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Português – Fonemas e Letras
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Fonemas e Letras
(Big Advice/Prefeitura de Dracena - SP/2017)
01) A palavra CANCIONEIRO possui quantos fonemas:
A) 4 fonemas.
B) 5 fonemas.
C) 6 fonemas.
D) 8 fonemas.
E) 10 fonemas.
(Prefeitura de Fortaleza - CE/Prefeitura de Fortaleza - CE/2018)
02) Leia o Texto:
E não me esquecer, ao começar o trabalho, de me preparar para errar. Não esquecer que o erro,
muitas vezes, se havia tornado o meu caminho. Todas as vezes em que não dava certo o que eu pensava
ou sentia - é que se fazia, enfim, uma brecha, e, se antes eu tivesse tido coragem, já teria entrado por ela,
mas eu sempre tivera medo do delírio e erro. Meu erro, no entanto, devia ser o caminho de uma verdade,
pois, quando erro, é que saio do que entendo. Se a "verdade" fosse aquilo que posso entender, terminaria
sendo apenas uma verdade pequena, do meu caminho.
LISPECTOR, Clarice. In http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000500.pdf. Acesso em 31.10.18
As palavras “erro” (l. 01) e “erro” (l. 05), conforme os aspectos semânticos e as regras de ortoepia –
“estudo tradicional e normativo que determina os caracteres fônicos, considerados cultos e relevantes, e a
boa pronúncia” (HOUAISS, 2009) –, são exemplos de homônimos:
A) homógrafos e homófonos.
B) heterógrafos e homófonos.
C) heterógrafos e heterófonos.
D) homógrafos e heterofônicos.
(MS CONCURSOS/Prefeitura de Itapema - SC/2016)
03) Fonética é a parte da gramática que estuda os sons da fala ou fonemas. Sabemos que existe a palavra
falada e a palavra escrita. Para escrever, usamos letras, que pronunciadas, representam um som. Esse
som é o fonema. Os símbolos que representam graficamente os fonemas são chamados de letras. Nem
sempre o número de letras das palavras corresponde ao de fonemas. Diante disso, observe as palavras a
seguir e assinale a alternativa incorreta:
A) Complexo: 8 letras, 8 fonemas.
B) Amanhecer: 9 letras, 8 fonemas.
C) Chatice: 7 letras, 6 fonemas.
D) Galinha: 7 letras, 7 fonemas.
(MAGNUS/INES/2014)
04) A opção em que as palavras apresentadas possuem o mesmo fonema consonantal é:
A) praxe, enxame, inexorável, fluxo.
B) disciplina, assíduo, anexo, palimpsesto.
C) subsídio, anamorfose, exaurir, êxtase.
D) inglório, longevidade, saguão, agradecimento.
E) êxodo, azo, maximizar, exímio.
(MS CONCURSOS/Prefeitura de Itapema - SC/2016)
05) Assinale, dentre as palavras sublinhadas no texto a seguir, aquela cuja grafia reproduz a pronúncia
CORRETA:
A festa de beneficiência para os menores abandonados, realizada na noite de ontem, foi muito divulgada
pelos meios de comunicação. Parece-me, entretanto, uma contradição ajudar as crianças e os mendingos
com tanta sofisticação. No evento, até os garçons usavam terno e passeavam entre as pessoas com
bandejas de carangueijo gratinado, suculentos salgadinhos com mortadela, iscas de faisão – e tudo isso
era devorado prazeirosamente por tanta gente esnobe.
A) beneficiência
B) carangueijo
C) mendingos
D) mortadela
E) prazeirosamente
(CETREDE/Prefeitura de Caucaia - CE/2016)
06) Assinale a opção em que o x de todos os vocábulos não tem o som de /ks/.
A) tóxico – axila – táxi.
B) táxi – êxtase – exame.
C) exportar – prolixo – nexo.
D) tóxico – prolixo – nexo.
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B) con‐se‐gui‐u
C) ó‐bvio
D) á‐gua
E) co‐lo‐co‐u
(Prefeitura de Imperatriz - MA/Prefeitura de Imperatriz - MA/2019)
16) Marque a alternativa que, de acordo com a divisão da palavra em sílabas, todas estão separadas
corretamente.
A) Con-vic-ção, ap-to, ad-mi-tir;
B) Ob-scu-ri-da-de, pon-tual-men-te, fla-gra-nte;
C) Pro-vá-ve-is, obscu-ri-da-de, p-si-có-co;
D) Ca-rro, as-su-nto, res-pon-sa-bi-li-dade.
(FADESP/Prefeitura de Rurópolis - PA/2019)
17) A divisão silábica está correta em
A) mi-lhõ-es.
B) ma-i-or.
C) se-is.
D) prê-mio.
(FUNDATEC/Prefeitura de Santa Rosa - RS/2019)
18) Na linha 37, temos o emprego da palavra “público”, analise a assertiva abaixo:
Caso omitíssemos o acento gráfico, a palavra resultante seria uma forma verbal existente em Língua Portuguesa.
(FUNDATEC/Prefeitura de Santa Rosa - RS/2019)
19) Na linha 37, temos o emprego da palavra “público”, analise a assertiva abaixo:
Trata-se de palavra paroxítona e trissílaba.
(FUNDATEC/Prefeitura de Gramado - RS/2019)
20) Considerando o emprego do vocábulo “perenes” (l. 10), analise a assertiva abaixo:
O vocábulo é uma paroxítona e pode ser classificado como polissílabo.
(CETREDE/Prefeitura de Pacujá - CE/2019)
21) Está CORRETA a divisão silábica de todas as palavras da alternativa
A) Subs-tra-to / pers- pi-caz / ab-ro-gar.
B) Ab-sces-so / ab-ru-pto.
C) Feld-spa-to / des-in-to-xi-car.
D) A-mné-sia / su-bli-nhar / zoo-bi-o-lo-gia.
E) In-ex-au-rí-vel / ar-te-rios- cle-ro-se.
(Crescer Consultorias/Prefeitura de Lagoa Alegre - PI/2019)
22) A divisão silábica não foi feita corretamente na palavra da alternativa:
A) ... óleo = ó-leo.
B) ... excesso = ex-ces-so.
C) ... diarreia = di-ar-rei-a.
D) ... preocupante = preo-cu-pan-te.
(FGR/Prefeitura de Cabeceira Grande - MG/2018)
23) Sabendo-se que a divisão silábica obedece a algumas regras básicas é possível afirmar que todas as
palavras tiveram suas sílabas separadas CORRETAMENTE em:
A) des-mai-a-do / gnós-ti-co / joi-a.
B) as-sas-si-no / ca-u-le / U-ru-guai.
C) ca-rro-ça / gno-mo / ca-dea-do.
D) ad-mi-rar / caa-tinga-ga / gu-el-ra.
(FEPESE/FEPESE/2017)
24) Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretamente separadas em sílabas.
A) no-i-te • ma-lha • se-nhor
B) U-ru-gu-ai • le-i-te • p-neu
C) sa-í-da • e-di-fí-cio • es-bar-rar
D) ma-de-i-ra • sa-ú-de • a-ssa-do
E) na-sci-men-to • es-pi-an-do • per-di-guei-ro
(IADES/CAU-RO/2018)
25) Considerando vocábulos do texto, assinale a alternativa que apresenta a separação silábica correta.
A) “re-sis-tên-ci-a” (linha 5)
B) “ma-te-ri-a-is” (linha 5)
C) “a-dver-si-da-des” (linha 10)
D) “ca-ra-cte-rís-ti-cas” (linha 17)
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II. a-do-les-cen-tes.
III. ób-vi-o.
verifica-se que a separação das sílabas está correta apenas em
A) I.
B) II.
C) III.
D) I e II.
(FAFIPA/Fundação Araucária - PR/2017)
33) Indique a alternativa em que há um erro de separação silábica.
A) I-ne-le-gi-bi-li-da-de, ex-ce-ção.
B) P-te-ro-dác-ti-lo, re-tân-gu-lo.
C) Cons-ti-tu-ci-o-nal-men-te, as-cen-so-ris-ta.
D) A-qua-pla-na-gem, pro-jé-teis.
(INSTITUTO AOCP/UFBA/2017)
34) Em relação ao Texto 2, julgue, como CERTO ou ERRADO, o item a seguir.
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Tanto o vocábulo “comprar” quanto o vocábulo “garanto” têm 7 letras, 6 fonemas e 1 dígrafo nasal cada. Apesar
disso, possuem número de sílabas diferente.
(AMAUC/Prefeitura de Itá - SC/2019)
35) Observe as opções apresentadas abaixo e assinale a alternativa que possui uma informação correta
quanto à divisão e classificação silábica:
A) pers – pi – caz é uma polissílaba
B) bac- té – ri – a é uma polissílaba
C) to – u – ca é uma trissílaba
D) va – dia – gem é uma trissílaba
E) ca – ca – u é uma trissílaba
(COMVEST UFAM/UFAM/2016)
36) A divisão silábica de “caatinga” é ca-a-tin-ga; a de “subliminar” é su-bli-mi-nar.
(COMVEST UFAM/UFAM/2016)
37) A divisão silábica de “caatinga” é ca-a-tin-ga; a de “subliminar” é su-bli-mi-nar.
(Jota Consultoria/Câmara de Mesópolis - SP/2016)
38) A divisão silábica está errada em:
A) li-vrei-ro, des-ça.
B) ex-ce-ção, su-bli-nhar.
C) pi-a-da, car-ro-ça.
D) des-te-mi-do, guar-da.
E) gui-sa-do, vo-o.
(FUMARC/TJM-MG/2013)
39) A divisão silábica (indicada por pontos) e a grafia de todas as palavras estão CORRETAS em
A) psi.co.lo.gia – bi.ó.psi.a – e.clip.se – pneu.mo.nia
B) su.pe.ra.que.cer – pôr (verbo) – su.bi.tens – cãi.bras
C) con.tra-che.que – hi.fens – co-au.to.ri.a – in.ter-re.gio.nais
D) ex.tra-ter.res.tre – in.ter.se.ção – gra.tu.i.to – só.cio-lin.guis-tas
(Quadrix/Prefeitura de Cristalina - GO/2019)
40) Assinale a alternativa que apresenta um ditongo, um tritongo e um hiato, nessa ordem.
A) averiguou – série – mágoa
B) quando – quaisquer – saúde
C) rainha – iguais – saída
D) saguão – iguais – perfeito
E) jóquei – caos – mais
(INSTITUTO AOCP/SES-DF/2018)
41) Em “impregnam”, destaca-se um encontro consonantal perfeito e um ditongo nasal.
(INSTITUTO AOCP/SES-DF/2018)
42) Em “afetuosa”, há quatro vogais e um hiato.
(INSTITUTO AOCP/SES-DF/2018)
43) Em “Sobrevieram”, identifica-se um hiato, um encontro consonantal e dois ditongos.
(INSTITUTO AOCP/Prefeitura de Pinhais - PR/2017)
44) Assinale a alternativa correta.
A) Em “Querido”, há um dígrafo.
B) Em “tempo”, há encontro consonantal.
C) Em “livro”, há um dígrafo.
D) Em “duas”, há ditongo decrescente.
E) Em “porque”, há ditongo crescente.
(INSTITUTO AOCP/UFPB/2019)
45) Assinale a alternativa em que há, respectivamente: hiato, ditongo crescente, ditongo decrescente e
tritongo.
A) Pais, quarenta, chapéu, averiguou.
B) Sapucaí, régua, herói, saguão.
C) Freada, garantia, noite, enxaguei.
D) Moinho, madeira, quantidade, iguais.
E) Pinguim, tênue, vaidade, quaisquer.
(INSTITUTO AOCP/ITEP-RN/2018)
46) Em “quando”, há encontro consonantal; em “país”, há hiato; em “profissional”, há encontro
consonantal e dígrafo; em “abandono”, há encontro consonantal.
(INSTITUTO AOCP/ITEP-RN/2018)
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47) Nos trechos “Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da
China.”, “Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele
carrega [...]” e “Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de
produzir menos feiura?”, em relação às palavras em destaque, é correto afirmar que
A) há ditongo em contêineres e feiura, há encontro consonantal em vermelhos, China e sentado e há dígrafo em
produzir.
B) há ditongo crescente em contêineres e feiura, dígrafo em vermelhos e China e encontro consonantal em
sentado e produzir.
C) há ditongo decrescente em contêineres, dígrafo em vermelhos, China e sentado, encontro consonantal em
produzir e hiato em feiura.
D) há hiato em contêineres e feiura, dígrafo em vermelhos, China e produzir e encontro consonantal em sentado.
E) há tritongo em feiura, ditongo decrescente em contêineres, dígrafo em vermelhos, China e encontro
consonantal em sentado e produzir.
(INSTITUTO AOCP/EBSERH/2017)
48) A respeito das palavras destacadas nos excertos “Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu
filho e abri uma conta no Facebook.” e “Claro, que não é um caso de ignorância completa [...]”, é correto
afirmar que
A) há encontro consonantal em filho e conta, dígrafo em claro e seguir e ditongo crescente em meu.
B) há dígrafo em filho, claro e seguir, ditongo crescente em meu e encontro consonantal em conta.
C) há dígrafo em seguir, filho e conta, ditongo decrescente em meu e encontro consonantal em claro.
D) há dígrafo em filho e claro, ditongo em seguir e meu e encontro consonantal em conta.
E) há hiato em meu e seguir, dígrafo em filho e encontro consonantal em conta e claro.
(IDECAN/Câmara Municipal de Aracruz - ES/2016)
49) Assinale a alternativa em que o encontro vocálico está analisado corretamente
A) Poeta – hiato.
B) Cheio – tritongo.
C) Bebedouro – ditongo oral crescente.
D) Espécie – ditongo nasal decrescente.
(INSTITUTO AOCP/EBSERH/2016)
50) No trecho “[...] E daqui a alguns dias vamos ter uma planta linda [...]”, as palavras destacadas
apresentam, respectivamente,
A) um hiato e um dígrafo oral.
B) um hiato e um encontro consonantal.
C) um ditongo e um dígrafo oral.
D) um hiato e um dígrafo nasal.
E) um ditongo e um dígrafo nasal.
(INSTITUTO AOCP/EBSERH/2016)
51) Assinale a alternativa correta referente aos encontros das letras e dos sons que ocorrem na língua
portuguesa.
A) Na palavra “pesquisa” há, respectivamente, um encontro consonantal e um ditongo.
B) Em “crescente” há, respectivamente, três encontros consonantais: “cr”, “sc” e “nt”.
C) Há dígrafo na palavra “negro”.
D) Há dígrafo na palavra “empreender”.
E) Há dígrafo na palavra “igualdade”.
(INSTITUTO AOCP/EBSERH/2015)
52) Assinale a alternativa que apresenta, na sequência, uma palavra com tritongo, uma com hiato e outra
com dígrafo.
A) Paraguai – quão – ruim.
B) quão – saúde – pedra.
C) quão – ruim – chave.
D) Saída – poesia – chave.
E) Paraguai – saída – pedra.
(INSTITUTO AOCP/EBSERH/2015)
53) Assinale a alternativa em que todas as palavras apresentam dígrafo.
A) Paraguai – trato - galho.
B) Chave – carro - campeão.
C) Chuva – pedra - campeão.
D) Passo – chave – trigo.
E) Trigo – pedra – Paraguai.
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(INSTITUTO AOCP/SES-PE/2018)
54) “Há”, “lá” e “só” possuem acento opcional.
(INSTITUTO AOCP/SES-PE/2018)
55) “Tecnológico” possui acento por ser uma palavra paroxítona terminada em “o”.
(INSTITUTO AOCP/SES-PE/2018)
56) “Haverá” é acentuada por ser uma palavra oxítona terminada pela vogal tônica aberta “a”.
(INSTITUTO AOCP/SES-PE/2018)
57) “Concebível” é acentuada por ser uma palavra proparoxítona.
(INSTITUTO AOCP/SES-PE/2018)
58) Assinale a alternativa que apresenta a justificativa correta quanto à acentuação gráfica das palavras
seguintes.
A) “Você” recebe acento porque é uma palavra monossílaba.
B) “Psíquicas” é acentuada porque é uma palavra proparoxítona.
C) A palavra “tão” recebe acento porque é paroxítona terminada em “o”.
D) “Época” possui acento por ser uma palavra paroxítona terminada em “a”.
E) A palavra “incontroláveis” recebe acento por ser oxítona terminada em “s”.
(INSTITUTO AOCP/FERSB/2018)
59) A qual regra de acentuação gráfica obedecem as palavras álcool e alcoólatra?
A) “Álcool” é uma paroxítona terminada em “l” e acentuada assim como "difícil".
B) “Álcool” e “alcoólatra” são acentuadas porque são proparoxítonas.
C) “Alcoólatra” recebe acento grave porque todas paroxítonas são acentuadas.
D) “Álcool” é paroxítona terminada em “l” e “alcoólatra” é proparoxítona.
E) “Álcool” e “alcoólatra” são acentuadas porque são paroxítonas.
(INSTITUTO AOCP/FERSB/2018)
60) Assinale a alternativa correta em relação à regra de acentuação gráfica correspondente ao termo
destacado por aspas.
A) "Exercício" é acentuada porque é oxítona e ditongo descente.
B) "Inquérito" é paroxítona e todas são acentuadas.
C) “Nível” é acentuada porque é paroxítona terminada em “l”.
D) "Saúde" em que o "u" é acentuado para demonstrar o ditongo.
E) "Propôs" é proparoxítona terminada em "o" seguida de "s".
(Quadrix/CRO-MT/2018)
61) Em relação à tipologia do texto e às ideias nele expressas, julgue o item a seguir.
Os vocábulos “indivíduo”, “contemporâneas” e “resistências” são acentuados de acordo com a mesma regra de
acentuação gráfica.
(Quadrix/COREN-RS/2018)
62) São acentuadas graficamente de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica as palavras
A) “saúde” – “pública” – “violência”.
B) “fenômeno” – “física” – “básicos”.
C) “já” – “é” – “têm”.
D) “também” – “é”– “têm”.
E) “saúde” – “País” – “nível”.
(Quadrix/CRF-BA/2019)
63) Considerando o texto e seus aspectos linguísticos, julgue o item.
Os vocábulos monossílabos tônicos “têm” e “pé” são acentuados graficamente de acordo com a mesma regra de
acentuação gráfica.
(Quadrix/CRN - 3ª Região (SP e MS)/2017)
64) Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto, julgue o seguinte item.
As palavras “saúde” e “País” são acentuadas graficamente de acordo com a mesma regra de acentuação.
(Quadrix/FHGV/2019)
65) Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto, julgue o seguinte item.
Os vocábulos “têm” e “além” são acentuados graficamente de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica.
(Quadrix/CRM-AC/2019)
66) Em relação ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.
Os vocábulos “saúde”, “País” e “Daí” são acentuados graficamente de acordo com a mesma regra de acentuação
gráfica..
(Quadrix/CRMV - MA/2018)
67) São acentuadas graficamente de acordo com a mesma regra de acentuação gráfica as palavras
A) “vírus”, “possíveis” e “proteína”.
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(CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2019)
77) Considerando as relações sintático-semânticas do texto 4A4AAA, julgue o próximo item.
O emprego de acento na palavra “memória” (l.19) pode ser justificado por duas regras de acentuação distintas.
(IESES/GasBrasiliano/2014)
78) Assinale a única alternativa INCORRETA sobre as regras de acentuação gráfica vigentes, incluindo as
estabelecidas pelo último acordo ortográfico:
A) Não se acentuam oxítonas terminadas em “I” ou “U”, a não ser que seja um caso de hiato.
B) Não se usa mais acento nos ditongos abertos “ei”, “oi”.
C) Acentuam-se as oxítonas terminadas em “A”, “E”, “O”, seguidas ou não de “S”, inclusive as formas verbais
assim terminadas quando seguidas de “LO(s)” ou “LA(s)”.
D) Não recebem acento agudo as vogais tônicas “I” e “U” quando forem paroxítonas e precedidas de ditongo.
(CESPE/SEGESP-AL/2013)
79) Julgue os seguintes itens, a respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto acima.
Uma variante igualmente correta do termo “autópsia” (l.13) é autopsia.
(CESPE/TRT - 17ª Região (ES)/2013)
80) Com referência às ideias e a aspectos linguísticos do texto acima, julgue os itens de 6 a 11.
Os vocábulos “juízes” e “país” são acentuados de acordo com regras de acentuação gráfica distintas.
(IESES/CRF-SC/2012)
81) Assinale a alternativa com ERRO de acentuação.
A) À medida que se distancia, o ímã deixa de atrair o metal.
B) Aquele guri pareceu não entender a rubrica do diretor.
C) O advogado redargui com propriedade durante o júri de seu cliente, o réu.
D) O ítem do acordo relacionado à acentuação gráfica foi respeitado.
(IESES/CRF-SC/2012)
82) O acordo ortográfico vigente atualmente trouxe mudanças em relação ao uso de acento circunflexo em
determinadas formas verbais. Esse é o caso de "veem" (presente no título do texto), que perdeu o acento
circunflexo a partir do novo acordo. Outra forma verbal que também passou pela mesma modificação é:
A) Retraem
B) Terem
C) Caem
D) Leem
E) Vem
(FGV/AL-MA/2013)
83) Indique a alternativa cujos vocábulos tiveram sua acentuação gráfica alterada em função do último
acordo ortográfico.
A) têm - vêm
B) heroico - saúde
C) colmeia - herói
D) veem - leem
E) para(v.) - pôr(v.)
(Crescer Consultorias/Prefeitura de Várzea Grande - PI/2019)
84) Está em desacordo com a ortografia vigente:
A) Os supervisores creem na capacidade de redação de suas secretárias.
B) As incorreções gramaticais vêm crescendo entre os usuários da língua.
C) As pessoas têm se dedicado pouco à leitura e ao estudo da língua.
D) Ao redigir ofícios, os funcionários lêem sobre o uso correto da vírgula.
(Crescer Consultorias/Prefeitura de Várzea Grande - PI/2019)
85) Fragmento para a questão a seguir.
“As crianças que não conheço não têm nada disso, e quando forem adultas terão menos ainda, porque até
a inocência irão perder.”
Assinale a alternativa em que a palavra é acentuada para indicar pluralização:
A) não.
B) têm.
C) até.
D) inocência.
E) irão.
(IF-SP/IF-SP/2018)
86) Os professores marcaram uma assembléia com os alunos.
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De acordo com o Novo Acordo Ortográfico, nas palavras paroxítonas mantém-se o acento agudo nos ditongos éi e
ói.
(Dédalus Concursos/CORE-BA/2018)
87) Segundo a gramática, acentuam-se determinadas palavras para diferenciação de significado; chama-se
acento diferencial. Esta regra baseia a acentuação da seguinte palavra da frase abaixo:
“Ninguém pôde notar a perspicácia do homem ingênuo.”
A) Ninguém.
B) Pôde.
C) Perspicácia.
D) Ingênuo.
(MPE-GO/MPE-GO/2018)
88) Analise as frases abaixo elencadas:
I – Assim como os humanos, chimpanzés também ______ em conflitos.
II – Você pode _____ os seus pertences naquele armário _____ uns dias.
III – Eu o ______ sempre que toco nesse assunto.
Preenchem adequadamente as lacunas, respectivamente:
A) Intervém – por – por – magoo.
B) Intervêm – pôr – por – magôo.
C) Intervem – pôr – pôr – magôo.
D) Intervém – por – por – magôo.
E) Intervêm – pôr – por – magoo.
(FUNDEP/INB/2018)
89) O acento diferencial é utilizado para diferenciar palavras que, mesmo com significados diferentes,
possuem escrita e pronúncia semelhantes.
Assinale a alternativa que indica uma palavra que pode ser acentuada por esse motivo.
A) Pôr
B) Contínuo
C) Bôrra
D) Pêlo
(PUC-PR/TJ-PR/2017)
90) Segundo o Novo Acordo Ortográfico da língua portuguesa, o acento diferencial de palavras
homógrafas como pelo (verbo pelar) e pêlo (substantivo) foi mantido.
(Q2/Q2/2019)
91) O produto está “em” grande escala. EM é considerada uma monossílaba tônica.
(Q2/Q2/2019)
92) O “sabiá” “sabia” que a cobra estava dormindo.
A palavra “sabiá” é considerada um substantivo, enquanto a palavra “sabia” é considera um verbo.
(Q2/Q2/2019)
93) As palavras exceção, carreta e nascimento possuem dígrafos.
(Q2/Q2/2019)
94) Cipó está acentuado pela mesma regra da palavra sofá.
(Q2/Q2/2019)
95) A palavra “Médio” possui um ditongo oral decrescente.
(Q2/Q2/2019)
96) “Cantam” é um ditongo nasal decrescente.
(Q2/Q2/2019)
97) A palavra “Remédio” é acentuada por ser uma paroxítona terminada em ditongo crescente.
(Q2/Q2/2019)
98) As palavras “quero”, “guerra” e “qualidade” contêm grupos de duas letras que representam um só
fonema, formando assim um dígrafo.
(Q2/Q2/2019)
99) O emprego do acento gráfico nas palavras “Dói”, “só” e “nós” justifica-se pela mesma regra de
acentuação.
(Q2/Q2/2019)
100) Os vocábulos “trás”, “é” e “nós” recebem acento gráfico em obediência à mesma regra de
acentuação.
(Q2/Q2/2019)
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101) As formas verbais “torná-la” e “fazê-la” recebem acentuação gráfica porque se devem acentuar todas
as formas verbais combinadas a pronome enclítico.
(Q2/Q2/2019)
102) A palavra “está” recebe acento gráfico em decorrência da mesma regra que determina o emprego do
acento no vocábulo “três”.
(Q2/Q2/2019)
103) A palavra “heroico” não é acentuada por ser uma paroxítona terminada em o, já a palavra herói é
acentuada por ser uma oxítona terminada em ditongo.
(Q2/Q2/2019)
104) As palavras “ideia” e “plateia” estão em conformidade com as regras ortográficas vigentes.
(Q2/Q2/2019)
105) Os acentos utilizados nas palavras “corolário” e “ciência” seguem as mesmas regras.
(Q2/Q2/2019)
106) As palavras “Polícia”, “Rodoviária” e “existência” recebem acento gráfico porque são paroxítonas
terminadas em ditongo crescente.
(Q2/Q2/2019)
107) As palavras “líquida”, “público”, “órgãos” e “episódicas” obedecem à mesma regra de acentuação
gráfica.
(Q2/Q2/2019)
108) A palavra “cível" recebe acento gráfico em decorrência da mesma regra que determina o emprego de
acento em amável e útil.
(Q2/Q2/2019)
109) Raínha e saída são acentuadas.
(Q2/Q2/2019)
110) Bocaiuva e Guaiba estão em conformidade com as regras ortográficas.
(Q2/Q2/2019)
111) Em relação ao fragmento de texto acima, julgue os próximos itens.
Os acentos gráficos das palavras “países” e “políticas” têm a mesma justificativa gramatical.
(Q2/Q2/2019)
112) Os vocábulos “juízes” e “país” são acentuados de acordo com regras de acentuação gráfica distintas.
(Q2/Q2/2019)
113) Assertiva abaixo está correta:
Os jogadores vem jogando bem.
(Q2/Q2/2019)
114) Assertiva abaixo está correta:
Irei por o dinheiro na carteira.
(Q2/Q2/2019)
115) Assertiva abaixo está correta:
Ele intervém com espadas.
(Q2/Q2/2019)
116) Ela “pela¹” o “pelo²” “pela³” esquerda.
Do número 1 ao 3 temos, respectivamente, um verbo, substantivo e preposição.
(Q2/Q2/2019)
117) Em uma frase é possível substituir a palavra “pôde” pela palavra “pode” sem acarretar nenhum erro
no sentido e na correção gramatical.
(Q2/Q2/2019)
118) A palavra “Filântropo” é acentuada por ser uma proparoxítona.
(Q2/Q2/2019)
119) A palavra Uréter é paroxítona por terminar com a letra “R”.
(Q2/Q2/2019)
120) Uma variante igualmente correta do termo “acróbata” é acrobata.
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Gabarito
1 E 31 D 61 C 91 E
2 D 32 D 62 B 92 C
3 D 33 B 63 E 93 C
4 E 34 C 64 C 94 C
5 D 35 B 65 E 95 E
6 E 36 E 66 C 96 C
7 C 37 E 67 E 97 C
8 A 38 B 68 D 98 E
9 D 39 B 69 E 99 E
10 B 40 B 70 E 100 C
11 B 41 C 71 C 101 E
12 C 42 E 72 D 102 E
13 C 43 E 73 A 103 E
14 C 44 A 74 D 104 C
15 D 45 B 75 E 105 C
16 A 46 E 76 E 106 C
17 D 47 C 77 C 107 E
18 C 48 C 78 B 108 C
19 E 49 A 79 C 109 E
20 E 50 D 80 E 110 E
21 A 51 D 81 D 111 E
22 D 52 C 82 D 112 E
23 A 53 B 83 D 113 E
24 C 54 E 84 D 114 E
25 E 55 E 85 B 115 C
26 E 56 C 86 E 116 C
27 C 57 E 87 B 117 E
28 D 58 B 88 E 118 E
29 E 59 B 89 A 119 E
30 D 60 C 90 E 120 C
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II. Em ‘inadequado’, ‘ineficiência’, ‘incapacidade’ observa-se a ocorrência do prefixo –in, que exprime
negação. Já em ‘incluindo’, ‘interno’ e ‘interpretar’ não ocorre prefixo.
III. Nas palavras ‘novas’ e ‘normas’, há a ocorrência de desinências de número; entretanto, apenas uma
delas apresenta desinência de gênero.
Quais estão corretas?
A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas I e II.
D) Apenas II e III.
E) I, II e III.
(FGV/Prefeitura de Boa Vista - RR/2018)
03) “[A exposição] incentivava a pedofilia e desrespeitava símbolos sacros” (O Globo, 26/08/2018).
O termo pedofilia é definido no dicionário Houaiss (p. 1457) como “perversão de indivíduo adulto que se
sente atraído por crianças”, em que se destaca o significado do radical grego filia: “atração”.
O vocábulo abaixo, formado com o radical filia, que mostra seu significado corretamente é:
A) necrofilia – atração pelos mortos;
B) hemofilia – atração por hospitais;
C) francofilia – atração pela franqueza;
D) zoofilia – atração por doenças;
E) cinefilia – atração pelo movimento.
(CCV-UFC/UFC/2019)
04) Assinale a alternativa cuja palavra possui prefixo com mesmo sentido do presente em “irrelevantes”
(linha 24).
A) “espantado” (linha 06).
B) “Instintivo” (linha 09).
C) “implicitamente” (linha 13).
D) “repugnante” (linha 18).
E) “desonesto” (linha 35).
(Crescer Consultorias/Prefeitura de Paulistana - PI/2019)
05) Os prefixos que formam os derivados “desencadeando” (L.14) e “antidepressivos” (L.46) traduzem,
respectivamente, as ideias de
A) negação e negação.
B) transição e mudança.
C) retrocesso e excesso.
D) intensidade e oposição.
(UFSM/UFSM/2017)
06) Todas as palavras a seguir são formadas por meio do processo de prefixação, EXCETO
A) pré-agendamento (ℓ.1).
B) realização (ℓ.2).
C) reestruturação ( ℓ.3).
D) reabertura (ℓ.3).
E) previsão (ℓ.14).
@Quebrandoquestões
@Quebrandoquestões
A) Arqueólogos.
B) Tecnologia.
C) Território.
D) Fotográficas.
E) Ciberarqueologia.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
16) “Um estudo realizado pela oncologista Luciana Landeiro, da equipe do Núcleo de Oncologia da Bahia
(NOB)/Grupo Oncoclínicas, revela que mulheres com diagnóstico de câncer de mama, mesmo aquelas que
já enfrentaram a doença, têm menos chances no mercado de trabalho. O estudo “Retorno ao trabalho após
o diagnóstico do câncer de mama: Estudo prospectivo observacional no Brasil” é resultado da tese de
doutorado da médica na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e foi publicada na
Revista Câncer, publicação cientifica norte-americana e uma das principais revistas internacionais na área
de oncologia”.
@Quebrandoquestões
COLUNA B
( ) Enforcar.
( ) Automóvel.
( ) Ilegalidade.
( ) Anteontem.
( ) Combate.
( ) Tragicômico.
( ) Folhagem.
Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA.
A) I – II – III – IV – V – VI – VII.
B) IV – VI – I – II – III – VII – V.
C) II – IV – V – VI – VII – I – III.
D) IV – V – VII – I – VI – III – II.
E) III – V – VI – VII – II – I – IV.
(INSTITUTO AOCP/UFPB/2019)
24) Assinale a alternativa em que todas as palavras retiradas do texto possuem o mesmo processo de
formação.
A) Misteriosas, velhinho, recompensada.
B) Recompensada, reconhecida, submerso.
C) Repetiriam, politicamente, impiedoso.
D) Amável, politicamente, bondade.
E) Conhecia, resposta, festa.
(INSTITUTO AOCP/PC-ES/2019)
25) Assinale a alternativa em que a palavra seja formada por prefixação.
A) Entregadores.
B) Estranhos.
C) Fechaduras.
D) Inoportuna.
E) Chaveiro.
(FUNDATEC/Prefeitura de Imbé - RS/2018)
26) O verbo “Refletir” (l. 10) é formado pelo prefixo latino “re”. Por sua vez, este é indicativo, entre outras
possibilidades semânticas, da ideia de:
@Quebrandoquestões
A) Divisão ao meio.
B) Ir além de.
C) Repetição.
D) Ação completa.
E) Oposição.
(CESPE/SEDU-ES/2010)
27) Julgue o item a seguir, acerca de aspectos linguísticos do texto acima apresentado.
O verbo “cooperar” (l.3) é formado pelo processo de aglutinação, visto que possui prefixo co- acoplado à palavra
primitiva operar.
(CESPE/MC/2013)
28) Julgue o item a seguir, relativo às estruturas linguísticas e à organização das ideias do texto acima.
No trecho “uma sociedade partida entre inforricos e infopobres” (L.17-18), o prefixo “info-”, em ambas as
ocorrências, poderia ser substituído por tecno- sem que houvesse alteração semântica ou sintática do texto.
(CESPE/Instituto Rio Branco/2014)
29) Em relação ao poema acima, julgue (C ou E) os itens subsequentes.
No verso “num Antônio antônimo de mim” (v.16), o poeta explora o fato de que tanto “Antônio” quanto “antônimo”
compartilham a mesma raiz etimológica, que indica oposição, como em antissemita e antialérgico.
(CESPE/PRF/2002)
30) No tocante à embriaguez, o CTB estabelece o seguinte:
Art. 161. Constitui infração de trânsito a inobservância de qualquer preceito deste Código, da legislação
complementar ou das resoluções do CONTRAN, sendo o infrator sujeito às penalidades e medidas
administrativas indicadas em cada artigo, além das punições previstas no Capítulo XIX.
(...)
Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool, em nível superior a seis decigramas por litro de sangue, ou de
qualquer substância entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica: Infração –
gravíssima; Penalidade – multa (cinco vezes) e suspensão do direito de dirigir; Medida administrativa –
retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado e recolhimento do documento de
habilitação.
As palavras “inobservância" (L.1), “indicadas" (L.3) e “influência" (L.4) apresentam o mesmo prefixo, apesar de
pertencerem a classes gramaticais diferentes.
(CESPE/SEDUC-AM/2011)
31) No vocábulo “zombavam” (L.24), além do radical zomb-, identificam-se o morfema temático de primeira
conjugação a e o morfema modo-temporal -vam.
(CESPE/STM/2011)
32) As palavras “desertor” (L.13) e “integrantes” (L.22) são ambas formadas por processo de derivação
sufixal em que os respectivos sufixos evidenciam o sentido de agente.
(CESPE/STJ/2012)
33) A um coronel que se queixava da vida de quartel, um jornalista disse:
— E o senhor não sabe como é chato militar na imprensa.
Sírio Possenti. Os humores da língua. São Paulo: Mercado de Letras, 1998, p. 86.
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do trecho acima, julgue os itens a seguir.
Na construção do sentido do texto, destaca-se a ambiguidade do vocábulo “militar”, que, no contexto em que
aparece, pode ser classificado ora como substantivo, ora como verbo.
(CESPE/Correios/2011)
34) Considerando palavras do texto, julgue os itens seguintes, com relação à estrutura e formação de
palavras da língua portuguesa.
O sufixo identificado na formação dos vocábulos “representantes” (L.4) e “emergentes” (L.5) expressa a noção de
paciente das ações de representar e emergir, respectivamente.
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Gabarito
1 C 31 E
2 D 32 C
3 A 33 C
4 E 34 E
5 A
6 B
7 A
8 B
9 B
10 D
11 E
12 A
13 C
14 C
15 C
16 E
17 D
18 B
19 D
20 B
21 D
22 B
23 D
24 D
25 D
26 C
27 E
28 E
29 E
30 E
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Erros Ortográficos
(FCC/SANASA Campinas/2019)
01) Em resumo, a ideia principal do projeto é deixar as correntes oceânicas fazer todo o trabalho. (3°
parágrafo)
O conteúdo da frase acima está preservado nesta outra redação, respeitando-se as regras de ortografia e
acentuação:
A) Em sintese, a ideia principal do projeto equivale a deixar que as correntes oceânicas furtem-se a quaisquer
trabalhos.
B) Para sintetisar, a ideia principal do projeto tem haver com deixar que as correntes oceânicas executem o
trabalho integralmente.
C) De modo suscinto, a ideia principal do projeto está em deixar que as correntes oceânicas desempenhem
qualquer trabalho.
D) Em poucas palavras, a ideia principal do projeto consiste em deixar que as correntes oceânicas realizem o
trabalho completo.
E) Sem mais delongas, a ideia principal do projeto assemelha-se a deixar que as correntes oceânicas
desempenhem hesitosamente o trabalho.
(FCC/SABESP/2019)
02) Todos os vocábulos estão grafados corretamente em:
A) Jornalista renomado, Ruy Castro já produziu textos para diversos veiculos da emprensa brasileira.
B) Além de jornalista, Ruy Castro é ezímio biografo. Seus livros sobre Nelson Rodrigues e Garrincha são famosos.
C) Grande parte da produção jornalística de Ruy Castro foi eternisada em livros, os quais são elogiados pelos
criticos.
D) Em seu livro Chega de Saudade, Ruy Castro conclue uma reconstituição historica do período da Bossa Nova
no Brasil.
E) Ruy Castro fala de seus hábitos como jornalista desde a época em que redigia os textos à máquina de
escrever.
(CESPE/PGM - Campo Grande - MS/2019)
03) A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.
Seria incorreto o emprego da forma quotidianamente em lugar de “cotidianamente” (ℓ.4), pois aquela forma foi
abolida do vocabulário oficial da língua portuguesa.
(FCC/SEMEF Manaus - AM/2019/ADAPTADA)
04) Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
Nada satisfaz mais as pessoas obsecadamente competitivas do que haver cada vez mais e mais metas a se
alcançarem.
(FCC/SEMEF Manaus - AM/2019/ADAPTADA)
05) Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
Por mais que se empenhem na competição os competidores mais fanatisados parece que de fato não têm o
desejo de chegar a seus objetivos.
(FCC/BANRISUL/2019/ADAPTADA)
06) Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
Muitos julgam constituir-se como nosso principal deslise o fato de sermos mortais, o que não significa que o
contrário pudesse reverter em algo melhor.
(FCC/Prefeitura de Recife - PE/2019/ADAPTADA)
07) Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
A Editora Record em 2017, lançou a Poesia completa, que foi organizado por Cláudia Cordeiro Tavares da Cunha
Melo, viuva e curadora da obra do poeta.
(FCC/Prefeitura de Recife - PE/2019/ADAPTADA)
08) Todas as palavras estão grafadas corretamente em:
A) Talvez restem poucas reminiscências no imaginário coletivo dos males de algumas doenças evitadas pela
vacinação.
B) Os médicos reinvindicam uma maior aderencia dos pacientes às campanhas esclarecedoras sobre a
vacinação.
C) O medo de que as vacinas façam mau às crianças tem levado o Ministério da Saúde a rever suas estrategias.
D) A ignorancia quanto aos riscos das vacinas se extende das camadas mais pobres às mais abastadas da
população.
E) O ideal é que os responsáveis vacinem seus filhos expontaneamente, visando protege-los e colaborando com o
coletivo.
(FCC/Câmara Legislativa do Distrito Federal/2018/ADAPTADA)
09) Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
@Quebrandoquestões
Com a vinda da família real portuguesa, o processo de independência, o crescimento da economia cafeeira e a
ampliação das cidades, as mulheres adiquiriam maior vizibilidade.
(FCC/SEGEP-MA/2018)
10) A frase escrita em conformidade com a norma-padrão da língua é:
A) É aconselhavel obiter o máximo de informação possível na hora de contratar TV por assinatura.
B) Analises mostram que produtos de pirataria de sinal de TV não dura muito.
C) TV por assinatura é algo muito comum hoje em dia, mas esse serviço não é nada barato.
D) Se você opitar por um sinal de TV pirateado, saiba que você poderá ser prezo.
E) Muitas pessoas possuim sinal de TV pirateado hoje em dia, em todo o Brazil.
(FCC/ELETROBRAS-ELETROSUL/2016)
11) A frase escrita corretamente, de acordo com a norma-padrão, é:
A) É provavel que desenhos de outros animais sejam benvindos nos livros que o autor se refere.
B) O autor expressou o desejo de que os livros mantivessem margens estensas e páginas em branco.
C) Os desenhos que as crianças vierem a fazer nos livros deverão ser acrecidos aos poemas.
D) As páginas em branco serveriam ao proposito de oferecer às crianças espaço para desenhar.
E) As crianças terão a liberdade de expor os desenhos que julgarem mais apropriados ao livro.
(FCC/SEDU-ES/2016)
12) Na língua portuguesa, a grafia de certas palavras pode ser justificada pela sua origem. Assim, o
emprego de j em palavras, tais como as destacadas em − Não gosto de jiló. / A jiboia é uma enorme cobra
brasileira. /O jerico empacou no meio da estrada. − é explicado pela origem
A) africana, as duas primeiras; tupi, a terceira.
B) africana, tupi e desconhecida, respectivamente.
C) desconhecida, a primeira; tupi, as duas últimas.
D) tupi, a primeira; africana, as duas últimas.
E) tupi, as duas primeiras; desconhecida a terceira.
(FCC/MPE-SE/2013/ADAPTADA)
13) Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
Os encarregados nos eventos beneficientes encaminhavam seus pedidos de verba à chefia.
(FCC/MPE-SE/2013/ADAPTADA)
14) Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
Os executivos se responsabilizavam pela organização de eventos, anciosos por sucesso.
(FCC/MPE-SE/2013/ADAPTADA)
15) Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
Os chefes dos setores da empresa cuidavam dos emprendimentos com vistas à sua promoção.
(FCC/ TRT - 16ª REGIÃO (MA)/2014/ADAPTADA)
16) Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
Estando imerso em decisões a tomar, não previu a possibilidade de, tempo findo, ser chamado a prestar contas e
enumerar os impecilhos que o tornaram vulnerável a uma suspensão.
(FCC/ TRT - 16ª REGIÃO (MA)/2014/ADAPTADA)
17) Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
Eu estou entre aqueles que foram mau tratado pelo adjunto do secretário geral, por isso pretendo envidar todos os
esforços para que ele responda pelos seus atos na medida exata da justiça.
(FCC/ TRT - 16ª REGIÃO (MA)/2014/ADAPTADA)
18) Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
Acometido de forte disenteria, de que a palidez era sinal inequívoco, viu-se na iminência de ser internado, o que o
impediu de comparecer ao julgamento como a testemunha mais importante da defesa.
(FCC/ TRT - 16ª REGIÃO (MA)/2014/ADAPTADA)
19) Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
Creia você, ou não, o fato é que dissensões existem até na hora de organizar as homenagens decididas por
consenso, pois os mais expontâneos, a rigor, são sempre os mais influentes nas deliberações finais.
(FCC/ TRT - 16ª REGIÃO (MA)/2014/ADAPTADA)
20) Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
A homogenização dos ingredientes no tacho de cobre é determinante de um bom ou medíocre resultado da
receita, motivo por que muitos cozinheiros reservam toda a atenção e tempo a esse quesito.
(CESPE/FUB/2013)
21) Julgue os fragmentos de texto apresentados nos seguintes itens com relação à grafia das palavras.
A excelência — definida como a qualidade do que é excelente, melhor — só pode ser alcançada por meio do
aprimoramento contínuo.
(CESPE/FUB/2013)
@Quebrandoquestões
22) Julgue os fragmentos de texto apresentados nos seguintes itens com relação à grafia das palavras.
Sob uma equivocada intensão de se evitar constrangimentos de alunos, opta-se por não distinguir o certo do
errado, em não apontar falhas e aceitar resultados mediocres.
(CESPE/FUB/2013)
23) Julgue os fragmentos de texto apresentados nos seguintes itens com relação à grafia das palavras.
Uma pesquiza mostrou que a maioria dos educadores não relaciona o déficit de aprendizagem ao própio trabalho
ou às condições da escola.
(CESPE/FUB/2013)
24) Julgue os fragmentos de texto apresentados nos seguintes itens com relação à grafia das palavras.
Investir na formação dos educadores de forma contínua e permanente é uma premiça básica para melhorar a
educação. Entretanto, há outros fatores envolvidos.
(CESPE/FUB/2013)
25) Julgue os fragmentos de texto apresentados nos seguintes itens com relação à grafia das palavras.
Se há de fato desinteresse dos estudantes em aprender, isso pode ser reflexo da verdadera cultura da banalidade
que impera no país nas mais variadas áreas.
(CESPE/STM/2011)
26) O trecho “divergem sobre a” (L.2) deveria ser substituído por diverjem em relação à.
(FCC/INFRAERO/2011)
27) Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
A Gestão por Competências, alternativa aos modelos gerenciais tradicionalmente utilizados pelas organizações,
propõe-se a orientar esforços para planejar, captar, desenvolver e avaliar, nos diferentes níveis da organização, as
competências necessárias à consecussão de seus objetivos.
(FCC/INFRAERO/2011)
28) Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
Minimizar eventuais lacunas de competências significa orientar e estimular os profissionais a eliminar as
discrepânsias entre o que eles são capazes de fazer e o que a organização espera que eles façam.
(CESPE/ME/2008)
29) Com referência à grafia e à acentuação gráfica, julgue o fragmento de texto apresentados no item
seguinte.
Muita gente reclama que as comparações feitas, com base no PISA, que colocam países pobres ao lado das
nações mais desenvolvidas, são injustas.
(CESPE/ME/2008)
30) Com referência à grafia e à acentuação gráfica, julgue o fragmento de texto apresentados no item
seguinte.
Para o físico alemão responsável pelo PISA, é preciso estabelecer padrões elevados de aprendizagem sem deixar
nenhum aluno para trás.
(CESPE/MPU/2010)
31) Com referência à grafia e à acentuação gráfica, julgue o fragmento de texto apresentados no item
seguinte.
Visto apenas pelo ângulo econômico, o problema da exploração da mão de obra infantil é, ao mesmo tempo,
reflexo e impecílio para o desenvolvimento. Quando crianças e adolescentes deixam de estudar para entrarem
precocemente no mercado de trabalho, trocam um futuro mais promissor pelo ganho imediato.
(FCC/PGE-RJ/2009)
32) É adequado o emprego e correta a grafia de todas as palavras da frase:
A) Os poetas românticos eram obsecados por imagens que, figurando a distância, expressavam com ela a gososa
inatingibilidade de um ideal.
B) É prazeroso o reconhecimento de uma pessoa que, surgindo longínqua, parece então mais próxima que nunca
- paradoxo pleno de poesia.
C) A abstensão da proximidade de alguém não impede, segundo o cronista, que nossa afetividade aflore e haja
para promover uma aproximação.
D) Nenhuma distância dilui o afeto, pelo contrário: o reconhecimento da amada longeva avisinha-a de nós, fá-la
mais próxima que nunca.
E) O cronista ratifica o que diz um velho provérbio: a distância que os olhos acusam não exclue a proximidade que
o nosso coração promove.
(FCC/TRT - 21ª Região (RN)/2003)
33) Está correta a grafia de todas as palavras da frase:
A) A dissuazão do inimigo poderoso, do qual se teme a força da obsessão irracional, pode ocorrer por meio de
uma arma de potência inescedível.
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B) Se as armas não discriminam suas vítimas, não há por que não possam voltar-se contra os que as manejem,
alheias aos supostos privilégios de quem as aciona.
C) A cisânia imposta pelos nazistas aqueles que não foram exterminados está na raiz de alguns conflitos que até
hoje prevalescem no Oriente Médio.
D) Em textos suscintos, Einstein promoveu a discussão de temas melindrosos, condenando a todos os que
infrinjem as normas democráticas.
E) Einstein admitia dissenções em discussões cientí ficas, mas era intransijente quanto aos valores éticos que
devem nortear nossa vida.
(IESES/Prefeitura de São José - SC/2019)
34) Assinale a alternativa em que há palavra grafada de forma INCORRETA:
A) Ele falou cerca de 50 minutos sem pausar.
B) O jogador alemão acabou dando o cheque-mate no jogador russo, ganhando a competição.
C) Cito os melhores autores, quando quero apresentar meu ponto de vista.
D) Acima de tudo, gostaria de pedir que todos se comprometam com as mudanças.
