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PÂMELA GONÇALVES
DOPING
Utilização de substâncias ou métodos capazes de aumentar artificialmente o
desempenho esportivo, sejam eles potencialmente prejudiciais à saúde do atleta
ou a de seus adversários, ou contrário ao espírito do jogo” (WADA)
FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O
DOPING
Nos jogos Olímpicos antigos (de 776 a.C. A 393 d.C.), O atleta podia usar qualquer método
para se dopar, pois sua saúde era menos importante que sua vitória;
Na Grécia antiga (800 a.C.), Os atletas olímpicos utilizavam substância alucinógenas, chás de
ervas e semente de gergelim;
Na Roma antiga, os gladiadores usavam estimulantes associados ao álcool para enfrentar a dor
e o cansaço.
Na América, os incas usavam folhas de coca (cocaína) com cafeína para conseguirem
percorrer a pé uma distância de 1.750 km, em 5 dias.
ASPECTOS HISTÓRICOS
Durante a guerra uso de anfetamina para melhorar a capacidade, eliminar sono, fome, sede
e fadiga
No pós guerra os homens usavam a testosterona para reestruturar os músculos dos
prisioneiros
Em seguida, verificaram que este hormônio aumentava a massa muscular e logo esta
informação se espalhou no meio esportivo
ASPECTOS HISTÓRICOS DO DOPING
Em competição
Realizado imediatamente após a competição
Fora de competição
A qualquer momento
Controle de saúde
Antes da competição: ciclismo, esqui e patinação de velocidade
toxicologia analítica
Grande desafio da
Matrizes complexas
Número grandes de
substâncias químicas
Concentração baixa
MATRIZES BIOLÓGICAS
Urina
é a matriz mais empregada
Coleta não invasiva
Substâncias inalteradas ou metabólitos
Sangue
Coleta invasiva
Matriz mais complexa
SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
Critérios de inclusão
1. Risco à saúde do atleta
2. Aumento artificial do desempenho
3. Violação do espírito esportivo
Matriz: urina
técnica: CG/EM: Cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de
massas
S2. HORMÔNIOS PEPTÍDICOS
Hormônio produzido e secretado pelos rins, a EPO estimula a produção de glóbulos vermelhos, o que
consequentemente aumenta a capacidade do sangue de transportar oxigênio e pode melhorar o
desempenho de esportes de resistência. Entretanto, a EPO pode causar algumas reações tóxicas aos
usuários como encefalopatias, distensão vascular, diminuição do fluxo sanguíneo e hipóxia.
Técnicas:
CG/EM: Cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas
CLAE/UV: Cromatografia líquida com detector de ultravioleta
CLAE/EM: Cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massas
S4. MODULADORES HORMONAIS E METABÓLITOS
esses fármacos foram desenvolvidos a partir de alterações na estrutura química da testosterona, visando diminuir
os efeitos androgênicos (características masculinas) e aumentar a capacidade anabolizante.
A aromatase é responsável por converter hormônios masculinos em hormônios femininos, porém com o
uso de inibidores dessa enzima essa ação é inibida. Os principais efeitos colaterais apresentados são riscos
cardiovasculares e osteoporose.
Métodos analíticos
Técnicas:
CG/EM: Cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas
CLAE/UV: Cromatografia líquida com detector de ultravioleta
CLAE/EM: Cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massas
S4. MODULADORES HORMONAIS E
METABÓLITOS
S5. DIURÉTICOS E OUTROS MASCARANTES
Método analítico
Matriz: urina
Técnica: CLAE/UVCG/EM: Cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas
S5. DIURÉTICOS E OUTROS MASCARANTES
DEMAIS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
S6. Estimulantes
S7. Narcóticos
S8. Canabinóides
S9. Glicocorticóides
P1. Álcool
P2. Beta Bloqueadores
Simpatomiméticos: são muito utilizados como agente de dopagem pois aumentam o estado de
alerta, provocam sensação de maior energia e melhoram a concentração. No entanto, podem causar
efeitos colaterais como taquicardia, anorexia, insônia, irritabilidade, hipertensão, cefaleia,
ansiedade e tremor.
Agentes mascarantes: vários tipos de fármacos fazem parte deste grupo, e todos são utilizados
com a finalidade de mascarar o emprego de substâncias dopantes. Os diuréticos são considerados
agentes mascarantes porque podem acelerar a eliminação de agentes de dopagem e com isso evitar
a detecção dessas substâncias. A probenicida, fármaco utilizado para diminuir o nível de ácido
úrico do organismo, também pode ser considerada um agente mascarante pois reduz a excreção de
esteroides androgênicos.
Moduladores seletivos de receptores estrogênicos (MSRE): são fármacos que se ligam ao
receptor estrogênico com ações agonistas e antagonistas, regulando a ação do estrogênio em tecidos
específicos. Produzem efeitos indesejados na coagulação sanguínea, nas lipoproteínas plasmáticas,
no endométrio, na termorregulação e na visão.
Corticotrofina (ACTH): a corticotrofina é capaz de aumentar os níveis de corticosteroides
endógenos, substâncias com potente ação anti-inflamatória. Devido à ação anti-inflamatória
desses corticoides, eles podem contribuir para aumentar o limiar da fadiga e para a recuperação
das lesões físicas e, consequentemente, acelerar o retorno do atleta às competições.
Insulina: a insulina participa do metabolismo dos carboidratos, das proteínas e dos lipídios, além
de atuar em conjunto com outros hormônios, como o GH. Se usada por indivíduos não diabéticos,
pode provocar hipoglicemia letal. Muitos atletas utilizam a insulina associada a esteroides
anabolizantes para melhorar seus efeitos, porém ela só é permitida no meio esportivo se for usada
por atletas diabéticos, fato que deve ser reportado pelo médico responsável pelo atleta.
Gonadotrofinas: a gonadotrofina coriônica humana (hCG) aparece em sua concentração máxima
no sangue e na urina entre a 8a e a 10a semana de gravidez, porém no homem e em mulheres não
grávidas sua produção é baixa. A hCG estimula a produção endógena de testosterona, porém seu
uso abusivo e contínuo pode causar a ginecomastia (crescimento anormal das mamas) em homens
adultos e sadios, e em mulheres não grávidas não há melhora do desempenho esportivo
comprovada.
MÉTODOS PROIBIDOS
M1.Aumento da transferência de oxigênio
Dopagem sanguínea
Aumento da captação, transferência, aporte com produtos a base de hemoglobina
M2. Manipulação química e física
Diluição ou adulteração da urina
Substituição do material biológico
M3. Doping genético
Transferência de ácidos nucleicos
Uso de células geneticamente modificadas
Métodos diretos
Identificação do vetor
Avaliação do material genético modificado
Avaliação da proteína modificada
Métodos indiretos
1. Avaliação de parâmetros hematológicos/ imunológicos alterados
PASSAPORTE BIOLÓGICO DO ATLETA
Células vermelhas
Volume corpuscular
Hematócrito
Hemoglobina
Hemoglobina corpuscular
Concentração média de hemoglobina corpuscular
Leucócitos
Plaquetas
Porcentagem de reticulócitos
PROGRAMA DE TESTES ANTIDOPING
Seleção
Notificação
Coleta da amostra
Análise da amostra
Controle de resultados
COLETA DE AMOSTRA - ABCD