do Sintego/Go Aproximações da realidade para Analise de Conjuntura O que acontece no mundo tem reflexos no Brasil • Crise econômica com consequências de longo prazo para as nações desenvolvidas e emergentes • Redesenho da geo-política-economia a nível mundial • “Ressurgimento” de uma relativa condição de bi-polaridade a partir da configuração dos BRICs • Agravamento dos problemas de imigração, sociais, religiosos na Europa e Africa e um fundamentalismo Xenofóbico • Recrudescimento da política de intervenção das potências em países contrários aos interesses imperialistas • O combate ao terrorismo como forma de imposição das relações de submissão e poder O substrato da economia • A retomada das relações entre os EUA e CUBA • Ressurgimento da Rússia como referencia econômica/política e de guerra, a nível local e também mundial • O avanço da Islamofobia na Europa • Uma Europa dividida A visão do Islamismo para Charlie Hebdo A quem interessa os ataques terroristas? No mundo: a quem realmente interessa os ataques terroristas? Liberdade de Expressão e visão religiosa Enquanto todos os olhos se voltam comovidos para a França... Je sui Charlie! Em Baga, Nigéria, Boco Haran e 3.000 mortos nos dias que se seguem o ataque de Paris? Je Sui Baga? O fim da luta de classes, por Charb. "Marx, Manual de Instruções", página 52 O Que está em jogo no mundo? • A tentativa de recolocar em ordem a economia mundial, favorecendo o capitalismo especulativo • Vivemos uma grande crise na economia que é, no fundo, uma crise de lucro • Em todo o planeta, a tentativa é aplicar um receituário: menos Estado no Mercado e, na crise de lucro, o Estado para salvar o Mercado. Tem interferências no Brasil • Manifestações de junho de 2013 • Copa do Mundo de Futebol em 2014: expressaram esta interferência através de grandes disputas: – Como participou a Mídia nacional e internacional? – Como participaram as multinacionais? – Como participaram os empresários nacionais? Cenários de 2014 para o Brasil: antes das eleições • 12 anos de governo democrático e popular – o Estado sempre em disputa: – Retorno a um governo de práticas neoliberais – Manutenção de um projeto “democrático e popular” que mesmo tendo sérios limites de governabilidade, teve conquistas sociais • Limite: o aparecimentos dos casos de corrupção: a PETROBRÁS, participação da Mídia • Uma direita 12 anos fora do governo (sem diretamente direcionar o Estado) Cenários de 2014 para o Brasil: nas eleições, pós-eleições e antes da posse • Das certezas e incertezas no primeiro turno (partidos de centro- esquerda (crise de visão estratégica e ação tática) • Crise na militância partidária • Burocratização do Movimento Sindical • Comodismo no movimentos sociais • Dos riscos do 2.º turno (militância quase chegou tarde) • Do resultado apertado (prever o que será daqui a 4 anos) • A AÇÃO DA DIREITA GOLPISTA E DESAVERGONHADA • Das tentativas de deslegitimação do resultados • Das várias tentativas de se criar um ambiente de golpe para uma “possível” construção do “impedimento” • A imposição da agenda derrotada (ajuste fiscal com retirada de direitos) O recado das urnas • Terminada as eleições, a presidenta Dilma tinha instalado à sua frente, um cenário complexo para montar seu governo: – O recado de quem a elegeu: continuidade das políticas sociais e mais diálogo com o mov. sindical e social – O congresso mais conservador de 88: • Conservador do ponto de vista social • Liberal do ponto de vista econômico • Atrasado do ponto de vista dos direitos humanos e meio ambiente – Maior fragilidade na base governista (inclusive a sindical) Exigências fundamentais para a presidente • Assegurar junto ao Congresso uma bancada de governo capaz de impedir retrocessos no que já foi conquistado • Promover reformas Política/eleitoral, Comunicação • Dar demonstrações claras: – Escândalos que aparecem são resultados da legislação, transparência do governo, fiscalização; – Mudança no desenho do ministério: se cedeu ao mercado na fazenda, no planejamento é preciso contrabalancear – Promover mais diálogos: fortalecer laços com mov. Sociais e desarmar a direita na sua sanha golpista A questão educacional • Estamos vindo de 12 anos de gestão do PT na Educação • Há muitos avanços, mas também há muitos limites: desde a política de certificação do Cristovão