Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Língua Portuguesa
Questões:
CESPE ................................................................................................................................ 1
Questões comentadas
FCC ................................................................................................................................... 12
FGV ................................................................................................................................... 24
VUNESP ............................................................................................................................ 34
Comentários:
CESPE .............................................................................................................................. 50
FCC ................................................................................................................................... 54
FGV ................................................................................................................................... 61
VUNESP ............................................................................................................................ 66
Sabemos que estudar para concurso público não é tarefa fácil, mas acreditamos na sua
dedicação e por isso elaboramos nossa apostila com todo cuidado e nos exatos termos do
edital, para que você não estude assuntos desnecessários e nem perca tempo buscando
conteúdos faltantes. Somando sua dedicação aos nossos cuidados, esperamos que você tenha
uma ótima experiência de estudo e que consiga a tão almejada aprovação.
Caso existam dúvidas em disciplinas diferentes, por favor, encaminhar em e-mails separados,
pois facilita e agiliza o processo de envio para o tutor responsável, lembrando que teremos até
três dias úteis para respondê-lo(a).
Texto CB1A1-I
Sem alteração dos sentidos do texto CB1A1-I, o vocábulo “equitativa” (L.21) poderia ser substituído
por
(A) uniforme.
(B) imediata.
(C) ampla.
(D) qualitativa.
(E) divergente.
03. (TCE/RO - Auditor de Controle Externo - Engenharia - CESPE/2019) Cada uma das opções a
seguir apresenta uma proposta de reescrita que altera o seguinte trecho do texto CB1A1-I: “o que permite
imaginar a possibilidade de resolver grande número de problemas materiais do homem, quem sabe,
inclusive, o da alimentação” (l. 5 a 7). Assinale a opção em que a proposta apresentada mantém a
correção e os sentidos originais do texto.
(A) permitindo imaginar a possibilidade de resolver grande número de problemas materiais do homem;
quem sabe, inclusive, o da alimentação.
(B) o que permite imaginar a possibilidade de resolver grande número de problemas materiais do
homem — quem sabe, inclusive, o da alimentação.
(C) o que permite imaginar a possibilidade de resolver grande número de problemas materiais, do
homem quem sabe, inclusive, o da alimentação
(D) permitindo imaginar a possibilidade de resolver grande número de problemas materiais do homem
quem sabe, inclusive, o da alimentação
(E) o que permite imaginar a possibilidade de resolver grande número de problemas materiais do
homem: quem sabe, inclusive, o da alimentação
04. (TCE/RO - Auditor de Controle Externo - Engenharia - CESPE/2019) De acordo com o texto
CB1A1-I, o progresso
(A) prolonga a barbárie entre os homens.
(B) produz força criadora.
(C) gera maior distribuição dos bens.
(D) perpetua a felicidade coletiva.
(E) causa a degradação da humanidade.
05. (TCE/RO - Auditor de Controle Externo - Engenharia - CESPE/2019) Conforme o texto CB1A1-
I, a humanidade atingiu sua capacidade máxima de
(A) racionalidade técnica.
(B) resolução de todos os problemas materiais do homem.
(C) padronização do comportamento.
(D) produção de alimentos.
(E) respeito aos direitos humanos.
06. (TCE/RO - Auditor de Controle Externo - Engenharia - CESPE/2019) No texto CB1A1-I, indica
o momento da produção textual a expressão
(A) “ao mesmo tempo” (l.11).
(B) “séculos XVIII e XIX” (l.28).
(C) “durante muito tempo” (l.31).
(D) “em nosso tempo” (l.1).
(E) “eras passadas” (l.3).
07. (TCE/RO - Auditor de Controle Externo - Engenharia - CESPE/2019) Assinale a opção que
apresenta o tema central do texto CB1A1-I.
(A) “somos contraditórios no que diz respeito aos direitos humanos” (l. 1 e 2)
(B) “chegamos a um máximo de racionalidade técnica e de domínio sobre a natureza” (l. 3 e 4)
(C) “a irracionalidade do comportamento é também máxima” (l. 8 e 9)
(D) “as conquistas do progresso seriam canalizadas no rumo imaginado pelos utopistas” (l. 33 e 34)
(E) “a barbárie continuou entre os homens” (l. 37)
Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto CB3A1-I, julgue o item a seguir.
O vocábulo “que” (ℓ.29) poderia ser substituído por o qual, sem alteração dos sentidos e da correção
gramatical do texto.
Certo ( ) Errado ( )
09. (TJ/AM - Assistente Judiciário - Programador - CESPE/2019) Com relação aos aspectos
linguísticos e aos sentidos do texto CB3A1-I, julgue o item a seguir.
No trecho “A terceira onda encorajou uma ampla variedade de reformas na estrutura e na organização
dos tribunais” (ℓ. 32 e 33), o verbo encorajar tem o mesmo sentido de incentivar.
Certo ( ) Errado ( )
10. (TJ/AM - Assistente Judiciário - Programador - CESPE/2019) Com relação aos aspectos
linguísticos e aos sentidos do texto CB3A1-I, julgue o item a seguir.
A eliminação da vírgula empregada imediatamente após “difusos” (ℓ.25) não comprometeria a correção
gramatical do texto, mas alteraria os seus sentidos originais.
Certo ( ) Errado ( )
11. (TJ/AM - Assistente Judiciário - Programador - CESPE/2019) Com relação aos aspectos
linguísticos e aos sentidos do texto CB3A1-I, julgue o item a seguir.
A correção gramatical do texto seria preservada caso se inserisse a preposição a imediatamente após
“atende” (ℓ.19) — atende a.
Certo ( ) Errado ( )
12. (TJ/AM - Assistente Judiciário - Programador - CESPE/2019) Com relação aos aspectos
linguísticos e aos sentidos do texto CB3A1-I, julgue o item a seguir.
13. (TJ/AM - Assistente Judiciário - Programador - CESPE/2019) Com relação aos aspectos
linguísticos e aos sentidos do texto CB3A1-I, julgue o item a seguir.
A expressão “esse direito fundamental” (ℓ.8) refere-se a “o acesso à justiça” (ℓ.4).
Certo ( ) Errado ( )
14. (TJ/AM - Assistente Judiciário - Programador - CESPE/2019) Com relação aos aspectos
linguísticos e aos sentidos do texto CB3A1-I, julgue o item a seguir.
Mantendo-se a correção gramatical do texto, o termo “caso” (ℓ.6) poderia ser substituído por se.
Certo ( ) Errado ( )
15. (TJ/AM - Assistente Judiciário - Programador - CESPE/2019) Com relação aos aspectos
linguísticos e aos sentidos do texto CB3A1-I, julgue o item a seguir.
A inserção do sinal indicativo de crase em “a quem” (ℓ.3) não comprometeria a correção gramatical do
texto.
Certo ( ) Errado ( )
16. (TJ/AM - Assistente Judiciário - Programador - CESPE/2019) Com relação aos aspectos
linguísticos e aos sentidos do texto CB3A1-I, julgue o item a seguir.
Como o texto elenca fatos ocorridos ao longo da história da justiça brasileira, é correto classificá-lo
como predominantemente narrativo.
Certo ( ) Errado ( )
17. (TJ/AM - Assistente Judiciário - Programador - CESPE/2019) Com relação aos aspectos
linguísticos e aos sentidos do texto CB3A1-I, julgue o item a seguir.
O autor levanta argumentos para defender a ideia de que a quarta onda renovatória supera as
anteriores.
Certo ( ) Errado ( )
18. (TJ/AM - Assistente Judiciário - Programador - CESPE/2019) Com base nas ideias do texto
CB3A1-I, julgue o item a seguir.
Virtualização e celeridade são atributos da quarta onda renovatória.
Certo ( ) Errado ( )
19. (TJ/AM - Assistente Judiciário - Programador - CESPE/2019) Com base nas ideias do texto
CB3A1-I, julgue o item a seguir.
A terceira onda renovatória restringe tipos de acesso à justiça garantidos na segunda onda renovatória.
Certo ( ) Errado ( )
20. (TJ/AM - Assistente Judiciário - Programador - CESPE/2019) Com base nas ideias do texto
CB3A1-I, julgue o item a seguir.
A segunda onda renovatória é marcada pelo estímulo à participação dos cidadãos para a reivindicação
democrática de interesses coletivos.
Certo ( ) Errado ( )
22. (TJ/AM - Analista Judiciário - Analista de Sistemas - CESPE/2019) Ainda com relação às
propriedades linguísticas e aos sentidos do texto CB1A1-I, julgue o seguinte item.
A inserção do sinal indicativo de crase em “a interpretações” (ℓ.7) ocasionaria erro gramatical no texto.
Certo ( ) Errado ( )
23. (TJ/AM - Analista Judiciário - Analista de Sistemas - CESPE/2019) A respeito das propriedades
linguísticas e dos sentidos do texto CB1A1-I, julgue o item seguinte.
O segmento “E tudo ocorre em uma rede descentralizada de computadores” (ℓ. 13 e 14) expressa
conclusão no parágrafo em que aparece.
Certo ( ) Errado ( )
24. (TJ/AM - Analista Judiciário - Analista de Sistemas - CESPE/2019) A respeito das propriedades
linguísticas e dos sentidos do texto CB1A1-I, julgue o item seguinte.
A correção gramatical do texto seria mantida se o vocábulo “porque” (ℓ.23) fosse substituído por por
que.
Certo ( ) Errado ( )
25. (TJ/AM - Analista Judiciário - Analista de Sistemas - CESPE/2019) A respeito das propriedades
linguísticas e dos sentidos do texto CB1A1-I, julgue o item seguinte.
Embora o texto seja predominantemente dissertativo, seu terceiro parágrafo é essencialmente
narrativo.
Certo ( ) Errado ( )
26. (TJ/AM - Analista Judiciário - Analista de Sistemas - CESPE/2019) Tendo como referência as
ideias do texto CB1A1-I, julgue o item a seguir.
Conforme o último parágrafo do texto, ainda não há certeza de que carros, casas e outros ativos da
economia compartilhada realmente vão interagir com a rede universal de compartilhamento desenvolvida
pela Slock.it.
Certo ( ) Errado ( )
27. (TJ/AM - Analista Judiciário - Analista de Sistemas - CESPE/2019) Tendo como referência as
ideias do texto CB1A1-I, julgue o item a seguir.
Infere-se do texto que Nick Szabo somente concretizou sua proposta de contratos inteligentes em
2014.
Certo ( ) Errado ( )
28. (TJ/AM - Analista Judiciário - Analista de Sistemas - CESPE/2019) Tendo como referência as
ideias do texto CB1A1-I, julgue o item a seguir.
O texto indica dois desafios para a implantação dos contratos inteligentes: a falta de desenvolvimento
de pesquisas na área da economia compartilhada e o ambiente regulatório do setor.
Certo ( ) Errado ( )
29. (TJ/AM - Analista Judiciário - Analista de Sistemas - CESPE/2019) Tendo como referência as
ideias do texto CB1A1-I, julgue o item a seguir.
A tecnologia abre possibilidades para que os contratos sejam cumpridos em função da ação rápida de
advogados.
Certo ( ) Errado ( )
30. (TJ/AM - Analista Judiciário - Analista de Sistemas - CESPE/2019) Tendo como referência as
ideias do texto CB1A1-I, julgue o item a seguir.
Os contratos inteligentes diferem dos contratos legais clássicos, entre outras razões, por não utilizarem
linguagem imprecisa.
Certo ( ) Errado ( )
32. (TJ/PR - Técnico Judiciário - CESPE/2019) Segundo o texto 1A2-I, alcança uma vida equilibrada
o ser humano que
(A) não faz o que quer.
(B) faz somente o que deve.
(C) faz o que deve mesmo que não queira.
(D) não faz o que deve, e sim o que pode.
(E) faz o que quer somente se puder e dever fazê-lo.
33. (TJ/PR - Técnico Judiciário - CESPE/2019) Infere-se do quarto parágrafo do texto 1A2-I que a
ética é
(A) factual.
(B) atemporal.
(C) inovadora.
(D) variável.
(E) casual.
35. (TJ/PR - Técnico Judiciário - CESPE/2019) Cada uma das opções a seguir apresenta uma
proposta de reescrita que altera a pontuação do seguinte trecho do texto 1A2-I: “Não existe ética
individual, existe ética de um grupo, de uma sociedade, de uma nação.” (ℓ. 11 e 12). Assinale a opção em
que a proposta apresentada mantém a correção e os sentidos originais do texto.
(A) Não existe ética, individual; existe ética, de um grupo, de uma sociedade, de uma nação.
(B) Não existe ética individual. Existe ética de um grupo, de uma sociedade, de uma nação.
(C) Não existe ética individual, existe: ética de um grupo de uma sociedade de uma nação.
(D) Não existe ética individual. Existe ética: de um grupo de uma sociedade, de uma nação.
(E) Não existe: ética individual, existe: ética de um grupo; de uma sociedade; de uma nação.
36. (TJ/PR - Técnico Judiciário - CESPE/2019) No texto 1A2-I, a forma pronominal isso, em “disso”
(ℓ.16), remete a
(A) “ética universal” (ℓ.14).
(B) “moral individual” (ℓ.13).
(C) “ética de um grupo” (ℓ.12).
(D) “ética individual” (ℓ.11).
(E) “o conjunto desses princípios de convivência” (ℓ.10).
37. (TJ/PR - Técnico Judiciário - CESPE/2019) Sem prejuízo para a correção gramatical e para os
sentidos originais do texto 1A2-I, o termo “Como”, no trecho “Como vivemos todos juntos” (ℓ.7), poderia
ser substituído por
(A) Porque.
(B) Assim.
(C) Enquanto.
(D) Conforme.
(E) Ainda que.
39. (TJ/PR - Técnico Judiciário - CESPE/2019) De acordo com o texto 1A2-I, a ética é
fundamentalmente
(A) social.
(B) espiritual.
(C) soberana.
(D) permissiva.
(E) compulsória.
40. (TJ/PR - Técnico Judiciário - CESPE/2019) É correto afirmar que o texto 1A2-I tem como
finalidade
(A) realizar uma crítica de obras relativas à ética.
(B) discutir notícias relacionadas à ética.
(C) contar fatos cotidianos referentes ao tema da ética.
(D) explicar as consequências do comportamento ético.
(E) apresentar uma opinião sobre ética.
No período em que aparece no texto CG2A1-I, o segmento “devido à brusca queda na taxa de
mortalidade” (l.2 e 3) expressa uma
(A) condição.
(B) concessão.
(C) consequência.
(D) conformidade.
(E) causa.
42. (MPC/PA - Analista Ministerial - CESPE/2019) No texto CG2A1-I, o termo “a questão”(l.14 e 15)
remete à
(A) pobreza.
(B) concentração de renda.
(C) fome.
(D) produção de alimentos.
(E) queda na taxa de mortalidade.
44. (MPC/PA - Analista Ministerial - CESPE/2019) De acordo com o texto CG2A1-I, a constatação
de que a fome é resultado de problemas de cunho social, e não simplesmente da falta de alimentos, foi
feita pela primeira vez quando
(A) a queda na taxa de mortalidade, em 1960, impulsionou um aumento populacional inédito.
(B) o economista Amartya Sen publicou o livro Pobreza e Fomes, em 1981.
(C) a FAO publicou, em 2016, estudo sobre a produção e a demanda mundial de alimentos.
(D) o UNICEF emitiu, em 2017, declaração acerca do risco de crianças de países pobres da África
morrerem por fome.
(E) o aumento populacional, em 1960, pôs em dúvida a capacidade dos países em produzir comida
para seu povo.
45. (MPC/PA - Analista Ministerial - CESPE/2019) No texto CG2A1-I, a palavra “vontade” (l.46) foi
empregada como sinônima de
(A) dissidência.
(B) dissuasão.
(C) disposição.
(D) diferença.
(E) discrição.
A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.
A supressão do vocábulo “do”, em “Mais do que isso” (ℓ. 5 e 6), comprometeria a coesão e a correção
gramatical do texto.
Certo ( ) Errado ( )
47. (PGM Campo Grande/MT - Procurador Municipal - CESPE/2019) A respeito das ideias e dos
aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.
Seria incorreto o emprego da forma quotidianamente em lugar de “cotidianamente” (ℓ.4), pois aquela
forma foi abolida do vocabulário oficial da língua portuguesa.
Certo ( ) Errado ( )
49. (PGM Campo Grande/MT - Procurador Municipal - CESPE/2019) A respeito das ideias e dos
aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.
Os sentidos e a correção gramatical do texto seriam mantidos caso se substituísse a forma verbal
“garante” (ℓ.3) por assegura.
Certo ( ) Errado ( )
50. (PGM Campo Grande/MT - Procurador Municipal - CESPE/2019) A respeito das ideias e dos
aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.
A jurisdição constitucional está relacionada à conservação das bases estruturantes do Estado
democrático.
Certo ( ) Errado ( )
FCC
01. (MPE/MT - Promotor de Justiça Substituto - FCC/2019) Para responder às questões de números
01 a 05, baseie-se no texto abaixo.