(IESES/Prefeitura de São José - SC/2019)
35) Assinale a alternativa em que NÃO haja erros ortográficos:
A) O Deus da parecença / que nos costura em igualdade / que nos papel-carboniza / em sentimento / que nos
pluraliza / que nos banaliza / por baixo e por dentro, / foi este Deus que deu / destino a meus versos[...] (Elisa
Lucinda)
B) Ah! Arrancar às carnes lasseradas / seu mísero segredo de consciência! / [...]E quem vestiu de monja a
andorinha, / [...]quem cinzelou estrelas no jasmim? (Florbela Espanca)
C) Prefiro os que me criticam, porque me corrijem, aos que me adulam, porque me corrompem. (Santo Agostinho)
D) As papoulas sangrentas, censuais... / Andam asas no ar; e raparigas, / Flores desabroxadas em canteiros, /
Mostram por entre o ouro das espigas / Os perfis delicados e trigueiros[...] (Florbela Espanca)
(FGV/AL-MA/2013)
36) Assinale a alternativa em que há erro de grafia.
A) abóbada - bêbado - bem-vindo.
B) deslize - irrequieto - meritíssimo.
C) disenteria - cabeleireiro - enfarte.
D) astigmatismo - chipanzé - mantegueira.
E) enfarto - assovio - freada.
(VUNESP/TJ-SP/2019)
37) A exemplo de “sincronia” (sem acento, 3° parágrafo), “decepções” (grafado com “ç”, 4° parágrafo) e
“excesso” (grafado com “ex”, 5° parágrafo), estão corretamente escritos, em conformidade com a
ortografia oficial, os termos:
A) insonia; invenções; extemporâneo.
B) saxonia; erupções; exdrúxulo.
C) agonia; exceções; extraditar.
D) eufonia; obceções; exponencial.
E) amonia; perverções; expetacular.
(VUNESP/TJ-SP/2019)
38) Assinale a alternativa em que a concordância verbal e a grafia das palavras estão em conformidade
com a norma-padrão.
A) Desde 2013, o Conselho Nacional de Justiça mantêm projetos de remição de pena ligados à iniciativa privada.
B) As considerações feitas pelo parecerista, que deve agir concienciosamente, seguem para o deferimento do juiz.
C) Após a escolha de uma obra pelos responsáveis pelo projeto, ocorrem reuniões em que os detentos
expontaneamente expuseram seu ponto de vista.
D) Os detentos que quizeram participar dos clubes de leitura relataram que se sentiram motivados a traçar planos
futuros.
E) A capacidade de reflexão bem como a de expressar os sentimentos figuram na lista das benesses advindas da
leitura.
(VUNESP/SEDUC-SP/2019)
39) Considere os termos destacados nas frases a seguir:
@Quebrandoquestões
A exemplo de “fascinante” grafado com “SC”, de “impossível”, grafado com “SS” e de “congraçamento”,
com “Ç”, estão corretamente escritos, em conformidade com a ortografia oficial, os termos:
A) inconscistente; dissimulável; descompaçadamente.
B) vascilante; insenssatez; espaçamento.
C) imprescindível; escassez; maciçamente.
D) transcendente; sussetível; empoçamento.
E) desconscertante; permissível; endereçamento.
(VUNESP/PC-SP/2018)
40) A alternativa em que todas as palavras estão corretamente grafadas é:
A) A pretenção do acusado não foi acatada: ele queria tratamento de excessão.
B) A justiça não admite privilégios que sejam empecilhos à aplicação da lei.
C) Eles fazem juz a um prêmio por sua grande dedicação aos desassistidos.
D) O excesso de zelo levou o rapaz a amenisar a versão dos fatos.
E) Durante a viajem, foi preciso fazer a converção da moeda.
(FGV/ALERJ/2017)
41) Há palavras na língua portuguesa que apresentam mais de duas grafias aceitas como corretas; as
formas que NÃO se encontram nesse caso são:
A) bêbedo/bêbado;
B) enfarte/enfarto;
C) mágoa/mágua;
D) catorze/quatorze;
E) cociente/quociente.
(IESES/CRA-SC/2017)
42) A palavra “conscientizar” foi corretamente escrita “sc”. Da mesma forma que todas as palavras de qual
alternativa? Assinale-a.
A) Transcender; fascículo, escedente.
B) Consciência; escêntrico; ascensorista.
C) Plebiscito; seiscentos; sescão;
D) Acréscimo; miscível; rescisão.
(VUNESP/TJ-SP/2017)
43) Motoristas e cobradores do transporte público de Itajaí voltaram ao trabalho por volta das 15h30 desta
sexta-feira [07.04.2017], após uma _________ que começou às 10h. Eles protestavam contra o ________
nos salários. A empresa informou que não tinha dinheiro para fazer o depósito. Houve uma reunião no fim
da manhã. A prefeitura __________ e a empresa concordou em depositar os salários até o início da tarde.
(http://g1.globo.com. Adaptado)
De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:
A) paralisação … atrazo … interveio
B) paralização … atrazo … interviu
C) paralisação … atraso … interveio
D) paralisação … atraso … interviu
E) paralização … atraso … interviu
(IESES/CRMV-SC/2017)
44) Assim como a palavra “essencial” está corretamente grafada com “SS”, assinale a alternativa que
contenha outra em que se apresente correto o emprego desse dígrafo.
A) Excessão.
B) Assafrão.
C) Remissão.
D) Missanga.
(IESES/CREA-SC/2017)
45) Assim como “chantagem” e “machucam”, também está corretamente escrita com ‘ch’ a palavra
“enchaqueca”.
(IESES/CREA-SC/2017)
46) Assim como “chantagem”, também está corretamente escrita com ‘g’ a palavra “sargeta”.
(IESES/BAHIAGÁS/2016)
47) Assinale a opção em que há três (3) palavras grafadas ou flexionadas INCORRETAMENTE:
A) Loquaz; lagartixa; hiena; hibernar; motosserra; assessoria; subsolo.
B) Gorjeta; ilação; inferência; ostensivo; fragrante.
C) Cônscio; hediondo; homeopatia; hebiatra; hebdomadário; sodalício.
@Quebrandoquestões
Deixar de escovar os dentes, de lavar a louça ou de dar descarga, acumulando sujeira no corpo e em casa,
não são as melhores formas de economizar água, porque não adianta optar por isso em troco da saúde. O
@Quebrandoquestões
ideal é economizar usando um copo com água na escovação, diminuindo a louça usada para cozinhar
(levar à panela à mesa em vez de usar um refratário) e usar água de reuso no vaso sanitário.
O verbo “economizar”, derivado de “economia”, é grafado com a letra Z. Assinale a opção que indica o
verbo que também deve ser grafado com Z.
A) fri___ar.
B) parali___ar.
C) pesqui___ar.
D) bati___ar.
E) repri___ar.
(FGV/SEDUC-AM/2014)
56) “Maioria crescente dos brasileiros.”
No fragmento, o adjetivo “crescente” está grafado com sc. Assinale, dentre as opções a seguir, a que
apresenta o vocábulo corretamente grafado.
A) prescisão.
B) conscisão.
C) descisão.
D) ascensão.
E) inscisão.
(IESES/IGP-SC/2014)
57) Analise a ortografia das palavras presentes nas proposições. Em seguida, assinale a alternativa que
contenha a análise correta sobre elas.
I. Excencial – excentricidade – necessidade.
II. Exequível – exigível – exceção.
III. Mulherzinha – Sutilesa – timidez.
IV. Mussulmano – intuição – embaçado.
A) Há erro em apenas uma das proposições.
B) Há erro em todas as proposições.
C) Há erro em apenas duas das proposições.
D) Há erro em três das proposições.
(VUNESP/TJ-PA/2014)
58) A questão deve ser respondida com base na norma-padrão da língua portuguesa.
Considerando o contexto, assinale a frase redigida corretamente.
A) O pedido de licença do funcionário foi indiferido pelo órgão responsável.
B) Os jurados discutiram acerca das provas apresentadas pela promotoria.
C) Os estelionatários foram pegos em fragrante, portanto permanecerão na cadeia.
D) A viatura policial trás o réu para a primeira sessão no fórum.
E) A ordem judicial exigiu o comprimento imediato das disposições de praxe.
(VUNESP/TJ-SP/2007)
59) Assinale a alternativa correta, de acordo com o padrão culto escrito da língua portuguesa.
A) A educação brasileira nem chegou à convalecença: ainda está na UTI.
B) A medicina é uma carreira extritamente profissional, não prepara para outras funções.
C) É lamentável que as associações médicas manifestam uma atitude tíbia diante das faculdades fracas.
D) Os médicos, como os pilotos de avião, deveria passar por provas periódicas, para demonstrar sua atualização.
E) Ao reivindicarem uma supervisão nas faculdades de medicina, as associações médicas mostram preocupação
com a saúde da população.
(VUNESP/Prefeitura de São Paulo - SP/2013)
60) Na questão seguinte, assinale a alternativa com ortografia e acentuação corretas.
A) Os cientistas são unanimes: fazem uma advertênsia aos voluntários quanto aos impactos causados pelo uso
ininterrupto das plataformas digitais.
B) Os cientistas são unânimes: fazem uma advertência aos voluntários quanto aos impactos causados pelo uso
ininterrupto das plataformas digitais.
C) Os cientistas são unânemes: fazem uma advertencia aos voluntários quanto aos impactos causados pelo uso
ininterrupito das plataformas digitais.
D) Os cientistas são unânimes: fazem uma advertencia aos voluntários quanto aos impactos causados pelo uso
inenterrupto das plataformas digitais.
E) Os cientistas são unânimes: fazem uma advertencia aos voluntários quanto aos impactos causados pelo uso
ininterrupto das plataformas digitais.
(VUNESP/Prefeitura de São Paulo - SP/2013)
61) Na questão seguinte, assinale a alternativa com ortografia e acentuação corretas.
@Quebrandoquestões
A) Descobri o fascínio do facebook, por meio de compartilhamentos de opiniões. Vi-me submissa à tela. É uma
relação inescapável.
B) Descobri o facínio do facebook, por meio de compartilhamentos de opiniões. Vi-me subimissa à tela. É uma
relação inescapavel.
C) Descobri o facínio do facebook, por meio de compartilhiamentos de opiniões. Vi-me submiça à tela. É uma
relação inescapavel.
D) Descobri o fascinio do facebook, por meio de compartilhiamentos de opiniões. Vi-me submissa à tela. É uma
relação inescapavel.
E) Descobri o facinio do facebook, por meio de compartilhamentos de opiniões. Vi-me submisa à tela. É uma
relação inescapável.
(FGV/CONDER/2013)
62) A palavra privilégio é dessas palavras cuja grafia sempre traz dificuldade a quem escreve: com e ou
com i ?
Nas alternativas a seguir, assinale o vocábulo que está grafado de forma errada.
A) campeão
B) cumeeira
C) pátio
D) crâneo
E) camaleão
(FGV/FIOCRUZ/2010)
63) O segmento do texto que mostra um erro ortográfico é:
A) “Provavelmente a única chance de salvar efetivamente as florestas tropicais e aqueles que lá vivem é encontrar
uma forma para que elas possam coexistir com a lógica do mundo moderno, inclusive no Brasil”.
B) “É também neste caminho que várias experiências e inúmeras pesquisas estão fervilhando no momento, pelo
Brasil e pelo mundo afora”.
C) “Aqui, vemos o trabalho nas reservas extrativistas, o fornecimento de matéria-prima para a indústria de
cosméticos e farmacêutica, a exploração de madeira certificada”.
D) “O conceito de uso sustentado dos recursos naturais vai muito além das florestas, para hoje estar incorporado a
todas as atividades da humanidade”.
E) “O ressiclar, reutilizar, substituir e otimizar deixaram de ser “moda” para se tornarem obrigação de quem deseja
garantir a qualidade das futuras gerações”.
(IESES/CRA-SC/2013)
64) Leia a frase abaixo e assinale a alternativa que preencha as lacunas corretamente.
A __________, seguida da __________ de direito aos políticos causou muitas _________.
A) Abstensão; conceção, objesões.
B) Abstenção; consessão; objessões.
C) Abstenção; concessão; objeções.
D) Abstensão; concesão; objeções.
(VUNESP/TJ-SP/2012)
65) Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas segundo a ortografia oficial.
A) Diante da paralização das atividades dos agentes dos correios, pede-se a compreenção de todos, pois ouve
exceções na distribuição dos processos.
B) O revesamento dos funcionarios entre o Natal e o Ano Novo será feito mediante sorteio, para que não ocorra
descriminação.
C) Durante o período de recessão, os chefes serão encumbidos de controlar a imissão de faxes e copias xerox.
D) A concessão de férias obedece a critérios legais, o mesmo ocorrendo com os casos de rescisão contratual.
E) É certo que os cuidados com o educando devem dobrar durante a adolecencia, para que o jovem haja sempre
de acordo com a lei.
(CESGRANRIO/LIQUIGÁS/2018)
66) No Texto II, a autora criou a palavra “narrador-viajante” (l. 17) e empregou nela corretamente o hífen.
Usando uma estratégia criativa semelhante, será necessário usar esse sinal gráfico em
A) pseudo-viajante
B) super-viajante
C) ex-viajante
D) anti-viajante
E) neo-viajante
(FCM/Prefeitura de Caranaíba - MG/2019)
67) Auto-escola possui hífen por se tratar de uma palavra composta que mantém a noção da composição.
(FCM/Prefeitura de Caranaíba - MG/2019)
@Quebrandoquestões
68) Sempre haverá o emprego do hífen nas formações com os prefixos ou falsos prefixos “auto”, “anti”,
“super” e “mini”.
(FCM/Prefeitura de Caranaíba - MG/2019)
69) A palavra “pé” é constituída de um só elemento. “Pé” é um substantivo simples. O substantivo "pé de
moleque" é formado por mais de um elemento e tem um significado próprio. Trata-se de um substantivo
composto. Há substantivos compostos separados por hífen e há os que não levam hífen.
Tendo por base o Novo Acordo Ortográfico, qual palavra composta abaixo possui hífen?
A) Mão de obra.
B) Sala de jantar.
C) Fim de semana.
D) Água de colônia.
(Prefeitura de Imperatriz - MA/Prefeitura de Imperatriz - MA/2019)
70) De forma que atenda as novas regras da nossa língua portuguesa, marque a alternativa em que as
palavras estão escritas corretamente.
A) Antiinflacionário, co-réu, co-fundador;
B) Anti-inflacionário, co-réu, cofundador;
C) Antiinflacionário, correu, co-fundador;
D) Anti-inflacionário, corréu, cofundador.
(Prefeitura de Imperatriz - MA/Prefeitura de Imperatriz - MA/2019)
71) Com base na ortografia oficial de Língua Portuguesa, assinale a alternativa em que o emprego do hífen
está INCORRETO
A) Guarda-roupa;
B) Para-quedas;
C) Super-homem;
D) Mico-Leão-dourado.
(CIEE/TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO)/2019)
72) De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e, ainda, considerando a vigência do Novo
Acordo Ortográfico, assinale a afirmativa grafada INCORRETAMENTE.
A) A infraestrutura da empresa é diversificada e inovadora.
B) Não se deve utilizar o micro-ondas no preparo dos alimentos.
C) Esses alimentos agem como anti-inflamatório no organismo.
D) As informações estão arquivadas no micro-computador.
(CIEE/TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO)/2019)
73) De acordo com as regras ortográficas vigentes, assinale a opção em que ambas as palavras estão
corretas:
A) anti-roubo – anti-racismo
B) contraindicado – extra-escolar
C) coautor – cofiador
D) auto-avaliação – auto-aprendizagem
E) microondas – antiinflacionário
(FURB/ISSBLU-SC/2019)
74) A exemplo de “autocuidado”, grafada corretamente segundo o Novo Acordo Ortográfico, assinale a
alternativa correta quanto ao uso ou não do hífen:
A) autoobservação
B) autohipnose
C) autoanálise
D) autosuficiente
E) auto-sustentável
(DIRECTA/Câmara de Cosmópolis - SP/2019)
75) De acordo com a nova ortografia, assinale a palavra que está corretamente grafada:
A) Autoconhecimento.
B) Porta-retrato.
C) Mini-saia.
D) Microorganismo.
E) Microondas.
(IF-PE/IF-PE/2019)
76) A correção ortográfica é um elemento que contribui para compreensão do sentido do texto. O Novo
Acordo Ortográfico normatiza o uso do hífen em algumas palavras, como é o caso de “minicursos”, que
deve ser escrita sem hífen, assim como
@Quebrandoquestões
A) couveflor.
B) antirreligioso.
C) bemvindo.
D) panamericano.
E) microondas.
(Fundação CEFETBAHIA/Prefeitura de Barreiras - BA/2019)
77) Considerando o uso adequado do hífen, de acordo com o novo acordo ortográfico, analise as orações
a seguir.
I – Jogar lixo em ambientes hospitalares é altamente anti-higiênico.
II – Dr. Alfredo é um excelente médico, mas não atua tão bem como neuro-cirurgião.
@Quebrandoquestões
E) socioseconômicos.
(FCC/SABESP/2018)
83) Quanto ao uso do hífen no texto, é correto afirmar que na justaposição de termos, como ocorre em
“Afro-Caribenho”, ainda que o hífen tenha servido para ressaltar um atributo dual, trata-se de equívoco,
uma vez que a norma vigente exclui o hífen quando não ocorre encontro de duas vogais semelhantes.
(FGV /Câmara de Salvador - BA/2018)
84) A palavra “agrícola-ambiental” aparece grafada com hífen pela mesma razão semântica do seguinte
vocábulo abaixo:
A) segunda-feira;
B) tenente-coronel;
C) inter-relacionamento;
D) cara-de-pau;
E) político-econômico.
(FGV/ALERJ/2017)
85) Com as novas regras gráficas, a duplicação RR/SS só deve ocorrer no seguinte vocábulo:
A) portarretrato;
B) correligionário;
C) mestressala;
D) superrápido;
E) hiperreacionário.
(FGV/IBGE/2017)
86) No texto 2 há um erro de grafia ou acentuação, segundo as novas regras, que é:
A) microorganismos;
B) super-resistentes;
C) bactérias;
D) antibióticos;
E) indústrias.
(FGV/IBGE/2017)
87) O vocábulo abaixo que contraria as novas regras ortográficas é:
A) herói;
B) anti-inflacionário;
C) co-réu;
D) minissaia;
E) hiperinflação.
(CESPE/PC-GO/2016)
88) O emprego do hífen no vocábulo “bem-estar” justifica-se pela mesma regra ortográfica que justifica a
grafia do antônimo desse vocábulo: mal-estar.
(CESPE/SEDU-ES/2010)
89) A respeito de aspectos de grafia e de pontuação do texto acima, julgue o item seguinte.
A palavra “sócia-diretora” (l.9) também estaria corretamente grafada da seguinte forma: sociodiretora.
(CESPE/MME/2013)
90) A palavra “hidrelétricas” (l.1) poderia ser corretamente grafada como hidro-elétricas.
(FGV/SEDUC-AM/2014)
91) Assinale a opção em o emprego do hífen, segundo as regras do mais recente Acordo Ortográfico, está
incorreto.
A) Vamos comprar um anti-inflamatório porque ela está superresfriada.
B) O quadro foi protegido com vidro antirreflexo
C) Ele era corréu na acusação de ter assassinado o contrarregra
D) O grupo antissequestro já participa da investigação.
E) Trata-se de uma informação semioficial.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2012)
92) No trecho “monoteísmo judaico-cristão nas ciências” (L.16-17), o adjetivo é grafado na sua forma mais
conhecida, embora também estejam corretas as formas judaicocristão e judaico cristão.
@Quebrandoquestões
Gabarito
1 D 31 E 61 A 91 A
2 E 32 B 62 D 92 E
3 E 33 B 63 E
4 E 34 B 64 C
5 E 35 A 65 D
6 E 36 D 66 C
7 E 37 C 67 E
8 A 38 E 68 E
9 E 39 C 69 D
10 C 40 B 70 D
11 E 41 C 71 B
12 B 42 D 72 D
13 E 43 C 73 C
14 E 44 C 74 C
15 E 45 E 75 A
16 E 46 E 76 B
17 E 47 E 77 D
18 C 48 A 78 E
19 E 49 C 79 C
20 E 50 D 80 A
21 C 51 B 81 E
22 E 52 D 82 D
23 E 53 B 83 E
24 E 54 A 84 E
25 E 55 A 85 B
26 E 56 D 86 E
27 E 57 D 87 C
28 E 58 B 88 C
29 C 59 E 89 E
30 C 60 B 90 E
@Quebrandoquestões
@Quebrandoquestões
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baixou esse material.
@Quebrandoquestões
Morfologia – Parte I
(IBFC/Emdec/2018)
01) De acordo com a Gramática Normativa da Língua Portuguesa, assinale a alternativa que classifica,
correta e respectivamente, os termos destacados na frase a seguir “tranquilizamos o processo mental de
relembrar (ou remoer) o que já passou”.
A) Artigo e Pronome Oblíquo.
B) Pronome Oblíquo e Artigo.
C) Artigo e Pronome Demonstrativo.
D) Pronome Demonstrativo e Artigo.
(IBFC/IDAM/2019)
02)
De acordo com a tira e a Gramática Normativa da Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta:
A) A palavra “quem” no primeiro quadrinho é um pronome interrogativo.
B) A palavra “um” no primeiro quadrinho é um artigo indefinido.
C) A palavra “rolando” no segundo quadrinho é um verbo no infinitivo.
D) A palavra “suporto” no último quadrinho é um verbo conjugado na primeira pessoa do singular no presente do
modo indicativo.
(IBFC/IDAM/2019)
03) No trecho “Guardar uma coisa não é escondê-la”, o termo destacado corresponde ao Pronome Pessoal
do caso oblíquo “a” corretamente grafado quando colocado após um verbo no infinitivo.
(IBFC/IDAM/2019)
04) No trecho “Guarde o que quer que guarda um poema”, o termo destacado é um artigo definido.
(IBFC/IDAM/2019)
05) No trecho “Em cofre não se guarda coisa alguma.”, o termo destacado é uma Locução Adverbial.
(IBFC/IDAM/2019)
06) O termo destacado no trecho a seguir “o que reduz para mais de metade a intensidade original” deve
ser classificado morfologicamente como:
A) Pronome pessoal do caso oblíquo
B) Artigo definido
C) Pronome demonstrativo
D) Preposição
(Prefeitura de Imperatriz - MA/Prefeitura de Imperatriz - MA/2019)
07) Quanto a classificação, estamos falando daquele que nomeiam estados, qualidades, sentimentos ou
ações cuja existência depende de outros seres. Neste sentido, estamos nos referindo a qual classificação
de substantivos?
A) Próprios;
B) Primitivos;
C) Derivados;
D) Abstratos.
(Prefeitura de Imperatriz - MA/Prefeitura de Imperatriz - MA/2019)
08) Classe de palavras variável com que se designam ou se nomeiam os seres em geral ou são as palavras
variáveis com que se designam os seres (pessoas, animais e coisas). Palavra que serve de modo primário,
de núcleo de sujeito, do objeto direto, do objeto indireto e do agente da passiva. Qualquer palavra de outra
classe que desempenhe uma dessas funções equivalerá, forçosamente, esta classe gramatical. De acordo
com a descrição, estamos falando de qual classe gramatical?
A) Adjetivo;
B) Pronome;
C) Substantivo;
D) Verbo.
(IBFC/Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE/2019)
@Quebrandoquestões
09) Observe: “Delicioso gosto e o bom gosto das nuvens serem feitas de algodão”. Assinale a alternativa
que apresenta, correta e respectivamente, a classificação das palavras destacadas.
A) interjeição, preposição, adjetivo, conjunção.
B) preposição, conjunção, verbo, interjeição.
C) conjunção, artigo, substantivo, preposição.
D) artigo, conjunção, advérbio, verbo.
(INSTITUTO AOCP/SES-PE/2018)
10) Assinale a alternativa em que a palavra em destaque está classificada corretamente.
A) “[...] devolvendo-lhe ao campo da análise crítica contra a ordem da ingenuidade onde ele foi lançado.”
(preposição).
B) “[...] aquele que vive uma vida justa já pode ser feliz.” (pronome pessoal).
C) “[...] ela é busca bem prática que conduz a vida.” (substantivo).
D) “Hoje, depois de uma aula sobre o tema, uma aula crítica e analítica [...]” (conjunção).
(VUNESP/Prefeitura de Peruíbe - SP/2019)
11) No texto do último quadrinho, “Agora eu entendo!”, a palavra destacada estabelece circunstância de
A) afirmação.
B) dúvida.
C) tempo.
D) lugar.
E) modo.
(VUNESP/Prefeitura de Peruíbe - SP/2019)
12) Os termos destacados nas frases – Mas as propostas de renovação não seguem adiante, sempre
preteridas nos incentivos governamentais... / A legislação que virá e a retomada nas vendas precisam
gerar também um ciclo de renovação mais amplo que a simples troca de um carro seminovo por um zero-
quilômetro. – expressam circunstâncias, respectivamente, de
A) tempo, inclusão e intensidade.
B) afirmação, intensidade e modo.
C) tempo, afirmação e intensidade.
D) certeza, inclusão e afirmação.
E) certeza, inclusão e modo.
(COSEAC/Prefeitura de Maricá - RJ/2018)
13) Considerando os fragmentos “Foi um dos dez acadêmicos eleitos na sessão de 28 de janeiro de 1897,
para completar o quadro de fundadores da Academia” (linhas 5-7) e “Seguiu para o estrangeiro em
missões diplomáticas” (linhas 13-14), pode-se afirmar que, em cada ocorrência, a preposição “para”
significa, respectivamente:
A) com destino a e na hipótese de.
B) na hipótese de e com o propósito de
C) com o propósito de e na condição de.
D) com a finalidade de e com destino a
E) na condição de e com a finalidade de.
(VUNESP/Prefeitura de Olímpia - SP/2019)
14) A frase – Hoje descobri que ele é muito mais forte que eu… – está reescrita no grau comparativo de
igualdade em:
A) Hoje descobri que ele é menos forte que eu…
B) Hoje descobri que ele é fortíssimo…
C) Hoje descobri que ele é tão forte quanto eu…
D) Hoje descobri que ele é pouco mais forte do que eu…
E) Hoje descobri que ele é o mais forte de nós…
(Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ/Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ/2019)
15) Em “Estarão as pessoas esquecendo de estar presentes no momento, espalhando seu foco ao ver a
vida através de uma tela?”(4º parágrafo), a preposição em destaque expressa sentido de:
A) condição
B) consequência
C) lugar
D) tempo
(Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ/Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ/2019)
16) “Um artigo recente no New York Times explora a onda explosiva de gravações de eventos feitas em
smartphones, dos mais significativos aos mais triviais”. No trecho, o elemento destacado é equivalente a:
A) com
@Quebrandoquestões
B) desde
C) por
D) sobre
(VUNESP/IPREMM-SP/2019)
17) Na frase do texto “...como tudo na vida, o café deve ser consumido com moderação”, a expressão
destacada pode ser substituída, sem problemas de alteração no sentido, por
A) com empolgação.
B) sem exagero.
C) sem restrição.
D) muito discretamente.
E) com refinamento.
(VUNESP/Câmara de Piracicaba - SP/2019)
18) No trecho da fala do 3º quadrinho “Vamos chegando, imediatamente!”, a palavra destacada estabelece
sentido de
A) lugar
B) tempo.
C) modo.
D) dúvida.
E) negação.
(VUNESP/Câmara de Piracicaba - SP/2019)
19) Assinale a alternativa em que a palavra destacada dá uma característica ao vocábulo anterior.
A) vivia brigando.
B) faria terrorismo.
C) numa época.
D) liberdade assustadora.
E) uma caneta.
(VUNESP/Prefeitura de Itapevi - SP/2019)
20) Na frase “A teoria mais escandalosa é que a foto seria uma montagem.”, o termo “mais” expressa a
mesma circunstância adverbial presente na expressão destacada em:
A) Almoço realizado diariamente no topo de um arranha-céu.
B) Almoço, bastante inusitado, realizado no topo de um arranha-céu.
C) Almoço com os colegas de trabalho realizado no topo de um arranha-céu.
D) Almoço realizado irreverentemente no topo de um arranha-céu.
E) Almoço realizado, talvez uma única vez, no topo de um arranha-céu.
(VUNESP/Prefeitura de Serrana - SP/2019)
21) Assinale a alternativa em que a palavra destacada adjetiva (qualifica) o vocábulo que a antecede.
A) …uma estrela.
B) …era apenas.
C) …quando apagam.
D) …estrela sozinha.
E) …numa janela.
(Quadrix/CRN - 8ª Região (PR)/2019)
22)O excesso de peso na infância acarreta maior risco de a criança se tornar um adulto obeso...Pesquisas
demonstram que a prevenção é a melhor forma de combater a obesidade infantil
Os termos “maior” (linha 1) e “melhor” (linha 2) estão empregados no texto com função adjetiva, pois ambos
modificam substantivos.
(FEPESE/Prefeitura de Fraiburgo - SC/2019)
23) Assinale a alternativa em que todos os substantivos estão no grau aumentativo.
A) coração • coelhão • carvão • mão
B) carrão • pavão • marcação • corpanzil
C) palavrão • barrigão • caixão • cabeção
D) cebolão • canastrão • sabão • leão
E) portão • capataz • alemão • anão
(IBADE/IBGE/2019)
24) O substantivo QUINTAS-FEIRAS foi corretamente flexionado no texto. Assinale a opção em que a
palavra destacada também está correta no plural.
A) Os guardas-noturnos não eram funcionários da empresa.
B) Os guardas-roupas dos funcionários ficavam no primeiro andar.
C) Os funcionários assinaram os abaixos-assinados.
@Quebrandoquestões
... porém eles decerto terão cada vez mais de dividir tarefas com os computadores.
@Quebrandoquestões
(FCC/SANASA Campinas/2019)
31) Considere as seguintes passagens do texto:
... até o momento, não tomaram quaisquer medidas concretas. (1° parágrafo)
@Quebrandoquestões
“Os ............ que os .................. roubaram receberam as ..................... de toda torcida e passaram por vários
.................... deste município de Fraiburgo.”
@Quebrandoquestões
A) A champanhe.
B) O alface.
C) A guaraná.
D) O musse.
E) A cal.
(AOCP/SUSIPE-PA/2017)
54) Em relação à função dos vocábulos no texto, assinale a alternativa correta.
A) O vocábulo destacado em “É olhando através desse prisma que analisaremos a escrita.” é uma das formas do
verbo “analisar” que, nessa construção, está conjugado na primeira pessoa do plural, no tempo futuro do presente,
expressando uma ação que ainda vai acontecer.
B) O vocábulo destacado em “(...) o poeta ou o escritor tem seu lado altruísta (...)” é um advérbio que, nessa
construção está sendo usado para caracterizar um dos lados do poeta.
C) O vocábulo destacado em “[o poeta] sonha que seu texto inspire e mude a vida de alguém (...)” é um pronome
relativo que, nessa construção, tem, junto com a preposição “de”, função de complemento nominal.
D) O vocábulo destacado em “Fazendo uma analogia, a poesia está para o poeta como a lágrima está para
aquele que sofre.” é um substantivo feminino que, nessa construção, tem função de adjetivo, caracterizando uma
atitude do poeta.
E) O vocábulo destacado em “Portanto, a poesia é para o poeta e o texto é para o escritor, pura liberdade (...)” é
um substantivo feminino que, nessa construção, junto ao adjetivo “pura”, tem função de objeto direto.
(LEGALLE Concursos/Prefeitura de Turuçu - RS/2017)
55) Assinale a alternativa que apresenta erro quanto à pluralização:
A) Sóror - sorores.
B) Faisão - faisãos.
C) Invalidez - invalidezes.
D) Inútil - inúteis.
E) Fel - féis.
(Itame/Prefeitura de Inhumas - GO/2015)
56) Assinale a alternativa composta somente por substantivos sobrecomuns.
A) Indivíduo – criança – jornalista – cônjuge.
B) Verdugo – algoz – criança – apóstolo.
C) Pessoa – criatura – colega – testemunha.
D) Algoz – vítima – criança – cliente.
(IMA/Prefeitura de Uruçuí - PI/2016)
57) Possuem o mesmo valor morfológico que a expressão “nos manuais de instrução” (L.7) as palavras:
A) “hoje” (L.3) e “principalmente” (L.7).
B) “erros” (L.08) e “alguns” (L.37).
C) “Segunda” (L.28) e "antiga" (L.20).
D) “movimento” (L.19) e “tipo” (L.31).
(IESES/Prefeitura de São José do Cerrito - SC/2017)
58) Analise as proposições sobre a classificação de algumas das palavras do parágrafo a seguir. Depois
assinale a alternativa que contenha análise corretas sobre as mesmas.
Outros ‘sábios’ espalham por aí provérbios modificados, para ‘terem sentido’, como “quem não tem cão caça
como gato”, em vez de ‘com gato’, o que, paradoxalmente (mas eles não se dão conta!), tira do provérbio todo o
sentido, porque ele quer dizer exatamente que, se não se tem uma arma poderosa (metafórica), tenta-se fazer o
serviço com outra, mesmo que seja menos poderosa. A única maneira de ‘anular’ esse provérbio seria mostrar
que o cão nunca foi considerado mais eficaz na caça do que o gato.
I. As palavras “por” e “como” pertencem à classe das preposições.
II. As palavras “não” e “nunca” são advérbios de negação.
III. As palavras “cão”, “provérbio” e “poderosa” pertencem à classe dos substantivos.
IV. As palavras “porque” e “se” pertencem à classe das conjunções.
A) Há erro de análise em apenas três das proposições.
B) Há erro de análise em apenas duas das proposições.
C) Há erro de análise em apenas uma das proposições.
D) Há erro de análise em todas as proposições.
(RBO/Prefeitura de Piracicaba - SP/2017)
59) Na frase “Pesquisadores apontaram que ter um melhor amigo de infância pode ser fundamental para a
saúde mental na vida adulta.”,
A) a palavra “melhor” exerce função de substantivo, visto que aparece precedida do artigo “um”.
B) as expressões “mental” e “adulta” exercem a função de adjetivo, pois qualificam a palavra “vida”.
C) as expressões “de infância” e “fundamental” exercem a função de adjetivo.
@Quebrandoquestões
D) a palavra “fundamental” não pode ser considerada adjetivo, visto que não se refere a um substantivo.
E) a expressão “de infância” não pode ser adjetivo, pois é formada por uma preposição e um substantivo.
(RBO/CPTM/2017)
60) A São Paulo Railway - SPR foi a primeira ferrovia construída em São Paulo, e a segunda no Brasil, tendo sido
inaugurada em 1867. Financiada com capital inglês, sua construção foi iniciada em 1860, enfrentando muitas
dificuldades técnicas durante a implantação, principalmente no trecho da Serra do Mar. Para vencer os 800 m de
desnível, numa extensão de 8 km, foi necessário construir um plano inclinado com quatro patamares, onde foram
instaladas máquinas fixas que acionavam um sistema de cabos de tração engatados aos vagões. Em 1867 o
trecho completo, ligando Santos a Jundiaí, com 159 km, foi aberto ao tráfego. A concessionária teve o privilégio de
exploração da linha por um período de 90 anos, o que lhe garantiu a cômoda condição de maior empresa
ferroviária do Brasil e em volume de carga. Graças a esse monopólio, a SPR jamais se interessou em expandir
suas linhas para além de Jundiaí, criando, assim, condições para a constituição de outras companhias
ferroviárias.
Assinale a alternativa em que os vocábulos pertençam às mesmas classes de palavras dos termos em
destaque, na mesma sequência.
A) plataforma / trilho / especial
B) locomotiva / instável / depressa
C) baldeação / demasiado / expressivo
D) alteram / usuário / via
E) cargueiro / transferência / passageiro
(Quadrix/COFECI/2017)
61) Existe felicidade sem esforço quando a pessoa passa e, sem fazer nada, exceto virar o rosto, vê um pôr do
sol no cerrado, daqueles magníficos, na reta do horizonte.
...
Ele também é resultante de uma obra, de algo que alegre, que anime, que faça o indivíduo crescer e se elevar.
@Quebrandoquestões
@Quebrandoquestões
(Q2/Q2/2019)
85) ...surgiu a necessidade de organizar disciplinadamente essa escolha...
O vocábulo “disciplinadamente” exprime circunstância de modo.
(Q2/Q2/2019)
86) ...surgiu a necessidade de organizar disciplinadamente essa escolha...
O vocábulo “disciplinadamente” exprime circunstância de modo.
(Q2/Q2/2019)
87) “Não me faça isso”.
A retirada do “me” causaria prejuízo sintático.
(Q2/Q2/2019)
88) Você “é que” está perdendo.
Seria mantida a correção gramatical caso o trecho “é que” fosse suprimido.
(Q2/Q2/2019)
89) Ela tem “que” cantar nessa noite.
Caso ocorra a substituição do “que” pela preposição “de”, a frase continuaria correta.
(Q2/Q2/2019)
90) José discordou “de” suas palavras “de” esquerda.
Os dois destaques entre aspas são considerados preposições, sendo o primeiro uma preposição nocional e o
segundo uma preposição relacional.
(Q2/Q2/2019)
91) Os estudos dos cientistas foram “de encontro ao” entendimento dos religiosos.
O termo entre aspas é considerado um(a):
A) Artigo;
B) Locução Adjetiva;
C) Locução Adverbial;
D) Locução Prepositiva.
(CESPE/TCE-PB/2018)
92) “... a escrita tem supremacia sobre a fala na maioria das sociedades contemporâneas.”
A expressão “sobre a”, nas linhas 1 e 2, tem o sentido de “a respeito da”.
(CESPE/IPHAN/2018)
93) “Com a” multiplicação das demandas sociais, passou-se a considerar a segmentação ainda maior de
interesses.
Mantendo-se a correção gramatical e a coerência do texto, a expressão “Com a” poderia ser substituída pela
expressão “Devido à”.
(CESPE/IFF/2018/ADAPTADA)
94) A oração “José luta para que os filhos tenham acesso a um ensino de qualidade” expressa
circunstância de:
a) finalidade.
b) causa.
c) modo.
d) proporção.
e) concessão.
@Quebrandoquestões
Gabarito
1 C 31 A 61 C 91 D
2 D 32 C 62 E 92 E
3 C 33 D 63 A 93 C
4 E 34 A 64 E 94 A
5 E 35 C 65 C
6 D 36 D 66 E
7 D 37 A 67 C
8 C 38 C 68 E
9 C 39 C 69 E
10 A 40 A 70 E
11 C 41 D 71 E
12 A 42 B 72 E
13 D 43 A 73 E
14 C 44 E 74 E
15 D 45 C 75 C
16 B 46 E 76 E
17 B 47 E 77 C
18 B 48 A 78 E
19 D 49 A 79 C
20 B 50 D 80 C
21 D 51 B 81 E
22 C 52 B 82 C
23 C 53 E 83 C
24 A 54 A 84 E
25 C 55 B 85 C
26 C 56 B 86 C
27 D 57 A 87 E
28 A 58 B 88 C
29 C 59 C 89 C
30 B 60 B 90 E
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baixou esse material.
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Morfologia - Pronome
(CESPE/TJ-PR/2019)
01) Mantendo-se os sentidos e a correção gramatical do texto 1A2-I, o vocábulo “onde”, no trecho “o lugar
onde nós vivemos juntos” (ℓ. 42 e 43), poderia ser substituído por
A) o qual.
B) em que.
C) que.
D) de cujo.
E) aonde.
(CESPE/ Instituto Hospital Base do Distrito Federal/2018)
02) Nós nos tornamos o único país com mais de 100 milhões de habitantes que ousou oferecer saúde para
todos.
A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto CG1A1AAA, julgue o item a seguir.
A correção gramatical do texto seria preservada caso se substituísse “nos tornamos” (l.1) por tornamo-nos.
(CESPE/Instituto Hospital Base do Distrito Federal/2018)
03) Às vezes, é menos grave do que se dizia.
Considerando os aspectos linguísticos do texto precedente e as informações nele veiculadas, julgue o
próximo item.
A correção gramatical do texto seria prejudicada caso se deslocasse a partícula “se”, em “se dizia” (ℓ.1), para
imediatamente após a forma verbal: dizia-se.
(CESPE/PGM - Campo Grande - MS/2019)
04) A teoria brasileira sobre o assunto, desenvolvida pelos estudiosos, apesar de existente, ainda não se
pode dizer disseminada.
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.
Na linha 1, o deslocamento do termo “se” para imediatamente após a forma verbal “pode” — pode-se —
comprometeria a correção gramatical do texto.
(CESPE/SLU-DF/2019)
05) Na montagem que vi, o diretor de cena teve a ideia de acender as luzes da plateia durante o canto de
Fígaro, que saiu do palco e dirigiu-se aos homens presentes.
A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto CB1A1-III, julgue o item subsecutivo.
Em “dirigiu-se” (ℓ.2), a colocação do pronome “se” antes da forma verbal — se dirigiu — prejudicaria a correção
gramatical do texto.
(CESPE/PGE-PE/2019)
06) De acordo com Honneth, as demandas por direitos — como aqueles que se referem à igualdade de
gênero ou relacionados à orientação sexual —, advindas de um reconhecimento anteriormente denegado,
criam conflitos práticos indispensáveis para a mobilidade social.
A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.
Na linha 1, a correção gramatical do texto seria comprometida se o termo “se” fosse posicionado após a forma
verbal “referem”, da seguinte forma: referem-se.
(CESPE/PGE-PE/2019)
07) Julgue o item a seguir, com relação às ideias, aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto
anterior.
A correção gramatical do texto seria mantida caso, no trecho “passam a se comportar” (l.14), o vocábulo “se” fosse
deslocado para depois da forma verbal “comportar”, da seguinte maneira: passam a comportar-se.
(CESPE/IPHAN/2018)
08) A respeito dos aspectos linguísticos do texto CB3A1-I, julgue o item seguinte.
Seria mantida a correção gramatical do texto caso a partícula “se”, em “pois elas se encontram em posição de
maior vulnerabilidade linguística” (ℓ. 20 e 21), fosse deslocada para imediatamente após a forma verbal
“encontram”, da seguinte forma: encontram-se.
(CESPE/PRF/2019)
09) As atividades pertinentes ao trabalho relacionam-se intrinsecamente com a satisfação das
necessidades dos seres humanos — alimentar-se, proteger-se do frio e do calor, ter o que calçar etc. Estas
colocam os homens em uma relação de dependência com a natureza, pois no mundo natural estão os
elementos que serão utilizados para atendê-las.
Julgue o seguinte item, a respeito das ideias e das construções linguísticas do texto apresentado.
As formas pronominais “Estas” (ℓ.2) e “las” (ℓ.4) referem-se a “necessidades dos seres humanos” (ℓ. 2).
(CESPE/SEFAZ-RS/2019)
10) Entre os maiores poderes concedidos pela sociedade ao Estado, está o poder de tributar. A tributação
está inserida no núcleo do contrato social estabelecido pelos cidadãos entre si para que se alcance o bem
@Quebrandoquestões
comum. Desse modo, o poder de tributar está na origem do Estado ou do ente político, a partir da qual foi
possível que as pessoas deixassem de viver no que Hobbes definiu como o estado natural (ou a vida pré-
política da humanidade) e passassem a constituir uma sociedade de fato, a geri-la mediante um governo, e
a financiá-la, estabelecendo, assim, uma relação clara entre governante e governados.
A tributação, portanto, somente pode ser compreendida a partir da necessidade dos indivíduos de
estabelecer convívio social organizado e de gerir a coisa pública mediante a concessão de poder a um
soberano. Em decorrência disso, a condição necessária (mas não suficiente) para que o poder de tributar
seja legítimo é que ele emane do Estado, pois qualquer imposição tributária privada seria comparável a
usurpação ou roubo.
Julgue o seguinte item, a respeito das ideias e das construções linguísticas do texto apresentado.
As formas pronominais presentes em “geri-la” (l. 5) e “financiá-la” (l.6) possuem referentes distintos no texto.
(CESPE/SEFAZ-RS/2019)
11) Entre os maiores poderes concedidos pela sociedade ao Estado, está o poder de tributar. A tributação
está inserida no núcleo do contrato social estabelecido pelos cidadãos entre si para que se alcance o bem
comum. Desse modo, o poder de tributar está na origem do Estado ou do ente político, a partir da qual foi
possível que as pessoas deixassem de viver no que Hobbes definiu como o estado natural (ou a vida pré-
política da humanidade) e passassem a constituir uma sociedade de fato, a geri-la mediante um governo, e
a financiá-la, estabelecendo, assim, uma relação clara entre governante e governados.
A tributação, portanto, somente pode ser compreendida a partir da necessidade dos indivíduos de
estabelecer convívio social organizado e de gerir a coisa pública mediante a concessão de poder a um
soberano. Em decorrência disso, a condição necessária (mas não suficiente) para que o poder de tributar
seja legítimo é que ele emane do Estado, pois qualquer imposição tributária privada seria comparável a
usurpação ou roubo.
Julgue o seguinte item, a respeito das ideias e das construções linguísticas do texto apresentado.
O referente da forma pronominal “ele” (l.10) é a expressão “o poder de tributar” (l. 9).
(CESPE/FUB/2018)
12) Além da forma presencial, em que o aluno deve ter frequência em pelo menos 75% das aulas e
avaliações, ainda é possível formar-se por meio do ensino a distância.
Acerca das ideias e de aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.
A substituição da expressão “em que” (ℓ.1) pelo termo onde manteria a correção gramatical do texto.
(CESPE/FUB/2018)
13) A língua portuguesa é um verdadeiro desafio para quem escreve. Sobretudo para quem escreve
tirando das coisas e das pessoas a primeira capa de superficialismo. Às vezes ela reage diante de um
pensamento mais complicado. Às vezes se assusta com o imprevisível de uma frase.
Julgue o item a seguir, relativos às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente.
O vocábulo “ela” (ℓ.2) retoma o trecho “a primeira capa de superficialismo” (ℓ.2).
(CESPE/FUB/2018)
14) Do total arrecadado com cada veículo, 50% vão para o governo estadual e os outros 50%, para o
município no qual o veículo tiver sido emplacado.
A correção e os sentidos do texto 1A1-II seriam preservados se o termo “no qual” (l.2) fosse substituído
por
A) que.
B) onde.
C) cujo.
D) em cujo.
E) aonde.
(CESPE/BNB/2018)
15) O avião demorou a decolar, havia nevascas pela Europa, fui parar em Copenhague, perdi a conexão em
Paris, me mandaram para Buenos Aires, mas gostei de chegar em casa quase à meia-noite.
Julgue o item seguinte, relativo ao sentido e a aspectos linguísticos do texto precedente.
A correção do texto seria prejudicada caso o pronome “me”, empregado em “me mandaram para Buenos Aires”
(l.2), fosse deslocado para imediatamente após a forma verbal “mandaram”, da seguinte forma: mandaram-me
para Buenos Aires.
(CESPE/MPU/2018)
16) Evidencia-se, portanto, que é justamente na fase do inquérito policial que serão coletadas as
informações e as provas que irão formar o convencimento do titular da ação penal, isto é, a opinio delicti.
Julgue o item que se segue , a respeito das estruturas linguísticas do texto II.
@Quebrandoquestões
Em “Evidencia-se” (l.1), o pronome “se” pode, facultativa e corretamente, ser tanto posposto — como aí foi
empregado — quanto anteposto à forma verbal — Se evidencia.
(CESPE/TCE-MG/2018)
17) A ciência nos alerta contra os perigos introduzidos por tecnologias que alteram o mundo,
especialmente o meio ambiente de que nossas vidas dependem.
Na linha 2 do texto CG1A1-I, o termo “de que” poderia ser substituído, sem alteração da correção
gramatical e dos sentidos do texto, por
A) no qual.
B) pelo qual.
C) cujas.
D) dos quais.
E) do qual.
(CESPE/MPU/2018)
18) Se a cultura, no que tange a valores e visões de mundo, é fundamental para nossa constituição
enquanto indivíduos (servindo-nos como parâmetro para nosso comportamento moral, por exemplo),
limitarmo-nos a ela, desconhecendo ou depreciando as demais culturas de povos ou grupos dos quais
não fazemos parte, pode nos levar a uma visão estreita das dimensões da vida humana.
Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o próximo item.
Em “servindo-nos” (ℓ.2), o pronome “nos” poderia ser suprimido, sem prejudicar a correção gramatical e a coesão
do texto.
(CESPE/MPU/2018)
19) Julgue o próximo item, relativo aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I.
A correção gramatical do texto seria mantida se, no trecho “Quando nos defrontamos, por exemplo, com uma
alastrada fome coletiva” (ℓ. 11 e 12), a forma pronominal “nos” fosse suprimida.
(CESPE/PC-SE/2018)
20) Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do trecho da letra de música anteriormente
apresentado, julgue o item que se segue.
Em “Mas não me deixe sentar” (v.11), a colocação do pronome “me” após a forma verbal “deixe” — deixe-me —
prejudicaria a correção gramatical do trecho.
(CESPE/MPE-PI/2018)
21) E eis que passo pela rama nesta fase de meu relato, já que me é impossível dar a exata medida do grau
de maluquice que inspiraram tais cartas: infelizmente se perderam e de nenhuma encontrei paradeiro, por
maiores que tenham sido os meus esforços em rebuscar coleções, arquivos e alfarrábios em minha terra.
Com referência aos sentidos do texto precedente e às estruturas linguísticas nele empregadas, julgue o
item a seguir.
A oração “que inspiraram tais cartas” (l. 2) modifica o sentido apenas do termo “grau” (l.2).
(CESPE/MPE-PI/2018)
22) Com referência aos sentidos do texto precedente e às estruturas linguísticas nele empregadas, julgue
o item a seguir.