Buarque, passando pelo Pronatec e Ideb, estamos dando volta em torno do grande problema da educação: o sistema nacional e regulamentação da articulação entre os entes • Somente revendo a participação dos entes nas prerrogativas e capacidade de atendimento da demanda é que lograremos aprendizagem significativa e de qualidade • O Produto de duas grandes conferências (CONAE 2010/2014) exige Projeto de Educação e mudança de postura do Estado na regulamentação da educação nacional A mudança no Ministério • A atual condição política do Ministério da Educação inspira cuidado na avaliação (pelo cenário e pelos propósitos de quem nomeou e de quem foi nomeado) • A diálogo não aconteceu para esta grande e primeira decisão da presidenta em que pese o discurso de posse da presidenta de ser e educação, a prioridade das prioridades • As primeiras falas do Ministro preocupam: alfabetização na idade certa, ensino médio, valorização apenas do professor • Inicialmente, nenhuma fala em CONAE, artigo 23 da CF, participação dos entes no atendimento da demanda • Levam a refletir: qual a orientação para o Cid (PROS?) no ministério? • correlação de força no congresso? • ou sua experiência em Sobral, no governo do Ceará(modelo baseado em resultados)? Riscos: continuação da agenda atual com maior fragilidade • Todos pela educação... • O viés mercadológico • A ênfase na avaliação de resultados • O que distoa nos primeiros dias de governo: – Anúncio do reajuste do piso – A manutenção da formula de reajuste atual ante a que está sob a mesa do presidente da Câmara (INPC) – O diálogo com a CNTE – Não ouvir o Paulo Ziuloski no MEC (como procederá a CNM no próximo reajuste do piso) O discurso e a prática • O discurso de campanha contrasta com a contenção de despesas pela não aprovação do Orçamento da União (em que pese tua temporalidade) • Preocupa a centralidade no discurso da meritocracia na campanha (tbem está no PNE) • Preocupa projetos de lei 92/07 que cria as fundações estatais O desafio do movimento sindical e social
• Tem muito sentido esta análise de conjuntura
diante do momento e do governo que temos – As críticas aqui, vão no sentido de que nós temos uma disputa histórica neste país: um país em que os direitos são ainda para poucos, o que exige uma grande luta para que este seja um país para todos • O cenário nos desafia a luta: a tentativa da direita é fazer da educação um atrativo para o mercado Na Educação • Os 10% do PIB • Os Royalties e o Fundo Social do Petróleo – Ainda não regulamentados • Pacto Federativo – revisão da participação da União, Estados e Municípios no atendimento da demanda • Correta aplicação dos recursos da Educação na MDE Na Educação • O desafio da transparência e da fiscalização • Evitar os desvios de finalidade: pagamento de aposentado com recursos do MDE • Estabelecimento das Diretrizes de Carreira: jornada, piso, formação, para favorecer a viabilização da lei do piso nacional • Aprimorar a gestão pública dos recursos e também a gestão democrática O necessário diálogo com os movimentos sociais • A conjuntura inspira cuidados da parte do governo • Depois de 12 anos, tivemos participando das eleições, 42% dos eleitores, com menos de 34 anos. • Esta população, favorecida nos programas sociais do governo, não vivenciaram de perto a ditadura, a repressão, o desemprego, a fome, a inflação galopante O necessário diálogo com os movimentos sociais • Os próximos 4 anos serão decisivos • Na Educação, sentimos na pele o isolamento imposto pelo governo • O lema “Pátria Educadora” é um desafio, primeiro pela dubiedade que a própria presidenta assinala em sua fala e, segundo, pela urgência de decisões e ações • A CNTE sempre teve consciência dessa disputa • Temos nosso calendário de luta As centrais se organizam • O cenário é de desafio para os movimentos sociais e partidos de centro-esquerda • A onda Xenofóbica está presente no Brasil com doses fortes de ódio da direita encastelada na mídia e na elite. • Saber ler o momento e fazer a sociedade entrar na disputa será nossa única chance não dar passos para trás. Direitos: avançar nas conquistas! “Vamos encher este país com Marchas”!
TESE - Encenar Ensinando-Ensinar Encenando - A Relação Entre Encenação e Pedagogia A Partir Da Analise de Processos de Criação Do Theatre Du Soleil - Eduardo Vaccari