Linguagens
03. (MPE/MT - Promotor de Justiça Substituto - FCC/2019) Está clara e correta a redação deste
livre comentário sobre o texto:
(A) Embora existam os que pensem diversamente, o emprego das linguagens revela porquê algumas
são consideradas mais preferíveis do que outras.
(B) Apesar de que não houveram exemplos efetivamente ilustrativos, o texto dispõe de que os níveis
de linguagem são vários e justificáveis.
(C) Não haverá como qualificar a eficácia do emprego de uma fala deixando de se considerar a
situação do falante e o contexto dessa fala.
(D) Ainda que não se leve em conta as diferenças de linguagem, seria preciso que se considerasse as
diferenças de situações implicitadas.
(E) Deve-se a variação de linguagens os encantamentos que nos proporcionam a leitura de diferentes
gêneros literários.
05. (MPE/MT - Promotor de Justiça Substituto - FCC/2019) Em relação às linguagens de que nos
valemos, predomina no texto o argumento segundo o qual
(A) os parâmetros de julgamento devem ser fornecidos pelos especialistas que determinam a estrutura
e o bom funcionamento delas.
(B) o emprego indiscriminado delas deve-se ao fato de que estamos sempre confundindo as boas com
as insuficientes.
(C) elas são tão mais expressivas quanto mais alto é o nível de sofisticação cultural de quem as
emprega.
(D) o valor delas deve ser compreendido em função dos que as usam e das situações em que são
mobilizadas.
(E) não há um critério objetivo pelo qual se possa minimamente avaliar o emprego eficaz ou ineficaz
de qualquer uma delas.
06. (TJ/MA - Técnico Judiciário - FCC/2019) Para responder às questões de números 06 a 11,
considere o texto a seguir.
Sempre pensei que ser um cidadão do mundo era o melhor que podia acontecer a uma pessoa, e
continuo pensando assim. Que as fronteiras são a fonte dos piores preconceitos, que elas criam
inimizades entre os povos e provocam as estúpidas guerras. E que, por isso, é preciso tentar afiná-las
pouco a pouco, até que desapareçam totalmente. Isso está ocorrendo, sem dúvida, e essa é uma das
boas coisas da globalização, embora haja também algumas ruins, como o aumento, até extremos
vertiginosos, da desigualdade econômica entre as pessoas.
Mas é verdade que a língua primeira, aquela em que você aprende a dar nome à família e às coisas
deste mundo, é uma verdadeira pátria, que depois, com a correria da vida moderna, às vezes vai se
perdendo, confundindo-se com outras. E isso é provavelmente a prova mais difícil que os imigrantes têm
de enfrentar, essa maré humana que cresce a cada dia, à medida que se amplia o abismo entre os países
prósperos e os miseráveis, a de aprender a viver em outra língua, isto é, em outra maneira de entender
o mundo e expressar a experiência, as crenças, as pequenas e grandes circunstâncias da vida cotidiana.
(Adaptado de: LLOSA, Mario Vargas. O regresso à Grécia. Disponível em: https://brasil.elpais.com)
07. (TJ/MA - Técnico Judiciário - FCC/2019) ... essa maré humana que cresce a cada dia, à medida
que se amplia o abismo entre os países prósperos e os miseráveis... (2° parágrafo)
08. (TJ/MA - Técnico Judiciário - FCC/2019) O vocábulo Mas, destacado ao início do 2° parágrafo,
evidencia o contraste entre as seguintes ideias:
(A) a desigualdade econômica entre os indivíduos; a luta por direitos iguais entre compatriotas.
(B) as vantagens de não ter de deixar a terra natal; as desvantagens de desconhecer uma língua
estrangeira.
(C) as causas dos preconceitos e das guerras; as consequências das inimizades entre os povos.
(D) a dificuldade de ter de abandonar a pátria; a facilidade em ser acolhido por um povo cordial.
(E) a importância de conhecer outros idiomas e culturas; a necessidade de preservar o idioma e a
cultura nativos.
09. (TJ/MA - Técnico Judiciário - FCC/2019) Um fragmento do texto está adequadamente analisado
na seguinte alternativa:
(A) ... é preciso tentar afiná-las pouco a pouco, até que desapareçam totalmente. (1°parágrafo) / A
forma pronominal -las retoma textualmente estúpidas guerras.
(B) ... essa maré humana que cresce a cada dia... (2° parágrafo) / A expressão maré humana é
empregada para se referir aos imigrantes de maneira pejorativa.
(C) Sempre pensei que ser um cidadão do mundo era o melhor que podia acontecer a uma pessoa, e
continuo pensando assim. (1° parágrafo) / O vocábulo e é empregado com sentido equivalente a “porém”,
evidenciando que a última oração contraria o afirmado anteriormente.
(D) ... embora haja também algumas ruins... (1° parágrafo) / A forma verbal haja está empregada no
mesmo modo verbal que “existe”.
(E) Que as fronteiras são a fonte dos piores preconceitos, que elas criam inimizades entre os povos e
provocam as estúpidas guerras. (1° parágrafo) / A forma verbal pensei está subentendida em duas
orações que compõem esse trecho.
10. (TJ/MA - Técnico Judiciário - FCC/2019) Para o autor, a prova mais difícil que os imigrantes têm
de enfrentar é provavelmente
(A) a constante saudade da terra natal, que dificulta o necessário aprendizado de uma nova língua
para se viver em um novo país.
(B) a indiferença das autoridades públicas, que se concentram em construir fronteiras com o intuito de
proteger a população local.
(C) a necessidade de se adaptarem a uma cultura estrangeira, comunicando-se em um idioma
diferente de sua língua nativa.
(D) a resistência do outro em dividir com eles seu espaço, o que inclui emprego e acesso aos serviços
públicos.
(E) o medo de serem enviados de volta para o lugar de onde saíram, por não haver lá liberdade de
expressão.
12. (SABESP - Estagiário - FCC/2019) Considere o texto abaixo para responder às questões de
números 12 a 20.
Sou tímida. Já nasci assim, veio de algum gene que meus pais me transmitiram, o que não deixa de
ser estranho, já que sou incomparavelmente mais tímida que os dois juntos.
Só quem é tímido − e não me refiro aí aos falsos tímidos, aqueles que têm uma timidezinha boba de
vez em quando, por exemplo, ao chegar a uma festa sem conhecer ninguém − sabe a dificuldade de se
dizer “não” a um amigo ou de cobrar alguma coisa de alguém. E só nós tímidos sabemos também o
quanto nos custa entrar em uma loja e experimentar uma roupa. O verdadeiro tímido tem vergonha de
tudo e de todos.
Hoje em dia, depois de anos de teatro e terapia, melhorei demais. Muita gente me afronta e diz que
não sou tímida nada, que eu nunca subiria em um palco se minha timidez fosse de verdade. Eu digo que
uma coisa não tem nada a ver com a outra. O palco possui uma parede invisível, e quando subo nele é
como se não visse ninguém. Além disso, quando as pessoas vão a alguma das minhas apresentações,
é esperado que eu cante. Muito diferente é ir a um churrasco e me pedirem para tocar violão. Morro de
vergonha. As pessoas param de conversar e ficam me olhando, na expectativa. A minha voz nem sai
direito, tamanha a vontade de desaparecer do recinto.
Os psicólogos dizem que timidez, na verdade, é orgulho. O tímido seria alguém com tal mania de
perfeição que não se dá o direito de errar. Não concordo. Eu digo que o tímido é alguém que tem vergonha
de errar, de acertar, de ser julgado ignorante, de ser considerado inteligente, de ser taxado de
prepotente...
Eu tenho vergonha de tudo. Mas já descobri − até há bastante tempo − o antídoto da timidez. Quando
gosto e quero realmente alguma coisa, vergonha nenhuma me impede. Aí eu finjo que sou uma outra
pessoa, coloco uma base no rosto para disfarçar a vermelhidão e vou em frente. É assim inclusive com
essas crônicas, que tenho vergonha de publicar, mas gosto demais de escrever para parar.
(Adaptado de: PIMENTA, Paula. Disponível em: www.patio.com.br. 13/12/2006)
13. (SABESP - Estagiário - FCC/2019) Há correta correlação entre as formas verbais neste livre
comentário do texto:
(A) Quando se é um verdadeiro tímido, entrar em uma loja para provar uma roupa poderá se tornar um
suplício.
(B) Já houve quem puder comparar os tímidos com pessoas perfeccionistas, com dificuldade para
aceitar os próprios erros.
(C) É natural que as pessoas se sentissem embaraçadas quando forem a uma festa em que não se
conhece ninguém.
(D) Há pessoas que são extremamente tímidas, mas que, em certas situações, se tornassem
completamente desinibidas.
(E) A autora conta que, para que ela pudesse superar a timidez, chega mesmo a fingir ser outra pessoa.
Preservando a correção e a relação de sentido estabelecida com o elemento sublinhado, a frase acima
pode ser completada com a seguinte expressão:
(A) de divulgá-la.
(B) de divulgá-lo.
(C) de divulgar-lhe.
(D) de divulgar-lhes.
(E) de divulgá-las.
16. (SABESP - Estagiário - FCC/2019) O período O tímido seria alguém com tal mania de perfeição
que não se dá o direito de errar (4º parágrafo) está reescrito corretamente, preservando-se a relação de
causa e efeito entre as orações, em:
O tímido seria alguém com extrema mania de perfeição,
(A) todavia não se dá o direito de errar
(B) por isso não se dá o direito de errar.
(C) além disso não se dá o direito de errar.
(D) em contrapartida não se dá o direito de errar.
(E) ou mesmo não se dá o direito de errar.
17. (SABESP - Estagiário - FCC/2019) Duas palavras do 4º parágrafo associadas a ideias que se
correspondem, do ponto de vista da autora, são
(A) orgulho e timidez.
(B) vergonha e timidez.
(C) perfeição e timidez.
(D) ignorante e prepotente.
(E) errar e acertar.
19. (SABESP - Estagiário - FCC/2019) Ao comparar os verdadeiros tímidos com os falsos tímidos, no
2o parágrafo, a autora insinua que uma diferença essencial entre eles está relacionada com
(A) o isolamento causado por sua timidez.
(B) as reações físicas do problema.
(C) a frequência com que se sentem inibidos.
(D) a origem psicológica do problema.
(E) as desculpas usadas para evitar a exposição.
22. (METRÔ/SP - Agente de Segurança Metroviária - FCC/2019) O segmento Por isso, nossos
antepassados hominídeos desenvolveram um profundo senso de comunidade indica, no contexto, noção
de
(A) consequência.
(B) causa.
(C) finalidade.
(D) condição.
(E) concessão.
25. (METRÔ/SP - Agente de Segurança Metroviária - FCC/2019) O termo “bruto” (2º parágrafo) pode
ser substituído, sem prejuízo do sentido, por:
(A) mal-acabado.
(B) irrefletido.
(C) singelo.
(D) desagradável.
(E) indignado.
26. (METRÔ/SP - Agente de Segurança Metroviária - FCC/2019) Na frase Sendo duas coisas
diferentes, na verdade são a mesma (1º parágrafo), o autor refere-se a
(A) comer e valor nutritivo.
(B) engordar e falar sobre comida.
(C) a língua portuguesa e falar sobre comida.
(D) comer e falar sobre comida.
(E) comer e engordar.
27. (METRÔ/SP - Agente de Segurança Metroviária - FCC/2019) Atente para as afirmações abaixo.
I. Falantes de línguas estrangeiras prescindem de vocabulário apurado para descrever pratos da
cozinha brasileira, como moqueca e vatapá.
II. No português, a flexão em grau diminutivo e aumentativo do substantivo, como nos termos
linguicinha e costelão, pode expressar afetividade.
III. O vocabulário culinário da língua portuguesa, em oposição ao de línguas como o inglês, o francês
e o alemão, permite que uma única palavra expresse dois sentidos diversos.
IV. O autor ressalta que, mesmo quando à mesa, os falantes do português apreciam falar sobre
comida.
28. (Câmara de Fortaleza/CE - Redator - FCC/2019) Para responder à questão de número 28,
considere o texto abaixo.
[Nossa duplicidade]
Querem saber a história abreviada de quase todo o mal-estar na civilização? Ei-la: a evolução natural
produziu o animal homem. No âmago desse homem, entretanto, foi-se instalando um inquilino altivo,
exigente e dado à hipocrisia e ao autoengano: o homem civilizado. As rusgas foram crescendo, o conflito
escalou, mas nenhum dos dois é forte o bastante para aniquilar o outro. E assim brotou no interior da
caverna uma guerra civil que se prolonga por toda a vida.
(Adaptado de: GIANNETTI, Eduardo. Trópicos utópicos: uma perspectiva brasileira da crise civilizatória. São Paulo: Companhia das Letras, 2016)
30. (Câmara de Fortaleza/CE - Redator - FCC/2019) As rusgas foram crescendo, o conflito escalou,
mas nenhum dos dois é forte o bastante para aniquilar o outro.
Uma nova e correta redação da frase acima, iniciada por Nenhum dos dois é forte o bastante para
aniquilar o outro, deverá ter a seguinte complementação para que se mantenha seu sentido:
(A) porquanto as rusgas foram crescendo e o conflito tenha escalado.
(B) conquanto fossem crescendo o conflito e assim as rusgas.
(C) ainda que as rusgas tenham crescido e o conflito escalado.
(D) tendo em vista que as rusgas crescessem e o conflito escalasse.
(E) à proporção que as rusgas crescessem enquanto o conflito escalava.
32. (Câmara de Fortaleza/CE - Redator - FCC/2019) Com a afirmação As rusgas foram crescendo, o
conflito escalou, o autor do texto está-se referindo
33. (Câmara de Fortaleza/CE - Contador - FCC/2019) Considere o texto abaixo para responder às
questões de números 33 a 38.
Lembrei-me dele e senti saudades... Tanto tempo que a gente não se vê. Dei-me conta da coisa rara
que é a amizade. E, no entanto, é a coisa mais alegre que a vida nos dá.
Lembrei-me de um trecho de Jean-Christophe, que li quando era jovem, e do qual nunca esqueci.
Romain Rolland descreve a primeira experiência com a amizade do seu herói adolescente. Já conhecera
muitas pessoas nos curtos anos de sua vida. Mas o que experimentava naquele momento era diferente
de tudo o que já sentira antes.
Um amigo é alguém com quem estivemos desde sempre. Pela primeira vez, estando com alguém, não
sentia necessidade de falar. Bastava a alegria de estarem juntos.
“Christophe voltou sozinho dentro da noite. Nada via. Nada ouvia. Estava morto de sono e adormeceu
apenas deitou-se. Mas durante a noite foi acordado duas ou três vezes, como que por uma ideia fixa.
Repetia para si mesmo: ‘Tenho um amigo’, e tornava a adormecer.”
Jean-Christophe compreendera a essência da amizade. Amiga é aquela pessoa em cuja companhia
não é preciso falar. Se o silêncio entre vocês lhe causa ansiedade, então a pessoa com quem você está
não é amiga. Porque um amigo é alguém cuja presença procuramos não por causa daquilo que se vai
fazer juntos, seja bater papo ou comer. Quando a pessoa não é amiga, terminado o alegre e animado
programa, vêm o silêncio e o vazio, que são insuportáveis.
Com o amigo é diferente. Não é preciso falar. A amizade anda por caminhos que não passam por
programas.
Um amigo vive de sua inutilidade. Pode até ser útil eventualmente, mas não é isso que o torna um
amigo. Sua inútil e fiel presença silenciosa torna a nossa solidão uma experiência de comunhão. E alegria
maior não pode existir.
(Adaptado de: ALVES, Rubem. O retorno e terno. Campinas: Papirus, 1995, p. 11-13)
E, no entanto, é a coisa mais alegre que a vida nos dá. (1° parágrafo)
Sem prejuízo do sentido e da correção, o trecho sublinhado acima pode ser substituído por:
(A) ao passo que
(B) porquanto
(C) embora
(D) ainda assim
(E) dado que
35. (Câmara de Fortaleza/CE - Contador - FCC/2019) Os verbos que se encontram nos mesmos
tempo e modo estão em:
(A) Mas o que experimentava naquele momento era diferente
(B) mas era como se já tivessem sido amigos a vida inteira
(C) Um amigo é alguém com quem estivemos desde sempre.
(D) Repetia para si mesmo: “tenho um amigo”.
(E) Dei-me conta da coisa rara que é a amizade.
37. (Câmara de Fortaleza/CE - Contador - FCC/2019) Tanto tempo que a gente não se vê. (1°
parágrafo)
39. (SANASA Campinas/SP - Analista Administrativo - FCC/2019) Considere o texto abaixo para
responder às questões de números 39 a 41.
Em entrevista, na sede de sua empresa em Campinas (SP), o empresário César Gon fala sobre os
desafios que as empresas do século XX enfrentam no século XXI.
Além da adaptação a novas tecnologias, seria também preciso firmar uma nova relação com os
consumidores?
Sem dúvida. A forma como nos relacionamos com as marcas é radicalmente diferente de 10 anos
atrás. Nosso desejo é mais volátil, temos menos apego à tradição. Queremos saber se aquela marca
resolve nossos problemas, se nos trata de maneira única.