A correção gramatical do texto seria prejudicada caso o trecho “Eis que se inicia” (l.1) fosse reescrito da seguinte
forma: Eis que inicia-se.
(CESPE/MPE-PI/2018)
23) Sou forçado, pois, a limitar-me aos elementos de que disponho, encerrando em desventuras as
aventuras de Viramundo em Ouro Preto, e dando viço às suas peregrinações.
Com referência aos sentidos do texto precedente e às estruturas linguísticas nele empregadas, julgue o
item a seguir.
A correção gramatical do texto seria prejudicada caso se substituísse, na linha 1, “de que” por os quais.
(CESPE/PF/2018)
24) Novos fenômenos estranhos, inesperados e imprevisíveis irão sempre desafiar nossa imaginação.
Assim como nossos antepassados, estaremos sempre buscando compreender o novo. E, a cada passo
dessa busca sem fim, compreenderemos um pouco mais sobre nós mesmos e sobre o mundo a nossa
volta.
Em graus diferentes, todos fazemos parte dessa aventura, todos podemos compartilhar o êxtase que
surge a cada nova descoberta; se não por intermédio de nossas próprias atividades de pesquisa, ao
menos ao estudarmos as ideias daqueles que expandiram e expandem as fronteiras do conhecimento com
sua criatividade e coragem intelectual.
No que se refere aos aspectos linguísticos do texto 14A15AAA, julgue o item que segue.
As expressões “dessa busca sem fim” (l.2) e “dessa aventura” (l. 3) retomam, por coesão, o mesmo referente:
“compreender o novo” (l.5).
@Quebrandoquestões
(CESPE/PF/2018)
25) A maioria dos laboratórios acredita que o acúmulo de trabalho é o maior problema que enfrentam, e
boa parte dos pedidos de aumento no orçamento baseia-se na dificuldade de dar conta de tanto serviço.
Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB1A1AAA, bem como o disposto no
Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item que segue.
No trecho “baseia-se na dificuldade” (l. 23 e 24), a partícula “se” poderia ser anteposta à forma verbal “baseia” sem
prejuízo da correção gramatical do texto.
(CESPE/Instituto Rio Branco/2018)
26) A chave desta era diversa. Para descrevê-la é preciso retomar o país como todo. Esquematizando,
pode-se dizer que a colonização produziu, com base no monopólio da terra, três classes de população: o
latifundiário, o escravo e o “homem livre”, na verdade dependente. Entre os primeiros dois a relação é
clara, é a multidão dos terceiros que nos interessa. Nem proprietários nem proletários, seu acesso à vida e
a seus bens depende materialmente do favor, indireto ou direto de um grande. O agregado é a sua
caricatura.
No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto XII, julgue (C ou E) o item seguinte.
Do período “O agregado é a sua caricatura” (l. 5 e 6), é correto inferir que o agregado é uma caricatura de si
próprio.
(CESPE/Instituto Rio Branco/2018)
27) Até meados do século XIX, a classe que trafica adquire bens para convertê-los em lucro e benefício.
Daí em diante, ela será outra. Um traço para distinguir as duas fases já foi lembrado: o despertar do
entorpecimento que lhe causava a predominância social da classe proprietária, por sua vez, na cúpula,
recoberta pelo estamento dos que mandam, governam e dirigem a política. Mas que não haja equívoco: o
arrastar na sombra denunciava-lhe prestígio negativo, oriundo da composição de estrangeiros entre seus
membros e do tipo de negócios a que se dedicava, sobretudo no comércio negreiro.
Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto XI, julgue (C ou E) o item a seguir.
Na frase “o arrastar na sombra denunciava-lhe prestígio negativo” (l. 4 e 5), a substituição do pronome oblíquo
“lhe” por a ela prejudicaria a correção gramatical do texto.
(CESPE/Instituto Rio Branco/2018)
28) A facilidade de comunicações acabou com esses tanques em que floresciam as diferentes culturas.
Quando antes se olhava o mapa-múndi e via-se cada país de um colorido diferente, podia-se tomar isso ao
pé da letra. É verdade que o mundo continuou a ser uma colcha de retalhos; mas são todos da mesma cor.
Bombaim, Roma, Tóquio, que se escondiam, cada um com seu peculiar mistério, nos compartimentos
estanques da sua própria civilização, agora, a julgar pelos filmes, estão perfeitamente padronizados,
universalizados.
E, no mundo de hoje, para desconsolo dos descendentes de Sindbad e de Marco Polo, a única cor local
das cidades famosas são os turistas.
Com relação aos aspectos linguísticos do texto X, julgue (C ou E) o item a seguir.
A locução pronominal “cada um” (l.4) poderia ser substituída por cada uma, sem prejuízo para a correção
gramatical e para a coerência do texto, desde que “padronizados” e “universalizados” (l.5 e 6) fossem flexionados
no gênero feminino.
(CESPE/IPHAN/2018)
29) Uma das grandes cousas que se veem hoje no mundo, e nós pelo costume de cada dia não
admiramos, é a transmigração imensa de gentes e nações etíopes, que da África continuamente estão
passando a esta América. Entra uma nau de Angola, e desova no mesmo dia quinhentos, seiscentos e
talvez mil escravos. Os israelitas atravessaram o Mar Vermelho, e passaram da África à Ásia, fugindo do
cativeiro; estes atravessam o mar oceano na sua maior largura, e passam da mesma África à América e
para viver e morrer cativos. Os outros nascem para viver, estes para servir. Nas outras terras do que aram
os homens, e do que fiam e tecem as mulheres, se fazem os comércios: naquela o que geram os pais e o
que criam a seus peitos as mães, é o que se vende, e se compra. Oh trato desumano, em que a mercancia
são homens! Oh mercancia diabólica, em que os interesses se tiram das almas alheias, e os riscos das
próprias!
Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que segue.
Depreende-se dos sentidos do texto que o vocábulo “naquela” (ℓ.7) refere-se a “América” (ℓ.5).
(CESPE/IPHAN/2018)
30) Uma das grandes cousas que se veem hoje no mundo, e nós pelo costume de cada dia não
admiramos, é a transmigração imensa de gentes e nações etíopes, que da África continuamente estão
passando a esta América. Entra uma nau de Angola, e desova no mesmo dia quinhentos, seiscentos e
talvez mil escravos. Os israelitas atravessaram o Mar Vermelho, e passaram da África à Ásia, fugindo do
cativeiro; estes atravessam o mar oceano na sua maior largura, e passam da mesma África à América e
para viver e morrer cativos. Os outros nascem para viver, estes para servir. Nas outras terras do que aram
@Quebrandoquestões
os homens, e do que fiam e tecem as mulheres, se fazem os comércios: naquela o que geram os pais e o
que criam a seus peitos as mães, é o que se vende, e se compra. Oh trato desumano, em que a mercancia
são homens! Oh mercancia diabólica, em que os interesses se tiram das almas alheias, e os riscos das
próprias!
Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que segue.
A correção gramatical do texto seria mantida caso fosse suprimido o vocábulo “esta” no trecho “que da África
continuamente estão passando a esta América” (ℓ. 2 e 3), embora o sentido desse trecho fosse alterado.
(CESPE/IPHAN/2018)
31) Uma pessoa azulada veio a mim e disse que não estava bem. Eu mentiria se falasse que me senti
incomodado por se tratar de um completo desconhecido. Pois foi justamente daí que tirei o ânimo para
sustentar o encontro. Poderia escolher, tranquilo, entre o sim e o não.
Com relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto apresentado, julgue o item a seguir.
A substituição do vocábulo “daí” (ℓ.2) por donde manteria a coesão e a correção gramatical do texto.
(CESPE/IPHAN/2018)
32) Há de se pensar em sistemas mais ágeis de governança urbana, em que os cidadãos sejam chamados
a participar das decisões para ações de pequena ou grande escala.
Com relação aos aspectos linguísticos do texto CB2A1BBB, julgue o próximo item.
Sem prejuízo da correção gramatical do texto, o termo “em que” (ℓ.1) poderia ser substituído por na qual.
(CESPE/TCE-PA/2016)
33) A partir do momento em que o Estado passa a cobrar tributos de seus cidadãos, amealhando para si
parte da riqueza nacional, surge a necessidade de destinação de tais quantias à realização das
necessidades públicas, pois, não visando ao lucro, o Estado não pode cobrar mais do que os dispêndios
que lhe são imputados.
Julgue o item seguinte, com relação aos aspectos linguísticos do texto CB5A1BBB.
Na linha 6, o pronome “lhe” refere-se a “Estado”
(CESPE/EMAP/2018)
34) É curioso notar que a ideia de porto está presente nas sociedades humanas desde o aparecimento das
cidades. Isso porque uma das características das primeiras estruturas urbanas existentes na região do
Oriente Próximo foi a presença do porto.
Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o próximo item.
O pronome “Isso” (l.3) retoma toda a ideia expressa no primeiro período do texto.
(CESPE/EMAP/2018)
35) Acerca de aspectos linguísticos do texto precedente e das ideias nele contidas, julgue o item a seguir.
A correção gramatical do texto seria mantida caso o trecho “que se consubstancia” (l. 10 e 11) fosse alterado para
que consubstancia-se.
(CESPE/EMAP/2018)
36) A respeito das estruturas linguísticas do texto CB1A1AAA, julgue o próximo item.
Sem prejuízo para a correção gramatical e para o sentido do texto, o trecho “que ele poderia ter-me absolvido” (l.
24 e 25) poderia ser assim reescrito: que ele poderia ter absolvido-me.
(CESPE/EMAP/2018)
37) Estavam-lhe ministrando a extrema-unção. E, quando o sacerdote lhe fez a tremenda pergunta,
chamando-o pelo nome: “Juca, queres arrepender-te dos teus pecados?”, vi que, na sua face devastada
pela erosão da morte, a Dúvida começava a redesenhar, reanimando-a, aqueles seus trejeitos e caretas,
numa espécie de ridícula ressurreição.
A respeito das estruturas linguísticas do texto CB1A1AAA, julgue o próximo item.
Em “reanimando-a” (l.3), o pronome “a” refere-se a “Dúvida” (l.3).
(CESPE/TCM-BA/2018)
38) É a época em que a burguesia, que assumira o poder havia pouco tempo, executa uma espécie de
junção entre a moral e a natureza, oferecendo a uma a garantia da outra. Temendo-se a naturalização da
moral, moraliza-se a natureza; finge-se confundir a ordem política e a ordem natural, e decreta-se imoral
tudo o que conteste as leis estruturais da sociedade que se quer defender. Para os prefeitos de Carlos X,
assim como para os leitores do Figaro de hoje, a greve constitui, em primeiro lugar, um desafio às
prescrições da razão moralizada: “fazer greve é zombar de todos nós”, isto é, mais do que infringir uma
legalidade cívica, é infringir uma legalidade “natural”, atentar contra o bom senso, misto de moral e lógica,
fundamento filosófico da sociedade burguesa.
Ao contrário do que se poderia pensar sobre os sonhos da burguesia, essa 28 classe tem uma concepção
tirânica, infinitamente suscetível, da causalidade...
Seriam mantidos os sentidos e a correção gramatical do texto 1A1AAA caso se substituísse o trecho
A) “Temendo-se” (ℓ.2) por Se temendo.
@Quebrandoquestões
A palavra “o” recebe a mesma classificação nos trechos “o do erro de revisão” (ℓ . 1) e em “Pode-se imaginar o
que” (ℓ .7).
(CESPE/STM/2018)
45) Com relação às estruturas linguísticas do texto 6A2AAA, julgue o item que se segue.
Sem alteração dos sentidos do texto, a oração “em que me pudesse fixar” (ℓ.25) poderia ser reescrita da
seguinte forma: à qual eu pudesse ser fixado.
(CESPE/STM/2018)
@Quebrandoquestões
46) Aqui, neste escritório onde a verdade não pode ser mais do que uma cara sobreposta às infinitas
máscaras variantes, estão os costumados dicionários da língua e vocabulários, os Morais e Aurélios, os
Morenos e Torrinhas, algumas gramáticas, o Manual do Perfeito Revisor, vademeco de ofício [...].
Ainda no que se refere aos aspectos linguísticos do texto 6A1AAA, julgue o item que se segue.
Na linha 1, o emprego de “neste” decorre da presença do vocábulo “Aqui”, de modo que sua substituição por
nesse resultaria em incorreção gramatical.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
47) O jeitinho brasileiro é uma forma de corrupção? Se a regra transgredida não causa prejuízo, temos o
“jeitinho” positivo e, direi eu, ético. Por exemplo: estou na fila; chega uma pessoa precisando pagar sua
conta que vence naquele dia e pede para passar na frente.
A respeito dos aspectos linguísticos do texto CB2A1AAA, julgue o seguinte item.
A palavra “que” (ℓ.3) retoma o termo que a antecede e relaciona duas orações no período.
(CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017)
48) Além de ter incorporado, no desempenho de seus cargos, conceitos como os da transparência e da
impessoalidade, décadas antes de eles serem consolidados na Constituição Federal de 1988, o renomado
escritor Graciliano Ramos foi um gestor em busca da eficiência e que agia com extremo zelo com os
recursos públicos.
A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto CB1A1AAA, julgue o item a seguir.
O referente da forma pronominal “eles” (ℓ.2) é o termo “cargos” (ℓ.1).
(VUNESP/AresPCJ-SP/2018)
49) A alternativa em que o pronome destacado está empregado de acordo com a norma-padrão é:
A) Você pode fazer transações on-line, mas faça elas em sites autorizados.
B) Amigos disseram que é para mim me afastar de notícias falsas.
C) Existem riscos na internet; e o aumento ao acesso à rede os eleva.
D) O cibercriminoso age para invadir a privacidade das pessoas, deixando-lhes vulneráveis.
E) O sujeito cria uma notícia falsa e divulga ela na rede como se fosse verdade!
(VUNESP/Prefeitura de Guararapes - SP/2018)
50) Assinale a alternativa que emprega e coloca os pronomes de acordo com a norma-padrão,
completando o enunciado a seguir. Quanto a …
A) tempo, deslocamento e dinheiro, há atividades que antes exigiriam-os.
B) reações químicas no cérebro, o uso excessivo do celular as produz.
C) atividades que antes exigiriam tempo, é possível realizar-lhes.
D) esta reportagem, é possível que você esteja lendo ela em um smartphone.
E) telefones, ele enfatizou que lhes estava “revolucionando”.
(VUNESP/Prefeitura de Buritizal - SP/2018)
51) A alternativa em que o pronome substitui corretamente a expressão destacada, de acordo com a
norma-padrão da língua, é:
A) Ainda que maldigamos o envelhecimento… (= lhe maldigamos)
B) … exercitam a cognição… (= exercitam-na)
C) … capaz de criar soluções diante da adversidade… (= criar elas)
D) Considerar a vida um vale de lágrimas… (= considerar-lhe)
E) A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos… (= aflige-nas)
(VUNESP/Prefeitura de Valinhos - SP/2019)
52) Para estar de acordo com a norma-padrão de regência e de emprego de pronome, a passagem – ...
enquanto as [classes] mais baixas priorizam bens duráveis e conforto, as mais altas – que contam com
maior suporte financeiro dos pais – valorizam vivências ... – deverá ter como sequência:
A) e as dão importância.
B) e atribuem-nas prestígio.
C) e priorizam-lhes.
D) e prestigiam-nas.
E) e fazem elas serem prioritárias.
(FCC/Prefeitura de Manaus - AM/2019)
53) Por boa parte da história humana, a privacidade estava pouco presente na vida da maioria das
pessoas. Não existiam expectativas de que uma porção significativa da vida transcorresse distante dos
olhares alheios.
A difusão da privacidade em escala maciça, com certeza uma das realizações mais impressionantes da
civilização moderna, dependeu de outra realização, ainda mais impressionante: a criação da classe média.
Só nos últimos 300 anos, quando a maior parte das pessoas obtiveram os meios financeiros para controlar
o ambiente físico, as normas, e eventualmente os direitos, de privacidade vieram a surgir.
@Quebrandoquestões
A conexão histórica entre a privacidade e a riqueza ajuda a explicar por que a privacidade está sob ataque
hoje. A situação nos faz recordar que ela não é um traço básico da existência humana, mas sim um
produto de determinado arranjo econômico − e portanto um estado de coisas transitório.
Hoje as forças da criação de riqueza já não favorecem a expansão da privacidade, mas trabalham para
solapá-la. Testemunhamos a ascensão daquilo que a socióloga Shoshanna Zuboff define como
"capitalismo de vigilância" − a transformação de nossos dados pessoais em mercadoria por gigantes da
tecnologia. Encaramos um futuro no qual a vigilância ativa é uma parte tão rotineira das transações que se
tornou praticamente inescapável.
Como nossas experiências com a mídia social têm deixado claro, agimos diferente quando sabemos estar
sendo observados. A privacidade é a liberdade de agir sem ser observado, e assim, em certo sentido, de
sermos quem realmente somos − não o que desejamos que os outros pensem que somos. A maioria
deseja maior proteção à sua privacidade. Porém, isso requererá a criação de diversas leis.
(Adaptado de: The New York Times. Tradução de Paulo Migliacci. Disponível em: www.folha.uol.com.br)
Hoje as forças da criação de riqueza já não favorecem a expansão da privacidade, mas trabalham para
solapá-la. (4° parágrafo)
Encaramos um futuro no qual a vigilância ativa é uma parte tão rotineira das transações... (4° parágrafo)
A situação nos faz recordar que ela não é um traço básico da existência humana... (3° parágrafo)
@Quebrandoquestões
D) “Afinal, se você não confia em mim não adianta nada a gente continuar.” (2º§) – conjunção coordenativa.
(CEV-URCA/Prefeitura de Mauriti - CE/2019)
56) “O que aprendi com aquela mulher naquele jantar é que as palavras não são inocentes. Elas são armas
que os poderosos usam para ferir e dominar os fracos.”
No fragmento: Elas são armas que os poderosos usam para ferir e dominar os fracos. O termo em
destaque é:
A) Um pronome adjetivo que se refere a um termo anteriormente citado;
B) Um pronome substantivo, núcleo do sujeito e faz referência a um termo citado anteriormente;
C) Um pronome pessoal do caso reto e que exerce a função sintática de complemento da oração principal;
D) É um elemento de amarrar o texto e se refere às mulheres;
E) Refere-se às palavras e exerce a função sintática de núcleo do objeto direto da oração principal.
(Quadrix/CRB 8º Região - SP/2018)
57)
@Quebrandoquestões
( ) Os pronomes “eu e tu” não podem vir regidos de preposição. Assim, está correta a frase: “Nada houve
entre mim e ti”.
( ) As frases: “Empresta o livro para eu ler” e “Chegou uma ordem para tu viajares” estão corretas quanto
ao emprego dos pronomes pessoais.
( ) Em “Quero falar consigo ainda hoje” o uso do pronome está de acordo com a norma culta.
( ) As frases “Deixaram o recado conosco” e “Deixaram o recado com nós mesmos” equivalem-se e ambas
estão corretas.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
A) V • V • V • F • F
B) F • V • V • F • V
C) V • F • V • V • F
D) F • V • F • V • F
E) V • F • F • V • V
(FUNDEP/SAAE de Itabira - MG/2019)
62)
@Quebrandoquestões
Com base no texto 3 e conforme a norma padrão escrita, é correto afirmar que o termo ‘nada’ funciona em
oposição a ‘tudo’, ambos pronomes definidos.
(Quadrix/CRP - 2º Região (PE)/2018)
63) Em "Mas ele não tinha muitas chances", as palavras classificam-se, morfologicamente, na ordem em
que aparecem, como
A) preposição, pronome, advérbio, ação, nome e adjetivo.
B) conjunção, pronome, advérbio, verbo, pronome e substantivo.
C) interjeição, pronome, nome, verbo, artigo e adjetivo.
D) conector, nome, adjetivo, verbo, pronome e nome.
E) conjunção, substantivo, advérbio, verbo, advérbio e adjetivo.
(PR-4 UFRJ/UFRJ/2018)
64) Considere os versos a seguir:
@Quebrandoquestões
68) Os sentidos originais do texto seriam alterados caso, em “...hierarquias que colocam certas pessoas
(negros, pobres e mulheres) implacavelmente debaixo da lei.”, a palavra “certas” fosse deslocada para
imediatamente após “pessoas”.
(CESPE/DPU/2016)
69) A medicina evoluiu. Sua importância atravessou os séculos, e ela passou a ser garantida nas cartas
constitucionais.
O pronome “Sua” delimita o significado do substantivo “importância”, funcionando, na oração em que ocorre, como
um termo acessório.
(Q2/Q2/2019)
70) No dia seguinte, estando na repartição, recebeu Camilo esse bilhete de Vilela: “Vem já, já, à nossa
casa”. A frase se encontra correta.
(Q2/Q2/2019)
71) Analise a frase: Levei as flores que ela gosta.
(Q2/Q2/2019)
72) Analise a frase: Este é o ideal que aspiramos.
(Q2/Q2/2019)
73) Analise a frase: A democracia é aquela cuja a função legislativa é exercida por um parlamento eleito pelo
povo.
(Q2/Q2/2019)
74) Analise a frase: Esse é o momento onde o pé responde ao coração.
(Q2/Q2/2019)
75) O meio ambiente “de que” nossas vidas dependem...”.
O pronome relativo “de que” pode ser substituído por “do qual”.
(Q2/Q2/2019)
76) “...pedidos de aumento no orçamento baseia-se na dificuldade dele”.
É possível deslocar a partícula “se” para antes do verbo.
(Q2/Q2/2019)
77) “...pedidos de aumento no orçamento baseia-se na dificuldade dele”.
É possível deslocar a partícula “se” para antes do verbo.
@Quebrandoquestões
Gabarito
1 B 31 E 61 B
2 C 32 E 62 E
3 E 33 C 63 B
4 C 34 E 64 D
5 E 35 E 65 D
6 C 36 E 66 C
7 C 37 E 67 E
8 C 38 C 68 C
9 C 39 C 69 C
10 E 40 E 70 E
11 C 41 E 71 E
12 E 42 D 72 E
13 E 43 C 73 E
14 B 44 C 74 E
15 E 45 E 75 C
16 E 46 C 76 C
17 E 47 C 77 C
18 C 48 E
19 C 49 C
20 C 50 B
21 E 51 B
22 C 52 D
23 C 53 B
24 C 54 E
25 C 55 A
26 E 56 B
27 C 57 A
28 C 58 A
29 E 59 E
30 E 60 C
@Quebrandoquestões
@Quebrandoquestões
Quando possível, envie uma mensagem para gente no DIRECT do nosso INSTAGRAM
(@quebrandoquestoes) ou, na área do aluno, que se encontra na plataforma que você
baixou esse material.
@Quebrandoquestões
Verbos
(Quadrix/CREF - 8ª Região (AM/AC/RO/RR)/2018)
01) Na forma verbal “mostrávamos” (linha 21), diferentemente do que acontece com a maior parte dos
verbos de primeira conjugação, não aparece a vogal temática responsável por incluir o verbo na
conjugação a que pertence, por isso não há um tema a ser extraído da estrutura da palavra.
(UECE-CEV/Prefeitura de Sobral - CE/2018)
02) Assinale a opção que apresenta a forma flexionada do verbo “ir”.
A) “... pelo que tudo indica, vai permanecer contra o foro privilegiado?” (linhas 52-53)
B) “Um povo que foi capaz de metabolizar sem dramas nem tumultos a prisão de Lula...” (linhas 61-62)
C) “...talvez seja mais solidamente democrático e socialmente mais saudável...” (linhas 64-65)
D) “Se for esse o caso, é uma injustiça... (linha 67)
(FCC/Prefeitura de Recife - PE/2019)
03) É plenamente aceitável a articulação estabelecida entre os tempos e os modos verbais na frase:
Segundo Cícero, nada será mais difícil, numa amizade, do que se enfrentássemos adversidades políticas que se
ponham diante de nós.
(FCC/Prefeitura de Recife - PE/2019)
04) É plenamente aceitável a articulação estabelecida entre os tempos e os modos verbais na frase:
Se nos lembrássemos sempre do valor de uma amizade verdadeira, houvéssemos de estabelecer um maior
controle sobre as desavenças.
(FCC/Prefeitura de Recife - PE/2019)
05) É plenamente aceitável a articulação estabelecida entre os tempos e os modos verbais na frase:
Muitas desavenças sérias haverão de surgir quando velhos amigos forem levados a confrontar suas antagônicas
posições políticas.
(IMA/Prefeitura de Caxias - MA/2018)
06) Há correspondência modo-temporal entre a forma verbal simples “vendeu“ (L.11) e a composta
A) Tivesse vendido.
B) Tem vendido.
C) Tinha vendido.
D) Teria vendido.
(CESPE/FUB/2018)
07) “Há” também cursos semipresenciais, com aulas em sala e também a distância.
A forma verbal “Há” (ℓ.1) poderia ser substituída por Existe, sem prejuízo para a correção gramatical do texto, já
que ambas são sinônimas.
(Prefeitura de Fortaleza - CE/Prefeitura de Fortaleza - CE/2018)
08) No trecho “Meu erro, no entanto, devia ser o caminho de uma verdade, pois, quando erro, é que saio
do que entendo”. (l. 04 e 05), as palavras sublinhadas são respectivamente:
A) substantivo e adjetivo.
B) verbo e substantivo.
C) substantivo e verbo.
D) verbo e adjetivo.
(FAURGS/TJ-RS/2018/ADAPTADA)
09)
Encontro, pelos corredores da vida, um grupo de ex-alunos. A primeira reação é sempre de um agradável afeto, o
mesmo afeto de reencontrar um pedaço de si, no outro.
Estou convicto de uma obviedade. As obviedades são, aliás, as verdades mais duras de reconhecer – estão tão
coladas aos nossos narizes que se tornam invisíveis.
A verdade das grandes histórias – ou mesmo das pequenas –, ao contrário da verdade dos conceitos estéreis,
que não frutificam em histórias de som e fúria, permanece. Acho que a boa pedagogia, a pedagogia que fica,
passa pela arte de narrar e de compartilhar.
É uma pena que nós estejamos ocupados demais para saber; ocupados demais para aprender a viver.
Adaptado de: ESSENFELDER, Renato. O que as histórias nos ensinam. Estado de São Paulo, São Paulo, 09 de maio de 2018.
Disponível em http://emais.estadao.com.br/blogs /renato-essenfelder/o-que-as-historias-nos-ensinam/. Acesso em 12/05/2018.
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32) O emprego de formas verbais no pretérito imperfeito, como, por exemplo, “Procurávamos” e
“Conhecíamos”, está associado à ideia de habitualidade, continuidade ou duração.
(CESPE/TJ-SE/2014)
33) O emprego do futuro do pretérito em “poderia” indica que a situação apresentada na oração é não
factual, ou seja, é hipotética.
(VUNESP/Prefeitura de Buritizal - SP/2018)
34) Assinale a alternativa em que a forma verbal em destaque está correta.
A) Se o garoto vir que o médico poderá ajudar seu pai, acreditará em sua cura.
B) Se você pôr a música que mais gosta no rádio do carro, poderá aumentar o volume.
C) Se haver o toque do interfone, poderá ser a chegada do namorado.
D) Se a mãe obter informações sobre a chegada de seu filho em casa, ficará aliviada.
E) Se o sentimento não caber no peito, poderá se expandir para os sons magnânimos.
(FCC/SANASA Campinas/2019)
35) Na frase “A miséria não substituíra a pobreza” (4° parágrafo), a forma verbal destacada equivale a
A) se substituiu.
B) fora substituída.
C) substituía.
D) tinha substituído.
E) teria substituído.
(VUNESP/Prefeitura de Valinhos - SP/2019)
36) Reescrevendo--se o trecho “Compartilhamos o que somos e o que gostaríamos de ser”, introduzindo o
termo “caso” no início da redação, a forma verbal em destaque mantém-se de acordo com a norma--
padrão na língua portuguesa em:
A) Caso compartilharíamos o que somos…
B) Caso compartilhávamos o que somos…
C) Caso compartilharemos o que somos…
D) Caso compartilháramos o que somos…
E) Caso compartilhássemos o que somos…
(FCC/CREMESP/2016)
37) A frase que se encontra na voz passiva está em:
A) Mas o centro de recompensa só era ativado quando...
B) ... cães têm a capacidade de distinguir palavras...
C) ... os pesquisadores mediram a atividade...
D) ... a região que responde a estímulos de prazer.
E) Os pesquisadores descobriram ainda que os cães...
(FCC/CREMESP/2016)
38) Ambos os verbos sublinhados estão empregados nos mesmos tempo e modo em:
A) o fizeram de uma forma similar aos seres humanos − o que também acontece com humanos.
B) pesquisadores mediram a atividade do cérebro dos cães − A imagem por ressonância magnética fornece.
C) Eles ouviam então gravações de vozes de seus donos − bem antes do que se imaginava.
D) do que aquelas palavras realmente querem dizer − Os pesquisadores observaram que o elogio.
E) o que dizemos − cães reconheceram cada palavra como algo distinto.
(VUNESP/Prefeitura de Sertãozinho - SP/2018)
39) Todas formas verbais estão empregadas corretamente, conforme a norma-padrão, em:
A) Quando as pessoas se derem conta de que não têm o que fazer, ficarão inquietas e não hesitarão em se
distrair com a internet, se puderem.
B) Se eu visse a fazer parte do experimento relatado, talvez tenha tido a mesma reação do indivíduo que se deu
190 choques devido ao tédio.
C) Cerca de 200 pessoas se disporam a participar da pesquisa, e metade delas sentiram-se desconfortáveis
trancadas em um quarto sem nada para fazer.
D) Se os pesquisadores mantessem os voluntários trancados por mais de quinze minutos, os resultados poderiam
ser até mais impressionantes.
E) É possível que você consiga evitar que sua mente divaga durante uma sessão de meditação, mas talvez isso
requera muito esforço e treino.
(VUNESP/Prefeitura de Barretos - SP/2018)
40) Assinale a alternativa em que a forma verbal destacada está no tempo presente.
A) Qualquer imóvel fica pequeno…
B) Primeiro enfrentou a mãe.
C) Tudo para ela estava ruim.
@Quebrandoquestões
@Quebrandoquestões
A) são enganados.
B) engana-se.
C) são enganadas.
D) é enganado.
E) foram enganadas.
(FCC/SABESP/2017)
49) ... que o planeta estava sob ataque de marcianos.
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o da frase acima está em:
A) ... em que os norte-americanos se informaram maciçamente pelas redes sociais.
B) Hoje, talvez Welles provocasse um estrago ainda maior...
C) No Brasil, a prática também preocupa.
D) Ainda que seja quase impossível...
E) ... tinha todas as características do radiojornalismo da época...
(FCC/Prefeitura de Manaus - AM/2019)
50) Há ocorrência de forma verbal na voz passiva na seguinte frase adaptada do texto.
A) A privacidade, que está sob ataque hoje, não é um traço básico da existência humana.
B) Podemos constatar que vem aumentando a presença do que a socióloga Shoshanna Zuboff define como
"capitalismo de vigilância".
C) A expansão da privacidade, hoje, já não é favorecida pelas forças da criação de riqueza.
D) A difusão da privacidade em escala maciça foi certamente uma das grandes realizações da civilização
moderna.
E) Na vida da maioria das pessoas não havia a presença da privacidade.
(FCC/Prefeitura de Manaus - AM/2019)
51) Estão flexionados nos mesmos tempo e modo os verbos que se encontram em:
A) Navegamos freneticamente no espaço virtual // que façamos uma autocrítica.
B) Lembram disso? // Muitas vezes abríamos o álbum.
C) em quase todas as famílias existia um álbum de fotos // a imaginação voava.
D) Algo análogo se dá com o consumo da informação // puseram em xeque os antigos modelos de negócios.
E) Uma enxurrada de estímulos dispersa a inteligência // produziram um complexo cenário de incertezas.
(FCC/Prefeitura de Manaus - AM/2019)
52) Há ocorrência de voz passiva e correta articulação entre tempos e modos verbais na frase:
Seria desejável que a caminhada civilizatória possa dar vazão às nossas melhores qualidades naturais.
(FCC/Prefeitura de Manaus - AM/2019)
53) Há ocorrência de voz passiva e correta articulação entre tempos e modos verbais na frase:
Esperava-se que em nosso atual estágio civilizatório hão de prevalecer o bom senso e a racionalidade.
(FCC/Prefeitura de Manaus - AM/2019)
54) Há ocorrência de voz passiva e correta articulação entre tempos e modos verbais na frase:
Às redes sociais devem-se tanto o mérito de uma ampla comunicabilidade como os abusos implicados.
(FCC/Prefeitura de Manaus - AM/2019)
55) Identifica-se ocorrência de forma verbal na voz passiva no seguinte segmento:
A) estratégias que serão implementadas para conquistar mercado
B) Schoenberg desafiou todas as convenções da composição
C) Empresas de construção civil estão inovando
D) Ao contrário do que possa parecer
E) foi testando novas possibilidades
(FCC/SANASA Campinas/2019)
56) Há ocorrência de voz passiva e respeito às normas de concordância verbal na frase:
Do sossego que reina nas pequenas estâncias extraem-se prazeres a que já não se tem acesso nas modernas
capitais.
(FCC/SANASA Campinas/2019)
57) Há ocorrência de voz passiva e respeito às normas de concordância verbal na frase:
Aos moradores das estações de água não parecem especial o fato de que os visitantes podem usufruir da paz
desses logradouros.
(FCC/SANASA Campinas/2019)
58) Há ocorrência de voz passiva e respeito às normas de concordância verbal na frase:
Quem costuma entender as expressões literalmente acabam por comprometerem o sentido real que se
pretendiam.
(FCC/SANASA Campinas/2019)
59) É plenamente adequada a correlação entre os tempos e os modos verbais na frase:
@Quebrandoquestões
É possível que os atropelos das grandes cidades um dia chegarão a impedir que as estâncias continuariam na
mesma paz.
(FCC/SANASA Campinas/2019)
60) É plenamente adequada a correlação entre os tempos e os modos verbais na frase:
Se lhes parecesse possível, muitos habitantes das metrópoles cogitarão de se transferir para alguma cidadezinha
interiorana.
(FCC/SANASA Campinas/2019)
61) É plenamente adequada a correlação entre os tempos e os modos verbais na frase:
A menos que ocorresse alguma hecatombe, nada alterará o ritmo de vida que predomine naquela cidadezinha.
(VUNESP/Prefeitura de Sertãozinho - SP/2018)
62) Assinale a alternativa correta quanto ao emprego dos verbos em destaque.
Se a tecnologia viesse a ser utilizada cada vez mais e se as discussões virtuais serão incorporadas às aulas
presenciais, a educação se tornará presente em todos os lugares.
(VUNESP/Prefeitura de Sertãozinho - SP/2018)
63) Assinale a alternativa correta quanto ao emprego dos verbos em destaque.
Se a tecnologia vim a ser utilizada cada vez mais e se as discussões virtuais serem incorporadas às aulas
presenciais, a educação se tornará presente em todos os lugares.
(VUNESP/Prefeitura de Sertãozinho - SP/2018)
64) Assinale a alternativa correta quanto ao emprego dos verbos em destaque.
Se a tecnologia vier a ser utilizada cada vez mais e se as discussões virtuais forem incorporadas às aulas
presenciais, a educação se tornará presente em todos os lugares.
(FCC/TRF - 4ª REGIÃO/2019)
65) O segmento “Mas se pensou que ela tinha desistido, estava enganado” (6° parágrafo) está
corretamente reescrito, com a correlação entre as formas verbais preservada, em: Mas se
A) pensou que ela tinha desistido, tinha estado enganado.
B) pensasse que ela tinha desistido, estaria enganado.
C) pensaria que ela tinha desistido, está enganado.
D) pense que ela tinha desistido, estivesse enganado.
E) pensará que ela tinha desistido, teria estado enganado.
(FCC/TRF - 4ª REGIÃO/2019)
66) O segmento “Mas se pensou que ela tinha desistido, estava enganado” (6° parágrafo) está
corretamente reescrito, com a correlação entre as formas verbais preservada, em: Mas se
A) pensou que ela tinha desistido, tinha estado enganado.
B) pensasse que ela tinha desistido, estaria enganado.
C) pensaria que ela tinha desistido, está enganado.
D) pense que ela tinha desistido, estivesse enganado.
E) pensará que ela tinha desistido, teria estado enganado.
(FCC/TRF - 4ª REGIÃO/2019)
67) Há ocorrência de forma verbal na voz passiva e pleno atendimento às regras de concordância na frase:
Imagina-se que em algum momento as famílias venham a assumir o papel que delas se esperam ao longo de um
processo educacional.
(FCC/TRF - 4ª REGIÃO/2019)
68) Há ocorrência de forma verbal na voz passiva e pleno atendimento às regras de concordância na frase:
Ainda que não caibam às famílias assumir o protagonismo do processo educacional, não há como se furtarem a
participar desse processo.
(FCC/TRF - 4ª REGIÃO/2019)
69) Há ocorrência de forma verbal na voz passiva e pleno atendimento às regras de concordância na frase:
No caso de ser assumido pelas famílias seu papel educativo, os jovens passariam a ser os grandes beneficiários
dessa iniciativa.
(VUNESP/ Prefeitura de Valinhos - SP/2019)
70) No quarto parágrafo, a autora empregou o verbo intervir: - ... intervindo quando necessário junto à
instituição.
Assinale a alternativa em que esse verbo está corretamente empregado.
A) Os pais erroneamente interviram na escolha profissional dos filhos.
B) Se os professores intervissem, a decisão dos alunos não seria espontânea.
C) Hoje, as redes sociais intervêm em todas as esferas da sociedade.
D) O médico interviu cirurgicamente para conter a hemorragia.
E) A Defesa Civil interveria, caso a intensidade das chuvas aumentasse.
(VUNESP/Câmara de São José do Rio Preto - SP/2015)
@Quebrandoquestões
71) A frase – Não me lembro de ter sido assustado por uma modelo ... –, escrita na voz ativa, apresenta-se
da seguinte maneira:
A) Não me lembro de uma modelo tendo me assustado.
B) Não me lembro de uma modelo me assustar.
C) Não me lembro de uma modelo me assustasse.
D) Não me lembro de uma modelo me ter assustado.
E) Não me lembro de uma modelo me assustando.
(FCC/DETRAN-SP/2019)
72) Há emprego de verbo na voz passiva e adequada articulação entre os tempos e modos verbais na
frase:
Sempre ficaria decepcionado aquele consumidor que vier a esperar que uma propaganda só estampasse
verdades.
(FCC/DETRAN-SP/2019)
73) Há emprego de verbo na voz passiva e adequada articulação entre os tempos e modos verbais na
frase:
Por mais honestos que pareçam os propósitos de uma propaganda, o consumidor deve acautelar-se para não ser
por ela seduzido.
(FCC/DETRAN-SP/2019)
74) Há emprego de verbo na voz passiva e adequada articulação entre os tempos e modos verbais na
frase:
Caso a propaganda não se valesse de artifícios maliciosos, é possível que muitos consumidores não lhes deem
tanta atenção.
(FCC/DETRAN-SP/2019)
75) Há emprego de verbo na voz passiva e adequada articulação entre os tempos e modos verbais na
frase:
Se as qualidades do cobertor fossem proporcionais à beleza da modelo talvez possam valer o preço que estejam
cobrando.
(FCC/DETRAN-SP/2019)
76) O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do plural para compor
adequadamente a frase:
A) Não se (esperar) que os atrativos de uma propaganda equivalham às qualidades do produto.
B) Nem todos os consumidores que (pretender) a propaganda convencer são pessoas crédulas.
C) Ao consumidor que (sensibilizar) os dotes de uma mulher bonita recomenda-se que seja sensato em sua
compra.
D) Não se (aplicar) aos consumidores atentos a regra de que uma mulher bonita promove qualquer produto.
E) Aos apelos eróticos de uma propaganda não (suceder), necessariamente, um aumento significativo das
vendas.
(CESPE/Instituto Hospital Base do Distrito Federal/2018)
77) Acerca dos sentidos e dos aspectos gramaticais do texto precedente, julgue o seguinte item.
Os sentidos originais do trecho “Tentar deter o mar era inútil” (l.15) seriam mantidos caso a forma verbal “era”
fosse substituída por seria.
Comentário:
A troca do tempo verbal entre o pretérito perfeito do indicativo e o futuro de pretérito do indicativo não altera a
semântica da frase, continuando, assim, a ideia de causa hipotética.
Gabarito: Correto.
(VUNESP/Prefeitura de Guarulhos - SP/2019)
78)
@Quebrandoquestões
O verbo ir está empregado com o mesmo sentido e a mesma função que o verificado na fala do primeiro
quadrinho na seguinte frase:
A) Vai-se mais um ano, e a obra ainda não foi concluída como o planejado.
B) A rodovia que vai de uma cidade a outra terá a instalação de um pedágio.
C) Ele vai ao evento de transporte público, porque não gosta de usar carro.
D) O museu permanecerá fechado no próximo mês, pois vai haver uma reforma.
E) A economia da região vai bem, apesar da crise global dos últimos anos.
(CESPE/Prefeitura de Boa Vista - RR/2019)
79) Julgue o seguinte item, considerando os aspectos textuais e gramaticais do cartaz precedente
veiculado pelo Ministério Público Federal, no âmbito do projeto Amazônia Protege.
As formas verbais “Acesse”, “conheça” e “consulte” caracterizam-se por uma uniformidade na flexão de modo e de
pessoa.
(FGV/ Prefeitura de Niterói - RJ/2019)
80) Na intenção de identificar notícias falsas, foram dadas várias “dicas” de como reconhecê-las. A
primeira delas dizia: “Notícias falsas frequentemente apresentam manchetes apelativas em letras
maiúsculas e com pontos de exclamação. Se as afirmações chocantes na manchete parecerem
inacreditáveis, desconfie”.
Uma “dica” sobre notícias falsas dizia: “Muitos sites de notícias falsas contêm erros ortográficos ou
apresentam layouts estranhos. Redobre a atenção na leitura se perceber esses sinais”.
Nas dicas anteriores, as formas verbais de imperativo “desconfie” e “Redobre” indicam:
A) ordem;
B) incentivo;
C) exigência;
D) repreensão;
E) conselho.
(FGV/Prefeitura de Niterói - RJ/2018)
81) “Saiba identificar notícias que possam ser falsas”.
Sobre as formas verbais desse segmento que serve de título para o texto da questão anterior, é correto
afirmar que:
A) a forma do imperativo “saiba” indica ordem;
B) a forma “saiba identificar” indica a existência de duas orações;
C) a forma “possam ser” indica a existência de duas orações;
D) as formas “identificar” e “ser” mostram modos diferentes;
E) a forma do subjuntivo “possam” indica um fato possível.
@Quebrandoquestões
(FGV/DPE-RJ/2019)
82) O segmento do texto 3 em que a forma de apassivação é INADEQUADA é:
A) “Um homem acorda gravemente ferido” / Um homem é acordado gravemente ferido;
B) “para sentir sua falta” / para sua falta ser sentida;
C) “para dar vazão” / para ser dada vazão”;
D) “começar uma nova vida” / uma nova vida ser começada;
E) "executar criminosos” / criminosos serem executados.
(FGV/DPE-RJ/2019)
83) Texto 4
“Nos anos que antecederam a Segunda Guerra Mundial, alguns escritores, pressentindo certamente a era
tecnológica que se avizinhava e o conflito bélico que abalaria as raízes de um universo ainda estruturado com
base na Nação-Estado, dedicaram-se à antevisão do mundo do futuro. H.G. Wells, Aldous Huxley, George Orwell,
entre outros, iniciando a série de Science-fiction, procuraram descrever a sociedade do futuro, como uma projeção
das linhas que as descobertas científicas indicavam como prováveis. Em todas essas profecias havia uma
constante: o mundo novo não conheceria mais a liberdade, pelo menos com a latitude e o conceito que dela então
se tinha”. (L. G. Nascimento Silva. A liberdade e o computador. Revista brasileira de estudos pedagógicos. Rio de
Janeiro, nº 116, 1969)
O emprego do tempo verbal (texto 4) “abalaria” mostra o seguinte valor semântico:
A) denotação de uma ação passada vista como futura;
B) expressão de incerteza sobre fatos atuais;
C) sinalização de uma ação que ocorreu antes de outra ação passada;
D) indicação de um fato que seria consequência certa e imediata de outro, que não ocorreu;
E) anunciação de um fato atual, que ocorre no momento em que se fala.
(FGV/DPE-RJ/2019)
84) “Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico
para passar no funil do vestibular...”; esse segmento (texto 1) mostra uma forma de voz passiva - “são
direcionados” - sem que haja menção do agente dessa ação.
O pensamento abaixo em que há uma forma de voz passiva com a indicação do agente é:
A) “A natureza só é comandada se é obedecida”;
B) “Dada a causa, a natureza produz o efeito no modo mais breve em que pode ser produzido”;
C) “O mundo será julgado pelas crianças. O espírito da infância julgará o mundo”;
D) “Existe alguma religião cujos fiéis possam ser apontados como nitidamente mais amáveis e dignos de
confiança do que os de qualquer outra?”;
E) “A sabedoria não pode ser transmitida. A sabedoria que um sábio tenta transmitir soa mais como loucura”.
(FGV/DPE-RJ/2019)
85) “Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico
para passar no funil do vestibular, obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas...”; o gerúndio
“obrigando” (texto 1) poderia ser adequadamente substituído pela seguinte forma desenvolvida:
A) e obrigam;
B) e para obrigar;
C) mesmo que obriguem;
D) quando obrigam;
E) à medida que obrigam.
(CESPE/PGE-PE/2019)
86) “Raras vezes na história humana, o trabalho, a riqueza, o poder e o saber mudaram simultaneamente.”;
A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item que se segue.
A coerência e a correção gramatical do texto seriam preservadas se a forma verbal “mudaram” (l.1) fosse
substituída por “mudam”.
(VUNESP/Câmara de Sertãozinho - SP/2019)
87) A frase em que a forma verbal está empregada com sentido idêntico ao do verbo haver em – A lista traz
funções não exigidas nas empresas há cinco anos. (2º parágrafo) – é:
A) Há de tudo um pouco naquela feira de tecnologia que visitamos com o pessoal da empresa.
B) Há cerca de um mês, o documento foi encaminhado ao departamento responsável.
C) Há que se realizar uma série de ajustes para que as reformas sejam implementadas.
D) Há 50% dos trabalhadores que já fizeram cursos para ampliar suas capacidades digitais.
E) Há um prazo de dois meses para a construtora terminar a obra sem que seja multada.
(VUNESP/Prefeitura de Arujá - SP/2019)
88) Considerando-se as regras de concordância e de colocação pronominal da norma-padrão, as
expressões destacadas no trecho “... coletamos informações prontas e não levamos questões reflexivas ao
cotidiano...” estarão correta e respectivamente substituídas por
@Quebrandoquestões
@Quebrandoquestões
97) Há adequada transposição de uma voz verbal para outra e plena observância da concordância verbal
em:
A) Coube aos chineses inventar o primeiro relógio mecânico / Aos chineses couberam ter inventado o primeiro
relógio mecânico.
B) No artefato chinês, o escoamento das águas movia uma roda / O escoamento das águas, no artefato chinês,
haviam de mover uma roda.
C) Aos chineses deslumbrou o componente poético do relógio português / Com o relógio português, deslumbraram
aos chineses seu componente poético.
D) Ao longo dos séculos, o relógio acabou subordinando os homens ao seu ritmo / Os homens acabaram sendo
subordinados, ao longo dos séculos, ao ritmo do relógio.
E) O proveito que é tirado de certas invenções nem sempre beneficia a todos / Nem todos tiram de certas
invenções o proveito que os beneficiariam.
(FCC/BANRISUL/2019)
98) Há ocorrência de forma verbal na voz passiva e adequada articulação entre os tempos e os modos
verbais na frase:
A) Ainda que em algum dia tenhamos para viver muito mais de 100 anos, ainda assim é que os julgássemos
insuficientes.
B) Caso viéssemos a viver, no futuro, dois ou mais séculos, nada garantirá que estivéssemos satisfeitos com esse
tempo de vida.
C) Na hipótese de um dia viermos a viver por alguns séculos, ainda assim houvesse quem não se satisfaria com
todo esse tempo.
D) Quando, em idos tempos, a expectativa de vida era em média 35 anos, os homens não passariam a alimentar
metas muito mais altas.
E) Os anos que forem bem vividos bastarão para aqueles que não costumam esperar pelo desfrute de uma
margem inalcançável de tempo.
(FCC/Prefeitura de Recife - PE/2019)
99) Considere os seguintes trechos:
- ao impedir que o infante indefeso fique protegido contra determinada doença... (3° parágrafo)
As expressões verbais estão correta e respectivamente substituídas por verbos flexionados no mesmo
tempo e modo em:
A) se mantenha - permaneça - requiseram
B) se mantém - permanece - requereram
C) se mantenha - permanece - requereram
D) se mantém - permaneça - requiseram
E) se mantenha - permaneça - requereram
(FCC/Prefeitura de Recife - PE/2019)
100) Ao transpor para a voz passiva a oração “permitem a assinatura de contratos e o pagamento de
impostos” (3° parágrafo), a forma verbal correspondente será
A) são permitidas.
B) será permitida.
C) são permitidos.
D) é permitido.
E) serão permitidos.
(FCC/Prefeitura de Recife - PE/2019)
101) Indica-se adequada transposição da voz verbal de um segmento para outra voz verbal no seguinte
caso:
A) onde se colocam as cercas = onde as cercas são colocadas
B) um deles já tomou posse = um deles já possuiu.
C) que não pode ser tocado = que não deverá ser tocado.
