidade,
tipo de fluido, características operacionais instalação e custo.
EXEMPLOS DE DETETORES DE
NÍVEL CONTÍNUOS
EXEMPLOS DE DETETORES DE
NÍVEL DESCONTINUA:

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