(Adaptado de: entrevista de VASCONCELLOS, Yuri. Disponível em: revistapesquisa.fapesp.br)
[A]s grandes corporações são lentas por natureza e não estão preparadas para enfrentar essa
realidade. (3° parágrafo)
No contexto, uma nova redação para o trecho acima, em que se mantêm a correção e a lógica, está
em:
(A) A despeito de serem lentas por natureza, as grandes corporações não estão preparadas para
enfrentar essa realidade.
(B) Como são lentas por natureza, as grandes corporações não estão preparadas para enfrentar essa
realidade.
1. A bela cidade de Praga é um monumento a Franz Kafka, o mais ilustre de seus escritores. Toma
todo um dia visitar as esculturas a ele dedicadas, as casas onde viveu, os cafés que frequentava.
2. Comove-me ver, no Museu Franz Kafka, sua Carta ao Pai, que nunca enviou. Essa longa carta foi
a primeira coisa que li dele. Eu me dava muito mal com meu pai, de quem tinha medo, e me identifiquei
com o texto desde as primeiras linhas, sobretudo quando Kafka acusa seu progenitor de ter feito dele um
homem inseguro, desconfiado da sua própria vocação.
3. Recém-formado, Kafka começa a trabalhar numa companhia de seguros, afirmando que esse
trabalho matará sua vocação; como poderia chegar a ser um escritor alguém que dedica tantas horas a
um afazer alimentício? Todos os escritores se fizeram perguntas parecidas. Mas este fez o que a maioria
deles não faz: escrever em todos os momentos livres que tinha, e, embora tenha publicado pouco em
vida, deixar uma obra de longuíssimo fôlego.
4. Nada me parece mais triste que alguém que, como Kafka, foi capaz de escrever tantos livros jamais
tenha sido reconhecido enquanto vivia, e só postumamente se notasse que foi um dos grandes. O pedido
a seu amigo Max Brod para que queimasse seus inéditos revela que acreditava ter fracassado como
escritor, embora talvez restasse alguma expectativa otimista, porque, do contrário, ele mesmo os teria
queimado.
5. A propósito de Max Brod, um dos poucos contemporâneos que acreditavam no talento de Kafka, há
agora uma retomada dos ataques que já lhe fizeram no passado. Que injustiça! O mundo deveria estar
grato a Max Brod, por ter, em vez de acatado a decisão do amigo a quem admirava, salvado para os
leitores do futuro uma das obras mais originais da literatura.
6. Hermann Kafka, o destinatário da carta que seu filho nunca lhe enviou, não teve contato nenhum
com a literatura. Dedicou-se ao comércio, abrindo lojas que tiveram certo êxito e elevaram os níveis de
vida da família.
7. O melhor amigo de Kafta foi sem dúvida Max Brod, que, naqueles anos, já havia publicado alguns
livros. Foi um dos primeiros a perceber o gênio do escritor e o estimulou sem trégua a acreditar em si
mesmo, algo que efetivamente ocorreu, pois Kafka, quando escrevia, perdia a insegurança da qual
sempre padeceu e se tornava um insólito inventor de pessoas e histórias.
(Adaptado de: LLOSA, Mario Vargas. 19/5/19. Disponível em: brasil.elpais.com)
47. (SANASA Campinas/SP - Analista de Tecnologia da Informação - FCC/2019) Kafka acusa seu
progenitor de ter feito dele um homem inseguro (2° parágrafo)
O segmento sublinhado acima está corretamente reescrito do seguinte modo:
(A) ter-lhe tornado.
(B) tê-lo tornado.
(C) lhe tornar.
(D) ter-no tornado.
(E) ter-se tornado
FGV
01. (TJ/CE - Técnico Judiciário - FGV/2019) A frase abaixo que NÃO se estrutura com base numa
oposição é:
(A) A tortura é um meio seguro de absolver os criminosos robustos e condenar os fracos inocentes;
(B) Muitos primeiros virão a ser os últimos;
(C) A glória deve ser conquistada; a honra, por sua vez, basta que não seja perdida;
(D) Nenhuma lei se adapta igualmente bem a todos;
(E) Infeliz é aquele discípulo que não supera seu mestre.
02. (TJ/CE - Técnico Judiciário - FGV/2019) “As leis existem, mas quem as aplica?”
Esse pensamento de Dante Alighieri critica:
(A) a má elaboração das leis;
(B) o excesso de leis;
(C) o rigor excessivo da polícia;
(D) a fraqueza humana;
(E) o controle demasiadamente rigoroso das leis.
03. (TJ/CE - Técnico Judiciário - FGV/2019) “Alguns tiveram a forca como preço pelo próprio crime,
outros, a coroa”.
Essa frase confirma o seguinte ditado popular:
(A) O crime não compensa, às vezes;
(B) Toda punição é maldade;
(C) Olho por olho e dente por dente;
(D) Pena intensa não cura bandido;
(E) A prisão é escola do crime.
05. (TJ/CE - Técnico Judiciário - FGV/2019) A frase abaixo que mostra uma visão ironicamente
negativa sobre a justiça é:
(A) Em geral, a lei é a razão humana, na medida em que governa todos os povos da terra;
(B) A lei é ordem; e uma boa lei é uma boa ordem;
(C) A majestosa igualdade das leis, que proíbe tanto o rico como o pobre de dormir sob as pontes, de
mendigar nas ruas e de roubar pão;
(D) A lei deve ser breve para que os indoutos possam compreendê-la facilmente;
(E) O mundo não pode se sustentar sem justiça.
06. (TJ/CE - Técnico Judiciário - FGV/2019) “Quando se julga por indução e sem o necessário
conhecimento dos fatos, às vezes chega-se a ser injusto até mesmo com os malfeitores”.
Indução é um processo lógico que parte do particular para o geral, como ocorre no seguinte raciocínio:
(A) Todos os dias o metrô está cheio; hoje deve estar também;
(B) Após as chuvas, as ruas ficam alagadas; hoje deve ter chovido durante toda a noite;
(C) A torcida do Corinthians está presente em todos os jogos; domingo não deve ser diferente;
(D) O estacionamento do restaurante está cheio de carros; o lucro desse restaurante deve ser alto;
(E) Os carros brasileiros ainda mostram deficiências; o meu automóvel enguiçou ontem.
07. (Prefeitura de Salvador/BA - Professor Infantil ao 5º Ano - FGV/2019) “Ler é essencial. Através
da leitura, testamos os nossos próprios valores e experiências com as dos outros. No final de cada livro,
ficamos enriquecidos com novas experiências, novas ideias, novas pessoas. Eventualmente, ficaremos
a conhecer melhor o mundo e um pouco melhor de nós próprios”. site Universo de Literacias.
O termo “No final de cada livro” equivale a
(A) quando chegamos ao final de cada livro.
(B) após a leitura de cada livro.
(C) na conclusão de cada livro.
(D) ao chegarmos ao final de uma narrativa.
(E) se chegamos ao fim de uma história.
08. (Prefeitura de Salvador/BA - Professor Infantil ao 5º Ano - FGV/2019) Analise a charge a seguir:
Esse fragmento, retirado do livro Olhos de ver; ouvidos de ouvir, é do tipo argumentativo. Ele tem como
tese que
(A) a natureza existe para servir ao homem.
(B) o Homo sapiens está no ponto mais alto da evolução.
(C) o homem é a finalidade última da criação divina.
(D) nada na natureza foi feito para alguma coisa.
(E) a natureza está fundada no equilíbrio entre criador e criatura.
12. (Prefeitura de Salvador/BA - Professor Infantil ao 5º Ano - FGV/2019) “Estou honrado de estar
aqui, na formatura de uma das melhores universidades do mundo. Eu nunca me formei na universidade.
Que a verdade seja dita, isso é o mais perto que eu já cheguei de uma cerimônia de formatura.”
Steve Jobs. Fragmento do discurso em Stanford, em 2005.
Essas palavras de Steve Jobs iniciam um gênero textual chamado “discurso”. Nesse caso, assinale a
opção que indica a marca original das palavras de Jobs.
(A) Não começar o discurso com um agradecimento aos que o elegeram como homenageado.
(B) Iniciar o texto com palavras que mostram certa relativização do valor dos diplomas cuja obtenção
ali se comemorava.
(C) Criticar aqueles que doam o melhor dos seus esforços a estudos acadêmicos e pouco úteis.
(D) Mostrar que seu sucesso profissional é um modelo que deve ser perseguido por todos os
formandos.
(E) Indicar que, em sua vida profissional, sempre foi avesso a formaturas e eventos acadêmicos.
13. (Prefeitura de Salvador/BA - Professor Infantil ao 5º Ano - FGV/2019) Uma manchete do jornal
O Globo, de 5/11/2018, dizia o seguinte:
ENEM tem recorde negativo de ausências
“Aborígine, aborígene
A palavra aborígine (ou aborígene) é com frequência empregada para designar autóctone de um país,
nativo, indígena, principalmente em referência a populações originárias da Austrália. Sua origem está no
latim aborigines (‘os autóctones ou primeiros habitantes do Lácio e da Itália, cujos reis lendários são
Latino, Saturno e Fauno’).”
Palavras: Origens e Curiosidades, Roosevelt Nogueira de Hollanda, p. 42
Nessa frase, o vocábulo “palavrão”, formado com o sufixo -ão, perdeu o valor de aumentativo,
passando a significar “palavra chula”.
A opção abaixo em que esse caso NÃO está representado por nenhum dos termos é:
(A) cartão – homenzarrão – garrafão.
(B) caixão – portão – colherão.
(C) papelão – facão – jarrão.
(D) casarão – panelão – pratão.
(E) pezão – cabeção – fardão.
21. (DPE/RJ - Técnico Superior Jurídico - FGV/2019) A oposição de termos construída com as
preposições com/sem gera um possível paradoxo em:
(A) Com dinheiro ou sem dinheiro, vou passar o carnaval em Salvador;
(B) Com amigos ou sem amigos, vou divertir-me nas férias;
(C) Com bebida ou sem bebida, vou embebedar-me de felicidade;
(D) Com motivo ou sem motivo, vou comprar roupas novas;
(E) Com vontade ou sem vontade, vou viajar com a família.
22. (DPE/RJ - Técnico Superior Jurídico - FGV/2019) “Um paradoxo é uma provocação à lógica.
Considere, por exemplo, a afirmação: ‘Eu estou mentindo’. Se ela for falsa, isso quer dizer que eu não
estou mentindo, o que contradiz a afirmação feita. Mas, se ela for verdadeira, então a afirmação será falsa
– ao dizer que estava mentindo, eu disse a verdade e, logo, não estava mentindo. A afirmação é
verdadeira se for falsa e falsa se for verdadeira!”
(Eduardo Giannetti, O paradoxo do brasileiro)
Considerando o título do artigo de onde foi retirado esse trecho introdutório, a introdução acima pode
ser caracterizada como:
(A) uma informação de caráter histórico;
(B) uma definição inicial de termos;
(C) uma alusão à situação atual;
(D) uma classificação tipológica;
(E) uma argumentação filosófica
23. (DPE/RJ - Técnico Superior Jurídico - FGV/2019) A frase “Os candidatos farão as inscrições até
sexta-feira” foi modificada segundo critérios diferentes; a forma da frase que mostra incorreção de acordo
com o critério indicado é:
Apostila gerada especialmente para: Lucye Lima 823.898.103-49
28
(A) Na voz passiva: Far-se-ão as inscrições pelos candidatos até sexta-feira;
(B) Com pleonasmo: As inscrições, os candidatos as farão até sexta-feira;
(C) Com inversão de termos: Os candidatos farão, até sexta-feira, as inscrições;
(D) No discurso indireto: O jornal disse que os candidatos farão as inscrições até sexta-feira;
(E) Com sujeito explícito: Serão feitas as inscrições até sexta-feira.
24. (DPE/RJ - Técnico Superior Especializado - FGV/2019) “Pensamos com o idioma; se é mal
usado, pensaremos mal!”
(Fernando Lázaro Carreter)
25. (DPE/RJ - Técnico Superior Especializado - FGV/2019) Sobre uma nova espécie de droga, as
smart drugs, a chamada para um texto de jornal diz o seguinte:
“Drogas apelidadas de smart drugs por supostamente aumentarem a inteligência ganham cada vez
mais adeptos, apesar de pesquisas desmentirem seus efeitos”.
A substituição de um conectivo que está corretamente realizada é:
(A) “por supostamente aumentarem” / já que supostamente aumentassem;
(B) “por supostamente aumentarem” / visto que supostamente aumentavam;
(C) “apesar de pesquisas desmentirem” / embora pesquisas desmentissem;
(D) “apesar de pesquisas desmentirem” / ainda que pesquisas desmintam;
(E) “apesar de pesquisas desmentirem” / mesmo que pesquisas desmentem.
26. (DPE/RJ - Técnico Superior Especializado - FGV/2019) Numa entrevista com a pesquisadora
Moira Weigel, ocorre o seguinte diálogo:
A frase abaixo em que a afirmação feita está de acordo com a definição dada pela entrevistada é:
(A) “o politicamente correto veio colocar racismo onde não havia”;
(B) “o politicamente correto pretende melhorar o convívio”;
(C) “o politicamente correto acaba com a liberdade de expressão”;
(D) “o politicamente correto acaba com o preconceito”;
(E) “o politicamente correto valoriza as minorias”.
27. (DPE/RJ - Técnico Superior Especializado - FGV/2019) Para responder às questões de número
27 a 29, leia o texto a seguir.
Um texto de divulgação de um novo romance diz o seguinte:
“Um homem acorda gravemente ferido no meio de um lixão. Ao que parece, tentaram matá-lo, mas ele
não se recorda dos fatos que o levaram até ali. Muito menos de seu passado recente. Seria dado como
desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta. Essa dolorosa ausência imperceptível é a brecha
para dar vazão à sua revolta com o mundo contemporâneo e começar uma nova vida. Entre seus planos:
executar criminosos intocados pela Justiça e escrever um best-seller. Mas uma paixão verdadeira e
arrebatadora coloca tudo em xeque”.
(Época, 14/01/2019, p. 37)
29. (DPE/RJ - Técnico Superior Especializado - FGV/2019) Muitos segmentos do texto podem ser
reescritos sem modificação de seu sentido ou alteração na correção; a frase em que ocorre modificação
ou erro é:
(A) “Um homem acorda gravemente ferido no meio de um lixão” / Um homem acorda ferido gravemente
no meio de um lixão;
(B) “Um homem acorda gravemente ferido no meio de um lixão” / Um homem acorda, no meio de um
lixão, gravemente ferido;
(C) “Mas uma paixão verdadeira e arrebatadora coloca tudo em xeque” / Mas uma paixão arrebatadora
e verdadeira coloca tudo em xeque;
(D) “mas ele não se recorda dos fatos que o levaram até ali” / mas dos fatos que o levaram até ali ele
não se recorda;
(E) “Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta” / Se houvesse alguém
para sentir sua falta, seria dado como desaparecido.
31. (DPE/RJ - Técnico Médio de Defensoria Pública - FGV/2019) Uma reportagem que abordava a
delinquência juvenil trazia a seguinte frase: “A maioria desses jovens vivem à custa dos pais”.
A palavra custa traz sentido diferente de custas no plural, empregada na linguagem jurídica; o exemplo
abaixo em que a possível mudança de sentido NÃO ocorre com a passagem do singular para o plural é:
(A) ferro / ferros;
(B) féria / férias;
(C) cobre / cobres;
(D) humanidade / humanidades;
(E) motivo / motivos.
32. (DPE/RJ - Técnico Médio de Defensoria Pública - FGV/2019) Há uma série de palavras em
língua portuguesa que modificam o seu sentido em função de uma troca vocálica; esse fato só NÃO ocorre
em:
(A) deferir / diferir;
(B) infarte / infarto;
(C) emergir / imergir;
(D) descrição / discrição;
(E) eminente / iminente.
Texto 1
35. (DPE/RJ - Técnico Médio de Defensoria Pública - FGV/2019) O segmento do Texto 1 que
justifica a existência desse anúncio publicitário é:
(A) “Estima-se que 85% da população tem, teve ou terá dores nas costas”;
(B) “Muitos acreditam que basta tomar um analgésico, isso é um perigo!”;
(C) “Dores na coluna tem vários motivos”;
(D) “... podem estar associadas a doenças”;
(E) “Só um especialista pode diagnosticar e propor o melhor tratamento”.
36. (DPE/RJ - Técnico Médio de Defensoria Pública - FGV/2019) Uma reportagem de um jornal
carioca sobre a área da saúde pública no nosso país traz o seguinte texto:
“Baixa vacinação contra sarampo ameaça Sudeste. Com o número de casos saltando em média
50% em um ano no mundo, o sarampo registrou o primeiro surto no Brasil em 2019, no Pará. A maior
preocupação do Ministério da Saúde é o baixo índice de vacinação contra a doença: 49%. Se não atingir
95%, o sarampo pode passar a outras regiões, como a Sudeste”.