D) não foi consumido pela vida = a vida não consumiu
E) sendo [...] transformada em vida = a vida passa a ser transformada.
(VUNESP/TJ-SP/2019)
@Quebrandoquestões
102) Transpostas para a voz passiva, as passagens “O próximo governo não encontrará um ambiente
econômico internacional sereno.” (1° parágrafo) e “Se até o início deste ano EUA, Europa e China davam
sinais de vigor...” (4° parágrafo) assumem a seguinte redação:
A) Um ambiente econômico internacional sereno não poderá ser encontrado pelo próximo governo. / Se sinais de
vigor deram EUA, Europa e China até o início deste ano...
B) O próximo governo não terá encontrado um ambiente econômico internacional sereno. / Se foram dados sinais
de vigor por EUA, Europa e China até o início deste ano...
C) Um ambiente econômico internacional sereno não terá sido encontrado pelo próximo governo. / Se se deram
sinais de vigor, até o início deste ano, por EUA, Europa e China...
D) Não será encontrado um ambiente econômico internacional sereno pelo próximo governo. / Se sinais de vigor
eram dados por EUA, Europa e China até o início deste ano...
E) Não se encontrará um ambiente econômico internacional sereno no próximo governo. / Se EUA, Europa e
China tinham dado sinais de vigor até o início deste ano...
(VUNESP/TJ-SP/2019)
103) Observe as passagens do texto:
•Um estudo realizado por pesquisadores do Porto concluiu que a intervenção de enfermeiros especialistas
em saúde mental... (1º parágrafo)
•Os resultados indicam um “efeito positivo da intervenção psicoterapêutica da enfermagem”, realizada por
um enfermeiro especialista em saúde mental, registrando-se uma clara diminuição dos níveis de
ansiedade... (3º parágrafo)
Transpondo-se as orações destacadas para a voz ativa, obtêm-se, correta e respectivamente, as seguintes
reescritas:
A) Pesquisadores do Porto realizaram um estudo que... / ... e registram uma clara diminuição dos níveis de
ansiedade...
B) Pesquisadores do Porto tinham realizado um estudo que... / ... e tem sido registrado uma clara diminuição dos
níveis de ansiedade...
C) Um estudo, que foi realizado por pesquisadores do Porto que... / ... e registra uma clara diminuição dos níveis
de ansiedade...
D) Pelos pesquisadores do Porto realizaram um estudo que... / ... e tem sido registrada uma clara diminuição dos
níveis de ansiedade...
E) Realizou-se por pesquisadores do Porto um estudo que... / ... e registram-se uma clara diminuição dos níveis
de ansiedade...
(VUNESP/UNICAMP/2019)
104) Assinale a alternativa cuja forma verbal em destaque expressa possibilidade de que um fato ou
evento venha a se realizar.
A) Nas últimas semanas, tenho sido torturado por computadores que ligam e desligam sozinhos...
B) Naturalmente, não dá certo.
C) ...onde a palavra seja chamada a dirimir dúvidas ou dinamitar certezas.
D) Para reinstalar a internet no computador, tenho de ligar um cabo enfiado na televisão.
E) Em jovem, sobrevivi aos zeros em matemática, física, estatística e outras ciências do diabo...
(CESPE/PRF/2019)
105) Não consigo pensar em um cargo público mais empolgante que o desse homem. Claro que o cargo,
se existia, já foi extinto, e o homem da luz já deve ter se transferido para o mundo das trevas eternas.
No que se refere aos sentidos e às construções linguísticas do texto precedente, julgue o item a seguir.
A correção gramatical e os sentidos do texto seriam mantidos caso a forma verbal “existia” (ℓ.2) fosse substituída
por existisse.
(CESPE/FUB/2018)
106) Não consigo pensar em um cargo público mais empolgante que o desse homem. Claro que o cargo,
se existia, já foi extinto, e o homem da luz já deve ter se transferido para o mundo das trevas eternas.
No que se refere aos sentidos e às construções linguísticas do texto precedente, julgue o item a seguir.
A correção gramatical e os sentidos do texto seriam mantidos caso a forma verbal “existia” (ℓ.2) fosse substituída
por existisse.
(CESPE/FUB/2018)
107) As pressões impostas pelo vírus zika ilustram bem quão estéreis são muitas dessas discussões,
pois, sem sintonia entre a geração de conhecimento fundamental e aplicado e entre o investimento público
e o privado, muitos problemas da sociedade ficarão sem solução.
Com relação a aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item que se segue.
A substituição da forma verbal “ficarão” (ℓ.3) por ficam preservaria a coerência e as ideias originais do último
período do texto.
(CESPE/BNB/2018)
@Quebrandoquestões
108) “Se a prepararmos apenas para detectar casos de não fraude, podemos aumentar os riscos de
fraudes que passam. Sendo assim, precisamos aumentar ao máximo o balanço de situações apresentadas
à máquina para não pesar um lado mais do que o outro”, detalha.
Julgue o próximo item, relativos aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto 2A1-I.
A substituição da forma verbal ‘podemos’ (l.1) por poderemos não prejudicaria a correção gramatical nem
alteraria os sentidos originais do texto.
(CESPE/Telebras/2015)
109) Com a construção do primeiro satélite geoestacionário brasileiro, a segurança do tráfego de dados
importantes no país poderá aumentar, uma vez que eles passarão a ser criptografados. Segundo o
presidente da TELEBRAS, um dos objetivos do desenvolvimento do satélite será a proteção às redes que
transmitem informações sensíveis do governo federal.
No que se refere às estruturas linguísticas do texto acima e às ideias nele desenvolvidas, julgue o item a
seguir.
Haveria prejuízo da correção e da coerência do texto caso, no primeiro parágrafo, as formas verbais “poderá” (l.2)
e “será” (l.3) fossem substituídas por pode e é, respectivamente.
(CESPE/SEFAZ-RS/2018)
110) Embora a evolução dos tempos tenha levado à substituição do ouro e da prata por metais menos
raros ou suas ligas, preservou-se, com o passar dos séculos, a associação dos atributos de beleza e
expressão cultural ao valor monetário das moedas, que quase sempre, na atualidade, apresentam figuras
representativas da história, da cultura, das riquezas e do poder das sociedades.
A correção gramatical e os sentidos do texto 1A1-II seriam preservados caso a forma “preservou-se” (ℓ.2)
fosse substituída por
A) foi preservada.
B) foram preservados.
C) teria sido preservada.
D) teriam sido preservados.
E) tinha sido preservada.
(CESPE/SEFAZ-RS/2018)
111) Peças de barro de 4.000 a.C. encontradas na Mesopotâmia são os documentos escritos mais antigos que
conhecemos. E o mais antigo desses documentos faz referência aos impostos. Naquela época, além de entregar
parte dos alimentos que produziam ao governo, os sumérios, um dos povos que viviam por ali, eram obrigados a
passar até cinco meses por ano trabalhando para o rei.
...
O controle era tão rigoroso que fiscalizavam até o consumo de óleo de cozinha nas residências, já que essa era
uma substância tributada.
...
Por isso, a conquista de outras terras e de povos dava aos romanos acesso a mais riqueza, o que, por sua vez,
permitia que conquistassem e controlassem um território ainda maior.
A correção gramatical do texto 1A1-I seria mantida caso se substituísse
A) “encontradas” por que encontravam-se.
B) “faz referência” por referem-se.
C) “que produziam” por produzidos.
D) “fiscalizavam” por fiscalizavam-se.
E) “dava” por davam.
(FCC/MPE-PE/2018)
112) O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento
sublinhado na seguinte frase:
A) Entre as várias atrações que (conter) um livro, uma é a de tornar-se um objeto do afeto de quem o possui.
B) Se há imagens pelas quais se (deixar) prender um espectador, há palavras que encantam um leitor.
C) Quando há num livro imagens excessivas, que (contaminar) um texto, as palavras saem desvalorizadas.
D) A despeito de (haver) nele figuras demais, esse livro infantil atrai também um leitor adulto.
E) Aos frequentadores da internet (atrair) sobretudo o volume de informações que nela circulam.
(CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017)
113) A linguagem ideal seria aquela em que cada palavra designasse apenas uma coisa, correspondesse a
uma só ideia ou conceito, tivesse um só sentido. Como tal não ocorre em nenhuma língua conhecida, as
palavras são, por natureza, enganosas, porque polissêmicas ou plurivalentes.
Considerando as relações sintático-semânticas do texto 4A4AAA, julgue o próximo item.
A correção gramatical e os sentidos do primeiro período do segundo parágrafo seriam preservados caso as formas
verbais flexionadas no futuro do pretérito do indicativo e no modo subjuntivo fossem alteradas para o presente do
@Quebrandoquestões
modo indicativo, da seguinte forma: A linguagem ideal é aquela em que cada palavra designa apenas uma coisa,
corresponde a uma só ideia ou conceito, tem um só sentido.
(CESPE/BNB/2018)
114) Acerca dos aspectos linguísticos e dos sentidos do texto CB1A3-I, julgue o seguinte item.
Nas locuções “tinha botado” (l.15) e “tinha posto” (l.16), a substituição da forma verbal “tinha” por havia não
prejudicaria a correção gramatical e o sentido original do texto.
(CESPE/FUB/2016)
115) Ao final do século XIX, os cientistas podiam refletir com satisfação que haviam desvendado a maioria dos
mistérios do mundo físico: eletricidade, magnetismo, gases, óptica, acústica, cinética e mecânica estatística, para
citar alguns campos, foram submetidos à ordem. Eles haviam descoberto os raios X, o raio catódico, o elétron e a
radioatividade, e inventado o ohm, o watt, o kelvin, o joule, o ampere e o pequeno erg.
...
Em 1875, quando estava decidindo se dedicaria a vida à matemática ou à física, um jovem alemão chamado Max
Planck foi fortemente aconselhado a não escolher a física, porque os grandes avanços já haviam sido realizados.
Acerca das ideias e de aspectos linguísticos do texto CB1A1BBB, julgue o item subsequente.
Em suas três ocorrências, a forma verbal “haviam” (l. 1, 3 e 6) poderia ser substituída por tinham, sem prejuízo
para a correção gramatical e os sentidos do texto.
(CESPE/POLÍCIA CIENTÍFICA - PE/2016)
116) Seriam mantidos os sentidos e a correção gramatical do texto CG1A1CCC caso a forma verbal
“entrara” (l.6) fosse substituída por
A) entrava.
B) haveria entrado.
C) tinha entrado.
D) há de entrar.
E) entraria.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
117) Nesse futuro não tão remoto, “teremos conquistado” a utopia de uma verdadeira justiça social.
Com relação aos sentidos e aos aspectos gramaticais do texto apresentado, julgue o item a seguir.
A substituição de “teremos conquistado” (ℓ.1) por conquistaremos manteria os sentidos originais do texto.
(CESPE/TRE-BA/2017)
118) A correção gramatical, a coerência e o sentido do texto CG2A1AAA seriam mantidos caso a forma
verbal “tem ajudado” (l.22) fosse substituída por
A) vem ajudando.
B) ajudou.
C) ajudaria.
D) vinha ajudando.
E) pode ajudar.
(CESPE/EMAP/2018)
119) O Juca era da categoria das chamadas pessoas sensíveis, dessas a que tudo lhes toca e tange. Se a
gente lhe perguntasse: “Como vais, Juca?”, ao que qualquer pessoa normal responderia “Bem, obrigado!”
— com o Juca a coisa não era assim tão simples.
Com relação às estruturas linguísticas e aos sentidos do texto CB1A1AAA, julgue o item a seguir.
Na linha 3, caso a forma verbal “era” fosse substituída por seria, a respectiva afirmação sobre o comportamento
de Juca seria mais categórica que a que se verifica no texto.
(FCC/MPE-PE/2018)
120) Há presença de forma verbal na voz passiva e adequada correlação entre os tempos e modos verbais
na frase:
A) Quando se chegasse à idade avançada dos quinze anos, não deverão faltar ao aniversariante os dotes
máximos da imaginação.
B) As corridas que se apostam no mundo dos negócios constituem uma prova de que os homens perdem tempo
com tolos desafios.
C) Aqueles a quem a loucura sempre espantará não teriam aproveitado o uso saudável da imaginação mais
criativa.
D) Se o mundo um dia surgir como irreconhecível, você terá imaginado que, além de você mesmo, também ele
enlouqueceu.
E) Por pior que fosse uma mentira ela terá sempre o dom de apelar para a imaginação de que a realidade
costumasse se esquivar.
(FCC/MPE-PE/2018)
@Quebrandoquestões
121) O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do PLURAL para integrar
adequadamente a frase:
A) Não (poder) mesmo caber aos médicos tentar responder às questões metafísicas que nos afligem.
B) Às vezes se (apresentar) para um ser humano aflito questões que ele está longe de poder responder.
C) As iniciativas que (tomar), por sua boa vontade, um médico dedicado, nem sempre nos consolam.
D) Não se (dever) imaginar que as perguntas que são hoje irrespondíveis o sejam para sempre.
E) Mesmo os médicos a quem se (dedicar) todo o respeito pela competência não são oniscientes.
(FCC/MPE-PE/2018)
122) Há adequada correlação entre os tempos verbais e pleno atendimento às normas de concordância na
frase:
A) Houvesse no gato e no cachorro outros atributos característicos desses animais, não seria aceitável a analogia
que faz o ditado chinês entre eles e os gêneros literários.
B) Caso não se compreenda bem as distinções entre prosa e poesia, não seria fácil distinguir entre as alusões que
o ditado chinês faz ao comportamento do gato e do cachorro.
C) As atribuições em que se empenham o ditado chinês para distinguir entre cachorro e gato dificilmente fossem
compreensíveis sem a consciência do que seja as artes da poesia e da prosa.
D) Se o cachorro encarnasse alguns dos atributos da poesia e o gato alguns da prosa, o ditado chinês poderá ser
contestado quanto às analogias que promovem.
E) À medida que fôssemos observando o comportamento do cachorro e do gato, seremos levados a concordar
com o que se asseguram nas palavras do ditado chinês.
(FCC/MPE-PE/2018)
123) Ocorre emprego de forma verbal na voz passiva e pleno atendimento às normas de concordância na
frase:
A) Veem-se a ciência e o mercado como expressões de uma liberdade que sempre devem os homens estipular
qual seja e arbitrar como precisa funcionar.
B) Ele se considera um bom cientista, mas nem por isso julga que quaisquer empregos de suas experiências
estejam isentas de uma justa apreciação ética.
C) Não é papel do gramático definir o sentido de uma frase, mas tão somente reconhecer as operações
linguísticas que se torne admissível na construção dela.
D) Por mais que pareçam imediatamente produtivos, aos avanços da ciência e ao aperfeiçoamento do mercado
devem corresponder rigor similar em sua avaliação ética.
E) É possível que nem todos julguem igualmente importantes o significado das contribuições que a ciência e o
mercado vem dando para o nosso avanço civilizatório.
(FCC/SEAD-AP/2018)
124) Uma placa com 13 versos de uma rapsódia da Odisseia gravados, que, I (poder) ser uma das
inscrições mais antigas do poema de Homero, foi encontrada recentemente em Olímpia, no Peloponeso.
Segundo as estimativas dos arqueólogos, a tábua de argila II (ser) do século 3 d.C. Primeiro transmitida
oralmente, a epopeia atribuída a Homero, que III (compor) a Ilíada e a Odisseia no fim do século 8 a.C., foi
transcrita antes da era cristã em rolos antigos, dos quais só restam alguns fragmentos encontrados no
Egito.
(Adaptado de: cultura.estadao.com.br)
Considerando a correção e o teor hipotético do que se afirma no texto, preenchem corretamente as
lacunas I , I I e I I I acima, na ordem dada:
A) poderia - seria - teria composto
B) pudessem - seriam - teria composto
C) poderia - fosse - tenham composto
D) podia - fosse - tinham composto
E) pudessem - seria - tenha composto
(FCC/SEAD-AP/2018)
125) ...aquela que existia apenas graças à voz humana...(1º parágrafo)
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o da frase acima encontra-se em:
A) ... antes que aparecesse a escrita.
B) A oralidade contribuiu de maneira decisiva para...
C) ... tiravam homens e mulheres das prisões asfixiantes...
D) Mas, além disso, nos ensina como...
E) ... nem nunca teriam em sua miúda e sucinta realidade.
(FCC/SEAD-AP/2018)
126) As histórias [...] constituem a vida secreta de todas as sociedades...(último parágrafo)
Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal resultante será:
A) é constituída.
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B) são constituídas.
C) constituíam-se.
D) era constituída.
E) tinham constituído.
(FCC/SEAD-AP/2018)
127) Há ocorrência de forma verbal na voz passiva e pleno atendimento às normas de concordância na
frase:
A) Costuma ocorrer com frequência, conforme a argumentação do autor do texto, distorções graves quanto ao que
se entende por liberalismo.
B) Não é dado a ninguém presumir que seus interesses pessoais, em todos os casos, haja de coincidir com os de
seus semelhantes.
C) Por que razão esperar que sejamos aquinhoados de um conjunto de benefícios que nada fizemos por merecer?
D) Os impostos de renda dos sonegadores não poderão reverter em investimentos capazes de gerar benefícios
públicos.
E) O motorista de táxi acabou por fornecer ao autor argumentos que o deixou convencido da justeza de sua teoria
sobre os liberais de ocasião.
(VUNESP/SEDUC-SP/2011)
128) Título do Texto: Pega e lê.
Com os verbos flexionados na 3.ª pessoa do plural, o título do texto assume a seguinte redação:
A) Pegai e lede.
B) Pegam e leem.
C) Peguem e leiam.
D) Pegam e leiam.
E) Pegas e leias.
(FCC/SEFAZ-RS/2018)
129) Nas sociedades modernas, a solidão atinge até 50% das pessoas com mais de 60 anos.
Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal resultante será:
A) era atingida.
B) são atingidas.
C) é atingida.
D) atinge-se.
E) foram atingidas.
(FCC/ Prefeitura de Teresina - PI/2016)
130) Fazer parte constitui um específico uso de “fazer”, verbo que, em outros contextos, pode assumir
distintas funções e acepções. Empregado como “verbo vicário”, faz as vezes de outro, como se
exemplifica em:
A) Tentarei hoje mesmo fazê-lo ver a questão sob ponto de vista menos rígido.
B) Foi ele quem fez uma bela mesa de madeira maciça.
C) O mediador poderia ter evitado a discussão, mas não o fez.
D) Fizeram frente à situação adversa com coragem e elegância, o que nos comoveu.
E) O discurso foi bastante positivo, pois o orador o fez de modo acalorado e consistente.
(FCC/ Prefeitura de Teresina - PI/2016)
131) Leia este texto.
O conto do vicário
O verbo vicário é também chamado de pronominal, porque substitui o verbo que vem antes
A palavra “vicário” veio do latim vicariu por via erudita (a forma “vigário” veio por via popular). Vicariu, em
latim, significa “substituto”. [...] O verbo vicário é também chamado de pronominal, porque substitui o
verbo que vem antes. Os verbos “fazer” e “ser” são os dois verbos vicários do português. [...]
Com base nessa informação, leia as frases a seguir e identifique aquelas em que o verbo destacado é
vicário.
I. Os índios pescam, mas fazem-no com arco e flecha.
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Gabarito
1 E 31 E 61 E 91 C 121 B
2 A 32 C 62 E 92 E 122 A
3 E 33 C 63 E 93 E 123 A
4 E 34 A 64 C 94 E 124 A
5 C 35 D 65 B 95 E 125 C
6 B 36 E 66 B 96 D 126 A
7 E 37 A 67 E 97 D 127 C
8 C 38 C 68 E 98 E 128 C
9 A 39 A 69 C 99 E 129 B
10 B 40 A 70 C 100 C 130 C
11 B 41 E 71 D 101 D 131 D
12 B 42 E 72 E 102 D
13 C 43 D 73 C 103 A
14 C 44 B 74 E 104 C
15 E 45 E 75 E 105 E
16 D 46 E 76 C 106 E
17 E 47 A 77 C 107 C
18 E 48 A 78 D 108 C
19 E 49 E 79 C 109 E
20 C 50 C 80 E 110 A
21 B 51 C 81 E 111 C
22 E 52 E 82 A 112 B
23 D 53 E 83 A 113 E
24 E 54 C 84 C 114 C
25 E 55 A 85 A 115 C
26 D 56 C 86 C 116 C
27 C 57 E 87 B 117 E
28 A 58 E 88 A 118 A
29 A 59 E 89 B 119 E
30 A 60 E 90 A 120 B
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Análise Sintática
(IBADE/Prefeitura de Itapemirim - ES/2019)
01)
“...tecia os delicados fios com que se fabrica a quietude.”
As palavras "quietude”, “filho" e "calado", retiradas dos trechos em destaque, têm, respectivamente, as
seguintes funções sintáticas:
A) núcleo do sujeito - núcleo do vocativo - predicativo.
B) objeto direto - núcleo do vocativo - predicativo.
C) objeto direto - aposto - adjunto adverbial.
D) núcleo do sujeito - adjunto adnominal - predicativo.
E) predicativo - aposto - adjunto adverbial.
(FAPESE/SANEFRAI/2019)
02) Na frase “Ela explicou que as amostras foram coletadas pelo MPSC, que mandou os resultados para
que ela fizesse a análise”, o vocábulo “que” tem a mesma função sintática nos dois segmentos
destacados.
(COPEVE-UFAL/Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL/2017)
03) Na frase destacada “Terra, és o mais bonito dos planetas”, a vírgula foi empregada para isolar o
A) sujeito.
B) aposto.
C) vocativo.
D) complemento.
E) adjunto adverbial.
(Quadrix/CRN - 3ª Região (SP e MS)/2017)
04) Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto, julgue o seguinte item.
Na estrutura sintática “A ampliação da acessibilidade e qualidade da rede de serviços de atenção básica à saúde
nos últimos anos configura-se como” (linhas 20 e 21), a conjunção aditiva “e” liga, por coordenação, os dois
núcleos do sujeito da primeira oração do período.
(CESPE/TJ-AM/2019)
05) Minutos depois, chega o funcionário do banco com outra chave digital. Abre a porta, liga o motor e
parte com o veículo.
A respeito das propriedades linguísticas e dos sentidos do texto CB1A1-I, julgue o item seguinte.
No trecho “Abre a porta, liga o motor e parte com o veículo” (ℓ.1-2), o termo “o veículo” é sujeito das formas verbais
“Abre”, “liga” e “parte”.
(Quadrix/FHGV/2019)
06) Na oração “entre os quais se incluem tumores, mal de Alzheimer e ataques do coração” (linhas 5 e 6), a
partícula “se” indica que o sujeito é indeterminado.
(Quadrix/FHGV/2019)
07) Segundo Walker, dormir não pode ser considerado um item de luxo porque é uma necessidade
biológica inegociável. “Depreciar o ato de dormir nas nações industrializadas está tendo um
impacto catastrófico na saúde e na educação e segurança das crianças”, considera o pesquisador.
Na oração “considera o pesquisador” (linha 3), o sujeito está posposto ao verbo.
(COMPERVE/UFRN/2019)
08) As mulheres têm, sim, exercido sua voz, mas mergulham, por vezes, em um conformismo de cultura
social que não deverá[1] mais ser aceito e precisa[2] urgentemente ser resolvido com políticas públicas
adequadas e conscientização .
As formas verbais [1] e [2]
A) apresentam o mesmo sujeito: “cultura social”.
B) apresentam o mesmo sujeito: “que”.
C) apresentam sujeitos distintos: “que” e “cultura social”, respectivamente.
D) apresentam sujeitos distintos: “cultura social” e “que”, respectivamente.
(Crescer Consultorias/Prefeitura de Paulistana - PI/2019)
09) Há predicado verbal em
A) “todas as pesquisas são muito especializadas” (L.15).
B) “é muito pouco provável a produção de robôs” (L.17/18).
C) “são aplicadas técnicas de sistemas inteligentes” (L.25).
D) “é preciso um sistema inteligente” (L.27).
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E foi, como digo, uma enorme fineza, porque o espelho estava na sala; era a melhor peça da casa. Mas não
houve forças que a demovessem do propósito; respondia que não fazia falta, que era só por algumas
semanas, e finalmente que o “senhor alferes” merecia muito mais.
No que se refere aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto CB1A4-I, julgue o item que se segue.
Na linha 4, os sujeitos das formas verbais “respondia” e “fazia” estão elípticos e referem-se, respectivamente, a “tia
Marcolina” e “espelho”, mencionados anteriormente no texto.
(CESPE/MPE-PI/2018)
31) Por um lado, tenta-se fazê-la entrar no cálculo geral das provas, como se fosse apenas mais uma: não
é a evidentia rei; tal como a mais forte das provas, não pode por si só implicar a condenação e tem de ser
acompanhada por indícios anexos e presunções, pois já houve acusados que se declararam culpados de
crimes que não cometeram; se não tiver em sua posse mais do que a confissão regular do culpado, o juiz
deverá então fazer investigações complementares.
A respeito de aspectos linguísticos e semânticos do texto CB1A1-I, julgue o item a seguir.
O sujeito da forma verbal “cometeram” (ℓ.4) é indeterminado.
(FCC/Prefeitura de Macapá - AP/2018)
32) O verbo e seu sujeito estão sublinhados em:
A) Jones Barsou, diretor do espetáculo, diz que esse olhar sobre a mulher é feito de forma brutal... (2o parágrafo)
B) Uma montagem solo amapaense traz à reflexão a figura da mulher contemporânea... (1o parágrafo)
C) A peça tem a assinatura da Associação Artística Casa Circo... (2o parágrafo)
D) a mulher é obrigada a impor uma política que valide o seu corpo e o seu discurso... (4o parágrafo)
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E) Essa condição seria desnecessária se a vida de cada pessoa fosse restrita a ela... (4o parágrafo)
(CESPE/Instituto Rio Branco/2018)
33) Ainda considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto XI, julgue (C ou E) o item que se
segue.
No período “Sobe uma classe e dentro dela elevam-se muitos aspirantes a essa camada” (l. 36 a 38), os termos
“uma classe” e “muitos aspirantes a essa camada” exercem função de sujeito nas orações em que se inserem.
(CESPE/IPHAN/2018)
34) Certa produção historiográfica e sociológica, em debate pelo menos desde os anos 70 do século
passado e já clássica na atualidade, trouxe novos ingredientes para a reflexão sobre essa ambiguidade do
papel do historiador e do intelectual de um modo geral. Essa literatura aponta os numerosos
constrangimentos a que estavam submetidos, na sua produção intelectual, em função de um processo de
formação, enquadramento e disciplinarização que delineava um lugar de fala, limitado por regras de
diversas naturezas.
A respeito dos aspectos linguísticos e textuais do texto CB2A1AAA, julgue o item que segue.
O sujeito da locução verbal “estavam submetidos” (ℓ.4) está elíptico e se refere a “historiador” (ℓ.3) e “intelectual de
um modo geral” (ℓ.3).
(FCC/SANASA Campinas/2019)
35) Considerando que o pronome ele, com suas formas flexionadas ela, eles, elas, pode exercer função de
sujeito, mas não de objeto direto do verbo, a expressão que pode ser substituída por esse pronome está
sublinhada em:
A) Diversos países estão propondo alternativas para enfrentar o problema da poluição oceânica... (1° parágrafo)
B) O plástico concentrado poderia, então, ser extraído e enviado à costa marítima para fins de reciclagem. (3°
parágrafo)
C) A organização desenvolveu uma tecnologia para erradicar os plásticos que poluem os mares do planeta... (2°
parágrafo)
D) Uma rede de telas em forma de “U” coletaria o plástico flutuante até um ponto central. (3°parágrafo)
E) A organização holandesa The Ocean Cleanup resolveu dar um passo à frente... (1°parágrafo)
(IBFC/SESACRE/2019)
36) No trecho “está ligado ao aumento da escolaridade feminina”, a expressão em destaque “ao aumento
da escolaridade feminina” é um objeto direto preposicionado.
(IBFC/SESACRE/2019)
37) No trecho “o contrário parece impensável para as mulheres”, a expressão em destaque “para as
mulheres” é um objeto indireto.
(Instituto Excelência/Prefeitura de Rio Novo - MG/2019)
38) Na frase : “Tenho uma vaga lembrança dos três meninos correndo pelo pátio da escola.” O trecho
destacado refere- se ao:
A) Objeto indireto.
B) Adjunto adnominal.
C) Complemento nominal.
D) Nenhuma das alternativas.
(CCV-UFC/UFC/2019)
39) O termo grifado em “...da complexidade inerente às questões humanas” (linha 20) se classifica
sintaticamente como:
A) objeto indireto.
B) adjunto adverbial.
C) agente da passiva.
D) adjunto adnominal.
E) complemento nominal.
(Instituto Excelência/Prefeitura de Barra Velha - SC/2019)
40) Assinale a alternativa CORRETA para os termos integrantes da oração. I- Marilia vendia roupas II-
Juliana gosta de livros. III-Gosto de flores. IV- Paulo mora perto de um grande supermercado.
A) I-Objeto direto, II-objeto indireto, III-objeto indireto, IV-complemento nominal.
B) I-Objeto indireto, II-objeto indireto, III-objeto direto, IV-adjunto adnominal.
C) I-Objeto indireto, II-objeto direto, III-objeto direto, IV-adjunto adverbial.
D) Nenhuma das alternativas.
(NUCEPE/Prefeitura de Teresina - PI/2019)
41) Em “A raiva é transmitida por animais contaminados e comentários e postagens nas redes sociais...”,
o termo destacado tem a função sintática de
A) adjunto adverbial, indica circunstância à ação verbal.
@Quebrandoquestões
@Quebrandoquestões
( ) Adjunto adnominal
( ) Núcleo do predicativo
( ) Objeto direto
( ) Adjunto adverbial
A sequência correta é:
A) 1-3-4-2.
B) 3-1-4-2.
C) 1-4-2-3.
D) 2-3-1-4.
E) 3-1-2 -4.
(Quadrix/CRBio-7ª Região/2017)
52) “Eu sou motivo de piada para todos.”
A expressão "motivo de piada" atua sintaticamente como:
A) aposto explicativo.
B) agente da passiva.
C) predicado verbal.
D) locução adjetiva.
E) predicativo do sujeito.
(INAZ do Pará/CREFITO-16ª Região (MA)/2018)
53) Na passagem “Como escreve o sociólogo Zygmunt Bauman”, o termo destacado constitui
sintaticamente:
@Quebrandoquestões
A) Núcleo do sujeito.
B) Vocativo.
C) Complemento nominal.
D) Adjunto adnominal.
E) Aposto.
(Big Advice/Prefeitura de Dracena - SP/2017)
54) “Os professores saíram da reunião arrasados.” Sintaticamente, temos:
A) Sujeito simples, predicado verbal, adjunto adverbial.
B) Sujeito simples, predicado verbo-nominal, predicativo do sujeito.
C) Sujeito composto, predicado verbal, predicativo do sujeito.
D) Sujeito composto, predicado nominal, predicativo do sujeito.
E) Sujeito composto, predicado verbal, objeto indireto.
(VUNESP/Câmara de Piracicaba - SP/2019)
55) Na oração “Ela o observava com interesse...”, a expressão em destaque estabelece sentido de
A) lugar.
B) companhia.
C) assunto.
D) finalidade.
E) modo.
(CETREDE/Prefeitura de Juazeiro do Norte - CE/2019)
56) Marque a opção em que o termo destacado tem função de complemento nominal.
A) Pedro e João viajaram.
B) Não vi Maria.
C) Fui traído por Maria.
D) Ele parece ter ódio de João.
E) Gosto muito de João.
(CONSULPLAN/ Câmara de Belo Horizonte - MG/2018)
57) Analise a frase a seguir: “Querida, eu juro que não era eu.” (1º§) A palavra destacada exerce, no
período que compõe, a função sintática de:
A) Aposto.
B) Sujeito.
C) Vocativo.
D) Predicativo do sujeito.
(CESPE/ABIN/2018)
58) Leia o Texto.
O jogo virou apenas em 1943, quando Alan Turing desenvolveu a Bomba, um aparelho capaz de
desvendar os segredos da máquina de criptografia nazista chamada de Enigma.
A complexidade da Enigma — uma máquina eletromagnética que substituía letras por palavras
aleatórias escolhidas de acordo com uma série de rotores — estava no fato de que seus elementos
internos eram configurados em bilhões de combinações diferentes, sendo impossível decodificar o texto
sem saber as configurações originais.
Considerando os aspectos linguísticos do texto CB1A1BBB, julgue o item subsequente.
O termo “um aparelho capaz de desvendar os segredos da máquina de criptografia nazista chamada de Enigma”
(ℓ. 1 e 2) introduz uma explicação a respeito do aparelho “Bomba” (ℓ.1), tal como o faz o termo “uma máquina
eletromagnética que substituía letras por palavras aleatórias escolhidas de acordo com uma série de rotores” (ℓ. 4
a 4) em relação a “Enigma” (ℓ.3).
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
59) Leia o Texto.
A corrupção é uma doença que deve ser combatida por meio de uma vacina: a educação.
Com relação aos sentidos e aos aspectos gramaticais do texto apresentado, julgue o item a seguir.
Os dois-pontos empregados na frase introduzem um aposto.
(FCC/TRT - 24ª REGIÃO (MS)/2017)
60) O artesanato, uma das mais ricas expressões culturais de um povo, no Mato Grosso do Sul, evidencia
crenças, hábitos, tradições e demais referências culturais do Estado. (2o parágrafo) No contexto, o trecho
destacado veicula a ideia de
A) explicação.
B) proporção.
@Quebrandoquestões
C) concessão.
D) finalidade.
E) conclusão.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
61) Examinando-se a situação financeira dos estados que preparam sua versão da lei de responsabilidade
fiscal, fica difícil aceitar a argumentação.
Com relação aos aspectos linguísticos do texto CB1A1BBB, julgue o seguinte item.
@Quebrandoquestões
A relação estabelecida entre os termos constantes do segmento sublinhado acima está reproduzida no
segmento, também sublinhado, em:
A) Nas cidades do Sul...
B) ... e a exposição de um certo verniz social...
C) ...implicavam em moldar as mulheres de uma determinada classe.
D) Nas imagens dos jornais das cidades do Sul...
E) Os altos preços do café no mercado externo...
(CESPE/SEDU-ES/2010)
74) O atendimento especial é uma das estratégias de maior sucesso para esses estabelecimentos,
principalmente daqueles conhecidos como butiques, nome tradicional de lojas mais sofisticadas.
A partir do texto acima e considerando seus aspectos gramaticais, julgue o item subsequente.
O trecho “nome tradicional de lojas mais sofisticadas” ( l .1) funciona como aposto do vocábulo “butiques”.
(CESPE/SEDU-ES/2010)
75) Durante as apresentações, todos os presentes usaram as máscaras confeccionadas em sala de aula.
Julgue o item seguinte, relativo às ideias e aos aspectos linguísticos do texto acima.
O emprego de vírgula após “apresentações" (l.1) justifica-se por isolar adjunto adverbial de lugar.
(Q2/Q2/2019)
76) “o comportamento pelo qual se consegue essa redução é a escolha.” O sujeito apresentado na frase é
“a escolha”.
@Quebrandoquestões
(Q2/Q2/2019)
77) “A liderança é uma questão de redução da incerteza do grupo.” “A Liderança” exerce função de
sujeito.
(Q2/Q2/2019)
78) Foi com as armas de fogo que o asiático chegou à face norte do continente americano. “armas de
fogo” é considerado sujeito da oração.
(Q2/Q2/2019)
79) É evidente que a interlocução comunicativa proporciona o intercâmbio de ideias e “nos” faz refletir
com maior sensatez. A palavra entre aspas exerce função de complemento verbal.
(Q2/Q2/2019)
80) “As meninas pedalaram ontem. Ficaram cansadas.” O sujeito de “ficaram cansadas” é indeterminado.
(CESPE/STM/2018)
81) Trata-se de uma visão revolucionária. Se a expressão “uma visão revolucionária” fosse substituída por
“ideias revolucionárias”, seria necessário alterar a forma verbal “Trata-se” para Tratam-se, para se manter
a correção gramatical do texto.
(Q2/Q2/2019)
82) Cantam no baile. O sujeito da oração é desinencial.
(Q2/Q2/2019)
83) No trecho “Viveu-se no caminho da escuridão, [...]”, percebe-se que o sujeito do verbo “viver” está
a) oculto.
b) explícito.
c) implícito.
d) indeterminado.
(CESPE/SEDF/2017)
84) Quando indaguei a alguns escritores de sucesso que manuais de estilo tinham consultado durante seu
aprendizado, a resposta mais comum foi “nenhum”. “Disseram” que escrever, para eles, aconteceu
naturalmente.
O sujeito da oração iniciada pela forma verbal “Disseram” é indeterminado.
(Q2/Q2/2019)
85) “Os venezuelanos” fogem em massa. O termo “Os venezuelanos” é considerado o núcleo do sujeito.
(CESPE/SEDF/2017)
86) Os dados correspondem ao ano de 2014 e mostram isso. O sujeito da forma verbal “mostram”, que
está elíptico, tem como referente “Os dados”.
(Q2/Q2/2019)
87) “Ainda é tarde”. A frase apresenta um sujeito simples.
(Q2/Q2/2019)
88) “Não há “dúvida” de que o voto é a melhor arma de que dispõe o eleitor...”
O termo “dúvida” exerce a função de sujeito na oração em que ocorre.
(Q2/Q2/2019)
89) “pensa-se que essa menina é fresca”. A frase sublinhada representa o sujeito da forma verbal pensa, a
qual se encontra na voz passiva sintética.
(Q2/Q2/2019)
90) “É necessário “o uso da espada” para matar o dragão.” e “Estabeleceu-se “o voto de confiança”.” Os
termos entre aspas possuem a mesma função.
(Q2/Q2/2019)
91) Cabral promulgou “a primeira LDB brasileira”. “a primeira LDB brasileira” exerce função sintática de
objeto indireto.
(Q2/Q2/2019)
92) “E, mesmo assim, têm sido “as famílias” a instituição protetora dos mais novos!” . “as famílias” exerce
função de objeto direto.
(CESPE/Instituto Rio Branco/2012)
93) No período “Que Demócrito não risse, eu o provo”, o verbo provar complementa-se com uma estrutura
em forma de objeto direto pleonástico, com uma oração servindo de referente para um pronome.
(CESPE/STM/2018)
94) Porém, esta suprema máxima não pode ser utilizada como desculpa universal que “a todos” nos
absolveria de juízos coxos e opiniões mancas. O termo “a todos” exerce a função de complemento
indireto da forma verbal “absolveria”.
(CESPE/TCE-PA/2016)
@Quebrandoquestões
95) Sem prejuízo da correção gramatical e dos sentidos do texto, no trecho “só os tolos temem a
lobisomem e feiticeiras” , a preposição “a” poderia ser suprimida.
(FEPESE/Prefeitura de Fraiburgo - SC 2017/2019)
96) “Aos inimigos”, não lhes daremos armas para lutar. O termo entre aspas é um objeto indireto
pleonástico.
(Q2/Q2/2019)
97) “... maior velocidade das inovações tecnológicas...”. “das inovações” é considerada um complemento
nominal.
(Q2/Q2/2019)
98) “Seus filhos mimados correram e toparam nos moveis quebrados”. Nessa construção, os adjetivos
“mimados” e “quebrados” exercem a função de Adjunto adnominal.
(Q2/Q2/2019)
99) “uma roda de conversa na escola”. “de conversa” é um Adjunto adnominal, pois roda é um
substantivo concreto.
(Q2/Q2/2019)
100) “Nós temos o ‘jeitinho’ virando corrupção”. os termos ‘jeitinho’ e “corrupção” funcionam como
complementos diretos da forma verbal “temos”.
(Q2/Q2/2019)
101) A terapia é uma arte. A expressão “uma arte” funciona, sintaticamente, como objeto direto de “A
terapia”.
(Q2/Q2/2019)
102) “Hoje, fala-se muito sobre intolerância religiosa, mas, muito mais do que sermos tolerantes...”.
“tolerantes” exerce função sintática de adjunto adnominal.
(Q2/Q2/2019)
103) “somos levados ao questionamento se nossa sociedade corre o risco de estar tornando-se
irracionalmente intolerante”. “intolerante” exerce função sintática de predicativo do sujeito.
(Q2/Q2/2019)
104) De que adiantaria tornar a lei mais rigorosa...
Com relação aos aspectos linguísticos do texto, julgue o seguinte item. O termo “mais rigorosa” funciona
como um predicativo do termo “a lei”..
(Q2/Q2/2019)
105) A identidade cultural é, ao mesmo tempo, estável e movediça. “Cultural” é adjunto adnominal,
enquanto “estável” é predicativo do sujeito.
(FUNDATEC/PC-RS/2018)
106) “A seca persiste no Nordeste...” Sobre termos que constituem frases do texto, é correto dizer que: o
termo no Nordeste funciona como objeto indireto.
(FCC/TRT-PE/2018)
107) Toneladas de acontecimentos estão cimentadas pela força do lirismo. “acontecimentos” exerce a
função sintática de adjunto adnominal, enquanto “pela força do lirismo” exerce a função de Agente da
Passiva.
(Q2/Q2/2019)
108) Os povoados são controlados pelas notícias. “Pelas notícias” atua sintaticamente como
complemento verbal.
@Quebrandoquestões
Gabarito
1 A 31 E 61 E 91 E
2 E 32 A 62 C 92 E
3 C 33 C 63 E 93 C
4 E 34 C 64 C 94 E
5 E 35 B 65 E 95 C
6 E 36 E 66 E 96 C
7 C 37 E 67 E 97 E
8 B 38 C 68 B 98 C
9 C 39 E 69 E 99 C
10 B 40 A 70 E 100 E
11 E 41 B 71 E 101 E
12 C 42 C 72 E 102 E
13 D 43 A 73 B 103 C
14 A 44 C 74 C 104 C
15 D 45 D 75 E 105 C
16 D 46 B 76 E 106 E
17 A 47 C 77 C 107 E
18 D 48 C 78 E 108 E
19 D 49 B 79 E
20 A 50 A 80 E
21 C 51 E 81 E
22 B 52 E 82 E
23 A 53 E 83 D
24 B 54 B 84 E
25 D 55 E 85 E
26 D 56 D 86 C
27 D 57 C 87 E
28 C 58 C 88 E
29 B 59 C 89 C
30 C 60 A 90 C
@Quebrandoquestões
@Quebrandoquestões
Quando possível, envie uma mensagem para gente no DIRECT do nosso INSTAGRAM
(@quebrandoquestoes) ou, na área do aluno, que se encontra na plataforma que você
baixou esse material.
@Quebrandoquestões
( ) Em “Ela era tida como objeto e, portanto, passível de posse” (texto 1, 2° parágrafo), a conjunção
sublinhada introduz uma ideia de conclusão.
( ) Em “Mas há muita coisa que é antiga e que deve ser levada adiante” (texto 2, 1ª resposta), a conjunção
sublinhada introduz um argumento que contrasta com a informação da frase precedente no texto.
( ) Em “Só se percebe a importância da felicidade porque ela se ausenta” (texto 2, 3ª resposta), a segunda
oração indica uma ressalva em relação à oração precedente.
@Quebrandoquestões
Em (a), tem-se um período composto que possui duas orações: uma principal e outra coordenada.
(AMAUC/Prefeitura de Itá - SC/2019)
10) Em: “Nem Pedro estuda nem Maria trabalha” temos um exemplo de oração:
A) Oração Coordenada Sindética Adversativa.
B) Oração Coordenada Sindética Conclusiva.
C) Oração Coordenada Sindética Aditiva.
D) Oração Coordenada Assindética.
E) Oração Coordenada Sindética Alternativa.
(CPCON/Câmara de Campina Grande - PB/2019)
11) Responda:
1 - “Quando se discutem os “riscos da judicialização da política, .... ”.
2 - “ .... Mas entenderão a língua”.
3 - “ ... se souberem que o Supremo Tribunal Federal decidiu contratar 56 motoristas executivos, ao custo
de R$ 5 milhões...”.
4 – “Os choferes, aliás, terão que usar paletós com “três botões e seis bolsos”, como exige o edital.”.
( ) Oração coordenada adversativa.
( ) Oração subordinada adverbial de conformidade.
( ) Oração subordinada adverbial condicional.
( ) Oração subordinada adverbial temporal.
A sequência numérica que preenche os parênteses CORRETAMENTE é:
A) 3 – 4 – 1 – 2.
B) 3 – 4 – 2 – 1.
C) 2 – 1 – 3 – 4.
D) 2 – 4 – 3 – 1.
E) 2 – 4 – 1 – 3.
(IDIB/Prefeitura de Limoeiro do Norte - CE/2016)
12) Na passagem “os cientistas precisam determinar qual das duas espécies é a mais importante”, a
oração em destaque:
A) É substantiva e exerce a função de complemento verbal da oração principal.
B) É adverbial e tem valor de explicação para a oração principal.
C) É adjetiva e tem valor explicativo para a oração principal.
D) É coordenada explicativa e tem valor de explicação para a outra coordenada.
(Planexcon/Prefeitura de Itapirapuã Paulista - SP/2018)
13) No trecho em destaque: “Bom dia, moço: quero que me faça a chave da felicidade”, temos uma oração:
A) Principal.
B) Coordenada sind tica.
C) Coordenada assind tica.
D) Subordinada.
@Quebrandoquestões
@Quebrandoquestões
21) Caso se peça, em uma atividade do nono ano, por exemplo, a identificação da relação existente entre
as duas orações seguintes, que constituem um axioma de Descarte: “Penso, logo existo”, o aluno deverá
concluir que as duas orações:
A) se subordinam uma a outra, estabelecendo a relação semântica de condição.
B) constituem um período complexo por apresentar duas orações absolutas.
C) estão coordenadas entre si e estabelecem o elo semântico de conclusão.
D) apresentam características da subordinação, embora sejam justapostas.
(UFES/UFES/2018)
22) A frase que apresenta relação coordenada entre as estruturas que a constituem é:
A) Ainda que tenha de estudar muito, irá se submeter ao concurso.
B) Ora estuda, ora se diverte, ora trabalha.
C) À medida que o verão avança, reduz-se o volume de água para uso.
D) Caso participe da equipe de trabalho, se dedicará com empenho.
E) A fim de que pudesse viajar, trabalhou intensamente nos domingos.
(CETREDE/EMATERCE/2018)
23) Analise as afirmativas a seguir e marque a opção CORRETA quanto à classificação das orações
destacadas.
A) Aconselho-a a que aprenda português. (Substantiva completiva nominal)
B) O jornal que você trouxe é velho. (Subordinada adjetiva explicativa)
C) Se Joana gosta de você, por que não a procura? (Subordinada adverbial causal)
D) Trabalha e estarás salvo. (Subordinada adverbial consecutiva)
E) Juçara fuma e não traga. (Coordenada sindética aditiva)
(FCC/SEAD-AP/2018)
24) Ela existiu sempre na memória das gentes, mas só a escrita a fixou e lhe deu permanência, muitos
séculos depois de que nascesse, ao redor das fogueiras, quando nossos antepassados contavam-se
histórias à noite para esquecer o medo do trovão, as aparições e os milhares de perigos que os
espreitavam em qualquer parte.
... para esquecer o medo do trovão, as aparições e os milhares de perigos... (último parágrafo)
No contexto, o segmento acima assinala noção de
A) causa.
B) temporalidade.
C) oposição.
D) comparação.
E) finalidade.
(IBFC/Prefeitura de Divinópolis - MG/2018)
25) No período “Como não tem nada, pode ver tudo.” (2º§), observa-se que as orações relacionam-se entre
si, sendo a primeira classificada como:
A) subordinada adverbial.
B) subordinada adjetiva.
C) subordinada substantiva.
D) coordenada sindética.
(CESPE/Instituto Rio Branco/2018)
26) Com relação aos aspectos linguísticos do texto VII, julgue (C ou E) o item seguinte.
O trecho “tanto uma oposição absoluta como uma incompreensão radical” (l.22) exprime uma relação de
proporcionalidade entre “uma oposição absoluta” e “uma incompreensão radical”.
(Instituto Acesso/SEDUC-AM/2018)
27) "Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão
em todas as partes".
No trecho destacado, a segunda oração tem valor:
A) Adversativo
B) Conclusivo
C) Alternativo
D) Explicativo
E) Aditivo
(CESPE/EMAP/2018)
28) Não se trata, portanto, de uma criação aleatória apenas vinculada à atividade comercial.
Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o próximo item.
A palavra “portanto” (l.1) introduz, no período em que ocorre, uma ideia de conclusão.
(INSTITUTO AOCP/ITEP-RN/2018)
@Quebrandoquestões
29) Em relação ao excerto “[...] é preciso que políticas públicas e profissionais de saúde ajudem os idosos
a prevenir/ diminuir dependências para que tenham condições de sair de casa com segurança [...]”, é
correto afirmar que há, dentre outras, uma oração
A) subordinada adverbial final.
B) coordenada conclusiva.
C) subordinada adverbial consecutiva.
D) subordinada adverbial causal.
E) adjetiva explicativa.
(FCC/TRT - 21ª Região (RN)/2017)
30) O segmento em que se observa uma conclusão a que se chegou a partir das ideias expostas na oração
anterior está em:
A) ... o cinema, que tem menos de 120 anos de vida... (1° parágrafo)
B) ... uma vez que [...] os filmes mais comentados vieram de livros e outras formas de expressão artística. (último
parágrafo)
C) Essa estratégia, apesar de não garantir êxito de bilheteria... (3° parágrafo)
D) ... dentro do contexto de uma arte de tantos séculos como o teatro... (1° parágrafo)
E) O roteiro original, portanto, tornou-se um artigo de luxo no cinema norte-americano. (2° parágrafo)
(FEPESE/Prefeitura de Fraiburgo - SC/2017)
31) Classifique as orações destacadas na coluna 2 com as coordenadas discriminadas na coluna 1.
Coluna 1 Coordenada
1. sindética aditiva
2. sindética adversativa
3. sindética alternativa
4. sindética conclusiva
5. sindética explicativa
6. assindética
Coluna 2 Orações
( ) O médico atendia no hospital, os professores escreviam na biblioteca.
( ) “Deixa em paz meu coração, que ele é um pote até aqui de mágoa”.
@Quebrandoquestões
Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar, trocar
ideias, saber uns dos outros. Será falta de tempo? Talvez as pessoas tenham escolhido outras
prioridades: numa pesquisa recente sobre as refeições, 69% dos entrevistados no Brasil relataram o
hábito de assistir à TV enquanto se alimentam.
[....]
O horário das refeições é o melhor pretexto para reunir a família porque ocorre com regularidade e de
modo informal. E, nessa hora, os pais podem expressar e atualizar seus afetos pelos filhos de modo mais
natural. (adaptado)
Na estruturação do texto 1, o segundo parágrafo, em relação ao primeiro, estabelece uma relação de:
A) explicação;
B) consequência;
C) oposição;
D) exemplificação;
E) causa.
(CESPE/TCE-PE/2017)
34) Responder a esse modelo de forma integrada e aproximar as expectativas do cidadão da realidade
social parece ser o desafio das democracias de massa para obter legitimidade.
Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1AAA, julgue o próximo item.
No último período do terceiro parágrafo, o trecho “ser o desafio das democracias de massa para obter
legitimidade”, formado por duas orações coordenadas entre si, exerce a função sintática de sujeito da forma verbal
“parece”.
(UFSM/UFSM/2017)
35) No desenvolvimento do tema, articularam-se diferentes pontos de vista sobre iniciativas para coibir as
fraudes, de que é exemplo o fragmento "O controle é bastante sofisticado, mas os fraudadores sempre
descobrem meios de 'lavar' a madeira", alerta Maurício de Moura Costa, diretor da Bolsa de Valores
Ambiental (BVRio), plataforma para compra de madeira legal rastreada (ℓ.66-70).
Tendo isso em mente, considere a seguinte reescrita para o alerta feito por Moura Costa:
Assinale a alternativa que preenche adequadamente o espaço pontilhado de modo a se manter a mesma
escolha linguística por uma oração coordenada sindética adversativa e sua eficácia argumentativa.
A) por isso
B) todavia
C) ao contrário
D) paradoxalmente
E) consequentemente
(OBJETIVA/SAMAE de Caxias do Sul - RS/2017)
36) Considerando-se as possibilidades de substituição do termo sublinhado em “Sem registros escritos,
porém, é impossível ter certeza.”, analisar os itens abaixo:
I - No entanto.
II - Por conseguinte.
III - Contudo.
IV - Porquanto.
Estão CORRETOS:
A) Somente os itens I e II.
B) Somente os itens I e III.
@Quebrandoquestões
@Quebrandoquestões
No que se refere aos sentidos e às construções linguísticas do texto precedente, julgue o item a seguir.
A correção gramatical do texto seria mantida, mas seu sentido seria alterado, caso o trecho “que se infiltra no
ambiente no qual dormimos” (ℓ. 1) fosse isolado por vírgulas.
(CESPE/PC-SE/2019)
46) Para que a atuação policial ocorra dentro dos parâmetros democráticos, é essencial que haja a
implementação de um modelo de policiamento que corresponda aos preceitos constitucionais,...
Acerca dos sentidos e de aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.
A oração “que haja a implementação de um modelo de policiamento” (ℓ. 1 e 2) tem a função de qualificar o adjetivo
que a antecede: “essencial” (ℓ.1).
(CESPE/PC-GO/2019)
47) Além disso, há uma questão relacionada à possibilidade do estado de dependência do crime: a
probabilidade de se cometerem crimes no presente está relacionada à quantidade de crimes que já se
cometeram.
A oração “que já se cometeram” (l. 2 e 3)
A) equivale, sintática e semanticamente, a que foi cometida.
B) está coordenada à expressão “quantidade de crimes” (l. 2).
C) explica o termo “crimes” (l. 2).
D) complementa o substantivo “quantidade” (l. 2).
E) restringe o sentido do termo “crimes” (l. 2).
(CESPE/TCE-SC/2016)
48) De acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a integridade é
mais do que a ausência de corrupção, pois envolve aspectos positivos que, em última análise, influenciam
os resultados da administração, e não apenas seus processos.
Ainda com relação a aspectos linguísticos do texto CB2A2BBB, julgue o item subsequente.
Seria mantido o sentido restritivo da oração iniciada pelo pronome “que” (l.2) se fosse inserida uma vírgula
imediatamente após a palavra “positivos” (l.2).
(CESPE/TCE-RN/2015)
49) Considerando as estruturas linguísticas e os sentidos do texto Uma breve história do controle, julgue o
próximo item.
É possível identificar no trecho “foi na Gr cia que se configurou o primeiro esboço de um tribunal de contas” (l. 9 a
11) duas orações, sendo uma delas de natureza restritiva.
(CESPE/SEDU-ES/2010)
50) A partir do texto acima e considerando seus aspectos gramaticais, julgue o item subsequente.
No trecho “recebido por um manobrista, que, na saída, leva as sacolas até o carro" (l. 10-11), o termo sublinhado é
um pronome relativo e inicia uma oração adjetiva.
(CESPE/SEDU-ES/2010)
51) “...a participação de especialistas de área de aconselhamento familiar, que orientam os pais sobre a
criação dos filhos.”
Com base nas estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item que se segue.
O emprego de vírgula logo após “aconselhamento familiar" (l.1) justifica-se para isolar oração explicativa
subsequente.
(CESPE/CGE-PI/2015)
52) Acerca das ideias e das estruturas linguísticas do texto I, julgue o item a seguir.
No trecho “ele me leva a um restaurante que, apesar de simpático, me pareceu um pouco estranho” (l. 11 e 12), o
elemento “que” introduz oração de natureza restritiva, intercalada por estrutura de valor adverbial.
(CESPE/MME/2013)
53) “..., mas esse modelo, que começou a ser desenhado há mais de quarenta anos, tem-se mostrado cada
vez mais vulnerável às mudanças climáticas.”
Acerca das ideias e das estruturas linguísticas do texto I, julgue o item a seguir.
Na linha 1, a oração “que começou a ser desenhado há mais de quarenta anos” de natureza restritiva em
relação a “modelo”.
(FCC/TJ-AP/2014)
54) O segmento em que se restringe o sentido do termo imediatamente anterior encontra-se em
A) Apesar das mudanças, um símbolo atravessou os séculos - a deusa Têmis -, imponente figura feminina, com os
olhos vendados e carregando em uma das mãos uma balança e na outra uma espada.
@Quebrandoquestões
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63) Assinale a alternativa que analise corretamente a oração "(...) dirigida por Oscar Eustin (...)” em:
"Nessa adaptação, dirigida por Oscar Eustin, o personagem-título tinha uma cabeleira desbotada (...)”:
A) Oração subordinada substantiva objetiva indireta.
B) Oração subordinada adjetiva explicativa reduzida do particípio.
C) Oração principal.
D) Oração subordinada adjetiva restritiva
E) Oração subordinada adverbial causal.
(UFRR/UFRR/2019)
64) Escolha a opção que exemplifica uma oração subordinada substantiva objetiva indireta:
A) Necessito de uma coisa: que trabalhes.
B) Adoro os versos de Camões, que releio sempre.
C) Todas as mulheres aplaudiram, quando as cantoras encerraram o show.
D) Uma vez que você quis assim, nada mais posso fazer.
E) Necessitamos de que trabalhe para o sustento da família.
(MPE-SC/MPE-SC/2018)
65) Uma oração subordinada pode ter função de complemento nominal, nesse caso será classificada como
subordinada substantiva completiva nominal, como é o caso da oração subordinada em Tinha
necessidade de que me ajudassem a subir as escadas.
(SELECON/Prefeitura de Cuiabá - MT/2018)
66) “Chegados a este ponto, convém fazer uma distinção entre notícias falsas e propaganda”. A oração
sublinhada possui função de:
A) sujeito
B) objeto direto
C) objeto indireto
D) adjunto adverbial
(FCC/DETRAN-SP/2019)
67) No período “E penso que Beethoven concordaria”, a oração sublinhada exerce a mesma função
sintática que a oração grifada em:
A) Escreveria sobre a alegria se fosse capaz.
B) Mesmo que tente, não consigo ser alegre.
C) Eles resolveram se unir para compor uma grande sinfonia.
D) O compositor não previu que faria tanto sucesso.
E) Seria preferível que você continuasse a compor.
(NUCEPE/Prefeitura de Teresina - PI/2019)
68) No período “Me viciei em discutir política nas redes sociais”, a oração destacada classifica-se como
subordinada substantiva
A) completiva nominal reduzida de infinitivo.
B) objetiva indireta reduzida de infinitivo.
C) objetiva direta reduzida de particípio.
D) predicativa reduzida de gerúndio.
E) apositiva reduzida de particípio.
(COPESE-UFT/Câmara de Palmas - TO/2018)
69) Assinale a alternativa CORRETA, quanto à classificação da oração: “Tinha medo de abrir a carteira”.
A) Subordinada substantiva objetiva direta.
B) Subordinada substantiva objetiva indireta.
C) Subordinada substantiva completiva nominal.
D) Subordinada substantiva apositiva.
(CCV-UFC/UFC/2018)
70) Assinale a alternativa que classifica corretamente a oração grifada em “não é raro que as escolas para
surdos desenvolvam gírias juvenis ou verdadeiros dialetos dessas línguas” (linhas 17-18).
A) Adjetiva restritiva.
B) Adjetiva explicativa.
C) Substantiva subjetiva.
D) Substantiva predicativa.
E) Substantiva objetiva direta.
(IBADE/SEE-PB/2017)
71) A oração destacada em “Regina Navarro defende também QUE O AMOR ROMÂNTICO É BASEADO NA
IDEALIZAÇÃO DO OUTRO," é subordinada:
A) substantiva objetiva indireta
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@Quebrandoquestões
80) No período, “Como Melissa não sabia que CD’s escolher para a festa de sua afilhada, trouxe, no
entanto, vários de estilos diferentes'', o termo em destaque classifica-se como uma conjunção
subordinada:
A) Causal.
B) Concessiva.
C) Condicional.
D) Consecutiva.
E) Conformativa.
(UFGD/UFGD/2016)
81) O trecho “A conversa é sobre política, os boatos cruzam os ares, mas ele mantém um discreto
silêncio” corresponde a um período composto por subordinação.
(INSTITUTO AOCP/TRT - 5ª Região (BA)/2015)
82) No excerto “[...] a reciprocidade é essencial para a coisa funcionar [...]”, o trecho destacado classifica-
se como uma oração subordinada
A) adverbial final reduzida de infinitivo.
B) adjetiva explicativa.
C) substantiva reduzida de particípio.
D) adverbial temporal.
(UFBA/Unilab/2014)
83) No período “E por mais que essa ideia pareça romântica, ela não pode ser descartada.”(ℓ. 4-5), a
oração destacada constitui uma concessão.
(VUNESP/Câmara de Barretos - SP/2017)
84) A passagem do texto que apresenta relação com sentido de causa e consequência é:
A) ... homenageia com seu nome o coronel que, no início do século 20, colonizou os índios puyanawa...
B) Quase cem anos depois, o puyanawa Jósimo Constant leva a cultura de sua etnia para a cidade que abriga o
centro do poder.
C) Formado em antropologia pela Universidade de Brasília, está no mestrado em direitos humanos e já foi
aprovado em um doutorado...
D) Desde então, o modelo já foi aplicado em pelo menos sete instituições federais do país.
E) E a lista deve aumentar, já que a Unicamp propôs implementar um processo seletivo do mesmo tipo...
(IBADE/SEE-PB/2017)
85) Em “As coisas têm mudado muito velozmente, a tal ponto QUE A MEMÓRIA FICA FUGAZ." a
construção destacada exemplifica uma oração com ideia:
A) conclusiva.
B) explicativa.
C) restritiva.
D) consecutiva.
E) subjetiva
(IF-PI/IF-PI/2016)
86) No excerto do texto “[...] não queria ouvir música ao vivo, já que nem tinha dinheiro para pagar o
couvert artístico” (6º parágrafo), a conjunção subordinativa expressa:
A) Conclusão.
B) Conformidade.
C) Condição.
D) Concessão.
E) Causa.
(Quadrix/CONTER/2017)
87) Assinale a alternativa em que a oração destacada do texto indica a mesma circunstância expressa pela
oração “Elas são perigosas ainda que as pessoas não acreditem nelas” (linha 5).
A) “que eles pudessem causar danos a seu corpo” (linha 8)
B) “Embora não acreditasse que a radioatividade pudesse matá-la” (linhas 9 e 10)
C) “se aquele indivíduo em particular mudar suas crenças” (linhas 15 e 16)
D) “que invisível e inaudível para o resto do mundo” (linhas 17 e 18)
E) “quando a criança cresce” (linha 19)
(Quadrix/CONTER/2017)
88) Leia o Texto:
O trigo manipulou o Homo sapiens a seu bel prazer. Esse primata vivia uma vida confortável como
caçador-coletor até por volta de dez mil anos atrás, quando começou a dedicar cada vez mais esforços ao
@Quebrandoquestões
cultivo do trigo. Em poucos milênios, os humanos em muitas partes do mundo estavam fazendo não muito mais
do que cuidar de plantas de trigo do amanhecer ao entardecer.
Não foi fácil. O trigo demandou muito deles. O trigo não gostava de rochas nem de pedregulhos e, por
isso, os sapiens deram duro para limpar os campos. O trigo não gostava de dividir espaço, água e nutrientes
com outras plantas e, assim, homens e mulheres trabalharam longas jornadas sob o sol abrasador, eliminando
ervas daninhas. O trigo ficava doente e, por isso, os sapiens tinham de ficar de olho em vermes e pragas. O trigo
era atacado por coelhos e nuvens de gafanhotos, então os agricultores construíram cercas e passaram a vigiar os
campos. O trigo tinha sede, então os humanos cavaram canais de irrigação ou passaram a carregar baldes
pesados de poços para regá-lo. Os sapiens até mesmo passaram a coletar fezes de animais para nutrir o solo em
que ele crescia.
O corpo do Homo sapiens não havia evoluído para tais tarefas. Estava adaptado para subir em macieiras
e correr atrás de gazelas, não para remover rochas e carregar baldes de água. A coluna, os joelhos, o pescoço e
os arcos plantares dos humanos pagaram o preço. Estudos de esqueletos antigos indicam que a transição para a
agricultura causou uma série de males, como deslocamento de disco, artrite e hérnia. Além disso, as novas tarefas
agrícolas demandavam tanto tempo que as pessoas eram forçadas a se instalar permanentemente ao lado de
seus campos de trigo. Isso mudou por completo seu estilo de vida. Nós não domesticamos o trigo; o trigo nos
domesticou. A palavra “domesticar” vem do latim domus, que significa casa. Quem é que estava vivendo em uma
casa? Não o trigo. Os sapiens.
Assinale a alternativa em que a oração destacada do texto indica circunstância de consequência em
relação à sua principal.
A) “quando começou a dedicar cada vez mais esforços ao cultivo do trigo” (linhas 2 e 3)
B) “para limpar os campos” (linha 6)
C) “eliminando ervas daninhas” (linhas 7 e 8)
D) “que as pessoas eram forçadas a se instalar permanentemente ao lado de seus campos de trigo” (linhas 17 e
18)
E) “que significa casa” (linha 19)
(IBADE/Prefeitura de Rio Branco - AC/2017)
89) Do ponto de vista da norma culta, o segmento destacado em “EM SENDO UM FENÔMENO
RELACIONAL, a classificação racial dos indivíduos repousa menos em qualquer postulado científico”
possui valor de:
A) finalidade.
B) conformidade.
C) causa.
D) concessão.
E) proporção.
(VUNESP/Câmara da Estância Balneária de Itanhaém - SP/2017)
90) Para responder à questão, observe a relação de sentido entre as partes sinalizadas na passagem a
seguir.
(I) Mesmo sendo criticada pelas costas e alvo constante de caricaturas e artigos injuriosos, (II) Domitila,
mulher bonita, inteligente e alegre, experimentou ascensão social meteórica na capital.
É correto afirmar que as ideias expressas no trecho (I) estabelecem, com as ideias do trecho (II), relação
de sentido de
A) causa.
B) concessão.
C) modo.
D) consequência.
E) condição.
(FCC/TJ-AP/2014)
91) Leia o texto.
Mas eu não sabia ler. Então meu padrinho teve uma decisão: me enviou para o Curralinho, para ter
escola e morar em casa de um amigo dele, Nhô Marôto. (...) Lá eu não carecia de trabalhar de forma
nenhuma, porque padrinho Selorico Mendes acertava com Nhô Marôto de pagar todo fim de ano o
assentamento da tença e impêndio, até de botina e roupa que eu precisasse. Eu comia muito, a despesa
não era pequena, e sempre gostava do bom e do melhor. A ser que, alguma vez, Nhô Marôto me pedia um
ou outro serviço, usando muito bico de palavreado, me agradando e dizendo que estimava como um favor.
(...) Vai, acontece, ele me disse: − Baldo, você carecia mesmo de estudar e tirar carta-de-doutor, porque
para cuidar do trivial você jeito não tem. Isso que ele me disse me impressionou, que de seguida formei
em pergunta, ao Mestre Lucas. Ele me olhou, um tempo − era homem de tão justa regra e de tão visível
correto parecer, que não poupava ninguém: às vezes teve dia de dar em todos os meninos com a
palmatória; e mesmo assim nenhum de nós não tinha raiva dele. Assim Mestre Lucas me respondeu: − É
@Quebrandoquestões
certo. Mas o mais certo de tudo é que um professor de mão-cheia você dava... E, desde o começo do
segundo ano, ele me determinou de ajudar no corrido da instrução, eu explicava aos meninos menores as
letras e a tabuada.
O elemento que introduz uma oração subordinada adverbial consecutiva está sublinhado em:
A) para ter escola e morar em casa de um amigo dele... (linhas 1 e 2)
B) porque padrinho Selorico Mendes acertava... (linha 3)
C) que estimava como um favor. (linha 6)
D) que um professor de mão-cheia você dava... (linha 12)
E) que não poupava ninguém. (linha 10)
(FCC/TJ-AP/2014)
92) O segmento sublinhado em O que fica de nosso desfile de concepções e métodos é pouco, já que o
ritmo da mudança não dá tempo à produção amadurecida (4°parágrafo) expressa, no contexto, noção de
A) concessão.
B) consequência.
C) causa.
D) conformidade.
E) finalidade.
(FCC/TJ-AP/2014)
93) Chove muito e esses nutrientes são lavados, os efeitos da adubação não duram. (último parágrafo)
Uma nova redação, que expresse com clareza a relação de sentido entre as três orações que compõem a
frase acima, encontra-se em:
A) Se chove muito, esses nutrientes são lavados, visto que os efeitos da adubação não duram.
B) Esses nutrientes são lavados, porque os efeitos da adubação não duram quando chove muito.
C) Como chove muito, esses nutrientes são lavados, de modo que os efeitos da adubação não duram.
D) Embora chova muito, os efeitos da adubação não duram, se esses nutrientes são lavados.
E) Contanto que chova muito, esses nutrientes são lavados, a ponto de a adubação não durar.
(FCC/SABESP/2017)
94) Para Richard Peña, professor da Universidade de Columbia, o cinema independente americano
praticamente acabou. Ele, que já foi diretor de programação de um importante cinema alternativo de Nova
York, insiste que não se devem confundir filmes feitos fora dos grandes estúdios com "independência".
Filmes de baixo orçamento não são necessariamente inovadores em termos estéticos e políticos.
(Adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada)
Fazendo-se as devidas alterações na pontuação e entre maiúsculas e minúsculas, as duas últimas frases
do texto acima podem ser articuladas com correção e lógica em um único período, acrescentando-se,
imediatamente após “independência”,
A) mesmo que
B) embora
C) ainda assim
D) ainda que
E) uma vez que
(FCC/ Prefeitura de Manaus - AM/2019)
95) Porém, isso requererá a criação de diversas leis. (5° parágrafo)
Em relação aos argumentos que a antecedem, a frase acima exprime noção de
A) conclusão.
B) finalidade.
C) conformidade.
D) oposição.
E) causa.
(FCC/Prefeitura de Manaus - AM/2019)
96) No contexto, exprime noção de causa o seguinte segmento:
A) Mas é preciso, também, que façamos uma autocrítica sobre o modo como vemos o mundo...
B) A fragmentação dos conteúdos pode transmitir certa sensação de liberdade, já que não dependemos,
aparentemente, de ninguém.
C) Milhares de fotos são incapazes de superar a vivência de um instante.
D) Agora fotografamos tudo compulsivamente.
E) Lá estavam as nossas lembranças, os nossos registros afetivos.
(FCC/Prefeitura de Manaus - AM/2019)
97) É importante guardar imagens. Porém, é mais importante viver cada momento com intensidade. (4°
parágrafo)
@Quebrandoquestões
Sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase, as relações de sentido e a correção do segmento
acima estarão preservadas caso se substitua o elemento sublinhado por
A) Conquanto
B) Embora
C) Porquanto
D) Conforme
E) Todavia
(FCC/Prefeitura de Manaus - AM/2019)
98) Uma enxurrada de estímulos dispersa a inteligência. Ficamos reféns da superficialidade. (5° parágrafo)
Mantendo as relações de sentido e a correção, as frases acima podem ser articuladas em um único
período do seguinte modo:
A) Ao ficarem reféns da superficialidade, uma enxurrada de estímulos dispersa a inteligência.
B) Embora ficamos reféns da superficialidade, uma enxurrada de estímulos dispersa a inteligência.
C) Uma enxurrada de estímulos dispersa a inteligência: contudo, ficamos reféns da superficialidade.
D) Uma enxurrada de estímulos dispersa a inteligência, de modo que ficamos reféns da superficialidade.
E) Conforme se ficam reféns da superficialidade, cuja enxurrada de estímulos dispersa a inteligência.
(FCC/Prefeitura de Manaus - AM/2019)
99) Nossa espécie já enfrentou situações piores. Contudo, há motivo para inquietação.
Mantendo-se as relações de sentido, as frases acima articulam-se com correção, em um único período, do
seguinte modo:
A) Não haveria motivo, para inquietação, caso já não tivessem enfrentado situações piores.
B) Como nossa espécie já enfrentara situações piores, há motivo para inquietação.
C) Apesar de nossa espécie já ter enfrentado situações piores, há motivo para inquietação.
D) Há motivo para inquietação, eis que situações piores já enfrentaram nossa espécie.
E) Há motivo para inquietação, por conseguinte, nossa espécie já enfrentou situações piores.
(FCC/Prefeitura de Manaus - AM/2019)
100) Perder tempo em um telefonema é uma perspectiva assustadora. No entanto, segundo um relatório
mundial da Deloitte, consultamos nossas telas, em média, mais de 40 vezes ao dia.
O elemento sublinhado acima enfatiza a seguinte conclusão, proposta pela autora:
A) Ainda se perde demasiado tempo em ligações telefônicas, tendo em vista que se consultam as telas dos
celulares muitas vezes ao longo do dia.
B) Chega a ser contraditório o comportamento das pessoas que não querem perder tempo com telefonemas mas
consultam frequentemente o celular.
C) É preciso reduzir o tempo gasto com ligações telefônicas e trocas de mensagens, porque a comunicação a
distância não é tão eficaz quanto a presencial.
D) Substituir o uso de aplicativos de mensagens instantâneas pelo telefonema é o modo mais garantido de voltar a
ter diálogos consistentes e produtivos.
E) Mesmo com a redução do número de ligações telefônicas, ainda não se encontrou um outro meio de
comunicação para substituí-la no dia a dia.
(FCC/ Câmara Legislativa do Distrito Federal/2018)
101) A ideologia incorpora sempre uma teoria sobre o mundo, uma explicação totalizante. Por
conseguinte, está relacionada com a existência de classes sociais.
O termo sublinhado acima assinala no texto noção de
A) conclusão.
B) concessão.
C) oposição.
D) temporalidade.
E) finalidade.
(FCC/Câmara Legislativa do Distrito Federal/2018)
102) Com o tempo, um estudo muito aplicado fica inacessível para aqueles que não se dedicaram muito a
ele. Por isso não entendemos de medicina, direito ou matemática... (1o parágrafo)
Identificam-se nas ideias expostas acima, respectivamente, as noções de
A) consequência e oposição.
B) causa e consequência.
C) oposição e temporalidade.
D) concessão e consequência.
E) conclusão e concessão.
(FCC/TJ-AP/2014)
103) O aqui, entretanto, não nos confina da mesma forma que o agora.
A conjunção sublinhada acima estabelece, no contexto, noção de
@Quebrandoquestões
A) finalidade.
B) concessão.
C) causa.
D) adversão.
E) temporalidade.
(FCC/TRT - 11ª Região (AM e RR)/2017)
104) O trabalho não é fonte de prazer, é fonte de sentido. Ele nos ajuda a dar sentido à vida. Só que o
sentido da vida profissional não vem pronto: ele é o efeito, e não a premissa, dos anos de prática de uma
profissão.
Considerado o contexto e fazendo-se as devidas alterações na pontuação da frase acima, o segmento
sublinhado pode ser substituído por:
A) Porém
B) Embora
C) Porquanto
D) Já que
E) Mesmo que
(Q2/Q2/2019)
105) José correu “e” Maria pulou. Na substituição da conjunção “e” por vírgula, as duas orações
continuariam com seus sentidos completos, pois são independentes.
(Q2/Q2/2019)
106) Comprou um caderno, “senão” para anotar, “ao menos” para desenhar.
A substituição de “senão” por “não só” e “ao menos” por “mas tamb m”, não causaria prejuízo para a correção e o
sentido da frase.
(Q2/Q2/2019)
107) Falamos não só de José, “mas também” de Pedro.
A expressão “mas tamb m” introduz no período em que ocorre uma ideia de oposição.
(CESPE/MPE-RR/2017)
108) Para conviver em sociedade, é necessário, “entretanto”, conter tais impulsos. Mantendo-se o sentido
original e a correção gramatical do texto, o vocábulo “entretanto” poderia ser substituído por
a) ainda.
b) mas.
c) sobretudo.
d) todavia.
(Q2/Q2/2019)
109) Tal cachorro, entretanto, não é assim tão pequeno.
A palavra “entretanto” poderia ser corretamente substituída por “mas”, sem alteração da coesão e dos sentidos do
texto.
(CESPE/TRF 1ª Região/2017)
110) Porém, a proteção que lhes é garantida baseia-se em um argumento puramente utilitarista.
A correção gramatical e o sentido original do texto seriam preservados caso a conjunção “Por m” fosse substituída
por “Mas”.
(Q2/Q2/2019)
111) Maria cometeu um erro. “Contudo”, não podemos deixar de considerar uma pessoa leal.
O termo “Contudo” foi empregado com o mesmo sentido de Porquanto.
(Q2/Q2/2019)
112) Cantou, entretanto não pulou.
A conjunção “Entretanto” tem, no período em que se insere, sentido conclusivo, equivalendo, semanticamente, a
“Portanto”.
(Q2/Q2/2019)
113) Ou na varanda, ou no quarto, ele dormia do mesmo jeito.
É possível a substituição da expressão “ou...ou” pôr “quer...quer”, pois indicam termos sintaticamente dependentes
entre si.
(CESPE/SEDF/2017)
114) Se você for vítima “ou” vir alguém sendo assediado, ligue 190 “e” denuncie.
No segundo período do texto, a conjunção “ou” está associada ao valor de inclusão e a conjunção “e” associada
ao valor de sequenciação temporal.
(Q2/Q2/2019)
115) Treinei muito, “portanto” ganhei.
A palavra “portanto” introduz, no período em que ocorre, uma ideia de conclusão.
@Quebrandoquestões
(CESPE/PC-MA/2018)
116) No texto CG1A1AAA, em “É, então, no entrelaçamento ‘paz — desenvolvimento — direitos humanos
— democracia’ que podemos vislumbrar a educação para a paz”, o vocábulo “então” expressa uma ideia
de:
a) conclusão.
b) finalidade.
c) comparação.
d) causa.
(CESPE/IHB DF/2018)
117) Ele passava por aquele caminho todo dia e sabia que “logo” a maré ia subir e lavar um Picasso.
O vocábulo “logo” introduz uma ideia de conclusão.
(Q2/Q2/2019)
118) “Logo” nos primeiros testes, a detecção de imagens apresentou mais de 90% de acerto.
No período em que se insere, o termo “Logo” expressa uma ideia de conclusão.
(CESPE/PC-PE/2016)
119) “É importante, pois, que o médico estabeleça o momento de ocorrência do êxito letal com a maior
precisão possível.”
No texto, a conjunção “pois” introduz, no período em que ocorre, uma ideia de:
a) conclusão.
b) explicação.
c) causa.
d) finalidade.
e) consequência.
(CESPE/TCE-SC/2016)
120) “Portanto”, é preciso estimular a integridade no serviço público.
Seria mantida a correção gramatical do texto se o vocábulo “Portanto” fosse substituído por “Por conseguinte”.
(Q2/Q2/2019)
121) Treinei muito, “destarte” ganhei. Em relação a aspectos linguísticos do texto, julgue o próximo item.
Sem prejuízo do sentido do texto, o termo “destarte” poderia ser substituído por “contudo” ou “todavia”.
(CESPE/ANTAQ/2014)
122) Mantêm-se a correção gramatical do texto e suas informações originais ao se substituir “Portanto”
por qualquer um dos seguintes termos: Por isso, Logo, Por conseguinte.
(Q2/Q2/2019)
123) É claro que a vida de José não é a mesma vida de João.
A oração “que a vida de Jos não a mesma vida de João” exerce a função de complemento do vocábulo “claro”.
(Q2/Q2/2019)
124) Ele tem “que” cantar hoje.
O “que” apresentado na frase classificado como uma conjunção integrante.
(Q2/Q2/2019)
125) Um governo é representativo “quando” os seus funcionários refletem a vontade do eleitorado.
A correção gramatical e os sentidos do texto seriam preservados caso a expressão “quando” fosse substituída “por
enquanto”.
(CESPE/PF/2009)
126) As iniciativas são louváveis. “Caso” a população, porém, se sinta apenas punida ou obrigada a uma
atitude, e não parte da comunidade, os benefícios não se tornarão duradouros.
A substituição de "Caso" pela conjunção “Se” preservaria a correção gramatical da oração em que se insere, não
demandaria outras modificações no trecho e respeitaria a função condicional dessa oração.
(Q2/Q2/2019)
127) Cantou “de acordo com” o que foi escrito.
Na frase, a expressão “de acordo com” tem o mesmo sentido de conforme.
(CESPE/SEDUC/2018)
128) “Para” se vacinar, as pessoas precisam de documento.
A preposição “Para” exerce o papel de conectivo e introduz uma oração que expressa conclusão.
(Q2/Q2/2019)
129) Os pais lutam “para que” os filhos tenham acesso a um ensino de qualidade.
“Para que” expressa circunstância de causa.
(Q2/Q2/2019)
130) Quanto mais fábricas se abriam nos arredores, mais o subúrbio se erguia em vida própria.
@Quebrandoquestões
@Quebrandoquestões
146) “Ainda que todos carreguem armas na cintura, o principal...”. A expressão “Ainda que” poderia ser
corretamente substituída por “Apesar de”.
(CESPE/PC-SE/2018)
147) Em outras palavras, “como” atestam clássicos do pensamento político, a sua ausência culminaria na
impossibilidade de manutenção.
O termo “como” estabelece uma ideia de comparação.
(CESPE/PC-MA/2018)
148) O anonimato ajuda, “já que” as pessoas se sentem mais protegidas para falar. A palavra entre aspas
poderia ser substituída por “logo que”.
O termo “como” estabelece uma ideia de comparação.
(Q2/Q2/2019)
149) Além de não ter pulado, não conversou.
A substituição da expressão “Al m de” por “Apesar de” não alteraria os sentidos originais do texto.
(CESPE/IFF/2018)
150) Ao longo das últimas décadas, o Brasil consolidou uma consciência social do direito à educação na
infância, mas ainda não construiu uma cultura do direito à educação ao longo de toda a vida.
A coerência e o sentido do texto CG2A1AAA seriam mantidos se a conjunção “mas” (l.2) fosse substituída
por
A) embora.
B) logo.
C) porque.
D) todavia.
E) portanto
@Quebrandoquestões
Gabarito
1 A 31 E 61 C 91 E 121 E
2 C 32 B 62 C 92 C 122 C
3 C 33 C 63 B 93 C 123 E
4 A 34 E 64 E 94 E 124 E
5 D 35 B 65 C 95 D 125 E
6 D 36 B 66 A 96 B 126 E
7 A 37 D 67 D 97 E 127 C
8 E 38 B 68 B 98 D 128 E
9 E 39 E 69 C 99 C 129 E
10 C 40 E 70 C 100 B 130 C
11 D 41 E 71 B 101 A 131 E
12 A 42 E 72 C 102 B 132 E
13 D 43 E 73 E 103 D 133 E
14 C 44 E 74 E 104 A 134 E
15 B 45 C 75 D 105 C 135 C
16 B 46 E 76 E 106 E 136 C
17 A 47 E 77 D 107 E 137 E
18 E 48 E 78 C 108 D 138 C
19 E 49 E 79 C 109 E 139 C
20 B 50 C 80 A 110 E 140 E
21 C 51 C 81 E 111 E 141 E
22 B 52 C 82 A 112 E 142 C
23 C 53 E 83 C 113 E 143 C
24 E 54 E 84 E 114 C 144 E
25 A 55 E 85 D 115 C 145 E
26 E 56 C 86 E 116 A 146 E
27 D 57 C 87 B 117 E 147 E
28 C 58 E 88 D 118 E 148 E
29 A 59 C 89 C 119 A 149 E
30 E 60 C 90 B 120 C 150 D
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Quando possível, envie uma mensagem para gente no DIRECT do nosso INSTAGRAM
(@quebrandoquestoes) ou, na área do aluno, que se encontra na plataforma que você
baixou esse material.
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Pontuação
(Q2/Q2/2019)
01) José, quando foi a Brasília andou de ônibus.
A Vírgula apresentada na frase foi empregada corretamente.
(Q2/Q2/2019)
02) “Prevê José que algumas experiências...”.
O emprego de vírgula logo após “José " prejudicaria a correção gramatical do período.
(Q2/Q2/2019)
03) Atualmente, Maria anda pelas ruas.
A vírgula do segmento marca a presença de um termo deslocado da ordem direta.
(Q2/Q2/2019)
04) José, após um ano, retornou.
As vírgulas justificam-se por estar isolando um adjunto adverbial intercalado.
(CESPE/SUFRAMA/2014)
05) Após fechar maio com índice histórico de mão de obra (127.800 trabalhadores), o Polo Industrial
desabou.
A vírgula empregada após “(127.800 trabalhadores)” isola oração subordinada adverbial anteposta.
(Q2/Q2/2019)
06) “José mostra que, quando Maria começa a escrever SMS, é diferente”, as vírgulas estão isolando uma
oração subordinada adverbial.
(Q2/Q2/2019)
07) “na ANAC, de São Paulo e estou muito satisfeito de trabalhar lá.”
A vírgula apresentada após ANAC encontra-se em conformidade.
(Q2/Q2/2019)
08) Preferi, ficar onde estou.
A vírgula apresentada após o verbo encontra-se em conformidade.
(Q2/Q2/2019)
09) Leu há dias a comédia em casa do Sr. Soares.
A correção gramatical e o sentido do texto seriam mantidos caso o termo “em casa” fosse isolado por vírgulas.
(FUNDATEC/PC-RS/2018)
10) Por meio de ações governamentais, todos os cidadãos devem ser constantemente instruídos...
O emprego da vírgula que isola a expressão “Por meio de ações governamentais” é obrigatório.
(CESPE/TCE-SC/2016)
11) Ele pensa em estimular e reforçar a integridade e também para prevenir a corrupção.
O trecho “e também” poderia ser corretamente isolado por vírgulas, recurso que lhe conferiria ênfase.
(Q2/Q2/2019)
12) Pulei tranquilo, José.
A vírgula, na frase, é utilizada a fim de separar o aposto.
(Instituto Excelência/SAAE de Barra Bonita - SP/2017)
13) “Foi uma visão linda, ela em pé no balcão, bem em frente ao fígado moído...”
As vírgulas, na frase, são utilizadas a fim de separar o vocativo.
(Instituto Excelência/SAAE de Barra Bonita - SP/2017)
14) “Foi uma visão linda, ela em pé no balcão, bem em frente ao fígado moído...”
As vírgulas, na frase, são utilizadas a fim de separar o vocativo.
(Q2/Q2/2019)
15) Maria, doente da barriga, comeu feijoada, pirão, carne, pimenta e picolé.
As vírgulas apresentadas foram todas empregadas para separar itens de uma enumeração.
(Q2/Q2/2019)
16) José entrou, dançou na festa, pulou no baile e caiu na cama.
A utilização da vírgula se justifica por organizar orações coordenadas.
(CESPE/SEDF/2017)
17) Os monitores também são educadores, e cabe à equipe gestora realizar ações.
Seria mantida a correção gramatical do texto caso a vírgula empregada imediatamente após “educadores” fosse
suprimida.
(CESPE/FUNPRESP-JUD/2016)
18) Mas aquela casa me protegia, e dentro dela uma mulher se esforçava por me fazer feliz.
A vírgula empregada logo após “protegia” separa orações aditivas que têm sujeitos distintos.
(CESPE/STJ/2015)
@Quebrandoquestões
19) Em “seja esta moral, seja de direito natural", é obrigatório o emprego da vírgula para indicar a relação
de alternância entre os elementos de orações de mesmo nível sintático.
(ESAF/ANAC/2016)
20) Os maiores mercados são Estados Unidos, Brasil, França, Canadá, Alemanha, Inglaterra, Japão e
México.
As vírgulas no trecho separam termos de mesma função sintática em uma enumeração.
(CESPE/TCE-RN/2015)
21) Ao Poder Legislativo é conferida a função de elaborar a lei; ao Poder Executivo, a função de
administrar a aplicação da lei; ao Poder Judiciário, a função de dirimir os conflitos legais surgidos entre
pessoas ou entre estas e o Estado.
As vírgulas empregadas logo após os nomes “Executivo" e “Judiciário" indicam a elisão da forma verbal composta
que as precede no texto.
(Q2/Q2/2019)
22) Pulava às vezes umas centenas, outras vezes apenas dez ou vinte.
É possível acrescentar uma vírgula imediatamente antes de “apenas”, mantendo-se a correção e o sentido.
(Q2/Q2/2019)
23) “As meninas terão outras amigas, outros paqueras, outros professores; os meninos, novos amigos e
amigas.”.
A última vírgula foi empregada para indicar a omissão de uma palavra.
(Q2/Q2/2019)
24) Ele não confia nos cozinheiros, que apresentam soluções simples.
A supressão da vírgula altera significativamente o sentido da frase.
(Q2/Q2/2019)
25) Quando Maria for ao baile, José, que é o namorado, deverá saber.
O emprego das vírgulas possuem regras distintas.
(Q2/Q2/2019)
26) José - namorado de Maria - não dançou.
Os travessões foram empregados no texto para isolar uma expressão de natureza explicativa.
(FEPESE/PC-SC/2017)
27) Todas as informações procediam de documentos, de testemunhas; havia, porém, algumas que vinham
da própria vítima.
É possível a substituição de “porém” por “mas”.
(CESGRANRIO/IBGE/2016)
28) O uso das vírgulas atende ao que é preconizado pela norma-padrão da língua portuguesa na frase
seguinte: A exposição à fumaça dos fogões a lenha, é a causa da morte prematura de quase dois milhões
de pessoas no mundo.
(CESGRANRIO/IBGE/2016)
29) O uso das vírgulas atende ao que é preconizado pela norma-padrão da língua portuguesa na frase
seguinte: A retirada de madeira para uso doméstico é pontual e, portanto não deve ser comparada com os
impactos, do desmatamento da Amazônia.
(Q2/Q2/2019)
30) O uso da vírgula na seguinte frase é facultativo: Jó estudou todo o conteúdo, ou seja, todas as dez
apostilas.
(Q2/Q2/2019)
31) O uso da vírgula na seguinte frase é facultativo: Aqui está, crianças, o que eu havia prometido.
(Q2/Q2/2019)
32) O uso da vírgula na seguinte frase é facultativo: Queremos ir à praia. Não será, porém, nesta viagem.
(MPE-SC/MPE-SC/2016)
33) A frase a seguir está correta: O índice de casos da gripe H1N1 neste ano está preocupando o governo;
contribuíram para isso o número de doentes infectados e o de óbitos.
(Q2/Q2/2019)
34) O homem é um animal. Porém, não é "apenas mais um animal". Ele é único.
O ponto final do primeiro período pode ser substituído por ponto e vírgula, sem contrariar as regras de pontuação.
(FGV/Prefeitura de Paulínia - SP/2016)
35) “Os fantasmas são frutos do medo: quem não tem medo não vê fantasmas”.
Os dois pontos entre os dois segmentos da frase podem ser adequadamente substituídos pelo seguinte
conectivo:
a) pois.
@Quebrandoquestões
b) logo.
c) contudo.
d) entretanto.
e) no entanto.
(FCC/TRE-SP/2017)
36) O museu não é uma estrutura sagrada e quem o frequenta deve permanecer em contato com a
natureza do lado de fora...
Quanto à pontuação do período acima, pode-se substituir a conjunção “e” por dois-pontos, pois o que se segue
pode ser entendido como uma explicação da primeira parte da frase.
(CESPE/INSS/2016)
37) José ergueu uma grande biblioteca: A real Livraria.
O sinal de dois-pontos empregado imediatamente após “biblioteca” introduz um termo de natureza explicativa.
(CESPE/TRE RS/2015)
38) Mais uma vez, trata-se de uma falácia: desde sempre, figuras notórias puxam votos, sem que isso
represente prejuízo irremediável para a democracia...
Os dois-pontos empregados logo após “falácia" introduzem uma enumeração.
(CESPE/FUB/2015)
39) O salto qualitativo deve-se a três fatores: o corpo docente, o impacto na Internet e a reputação
acadêmica.
O sinal de dois-pontos empregado logo após “fatores” introduz uma enumeração.
(FGV/CODEMIG/2015)
40) Só 15% dos brasileiros se dizem “satisfeitos" (14%) ou “muito satisfeitos" (1%).
Os termos “satisfeitos" e “muito satisfeitos" aparecem entre aspas porque indicam respostas dos entrevistados.
(IDECAN/INCA/2017)
41) Se insistirmos nos dogmas ditos revolucionários – como a luta de classes e a demonização da iniciativa
privada –, não sairemos do impasse que inviabilizou o regime comunista onde ele se implantou.
A vírgula logo após o segundo travessão tem seu emprego justificado já que separa oração adverbial anteposta à
principal, conferindo correção gramatical ao trecho.
(FCC/TJ-MA/2019)
42) Uma série de tecnologias em rápido desenvolvimento oferece um potencial incrível para o futuro dos
filmes – como a realidade aumentada, a inteligência artificial e a capacidade cada vez maior de
computadores de criar mundos digitais detalhados.
@Quebrandoquestões
A eliminação da vírgula empregada imediatamente após “difusos” (ℓ.1) não comprometeria a correção gramatical
do texto, mas alteraria os seus sentidos originais.
(FCC/FCRIA-AP/2018)
45) Está adequada a pontuação do seguinte período:
A) Bonnie e Clyde de Arthur Penn, conta a história de dois ladrões de banco, apaixonados, circulando durante a
Grande Depressão, pelo centro dos Estados Unidos.
B) Na época do lançamento do filme, o país ainda se recuperava do trauma do assassinato do presidente John
Kennedy, e a tensão provocada por conflitos raciais aumentava.
C) Estreou, na Europa e nos Estados Unidos, em janeiro de 1968: o filme considerado, o primeiro da nova era do
cinema hollywoodiano.
D) Produtos destinados aos jovens passaram a circular, pelo mundo, agilmente; fazendo com que, a cultura de
massas se internacionalizasse.
E) O lançamento do filme, alavancou a multiplicação de produtos os quais se destinavam, exclusivamente ao
público jovem.
(FCC/EMAE-SP/2018)
46) As frases abaixo referem-se à pontuação do texto.
I. Em a atriz carioca moldou − e continua moldando − cada personagem vivida no rádio (1°parágrafo),
podem-se suprimir os travessões sem prejuízo para a correção, ainda que o segmento isolado por eles
passe a ter menos realce na frase.
II. Em Porque é o seguinte, não é só uma pessoa, um elenco e a plateia. (3° parágrafo), pode-se substituir a
vírgula imediatamente após “seguinte” por dois-pontos, sem prejuízo para a correção e o sentido.
III. Em Ali tem que haver uma comunhão. Porque às vezes um ator está de um lado do palco (3° parágrafo),
com as devidas alterações, pode-se substituir corretamente o ponto final por vírgula.
Está correto o que consta de
A) I, II e III.
B) I e II, apenas.
C) I, apenas.
D) II, apenas.
E) II e III, apenas.
(FCC/EMAE-SP/2018)
47) Há observância das normas gramaticais, incluindo uma adequada pontuação, na seguinte frase:
A) Não pareceu-lhe justo, considerar que haja Comunicação, em nosso tempo.
B) À medida em que cresce nossa ânsia de informarmo-nos mais, isolamo-nos.
C) À exceção dos produtos de consumo, têm-se perdido, nossos esforços de comunicação.
D) Ao mesmo tempo, em que puxamos as armas, costumam haver palavras de paz.
E) A despeito das nossas palavras de paz, armam-se em cada um de nós os gestos hostis.
(FCC/SABESP-SP/2017)
48) Agindo conforme a natureza
Monge e discípulos iam por uma estrada. Quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo
arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho nas
mãos. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou, e, por causa da dor, o bom homem deixou-o cair
novamente no rio. Foi então à margem, tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela
margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou. Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na
estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados:
− Mestre, deve estar doendo muito! Por que foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse!
Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvou! Não merecia sua
compaixão!
(RANGEL, Alexandre (org.). As mais belas parábolas de todos os tempos. Belo Horizonte, Leitura, 2002, p. 20)
@Quebrandoquestões
I. As vírgulas marcam ações que se sucedem no tempo em: Foi então à margem, tomou um ramo de
árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou. (1°
parágrafo)
II. A vírgula pode ser suprimida sem prejuízo da gramática ou do sentido em: − Mestre, deve estar doendo
muito! (2° parágrafo)
III. A vírgula sinaliza que a forma verbal “agi” está implícita na frase: Ele agiu conforme sua natureza e eu,
de acordo com a minha. (último parágrafo)
@Quebrandoquestões
C) Embora haja asperezas, na relação de um pai e um filho, há também, por outro lado muita amizade e
cumplicidade.
D) Ao escrever a Carta ao pai em que faz uma espécie de inventário infernal, Kafka não deixa de mostrar-se
alternadamente, sofrido e humilhado.
E) Ainda que afastada da figura do pai real, sua construção ficcional, promovida por Kafka, expressa em alto grau
o sofrimento de um filho.
(FCC/SEMEF Manaus - AM/2019)
53) Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.
1 Por boa parte da história humana, a privacidade estava pouco presente na vida da maioria das pessoas.
Não existiam expectativas de que uma porção significativa da vida transcorresse distante dos olhares alheios.
2 A difusão da privacidade em escala maciça, com certeza uma das realizações mais impressionantes da
civilização moderna, dependeu de outra realização, ainda mais impressionante: a criação da classe média. Só nos
últimos 300 anos, quando a maior parte das pessoas obtiveram os meios financeiros para controlar o ambiente
físico, as normas, e eventualmente os direitos, de privacidade vieram a surgir.
3 A conexão histórica entre a privacidade e a riqueza ajuda a explicar por que a privacidade está sob
ataque hoje. A situação nos faz recordar que ela não é um traço básico da existência humana, mas sim um
produto de determinado arranjo econômico - e portanto um estado de coisas transitório.
4 Hoje as forças da criação de riqueza já não favorecem a expansão da privacidade, mas trabalham para
solapá-la. Testemunhamos a ascensão daquilo que a socióloga Shoshanna Zuboff define como "capitalismo de
vigilância" - a transformação de nossos dados pessoais em mercadoria por gigantes da tecnologia. Encaramos um
futuro no qual a vigilância ativa é uma parte tão rotineira das transações que se tornou praticamente inescapável.
5 Como nossas experiências com a mídia social têm deixado claro, agimos diferente quando sabemos
estar sendo observados. A privacidade é a liberdade de agir sem ser observado, e assim, em certo sentido, de
sermos quem realmente somos - não o que desejamos que os outros pensem que somos. A maioria deseja maior
proteção à sua privacidade. Porém, isso requererá a criação de diversas leis.
(Adaptado de: The New York Times. Tradução de Paulo Migliacci. Disponível em: www.folha.uol.com.br)
Atente ao que se afirma abaixo a respeito da pontuação do texto.
I. O travessão que antecede o segmento “não o que desejamos que os outros pensem que somos” (5º
parágrafo) pode ser substituído por vírgula, sem prejuízo da correção.