Sobre a estruturação e a significação desse texto, a única afirmativa INADEQUADA é:
(A) a classificação de “baixa” para a vacinação aparece justificada no texto;
(B) o destaque dado ao Sudeste se justifica pelo fato de o jornal estar nessa região;
(C) a intenção do texto é a de aumentar a vacinação no país;
(D) a argumentação do texto se apoia na intimidação do público leitor;
(E) o segmento “o primeiro surto no Brasil” se refere ao maior surto de sarampo ocorrido no país.
37. (DPE/RJ - Técnico Médio de Defensoria Pública - FGV/2019) A respeito de algumas tragédias
que afetam o nosso país, o jornal O Globo, de 16/02/2019, fez uma reportagem a que deu o título “Por
que o Brasil repete as suas tragédias”.
Pelo título dado a essa reportagem, o leitor pode concluir que o texto deve:
(A) mostrar o desprezo das autoridades pelo ambiente natural;
(B) atribuir as culpas das últimas ocorrências;
(C) indicar as consequências dos desastres naturais;
(D) enumerar as tragédias ocorridas;
(E) responder à pergunta do título.
38. (DPE/RJ - Técnico Médio de Defensoria Pública - FGV/2019) A frase em que está correto o
emprego de um dos parônimos mandado/mandato é:
39. (DPE/RJ - Técnico Médio de Defensoria Pública - FGV/2019) “Em caso de morte no acidente, a
vítima pode receber o seguro no próprio escritório da seguradora”.
O problema de construção dessa frase está:
(A) na incoerência lógica dos termos;
(B) na troca indevida entre “acidente” e “incidente”;
(C) na utilização desnecessária de “próprio”;
(D) no erro ortográfico em “seguradora” por “Seguradora”;
(E) no erro de emprego de vírgula após “acidente”.
40. (DPE/RJ - Técnico Médio de Defensoria Pública - FGV/2019) Muitas frases publicitárias ou
poéticas utilizam repetições ou semelhanças fônicas a fim de melhorar o seu efeito; a frase em que essa
utilização NÃO está presente é:
(A) “Quem te viu, quem te vê”;
(B) “Príncipe veste hoje o homem de amanhã”;
(C) “O rato roeu a roupa do rei de Roma”;
(D) “Air France: vá e volte voando”;
(E) “Um rei fraco faz fraca a forte gente”.
48. (TJ/CE - Técnico Judiciário - FGV/2019) “Causam menos dano cem delinquentes do que um mau
juiz”; no caso dessa frase, o vocábulo MAU está corretamente grafado; a frase abaixo em que esse
mesmo vocábulo deveria ser grafado com a forma MAL é:
Apostila gerada especialmente para: Lucye Lima 823.898.103-49
33
(A) Mau é o juiz, se má é a sentença;
(B) O castigo é mau, se não é justo;
(C) O crime é sempre mau feito;
(D) Todos devem combater o mau juiz;
(E) Nem sempre um mau homem é um mau jurado.
49. (TJ/CE - Técnico Judiciário - FGV/2019) “Nunca serei juiz. Neste grande vale onde a espécie
humana nasce, vive, morre, se reproduz, se cansa, e depois volta a morrer, sem saber como nem por
quê, distingo apenas felizardos e desventurados”.
Nesse pensamento, os termos “como” e “por quê” indicam, respectivamente:
(A) modo e causa;
(B) meio e explicação;
(C) meio e causa;
(D) causa e explicação;
(E) modo e explicação.
50. (TJ/CE - Técnico Judiciário - FGV/2019) “Onde, sob os olhos dos juízes, o direito é derrubado
pela iniquidade e a verdade pela mentira, são derrubados os próprios juízes”.
Sobre a estrutura dessa frase, a única afirmação inadequada é:
(A) o termo inicial “onde” não se refere a nenhum lugar específico;
(B) no segmento “e a verdade pela mentira” está omitida a forma verbal “é derrubada”;
(C) no segmento “sob os olhos dos juízes” não se pode substituir a forma “sob” por “sobre”;
(D) no segmento “o direito é derrubado pela iniquidade” há um exemplo de voz passiva em que o
sujeito (o direito) sofre a ação;
(E) no segmento “são derrubados os próprios juízes” não se pode colocar o sujeito (os próprios juízes)
antes do verbo (são derrubados).
VUNESP
01. (Prefeitura de Campinas/SP - Instrutor Surdo - VUNESP/2019) Leia o texto para responder às
questões de números 01 e 02.
Os gestos das mãos pertencem à classe dos universais e milenários, sendo os gestos mais
expressivos, indispensáveis para a complementação da imagem. Diz-se que o homem do povo com as
mãos amarradas fica mudo. A linguagem manual, o jogo de sombras provocado pelas mãos conjugadas,
a simbologia das figuras evocadas pelos acenos, as medidas determinadas pela mão (palmo, polegada,
punhado, mão cheia, pitada) afirmam de sua importância decisiva. Pelos dedos da mão o homem
aprendeu a contar, defender-se, modelar, viver em sociedade.
(Luís da Câmara Cascudo. História dos nossos gestos. São Paulo, Global, 2012. Adaptado)
Assinale a alternativa que apresenta a correta relação de causa e consequência, nessa ordem, entre
os trechos do texto.
(A) jogo de sombras // mãos conjugadas
(B) simbologia das figuras // acenos
(C) mãos amarradas // fica mudo
(D) medidas // determinadas pela mão
(E) contar // defender-se
02. (Prefeitura de Campinas/SP - Instrutor Surdo - VUNESP/2019) Considerando que esse texto se
refere à comunicação dos ouvintes, os gestos das mãos são apresentados como
(A) exclusivos àqueles que são privados da linguagem visual.
(B) resultantes da impossibilidade comunicativa das demais linguagens.
(C) nascidos da necessidade humana de brincar com sinais sem sentido.
(D) essenciais para o desenvolvimento das sociedades humanas.
(E) indispensáveis para o convívio entre seres que não têm linguagem.
Já houve muita discussão sobre a autenticidade de uma das fotos mais famosas de todos os tempos:
Lunch atop a skyscraper (algo como Almoço no topo de um arranha-céu). A teoria mais escandalosa é
que a foto seria uma montagem. Não é. Nos anos 30, quando foi tirada, não havia tecnologia para forjar
os personagens num fundo falso. O negativo é de vidro e encontra-se nos cofres da Agência Corbis.
Outra teoria: os onze operários estariam ali protegidos por redes. Não. Estão correndo risco, ainda que
tenham topado posar para a foto. Ou seja, não apareceu um fotógrafo do nada ao meio-dia de 20 de
setembro de 1932 e simplesmente flagrou o almoço da rapaziada. Até porque fotógrafos e modelos estão
a quase 250 m de altura, na estrutura de um edifício na Rua 48, em Nova York.
Naquele dia, três fotógrafos estiveram na construção, segundo Ken Johnston, diretor de fotos históricas
da Corbis.
A foto, hoje atribuída a Charles C. Ebbets, foi publicada no dia 2 de outubro de 1932, no jornal The
New York Herald Tribune, e trazia a legenda: “Enquanto milhares de nova-iorquinos se apressam em
restaurantes e lanchonetes fervilhantes de clientes, esses trabalhadores intrépidos obtêm todo o ar e
liberdade que querem almoçando sobre uma viga de aço”.
(Aventuras na História, dezembro de 2012. Adaptado)
Supondo uma outra legenda para a foto, ela estará em conformidade com a regência padrão se
redigida da seguinte forma:
(A) Uma cena com que muitos não creem: insensíveis do medo, operários descansam a quase 250
metros de altura.
(B) Uma cena a que muitos duvidam: expostos ao perigo, operários descansam a quase 250 metros
de altura.
(C) Uma cena em que muitos se espantam: indefesos diante à cidade, operários descansam a quase
250 metros de altura.
(D) Uma cena de que muitos não se convencem: desprovidos com equipamentos de segurança,
operários descansam a quase 250 metros de altura.
(E) Uma cena de que muitos se maravilham: indiferentes aos riscos, operários descansam a quase
250 metros de altura.
10. (Prefeitura de Itapevi/SP - Professor de Educação Básica II - VUNESP/2019) Leia o texto para
responder às questões de números 10 a 15.
A propagação de notícias falsas já mostrou seu poder de influenciar eleições e dividir sociedades,
potencializando preconceitos e ódios. Que efeito terá em crianças e jovens que não receberam uma
formação para a leitura de notícias?
Sem entender o que se passa ao redor, as crianças não se sentem parte da sociedade. Elas ouvem,
principalmente pela televisão, e leem na internet o que está circulando no momento. Percebem quando
algo de grave ocorre, até porque podem viver em casa o problema estampado nas manchetes dos jornais,
como o desemprego dos pais.
Já ouviram falar de fake news, mas não sabem em quem confiar nem como identificar a credibilidade
de uma informação, além de que diferenciar informação de opinião é difícil para elas.
Como muitos adultos também se mostram incapazes de detectar uma notícia falsa, as crianças
acabam muitas vezes sem orientação, ficam à margem do debate.
Encontra-se aí um grave problema: se elas não tiverem formação para ler notícias e não exercitarem
o senso crítico para se protegerem de informações mentirosas, iremos perder uma geração inteira que
poderia (e deveria) promover as mudanças que tanto queremos.
As crianças são curiosas por natureza e querem se informar. Além disso, têm o direito de acesso às
mídias e de participação no debate público assegurado pela Convenção Internacional sobre os Direitos
da Criança.
A experiência mostra que, tendo acesso a notícias adequadas aos seus repertórios e contextualizadas,
sentem-se parte da sociedade e tornam-se mais autônomas.
Em várias ocasiões, impressionei-me com o protagonismo dos leitores mirins. Crianças de uma região
carente do interior de São Paulo, que leram os textos sobre a crise dos refugiados sírios, organizaram um
22. (Prefeitura de Itapevi/SP - Orientador Social - VUNESP/2019) Leia o texto para responder às
questões de números 22 a 26.
O Marajá
A família toda ria de dona Morgadinha e dizia que ela estava sempre esperando a visita de alguém
ilustre. Dona Morgadinha não podia ver uma coisa fora do lugar, uma ponta de poeira em seus móveis ou
uma mancha em seus vidros e cristais. Gemia baixinho quando alguém esquecia um sapato no corredor,
uma toalha no quarto ou – ai, ai, ai – uma almofada fora do sofá da sala. Baixinha, resoluta, percorria a
casa com uma flanela na mão, o olho vivo contra qualquer incursão do pó, da cinza, do inimigo nos seus
domínios.
Dona Morgadinha era uma alma simples. Não lia jornal, não lia nada. Achava que jornal sujava os
dedos e livro juntava mofo e bichos. O marido de dona Morgadinha, que ela amava com devoção apesar
do seu hábito de limpar a orelha com uma tampa de caneta Bic, estabelecera um limite para sua
compulsão por limpeza. Ela não podia entrar em sua biblioteca. Sua jurisdição acabava na porta. Ali
dentro só ele podia limpar, e nunca limpava. E, nas raras vezes em que dona Morgadinha chegava à
porta do escritório proibido para falar com o marido, esse fazia questão de desafiá-la. Botava os pés em
cima dos móveis. Atirava os sapatos longe. Uma vez chegara a tirar uma meia e jogar em cima da
lâmpada só para ver a cara da mulher. Sacudia a ponta do charuto sobre um cinzeiro cheio e errava
deliberadamente o alvo. Dona Morgadinha então fechava os olhos e, incapaz de se controlar, lustrava
com a sua flanela o trinco da porta.
(Luis Fernando Veríssimo. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o acento indicativo da crase está empregado em conformidade com a
norma-padrão da língua portuguesa.
(A) À visita de alguém ilustre parecia ser sempre aguardada por Dona Morgadinha.
(B) À qualquer sinal de mancha nos vidros e cristais, punha-se a reclamar baixinho.
(C) À vista do menor sinal de poeira, a mulher percorria a casa com uma flanela na mão.
(D) À busca constante por limpeza e organização era o objetivo diário de dona de casa.
(E) À devoção de Dona Morgadinha pelo marido esbarrava nos maus hábitos do homem.
24. (Prefeitura de Itapevi/SP - Orientador Social - VUNESP/2019) A concordância das palavras está
em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa em:
(A) A dona de casa não suportava ver sujo ou desorganizado seus móveis, vidros e cristais.
(B) Costumava ser constante a insatisfação da dona de casa com os maus hábitos do marido.
(C) As almofadas do sofá da sala fora de seu lugar de origem tirava a senhora do sério.
(D) A dona de casa não gostava de jornais por achar que suas folhas continha fungos e outras sujeiras.
(E) Para desespero da mulher, os pés do marido estavam frequentemente colocado em cima dos
móveis.
Os termos em destaque nas frases têm como sinônimos adequados ao contexto, correta e
respectivamente:
(A) notável; determinada; propositalmente.
(B) imponente; hábil; impensadamente.
(C) sentencioso; indolente; manifestamente.
(D) observador; servil; insistentemente.
(E) crítico; obstinada; indiscriminadamente.
27. (Semae de Piracicaba/SP - Engenheiro Civil - VUNESP/2019) Leia o texto para responder às
questões de números 27 a 29.
Bom exemplo na saúde
Os bons resultados que estão sendo obtidos por programa de parceria entre hospitais privados de
ponta e hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) para reduzir a infecção hospitalar nestes últimos,
como mostra reportagem do Estado, são um exemplo de que é possível melhorar o atendimento na rede
pública com medidas simples e de custo relativamente baixo.
Em um ano, o treinamento que profissionais de 119 unidades da rede pública de 25 Estados recebem
em cinco hospitais privados de ponta já levou a uma redução de 23% das ocorrências de infecção
hospitalar em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de três tipos principais: na corrente sanguínea, no
trato urinário e na pneumonia associada à ventilação mecânica. Participam do treinamento não apenas
médicos e enfermeiros, mas também – e este é um ponto importante – integrantes das diretorias dos
hospitais para facilitar a adoção dos procedimentos como rotina.
Os bons resultados do programa, observados em todas as regiões, levaram o Ministério da Saúde a
fixar a meta ambiciosa de redução de 50% da infecção hospitalar na rede do SUS até 2020. Isso
significará salvar 8500 vidas de pacientes de UTI. O programa também permitirá, segundo estimativa do
Ministério, reduzir R$ 1,2 bilhão nos gastos com internação.
Tudo isso sem fazer reformas e obras na rede pública, apenas redesenhando “o processo assistencial
com os recursos disponíveis”, como diz a coordenadora-geral da iniciativa, Cláudia Garcia, do Hospital
Albert Einstein. Além de fazer muito com poucos recursos, o alvo do programa foi bem escolhido, porque
as infecções hospitalares estão entre as principais causas de mortes em serviços de saúde do mundo
inteiro, segundo a Organização Mundial da Saúde.
Assinale a alternativa em que o pronome destacado sinaliza e antecipa a inserção de uma informação
nova no texto.
(A) Os bons resultados que estão sendo obtidos por programa de parceria... (1° parágrafo)
(B) Participam do treinamento não apenas médicos e enfermeiros, mas também – e este é um ponto
importante... (2° parágrafo)
(C) Isso significará salvar 8500 vidas de pacientes de UTI. (3° parágrafo)
(D) É preciso ter em mente, porém, que não se pode esperar demais de iniciativas desse tipo. (5°
parágrafo)
(E) ... porque o bom emprego do dinheiro público, para dele sempre tirar o máximo, deve ser uma
regra... (5° parágrafo)
30. (Semae de Piracicaba/SP - Engenheiro Civil - VUNESP/2019) Leia a charge para responder às
questões de números 30 e 31.
Os millennials – pessoas que têm, hoje, entre 18 e 35 anos –, também conhecidos por Geração Y, têm
impactado a forma de a sociedade consumir. Esse grupo, cuja maioria trabalha ou estuda, além de ser
engajada em causas sociais e ambientais, segundo levantamento da startup de pesquisas MindMiners,
deve atingir seu auge em 2020.
Os objetos de desejo desses indivíduos variam de acordo com a classe social. Segundo a socióloga e
pesquisadora da Antenna Consultoria e Pesquisa, Marilene Pottes, enquanto as mais baixas priorizam
bens duráveis e conforto, as mais altas – que contam com maior suporte financeiro dos pais – valorizam
vivências.
Embora os especialistas concordem que esse público é exigente e autêntico, há divergências sobre o
recorte exato das idades. Uma pesquisa do Statista, portal alemão líder de estatísticas internacionais na
internet, por exemplo, considera consumidores que eram adolescentes na virada do milênio. Já a empresa
de pesquisas Kantar Worldpanel abrange pessoas nascidas de 1979 a 1996. Outro contorno engloba
nascidos no início dos anos 80 até meados de 90: nesse caso, teriam recebido a denominação de
millennials por atingirem idade de discernimento a partir dos anos 2000, ou se tornarem consumidores na
época. Esses jovens se reconhecem como trabalhadores e ambiciosos. Apesar disso, uma grande parte
ainda mora com os pais ou outros parentes, dependendo financeiramente da família.
– É uma geração que pôde estudar mais e ingressar no mercado de trabalho mais tarde. Alguns os
consideram mimados, mas, na verdade, eles apenas não querem aceitar qualquer tipo de trabalho –
explica a gerente de marketing da MindMiners, Danielle Almeida.