II. Sem prejuízo da correção e do sentido, uma vírgula pode ser inserida imediatamente após o termo
“expectativas” no segmento: Não existiam expectativas de que uma porção significativa da vida
transcorresse distante dos olhares alheios (1º parágrafo).
III. O travessão que antecede o segmento “a transformação de nossos dados pessoais em mercadoria por
gigantes da tecnologia” (4º parágrafo) pode ser substituído por dois-pontos, sem prejuízo da correção.
Está correto o que se afirma APENAS em:
A) I.
B) I e III.
C) I e II.
D) III.
E) II e III.
(FCC/SEFAZ-BA/2019)
54) Considere as afirmações abaixo a respeito da pontuação do texto:
I. Mantendo-se a correção e o sentido original, os travessões podem ser substituídos por vírgulas em: O sistema
de mercado - baseado na propriedade privada, nas trocas voluntárias e na formação de preços por meio de um
processo competitivo reconhecidamente imperfeito - define...
II. Sem prejuízo da correção, uma pontuação alternativa para um segmento do texto é: A regra de ouro do
mercado estabelece que, a recompensa material dos seus participantes, corresponderá ao valor monetário que os
demais estiverem dispostos a atribuir, ao resultado de suas atividades.
III. Sem prejuízo da correção e da lógica, o sinal de dois-pontos pode ser substituído por “pois”, precedido de
vírgula, no segmento “é preciso ter uma visão clara do que podemos esperar que façam por nós: a ciência jamais
aplacará a nossa fome de sentido [...]”
@Quebrandoquestões
IV. Uma vírgula pode ser inserida imediatamente após Assim, sem prejuízo do sentido original, em Assim como a
gramática não determina o teor das mensagens...
Está correto o que se afirma APENAS em
A) I e IV.
B) I e III.
C) I e II.
D) II, III e IV.
E) III e IV.
(FCC/SEFAZ-BA/2019)
55) A partir do texto, afirma-se corretamente:
Sem prejuízo do sentido, a vírgula colocada imediatamente após “obstante”, no segmento “Não obstante, acervos
de grande significado para a humanidade” pode ser suprimida.
(FCC/SEFAZ-BA/2019)
56) A partir do texto, afirma-se corretamente:
A inserção de uma vírgula após “museu” em “Uma mudança ocorrida no último meio século foi o aparecimento do
museu que constitui, por si só, uma grande atração cultural, independentemente do conteúdo a ser exibido em seu
interior.” altera o sentido original da frase.
(CESPE/SLU-DF/2019)
57) Texto CB1A1-I
Como em todas as tardes abafadas de Americana, no interior de São Paulo, o paranaense Adílson dos
Anjos circula entre velhas placas de computador, discos rígidos quebrados, estabilizadores de energia
enferrujados, monitores com tubos queimados e outras velharias do mundo da informática. Ao ar livre, as pilhas,
que alcançam um metro de altura, refletem os raios de sol de forma difusa e provocam um incessante piscar de
olhos. Por trás delas, um corredor estreito, formado por antigos decodificadores de televisão a cabo, se esconde
sob uma poeira fina que sobe do chão.
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item seguinte.
A supressão da vírgula empregada logo após o vocábulo “estreito” (ℓ.5) alteraria os sentidos originais do texto,
mas manteria sua correção gramatical.
(CESPE/PGE-PE/2019)
58) Leia o texto!
Passávamos férias na fazenda da Jureia, que ficava na região de lindas propriedades cafeeiras. Íamos de
automóvel até Barra do Piraí, onde pegávamos um carro de boi. Lembro-me do aboio do condutor, a pé, ao lado
dos animais, com uma vara: “Xô, Marinheiro! Vâmu, Teimoso!”. Tenho ótimas recordações de lá e uma foto da
qual gosto muito, da minha infância, às gargalhadas, vestindo um macacão que minha própria mãe costurava, com
bastante capricho. Ela fazia um para cada dia da semana, assim, eu podia me esbaldar e me sujar à vontade,
porque sempre teria um macacão limpo para usar no dia seguinte.
Jô Soares. O livro de Jô: uma autobiografia desautorizada. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.
Com relação aos aspectos linguísticos desse texto, julgue o item a seguir.
A retirada da vírgula empregada na linha 1 alteraria os sentidos originais do primeiro período do texto.
(CESPE/PGE-PE/2019)
59) Leia o texto!
A própria palavra “crise” é bem mais a expressão de um movimento do espírito que de um juízo fundado
em argumentos extraídos da razão ou da experiência. Não há período histórico que não tenha sido julgado, de
uma parte ou de outra, como um período em crise. Ouvi falar de crise em todas as fases da minha vida: depois da
Primeira Guerra Mundial, durante o fascismo e o nazismo, durante a Segunda Guerra Mundial, no pós-guerra,
bem como naqueles que foram chamados de anos de chumbo. Sempre duvidei que o conceito de crise tivesse
qualquer utilidade para definir uma sociedade ou uma época.
Que fique claro: não tenho nenhuma intenção de difamar ou condenar o passado para absolver o
presente, nem de deplorar o presente para louvar os bons tempos antigos. Desejo apenas ajudar a que se
compreenda que todo juízo excessivamente resoluto nesse campo corre o risco de parecer leviano. Certamente,
existem épocas mais turbulentas e outras menos. Mas é difícil dizer se a maior turbulência depende de uma crise
moral (de uma diminuição da crença em princípios fundamentais) ou de outras causas, econômicas, sociais,
políticas, culturais ou até mesmo biológicas.
Norberto Bobbio. Elogio da serenidade e outros escritos morais. Trad. Marco Aurélio Nogueira. São Paulo: Editora UNESP,
2002, p. 160-1 (com adaptações).
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.
Na linha 7, os dois-pontos foram empregados com a finalidade de introduzir uma síntese das ideias enunciadas no
primeiro parágrafo do texto.
(FCC/BANRISUL/2019)
@Quebrandoquestões
III. Dentro de poucos dias, farei uma visita à sua exposição de fotos.
@Quebrandoquestões
Não temos ideia de como será o mercado de trabalho em 2050. Podemos afirmar que a robótica vai mudar
quase todas as modalidades de trabalho. Contudo, há visões inconciliáveis a respeito das consequências dessa
mudança e sua iminência. Alguns creem que dentro de uma ou duas décadas bilhões de pessoas serão
economicamente redundantes. Outros sustentam que mesmo no longo prazo a automação continuará a gerar
novos empregos e maior prosperidade.
Os temores de que a automação causará desemprego massivo remontam ao século XIX, e até agora nunca se
materializaram. Desde o início da Revolução Industrial, para cada emprego perdido para uma máquina pelo
menos um novo emprego foi criado, e o padrão de vida médio subiu consideravelmente. Mas há boas razões para
pensar que desta vez é diferente.
Seres humanos possuem dois tipos de habilidades - física e cognitiva. No passado, as máquinas competiram
com humanos principalmente em habilidades físicas, enquanto eles ficaram à frente das máquinas em capacidade
cognitiva. Por isso, quando trabalhos manuais na agricultura e na indústria foram automatizados, surgiram novos
@Quebrandoquestões
trabalhos no setor de serviços que requeriam o tipo de habilidade cognitiva que só humanos possuíam: aprender,
analisar, comunicar e compreender emoções. No entanto, acredita-se que a Inteligência Artificial será capaz de
apreender um número cada vez maior dessas habilidades.
(Adaptado de: HARARI, Yuval Noah. 21 lições para o século 21. São Paulo: Companhia das Letras, 2018, edição digital.)
@Quebrandoquestões
8 É importante frisar que Marshall sustentou um argumento de caráter econômico quando defendeu a
distribuição menos desigual da riqueza e da renda, de modo a promover a formação de capital humano. Seu
argumento chama a atenção para os ganhos obtidos a partir da melhora na educação da população: “nenhuma
mudança favoreceria tanto um crescimento mais rápido da riqueza material quanto uma melhoria das nossas
escolas [...], desde que possa ser combinada com um amplo sistema de bolsas de estudo, o que permitirá ao filho
do trabalhador mais simples a obtenção da melhor educação teórica e prática que nossa época é capaz de
oferecer a ele.”
(Adaptado de: GIANNETTI, Eduardo. O elogio do vira-lata e outros ensaios. Companhia das Letras, 2018, edição digital.)
Considere as afirmações abaixo a respeito da pontuação do texto.
I. Mantendo-se a correção e o sentido, o sinal de interrogação da frase Mas o que é, afinal, o capital
humano? (7º parágrafo) pode ser suprimido, uma vez que se trata de pergunta retórica, cuja finalidade é
estimular a reflexão.
II. Sem prejuízo da correção e do sentido, o sinal de dois-pontos em “A incompetência econômica do
indivíduo resulta em privação material: sua demanda por bens [...]” (1º parágrafo) pode ser substituído por
“pois” antecedido de vírgula.
III. Os travessões que isolam o segmento “do investimento na qualidade da força de trabalho” (2º
parágrafo) podem ser substituídos por parênteses, sem prejuízo da correção.
Está correto o que se afirma APENAS em
A) I e II.
B) II.
C) I e III.
D) II e III.
E) III.
(FCC/CREMESP/2016)
73) A supressão da vírgula altera o sentido da frase em:
I. Finalmente, processou-se a tão esperada revisão do Código de Ética.
II. Foram consideradas com prudência as normas éticas, discutidas nesse Código.
III. São cruciais os aspectos da terminalidade da vida, que esse Código não deixou de problematizar.
Atende ao enunciado o que está em
A) I, II e III.
B) I e II, apenas.
C) II e III, apenas.
D) I e III, apenas.
E) II, apenas.
(CESPE/MPU/2018)
74) A visão etnocêntrica caminha na contramão do processo de integração global decorrente da
modernização dos meios de comunicação como a Internet, pois é sinônimo de estranheza e de falta de
tolerância.
Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o próximo item.
A inserção de uma vírgula após “global” (ℓ.1) alteraria os sentidos originais do texto, mas não sua correção
gramatical.
(CESPE/MPU/2018)
75) Os mecanismos que reproduzem as desigualdades devem ser revelados de forma que se possibilite
seu enfrentamento pela sociedade civil por meio da cidadania ativa, buscando-se o aprofundamento da
democracia e a garantia da justiça de gênero, da igualdade racial e dos direitos humanos.
A respeito dos aspectos linguísticos do texto CB1A1-II, julgue o item subsecutivo.
A introdução de uma vírgula imediatamente após a palavra “revelados” (ℓ.1) manteria a correção gramatical do
texto.
(FCC/Câmara Legislativa do Distrito Federal/2018)
76) Atenção: Para responder às questões de números 1 a 10, considere o texto abaixo.
1. Sinto inveja dos contistas. Para mim, é mais fácil escrever um romance de 200 páginas que um conto
de duas.
2. Já se tentou explicar em fórmulas narrativas a diferença entre um conto, uma novela e um romance,
mas o leitor, que não precisa de teoria, sabe exatamente o que é uma coisa ou outra assim que começa a ler;
quando termina logo, é um conto. O critério do tamanho prossegue invencível.
3. Para entender o gênero, criei arbitrariamente um ponto mínimo de partida, que considero o menor conto
do mundo, uma síntese mortal de Dalton Trevisan: "Nunca me senti tão só, querida, como na tua companhia".
@Quebrandoquestões
4. Temos aí dois personagens, um diálogo implícito e uma intriga tensa que parece vir de longe e não
acabar com o conto. Bem, por ser um gênero curto, o conto é também, por parecer fácil, uma perigosa porta
aberta em que cabe tudo de cambulhada.
5. Desde Machado de Assis, que colocou o gênero entre nós num patamar muito alto já no seu primeiro
instante, a aparente facilidade do conto vem destroçando vocações.
6. Além disso, há a maldição dos editores, refletindo uma suposta indiferença dos leitores: "conto não
vende". Essa é uma questão comercial, não literária. Porque acabo de ler dois ótimos livros de contos que
quebram qualquer preconceito eventual que se tenha contra o gênero.
7. Os contos de A Cidade Dorme, de Luiz Ruffato, que já havia demonstrado ser um mestre da história
curta no excelente Flores Artificiais, formam uma espécie de painel do "Brasil profundo", a gigantesca classe
média pobre que luta para sobreviver, espremida em todo canto do país entre os sonhos e a violência.
8. Em toda frase, sente-se o ouvido afinado da linguagem coloquial que transborda nossa cultura pelo
arcaísmo de signos singelos: "Mas eu não queria ser torneiro-mecânico, queria mesmo era ser bancário, que nem
o marido da minha professora, dona Aurora".
9. O atávico país rural, com o seu inesgotável atraso, explode em todos os poros da cidade moderna.
10. Já nos dez contos de Reserva Natural, de Rodrigo Lacerda, que se estruturam classicamente como
"intrigas", na melhor herança machadiana, o mesmo Brasil se desdobra em planos individuais; e o signo forte de
"reserva natural" perde seu limite geográfico para ganhar a tensão da condição humana.
11. Como diz o narrador do conto "Sempre assim", "é tudo uma engrenagem muito maior".
Ao se modificar a pontuação do texto, a frase que permanece correta, mantendo-se, em linhas gerais, o
sentido original, está em: (A) O
A) Os contos [...] formam uma espécie de painel do "Brasil profundo"; a gigantesca classe média pobre que, luta
para sobreviver, espremida em todo canto do país, entre os sonhos e a violência.
B) ... por ser um gênero curto, o conto é: também, por parecer fácil, uma perigosa porta aberta, em que cabe tudo,
de cambulhada.
C) Desde Machado de Assis, que colocou o gênero entre nós num patamar muito alto, já no seu primeiro instante
a aparente facilidade do conto, vem destroçando vocações.
D) Já se tentou explicar, em fórmulas narrativas, a diferença entre um conto, uma novela e um romance...
E) O atávico, país rural, com o seu inesgotável atraso explode, em todos os poros, da cidade moderna.
(CESPE/PC-SE/2018)
77) Devido a seu protagonismo e sua importância na organização e garantia da reprodução das normas
legais, o Estado democrático não pode abdicar dessa instituição.
Acerca dos sentidos e de aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.
A eliminação da vírgula logo após “legais” (ℓ.2) prejudicaria a correção gramatical do texto.
(FCC/SEFAZ-GO/2018)
78) Os sinais de pontuação estão empregados corretamente em:
A) Será descredenciada a empresa que após ter sido notificada, descumprir as exigências estabelecidas na
legislação tributária relativa à certificação requerida, para a industrialização ou comercialização de produtos de
origem animal.
B) Para efetuar o cadastro de beneficiário, o cidadão deverá preencher o formulário disponível no site da
secretaria, por meio do qual também encaminhará cópia dos documentos solicitados para análise pelo profissional
responsável.
C) O contribuinte que fabrica ou comercializa água mineral, natural ou artificial fica obrigado a utilizar o selo fiscal
de controle nos lacres de água envasada em vasilhame retornável – independentemente, da unidade da
federação de origem.
D) Ao produtor contratado será exigido disponibilizar à secretaria, acesso a um sistema digital que possibilite, a
realização de pedidos, homologações, consultas ao status dos pedidos em análise – como condição para a
continuidade do contrato.
E) O sistema de controle de informação conforme estabelecido em contrato, precisa assegurar: sigilo, integridade,
autenticidade e disponibilidade dos dados, para viabilizar a execução das ações de fiscalização e monitoramento
dos processos.
(FCC/Câmara Legislativa do Distrito Federal/2018)
79) Está plenamente adequada a pontuação da seguinte frase:
A) Ao comentar, em termos incisivos a relação entre cultura e Constituição o autor do texto, faz ver a partir de
seguras ponderações, que o Estado tendo tarefas sociais de fundamental importância, não deve ainda assim
determinar quais sejam, as diversas manifestações culturais em nosso país.
@Quebrandoquestões
B) Ao comentar, em termos incisivos, a relação entre cultura e Constituição, o autor do texto faz ver, a partir de
seguras ponderações, que o Estado, tendo tarefas sociais de fundamental importância, não deve, ainda assim,
determinar quais sejam as diversas manifestações culturais em nosso país.
C) Ao comentar em termos incisivos, a relação entre cultura e Constituição, o autor do texto faz ver a partir de
seguras ponderações, que o Estado tendo tarefas sociais de fundamental importância, não deve ainda assim
determinar quais sejam, as diversas manifestações culturais em nosso país.
D) Ao comentar em termos incisivos a relação, entre cultura e Constituição, o autor do texto faz ver, a partir de
seguras ponderações que o Estado, tendo tarefas sociais, de fundamental importância, não deve ainda assim,
determinar quais sejam as diversas manifestações culturais em nosso país.
E) Ao comentar em termos incisivos, a relação entre cultura e Constituição o autor do texto faz ver, a partir de
seguras ponderações que o Estado, tendo tarefas sociais de fundamental importância não deve, ainda assim,
determinar quais sejam, as diversas manifestações culturais em nosso país.
(CESPE/MPE-PI/2018)
80) Saiu a mais nova lista de coisas que devem ou não ser feitas, moda que parece ter contagiado o
planeta. Desta vez, Arthur Frommer e Holly Hugues elencam os 500 locais que precisamos visitar antes
que desapareçam (500 places to see before they disappear).
Julgue o item a seguir, relativo aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto apresentado.
A substituição do parêntese, na linha 3, por travessão não comprometeria a correção gramatical do texto, desde
que o segundo parêntese da linha 3 fosse suprimido.
(CESPE/MPE-PI/2018)
81) Texto CB1A1-I
Por duas razões: em primeiro lugar, porque constitui uma prova tão forte que não há necessidade
de acrescentar outras, nem de entrar na difícil e duvidosa combinatória dos indícios; a confissão, desde
que seja devidamente feita, quase exime o acusador de fornecer outras provas (em todo o caso, as mais
difíceis); em segundo, a única maneira para que esse procedimento perca toda a sua autoridade unívoca e
para que se torne uma vitória efetivamente obtida sobre o acusado, a única maneira para que a verdade
exerça todo o seu poder, é que o criminoso assuma o seu próprio crime e assine aquilo que foi sábia e
obscuramente construído pela investigação.
A respeito de aspectos linguísticos e semânticos do texto CB1A1-I, julgue o item a seguir.
A correção gramatical do texto seria preservada se o trecho “sábia e obscuramente” (l.6 e 7) fosse isolado por
vírgulas.
(CESPE/PF/2018)
82) Texto 12A1AAA
— Você está enganado. Conheço-o bem. E ambas as coisas. Como poeta e matemático,
raciocinaria bem; como mero matemático, não raciocinaria de modo algum, e ficaria, assim, à mercê do
delegado.
Julgue o seguinte item, relativo aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto 12A1AAA.
A supressão da vírgula empregada logo após a palavra “algum” (l.2) manteria a correção gramatical do texto.
(CESPE/PF/2018)
83) Imagine uma operação de busca na selva. Sem mapas, binóculos ou apoio logístico; somente com um
facão. Assim eram feitas as operações de combate à pornografia infantil pela Polícia Federal até o dia em
que peritos criminais federais desenvolveram, no estado de Mato Grosso do Sul, o Nudetective.
No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item seguinte.
A inserção de uma vírgula imediatamente após a palavra “Assim” (l.2) alteraria os sentidos do texto.
(CESPE/PF/2018)
84) Texto 13A1AAA
A punição vai-se tornando a parte mais velada do processo penal, provocando várias
consequências: deixa o campo da percepção quase diária e entra no da consciência abstrata; sua eficácia
é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que deve desviar o
homem do crime, e não mais o abominável teatro.
Sob o nome de crimes e delitos, são sempre julgados corretamente os objetos jurídicos definidos
pelo Código. Porém julgam-se também as paixões, os instintos, as anomalias, as enfermidades, as
inadaptações, os efeitos de meio ambiente ou de hereditariedade.
Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto 13A1AAA, julgue o item a seguir.
A coerência textual seria prejudicada se, após “teatro” (l.4), fossem inseridos dois-pontos e o trecho “a mecânica
exemplar da punição muda as engrenagens”, como conclusão das consequências enumeradas, dado o emprego,
nesse trecho, de linguagem figurada, incompatível com o gênero do texto.
(CESPE/PF/2018)
85) Texto CB1A1AAA
@Quebrandoquestões
O escritor francês Júlio Verne é considerado por muitos o pai da ficção científica. Suas obras
influenciaram gerações e inspiraram filmes e séries de TV. Há quase cem filmes baseados em mais de 30
livros assinados por ele.
Júlio Verne nasceu na cidade de Nantes em fevereiro de 1828. Sua verdadeira paixão eram as viagens,
que na época eram feitas principalmente de navio. Aos 11 anos, ele fugiu de casa para se tornar
marinheiro. Na primeira escala, porém, seu pai conseguiu apanhá-lo − e depois quem apanhou foi o
pequeno Verne. Reza a lenda que ele teria jurado não voltar a viajar, a não ser em sua imaginação e
fantasia.
Um dos fatos que mais chamam a atenção em suas obras são as previsões feitas pelo escritor que se
concretizaram séculos depois. Por exemplo, oitenta anos antes dos noticiários televisivos surgirem, Júlio
Verne descreveu a alternativa para os jornais: "Em vez de ser impresso, o ‘Crônicas da Terra’ seria falado,
teria assinantes e partiria de conversas interessantes dos repórteres e cientistas que contariam as notícias
do dia". Ele também imaginou o “fonotelefoto”, que seria usado pelos repórteres para registrar e transmitir
sons e imagens.
(Adaptado de: MARASCIULO, Marilia. Júlio Verne: previsões do autor que se tornaram realidade. Disponível em:
https://revistagalileu.globo.com)
@Quebrandoquestões
Considere o trecho:
Ele também imaginou o “fonotelefoto”, que seria usado pelos repórteres para registrar sons e imagens.
As aspas em “fonotelefoto” sinalizam uma palavra
A) usada frequentemente.
B) com sentido oposto ao usual.
C) citada da obra de Júlio Verne.
D) criada pela autora do texto.
E) com uso restrito ao jornalismo.
(FCC/TRT - 6ª Região (PE)/2018)
90) O carnaval do Recife deve ao Galo da Madrugada sua repercussão nacional. O bloco foi num
crescendo ano a ano e virou o espetáculo grandioso que é. Tem futuro promissor. Mas precisa ser
encarado como um negócio a ser tocado cada vez mais profissionalmente.
O potencial do carnaval do Recife para crescer como um “negócio” poderá ser estimulado a beneficiar
mais a cidade, gerando incremento de emprego, trabalho e renda nos hotéis, restaurantes, lanchonetes,
oficinas de madeira e ferro, shoppings, meios de hospedagem em residências, segurança... entre outros
segmentos ligados à cadeia produtiva do evento.
Para ampliar a dimensão desse carnaval, há que se explorar ainda mais o potencial do Recife Antigo e
o de Olinda. Uma cidade que dispõe, a seu lado, de uma festa tão singular, alegre e irreverente como a da
vizinha cidade já é por si só um produto comercializável e lucrativo. Nossa proposta pontual é fundir os
dois carnavais e transformá-los na marca “Carnaval Recife-Olinda”. Isto vai “pegar” e potencializará uma
maior atratividade nacional para a festa pernambucana. Que estado no Brasil dispõe de um conjunto de
atrativos em uma única festa como o “Galo” estrondoso, o frevo, os blocos antigos, maracatus, bonecos
gigantes, caboclinhos, tambores silenciosos, virgens de Olinda, escolas de samba, prévias tradicionais e
até espaço poprock para os mais alternativos?
Qual caminho a seguir? Primeiro, institucionalizar a aliança entre Olinda e Recife. Em seguida, buscar
os patrocínios e parcerias com as associações de bares e restaurantes, indústrias de bebidas, empresas
de cartões de crédito, redes sociais e sites estratégicos. O estímulo para se conhecer o “Carnaval Recife-
Olinda” já deverá estar em anúncios publicitários nesses sites ao menos três meses antes da festa. Isso
despertará o interesse do público de diferentes localidades. É este o caminho para transformar
Pernambuco num destino ainda mais procurado a partir de 2019.
(Adaptado de: LIMA, Mauro Ferreira. “Carnaval do Recife, proposta para crescer”. Disponível em: www.diariodepernambuco.com.br.
17.02.2018)
@Quebrandoquestões
E) Distinguir entre explicar e compreender, constitui uma obrigação especialmente para aqueles, que narram os
fatos, e interpretam uma notícia.
(CESPE/PGM - Campo Grande - MS/2019)
92) A jurisdição constitucional na contemporaneidade apresenta-se como uma consequência praticamente
natural do Estado de direito. É ela que garante que a Constituição ganhará efetividade e que seu projeto
não será cotidianamente rasurado por medidas de exceção desenhadas atabalhoadamente. Mais do que
isso, a jurisdição é a garantia do projeto constitucional, quando os outros poderes buscam redefinir os
rumos durante a caminhada.
A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.
A supressão da vírgula empregada logo após a palavra “constitucional” (ℓ.4) prejudicaria a correção gramatical do
texto.
(CESPE/PGM - Campo Grande - MS/2019)
93) Curiosamente, essa é uma revolução silenciosa, pelo menos do ponto de vista prático: ressalvados
casos específicos, boa parte dos operadores envolvidos em um processo relativo a um litígio estrutural
sequer percebe, conscientemente, sua posição. A teoria brasileira sobre o assunto, desenvolvida pelos
estudiosos, apesar de existente, ainda não se pode dizer disseminada.
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.
Os dois-pontos empregados na linha 1 poderiam ser substituídos pelo termo “porquanto” entre vírgulas, sem
alteração da correção gramatical e dos sentidos do texto.
(CESPE/CGE - CE/2019)
94) Texto CB1A1-I
Candeia era quase nada. Não tinha mais que vinte casas mortas, uma igrejinha velha, um resto de
praça. Algumas construções nem sequer tinham telhado; outras, invadidas pelo mato, incompletas, sem
paredes. Nem o ar tinha esperança de ser vento. Era custoso acreditar que morasse alguém naquele
cemitério de gigantes.
O único sinal de vida vinha de um bar aberto. Duas mesas de madeira na frente, um caminhão, um
homem e uma mulher na boleia ouvindo música, entre abraços, beijos e carícias ousadas. Mais desolado e
triste que Juazeiro do Norte aquele povoado, muito mais. Em Juazeiro tinha gente, a cidade era viva. E no
meio daquele povo todo sempre se encontrava uma alma boa como a de sua mãe, uma moça bonita, um
amigo animado. Candeia era morta.
Samuel ao menos ficou um pouco feliz por ouvir a música do caminhoneiro. Quase sorriu. O
esboço de alegria durou até aparecer pela porta mal pintada de azul uma mulher assombrosa, praguejando
com uma vassoura na mão e mandando desligar aquela música maldita. O caminhoneiro a chamou pelo
nome:
— Cadê o café, Helenice? Deixa de praguejar, coisa-ruim!
Pela mesma porta saiu uma moça, bem jovem, com uma garrafa térmica vermelha e duas canecas.
Foi e voltou com rapidez, agora trazendo dois pratos, quatro pães pequenos, duas bananas cozidas e um
pote de margarina.
— Cinco reais — ordenou Helenice, com a mão na garrafa térmica. — Só come se pagar.
O homem pagou, sempre rindo da cara de Helenice, visivelmente bêbado.
Samuel invej ou o caminhoneiro. Não tinha tanto dinheiro para comer naquele fim de tarde, fim de
vida.
Socorro Acioli. A cabeça do santo. São Paulo: Companhia das Letras, 2014, p. 17-8 (com adaptações).
Mantendo-se a correção gramatical e os sentidos do texto CB1A1-I, poderia ser inserida uma vírgula logo
após
A) “construções” (1.º parágrafo).
B) “música” (3.º parágrafo).
C) “azul” (3.º parágrafo).
D) “porta” (5.º párágrafo).
E) “triste” (2.º parágrafo).
(CESPE/IPHAN/2018)
95)
@Quebrandoquestões
No que concerne às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que segue.
Justifica-se o emprego de vírgula após as palavras “condenação” (primeiro parágrafo) e “histórico” (segundo
parágrafo) com base na mesma regra de pontuação.
(CESPE/SEFAZ-RS/2018)
96) No trecho “A Nota Fiscal Gaúcha é um programa que estimula o cidadão a pedir notas fiscais em todas
as suas compras, combatendo a sonegação fiscal. Pelo programa os cidadãos concorrem a prêmios de até
R$ 1 milhão, e as entidades sociais por eles indicadas são beneficiadas com recursos do estado”, do texto
1A1-I, a correção gramatical ficaria comprometida caso fosse introduzida uma vírgula imediatamente após
A) “notas fiscais”.
B) “Pelo programa”.
C) “prêmios”.
D) “indicadas”.
E) “recursos”.
(CESPE/MPU/2018)
97) Se a cultura, no que tange a valores e visões de mundo, é fundamental para nossa constituição
enquanto indivíduos (servindo-nos como parâmetro para nosso comportamento moral, por exemplo),
limitarmo-nos a ela, desconhecendo ou depreciando as demais culturas de povos ou grupos dos quais
não fazemos parte, pode nos levar a uma visão estreita das dimensões da vida humana.
Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o próximo item.
Na linha 2, a correção do texto seria prejudicada caso a vírgula empregada logo após o parêntese fosse
substituída por ponto e vírgula.
(CESPE/MPU/2018)
98) Basta pensarmos nas relações entre norte-americanos e latinos imigrantes, entre franceses e os povos
vindos do norte do continente africano que buscam residência em países estrangeiros, apenas como
exemplos.
Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o próximo item.
No penúltimo período do texto, a correção gramatical estaria preservada se, logo após a forma verbal “pensarmos”
(ℓ.1), fosse inserida a expressão por exemplo, desde que excluídas a expressão “apenas como exemplos” (ℓ.2 e
3) e a vírgula que a antecede.
@Quebrandoquestões
(CESPE/MPE-PI/2018)
99) Saiu a mais nova lista de coisas que devem ou não ser feitas, moda que parece ter contagiado o
planeta. Desta vez, Arthur Frommer e Holly Hugues elencam os 500 locais que precisamos visitar antes
que desapareçam (500 places to see before they disappear). O livro traz lugares naturais e históricos, de
antigos centros de culto a paisagens em vias de extinção, assim como tesouros culturais únicos, como o
Fenway Park, de Boston, inaugurado em 1912: um dos últimos estádios norte-americanos que mantêm sua
construção original, diz o Atlanta Journal Constitution.
Revista da Semana, dez./2008 (com adaptações).
Julgue o item a seguir, relativo aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto apresentado.
Seria incorreta a eliminação da vírgula empregada logo após a expressão “Desta vez” (l.2), pois seu uso é
obrigatório naquele contexto.
(CESPE/PF/2018)
100) Texto 14A15AAA
A natureza jamais vai deixar de nos surpreender. As teorias científicas de hoje, das quais somos
justamente orgulhosos, serão consideradas brincadeira de criança por futuras gerações de cientistas.
Nossos modelos de hoje certamente serão pobres aproximações para os modelos do futuro. No entanto, o
trabalho dos cientistas do futuro seria impossível sem o nosso, assim como o nosso teria sido impossível
sem o trabalho de Kepler, Galileu ou Newton. Teorias científicas jamais serão a verdade final: elas irão
sempre evoluir e mudar, tornando-se progressivamente mais corretas e eficientes, sem chegar nunca a um
estado final de perfeição. Novos fenômenos estranhos, inesperados e imprevisíveis irão sempre desafiar
nossa imaginação. Assim como nossos antepassados, estaremos sempre buscando compreender o novo.
E, a cada passo dessa busca sem fim, compreenderemos um pouco mais sobre nós mesmos e sobre o
mundo a nossa volta.
Em graus diferentes, todos fazemos parte dessa aventura, todos podemos compartilhar o êxtase
que surge a cada nova descoberta; se não por intermédio de nossas próprias atividades de pesquisa, ao
menos ao estudarmos as ideias daqueles que expandiram e expandem as fronteiras do conhecimento com
sua criatividade e coragem intelectual. Nesse sentido, você, eu, Heráclito, Copérnico e Einstein somos
todos parceiros da mesma dança, todos dançamos com o Universo. É a persistência do mistério que nos
inspira a criar.
Marcelo Gleiser. A dança do universo: dos mitos de criação ao Big-Bang. São Paulo: Companhia das Letras, 2006, p. 384-5
(com adaptações)
No que se refere aos aspectos linguísticos do texto 14A15AAA, julgue o item que segue.
Feitos os devidos ajustes de iniciais maiúsculas e minúsculas e de pontuação, a oração “tornando-se
progressivamente mais corretas e eficientes” (l. 6) poderia ser deslocada para o início do período, antes de
“Teorias científicas” (l.5), sem prejuízo da correção gramatical e dos sentidos originais do texto.
(CESPE/PF/2018)
101) Texto 14A15AAA
A natureza jamais vai deixar de nos surpreender. As teorias científicas de hoje, das quais somos
justamente orgulhosos, serão consideradas brincadeira de criança por futuras gerações de cientistas.
Nossos modelos de hoje certamente serão pobres aproximações para os modelos do futuro. No entanto, o
trabalho dos cientistas do futuro seria impossível sem o nosso, assim como o nosso teria sido impossível
sem o trabalho de Kepler, Galileu ou Newton. Teorias científicas jamais serão a verdade final: elas irão
sempre evoluir e mudar, tornando-se progressivamente mais corretas e eficientes, sem chegar nunca a um
estado final de perfeição. Novos fenômenos estranhos, inesperados e imprevisíveis irão sempre desafiar
nossa imaginação. Assim como nossos antepassados, estaremos sempre buscando compreender o novo.
E, a cada passo dessa busca sem fim, compreenderemos um pouco mais sobre nós mesmos e sobre o
mundo a nossa volta.
Em graus diferentes, todos fazemos parte dessa aventura, todos podemos compartilhar o êxtase
que surge a cada nova descoberta; se não por intermédio de nossas próprias atividades de pesquisa, ao
menos ao estudarmos as ideias daqueles que expandiram e expandem as fronteiras do conhecimento com
sua criatividade e coragem intelectual. Nesse sentido, você, eu, Heráclito, Copérnico e Einstein somos
todos parceiros da mesma dança, todos dançamos com o Universo. É a persistência do mistério que nos
inspira a criar.
Marcelo Gleiser. A dança do universo: dos mitos de criação ao Big-Bang. São Paulo: Companhia das Letras, 2006, p. 384-5
(com adaptações)
No que se refere aos aspectos linguísticos do texto 14A15AAA, julgue o item que segue.
No fragmento “Em graus diferentes, todos fazemos parte dessa aventura, todos podemos compartilhar (...)” (l. 11)
as vírgulas poderiam ser substituídas por travessões, sem prejuízo gramatical para o texto.
(CESPE/IPHAN/2018)
102) Para fazer frente a essas transformações, é necessário um novo tipo de planejamento urbano.
Com relação aos aspectos linguísticos do texto CB2A1BBB, julgue o próximo item.
@Quebrandoquestões
Seria incorreta a inserção de dois-pontos imediatamente após o trecho “é necessário” (ℓ. 1).
(FCC/TRT - 14ª Região (RO e AC)/2018)
103) Atenção: Leia o texto abaixo para responder à questão.
Permita-me uma pergunta um tanto primária para começar: você defende o silêncio como forma de
resistência, mas de onde nasce o ruído? − Boa parte da nossa relação com o ruído procede do
desenvolvimento tecnológico, especialmente em seu caráter mais portátil: sempre carregamos sobre nós
dispositivos que nos recordam que estamos conectados, que nos avisam quando recebemos uma mensagem, que
organizam os nossos horários com base no ruído. Esta circunstância veio incorporar-se às que já haviam tomado
forma no século XX como hábitos contrários ao silêncio, especialmente nas grandes cidades, governadas pelo
tráfego de veículos e por numerosas variedades de contaminação acústica. Neste contexto, o silêncio implica uma
forma de resistência, uma maneira para manter a salvo uma dimensão interior frente às agressões externas. O
silêncio permite-nos ser conscientes da conexão que mantemos com esse espaço interior, o silêncio a visibiliza,
enquanto o ruído a esconde. Outra maneira de nos conectarmos com o nosso interior é o caminhar, que transcorre
no mesmo silêncio. O maior problema, provavelmente, é que a comunicação eliminou os mecanismos próprios da
conversação e se tornou altamente utilitarista com base nos dispositivos portáteis.
O que você responderia a quem sustentasse que o silêncio é uma confissão de ignorância? − O silêncio
é a expressão mais verdadeira e efetiva das coisas inomináveis. E a tomada de consciência de que há
determinadas experiências para as quais a linguagem não serve, ou que a linguagem não alcança, é um traço
decisivo do conhecimento. Nesse sentido, tradições como a cristã, em que o silêncio é muito importante, tornam-
se reveladoras: a sabedoria dirige-se a compreender o que não se pode dizer, o que transcende a linguagem.
Nessa mesma tradição, o silêncio é uma via de aproximação de Deus, o que também se pode interpretar como um
conhecimento. Podemos utilizar o silêncio para nos conhecermos melhor, para nos distanciarmos do ruído. E este
é um valor a reivindicar no presente.
É por essa qualidade de resistência que se tacha de louco quem caminha sem rumo? Sim, é o que
acontece. E por isso o caminhar, como o silêncio, é uma forma de resistência política. No momento de sair de
casa, de movimentar-se, você de imediato se vê diante da interferência de critérios utilitaristas que evidenciam
perfeitamente para onde você deve ir, por qual caminho e por qual meio. Caminhar porque sim, eliminando da
prática qualquer tipo de apreciação útil, com uma intenção decidida de contemplação, implica uma resistência
contra esse utilitarismo e, ocasionalmente, também contra o racionalismo, que é o seu principal benfeitor. A
marcha permite advertir como é bonita a Catedral, como é brincalhão o gato que se esconde por ali, as cores do
pôr do sol, sem qualquer finalidade, porque toda sua finalidade é esta: a contemplação do mundo. Frente a um
utilitarismo que concebe o mundo como um meio para a produção, o caminhante assimila o mundo que as cidades
contêm como um fim em si mesmo. E isso, claro, é contrário à lógica imperante. Daí a vinculação com a loucura.
(Entrevista de Pablo B. Málaga com David le Breton. Trad. de Sílvio Diogo. Disponível em: https://www.pensarcontemporaneo.com)
As frases abaixo dizem respeito à pontuação do texto.
I. Em ...nas grandes cidades, governadas pelo tráfego de veículos... (1º parágrafo), a supressão da vírgula
acarretaria sentido explicativo ao segmento subsequente.
II. Feitas as devidas alterações na frase, o ponto final, em ...para nos distanciarmos do ruído. E este é um valor...
(2º parágrafo), pode ser substituído por vírgula.
III. Em ...dirige-se a compreender o que não se pode dizer, o que transcende a linguagem (2º parágrafo), a
supressão da vírgula, embora ocasione alteração de sentido, não prejudica a correção gramatical.
Está correto o que consta APENAS de
A) II.
B) II e III.
C) I e III.
D) I e II.
E) III.
(FCC/SABESP/2018)
104) Atenção: Considere o texto abaixo para responder a questão.
1 A partir de que momento uma obra é, de fato, arte? Mona Suhrbier, etnóloga e especialista em questões
ligadas à Amazônia do Museu de Culturas do Mundo de Frankfurt, explica em entrevista por que trabalhos de
mulheres indígenas que vivem em zonas não urbanas têm dificuldade de achar um lugar nos museus.
2 Qual tipo de arte pode ser classificado como “arte indígena”? Devo mencionar, de início, que aqui no Museu
das Culturas do Mundo não usamos o termo “arte indígena”. O Museu coleciona desde 1975 arte não europeia.
@Quebrandoquestões
Em cada exposição, indicamos o nome da região de que a arte em questão vem. Mas para responder a sua
pergunta com uma pequena provocação: arte indígena é sempre aquela que não é nacional. É o tipo de arte que
os países não querem usar para representá-los no exterior. É o “folclore”, o “artesanato”. Para este tipo de arte foi
criado no século 21 um espaço especial: o Museu do Folclore. Já me perguntei: por que é que se precisa desse
museu? Por que aquilo que é exibido nele não é considerado simplesmente arte?
3 E você encontrou uma resposta a essa pergunta? Quando uma produção deriva de formas de expressão
rurais, coloca-se a obra no Museu do Folclore, sobretudo se for feita por mulheres. Mas se a obra for de autoria de
um artista urbano, cujo currículo seja adequado, ou seja, se tiver estudado com “as pessoas certas”, aí sim ele
pode iniciar o caminho para que se torne um artista reconhecido. Na minha opinião, o problema está nesses
critérios “ocidentais”. Muitas vezes o próprio material já define: o mundo da arte aceita com prazer a cerâmica
(“sim, poderia ser arte”), enquanto um cesto trançado já é mais difícil.
4 Até que ponto especialistas em arte, socializados em culturas ocidentais, refletem a respeito do fato de que
talvez não possam julgar tradições artísticas que não conhecem? Acredito que as pessoas, inclusive os
especialistas em arte, tendem a julgar como bom aquilo que já conhecem. As pessoas, em sua maioria, não
pensam que cresceram em um mundo visual específico. Esse mundo serve como uma espécie de norma. É mais
uma questão sensorial que intelectual. Acho que, entre nós, há muito pouco autoquestionamento no que concerne
ao que nos marcou esteticamente.
(Adaptado de: REKER, Judith. “Arte não europeia: ‘não queremos ser como vocês’”. Disponível em: https://www.goethe.de)
Vou falar da palavra pessoa, que persona lembra. Acho que aprendi o que vou contar com meu pai.
Quando elogiavam demais alguém, ele resumia sóbrio e calmo: é, ele é uma pessoa. Até hoje digo, como
se fosse o máximo que se pode dizer de alguém que venceu numa luta, e digo com o coração orgulhoso
de pertencer à humanidade: ele, ele é um homem.
Persona. Tenho pouca memória, por isso já não sei se era no antigo teatro grego que os atores, antes de
entrar em cena, pregavam ao rosto uma máscara que representava pela expressão o que o papel de cada
um deles iria exprimir.
Bem sei que uma das qualidades de um ator está nas mutações sensíveis de seu rosto, e que a máscara
as esconde. Por que então me agrada tanto a ideia de atores entrarem no palco sem rosto próprio? Quem
sabe, eu acho que a máscara é um dar-se tão importane quanto o dar-se pela dor do rosto. Inclusive os
adolescentes, estes que são puro rosto, à medida que vão vivendo fabricam a própria máscara. E com
muita dor. Porque saber que de então em diante se vai passar a representar um papel é uma surpresa
amedrontadora. É a liberdade horrível de não ser. E a hora da escolha.
Mesmo sem ser atriz nem ter pertencido ao teatro grego – uso uma máscara. Aquela mesma que nos
partos de adolescência se escolhe para não se ficar desnudo para o resto da luta. Não, não é que se faça
mal em deixar o próprio rosto exposto à sensibilidade. Mas é que esse rosto que estava nu poderia, ao
ferir-se, fechar-se sozinho em súbita máscara involuntária e terrível. É, pois, menos perigoso escolher
@Quebrandoquestões
sozinho ser uma pessoa. Escolher a própria máscara é o primeiro gesto involuntário humano. E solitário.
Mas quando enfim se afivela a máscara daquilo que se escolheu para representar o mundo, o corpo ganha
uma nova firmeza, a cabeça ergue-se altiva como a de quem superou um obstáculo. A pessoa é.
É que depois de anos de verdadeiro sucesso com a máscara, de repente – ah, menos que de repente,
por causa de um olhar passageiro ou uma palavra ouvida – de repente a máscara de guerra de vida cresta-
se toda no rosto como lama seca, e os pedaços irregulares caem com um ruído oco no chão. Eis o rosto
agora nu, maduro, sensível quando já não era mais para ser. E ele chora em silêncio para não morrer. Pois
nessa certeza sou implacável: este ser morrerá. A menos que renasça até que dele se possa dizer “esta é
uma pessoa”.
(Adaptado de: LISPECTOR, Clarice. “Persona”, em Clarice na cabeceira: crônicas. Rio de Janeiro, Rocco Digital, 2015)
I. ... a máscara de guerra de vida cresta-se toda no rosto como lama seca, e os pedaços irregulares caem
com um ruído oco no chão. (último parágrafo)
A vírgula colocada após lama seca justifica-se pelo fato de separar duas orações de sujeitos diferentes.
II. Escolher a própria máscara é o primeiro gesto involuntário humano. E solitário. (4o parágrafo)
O ponto-final imediatamente após humano, embora possa ser substituído corretamente por uma vírgula, presta-se
a dar ênfase ao segmento posterior.
III. ... à medida que vão vivendo fabricam a própria máscara. (3o parágrafo)
Pode-se acrescentar uma vírgula após o segmento vão vivendo, sem prejuízo da correção e do sentido da frase.
@Quebrandoquestões
A retirada das vírgulas que isolam a expressão “mais ainda” (ℓ.3) não prejudicaria a correção gramatical do texto,
mas alteraria os seus sentidos originais.
(CESPE/STM/2018)
109) Seja como for, enquanto não chega esse dia, os livros estão aqui, como uma galáxia pulsante, e as
palavras, dentro deles, são outra poeira cósmica flutuando, à espera do olhar que as irá fixar num sentido
ou nelas procurará o sentido novo, porque assim como vão variando as explicações do universo, também
a sentença que antes parecera imutável para todo o sempre oferece subitamente outra interpretação, a
possibilidade duma contradição latente, a evidência do seu erro próprio.
Com relação à variação linguística bem como aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto 6A1AAA,
julgue o próximo item.
A vírgula empregada logo após “flutuando” (ℓ.2) poderia ser suprimida sem prejuízo das informações veiculadas no
texto.
(CESPE/TCE-PB/2018)
110) O excesso de escrita, que multiplica os textos inúteis e abafa o pensamento sob o acúmulo de
discursos, foi considerado um perigo tão grande quanto seu contrário. Embora fosse temido, o
apagamento era necessário, assim como o esquecimento também o é para a memória. Nem todos os
escritos foram destinados a se tornar arquivos cuja proteção os defenderia da imprevisibilidade da
história. Alguns foram traçados sobre suportes que permitiam escrever, apagar e depois escrever de novo.
Seria mantida a correção gramatical do texto 1A1AAA, embora com alteração do sentido original, caso se
inserisse uma vírgula logo após a palavra
A) “grande” (ℓ.2).
B) “como” (ℓ.3).
C) “arquivos” (ℓ.4).
D) “inúteis” (ℓ.1).
(CESPE/TCE-PB/2018)
111) Texto 1A1BBB
A história é uma disciplina definida por sua capacidade de lembrar. Poucos se lembram, porém, de
como ela é capaz de esquecer. Há também quem caracterize a história como uma ciência da mudança no
tempo, e quase ninguém aponta sua genuína capacidade de reiteração.
A história brasileira não escapa dessas ambiguidades fundamentais: ela é feita do encadeamento
de eventos que se acumulam e evocam alterações substanciais, mas também anda repleta de lacunas,
invisibilidades e esquecimentos. Além disso, se ao longo do tempo se destacam as alterações cumulativas
de fatos e ocorrências, não é difícil notar, também, a presença de problemas estruturais que permanecem
como que inalterados e assim se repetem, vergonhosamente, na nossa história nacional.
Nessa lista seria possível mencionar os racismos, o feminicídio, a corrupção, a homofobia e o
patrimonialismo. Mas destaco aqui um tema que, de alguma maneira, dá conta de todos os demais: a
nossa tremenda e contínua desigualdade social.
Desigualdade não é uma contingência nem um acidente qualquer, tampouco uma decorrência
natural e mutável de um processo que não nos diz respeito. Ela é consequência de nossas escolhas —
sociais, educacionais, políticas, culturais e institucionais —, que têm resultado em uma clara e crescente
concentração dos benefícios públicos nas mãos de poucos. (...) Quando se trata de enfrentar a
desigualdade, não há saída fácil ou receita de bolo. Prefiro apostar nos alertas que nós mesmos somos
capazes de identificar.
Lilia Moritz Schwarcz. Desigualdade é teimosia. Internet: (com adaptações).
A correção gramatical e os sentidos do texto 1A1BBB seriam mantidos caso se inserisse uma vírgula logo
após
A) “alertas” (ℓ.16).
B) “também” (ℓ.2).
C) “tempo” (ℓ.6).
D) “lista” (ℓ.9).
E) “processo” (ℓ.13).
(CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017)
112) A linguagem — seja ela oral ou escrita, seja mímica ou semafórica — é um sistema de símbolos,
signos ou signos-símbolos, voluntariamente produzidos e convencionalmente aceitos, mediante o qual o
ser humano se comunica com seus semelhantes, expressando suas ideias, sentimentos ou desejos.
Considerando as relações sintático-semânticas do texto 4A4AAA, julgue o próximo item.
Sem prejuízo para a correção gramatical do texto, a vírgula inserida logo após “semelhantes” (l.3) poderia ser
suprimida.
(CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017)
@Quebrandoquestões
113) No direito brasileiro convencional, a relação entre a espécie humana e as demais espécies animais
limita-se à tutela dos animais pelo poder público em função da sua utilidade enquanto fauna brasileira
intrínseca ao meio ambiente equilibrado. Alguns doutrinadores brasileiros inovadores defendem a
existência de um direito animal, ou seja, de direitos garantidos aos animais não humanos como sujeitos.
No que se refere aos aspectos linguísticos do texto CB1A2AAA, julgue o item seguinte.
A correção gramatical e a coerência do texto seriam mantidas caso o vocábulo “inovadores” (ℓ.3) fosse isolado por
vírgulas.