A Bridge Research também fez um estudo sobre os hábitos desses jovens adultos:
– Essas pessoas são multitarefas, conseguem trabalhar olhando para o celular, por exemplo. Também
são menos leais a marcas do que pessoas de outras idades – destaca Renato Trindade, diretor da
empresa de pesquisa. Para o professor da FGV, Roberto Kanter, a principal razão de agradar à geração
Y é seu inédito poder de influência:
– Devido às mídias sociais, os consumidores, e não mais os meios de comunicação, têm sido a
principal fonte de informação sobre produtos e serviços.
(Disponível em:<https://oglobo.globo.com/economia>. Acesso em 01.05.2019. Adaptado)
34. (Prefeitura de Valinhos/SP - Enfermeiro - VUNESP/2019) Para estar de acordo com a norma-
padrão de regência e de emprego de pronome, a passagem – ... enquanto as [classes] mais baixas
priorizam bens duráveis e conforto, as mais altas – que contam com maior suporte financeiro dos pais –
valorizam vivências ... – deverá ter como sequência:
(A) e as dão importância.
(B) e atribuem-nas prestígio.
(C) e priorizam-lhes.
(D) e prestigiam-nas.
(E) e fazem elas serem prioritárias.
39. (Prefeitura de Valinhos/SP - Enfermeiro - VUNESP/2019) Entre os recursos que dão sustentação
às informações fornecidas ao leitor está
(A) o depoimento de indivíduos do grupo denominado millennials, respondentes de pesquisas
realizadas ao longo dos últimos anos por institutos de pesquisa.
(B) a menção a fontes fidedignas, representadas por depoimentos de especialistas e corporações
dedicadas a levantamento e análise de dados.
(C) o levantamento atualizado e criterioso do jornal acerca das condições que garantem às famílias
dos millennials mantê-los enquanto estudam e trabalham.
(D) a preocupação do jornal em fornecer dados que interessam ao público jovem brasileiro, servindo
como referência para que este direcione suas escolhas futuras.
(E) o tom afirmativo das informações, com o emprego de expressões categóricas que permitam ao
leitor constatar a confiabilidade do meio de comunicação.
40. (Prefeitura de Valinhos/SP - Enfermeiro - VUNESP/2019) É correto afirmar que o texto faz
referência aos millennials, enfocando características dessa geração, tais como:
(A) aspirações, hábitos de consumo e dispersão no desempenho de atividades profissionais.
(B) condição socioeconômica privilegiada, discernimento precoce e independência financeira.
(C) poder de influenciar o consumo, adesão a causas sociais e capacidade de se dedicar a múltiplas
atividades.
(D) experiência de vida, padronização da faixa etária do grupo e adiamento dos estudos.
(E) desapego a marcas, predileção por acúmulo de bens e ingresso precoce no mercado de trabalho.
41. (MPE/SP - Analista Técnico Científico - Economista - VUNESP/2019) Muitas das vezes, os
investidores vão à procura de opiniões que corroborem________ sua, quando o que deviam era procurar,
sobretudo, opiniões contrárias. Quando encontram opiniões que divergem _________sua, os investidores
tendem a descredibilizá-las ou a lê-las na diagonal, processo exatamente oposto______que ocorre
quando descobrem opiniões coincidentes_______ deles, que leem com muita atenção, veneração, quase
que procurando um reforço positivo que lhes dê o empurrão que faltava para validar a sua posição.
(www.jornaldenegocios.pt. Adaptado)
42. (MPE/SP - Analista Técnico Científico - Economista - VUNESP/2019) Leia o texto para
responder à questão.
Progresso, enfim
Em atraso nas grandes reformas da Previdência Social e do sistema de impostos, o Brasil tem obtido
avanços em uma agenda que, tomada em seu conjunto, mostra-se igualmente essencial – a da melhora
do ambiente de negócios.
Trata-se de objetivos tão diferentes quanto facilitar a criação de empresas, reduzir o custo de licenças
ou ampliar o acesso ao crédito. Grande parte dessas providências não depende de votações no
Congresso, mas sim do combate persistente a empecilhos burocráticos e ineficiências do setor público.
A boa notícia é que o país subiu 16 posições no mais conhecido ranking dessa modalidade, divulgado
a cada ano pelo Banco Mundial. A má é que a 109ª colocação, num total de 190 nações consideradas,
permanece vergonhosa.
O progresso ocorreu, basicamente, em quatro indicadores – fornecimento de energia elétrica, prazo
para abertura de empresa com registro eletrônico, acesso à informação de crédito e certificação eletrônica
de origem para importações.
43. (IPREMM/SP - Psicólogo Clínico e Organizacional - VUNESP/2019) Leia o texto para responder
às questões de números 43 a 46.
Membro da equipe curatorial do Brooklyn Museum desde 1998, Edward Bleiberg é especialista em
arqueologia e em arte egípcias. Ele é o autor de uma pesquisa que busca compreender por que as
estátuas egípcias têm não só o nariz quebrado, mas outras partes do corpo, como as mãos.
Em entrevista, Bleiberg afirmou que partes quebradas não são comuns apenas em se tratando de
protuberâncias de estátuas, mas também em baixos-relevos, como entalhes em placas de pedra, por
exemplo.
Isso indica que não se trata apenas de eventual acidente ou desgaste em razão do tempo, mas sugere
que ele é proposital.
Os egípcios acreditavam que a essência de uma deidade ou parte da alma de um ser humano morto
podiam habitar estátuas que os representassem.
Em tumbas e templos, estátuas e relevos em pedra tinham propósitos ritualísticos e eram um ponto de
encontro entre o mundo sobrenatural e o mundo natural.
Na crença do Egito Antigo, estátuas em uma tumba tinham o propósito de alimentar a pessoa morta
com a comida deixada como oferenda.
Segundo a explicação encontrada por Bleiberg, o vandalismo tinha, portanto, o objetivo de “desativar
a força da imagem”.
Quando um nariz era quebrado, a estátua não podia mais respirar, o que impedia que ela recebesse
oferendas ou as retransmitisse para deuses ou poderosos mortos.
Normalmente, as oferendas eram transmitidas com a mão esquerda. Por isso, muitas estátuas
dedicadas à transmissão de oferendas tinham os braços esquerdos depredados. Por outro lado, estátuas
que recebiam as oferendas tinham as mãos direitas depredadas.
Posteriormente, durante o período cristão, entre os séculos 1 e 3 depois de Cristo, as estátuas eram
vistas como demônios pagãos e, também, acabavam atacadas.
(André Cabette Fábio. Por que tantas estátuas egípcias têm os narizes quebrados. www.nexojornal.com.br, 06.04.2019. Adaptado)
Lavar roupas sintéticas na máquina _______ temperatura normal causa a liberação no esgoto de
grandes quantidades de minúsculas fibras de plástico. Essa é a primeira pesquisa ______ identificar os
fiapos da roupa lavada como uma fonte de poluição. Estes fiapos se adicionam___________
preocupações quanto a outras variedades maiores e mais visíveis de lixo plástico, que resultaram em
medidas como ____ proibição de sacolas de compras feitas desse material.
(A) à ... a ... às ... a
(B) a ... à ... as ... à
(C) à ... à ... as ... à
(D) à ... a ... às ... à
(E) a ... a ... às ... a
50. (UNICAMP - Recursos Humanos - VUNESP/2019) Retome a canção de Caetano para responder
à questão de número 50.
01. Resposta: A
Equidade é o mesmo que “manifesta senso de justiça, imparcialidade, respeito à igualdade de direitos”.
Ou seja, uma distribuição justa, uniforme.
02. Resposta: B
Quanto mais cresce um, mais aumenta o outro. Temos uma proporcionalidade, há uma relação entre
o crescimento e o aumento.
03. Resposta: B
(A) O gerúndio causa um desvio semântico, já que acaba por marcar uma ação que se prolonga no
tempo, diferente do original, que está no presente do indicativo, naquele exato momento.
(B) Pode-se substituir a vírgula pelo travessão. Essa é a única mudança que ocorre.
(C) Temos um adjunto adnominal separado por vírgula, o que é incorreto, ademais, há a falta de vírgula
antes de “quem sabe”.
(D) Há a falta de vírgula antes de “quem sabe”.
(E) Os dois pontos indicam uma fala direta, citação, ou enumeração, o que não ocorre, por isso seu
uso é incorreto.
04. Resposta: B
“Em comparação a eras passadas, chegamos a um máximo de racionalidade técnica e de domínio
sobre a natureza (o progresso), o que permite imaginar a possibilidade de resolver grande número de
problemas materiais do homem (a força criadora, criar possibilidades, por conta do progresso)”.
05. Resposta: A
Resposta facilmente encontrada no texto: “[...] chegamos a um máximo de racionalidade técnica
[...]”.
06. Resposta: D
Quando o autor diz “em nosso tempo”, ele está conversando com o leitor, falando sobre o momento
atual, de quando o texto foi escrito.
07. Resposta: A
O texto diz que, apesar dos grandes avanços, de toda a capacidade que o ser humano tem para
resolver diversos problemas da humanidade, ele ainda coloca obstáculos que impedem que isso
aconteça. Ou seja, há uma contradição, que não ocorreria se o ser humano pensasse mais em resolver
os problemas da humanidade, um mundo com maior equidade, que tem relação com os direitos humanos.
31. Resposta: E
A palavra “advento” tem o mesmo significado de “aparecimento, chegada (de alguém ou algo)”.
32. Resposta: E
O texto diz: " O equilíbrio na vida vem quando o que você quer é algo que você pode e algo que você
deve”. Ou seja, quando você faz o que quer somente se puder e dever fazê-lo, você consegue o equilíbrio.
33. Resposta: D
O texto diz: “"As questões éticas podem mudar ao longo da história”. Ou seja, aquilo que pode mudar
é variável.
34. Resposta: B
“Onde” pronome relativo, traz a ideia de lugar. Quem vive, vive em algum lugar. Preposição “em“+
pronome relativo “que” = em que (onde).
36. Resposta: A
“Ainda não temos uma ética universal, isto é, que tenha validade para todos os seres humanos em
qualquer tempo e em qualquer lugar. O que mais se aproximou disso (de uma ética universal) foi [...]”.
“Disso” está retomando “ética universal”.
37. Resposta: A
"Como vivemos todos juntos (causa), precisamos ter princípios e valores de convivência
(consequência) [...]".
(A) Porque (causa).
(B) Assim (conclusão).
(C) Enquanto (tempo).
(D) Conforme (conformidade).
(E) Ainda que (concessão).
38. Resposta: C
O texto diz: "Portanto, a ética relaciona-se com nossa convivência". Para que haja convivência em
sociedade, é preciso que exista ética. Ou seja, a convivência está pautada na ética, relacionada com a
ética.
39. Resposta: A
O texto diz: “Não existe ética individual, existe ética de um grupo, de uma sociedade, de uma nação”.
Ou seja, a ética é um fato social, pois precisa de um grupo para existir. Além disso, o texto também diz:
“Ética é o conjunto de princípios e valores que usamos individualmente para decidir nossa conduta social”.
40. Resposta: E
O texto apresenta caráter dissertativo-argumentativo, ou seja, o autor fala sobre determinado assunto
(ética) e apresenta suas opiniões e argumentos, defendendo seu ponto de vista sobre o assunto
abordado, como, por exemplo, a ideia de que a ética é importante para uma boa convivência em
sociedade.
41. Resposta: E
“Na década de 1960, o mundo passou por um aumento populacional inédito (consequência) devido à
brusca queda na taxa de mortalidade (causa) [...]”. Devido à, por conta da, por causa da.
42. Resposta: C
“O economista indiano traçou então, pela primeira vez, uma relação causal entre fome e questões
sociais como pobreza e concentração de renda. Tirou, assim, o foco de aspectos técnicos e mudou o tom
do debate internacional sobre a questão (da fome) e as políticas públicas a serem tomadas a parti daí”.
O parágrafo todo tem como foco principal a fome.
43. Resposta: E
(A) em que não existe existem problemas de abastecimento.
(B) onde não se coexistem coexiste com problemas de abastecimento.
(C) em que não têm tem registros de problemas de abastecimento.
(D) Em que não acontecem problemas de abastecimento.
(E) Quando os verbos impessoais são acompanhados de auxiliares, transmitem a estes sua
impessoalidade, por isso ficam no singular. O verbo “costumar” está no singular porque o verbo “haver” é
impessoal, quando tem sentido de “ocorrer” ou “existir”.
45. Resposta: C
(A) dissidência (desavença, conflito).
(B) dissuasão (ato ou efeito de dissuadir).
(C) disposição (estado de espírito favorável; vontade, animação, entusiasmo).
(D) diferença (qualidade do que é diferente; o que distingue uma coisa de outra).
(E) discrição (qualidade de discreto).
FCC
01. Resposta: B
(A) Algo recai sobre, e não aos, por isso o correto seria sobre os quais. Não falta virtude em quê?
Por isso o correto seria em que, e não aonde, até porque nenhum termo solicita a preposição “a”.
(B) Quem se serve, se serve de alguma coisa. Ninguém pode se furtar ao quê? Aos valores de uso,
plural, a+os. Correto.
(C) O uso do pronome “cujas” está incorreto, porque não há a ligação entre dois nomes, ademais, o
uso da preposição a não cabe aqui (aquele que abraça, abraça alguém, ou algo). A preposição “de” está
inadequada, pois não é requisitada por nenhum termo.
(D) Quem investe, investe em algo, por isso o correto seria na qual, ou em que. Eles estão desfrutando
de algo, por isso o correto seria das quais, ou de que.
(E) O texto faz referência a algo, ou seja, à qual ou a que. O uso da crase no “a” sublinhado está
incorreto.
02. Resposta: A
Não há como acender uma discussão. O autor quis dizer que se trata de um assunto que logo inicia
uma discussão, que pode ser não tão tranquila assim.
Apostila gerada especialmente para: Lucye Lima 823.898.103-49
54
Um pomo é uma fruta, como uma maçã. Ou seja, um fruto que, se degustado, causa discórdia. Por
isso a discussão, se iniciada, será inflamada, causará discórdia.
03. Resposta: C
(A) Embora existam os que pensem diversamente, o emprego das linguagens revela porquê (em
sentido de motivo, o correto seria por que) algumas são consideradas mais preferíveis do que outras.
(B) Apesar de que não houveram (o verbo haver empregado com sentido de ocorrer é impessoal, não
flexiona, por isso o correto é houve) exemplos efetivamente ilustrativos, o texto dispõe de que os níveis
de linguagem são vários e justificáveis.
(C) Não haverá como qualificar a eficácia do emprego de uma fala deixando de se considerar a
situação do falante e o contexto dessa fala. Correto.
(D) Ainda que não se leve em conta as diferenças de linguagem, seria preciso que se considerasse
(“as diferenças” = plural, por isso o correto seria considerassem) as diferenças de situações implicitadas.
(E) Deve-se (é preciso haver concordância com os encantamentos, que está no plural, por isso o
correto seria devem-se) a variação de linguagens os encantamentos que nos proporcionam a leitura de
diferentes gêneros literários.
04. Resposta: E
O último parágrafo faz uma conclusão que é o oposto da ideia do amigo do autor. O autor não faz
valores relativos, é, na verdade, contra relativizações. A linguagem do texto, em geral, não é rebuscada.
Não há diferentes níveis de comunicação no último parágrafo, isso ocorre no segundo. O autor apresenta
uma proposta ética para o caso, afirmando que a pluralidade de discursos deve ser respeitada, além de
defender a liberdade de expressão e pensamento.
05. Resposta: D
(A) O autor defende a liberdade de expressão, e a afirmação dessa alternativa não corrobora com as
ideias do autor.
(B) O autor do texto não defende a ideia de certo ou errado, e sim a ideia de adequação ao contexto
de uso da linguagem.
(C) Essa alternativa defende a ideia de certo ou errado e apenas relativiza o discurso. Não é o que o
autor do texto diz.
(D) Correto. É aquilo que o autor defende, ou seja, o contexto de uso.
(E) Para o autor, o contexto de uso é o critério.
06. Resposta: D
(A) Nós atribuímos algo a alguma coisa. Neste caso, a vírgula separa os objetos indiretos do verbo,
por isso seu uso está incorreto.
(B) Neste caso, o predicativo do sujeito aparece deslocado e foi separado pela vírgula, o que é
incorreto. Para estar correto, o termo "talvez" deveria aparecer isolado com vírgulas, ou então a vírgula
colocada deveria ser eliminada.
(C) Fazemos a pergunta: o que convém? O sujeito oracional “isso”. Considerando a afirmação, o verbo
deveria aparecer no singular "convém".
(D) Correto.
(E) Deveria haver uma vírgula após "moderna", uma vez que o termo "com a correria da vida moderna"
é um adjunto adverbial longo no início da frase. Além disso, falta coesão e coerência nessa frase.
07. Resposta: D
Temos verbos conjugados no mesmo tempo (presente do indicativo): "a maré cresce" e "o abismo se
amplia".
Também temos uma conjunção subordinativa proporcional: “à medida que”; indicando fatos
concomitantes.