(FCC/TST/2017)
114) Era julho de 1955. Dali a menos de dois anos, em março de 1957, Oscar Niemeyer estaria na
comissão julgadora que escolheu o plano-piloto de Lúcio Costa – finalizado a tinta nanquim e último a ser
inscrito na concorrência –, projeto vencedor para a construção da nova capital federal. Mas, naquele
momento, ainda antes de ser convidado por Juscelino Kubitschek para criar os principais monumentos de
Brasília, Niemeyer detalhou pela primeira vez como seria Marina, a única cidade projetada por ele no país.
“Podemos dizer que Marina será uma cidade planejada efetivamente de acordo com as concepções
mais modernas da técnica urbanística”, afirmou ao vespertino carioca A noite. “As distâncias entre os
locais de trabalho, estudo, recreio e habitação serão limitadas a percursos de, no máximo, 15 minutos de
marcha. Isso evitará a perda de tempo em transportes, permitindo folga suficiente para recreação e prática
de esportes”, declarou Niemeyer, que sonhava com uma cidade autossustentável, muito antes de o
conceito se tornar a principal preocupação de projetos mundo afora.
O Estado de Minas obteve cópia do Memorial Descritivo da Cidade Marina, datilografado e assinado
por Niemeyer. Nele consta que o arquiteto procurava “estabelecer para a cidade um sistema de vida
humano e feliz, integrado na natureza, que aproveita e enriquece”. O documento chama a atenção ainda
para as áreas verdes, que teriam o paisagismo do artista plástico Roberto Burle Marx, outro nome
fundamental na criação de Brasília. “Cercados de parques, jardins e vegetação abundante, os blocos de
habitação coletiva estão integrados no seu verdadeiro objetivo, que é aproximar o homem da natureza,
para lhe propiciar um ambiente natural e sadio”.
O plano diretor da Cidade Marina previa centro cívico, com edifícios públicos, teatro, cinema, museu,
biblioteca, lojas e restaurantes; hospital e centro de saúde; uma cidade vertical (com prédios de oito a 10
pavimentos) e outra horizontal (com residências); zona industrial, escolas, centro esportivo e um
aeroporto, única intervenção que chegou a ser executada nas terras.
Niemeyer enfatizou que a urbanização da nova cidade seria baseada na habitação coletiva, com a
localização em meio a verdadeiros parques e zonas de vegetação exuberantes. “Este sistema de
organização da zona residencial, além de satisfazer perfeitamente todas as exigências sociais da vida
moderna, proporcionará uma ligação efetiva de seus habitantes com a natureza privilegiada do lugar”,
afirmou o arquiteto, em 1955.
(RIBEIRO, Luiz e DAMASCENO, Renan. “Como seria Marina”. Disponível em: www.em.com.br)
I. Todos os parênteses podem ser substituídos por travessões, sem prejuízo para a correção do texto.
II. Imediatamente após o termo “previa”, podem-se acrescentar dois-pontos, visto que se segue uma
enumeração.
III. O segmento “única intervenção” poderia ser posto entre parênteses, sem prejuízo para a correção do
texto, uma vez que possui caráter explicativo.
@Quebrandoquestões
115) Isso não ocorre com gente, e, sim, com fogão, sapato, geladeira. Gente não nasce pronta e vai se
gastando; gente nasce não pronta, e vai se fazendo.
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o próximo item.
O ponto e vírgula empregado na linha 2 poderia ser substituído por dois-pontos, sem prejuízo para os sentidos e
para a correção gramatical do texto.
(CESPE/TRE-PE/2017)
116) Texto CG3A1AAA
A moralidade, que deve ser uma característica do conjunto de indivíduos da sociedade, deve
caracterizar de modo mais intenso ainda aqueles que exercem funções administrativas e de gestão pública
ou privada. Com relação a essa ideia, vale destacar que o alcance da moralidade vincula-se a princípios ou
normas de conduta, aos padrões de comportamento geralmente reconhecidos, pelos quais são julgados
os atos dos membros de determinada coletividade. Disso é possível deduzir que os membros de uma
corporação profissional — no caso, funcionários e servidores da administração pública — também devem
ser submetidos ao julgamento ético-moral. A administração pública deve pautar-se nos princípios
constitucionais que a regem. É necessário, ainda, que tais princípios estejam pública e legalmente
disponíveis ao conhecimento de todos os cidadãos, para que estes possam respeitá-los e vivenciá-los.
Nesse contexto, destacam-se os princípios constitucionais tidos como base da função pública e que, sem
dúvida, constituem pilares de sustentabilidade da função gestora.
O Estado constitui uma esfera ético-política caracterizada pela união de partes que lhe conferem a
característica de um organismo vivo, composto pela participação dos cidadãos e de todos aqueles que se
abrigam em sua circunscrição constitucional e legal, ou seja, se abrigam sob a égide de uma Constituição.
A ética e a cidadania não se desvinculam da questão dos princípios da ação do Estado e da
moralidade administrativa, uma vez que, por mais alargados que pareçam os direitos e as esferas
individuais — as quais parecem ser extremamente flexíveis nos atuais contextos —, urge que sejam
regulamentadas as vinculações estreitas que existem entre esferas individuais e esferas coletivas,
pressupondo-se, assim, níveis de avanço no campo do progresso moral da sociedade.
Z. A. L. Rodriguez. Ética na gestão pública. Curitiba: InterSaberes, 2016, p. 130-1 (com adaptações).
A correção gramatical do texto CG3A1AAA seria mantida caso
A) fosse suprimida a vírgula empregada imediatamente após o travessão na linha 17.
B) fosse inserida uma vírgula imediatamente após “gestão” (l.2).
C) fosse suprimida a vírgula empregada logo após “dúvida” (l.10 e 11).
D) fossem suprimidas as vírgulas que isolam o conectivo “ou seja” (l.14).
E) fosse empregada vírgula imediatamente após o travessão na linha 6.
(FCC/TRE-SP/2017)
117) Sandberg, que mudou totalmente o conceito espectador/obra de arte com o seu trabalho de duas
décadas no Museu Stedelijk, de Amsterdã, iniciou sua palestra elogiando a arquitetura do nosso MAM-RJ que,
segundo ele, segue a sua teoria de que o público deve ver a obra de arte de frente e não de lado, como acontece
até agora com o museu convencional de quatro paredes. O ideal, disse ele, é que as paredes do museu sejam de
vidro e que as obras estejam à mostra em painéis no centro do recinto. O museu não é uma estrutura sagrada e
quem o frequenta deve permanecer em contato com a natureza do lado de fora:
“A finalidade do museu de arte contemporânea é nos ajudar a ter consciência da nossa própria época, manter
um espelho na frente do espectador no qual ele possa se reconhecer. Este critério nos leva também a mostrar a
arte de todos os tempos dentro do ambiente atual. Isso significa que devemos abolir o mármore, o veludo, as
colunas gregas, que são interpretações do século XIX. Apenas a maior flexibilidade e simplicidade. A luz de cima é
natural ao ar livre, mas artificial ao interior. As telas são pintadas com luz lateral e devem ser mostradas com luz
lateral. A luz de cima nos permite encerrar o visitante entre quatro paredes. Certos museólogos querem as quatro
paredes para infligir o maior número possível de pinturas aos pobres visitantes.
É de capital importância que o visitante possa caminhar em direção a um quadro e não ao lado dele. Quando
os quadros são apresentados nas quatro paredes, o visitante tem de caminhar ao seu lado. Isso produz um efeito
completamente diferente, especialmente se não queremos que ele apenas olhe para o trabalho, mas o veja. Isso é
ainda mais verdadeiro em relação aos grandes museus de arte contemporânea. Eles são grandes porque o artista
moderno quer nos envolver com o seu trabalho e deseja que entremos em sua obra. Ao organizar o nosso museu,
devemos ter consciência da mudança de mentalidade da nova geração. Abolir todas as marcas do establishment:
uniformes, cerimoniais, formalismo. Quando eu era jovem, as pessoas entravam nos museus nas pontas dos pés,
não ousavam falar ou rir alto, apenas cochichavam.
Realmente não sabemos se os museus, especialmente os de arte contemporânea, devem existir eternamente.
Foram criados numa época em que a sociedade não estava bastante interessada nos trabalhos de artistas vivos.
@Quebrandoquestões
O ideal seria que a arte se integrasse outra vez na vida diária, saísse para as ruas, entrasse nas casas e se
tornasse uma necessidade. Esta deveria ser a principal finalidade do museu: tornar-se supérfluo”.
(Adaptado de: BITTENCOURT, Francisco. “Os Museus na Encruzilhada” [1974], em Arte-Dinamite, Rio de Janeiro, Editora Tamanduá, 2016, p.
73-75)
O museu não é uma estrutura sagrada e quem o frequenta deve permanecer em contato com a natureza do
lado de fora... (1° parágrafo)
@Quebrandoquestões
O trecho “e também” (l.2) poderia ser corretamente isolado por vírgulas, recurso que lhe conferiria ênfase.
(CESPE/INSS/2016)
123) Tanto que, quando seu Joaquim, ao preencher a nota de encomenda, perguntou-me onde seria
entregue a estante, tive um momento de hesitação. Mas foi só um momento.
Julgue o seguinte item, a respeito de aspectos linguísticos do texto I.
No período “Tanto que, quando (...) momento de hesitação” (l. 1 e 2), o emprego de todas as vírgulas deve-se à
mesma regra de pontuação.
(FCC/TRT - 23ª REGIÃO (MT)/2016)
124)
Logrador
@Quebrandoquestões
Gabarito
1 E 31 E 61 C 91 C 121 C
2 C 32 E 62 E 92 E 122 E
3 C 33 C 63 C 93 C 123 C
4 C 34 C 64 D 94 D 124 A
5 C 35 A 65 C 95 C
6 C 36 C 66 B 96 D
7 E 37 C 67 A 97 C
8 E 38 E 68 E 98 E
9 E 39 C 69 E 99 E
10 C 40 C 70 E 100 E
11 E 41 C 71 D 101 E
12 E 42 C 72 D 102 C
13 E 43 E 73 C 103 A
14 E 44 C 74 C 104 A
15 E 45 B 75 C 105 A
16 C 46 A 76 D 106 E
17 C 47 E 77 C 107 C
18 C 48 D 78 B 108 C
19 C 49 B 79 B 109 C
20 C 50 A 80 C 110 C
21 C 51 E 81 C 111 D
22 C 52 E 82 C 112 C
23 C 53 B 83 C 113 C
24 C 54 B 84 E 114 D
25 C 55 E 85 E 115 C
26 C 56 C 86 E 116 B
27 E 57 E 87 C 117 E
28 E 58 C 88 E 118 C
29 E 59 E 89 C 119 E
30 E 60 E 90 B 120 E
@Quebrandoquestões
@Quebrandoquestões
Quando possível, envie uma mensagem para gente no DIRECT do nosso INSTAGRAM
(@quebrandoquestoes) ou, na área do aluno, que se encontra na plataforma que você
baixou esse material.
@Quebrandoquestões
@Quebrandoquestões
E) acabou … o … por
(VUNESP/Prefeitura de Serrana - SP/2018)
07) Assinale a alternativa em que a concordância das palavras está de acordo com a norma-padrão da
língua portuguesa.
A) Fazem 49 anos que o homem foi à Lua.
B) Ela ficou meio preocupada com a situação.
C) Essas viagens acabaram ficando muito cara.
D) Vinte por cento dos funcionários já foi embora.
E) Foram abastecido, há duas horas, as três aeronaves.
(VUNESP/Prefeitura de Serrana - SP/2018)
08) A expressão empregada de acordo com a concordância da norma-padrão está destacada em:
A) As mulheres vêm assinando metade dos artigos científicos no Brasil.
B) As mulheres são responsável por metade dos artigos científicos no Brasil.
C) As mulheres compõe metade dos artigos científicos no Brasil.
D) As mulheres passa a responder por metade dos artigos científicos no Brasil.
E) As mulheres tornou-se autoras da metade dos artigos científicos no Brasil.
(VUNESP/Prefeitura de Sorocaba - SP/2019)
09) Está em conformidade com as regras de concordância verbal e nominal da língua portuguesa a
alternativa:
A) As diferenças sociais numa mesma metrópole sempre haverão, mas a sociedade deve buscar reduzi-las.
B) São consideradas barreiras para a ascensão social o aumento das cidades e o trabalho sem registro em
carteira.
C) A observação de estudos prévios e de pesquisas em andamento são fundamentais para se pensar em novas
possibilidades de investigação.
D) Uma grande parte dos cidadãos está em busca de melhores condições de vida para si e para suas famílias.
(VUNESP/Prefeitura de Campinas - SP/2019)
10) A concordância está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa na frase:
A) Com a Revolução Industrial, ocorreu muitas mudanças na rotina das pessoas.
B) Tarefas antes feitas ao ar livre passaram a ser realizados em ambientes fechados.
C) É recomendável tirar os sapatos dentro de casa e mover-se com mais regularidade.
D) São possíveis perceber a perda de eficiência de nossos pés pelo número de lesões.
E) Para mudar o ritmo da evolução humana, apenas 250 anos foram suficiente.
(VUNESP/Prefeitura de Campinas - SP/2019)
11) No trecho – … quanto mais avançamos, mais rápido parece. –, a expressão destacada estabelece
relação de proporcionalidade e pode ser substituída por
A) visto que
B) ainda que
C) pois que
D) à medida que
E) apesar de que
(VUNESP/Prefeitura de Campinas - SP/2019)
12) Assinale a alternativa em que o enunciado atende à norma-padrão de concordância verbal.
A) O primeiro problema enfrentado por Mauricio de Sousa foi o fato de seus personagens serem todos homens,
não haviam mulheres.
B) Já faziam dez anos que Cebolinha tinha sido criado, quando a primeira revista da Mônica surgiu em 1970 e foi
200 mil exemplares nessa tiragem.
C) Mauricio de Sousa não gostou dos significados encontrados no dicionário, que não dizia respeito àquilo que ele
pensava de si mesmo.
D) Além de Cebolinha, surgiu vários outros personagens da Turma da Mônica que fizeram muito sucesso com o
público em geral.
E) As mulheres sentiam-se representadas pela Mônica e, como os leitores haviam pedido, a menina acabou se
tornando a dona da rua.
(VUNESP/Prefeitura de Campinas - SP/2019)
13) A seguinte redação escrita a partir do texto atende à norma-padrão de concordância nominal e/ou
verbal:
A) O atual desenvolvimento das tecnologias de comunicação fomentam a ampliação do trabalho em home office.
B) Atualmente, ainda se debatem a possível relação entre o progresso tecnológico e as necessidades sociais.
C) Apenas recentemente a prestação de serviços de algumas empresas passaram a ser realizadas fora das suas
sedes.
@Quebrandoquestões
D) A transformação de flexibilização em ampliação das atividades laborais é receado por muitos trabalhadores em
home office.
E) As questões que envolvem a regulação social são um ponto central dos debates sobre a flexibilização do
trabalho.
(VUNESP/Prefeitura de Itapevi - SP/2019)
14) A concordância das palavras está em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa em:
A) A dona de casa não suportava ver sujo ou desorganizado seus móveis, vidros e cristais.
B) Costumava ser constante a insatisfação da dona de casa com os maus hábitos do marido.
C) As almofadas do sofá da sala fora de seu lugar de origem tirava a senhora do sério.
D) A dona de casa não gostava de jornais por achar que suas folhas continha fungos e outras sujeiras.
E) Para desespero da mulher, os pés do marido estavam frequentemente colocado em cima dos móveis.
(VUNESP/TJ-PA/2014)
15) Feitas as adequações necessárias, a reescrita do trecho – O Marco Civil garante a inviolabilidade e o
sigilo das comunicações. – permanece correta, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, em:
A inviolabilidade e o sigilo das comunicações...
A) ... mantém-se garantidas pelo Marco Civil.
B) ... mantêm-se garantidos pelo Marco Civil.
C) ... mantêm-se garantidas pelo Marco Civil.
D) ... mantém-se garantidos pelo Marco Civil.
E) ... mantêm-se garantido pelo Marco Civil.
(VUNESP/SAEMAS - SP/2017)
16) Assinale a alternativa cuja frase está escrita segundo a norma-padrão da língua portuguesa.
A) Embora nos seja dado a estabilidade, o trabalho nos priva da liberdade na hora de administrar nosso tempo.
B) Muitos de nós temos nos perguntado se dedicar muitas horas ao trabalho podem levar à felicidade ou à
infelicidade.
C) A instabilidade econômica e a chamada quarta revolução industrial fará com que repensemos nosso eu
profissional.
D) Às pessoas foi vendido a ideia de que a qualidade de vida depende de posses materiais provenientes do
trabalho.
E) Novas formas de emprego ou mesmo a ausência dele podem representar maneiras alternativas de ser feliz.
(VUNESP/Câmara de Nova Odessa - SP/2018)
17) Assinale a alternativa em que uma das frases escritas a partir do texto está correta quanto à
concordância verbal ou nominal, conforme a norma-padrão da língua portuguesa.
A) Com o desenvolvimento de algoritmos, os médicos terão que se adaptar às novas divisões de tarefas exercida
junto aos computadores.
B) O exercício de funções criativas não impedem que o trabalhador seja substituído por máquinas, robôs ou
computadores.
C) Os computadores podem superar os médicos ao realizar diagnósticos e indicar o melhor tratamento para
pacientes com câncer.
D) Com o advento da tecnologia, os primeiros trabalhadores prejudicados foram os menos qualificados que
desempenhava tarefas pouco criativas.
E) A tecnologia desenvolvida nos últimos anos transformam os empregos, pois muitas funções podem ser
realizadas por robôs, máquinas ou computadores.
(VUNESP/Prefeitura de Birigui - SP/2018)
18) Assinale a alternativa cuja frase está de acordo com a norma-padrão de concordância.
A) O tema do Enem tratou de desafios que ainda existe para a formação educacional de surdos no Brasil.
B) Houveram aqueles que criticaram a prova, alegando que havia excesso de dificuldade para realizá-la.
C) Ofereceu-se quatro itens: norma legal, gráfico, anúncio e trecho sobre o reconhecimento oficial da Libras.
D) Os itens oferecidos e a capacidade de interpretação eram suficientes para a elaboração de uma exposição
básica.
E) Liberdade e respeito está relacionado em poder falar como se escolhe, não como outros mandam.
(VUNESP/IPREMM-SP/2018)
19) Uma frase escrita em conformidade com o texto e com as regras de concordância da norma-padrão da
língua é:
A) Obter informações em diferentes fontes são vitais para aprender sobre a alma humana.
B) É necessário exatos dois dias para que se leiam Hamlet, a peça de Shakespeare.
C) A leitura de clássicos literários não é tão difícil quanto se pode supor a princípio.
D) Na Guerra do Golfo, foi exibido em todos os televisores duas imagens impactantes.
E) Tantos os best-sellers quanto os clássicos são essencial para se informar e se formar.
@Quebrandoquestões
(VUNESP/IPREMM-SP/2018)
20) Assinale a alternativa em que as expressões substituem, respectivamente e em conformidade com a
norma-padrão da língua, as expressões destacadas nas frases a seguir.
• Via-se o fundo. (3° parágrafo)
• Havia algas no mar? (4° parágrafo)
A) Podia-se ver ... Existia
B) Podiam-se ver ... Existiam
C) Era possível se ver ... Existia
D) Era possível ver ... Existiam
E) Era possível que se vissem ... Existiam
(VUNESP/Semae de Piracicaba - SP/2019)
21) Assinale a alternativa em que a concordância está em conformidade com a norma-padrão.
A) Doença, febre, golpe na cabeça, desgosto nada disso haviam afetado o menino Jorge Henrique para levá-lo ao
coma.
B) Os gritos, as súplicas, as cautelosas picadas de alfinete tinha sido insuficiente para tirar Jorge Henrique do
coma.
C) O rosto rubicundo, o leve sorriso, a respiração tranquila deixavam a família confusa, contestando se aquilo era
coma.
D) Já faziam trinta e seis anos que Jorge Henrique estava em coma, quando morreu o velho médico, Doutor
Schultz.
E) Foram encontrados entre os papéis do velho médico um caderno no qual havia os detalhes do caso de Jorge
Henrique.
(VUNESP/Semae de Piracicaba - SP/2019)
22) Em conformidade com a norma-padrão, o médico também poderia ter informado o resultado ao
paciente com o seguinte enunciado:
A) Veio os exames. Seu caso é intoxicação devido há redes sociais.
B) Chegaram os exames. Seu caso é intoxicação devido às redes sociais.
C) Está aqui os exames. Seu caso é intoxicação devido as redes sociais.
D) Chegou os exames. Seu caso é intoxicação devido à redes sociais.
E) Vieram os exames. Seu caso é intoxicação devido redes sociais.
(VUNESP/Prefeitura de Birigui - SP/2018)
23) Assinale a alternativa correta quanto à concordância, de acordo com a norma-padrão.
A) É preciso voltar a atenção para as disparidades regionais, que apontam graves distorções na oferta de ensino
público ao longo dos anos.
B) Não se pode falar simplesmente que os alunos de um estado são melhor que os de outro, sem que seja
analisado os dados estatísticos.
C) É possível encontrar situações que mostra a dificuldade de muitos alunos para realizar operações elementares,
como identificar uma informação.
D) Fazem anos que a educação vivencia problemas em leitura, escrita e matemática, os quais não foram vencido
ainda, em vários estados do país.
E) Tanto o aluno de um estado mais rico quanto o aluno de um estado mais pobre faz parte de um sistema de
ensino que precisam ser melhorado.
(VUNESP/Prefeitura de Buritizal - SP/2018)
24) A alternativa que reescreve passagens do texto em consonância com a norma-padrão de concordância
é:
A) Parecem ainda não existirem animais como nós, capaz de criar soluções diante da adversidade.
B) Talvez hajam animais com capacidade de sobrevivência em nichos ecológicos que transita do calor tropical às
geleiras do Ártico.
C) A vida pode ser considerado um vale de lágrimas, no qual se submergem de corpo e alma ao deixar a
juventude.
D) Pode causar-me impressão semelhante imagens de agora, diante do privilégio de se atingir os noventa anos.
E) Exigem-se, para lidar com a inexorabilidade desse processo, certas habilidades nas quais somos inigualáveis.
(VUNESP/Prefeitura de Valinhos - SP/2019)
25) Assinale a alternativa que apresenta concordância nominal e verbal correta.
A) Foi colocada à disposição dos torcedores 600 vagas da categoria Ouro Social.
B) A redução dos preços tiveram impacto significativo na presença dos torcedores em campo.
C) Segundo Bentes, são fundamentais a valorização e a presença do torcedor de seu clube.
D) O Paysandu e a Unama anunciaram conjuntamente o projeto, que beneficiaram torcedores.
E) Os 50 reais cobrados pelo Corinthians o coloca na terceira posição de bilheteria mais cara.
(VUNESP/Prefeitura de Valinhos - SP/2019)
@Quebrandoquestões
@Quebrandoquestões
E) Com um aumento em 71%, a malária concentrou-se em áreas em que o combate à doença é mais frágil.
(VUNESP/UFABC/2019)
33) Assinale a alternativa em que o trecho destacado está reescrito de acordo com a norma-padrão de
emprego de pronomes.
A) ... constrangimentos estruturais que cercam o fenômeno [cercam-lo].
B) ... como tais redes medeiam o acesso [medeiam-no].
C) Número significativo de estudos tem examinado as redes pessoais [tem examinado elas].
D) ... trocas sociais que provêm bem-estar [provêm-lhe].
E) Essas análises visam a estudar os efeitos da sociabilidade [estudar eles].
(VUNESP/UFABC/2019)
34) Assinale a alternativa em que a concordância, nominal e verbal, está de acordo com a norma-padrão.
A) Foi observado, muito recentemente, a importância das redes sociais quando se tratam de vários processos
sociais.
B) Já houveram evidências de que as redes sociais são o meio melhor indicado para fornecer informações sobre a
pobreza.
C) Tanto as desigualdades sociais quanto a reprodução das condições de privação vem sendo associada à ação
das redes sociais.
D) Graças aos estudos atuais, o fenômeno da pobreza têm sido o menos possível associados a ações individuais.
E) Constataram-se cerca de 50% dos estudos atuais examinando as redes pessoais, mas não há ainda
conclusões bastantes sobre o tema.
(VUNESP/UFABC/2019)
35) Assinale a alternativa que reescreve livremente passagem do texto de acordo com a norma-padrão de
concordância e de regência.
A) Afirmam-se que resultados que poderiam resultar a uma unânime comemoração seja capaz de arrastar consigo
o medo que tais softwares ocasionem desemprego.
B) Desejos humanos, que existe fazem séculos e até se confundem com a história, concretiza-se pela Inteligência
Artificial.
C) Entre as narrativas mitológicas judaicas que haviam, uma já mencionava ao Golem, ao qual se concebiam
como ser artificial pensante feito de barro.
D) Tanto o tempo quanto a ciência tratou de apontar como devaneio a ideia dos alquimistas da Idade Média, de
gerar a uma criatura chamada Homunculus.
E) Realizam-se em Davos as reuniões do Fórum Econômico Mundial; trata-se de reuniões das quais participam
líderes políticos e empresariais.
(VUNESP/Câmara de Piracicaba - SP/2019)
36) Assinale a alternativa correta quanto à concordância verbal padrão.
A) Em 2013, participando do projeto, existia duas equipes especializadas em robôs humanoides.
B) “O New York Times”, depois de entrevistar os pesquisadores, noticiaram os avanços do projeto.
C) Para os integrantes do programa, impõe-se o desafio de construir robôs a baixo custo.
D) O aprendizado das máquinas, segundo especialistas, serão a solução para a robótica voltada para a
manufatura.
E) O braço robótico, que manipulavam as bananas de plástico, gastou horas em tentativas, acertos e erros.
(VUNESP/Prefeitura de Sertãozinho - SP/2018)
37) Assinale a alternativa correta segundo a norma-padrão de concordância.
A) No texto recém-homologado da BNCC, existe pendências relativo ao ensino fundamental.
B) A BNCC traz informações referente ao ensino fundamental, mas falta outras do ensino médio.
C) Antes da BNCC recém-homologada, houveram três versões apresentadas pelo Ministério da Educação.
D) Expurgaram-se equívocos de fundo ideológico do primeiro documento da BNCC, proposto em 2015.
E) Foi 12 milhões de comentários colhidos em consulta pública, que norteou a revisão da BNCC.
(VUNESP/Prefeitura de Sertãozinho - SP/2018)
38) Assinale a alternativa em que o verbo deverá ir para o plural, se a expressão destacada for flexionada
no plural.
A) … não se resolveu a questão divisiva da educação religiosa.
B) Resta um trabalho hercúleo pela frente.
C) … a BNCC progrediu para um documento mais concatenado e útil…
D) Cumpre ainda produzir material didático coerente com a base…
E) … o esforço demandará um empenho de coordenação e liderança…
(VUNESP/Prefeitura de São José do Rio Preto - SP/2019)
39) Assinale a alternativa que conduz uma leitura do texto em pleno acordo com a norma-padrão quanto à
concordância verbal.
@Quebrandoquestões
A) A consolidação de certas terapias nos manuais de psiquiatria faziam com que Lima Barreto temesse ser tratado
como um dos casos catalogados.
B) Lima Barreto temia que os médicos do Hospício o maltratassem, como é possível deduzir por sua obra que,
faziam muitas décadas, já denunciava a mentira social.
C) Lima Barreto temia que os responsáveis por sua internação, ao promover estudo de caso, constatasse nele
apenas um detento revoltado.
D) O internado, que já houvera sofrido o arbítrio de policiais preconceituosos, deparou-se com a onipotência do
médico.
E) Despertados pelas condições de internação haviam muitos temores, depois registrados pelo intelectual em
suas obras de ficção.
(VUNESP/Prefeitura de Barretos - SP/2019)
40) Assinale a alternativa em que a concordância está em conformidade com a norma-padrão da língua.
A) Ruas esburacadas, pedras pelo chão, vidros quebrados, lixo acumulado, tudo isso deixou meus amigos
decepcionados.
B) O confronto entre os estudantes e os policiais deixaram rastros de destruição pelas ruas de Paris, o que
impressionaram meus amigos.
C) Quando duas horas já tinha se passado, meu amigo voltou para casa e só então soube que os militares havia
assumido o poder.
D) As lojas fechadas e o prédio da UNE em chamas não foram suficiente para dar pistas ao meu amigo do que
tinha acontecido.
E) Meu amigo e João Gilberto se conheceram antes mesmo que as composições deste o tornasse um dos
principais músicos do Brasil.
(VUNESP/Câmara de Piracicaba - SP/2019)
41) A frase com a concordância correta, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, é:
A) Restam-nos muito pouco tempo para viver, não é mesmo?
B) Casos e histórias é que animavam a conversa, pausada.
C) Música, canto, arte, tudo isso são essenciais à vida.
D) Nesses tempos urgem a revitalização da região de Inhotim.
E) Assim como ocorreram com outras artes, cortaram gastos com música.
(VUNESP/Prefeitura de Guarulhos - SP/2019)
42) Assinale a alternativa em que a frase a seguir está reescrita em conformidade com as regras de
concordância da norma-padrão da língua.
O cineasta assina a fotografia e a montagem do filme.
A) A fotografia e a montagem do filme é assinado pelo cineasta.
B) A fotografia e a montagem do filme são assinados pelo cineasta.
C) A fotografia e a montagem do filme são assinadas pelo cineasta.
D) A fotografia e a montagem do filme é assinada pelo cineasta.
E) A fotografia e a montagem do filme são assinado pelo cineasta.
(VUNESP/TJ-SP/2011)
43) Assinale a alternativa em que a concordância verbal está correta.
A) Haviam cooperativas de catadores na cidade de São Paulo.
B) O lixo de casas e condomínios vão para aterros.
C) O tratamento e a destinação corretos do lixo evitaria que 35% deles fosse despejado em aterros.
D) Fazem dois anos que a prefeitura adia a questão do lixo.
E) Somos nós quem paga a conta pelo descaso com a coleta de lixo.
(CESPE/TJ-AM/2019)
44) No Brasil, as medidas para garantir a assistência judiciária a quem não pode arcar com as custas de
um processo ou ser assistido por um advogado particular foram efetivadas principalmente pela Lei n.º
1.060, de 1950, e pela criação da Defensoria Pública da União, em 1994, que atende muitos segurados do
INSS que têm de recorrer ao Poder Judiciário para conseguir um benefício.
Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto CB3A1-I, julgue o item a seguir.
A forma verbal “têm” (ℓ.5) concorda com o termo “muitos segurados do INSS” (ℓ.4).
(CESPE/Instituto Hospital Base do Distrito Federal/2018)
45) O item a seguir apresenta propostas de reescrita do trecho “Contudo — Florence era Florence —,
mesmo acamada, continuou trabalhando intensamente. Colaborou com a comissão governamental sobre
saúde dos militares, fundou uma escola para treinamento de enfermeiras, escreveu um livro sobre esse
treinamento.” (ℓ. 39 a 43) do texto CG2A1AAA. Julgue-o quanto à correção gramatical.
@Quebrandoquestões
Mesmo assim, acamada, Florence era forte e continuou seu trabalho de forma intensa, tendo colaborado em
estudos do governo sobre a saúde dos militares e fundou uma escola para treinamento de enfermeiras quando
escreveu um livro contando como se deu tal acontecimento.
(CESPE/PGE-PE/2019)
46) A invenção das técnicas para controlar o fogo, o início da agricultura e do pastoreio na Mesopotâmia, a
organização da democracia na Grécia, as grandes descobertas científicas e geográficas entre os séculos
XII e XVI, o advento da sociedade industrial no século XIX, tudo isso representa saltos de época, que
desorientaram gerações inteiras.
A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item que se segue.
Seria mantida a correção gramatical do texto caso a forma verbal “representa” (L.3) fosse substituída por
representam.
(CESPE/IPHAN/2018)
47) Para unificar populações, culturas, territórios, foi preciso elaborar a própria ideia de nação, que se
fundamenta em alguns elementos estruturantes: um conjunto de pessoas que partilha uma cultura, uma
língua, uma origem comum, uma única identidade. Nesse contexto, a história foi um poderoso elemento de
legitimação dessa ideia de nação, pois era preciso buscar suas origens no passado, evidenciando a
continuidade, o caráter e a força do povo que a constituía.
Julgue o seguinte item, a respeito de aspectos linguísticos do texto CB3A1-II.
A substituição da forma verbal “partilha” (ℓ.2) por partilham preservaria a correção gramatical do texto.
(CESPE/MPE-PI/2018)
48) Saiu a mais nova lista de coisas que devem ou não ser feitas, moda que parece ter contagiado o
planeta. Desta vez, Arthur Frommer e Holly Hugues elencam os 500 locais que precisamos visitar antes
que desapareçam (500 places to see before they disappear).
Julgue o item a seguir, relativo aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto apresentado.
Na linha 1, seria incorreto o emprego do verbo “ser” no plural — serem.
(CESPE/PF/2018)
49) O item a seguir apresenta, de forma consecutiva, os períodos que compõem um parágrafo adaptado do
texto Como se identificam as vítimas de um desastre de massa, de Teresa Firmino (Internet: <
www.publico.pt >). Julgue-o quanto à correção gramatical e à coerência e à coesão textual.
Nos casos de cadáveres de vítimas carbonizadas, podem não mais haver impressões digitais.
(CESPE/PF/2018)
50) Cerca de três séculos depois, Portugal lançou-se em uma expansão de conquistas que, à imagem do
que Roma fizera, levou a língua portuguesa a remotas regiões: Guiné-Bissau, Angola, Moçambique,
Cingapura, Índia e Brasil, para citar uns poucos exemplos em três continentes.
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item seguinte.
A correção gramatical e a coerência do texto seriam preservadas caso a forma verbal “levou” (l.2) fosse
substituída por levaram.
(CESPE/PF/2018)
51) A maioria dos laboratórios acredita que o acúmulo de trabalho é o maior problema que enfrentam, e
boa parte dos pedidos de aumento no orçamento baseia-se na dificuldade de dar conta de tanto serviço.
Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB1A1AAA, bem como o disposto no
Manual de Redação da Presidência da República, julgue o item que segue.
Seria mantida a correção gramatical do texto caso a forma verbal “acredita” (l.1) fosse flexionada no plural:
acreditam.
(CESPE/IPHAN/2018)
52) Sem prejuízo dos sentidos e da correção gramatical do texto, o primeiro parágrafo poderia ser
reescrito da seguinte maneira: São a velocidade das transformações que caracterizam, principalmente, a
sociedade contemporânea.
(CESPE/IPHAN/2018)
53) O perfil e a política das instituições em que estão inseridos, entre outros aspectos, impõem a agenda
dos estudos do momento.
A respeito dos aspectos linguísticos e textuais do texto CB2A1AAA, julgue o item que segue.
A forma verbal “impõem” (ℓ.1) está no plural porque concorda com o termo “instituições” (ℓ.1).
(CESPE/EMAP/2018)
54) Houve, em resumo, uma ampliação no grau de complexidade da sociedade.
Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o próximo item.
Seriam mantidos a correção gramatical e os sentidos originais do texto, caso a forma verbal “Houve” (l.1) fosse
substituída por Ocorreram.
(CESPE/EMAP/2018)
@Quebrandoquestões
55) O VTS é um sistema eletrônico de auxílio à navegação, com capacidade de monitorar ativamente o
tráfego aquaviário, melhorando a segurança e eficiência desse tráfego, nas áreas em que haja intensa
movimentação de embarcações ou risco de acidente de grandes proporções.
Com relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto apresentado, julgue o item que segue.
A forma verbal “haja” (l.2) poderia ser flexionada no plural — hajam —, preservando-se a correção gramatical e os
sentidos do texto.
(CESPE/IFF/2018)
56) Além de participar das oficinas, é preciso ter dedicação. A pedagoga acrescenta que a maioria dos
alunos é composta por adultos, que, diferentemente das crianças, têm maior capacidade de concentração
ao estudar em casa.
No texto CG2A1CCC, a forma verbal “têm” (ℓ.2) concorda com o termo
A) “pedagoga” (ℓ.1).
B) “maioria” (ℓ.1).
C) “alunos” (ℓ.2).
D) “adultos” (ℓ.2).
E) “crianças” (ℓ.2).
(CESPE/IFF/2018)
57) A expressão ‘meio-dia e meio’ (ℓ.6) está errada porque
A) a repetição de ‘meio’ deve ser evitada na mesma frase.
B) o emprego do hífen na expressão contraria o novo acordo ortográfico.
C) a concordância deve ser feita com a ideia de hora — meia hora
D) a única forma correta é ‘meio-dia e trinta’ (ℓ.13).
E) ‘meio’ provoca erro de regência.
(CESPE/EBSERH/2018)
59) Com relação a aspectos linguísticos do texto CB2A1AAA, julgue o item seguinte.
Seriam mantidos o sentido e a correção do texto caso o trecho “complemento de renda dos casados com filhos e
regras que privilegiavam os homens casados e com filhos” (l. 12 e 13) fosse reescrito da seguinte forma:
complementar à renda dos casados com filhos e privilegiar aos homens casados e com filhos.
(CESPE/EBSERH/2018)
60) Durante o período do Estado Novo (1937-1945), no governo de Getúlio Vargas, foram adotados
dispositivos legais para fortalecer a família numerosa, por meio de diversas medidas: desestímulo ao
trabalho feminino;
Com relação a aspectos linguísticos do texto CB2A1AAA, julgue o item seguinte.
A substituição de “foram adotados” (l.1) por adotou-se preservaria a correção e o sentido do texto.
(CESPE/STJ/2018)
61) Em síntese, os autores argumentam a favor de instrumentos variados para a solução da injustiça, os
quais dependem da interpretação de cada um deles acerca do conceito de justiça.
A respeito dos aspectos linguísticos do texto CB4A1AAA, julgue o próximo item.
A correção gramatical e os sentidos do texto seriam preservados se o seu último período fosse reescrito da
seguinte maneira: Em síntese, os autores argumentam a favor de instrumentos variados para a solução da
injustiça e dependem da interpretação de cada um desses instrumentos relativos ao conceito de justiça.
(CESPE/STJ/2018)
62) Era preciso colocar no papel e compartilhar a dor daquelas pessoas que, mesmo ao fim do processo e
com a sentença prolatada, não me deixavam esquecê-las.
Com base no texto CB1A1CCC, escrito por uma juíza acerca de casos de violência doméstica, julgue o
item a seguir.
A alteração da forma verbal “deixavam” (l.11) para o singular — deixava — não comprometeria a correção
gramatical do período em que tal forma aparece, mas modificaria seu sentido original.
(CESPE/STJ/2018)
63) Embora, infelizmente, tais metas não tenham sido atingidas, ocorreram diversos avanços, como, por exemplo,
a diminuição da mortalidade infantil e do analfabetismo;
A correção gramatical e os sentidos do texto 1A10BBB seriam preservados caso a forma verbal
“ocorreram” (ℓ.1) fosse substituída por
A) existiu
B) aconteceu.
C) sucederam
D) tiveram
E) houveram.
(CESPE/STM/2018)
@Quebrandoquestões
64) Grandes jornais seriam levados à falência por difamações involuntárias, exércitos inteiros seriam
imobilizados por manuais de instrução militar sutilmente alterados, gerações de estudantes seriam
desencaminhadas por cartilhas ambíguas e fórmulas de química incompletas.
Em relação às estruturas linguísticas e às ideias do texto 6A4AAA e aos múltiplos aspectos a ele
relacionados, julgue o item seguinte.
A substituição da forma verbal “desencaminhadas” (ℓ .3) por desencaminhados manteria a correção gramatical e a
coerência textual, caso em que passaria a concordar com “estudantes” (ℓ .2).
(CESPE/STM/2018)
65) O grupo tende a escolher como líder a pessoa que lhe pode dar maior assistência e orientação (que
defina ou ajude o grupo a escolher os rumos e as melhores soluções para seus problemas) para que
alcance seus objetivos.
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto 6A3AAA, julgue o próximo item.
Há uma ambiguidade quanto ao antecedente do sujeito elíptico da forma verbal “alcance” (ℓ.3), que poderia ser
dirimida caso essa forma verbal fosse flexionada no plural — alcancem —, estabelecendo-se concordância
ideológica com a palavra “grupo” (ℓ.2).
(CESPE/STM/2018)
66) Trata-se de uma visão revolucionária, já que o convencional era fazer o elogio da harmonia e da
unidade.
Julgue o próximo item, relativo à estrutura linguística do texto 6A2BBB.
Se a expressão “uma visão revolucionária” (ℓ.1) fosse substituída por ideias revolucionárias, seria necessário
alterar a forma verbal “Trata-se” para Tratam-se, para se manter a correção gramatical do texto.
(CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017)
67) Assim, por mais condicionada que esteja a significação de uma palavra ao seu contexto, sempre
subsiste nela, palavra, um núcleo significativo mais ou menos estável e constante, além de outros traços
semânticos potenciais em condições de se evidenciarem nos contextos em que ela apareça.
Considerando as relações sintático-semânticas do texto 4A4AAA, julgue o próximo item.
Sem prejuízo para a correção gramatical do texto, a forma verbal “subsiste” (l.2) poderia ser flexionada no plural,
passando, assim, a concordar, também, com “outros traços semânticos” (l.2-3).
(CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017)
68) A respeito dos aspectos linguísticos do texto 4A2AAA, julgue o item que se segue.
No trecho “por meio das dinâmicas da cidade-espetáculo” (l. 13 e 14), o elemento determinado do vocábulo
“cidade-espetáculo” rege a concordância nominal, enquanto o elemento determinante qualifica-o.
(CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017)
69) O que isso quer dizer e que implicações isso tem para o compartilhamento da cidade como espaço
público?
A respeito dos aspectos linguísticos do texto 4A2AAA, julgue o item que se segue.
Na linha 1, caso fosse suprimido o vocábulo “isso”, seria necessário flexionar a forma verbal “tem” no plural — têm
—, para que se mantivessem o sentido e a correção gramatical do texto.
(CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017)
70) A Vale S.A. e o estado do Pará, por intermédio de seus representantes, buscaram a rejeição dos
argumentos das comunidades indígenas, a fim de permitir a continuidade das atividades.
Julgue o item subsequente, a respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto 7A3BBB.
No contexto em que foi empregada, a forma verbal “buscaram” (ℓ.1) poderia ter sido flexionada no singular,
buscou, sem que houvesse prejuízo para a correção gramatical do texto.
(CESPE/TCE-PA/2016)
71) A partir do momento em que o Estado passa a cobrar tributos de seus cidadãos, amealhando para si
parte da riqueza nacional, surge a necessidade de destinação de tais quantias à realização das
necessidades públicas, pois, não visando ao lucro, o Estado não pode cobrar mais do que os dispêndios
que lhe são imputados.
Julgue o item seguinte, com relação aos aspectos linguísticos do texto CB5A1BBB.
A supressão da preposição “em” (L.1) prejudicaria a correção gramatical do texto.
(CESPE/SEDF/2017)
72) Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o próximo item.
Em “A maioria dos alunos que chegam à escola pública é oriunda precisamente desses grupos socioeconômicos”
(l. 17 e 18), a forma verbal “chegam” poderia ser corretamente flexionada no singular. Nesse caso, o pronome
“que” retomaria o núcleo do sujeito da oração principal.
(CESPE/SEDF/2017)
73) Em relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.
@Quebrandoquestões
Seriam mantidos a correção gramatical e o sentido original do texto se o trecho “São duas gramáticas distintas”
(l.8) fosse reescrito da seguinte forma: Tratam-se de duas gramáticas diferentes.
(CESPE/FUB/2016)
74) Sua missão é ser uma instituição inovadora, comprometida com a excelência acadêmica, científica e
tecnológica, e formar cidadãos conscientes do seu papel transformador na sociedade, respeitadas a ética
e a valorização de identidades e culturas com responsabilidade social.
Julgue o item seguinte, relativos aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto CB4A1BBB.
No terceiro parágrafo, o adjetivo “respeitadas” (.2) encontra-se no plural porque concorda com os termos “ética”,
“valorização”, “identidades” e “culturas”.
(CESPE/FUB/2016)
75) Darcy e Anísio convidaram cientistas, artistas e professores das mais tradicionais faculdades
brasileiras para assumir o comando das salas de aula da jovem UnB.
Julgue o item que se segue, pertinentes a aspectos linguísticos do texto CB4A1AAA.
Na linha 1, a forma verbal “convidaram” está no plural porque concorda com os termos “cientistas”, “artistas” e
“professores”.
(CESPE/FUB/2016)
76) A estrutura administrativa e financeira era amparada por um conceito novo nos anos 60 e até hoje
menina dos olhos dos gestores universitários: a autonomia.
Julgue o item que se segue, pertinentes a aspectos linguísticos do texto CB4A1AAA.
No último parágrafo do texto, a expressão “era amparada” está no singular para concordar com a palavra
“estrutura”, que é núcleo do sujeito.
(CESPE/ANVISA/2016)
77) Ao combater a febre amarela, Oswaldo Cruz enfrentou vários problemas. Grande parte dos médicos e
da população acreditava que a doença se transmitia pelo contato com roupas, suor, sangue e secreções
de doentes.
Acerca dos sentidos e de aspectos linguísticos do texto, julgue o item que se segue.
A forma verbal “acreditava” (l.2) está flexionada no singular para concordar com a palavra “parte” (l.1), mas
poderia ser substituída sem prejuízo à correção gramatical pela forma verbal acreditavam, que estabeleceria
concordância com o termo composto “dos médicos e da população” (l.1-2).
(CESPE/EMBASA/2010)
78) Levando em conta os aspectos gramaticais e de construção do texto, julgue o item que se seguem.
No trecho “Seja para combater a solidão, pelo instinto coletivo, seja para fugir de uma situação real, os
frequentadores obedecem a regras de convivência” (l.20-22), mantêm-se a correção textual e a intenção
semântica do autor caso se flexione a palavra “regras” no singular.
(CESPE/TCE-PA/2016)
79) Em relação aos elementos linguísticos do texto CB8A1AAA, julgue o item a seguir.
Sem prejuízo do sentido original e da correção gramatical do texto, seu primeiro parágrafo poderia ser reescrito da
seguinte forma: Na democracia participativa, existe várias formas de atuação do cidadão na condução política e
administrativa do Estado, destacando, no Brasil, as audiências públicas na Constituição e nas demais leis.
(CESPE/TCE-PA/2016)
80) É por meio dessas audiências que o responsável pela decisão tem acesso às diversas opiniões sobre a
matéria debatida e abre a oportunidade para as pessoas que irão sofrer os reflexos da deliberação se
manifestarem antes de seu desfecho.
Em relação aos elementos linguísticos do texto CB8A1AAA, julgue o item a seguir.
A forma verbal “manifestarem” (.23) está flexionada no plural para concordar com “as pessoas” (.22).
(CESPE/TCE-PA/2016)
81) Julgue o item que se segue, a respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto CB5A1AAA.
Sem prejuízo do sentido original e da correção gramatical do texto, o trecho “é necessário que haja a separação
das contas” (l. 21 e 22) poderia ser reescrito da seguinte forma: é necessário que hajam contas separadas.
(CESPE/Instituto Rio Branco/2016)
82) A exegese das sinfonias de Beethoven, como a dos dramas musicais de Wagner, aumenta a nossa
receptividade para essa arte de titãs, se bem que a intuição íntima e a explicação individual sejam
imprescindíveis.
Com relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto IV, julgue (C ou E) o item a seguir.
Seriam mantidos o sentido original e a correção gramatical do trecho “se bem que a intuição íntima e a explicação
individual sejam imprescindíveis” (l. 2 e 3), caso a expressão “se bem que” e a forma verbal “sejam” fossem
substituídas, respectivamente, pelo termo porquanto e pela forma verbal são.
(CESPE/Instituto Rio Branco/2016)
@Quebrandoquestões
83) Torna a trazer o assunto à baila o aparecimento e grande vendagem de Maíra, romance de Darcy
Ribeiro.
Acerca das relações semântico-sintáticas e do vocabulário do texto II, julgue (C ou E) o item seguinte.
Na oração que inicia o segundo parágrafo, o verbo concorda com o primeiro núcleo do sujeito posposto,
concordância verbal abonada pela gramática normativa.
(CESPE/TCE-SC/2016)
84) Além disso, a OCDE compreende um sistema de integridade como um conjunto de arranjos
institucionais, de gerenciamento, de controle e de regulamentações que visem à promoção da integridade
e da transparência e à redução do risco de atitudes que violem os princípios éticos.
Ainda com relação a aspectos linguísticos do texto CB2A2BBB, julgue o item subsequente.
A coesão e a correção gramatical do trecho “e à redução do risco de atitudes que violem os princípios éticos” (l. 3)
seriam mantidas caso a forma verbal “violem” fosse flexionada no singular, passando, então, a concordância a
restringir-se ao termo “risco”.
(CESPE/TCE-SC/2016)
85) Naquele novo apartamento da rua Visconde de Pirajá pela primeira vez teria um escritório para
trabalhar.
Julgue o seguinte item, a respeito de aspectos linguísticos do texto I.
A forma verbal “teria” (l.1) está flexionada na terceira pessoa do singular, para concordar com “apartamento” (l.1),
núcleo do sujeito da oração em que ocorre.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2012)
86) Julgue se o trecho apresentado no item abaixo, adaptados de notícias da Câmara dos Deputados
publicadas em sítio da Internet, estão gramaticalmente corretos.
A relatora observou que as crianças com deficiência ou doença crônica enfrentam uma espera maior de adoção.
“Nada mais justo do que conferir prioridade de tramitação para os processos de adoção que envolva crianças e
adolescentes nessas condições, para que possam usufruir, sem maiores delongas, aos benefícios do convívio
familiar”, afirmou.