08. Resposta: E
No primeiro parágrafo, o autor afirma que um mundo sem fronteiras é algo positivo, uma vez que
permite uma maior troca de conhecimento, além de diminuir preconceitos e guerras. Entretanto, no
segundo parágrafo, ele afirma que essa mistura de povos e culturas pode fazer com que culturas se
percam, assim como idiomas, uma vez que os países mais desenvolvidos são sempre os que se
sobressaem. E viver e se expressar em outro idioma, que não o materno, pode ser algo difícil.
10. Resposta: C
Temos a resposta no trecho “E isso é provavelmente a prova mais difícil que os imigrantes têm de
enfrentar [...] a de aprender a viver em outra língua, isto é, em outra maneira de entender o mundo e
expressar a experiência, as crenças, as pequenas e grandes circunstâncias da vida cotidiana”. Aprender
e se adaptar a um novo idioma também requer uma adaptação cultural e da forma de se expressar.
11. Resposta: B
O texto é um artigo de opinião publicado em um jornal, o El País. Sendo assim, ele está apresentando
suas opiniões e pontos de vista sobre um determinado assunto. Por isso a função expressiva predomina,
já que o autor expõe uma visão subjetiva de um determinado assunto.
12. Resposta: C
Segundo a autora, os psicólogos dizem que timidez é um tipo de orgulho. Ela diz que não concorda
com essa teoria. Para ela, o tímido é alguém que tem vergonha de errar, de acertar, de ser julgado
ignorante, de ser considerado inteligente, de ser taxado de prepotente. A resposta está no penúltimo
parágrafo.
13. Resposta: A
(A) Correto.
(B) Já houve quem puder pudesse comparar os tímidos com pessoas perfeccionistas, com dificuldade
para aceitar os próprios erros.
(C) É natural que as pessoas se sentissem sintam embaraçadas quando forem a uma festa em que
não se conhece ninguém.
(D) Há pessoas que são extremamente tímidas, mas que, em certas situações, se tornassem tornam
completamente desinibidas.
(E) A autora conta que, para que ela pudesse superar a timidez, chega chegou mesmo a fingir ser
outra pessoa.
14. Resposta: D
Subentende-se que a questão pede somente o uso de crase e de mais nenhum tipo de expressão.
Sendo assim: vão a algum lugar – a minhas apresentações. Temos o encontre de a+a, e plural. Logo, às.
15. Resposta: E
Nos verbos terminados em -r, -s e -z — essas letras saem — e os pronomes utilizados são -lo(s) e -
la(s). Crônicas – feminino e plural. Logo, -las.
16. Resposta: B
Em “O tímido seria alguém com tal mania de perfeição que não se dá o direito de errar”, conclui-se que
o tímido não se dá o direito de errar porque possui uma mania de perfeição. Por isso é uma conjunção
conclusiva, por isso esta é a alternativa correta. A segunda oração tira uma conclusão da primeira.
17. Resposta: B
Para os psicólogos, a timidez está associada ao orgulho. Já para a autora, a timidez está associada à
vergonha.
19. Resposta: C
Para a autora, os falsos tímidos têm uma timidezinha boba de vez em quando. Já os verdadeiros
tímidos tem vergonha de tudo e de todos, ou seja, a timidez é muito mais frequente.
20. Resposta: C
O humor aparece em “o que não deixa de ser estranho”. Ela está fazendo uma piada sobre si mesma.
21. Resposta: C
(A) A primeira vírgula está separando o sujeito de seu verbo, por isso seu uso está incorreto.
(B) O sujeito simples (prazer) tem núcleo no singular, sendo assim, o correto seria “o prazer adveio”.
(C) Correto.
(D) Ambientes destinados a algo – a individualidade. Temos a+a, por isso deveria haver crase.
“Destinados à individualidade”.
(E) Voz passiva sintética (se) e um sujeito paciente no plural (salas). Por isso o correto é “Usavam-se
as salas”.
22. Resposta: A
“Por isso” indica uma consequência. “Em estado selvagem, só conseguimos sobreviver se estivermos
em grupo. Por isso, (eis a consequência do período anterior) nossos antepassados hominídeos
desenvolveram um profundo senso de comunidade, que está impresso em nosso DNA”.
23. Resposta: C
No texto, lemos “A casa se transformou num refúgio da individualidade”. E logo após “Isso pode ser
notado no próprio nome que damos ao tipo mais comum de residência encontrado nas grandes cidades
modernas: ‘apartamento’, que significa ‘separação’”. Ou seja, o autor está a relacionar o significado da
palavra “apartamento” à tendência moderna de transformar a moradia em um espaço privativo.
24. Resposta: E
A conjunção “contudo” indica uma adversidade. Em “Isso é ternura; não obstante, é vocabulário de
sequestrador”, a conjunção “não obstante” também possui valor de adversidade. Sendo assim, não há
prejuízo de sentido. As duas conjunções poderiam ser utilizadas e o sentido ainda seria mantido.
25. Resposta: B
Lemos “[...] e é um amor bruto, que é o único amor que vale a pena. Dizemos coisas que, apesar de
carinhosas, estão bastante próximas do universo do crime”. Por ser um amor que está próximo de ser um
crime, então é algo irrefletido. Ademais, agir com brutalidade é agir apenas com os instintos, sem pensar,
sem refletir.
26. Resposta: D
“Quem fala português não se limita a comer, a gente também gosta de falar sobre comida. Sendo duas
coisas diferentes, na verdade são a mesma”. Para o autor, comer e falar sobre comida são coisas
interligadas.
27. Resposta: A
I. O autor não coloca termos como moqueca e vatapá como termos apurados, muito menos os atribuem
a alguma língua estrangeira. Por tanto, Incorreto.
II. Podemos utilizar o diminutivo para expressar afetividade, como amorzinho, ou o aumentativo,
amorzão, por exemplo. Correto.
III. No texto, o autor faz atribuição às variações de uma palavra, não atribuindo nenhum significado
diferente. Incorreto.
IV. Correto, como podemos ver no trecho “Numa mesa de falantes de português, come-se, recordam-
se refeições passadas e projetam-se refeições futuras”.
29. Resposta: D
(A) Uma história abreviada da humanidade prometeu aos seus provocados leitores, o autor do texto.
Incorreto, pois o sujeito está separado do verbo.
(B) Na evolução natural nota-se que, há em seu processo, elementos contraditórios com a civilização.
Uso incorreto das vírgulas, pois estão separando a conjunção integrante do resto da oração e, em
seguida, separando o objeto direto do verbo "haver".
(C) À medida que avança o homem, em sua caminhada civilizatória, conflitos ocorrem, entre a criatura
moderna, e a primitiva. A vírgula está separando o objeto indireto do verbo. Temos que levar em conta
que o homem avança em algo. Incorreto.
(D) Ao longo do tempo, instalou-se no animal homem um inquilino altivo, representado pela criatura
em processo de civilização. Correto. Temos, respectivamente: um adjunto adverbial deslocado e uma
oração subordinada adjetiva explicativa reduzida do particípio e separada de maneira correta pela vírgula.
(E) A hipocrisia e o autoengano, são, ambas, qualidades que vieram se agregar ao homem, na
trajetória da civilização. A vírgula separa o sujeito composto de seu verbo, ou seja, uso incorreto.
30. Resposta: C
(A) Temos em “porquanto” uma conjunção coordenativa conclusiva, o que elimina o sentido original da
frase.
(B) Apesar de “conquanto” ser uma conjunção subordinativa concessiva, a ideia original é alterada,
pois passa a ideia de que o conflito é que está crescendo, quando, na verdade, são as rusgas. O conflito
escalou.
(C) Temos em “ainda que” uma conjunção subordinativa concessiva, que mantém a ideia original.
Correto.
(D) Em “tendo em vista que”, temos a ideia de justificação, explicação, o que foge do sentido original.
(E) Em “à proporção”, vemos uma conjunção subordinativa proporcional, ou seja, foge da ideia original
da frase.
31. Resposta: A
O texto diz que “[...] nenhum dos dois é forte o bastante para aniquilar o outro. E assim brotou no
interior da caverna uma guerra civil que se prolonga por toda a vida”. Ou seja, o inquilino altivo e o animal
homem são capazes perpetuar-se em sua condição de conflito, sem que nenhum destrua o outro.
32. Resposta: B
O texto diz que o homem primitivo surgiu na natureza. Com a evolução, esse homem tomou
consciência e passou a raciocinar, a se desenvolver, a se tornar civilizado. O homem, ao se apresentar
como civilizado, acaba sendo hipócrita ao negar traços primitivos e instintivos ainda inerentes à espécie.
Por isso ocorre esse conflito interno, essa disputa entre primitivo e civilizado.
33. Resposta: D
No entanto - conjunção adversativa.
(A) ao passo que - locução conjuntiva subordinativa proporcional.
(B) porquanto - conjunção explicativa.
(C) embora - conjunção concessiva.
(D) ainda assim - conjunção adversativa.
(E) dado que - conjunção condicional.
34. Resposta: C
Temos o sujeito em “a alegria”. Bastava o quê? A alegria. A flexão do verbo “bastar” deve-se ao
elemento “a alegria”.
35. Resposta: A
(A) Verbos: experimentava e era. ambos estão no pretérito imperfeito do modo indicativo. Correto.
(B) Verbos: tivessem e sido. Estão respectivamente conjugados no pretérito imperfeito do indicativo
e pretérito imperfeito do subjuntivo. Incorreto.
36. Resposta: C
Para responder, precisamos ler o segundo parágrafo também. “Lembrei-me de um trecho de Jean-
Christophe, que li quando era jovem, e do qual nunca esqueci. Romain Rolland descreve a primeira
experiência com a amizade do seu herói adolescente. Já conhecera muitas pessoas nos curtos anos de
sua vida. Mas o que experimentava naquele momento era diferente de tudo o que já sentira antes”. Ou
seja, o personagem ficou tão entusiasmado com o sentimento da amizade que ficava acordando durante
o sono.
37. Resposta: E
Tanto tempo que a gente não se vê. Ou seja, não se viam há muito tempo, fazia muito tempo que eles
não se viam. A única alternativa que mantém esse sentido é a E, as demais apresentam tempos verbais
diferentes, que alteram o sentido da frase.
38. Resposta: E
No texto, o autor diz “Amiga é aquela pessoa em cuja companhia não é preciso falar. Se o silêncio
entre vocês lhe causa ansiedade, então a pessoa com quem você está não é amiga”. Ou seja, em uma
amizade verdadeira, o silêncio não é desconfortável.
39. Resposta: B
“[A]s grandes corporações são lentas por natureza e não estão preparadas para enfrentar essa
realidade”. Conclui-se que as grandes corporações não estão preparadas para enfrentar essa realidade
porque são lentas por natureza. Na alternativa B, a primeira oração apresenta uma justificativa para o
restante do período. Isso mantém o sentido original.
40. Resposta: C
Para transpor para o discurso indireto, é preciso considerar uma marca muito importante: um verbo no
presente do indicativo passará para o pretérito imperfeito do indicativo. Sendo assim, o verbo "está"
passará a ser "estava".
41. Resposta: D
(A) Fomentar é provocar ou estimular algo. Resgatar significa libertar, ou obter uma restituição. Não
são sinônimos.
(B) Algo volátil é algo que muda constantemente. Efetivo lembra eficiência. Não são sinônimos.
(C) Temos aqui antônimos, uma vez que algo que nasce em um ambiente não é adverso a ele.
(D) O coração do negócio é sua questão principal, ou seja, o cerne. São sinônimos.
(E) Enfrentar algo é encarar algo, já colocar em vigor é colocar em prática. Incorreto.
42. Resposta: C
(A) Seria correto utilizar "lhe", com a equivalência de "nele", o que retomaria o termo "Kafka".
(B) “Que” é um pronome relativo que retoma “escritores”, um termo no plural "escritores". Sendo assim,
seria correto o verbo também estar flexionado no plural, “adotam”.
(C) Correto.
(D) Há a presença da voz passiva sintética (se) com o sujeito paciente no plural (turistas). Por isso
“encontram-se turistas”, ou “turistas são encontrados”, seria o correto.
(E) Flexão no mesmo gênero: mais horas - dedicadas.
43. Resposta: A
(A) embora talvez restasse alguma expectativa otimista. Restasse o quê? Alguma expectativa.
(B) abrindo lojas que tiveram certo êxito e elevaram os níveis de vida da família.
(C) quando (ele) escrevia, perdia a insegurança da qual sempre (ele) padeceu.
(D) Todos os escritores se fizeram perguntas parecidas.
44. Resposta: B
Nessa alternativa, há o termo partitivo "a maioria", que apresenta dupla possibilidade de concordância.
A concordância pode ocorrer com “a maioria... faz”, ou com “deles... fazem”. “O que a maioria deles não
faz”; “O que a maioria deles não fazem”.
45. Resposta: A
“Dedicadas” está no plural. As estátuas foram dedicadas a alguém – a ele. Por isso é correto utilizar o
pronome "lhe" como um substituto da terceira pessoa do singular, o que marca um complemento iniciado
por preposição "a ele/lhe".
46. Resposta: C
Respectivamente: um artigo definido "o", que gera uma substantivação; um pronome oblíquo átono,
que retoma o substantivo "escritor"; e uma preposição que é regida pelo verbo "estimulou" (estimulou a
acreditar).
47. Resposta: B
(A) Temos a presença de um verbo transitivo direto, por isso o uso do pronome "lhe" está incorreto,
uma vez que equivale a um complemento indireto.
(B) Em verbos que terminam em -r, -s e -z, essas letras são eliminadas e são utilizados os pronomes
-lo(s), -la(s). Alternativa correta.
(C) Incorreto, como a primeira alternativa.
(D) Os pronomes -no(s) e -na(s) são utilizados em verbos que terminam com sons nasais, o que não
ocorre neste caso.
(E) Está incorreto, pois não há o valor de reflexividade no contexto original.
48. Resposta: D
Temos a resposta no trecho “A propósito de Max Brod, um dos poucos contemporâneos que
acreditavam no talento de Kafka, há agora uma retomada dos ataques que já lhe fizeram no passado.
Que injustiça! O mundo deveria estar grato a Max Brod, por ter, em vez de acatado a decisão do amigo
a quem admirava, salvado para os leitores do futuro uma das obras mais originais da literatura”. No trecho
anterior, ficamos sabendo que Kafka queria que seus originais fossem queimados após sua morte, o que
Brod não fez, pois via potencial no autor e em sua obra.
49. Resposta: A
O trecho completo é: “Mas este fez o que a maioria deles não faz: escrever em todos os momentos
livres que tinha, e, embora tenha publicado pouco em vida, deixar uma obra de longuíssimo fôlego”. O
termo destacado é uma conjunção subordinativa concessiva, que exprime valor de concessão em relação
ao que vem antes.
50. Resposta: E
Assim como Kafka, o autor do texto diz que também teve problemas de relacionamento com seu pai.
Podemos ver no trecho: “Comove-me ver, no Museu Franz Kafka, sua Carta ao Pai, que nunca enviou.
Essa longa carta foi a primeira coisa que li dele. Eu me dava muito mal com meu pai, de quem tinha medo,
e me identifiquei com o texto desde as primeiras linhas, sobretudo quando Kafka acusa seu progenitor de
ter feito dele um homem inseguro, desconfiado da sua própria vocação”.
01. Resposta: D
(A) Oposição entre criminosos robustos e fracos inocentes.
(B) Há oposição entre primeiros e últimos.
(C) Uma deve ser conquistada, a outra, algo que já se possui, que basta não ser perdida.
(D) Nenhuma oposição. Correta.
(E) Oposição entre discípulo e mestre.
02. Resposta: D
Quem aplica as leis são pessoas. A crítica se dirige àqueles que aplicam as leis, humanos, falhos.
Nenhuma alternativa, além da “D”, fala sobre o ser humano, aqueles que aplicam as leis. Não é só porque
existem leis que tudo é justo, pois somos falhos.
03. Resposta: A
Quando é a forca (morte), o crime não compensa, pois se perde a vida. Já quando se ganha a coroa
por um crime cometido, aí o crime compensou, o resultado foi bom. Sendo assim, o crime pode
compensar, às vezes.
04. Resposta: A
As leis valem para todos os cidadãos. Sendo assim, quem aplica deve conhecê-las, assim como os
demais cidadãos, para que não sejam cometidas injustiças. Não vale nada existir uma lei e ninguém a
conhecer. Com isso, as pessoas podem ser enganadas, haverá injustiças, ou seja, as leis não terão
validez, mesmo existindo.
05. Resposta: C
Com o adjetivo “majestosa”, temos uma ironia. A frase está dizendo o oposto daquilo que aparenta
dizer, pois, infelizmente, são os mais miseráveis que acabam dormindo sob pontes e precisam mendigar,
não há essa igualdade plena entre ricos e pobres.
06. Resposta: D
Temos que partir do particular (um) para o geral (muitos).
(A) Todos os dias: geral.
(B) As chuvas: geral.
(C) A torcida do Corinthians (toda a torcida, vários indivíduos): geral.
(D) O estacionamento (um): particular.
(E) Os carros: geral.
07. Resposta: B
O enriquecimento com novas experiências não está no final do livro (não literalmente). Para obter esse
enriquecimento, é preciso ler o livro todo até o final, ou seja, só ocorre após a leitura de cada livro.
08. Resposta: B
Os lápis representam a educação, a munição de arma de fogo, a violência, afinal armas de fogo matam.
Na charge, os lápis estão “enquadrando” a munição, ou seja, estão rendendo a munição (o oposto, pois
pessoas armadas rendem pessoas desarmadas). Sendo assim, a educação é uma arma contra a
violência, uma arma para eliminá-la.
09. Resposta: D
No final do fragmento, o autor conclui seu argumento com a conclusão: “Pode-se dizer com segurança
que nada na natureza foi feito para alguma coisa [...]”.
10. Resposta: B
A propaganda enfatiza a rapidez e eficiência do medicamento ao comparar a velocidade da alergia
(que não tem hora para chegar), com a rapidez do efeito do medicamento (10 minutos).
12. Resposta: B
Temos que levar em conta que este é apenas um fragmento do discurso completo, ou seja, ele é o
início do discurso. Steve Jobs foi um homem de sucesso, mesmo não possuindo um diploma universitário.
Sendo assim, o que ele quis dizer é que, mesmo sem um diploma, ele obteve uma carreira de sucesso.
Está relativizando a importância de um diploma em um ambiente onde o diploma é valorizado, uma
universidade.
13. Resposta: C
Um recorde é algo que ainda não havia sido atingido. O “negativo” quer dizer que as ausências
diminuíram, pois é um termo que quer dizer “menos”, ao contrário de “positivo”, que seria o mesmo que
“aumento”. Ou seja, a diminuição do número de faltas de 2015 foi uma marca que ainda não havia sido
atingida até então, um recorde.
14. Resposta: E
(A) Incorreto, pois uma paródia é uma obra que imita outra, fazendo uso de tom jocoso, humorístico,
satírico.
(B) Incorreto, pois não há a defesa de uma ideologia, o que faz um discurso político-partidário. Política
vai muito além de partidos.
(C) Incorreto, pois ele destaca a parte de outro autor.
(D) Incorreto, pois o texto não ensina, apenas informa.
(E) Correto, pois o texto em itálico é de outro autor que está sendo citado, por isso deve ser colocado
entre aspas e a alternativa apresenta o uso correto das aspas.
15. Resposta: C
Trata-se de intertextualidade, pois os textos estão dialogando entre sim, e um está exercendo
influência sobre o outro, reforçando uma ideia.
16. Resposta: D
A estuda o significado das palavras, já a etimologia, o campo da gramática que aborda a história ou
origem das palavras e da explicação do significado de palavras por meio da análise dos elementos que
as constituem. O texto fala sobre a origem de uma palavra e seu significado.
17. Resposta: B
(A) privilégio – bêbedo (ou bêbado) – infarto (ou infarte, enfarte, enfarto).
(B) irriquieto irrequieto – hieróglifo – crânio.
(C) muçarela (correto dessa forma) – poleiro – receoso.
(D) majestade – obcecar (tornar cego) – jenipapo.
(E) jabuticaba (ou jaboticaba) – feioso – piscina.
18. Resposta: D
Somente nesta alternativa temos um verbo transitivo indireto. Quem precisa, precisa de algo.
Nas demais alternativas temos verbos intransitivos. Nesses casos, a preposição "de" apenas reforça
valor semântico à oração em que está inserida, o sentido.
19. Resposta: D
(A) cartão (uma correspondência) – homenzarrão – garrafão.
(B) caixão (recipiente onde se acondicionam os mortos) – portão (de uma casa, por exemplo, variação
de porta) – colherão.
(C) papelão (tipo de papel, ou passar vergonha) – facão – jarrão.
(D) casarão – panelão – pratão. Aumentativos.
20. Resposta: A
(A) Certamente, a matemática constitui uma ferramenta básica para as profissões científicas, e esse
argumento fez com que se incluísse essa disciplina nos programas escolares.
Esta é a única alternativa onde o termo sublinhado está se referindo a todo o enunciado anterior, não
apenas com um único elemento. “E esse argumento”, qual argumento? O argumento é “Certamente, a
matemática constitui uma ferramenta básica para as profissões científicas”.
21. Resposta: C
“Com bebida ou sem bebida, vou embebedar-me de felicidade”.
Com a bebida, se embebedará, sem bebida, não se embebedaria, entretanto, mesmo assim se
embebedará, pois a bebida, no caso, é a felicidade. Um paradoxo, pois, seja qual for a opção, a
embriaguez virá.
22. Resposta: B
Título do artigo: “O paradoxo do brasileiro”.
O artigo inicia definindo o que é um paradoxo, ou seja, uma definição do termo paradoxo.
23. Resposta: A
(A) O agente da passiva acaba se tornando desnecessário por conta do uso da forma passiva sintética.
A forma correta seria: “Far-se-ão as inscrições até sexta-feira”, o que acarreta em prejuízos
semânticos.
(B) “As inscrições, os candidatos as farão até sexta-feira”. Um pleonasmo, a repetição é redundante.
(C) Ocorre uma inversão do adjunto adverbial de tempo para antes do objeto direto.
(D) Discurso indireto, falando por meio de outrem, o jornal. O jornal disse, não eu.
(E) Sujeito: as inscrições. Está explícito e ocorre porque foi utilizada a forma passiva analítica.
24. Resposta: B
Quando pensamos, estamos produzindo ideias. Pensamos com nosso idioma, afinal, é essa a forma
de nos comunicar. Logo, se eu utilizo mal o idioma, produzirei ideias ruins, pois meu pensamento será
prejudicado pelo mau uso do idioma.
25. Resposta: D
É preciso se atentar ao verbo da nova frase, a correta conjugação.
(A) “por supostamente aumentarem” / já que supostamente aumentassem aumentam;
(B) “por supostamente aumentarem” / visto que supostamente aumentavam aumentam;
(C) “apesar de pesquisas desmentirem” / embora pesquisas desmentissem desmintam;
(D) “apesar de pesquisas desmentirem” / ainda que pesquisas desmintam; Correto.
(E) “apesar de pesquisas desmentirem” / mesmo que pesquisas desmentem desmintam.
26. Resposta: B
“Para mim, politicamente correto é um sinônimo de educação”. Quando as pessoas se relacionam com
educação, o convívio se torna mais harmonioso, melhor, mais fácil. Há menos discórdia.
27. Resposta: A
Para que haja a apassivação, é preciso que o verbo seja transitivo direto ou transitivo indireto.
O verbo “acordar” é intransitivo.
28. Resposta: B
Lixão não é aumentativo de lixo, mas sim um local de depósito de lixo.
(A) casa / casarão; aumentativo.
(B) papel / papelão; tipo de papel.
(C) homem / homenzarrão; aumentativo.
(D) pacote / pacotão; aumentativo.
(E) cão / canzarrão; aumentativo.
30. Resposta: A
O objeto do texto é o cargo do ministro Paulo Guedes, que só é revelado no final. Antes, há a menção
de diversas características desse cargo, mas sem citá-lo. Isso deixa o leitor curioso acerca daquilo que o
autor está falando, há o suspense até a revelação.
31. Resposta: E
Somente na alternativa “E” o plural não implica em uma modificação do significado da palavra.
Viver à custa de alguém é viver com outra pessoa pagando suas despesas. No âmbito jurídico, custas
são as despesas de um ato jurídico.
(A) ferro (elemento químico) / ferros (algemas, grilhões);
(B) féria (dia de repouso; feriado) / férias (período de descanso);
(C) cobre (elemento químico) / cobres (dinheiro miúdo ou em moedas);
(D) humanidade (natureza humana) / humanidades (área do conhecimento);
(E) motivo (razão) / motivos (razões).
32. Resposta: B
(A) deferir (atender (a)o que é solicitado) / diferir (transferir para outra data; adiar);
(B) infarte (bloqueio do fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco, mesmo que infarto) / infarto
(bloqueio do fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco);
(C) emergir (trazer ou vir à tona) / imergir (estar imerso; afundar-se);
(D) descrição (representação oral ou escrita de; exposição) / discrição (qualidade de discreto);
(E) eminente (proeminente, alto, elevado) / iminente (que está a ponto de acontecer; próximo,
imediato).
33. Resposta: A
Na alternativa “A”, temos o modo de como o atleta foi educado pelos pais. Ele foi educado de uma
forma ruim, mal educado, separado.
Já nas demais alternativas, temos um adjetivo, pessoa sem educação.
34. Resposta: C
“Dores na coluna tem vários motivos”. Dores está no plural, por isso o verbo deveria estar acentuado:
“têm”.
35. Resposta: E
O texto apresenta problemas e depois uma solução, que são os especialistas. Lembrando que se trata
de um centro de reumatologia, onde trabalham especialistas em tratamento das doenças reumáticas
(tratam dores na coluna, etc.).
36. Resposta: E
(A) “A maior preocupação do Ministério da Saúde é o baixo índice de vacinação contra a doença: 49%”.
(B) Trata-se de um jornal carioca – Rio de Janeiro – Sudeste.
(C) O texto incentiva a vacinação ao dizer que o sarampo pode avançar para outras regiões do país,
caso o baixo índice de vacinação persista.
(D) Intimida o leitor ao mostrar os malefícios que podem ocorrer por conta do baixo índice de vacinação.
(E) O segmento se refere ao primeiro surto que ocorreu no Brasil em 2019.
37. Resposta: E
A reportagem faz uma pergunta logo no título. O leitor, então, espera que, ao longo do texto, essa
resposta seja respondida. Por qual motivo o Brasil repete as suas tragédias? Ao fazer a pergunta, a
reportagem se propõe a respondê-la.
38. Resposta: C
Mandado: aquilo de que se está encarregado; incumbência, missão.
39. Resposta: A
“Em caso de morte no acidente, a vítima pode receber o seguro no próprio escritório da seguradora”.
Se a vítima morreu, como receberá o seguro? Mortos não recebem seguro. Há uma incoerência lógica.
40. Resposta: B
Estamos falando sobre o som da pronúncia das palavras.
(A) “Quem te viu, quem te vê”; sons semelhantes “V”.
(B) “Príncipe veste hoje o homem de amanhã”; não há repetição fônica, nem semelhança.
(C) “O rato roeu a roupa do rei de Roma”; sons semelhantes “R”.
(D) “Air France: vá e volte voando”; sons semelhantes “V”.
(E) “Um rei fraco faz fraca a forte gente”; sons semelhantes “F”.
41. Resposta: E
“Um corvo, após apoderar-se de um pedaço de carne, voou para uma amendoeira onde pousou com
o alimento no bico”.
O substantivo “alimento” é o pedaço de carne que havia sido mencionado antes.
42. Resposta: E
(A) “O cacho”. Qual cacho? O elemento não havia sido mencionado antes, o artigo definido causaria
confusão.
(B) Indica o local no qual o carro entrou, e carros são estacionados em estacionamentos.
(C) Não está correto somente nesse caso.
(D) Errado, o emprego está, na verdade, correto.
(E) Todo carro tem faróis e pneus. O artigo definido faz menção a elementos já conhecidos, o
carro, no caso.
43. Resposta: C
(A) Um gênero empírico. Sua concretude ocorre, por exemplo, na escola.
(B) Texto do gênero injuntivo, que apresenta orientações.
(C) Uma ferramenta utilizada pelo autor em sua escrita, não se trata de um gênero textual. Essa
ferramenta pode ser utilizada na composição de vários gêneros textuais.
(D) Um gênero narrativo. Uma crônica é uma história contemporânea.
(E) Texto do gênero informativo, que se propõe a informar o leitor.
44. Resposta: A
“Respondeu Oscar, farejando aborrecimento”. O verbo indica uma ação em andamento, e também
temos um valor de proporcionalidade. Ou seja, enquanto farejava/à medica que farejava. As demais
alternativas não apresentam essa ideia.
45. Resposta: B
(A) “As borboletas mostram um voo desengonçado”; qualidade do voo.
(B) “As jabuticabas são frutas brasileiras”; relação com o país de origem (do Brasil).
(C) “As goiabas estão nascendo bichadas”; estado (estão bichadas).
(D) “As nuvens estavam carregadas”; estado (estão carregadas).
(E) “As pitangas ficaram vermelhas rapidamente”; estado (estão vermelhas).
46. Resposta: A
Fazer uso do grau (aumentativo ou diminutivo) é opcional. O fato de um substantivo estar no diminutivo
não é requisito para que o adjetivo também esteja. Temos uma confusão entre derivação e flexão, uma
vez que o sufixo diminutivo ou aumentativo é uma forma de derivação sufixal, somente. Nenhuma palavra
muda para concordar com grau.
48. Resposta: C
Mau: Bom.
Mal: Bem.
(A) Mau (bom) é o juiz, se má é a sentença;
(B) O castigo é mau (bom), se não é justo;
(C) O crime é sempre mau (bem) feito;
(D) Todos devem combater o mau (bom) juiz;
(E) Nem sempre um mau (bom) homem é um mau jurado.
49. Resposta: A
“Nunca serei juiz. Neste grande vale onde a espécie humana nasce, vive, morre, se reproduz, se cansa,
e depois volta a morrer, sem saber como nem por quê, distingo apenas felizardos e desventurados”.
Como volta a morrer (modo), por quê [volta a morrer], causa da morte, motivo.
50. Resposta: E
(A) Há a presença de um pronome relativo, “onde”, que retoma um lugar que é indefinido, sem
especificação.
(B) A locução verbal foi omitida, ou seja, zeugma. “[...] o direito é derrubado pela iniquidade e a verdade
(é derrubada) pela mentira [...]”.
(C) Sob quer dizer “embaixo”, já sobre, “em cima”. O sentido é alterado.
(D) Temos o verbo ser e o particípio “ado”, voz passiva sintética. O sujeito não pratica a ação, mas
sofre a ação. Não está derrubando, mas sendo derrubado.
(E) Na frase, o sujeito aparece depois do verbo. Com a mudança, a frase seria apenas posta na
ordem direta, mantendo o sentido: “Os próprios juízes são derrubados”.
VUNESP
01. Resposta: C
“Diz-se que o homem do povo com as mãos amarradas fica mudo”. Causa: mãos amarradas.
Consequência: ficar mudo.
02. Resposta: D
Segundo o texto, “Pelos dedos da mão o homem aprendeu a contar, defender-se, modelar, viver em
sociedade”. Ou seja, a importância dos gestos das mãos vai muito além da comunicação, os gestos
ajudaram o ser humano a se desenvolver em diversos sentidos.
03. Resposta: B
No penúltimo quadro, a torradeira queima, estraga. No último quadro, o menino generaliza o mau
funcionamento da torradeira para todas as demais máquinas produzidas pelo homem, como um avião,
que é bem diferente de uma torradeira.
04. Resposta: E
No penúltimo quadro, a torradeira queima, quebra. A expressão do menino é de surpresa, pois ele
esperava que a torradeira funcionasse corretamente. O ponto de exclamação intensifica a surpresa.
05. Resposta: D
No topo da frase temos a palavra “vício”. Os desenhos apresentam dois tipos de vício, o do cigarro e
o do uso excessivo de celulares. A expressão dos dois personagens é a mesma. Lembrando que charges
apresentam uma crítica com um tom de humor.
Apostila gerada especialmente para: Lucye Lima 823.898.103-49
66
06. Resposta: E
(A) Uma cena com que muitos não creem: insensíveis do medo, operários descansam a quase 250
metros de altura. O verbo “crer” exige a preposição “em”. Quem é insensível é insensível a algo, “ao
medo”.
(B) Uma cena a que muitos duvidam: expostos ao perigo, operários descansam a quase 250 metros
de altura. Quem duvida, duvida de algo. A preposição “a” foi usada incorretamente.
(C) Uma cena em que muitos se espantam: indefesos diante à cidade, operários descansam a quase
250 metros de altura. Se espantam com o quê? O mais correto seria “com a qual”, ou somente a
preposição “que”.
(D) Uma cena de que muitos não se convencem: desprovidos com equipamentos de segurança,
operários descansam a quase 250 metros de altura. Desprovidos de algo. Desprovidos de equipamentos.
(E) Uma cena de que muitos se maravilham: indiferentes aos riscos, operários descansam a quase
250 metros de altura. Correto. Maravilham-se de algo; indiferentes a alguma coisa (preposição "a" +
artigo definido "os"= aos).
07. Resposta: B
Em “A teoria mais escandalosa é que a foto seria uma montagem”, o termo “mais” indica intensidade.
Assim como o “bastante” da alternativa “B”.
08. Resposta: D
“Fervilhantes” vem de “ferver” e foi utilizado em sentido figurado, exagerando para dizer que as
lanchonetes eram lotadas. Já “intrépidos” é o mesmo que “corajosos”, ou seja, sentido próprio.
09. Resposta: C
De acordo com o texto, na época em que a foto foi tirada, não havia tecnologia de fundo falso. Ainda
segundo o texto, fotógrafo e modelos estavam suspensos a quase 250 m de altura, sobre uma viga de
aço da construção, sem qualquer tipo de proteção em caso de queda.
10. Resposta: C
(A) Alguns problemas sociais que vem vêm estampados no jornal pode podem ser identificados em
diversos lares.
(B) Infelizmente, a divulgação de fake news por pessoas irresponsáveis incentiva preconceitos, o que
potencializam potencializa conflitos sociais.
(C) Servir-se de fontes de informação confiáveis é importante, pois os adultos também têm dificuldade
de identificar notícias falsas. Correto.
(D) O acesso às mídias e a participação social está estão entre os itens garantidos pela Convenção
Internacional sobre os Direitos da Criança.
(E) Para a autora, convêm convém preparar jovens e crianças contra as armadilhas perigosas das
fake news.
11. Resposta: D
Primeiro caso: não se usa crase antes de artigos indefinidos, e temos o artigo indefinido “uma”.
Segundo caso: não se usa crase antes de verbos, e temos o verbo “ser”.
Terceiro caso: atribuímos o futuro do país a algo. Temos um artigo definido, "a", acompanhando um
pronome relativo, "qual". Por isso há crase.
12. Resposta: A
Tiveram o quê? Alguma coisa — verbo transitivo direto, o "lhe" não pode exercer o papel de um objeto
direto, também há a presença do pronome relativo "que" sendo fator de próclise, por isso “que a tiveram”.
Quem explica, explica algo — um verbo transitivo direto, o "lhe" não poderia ser usado. Em verbos
terminados em som nasal, utiliza-se os pronomes -no(s), -na(s)).
Entrega ao quê? Alguma coisa – o dinheiro arrecadado – a alguém – as famílias (um objeto indireto).
Por isso o uso do pronome “lhes”, que se equivale a “a elas”, é o correto.
13. Resposta: E
A questão quer a ideia de condicionalidade e tempo (respectivamente).
(A) Ideia de condicionalidade e causa.
(B) Ideia de concessão e conformidade.
(C) Ideia de tempo e concessão.
14. Resposta: D
“A propagação de notícias falsas já mostrou seu poder de influenciar eleições e dividir sociedades,
potencializando preconceitos e ódios”, ou seja, as notícias falsas deixam os preconceitos e ódios mais
fortes, intensifica-os. Potencializar e intensificar são sinônimos.
“Em várias ocasiões, impressionei-me com o protagonismo dos leitores mirins. Crianças de uma região
carente do interior de São Paulo, que leram os textos sobre a crise dos refugiados sírios, organizaram um
brechó com suas próprias roupas e entregaram o dinheiro a algumas famílias de refugiados que estão no
Brasil”; ou seja, o autor do texto se impressionou com a ação das crianças, com a iniciativa delas. Elas
tiveram o papel de protagonista, pois tiveram iniciativa.
15. Resposta: B
“A experiência mostra que, tendo acesso a notícias adequadas aos seus repertórios e
contextualizadas, sentem-se parte da sociedade e tornam-se mais autônomas”, ou seja, as notícias,
quando adaptadas ao entendimento das crianças (contextualizadas), fazem mais sentido para elas.
“Não há maneira de controlar o que nossos filhos leem ou veem, mas podemos incluí-los no debate,
compartilhar e discutir notícias com eles, ensinando-os a buscar fontes confiáveis e a exercitar o senso
crítico”; é mais eficiente ensinar as crianças a buscarem informações de fontes confiáveis do que negar
o acesso à informação, tentar controlar o que elas leem.
16. Resposta: D
(A) Pesquisadoras do mundo afora se dedicam com afinco em a (quem se dedica, se dedica a algo)
buscar respostas a complexas questões feministas.
(B) As conquistas a que aspiravam (a preposição “a” deve aparecer antes do pronome relativo,
por se tratar de um verbo transitivo indireto) que aspiravam as antigas feministas teriam tido resultados
compatíveis aos interesses das mulheres?
(C) Que mudanças foram trazidas no universo feminino para se pensarem as nas/em relações injustas
de gênero?
(D) O avanço de conhecimento a que Susan Watkins se refere diz respeito à expansão dos sistemas
universitários. Correto.
(E) Com as conquistas feministas, pode-se, hoje, conciliar a igualdade de gênero na com a (conciliar
uma coisa com outra) igualdade social?
17. Resposta: D
Os avanços na igualdade de gênero não possuem mãos, muito menos o crescimento da desigualdade
socioeconômica pelo mundo. O autor quis dizer o avança de um tem relação com o crescimento do outro.
18. Resposta: B
A resposta está no primeiro parágrafo do texto: “A força do movimento feminista é uma característica
da década atual. As passeatas e manifestações em defesa das mulheres e contra a violência
sexual, o coro unido do “Não é não”, a dissonância política são demonstrações inequívocas disso.
De certa maneira, ecoam movimentos contestadores que surgiram desde 2008, como os protestos
do acampamento “Occupy Wall Street” nos Estados Unidos, as grandes manifestações na Índia contra o
estupro e as passeatas gigantescas na Argentina em defesa do direito ao aborto”.
19. Reposta: C
Em “... ecoam movimentos contestadores que surgiram desde 2008, como os protestos do
acampamento ‘Occupy Wall Street’ nos Estados Unidos...” ,o trecho destacado apresenta
exemplificações sobre os movimentos contestadores.
Em “... o maior ganho foi um notável avanço de conhecimento, com a expansão da coleta de dados,
estudos de campo e análise comparativa.” O trecho destacado apresenta a ideia de causa. O avanço
notável de conhecimento ocorreu porque houve uma expansão da coleta de dados.
21. Resposta: D
No primeiro quadro, Mônica fica incrédula, diz “não acredito”, pois vê o Cascão pulando na água, e
sabe-se que ele nunca toma banho. Já no último quadro, descobre-se que não era o Cascão, mas sim
Humberto, que estava sujinho, ou seja, muito sujo, a ponto de ser confundido com o Cascão.
22. Resposta: C
"À vista de", é uma locução adverbial de tempo, possuindo núcleo feminino, o que torna o uso da crase
é obrigatório.
23. Resposta: B
Dona Morgadinha não é uma alma, mas sim uma pessoa. “Alma” está sendo empregada com sentido
de personalidade, ou seja, ela era uma pessoa que gosta de coisas simples.
24. Resposta: B
(A) A dona de casa não suportava ver sujo sujos ou desorganizado desorganizados seus móveis
(plural), vidros (plural) e cristais (plural).
(B) Costumava ser constante a insatisfação da dona de casa com os maus hábitos do marido.
(C) As almofadas do sofá da sala fora de seu lugar de origem tirava tiravam a senhora do sério.
(D) A dona de casa não gostava de jornais por achar que suas folhas continha continham fungos e
outras sujeiras.
(E) Para desespero da mulher, os pés do marido estavam frequentemente colocado colocados em
cima dos móveis.
25. Resposta: A
Ilustre: Segundo o Michaelis online, aquele que se distingue e é admirado por suas qualidades
louváveis; célebre, notável.
Resoluta: Segundo o Michaelis online, alguém que denota seriedade e/ou firmeza nos propósitos;
testo. Alguém determinado.
Deliberadamente: Segundo o Michaelis online, deliberar é determinar-se, resolver-se após
consideração; decidir-se. Ou seja, fazer propositalmente.
26. Resposta: D
No texto, há diversas insinuações dessa mania de limpeza: “Dona Morgadinha não podia ver uma
coisa fora do lugar, uma ponta de poeira em seus móveis ou uma mancha em seus vidros e cristais”,
“Baixinha, resoluta, percorria a casa com uma flanela na mão, o olho vivo contra qualquer incursão do pó,
da cinza, do inimigo nos seus domínios”, “Achava que jornal sujava os dedos e livro juntava mofo e
bichos”.
27. Resposta: B
O texto apresentará uma informação nova, e o pronome “este” está indicando que essa nova
informação será importante. A informação é: “integrantes das diretorias dos hospitais também participam
do treinamento, o que facilitará a adoção dos procedimentos como rotina”.
28. Resposta: A
Os numerais utilizados no texto são dados sobre um determinado assunto. Os dados, na
argumentação, são usados como embasamento, para fortalecer o argumento. Os dados são provas que
dão credibilidade.
29. Resposta: D
No trecho: “É preciso ter em mente, porém, que não se pode esperar demais de iniciativas desse tipo
(parceria entre SUS e hospitais privados). Elas são importantes em qualquer circunstância – porque o
bom emprego do dinheiro público (a boa atuação do governo é fundamental), para dele sempre tirar o
30. Resposta: B
(A) Veio os exames (Os exames vieram). Seu caso é intoxicação devido (devido a algo) há (emprego
errado, verbo haver) redes sociais.
(B) Chegaram os exames. Seu caso é intoxicação devido às (devido a algo – as redes sociais –
crase e plural) redes sociais. Correto.
(C) Está aqui os exames. Seu caso é intoxicação devido as (devido a algo – as redes sociais, faltou
a crase) redes sociais.
(D) Chegou chegaram (plural) os exames. Seu caso é intoxicação devido à (redes sociais é plural,
seria “às”) redes sociais.
(E) Vieram os exames (Os exames vieram). Seu caso é intoxicação devido (faltou a preposição
devido a algo) redes sociais.
31. Resposta: D
Quem se intoxica com algo, é porque ingeriu uma quantidade excessiva de algo. Hoje em dia, o uso
de redes sociais é alto. Pelo uso excessivo das redes sociais, a pessoa se intoxicou. Essa é a crítica.
Charges usam humor e exageram.
32. Resposta: B
Quem ensina, ensina a alguém – as empresas – temos a+a, por isso crase.
Manejas o quê? As revoltas digitais. Artigo definido antes de substantivo.
Se deparou com algo – as críticas públicas – artigo definido antes de substantivo.
33. Resposta: A
(A) Entretanto, registram-se divergências sobre o recorte exato das idades dos millennials.
Correto.
(B) Os especialistas concordam que se tratam trata de pessoas exigentes e autênticas. Sujeito
indeterminado, singular.
(C) Nesse grupo, os que trabalham ou estudam é são maioria, além de estar estarem engajado em
causas sociais. Plural, eles são.
(D) Evidenciam-se que pesquisas sobre a Geração Y a considera consideram importante para definir
perfis de consumo. As pesquisas (plural), o verbo deve concordar.
(E) É São bastante variável variáveis, de acordo com o grupo social, os objetos de desejo desses
indivíduos. Os objetos de desejo (plural), o verbo deve concordar, assim como o adjetivo.
34. Resposta: D
(A) Temos um verbo transitivo direto e indireto (dão importância a algo). O correto seria “lhes dão
importância”.
(B) O pronome “lhes” seria o correto, pois tem a equivalência de “a elas”.
(C) Prioriza algo (verbo transitivo direto), por isso é inadequado se utilizar o pronome “lhes”. Seria
correto utilizar “priorizavam-nas”. Quando um verbo termina com som nasal, os pronomes utilizados são
“-no(s)” e “-nas(s)”.
(D) Correto. Quem prestigia, prestigia alguma coisa (esse verbo requer um complemento sem
preposição, que termine em som nasal. O pronome “nas” possui função de objeto direto.
(E) Os pronomes do caso reto não podem ser utilizados como objeto direto (fazem algo), sendo assim,
“fazem-nas” seria o correto.
35. Resposta: E
“Apesar disso (de)”, assim como “mesmo assim”, é uma conjunção concessiva, que indica a hipótese
ou a condição para ocorrência da principal.
36. Resposta: D
“ ...teriam recebido a denominação de millenials (consequência) por atingirem idade de discernimento
a partir dos anos 2000... (causa)”. Atingiram a idade de discernimento, por isso receberam a denominação
de millenials.
38. Resposta: E
“– É uma geração que pôde estudar mais e ingressar no mercado de trabalho mais tarde. Alguns os
consideram mimados, mas, na verdade, eles apenas não querem aceitar qualquer tipo de trabalho –
explica a gerente de marketing da MindMiners, Danielle Almeida”. Eles escolhem bastante o trabalho que
vão desempenhar, são muito seletivos.
39. Resposta: B
Mencionar fontes fidedignas, apresentar depoimentos de especialistas e dados são estratégias para
dar sustentação a um argumento, deixando-o mais crível, mais persuasivo.
Fonte fidedigna: “[...] segundo levantamento da startup de pesquisas MindMiners”.
Depoimento: “[...] explica a gerente de marketing da MindMiners, Danielle Almeida”.
Dados: “Já a empresa de pesquisas Kantar Worldpanel abrange pessoas nascidas de 1979 a 1996”.
40. Resposta: C
O texto diz: “Os millennials – pessoas que têm, hoje, entre 18 e 35 anos –, também conhecidos por
Geração Y, têm impactado a forma de a sociedade consumir. Esse grupo, cuja maioria trabalha ou
estuda (várias tarefas), além de ser engajada em causas sociais e ambientais, segundo levantamento
da startup de pesquisas MindMiners, deve atingir seu auge em 2020”.
41. Resposta: D
Corrobora algo. Trata-se de um verbo transitivo direto, que não rege a preposição.
Divergem de algo – preposição + artigo definido = “da”.
Oposto a algo – o que ocorre – “ao”.
Se as opiniões coincidem, coincidem com algo – com as opiniões deles.
42. Resposta: D
Para o autor, é uma tragédia o Brasil ocupar tal posição nesse ranking. Com “trágico”, ele quer enfatizar
que essa posição é ruim. O sentido literal de tragédia é outro.
43. Resposta: B
(A) Os egípcios detém detêm (plural) uma vasta coleção de objetos antigos coletada em escavações
arqueológicas.
(B) É importante que os arqueólogos tornem suas descobertas públicas, já que o passado é
patrimônio da humanidade.
(C) Historicamente, sabe-se que houveram houve (impessoal, com sentido de “existir”) cristãos
que perseguiram crenças e práticas divergentes às suas.
(D) São reconhecidas É reconhecida também, nas religiões predominantes no Japão, a prática
(singular) de se deixar alimentos aos mortos.
(E) A cultura e a história de muitas civilizações, quando são desvendados desvendadas, podem ser
definidos definidas como inesperados inesperadas. A cultura, a história.
44. Resposta: E
Por que, com sentido de motivo.
“Ele é o autor de uma pesquisa que busca compreender por que (por qual motivo) as estátuas
egípcias têm não só o nariz quebrado, mas outras partes do corpo, como as mãos”.
“Não se sabia por que (por qual motivo / o motivo de) certas partes em baixo-relevo das estátuas
também estavam danificadas”.
45. Resposta: A
O texto diz: “Em entrevista, Bleiberg afirmou que partes quebradas não são comuns apenas em se
tratando de protuberâncias de estátuas, mas também em baixos-relevos, como entalhes em placas de
pedra, por exemplo”. Ou seja, baixos-relevos também aparecem ausentes, não apenas as protuberâncias,
como o nariz. Então o fato de ser uma protuberância não explica a ausência.
47. Resposta: E
- Temos o artigo indefinido “uma” subentendido (a uma temperatura). Por isso só artigo “a”, sem crase.
- Antes de verbo não há crase.
- Se adicionam a algo – as preocupações – a+a e plural. “Às”.
- Artigo definido antes de substantivo.
48. Resposta: B
(A) A técnica de fabricação é muito favorável com o ao (favorável a algo – o meio ambiente) meio
ambiente exigindo muito menos água do que o cultivo de algodão.
(B) Atividades diárias, como lavar roupas, contribuem significativamente para a poluição que asfixia
nossos oceanos. Quem asfixia os oceanos é a poluição. Correto.
(C) Os resíduos produzidos se caracterizam pela sua elevada toxicidade, implicando pela a (implicar
é verbo transitivo direto, por isso não há preposição) elevação dos riscos associados à sua
destinação final.
(D) As preocupações em obedecer das às (obedecem a algo – as exigências – a+a e plural)
exigências legais da qualidade do efluente ou resíduo industrial produzido foram superadas por novas
metas de qualidade.
(E) As empresas precisam ser responsáveis com pelo (responsável por algo) ciclo de vida completo
de seus produtos, incluindo a coleta e a reutilização.
49. Resposta: B
(A) Na imagem, há sentido figurado em “partitura musical”. Na música também, como “tropeçavas nos
astros”.
(B) Trata-se de uma metáfora, pois uma obra literária não é uma partitura musical
concretamente, entretanto, assim como uma partitura musical, a obra literária é capaz de enlevar
o leitor, encantá-lo.
(C) Na verdade, “tropeçavas nos astros” e “mundos no mundo”, são exemplos de sentido figurado. Não
há como realmente tropeçar em astros.
(D) Esse exemplo é de sentido próprio, pois se trata de fatos. Leitura é cultura, logo pouca leitura
significa menos cultura.
(E) Ambos exemplos apresentam sentido próprio, fatos, sentido real.
50. Resposta: A
O eu lírico diz “Quase não tínhamos livros em casa”, e depois, “Mas os livros que em nossa vida
entraram / São como a radiação de um corpo negro”. Ou seja, apesar de possuir poucos livros em casa,
os livros que tinham (que entraram em sua vida) foram muito importantes “Apontando pra expansão do
Universo”, uma expansão da visão de mundo.