(CESPE/FUNPRESP-EXE/2016)
87) Julgue o item seguinte, referente aos aspectos linguísticos e às ideias do texto O homem que só tinha
certezas.
A forma verbal “havia", em “não havia mais dúvidas" (l.15), poderia ser corretamente substituída por existia.
(CESPE/DPU/2016)
88) No Brasil, pode-se considerar marco da história da assistência jurídica, ou justiça gratuita, a própria
colonização do país, ainda no século XVI. O surgimento de lides provenientes das inúmeras formas de
relação jurídica então existentes — e o chamamento da jurisdição para resolver essas contendas — já
dava início a situações em que constantemente as partes se viam impossibilitadas de arcar com os
possíveis custos judiciais das demandas.
Ainda a respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto, julgue o item subsecutivo.
Sem prejuízo para a correção gramatical do período e para o sentido original do texto, o vocábulo “existentes” (l.3)
poderia ser flexionado no singular, caso em que passaria a concordar com o antecedente “relação jurídica”.
(CESPE/DPU/2016)
89) No Brasil, pode-se considerar marco da história da assistência jurídica, ou justiça gratuita, a própria
colonização do país, ainda no século XVI. O surgimento de lides provenientes das inúmeras formas de
relação jurídica então existentes — e o chamamento da jurisdição para resolver essas contendas — já
dava início a situações em que constantemente as partes se viam impossibilitadas de arcar com os
possíveis custos judiciais das demandas.
Ainda a respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto, julgue o item subsecutivo.
Seria mantida a correção gramatical do período caso a forma verbal “dava” (l.4) fosse flexionada no plural,
escrevendo-se davam.
(CESPE/TCE-RO/2013)
90) As formas e os mecanismos de desenvolver essas parcerias variam, mas essa prática é cada vez mais
adotada e, em alguns casos, até mesmo institucionalizada, por meio da incorporação de diferentes atores
sociais na definição e na gestão de políticas públicas.
Julgue o item que se segue, relativo às ideias e a aspectos linguísticos do texto ao lado, de Adriano C. F.
Amorim.
A forma verbal “variam" (l.1) está empregada no plural para concordar com os nomes “formas" e “mecanismos", na
linha 1.
(CESPE/TCE-RN/2015)
91) A garantia desse preceito advém da própria Constituição do estado do Rio Grande do Norte, em seu
artigo 55, § 3.º, que estabelece que qualquer cidadão, partido político ou entidade organizada da sociedade
@Quebrandoquestões
pode apresentar, ao TCE/RN denúncia sobre irregularidades ou ilegalidades praticadas no âmbito das
administrações estadual e municipal.
Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto Exercício da cidadania, julgue o item seguinte.
Na linha 1, a forma verbal “advém” está no singular porque concorda com o núcleo do sujeito da oração em que se
insere: “garantia”.
(CESPE/TCE-RN/2015)
92) Após análise das faturas de um dos contratos, constatou-se que os consultores apresentaram regime
de trabalho incompatível com a realidade. Sete dos 11 contratados alegadamente trabalharam 77,2 horas
por dia no período entre 16 de setembro e sete de outubro de 2010.
...
Existem outros indícios fortes que apontam para essa irregularidade, pois não há nos autos qualquer folha
de ponto ou documento comprobatório da efetiva prestação dos serviços por parte dos consultores.
Acerca das ideias e estruturas linguísticas do texto a respeito da CAFCOPA, julgue o item subsecutivo.
As formas verbais “apresentaram" (l.1), “trabalharam" (l.2) e “Existem" (l.4) aparecem flexionadas no plural pelo
mesmo motivo: concordância com sujeito composto plural.
(CESPE/Telebras/2015)
93) A reestruturação do setor de telecomunicações no Brasil veio acompanhada da privatização do
Sistema TELEBRAS — operado pela Telecomunicações Brasileiras S.A. (TELEBRAS) —, monopólio
estatal verticalmente integrado e organizado em diversas subsidiárias, que prestava serviços por meio de
uma rede de telecomunicações interligada, em todo o território nacional.
No que se refere às estruturas linguísticas e às ideias do texto A reestruturação do setor de
telecomunicações no Brasil, julgue o item seguinte.
A correção gramatical e os sentidos originais do texto seriam preservados se, no primeiro parágrafo, todas as
vírgulas fossem eliminadas e a forma verbal “prestava” (l.3) fosse substituída por prestavam.
(CESPE/Telebras/2015)
94) A penetração dos serviços de telefonia — fixa ou móvel — só não foi maior devido ao irrisório
crescimento da renda per capita no período, agravado pela carga tributária incidente sobre serviços de
telecomunicações, essenciais para o desenvolvimento sustentável com inclusão social.
Com relação às estruturas linguísticas do texto O ambiente socioeconômico do setor de
telecomunicações, julgue o seguinte item.
Na linha 2, a flexão do termo “agravado” na forma feminina faria que esse termo passasse a concordar com “renda
per capita”, sem que isso resultasse em prejuízo para a correção gramatical e para os sentidos do texto.
(CESPE/STJ/2015)
95) Consta do preâmbulo da Constituição Federal que a justiça é um dos valores supremos da sociedade,
tal qual a harmonia social e a liberdade.
Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto A justiça social como norma constitucional,
julgue o seguinte item.
Na linha 2, sem prejuízo para a correção gramatical, a expressão “tal qual" poderia ser flexionada no plural, para
concordar com “valores supremos".
(CESPE/SEDU-ES/2010)
96) No próximo item, é apresentado um segmento de texto, ao qual se segue uma assertiva a ser julgada
no que diz respeito à análise gramatical desse segmento ou ao emprego de um de seus elementos.
“Não estou bem certo, mas deve fazer cinco anos que não a vejo" — Nesse trecho, também seria correto,
segundo as normas gramaticais, o emprego da forma verbal devem, no plural, caso em que esta concordaria “com
cinco anos".
(CESPE/TCU/2015)
97) Com os avanços das tecnologias informáticas, atividades como ir ao banco, assistir a filmes, fazer
compras, acompanhar processos judiciais, estudar a distância e solicitar serviços passaram a ser
realizadas até mesmo a partir de um simples smartphone.
...
Não é à toa que, paralelamente ao mundo real, há um mundo representado virtualmente — o denominado
ciberespaço — com código e linguagem próprios, mas que se inter-relaciona — e muito — com o mundo
real.
Considerando as ideias e as estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item a seguir.
Tanto a forma verbal “passaram” (l.2) quanto o adjetivo “próprios” (l.5) estão flexionados no plural por concordar
com termos compostos, ou seja, termos com mais de um núcleo.
(CESPE/TCU/2015)
98) Para a surpresa de muitas pessoas, acostumadas a ver em nosso país tantas leis que não saem do
papel, a LRF, logo nos primeiros anos, atinge boa parte de seus objetivos, notadamente em relação à
@Quebrandoquestões
observância dos limites da despesa com pessoal, o que permitiu uma descompressão da receita líquida e
propiciou maior capacidade de investimento público.
No que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item.
A correção gramatical e o sentido original do texto seriam mantidos se o trecho “Para a surpresa (...) de seus
objetivos” (l. 1 a 2) fosse reescrito da seguinte forma: É atingido, logo nos primeiros anos, boa parte dos objetivos
da Lei de Responsabilidade Fiscal, resultado esse que gera surpresa em muitas pessoas, acostumadas, em nosso
país, a ver que tantas leis não saem do papel.
(CESPE/TCU/2015)
99) A originalidade e a capacidade de enxergar o mundo sob diferentes perspectivas são, sem dúvida,
características dos maiores pensadores.
A respeito das ideias e estruturas linguísticas do texto II, julgue o próximo item.
O emprego da forma verbal “são” (l.1) na terceira pessoa do plural justifica-se pela concordância com os núcleos
do sujeito da oração: “originalidade” e “capacidade”, ambos na linha 1.
(CESPE/TCU/2015)
100) A respeito das ideias e de aspectos linguísticos do texto, julgue o item que se segue.
Sem prejuízo para a correção gramatical do texto, a forma verbal “encontram”, em “encontram-se os direitos
econômicos” (l.10), poderia ser flexionada no singular: encontra-se os direitos econômicos.
(CESPE/TCU/2015)
101) O costume aparece como expressão da legalidade, de forma lenta e espontânea, instrumentalizada
pela repetição de atos, usos e práticas.
Com relação a aspectos linguísticos do texto, julgue o próximo item.
Seriam mantidos o sentido e a correção do texto caso o termo “instrumentalizada" (l.1) fosse empregado no
masculino: instrumentalizado.
(CESPE/TCU/2015)
102) Descobertas como essa vêm motivando outros cientistas e pensadores...
Com relação ao vocabulário e à estrutura do texto, julgue o item que se segue.
Na linha 1, a forma verbal “vêm” concorda com o termo “Descobertas” e estaria igualmente correta se fosse
grafada sem o acento circunflexo, dada a possibilidade, nesse caso, de concordância verbal com o termo mais
próximo, o pronome “essa”.
(CESPE/DEPEN/2015)
103) Os condenados no Brasil são originários, na maioria das vezes, das classes menos favorecidas da
sociedade. Esses indivíduos, desde a mais tenra infância, são pressionados e oprimidos pela sociedade,
vivem nas favelas, nos morros, nas regiões mais pobres, em precárias condições de vida, em meio ao
esgoto, à discriminação social, à completa ausência de informações e de escolarização.
Julgue o próximo item, relativo às ideias e às estruturas linguísticas do texto II.
A forma verbal “são” (L.2) está no plural porque concorda com “Esses indivíduos” (L. 2).
(CESPE/DEPEN/2015)
104) Foram feitas 2.272 resenhas, sendo 1.967 aceitas, o que resultou em um total de 7.508 dias remidos.
No que diz respeito aos aspectos linguísticos do texto Educação prisional, julgue o seguinte item.
Na linha 22, a forma verbal “Foram feitas” concorda em gênero e número com o termo seguinte, “2.272 resenhas”,
que é o sujeito da oração em que se insere.
(CESPE/FUB/2015)
105) No que se refere à tipologia textual e às estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item abaixo.
Mantém-se a correção gramatical do texto se o trecho “Ser capaz de redigir corretamente relatórios e textos é um
atributo valorizado pelos empregadores” ( l. 8 e 9) estiver reescrito da seguinte forma: Redigir corretamente
relatórios e textos são atributos valorizados pelos empregadores.
(CESPE/FUB/2015)
106) Excelência na escrita e na expressão verbal é obrigatório.
No que se refere à tipologia textual e às estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item abaixo.
A forma verbal “é” está no singular porque concorda com “expressão verbal”.
(CESPE/FUB/2015)
107) A independência, como distanciamento crítico, possibilita, ao contrário, que esse contexto possa ser
pensado como um polo de relações que não se confunde com qualquer conjunto de interesses
particulares, sejam eles mercadológicos, empresariais ou políticos.
Em relação ao fragmento de texto acima, julgue o item subsequente.
A forma verbal “confunde” ( l.2) está no singular porque concorda com “contexto” ( l.1).
(CESPE/FUB/2015)
108) A entrada da iniciativa privada no ensino superior deu-se primeiramente por meio de uma ampliação
das atividades que os empresários da educação já exerciam na esfera do ensino básico.
@Quebrandoquestões
Julgue o próximo item, no que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto acima.
Na linha 2, a forma verbal “exerciam” está no plural porque concorda com “atividades”.
(CESPE/MPU/2010)
109) Além disso, cada uma das ideologias em que se fundamentam essas teorias políticas e econômicas
constitui uma visão dos fenômenos sociais e individuais que pretende firmar-se em uma descrição
verdadeira da natureza biológica, psicológica ou espiritual do humano.
Considerando a organização das ideias e estruturas linguísticas do texto, julgue o seguinte item.
Na linha 1, na concordância com “cada uma das ideologias”, a flexão de plural em “fundamentam” reforça a ideia
de pluralidade de “ideologias”; mas estaria gramaticalmente correto e textualmente coerente enfatizar “cada uma”,
empregando-se o referido verbo no singular.
(CESPE/SEDUC-AM/2011)
110) Quando o consumo desses nutrientes é adequado (isto é, ajustado às necessidades individuais), as
crianças apresentam maior facilidade de assimilação dos conhecimentos e, consequentemente, têm
melhor desempenho escolar. Com o entendimento maior, o aprendizado ocorre de forma natural e com
satisfação.
Com base no texto acima, julgue o próximo item.
A forma verbal “têm” (na linha 2) está no plural porque concorda com “crianças” (na linha 1-2).
(CESPE/CGE-PI/2015)
111) Por que a maior parte das pessoas comia com ar religioso e contrito?
Acerca das ideias e das estruturas linguísticas do texto I, julgue o item a seguir.
Sem prejuízo para a correção gramatical do texto, a forma verbal “comia” (l.1) poderia ser flexionada no plural.
(CESPE/MPU/2015)
112) É importante destacar que o art. 154-A do Código Penal (Lei nº 12.737/2012) trouxe para o
ordenamento jurídico o crime novo de “invasão de dispositivo informático”, que consiste na conduta de
invadir...
Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto IV, julgue o item a seguir.
Na linha 1, a forma verbal “trouxe” está no singular porque tem de concordar com “Lei”.
(CESPE/MPU/2015)
113) Até Montesquieu, não eram identificadas com clareza as esferas de abrangência dos poderes
políticos...
Julgue o item subsequente, relativo à estrutura linguística do texto I.
A flexão plural em “eram identificadas” (l.1) decorre da concordância com o sujeito dessa forma verbal: “as esferas
de abrangência dos poderes políticos” (l.1).
(CESPE/INMETRO/2010)
114) No trecho “a certificação de brinquedos visa evitar possíveis riscos” (l.7-8), o verbo “visa” concorda
com a expressão “a certificação”; no entanto, a concordância pode ocorrer também com a locução “de
brinquedos” (l.7), o que exigiria a flexão do verbo no plural.
(CESPE/INMETRO/2010)
115) No selo devem constar a marca do INMETRO, a marca do organismo acreditador e o foco da
certificação, que, no caso de brinquedo, é saúde e segurança.
Na linha 1, a forma verbal “devem” poderia ser empregada no singular, o que preservaria a correção gramatical,
pois a concordância, nesse caso, ocorreria com o núcleo do sujeito mais próximo do verbo.
(CESPE/INMETRO/2010)
116) Nos produtos que contêm brinquedos como brindes, devem existir informações sobre sua
certificação impressas na embalagem do produto.
Caso o termo “brinquedos” (l.1) fosse empregado no singular, a forma verbal “contêm” (l.1), devido à flexão de
número do verbo, deveria ser grafada com acento agudo: contém.
(CESPE/INMETRO/2010)
117) Nos produtos que contêm brinquedos como brindes, devem existir informações sobre sua
certificação impressas na embalagem do produto.
É possível substituir o verbo “existir” (l.1) por haver, sem prejuízo ao sentido e à correção gramatical do período.
(CESPE/DPU/2016)
118) O surgimento de lides provenientes das inúmeras formas de relação jurídica já dava início a
situações. O verbo “dava” está flexionado corretamente.
(CESPE/UNIPAMPA/2013)
119) Segundo uma abordagem educacional tradicional, a educação objetiva a transmissão dos saberes
formulados ao longo da história...
No que diz respeito às estruturas linguísticas do texto, julgue o item subsecutivo.
@Quebrandoquestões
Na linha 2, caso o vocábulo “formulados” estivesse flexionado no feminino singular — formulada — para
concordar com “transmissão”, não haveria prejuízo da correção gramatical nem dos sentidos originais do texto.
(CESPE/UNIPAMPA/2013)
120) que dizem respeito ao educar, profissionais das ciências humanas e sociais têm enfocado um grande
problema...
No que diz respeito às estruturas linguísticas do texto, julgue o item subsecutivo.
O emprego da acentuação gráfica em “têm enfocado” (l.1) decorre da relação de concordância entre essa forma
verbal e o núcleo do sujeito da oração — “profissionais” (l.1).
(CESPE/UNIPAMPA/2013)
121) O preferido entre os cursos é o de administração, que, como o de direito, confere formação
generalista supostamente útil em qualquer setor...
Julgue o item que se segue , relativo à ideia e estrutura linguística do texto acima.
Na linha 1, a forma verbal “confere” está empregada no singular porque concorda com o antecedente “direito”.
(CESPE/SEGER-ES/2013)
122) É mesmo comparável a colocar a cabeça dentro da boca de um leão ou a qualquer outra coisa que os
outros julgam louca, mas não fazem ideia da emoção que causa.
Julgue o item que se segue, relativo à ideia e estrutura linguística do texto acima.
Seria introduzido erro de concordância no texto, se a forma verbal “fazem” (l.2) fosse substituída por faz.
(CESPE/SEGER-ES/2013)
123) Quando meus amigos e colegas viram meu nome na lista de aprovados no vestibular para Letras,
todos me fizeram a mesma pergunta: “Mas você vai ser professor?” A pergunta, embora bem-
intencionada, não era feita como quem soubesse que há, na área, muitas ramificações e profissões
possíveis (que eu poderia não ser professor e, sim, pesquisador, revisor, tradutor), mas, sim, como quem
me pergunta se eu iria mesmo colocar a cabeça dentro da boca de um leão.
Julgue o item que se segue, relativo à ideia e estrutura linguística do texto acima.
Os pronomes “mesma” (l.2) e “mesmo” (l.5) exercem a mesma função sintática.
(CESPE/SEDUC-CE/2013)
124) Com 97% das crianças alfabetizadas aos sete anos de idade, a rede municipal de educação pública de
Sobral – CE aparece com destaque no mapa do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). A
cada edição, o município registra avanços — em 2005, chegou a 4 pontos; em 2007, a 4,9; em 2009, a 6,6;
em 2011, a 7,3. Ao obter tal pontuação, ultrapassou a meta final prevista somente para 2021, de 6,1 pontos.
Julgue o item que se segue, relativo à ideia e estrutura linguística do texto acima.
A forma verbal “ultrapassou” (l.4) está no singular porque concorda com “pontuação” (l.4).
(CESPE/SEDUC-CE/2013)
125) Em 2011, o movimento Todos pela Educação, em parceria com instituições nacionais, promoveu a
Prova ABC, cujo resultado mostrou que apenas 53,3% das crianças apresentaram aprendizado adequado
no que se refere à escrita, 56,1% no que se refere à leitura e 42,8% no que se refere à matemática.
Julgue o item que se segue, relativo à ideia e estrutura linguística do texto acima.
A substituição de “cujo” (l.2) por que o prejudicaria a correção gramatical do período.
(CESPE/SEDUC-CE/2013)
126) Em 2011, o movimento Todos pela Educação, em parceria com instituições nacionais, promoveu a
Prova ABC, cujo resultado mostrou que apenas 53,3% das crianças apresentaram aprendizado adequado
no que se refere à escrita, 56,1% no que se refere à leitura e 42,8% no que se refere à matemática.
Julgue o item que se segue, relativo à ideia e estrutura linguística do texto acima.
Na linha 1, a forma verbal “promoveu” está no singular porque concorda com o termo “a Prova ABC”.
(CESPE/SERPRO/2013)
127) Nesse sentido, o Brasil vai bem. Afinal, não é pela nossa simpatia nem pela exuberância de nossa
natureza tropical que as principais agências classificadoras de risco de crédito têm elevado o nível de
confiança internacional no país.
Em relação às ideias e estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item que se segue.
A forma verbal “têm" ( l.2) está no plural porque concorda com “classificadoras" ( l.2).
(CESPE/TRE-GO/2015)
128) Em 1894, na primeira eleição para presidente da República, votaram 2,2% da população.
Julgue o item que se segue, acerca das estruturas linguísticas do texto I.
O trecho “votaram 2,2% da população" (L. 1) poderia, sem prejuízo gramatical ou de sentido para o texto, ser
reescrito da seguinte forma: 2,2% da população votou.
(CESPE/TRE-GO/2015)
129) Na votação paralela, o conteúdo das cédulas é digitado nas urnas eletrônicas sorteadas.
@Quebrandoquestões
Cada item a seguir apresenta uma proposta de reescrita de trecho do texto II — indicado entre aspas —,
que deve ser julgada certa se estiver gramaticalmente correta e mantiver o sentido do texto, ou errada, em
caso contrário.
“Na votação paralela, (...) nas urnas eletrônicas sorteadas” (l. 1): Na votação paralela, o conteúdo das cédulas são
digitados nas urnas eletrônicas sorteadas.
(CESPE/FUB/2015)
130) Trata-se de normas indumentárias que pressupõem um uso “normal”. Não é proibido ir à praia de
terno, mas não é normal, pois causa estranheza.
De acordo com o texto acima, julgue o seguinte item.
Mantêm-se a correção gramatical e as informações originais do texto ao se substituir “Trata-se de” (l.21) por
Situações como essas se tratam de.
(CESPE/FUB/2015)
131) No Brasil, não há estudos específicos que associem as ondas de calor a tipos de internações. “Não é
só aí. No mundo todo, há pouquíssimas investigações a respeito dessa relação”, afirma Domininci.
Com relação às ideias e às estruturas do texto acima, julgue o item que se segue.
Mantêm-se a correção gramatical e o sentido original do texto ao se substituir “há" (l.2) por existe.
(CESPE/FUB/2015)
132) Em momentos de incerteza econômica, buscar soluções para aumentar a produtividade é uma
escolha certeira para sobreviver e prosperar: nesse sentido, as empresas brasileiras estão fazendo o
dever de casa.
Com referência aos sentidos e às estruturas do texto acima, julgue os itens a seguir.
Na linha 1, para a construção de sentidos do texto, a forma verbal “é” está flexionada no singular para concordar
com o núcleo do sujeito, “produtividade”.
(CESPE/FUB/2015)
133) O fator mais importante para prever a performance de um grupo é a igualdade da participação na
conversa. Grupos em que poucas pessoas dominam o diálogo têm desempenho pior do que aqueles em
que há mais troca. O segundo fator mais importante é a inteligência social dos seus membros, medida
pela capacidade que eles têm de ler os sinais emitidos pelos outros membros do grupo. As mulheres têm
mais inteligência social que os homens, por isso grupos mais diversificados têm desempenho melhor.
Julgue os itens seguintes, referentes às ideias e às estruturas linguísticas do texto acima.
Em todas as ocorrências de “têm” no texto (l. 3, 6, 7 e 9) é exigido o uso do acento circunflexo para marcar o
plural.
(CESPE/INPI/2014)
134) Nélio José Nicolai até hoje contesta a Bell Canadá, pois garante serem seus os direitos sobre a
patente do BINA.
Tomando como base as ideias e estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item que se segue.
Na linha 12, o plural em “serem” deve-se à concordância desse verbo com o termo “seus”.
(CESPE/INPI/2014)
135) A ampliação da proteção além das fronteiras nacionais (ou seja, proteger em um país as pessoas não
residentes em seu território) foi induzida pelo crescimento e pela consolidação do comércio internacional
e tinha o intuito de evitar que os produtos viessem a ser copiados em outros países que não o de origem
da invenção.
As formas verbais “foi” (L.2) e “tinha” (L.3) concordam com o mesmo termo de referência, a palavra “proteção”
(L.1).
(CESPE/MPU/2010)
136) Como tentativas de acompanhar essa velocidade vertiginosa que marca o processo de constituição
da sociedade hipermoderna, surge a flexibilidade do mundo do trabalho e a fluidez das relações
interpessoais.
Julgue o item a seguir, com relação às ideias e aspectos linguísticos do texto.
A forma verbal “surge” (l.2) está flexionada no singular porque estabelece relação de concordância com o conjunto
das ideias que compõem a oração anterior.
(CESPE/MPU/2010)
137) Nessa dicotomia, um leitor crítico vai perceber que se trata de um corte epistemológico, na medida
em que fica óbvio que classificar por extremos não reflete a complexidade de classes da sociedade
brasileira, apesar de indicar os picos.
Com base na organização das ideias e nos aspectos gramaticais do texto acima, julgue o item que se
segue.
@Quebrandoquestões
O uso da forma verbal “se trata” (l.1), no singular, atende às regras de concordância com o termo “um corte
epistemológico” (l.1) e seriam mantidas a coerência entre os argumentos e a correção gramatical do texto se fosse
usado o termo no plural, cortes epistemológicos, desde que o verbo fosse flexionado no plural: se tratam.
(CESPE/Câmara dos Deputados/2014)
138) O aumento da frequência dos eventos extremos é o principal sintoma das mudanças climáticas —
que vão muito além do calor. É o que cientistas afirmam há anos.
Em relação ao texto , julgue o item a seguir.
O trecho “O aumento da frequência (...) afirmam há anos” (l.1-2) poderia ser corretamente reescrito da seguinte
maneira: Faz anos que os cientistas vêm afirmando que o aumento da frequência dos eventos extremos é o
principal sintoma das mudanças climáticas — que vão muito além do calor.
(CESPE/ANS/2014)
139) Uma das novas medidas adotadas será a apreciação coletiva de processos abertos a partir de queixas
dos usuários. Os processos serão julgados de forma conjunta, reunindo várias queixas, organizadas e
agrupadas por temas e por operadora.
No que se refere às informações e às estruturas linguísticas do texto acima, julgue o item subsequente.
Os vocábulos “organizadas" e “agrupadas", ambos na linha 2, estão no feminino plural porque concordam com
“queixas" (l.2).
(CESPE/PF/2000)
140) A liberdade identificou-se com a ideia de consumo. Os meios de produção, que surgiram no avanço
técnico, visam ampliar o nível dos meios de produção.
Graças a essa especialização e priorização, foi possível obter-se o elevado nível do potencial-de-liberdade
que o final do século XX oferece à humanidade.
Na linha 3, de acordo com as regras de concordância nominal, o emprego do pronome demonstrativo “essa” no
singular indica que tal termo se refere apenas ao substantivo “especialização” e não a “priorização”.
(CESPE/PF/2000)
141) E quais as condições objetivas para tornar sustentável esse movimento de democratização
crescente?
Com relação ao emprego das palavras e expressões no texto LP-I, julgue o item que segue.
Se o substantivo “movimento” (l. 1) estivesse empregado no plural, também os adjetivos “sustentável” (l. 1) e
“crescente” (l. 2) precisariam estar no plural.
(CESPE/INCA/2010)
142) Enfrentam-se, teoricamente e na prática, as manifestações de saúde, a qual é alterada no seio da
sociedade devido aos efeitos da desigualdade da distribuição dos bens produzidos, à aquisição de uma
multiplicidade de conhecimentos e de erros, às possibilidades de domínio dos territórios e
comportamentos e ao choque contínuo dos conflitos.
Com base nas estruturas linguísticas e nas relações argumentativas do texto acima, julgue o item
seguinte.
A organização dos argumentos no texto mostra que seria preservada a coerência entre as ideias originais do texto,
bem como sua correção gramatical, fazendo-se, na linha 1, a concordância de “alterada” com “m anifestações”, da
seguinte forma: as quais são alteradas.
(CESPE/MJ/2013)
143) Em outras palavras, o brasileiro ou o estrangeiro que não tiverem condições de pagar honorários de
um advogado e os custos de um processo têm à disposição a ajuda do Estado brasileiro, por meio da
defensoria pública.
Julgue o item a seguir, referente à estrutura linguística e às ideias do texto .
A supressão do acento gráfico da forma verbal “têm” (l.5) não prejudicaria a correção gramatical do período, uma
vez que o verbo pode apresentar concordância com a ideia singular de “brasileiro” (l.4) ou de “estrangeiro” (l.4) ou
com a ideia plural de “o brasileiro ou o estrangeiro” (l.3-4).
(FCC/TJ-MA/2019)
144) Quanto à concordância, o segmento do texto reescrito corretamente está em:
A) Como são possíveis diferenciar as histórias cinematográficas do futuro das experiências disponíveis hoje?
B) Um potencial incrível para o futuro dos filmes é oferecido por tecnologias em rápido desenvolvimento.
C) Análogos aos anos experimentais dos filmes no final do século 19 e início do 20 é o momento atual do cinema.
D) No futuro será possível que se criem uma história em tempo real só para o espectador.
E) Experiências imersivas sob medida é o que parecem aptas a oferecer os filmes do futuro.
(FCC/SABESP/2019)
145) No que se refere à concordância, está correta a frase:
A) Surgem acerca da convivência com esse tipo de seres autônomos novas questões.
B) Convém que se discutam a que regras esses robôs estarão sujeitos.
C) Não está claro o que poderão resultar da combinação entre inteligência artificial e robótica.
@Quebrandoquestões
D) Até que ponto os serviços hoje feitos por humanos virão a ser executado pela máquina?
E) Tratam-se de perguntas às quais têm sido difíceis encontrar respostas.
(FCC/METRÔ-SP/2019)
146) A forma verbal em negrito deve sua flexão ao termo sublinhado em:
A) dei uma moedinha de prata ao moleque; disse a Marcela que voltaria noutra ocasião, e saí a passo largo. (1º
parágrafo)
B) as rodas sulcavam rapidamente a lama que deixara a chuva recente (2º parágrafo)
C) meti-me às pressas na sege, que me esperava no Largo de S. Francisco de Paula (2º parágrafo)
D) e tudo isso me parecia estar parado (2º parágrafo)
E) um certo vento morno, não forte nem áspero, mas abafadiço, que nos não leva o chapéu da cabeça (2º
parágrafo)
(FCC/Câmara de Fortaleza - CE/2019)
147) Lembrei-me dele e senti saudades... Tanto tempo que a gente não se vê. Dei-me conta da coisa rara que é a
amizade. E, no entanto, é a coisa mais alegre que a vida nos dá.
Lembrei-me de um trecho de Jean-Christophe, que li quando era jovem, e do qual nunca esqueci. Romain
Rolland descreve a primeira experiência com a amizade do seu herói adolescente. Já conhecera muitas pessoas
nos curtos anos de sua vida. Mas o que experimentava naquele momento era diferente de tudo o que já sentira
antes.
Um amigo é alguém com quem estivemos desde sempre. Pela primeira vez, estando com alguém, não sentia
necessidade de falar. Bastava a alegria de estarem juntos.
“Christophe voltou sozinho dentro da noite. Nada via. Nada ouvia. Estava morto de sono e adormeceu apenas
deitou-se. Mas durante a noite foi acordado duas ou três vezes, como que por uma ideia fixa. Repetia para si
mesmo: ‘Tenho um amigo’, e tornava a adormecer.”
Jean-Christophe compreendera a essência da amizade. Amiga é aquela pessoa em cuja companhia não é
preciso falar. Se o silêncio entre vocês lhe causa ansiedade, então a pessoa com quem você está não é amiga.
Porque um amigo é alguém cuja presença procuramos não por causa daquilo que se vai fazer juntos, seja bater
papo ou comer. Quando a pessoa não é amiga, terminado o alegre e animado programa, vêm o silêncio e o vazio,
que são insuportáveis.
Com o amigo é diferente. Não é preciso falar. A amizade anda por caminhos que não passam por programas.
Um amigo vive de sua inutilidade. Pode até ser útil eventualmente, mas não é isso que o torna um amigo. Sua
inútil e fiel presença silenciosa torna a nossa solidão uma experiência de comunhão. E alegria maior não pode
existir.
(Adaptado de: ALVES, Rubem. O retorno e terno. Campinas: Papirus, 1995, p. 11-13)
A flexão do verbo em destaque deve-se ao elemento sublinhado em:
A) Pode até ser útil eventualmente, mas não é isso que o torna um amigo.
B) terminado o alegre e animado programa, vêm o silêncio e o vazio, que são insuportáveis.
C) Bastava a alegria de estarem juntos.
D) A amizade anda por caminhos que não passam por programas.
E) Se o silêncio entre vocês lhe causa ansiedade
(FCC/Câmara de Fortaleza - CE/2019)
148) Está correta a redação deste livre comentário:
A) O ímpeto de renovação da cena cultural nacional, dificultou para toda uma geração no início do século, a
assimilação de um legado.
B) Através de exemplos das cartas enviadas, notam-se a presença incômoda de Machado de Assis no
desenvolvimento intelectual de Carlos Drummond.
C) Costuma-se considerar que, a rivalidade entre um jovem escritor e outro já consagrado deve-se a imaturidade
do primeiro.
D) Em diversos momentos, Carlos Drummond criticou a transformação de Machado de Assis em uma celebridade
literária.
E) Na maturidade, com palavras do próprio Machado de Assis, Carlos Drummond criou o epíteto “bruxo do Cosme
Velho” cujo ficou bastante notório.
(FCC/SANASA Campinas/2019)
149) O verbo em negrito deve sua flexão ao termo sublinhado em:
A) embora talvez restasse alguma expectativa otimista
@Quebrandoquestões
B) abrindo lojas que tiveram certo êxito e elevaram os níveis de vida da família
C) quando escrevia, perdia a insegurança da qual sempre padeceu
D) Todos os escritores se fizeram perguntas parecidas
E) que, naqueles anos, já havia publicado alguns livros
(FCC/SANASA Campinas/2019)
150) Mantendo-se a correção, o verbo que pode ser flexionado no plural, sem que nenhuma outra alteração
seja feita na frase, está em:
A) alguém que dedica tantas horas a um afazer alimentício
B) o que a maioria deles não faz
C) do contrário, ele mesmo os teria queimado
D) se notasse que foi um dos grandes
E) naqueles anos, já havia publicado alguns livros
(FCC/SANASA Campinas/2019)
151) Está escrito em conformidade com as regras de concordância este livre comentário:
A) Água encanada, televisão, aparelho de som, nada disso eram acessíveis aos moradores.
B) O hábito de subir ladeiras e pegar bondes andando foram adquiridos logo cedo.
C) Posso dizer que fez parte do meu tempo de menino os morros e os bondes do Jaguaré.
D) Quando eu tinha dores nos rins, as mãos de minha bisavó Júlia me serviam chá de carqueja.
E) Quando se encontrava na rua, as pessoas tinham o costume de se saudar dizendo “Ô, batuta!”.
(FCC/MPE-MT/2019)
152) Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
A) Embora existam os que pensem diversamente, o emprego das linguagens revela porquê algumas são
consideradas mais preferíveis do que outras.
B) Apesar de que não houveram exemplos efetivamente ilustrativos, o texto dispõe de que os níveis de linguagem
são vários e justificáveis.
C) Não haverá como qualificar a eficácia do emprego de uma fala deixando de se considerar a situação do falante
e o contexto dessa fala.
D) Ainda que não se leve em conta as diferenças de linguagem, seria preciso que se considerasse as diferenças
de situações implicitadas.
E) Deve-se a variação de linguagens os encantamentos que nos proporcionam a leitura de diferentes gêneros
literários.
(FCC/MPE-MT/2019)
153) O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento
sublinhado na frase:
A) É injusto que se (atribuir) aos homens de uma época o ônus de consequências que eles não podiam prever.
B) Nos últimos cinco séculos de nossa história (haver) revoluções que alteraram fundamentalmente os modos de
produção.
C) Não (caber) aos homens de uma época projetar as etapas seguintes do progresso, buscar prever o
imprevisível.
D) Ao se (desfazer) as certezas absolutas, um improviso criativo ganha uma importância fundamental.
E) As perguntas que não se (colocar) a um historiador tendem a ser provocadas pelo próprio curso dos fatos
históricos.
(FCC/SABESP/2019)
154) A frase escrita em conformidade com a concordância e a regência da norma-padrão da língua é:
A) Um grande número de estudantes foi às ruas exigir medidas efetivas no combate às mudanças climáticas.
B) As reivindicações de Greta Thunberg incluem à redução da emissão dos gases que acarreta o efeito estufa.
C) São importantes lembrar que as mudanças climáticas arriscam à vida de espécies em várias regiões do
planeta.
D) Em todo o mundo, jovens se dispõe a participar de protestos que alertam na preservação do meio ambiente.
E) Engajado sob a preservação ambiental, jovens se reúnem em protestos totalmente organizados pela internet.
(FCC/SABESP/2019)
155) Ao todo, nesta sexta, estão previstos 2 mil eventos em 123 países − no Brasil, 20 cidades têm
protestos agendados. (2º parágrafo)
Caso a notícia fosse publicada depois de todos os eventos previstos acontecerem de fato, essa frase
poderia ser reescrita da seguinte maneira, conforme a norma-padrão da língua:
Ao todo, nesta sexta,
A) houveram 2 mil eventos em 123 países − no Brasil, tiveram protestos em 20 cidades.
B) haviam 2 mil eventos em 123 países − no Brasil, 20 cidades tinham protestos.
C) haveria 2 mil eventos em 123 países − no Brasil, teriam protestos em 20 cidades.
D) houve 2 mil eventos em 123 países − no Brasil, 20 cidades tiveram protestos.
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161) até 2025, grande parte da massa terrestre mundial será afetada pela escassez de água
Colocando-se o segmento sublinhado na função de sujeito, uma nova redação para a frase acima, em que
se respeitam as regras de pontuação, está em:
A) A escassez de água, afetará grande parte da massa, terrestre mundial, até 2025.
B) Com a escassez de água até 2025, afetar-se-á grande parte da massa terrestre mundial.
C) Até 2025, a escassez de água afetará grande parte da massa terrestre mundial.
D) A escassez de água afetará, grande parte, da massa terrestre mundial até 2025.
E) Grande parte da massa terrestre mundial, até 2025, afetará a escassez de água.
(FCC/SABESP/2017)
162) A frase em que se respeitam as normas de concordância verbal é:
A) Acredita-se que deva haver razões lógicas para que os sonhos misturem tempo, lugares e pessoas.
B) Caberiam estudar as diversas razões pelas quais os sonhos misturam tempo, lugares e pessoas.
C) Há de ser notáveis os motivos pelos quais os sonhos misturam tempo, lugares e pessoas.
D) Alega-se que existe mesmo motivos concretos para que os sonhos misturem tempo, lugares e pessoas.
E) Fazem anos que muitas teorias se dedicam a explicarem por que nos sonhos se misturam tempo, lugares e
pessoas.
(FCC/SEMAR-PI/2018)
163) A redação em que se respeitam as normas de concordância verbal está em:
A) Supre-se, mesmo que de forma irregular, por meio de um sistema improvisado de cisternas e açudes, as
necessidades básicas da população.
B) Associa-se o fenômeno El Niño, aquecimento anormal das águas do Pacífico, a algumas das graves secas que
o Brasil já enfrentou.
C) Que recentes secas no Sudeste e no Nordeste ou inundações em Rondônia tenham relação direta com
alterações globais e regionais do clima não se tratam de afirmações comprováveis.
D) Flagelos, como secas e inundações, bem como o alto custo associado a elas, provê uma amostra confiável das
consequências do agravamento do aquecimento global.
E) É por meio do processo de dessalinização da água do mar que se obtém, em algumas regiões, os recursos
hídricos necessários.
(FCC/SABESP/2017)
164) As normas de concordância foram respeitadas na frase:
A) Os métodos de cultivo utilizados pela população da época continua a intrigar pesquisadores contemporâneos.
B) Estimam-se que os povos anteriores à colonização mantinha uma rica cultura na região amazônica.
C) A presença de vestígios arqueológicos evidenciam uma agricultura bastante elaborada na Região Norte.
D) Chegou a oito milhões o número de habitantes da região amazônica antes de 1500.
E) O que deixam os pesquisadores apreensivos é o fato de que as novas descobertas neguem suas expectativas.
(FCC/SABESP/2017)
165) Em Sorocaba, interior de São Paulo, o silêncio e a tranquilidade de uma casa de repouso ...... espaço,
uma vez por semana, para a música. Há cerca de um ano, 38 idosos que vivem ali ...... a visita de
integrantes do projeto Músicos do Elo, criado na França pelo compositor brasileiro Victor Flusser para
humanizar ambientes hospitalares. A iniciativa, que busca melhorar a qualidade de vida das pessoas
hospitalizadas, ...... há pouco mais de um ano no Brasil.
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E) Muitas vezes se espalha mentiras com tamanha velocidade, que os veículos da imprensa profissional precisam
desmentir as informações inverídicas.
(FCC/Prefeitura de Manaus - AM/2019)
167) O verbo flexionado no plural e que também pode ser corretamente flexionado no singular, sem que
nenhuma outra modificação seja feita na frase, está em:
A) Hoje as forças da criação de riqueza já não favorecem a expansão da privacidade...
B) Não existiam expectativas de que uma porção significativa da vida...
C) ... as normas, e eventualmente os direitos, de privacidade vieram a surgir.
D) Como nossas experiências com a mídia social têm deixado claro...
E) ... a maior parte das pessoas obtiveram os meios financeiros para controlar o ambiente físico...
(FCC/Prefeitura de Manaus - AM/2019)
168) As normas de concordância estão respeitadas na frase:
A) Armazenar em dispositivos móveis galerias de fotos digitais substituíram o álbum de família.
B) O excesso de estímulos que acaba nos tornando reféns da superficialidade prejudicam a sensibilidade crítica.
C) Transmite sensação de liberdade a fragmentação dos conteúdos digitais, na medida em que somos os editores
daquilo que publicamos.
D) A criatividade e a capacidade de inovar, no âmbito dos negócios e nas relações pessoais, compõe-se o vetor
da era digital.
E) Compartilha-se acriticamente inúmeras fotos nas redes sociais, o que inviabiliza a criação de vínculos afetivos.
(FCC/Prefeitura de Manaus - AM/2019)
169) O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do plural para integrar
adequadamente a frase:
A) Nunca lhes (ter) ocorrido que devem se empenhar mais nessa disputa pela vaga?
B) A muitos competidores não (interessar) permanecer por mais tempo nessa corrida.
C) Aos interessados (cumprir) buscar novas energias para ainda terem alguma chance.
D) O que aos perdedores (servir) de consolação é o fato de que fizeram o que era possível.
E) A nenhum participante do concurso (prejudicar) as alterações no regulamento da corrida.
(FCC/Prefeitura de Manaus - AM/2019)
170) Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
A) O autor do texto acredita que as corridas mais competitivas são aquelas cujos participantes jamais se
satisfazem com algum resultado alcançado.
B) Nada satisfazem mais as pessoas obsecadamente competitivas do que haverem cada vez mais e mais metas a
se alcançarem.
C) Para muitos o mérito das corridas mais competitivas residem no fato de que nunca se chegam aos melhores
resultados.
D) São próprias das competições extremadas as pessoas se envolverem tanto com a disputa que perdem o censo
mesmo do limite.
E) Por mais que se empenhe na competição os competidores mais fanatisados parece que de fato não tem o
desejo de chegar à seus objetivos.
(FCC/Prefeitura de Manaus - AM/2019)
171) O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do plural para compor
adequadamente a frase:
A) Não se (impor) aos velhos relógios a obrigação de funcionarem com toda a regularidade.
B) A muitos de nós (causar) espanto se os velhos relógios funcionassem como os novos.
C) Tudo o que ainda nos (conceder) nossos velhos relógios deve ser visto como um bônus.
D) O que mais nos (chamar) a atenção nos velhos relógios são aqueles trabalhados ponteiros.
E) Aos grandes colecionadores não (costumar) faltar critério na avaliação de velhos relógios.
(FCC/Prefeitura de Manaus - AM/2019)
172) Está correta a redação do seguinte comentário:
A) Tem se revelado estáveis em diferentes regiões do mundo, democracias consolidadas com o fim da Segunda
Guerra Mundial.
B) Acompanham períodos de estabilidade democrática, um rápido aumento no padrão de vida, o que alimenta nos
cidadãos a esperança de um futuro promissor.
C) Alguns questionam se a deterioração de determinadas condições econômicas colocam em risco as conquistas
democráticas de uma nação.
D) Cientistas políticos questionam, se a estabilidade pregressa da democracia teria sido ocasionada por certas
condições que atualmente já não se vê.
E) Observam-se, desde o advento das democracias modernas, melhorias crescentes nas condições
socioeconômicas da população.
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E) Em nome do temor da instabilidade da natureza, já se criou rituais onde se suspendem critérios de controle de
impulsos inconscientes.
(FCC/ELETROBRAS-ELETROSUL/2016)
179) A seguinte frase encontra-se em conformidade: Há quinze anos, o Google tornou acessível o
conteúdo, de dicionários e enciclopédias, para que se tornassem de fácil acesso a todos que lhe
consultam.
(FCC/TRF - 3ª REGIÃO/2016)
180) A respeito da concordância verbal, é correto afirmar: Na frase "A maioria das pessoas não foram o
museu", o verbo encontra-se no plural por concordar com "pessoas", ainda que pudesse, no singular,
concordar com "maioria".
(CESPE/SEDF/2017)
181) Em “A maioria dos alunos que chegam à escola pública é oriunda precisamente desses grupos
socioeconômicos”, a forma verbal “chegam” poderia ser corretamente flexionada no singular. Nesse caso,
o pronome “que” retomaria o núcleo do sujeito da oração principal.
(Q2/Q2/2019)
182) A compra de carros devem ser benéficas. A concordância está correta por se tratar de expressão
partitiva.
(COPESE/UFPI/2016)
183) Na oração “a maioria das crianças sabem deste encontro”, o verbo continuaria no plural se o sujeito
fosse apenas “a maioria”.
(Q2/Q2/2019)
184) Em “3,8% da turma de inglês faltou.”, a forma verbal “faltou” poderia ser corretamente flexionada no
plural.
(Q2/Q2/2019)
185) Em “Os 3,8% da turma faltou.”, apresenta-se em conformidade com as regras de concordância.
(Q2/Q2/2019)
186) Em “1,99% dos alunos faltou.”, apresenta-se em conformidade com as regras de concordância.
(Q2/Q2/2019)
187) A respeito dos aspectos linguísticos, julgue o item que se segue. Foram os meninos quem passou a
pesca.
(Q2/Q2/2019)
188) É estudado por todo aquele que almeja sucesso. A substituição da expressão “todo aquele” por
todos manteria o sentido original e a correção gramatical do texto.
(Q2/Q2/2019)
189) Atendendo-se às prescrições gramaticais, o segmento “Somos nós que as cobrimos” poderia ser
substituído por “Somos nós quem as cobre”.
(Q2/Q2/2019)
190) À maioria dos homens parece não interessar o prazer dos dias que estão decorrendo. A locução
verbal “parece interessar” tem como sujeito “o prazer dos dias que estão decorrendo”.
(FCC/SEFAZ-PI/2015)
191) Está inteiramente correta a seguinte frase: “Por vezes, são possíveis atribuir às palavras de uma frase
simples, ou mesmo banal, um sentido outro, que elas acabam por sugerir aos imaginosos.
(FCC/SEFAZ-PI/2015)
192) Está inteiramente correta a seguinte frase: “Couberam às mulheres americanas, cansadas de se
submeterem aos machistas, travar duras lutas contra o assédio sexual e outras práticas que as vitimam.”
(Q2/Q2/2019)
193) Está inteiramente correta a seguinte frase: “Os Estados Unidos comemora novas eleições.”
(Q2/Q2/2019)
194) As regras de concordância prescritas pela gramática normativa estão respeitadas em: É de
conhecimento geral que Angola detêm laços históricos e culturais profundos com o Brasil.
(Q2/Q2/2019)
195) A frase a seguir está correta: Joana e Alan deve ficarem na pousada.
(Q2/Q2/2019)
196) A frase a seguir está correta: Essa atitude é também fundamental no planejamento do setor, como no
caso dos estudos de demanda por aeroportos, por exemplo, que atualmente não pode prescindirem da
variável preço.
(Q2/Q2/2019)
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197) “O intuito era podermos, no contexto brasileiro, construirmos novas narrativas para extrapolarmos
categorias...”. A frase apresentada está correta.
(ESAF/STN/2013)
198) O imposto é invisível, mas não é leve. Muitas pessoas, por ser isentas do imposto de renda, pensam
que não pagam tributos. Provoca-se incorreção gramatical ao fazer a substituição de “ser isentas” por
serem isentas.
(Q2/Q2/2019)
199) “E há, entre nossas professoras pedagógicas, um pressuposto de que cabe à faculdade pública
contribuir...”.
O verbo haver foi empregado como sinônimo de existir. Embora esses verbos tenham sentido semelhante, a
substituição de um pelo outro no texto modificaria as relações sintáticas entre o verbo e o termo “um pressuposto”.
(MPE-SC/MPE-SC/2016)
200) “Deve haver muitas pessoas interessadas neste parecer.” A locução verbal “Deve haver” poderia ser
substituída por “Devem existir” e a frase continuaria gramaticalmente correta.
(Q2/Q2/2019)
201) A concordância está de acordo com a norma-padrão da língua na frase a seguir: Muito antes de haver
história, já existia seres humanos.
(CESPE/TCE-PE/2016)
202) “Afinal, a literatura de cordel é excelente para a transformação da sociedade em uma realidade onde
exista mais equidade e respeito pela diversidade.”
A respeito do verbo sublinhado acima, afirma-se corretamente: pode ser substituído pela forma “existam”, sem
prejuízo para a correção.
(Q2/Q2/2019)
203) Na oração que inicia o segundo parágrafo: “Torna a trazer o assunto à baila o aparecimento e grande
vendagem de Maíra, romance de Darcy Ribeiro.”
O verbo concorda com o primeiro núcleo do sujeito posposto, concordância verbal abonada pela gramática
normativa.
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Gabarito
1 E 31 D 61 E 91 C 121 E 151 D 181 C
2 A 32 E 62 C 92 E 122 C 152 C 182 E
3 E 33 B 63 C 93 E 123 E 153 D 183 E
4 A 34 E 64 E 94 E 124 E 154 A 184 C
5 C 35 E 65 E 95 E 125 C 155 D 185 E
6 D 36 C 66 E 96 E 126 E 156 D 186 C
7 B 37 D 67 E 97 E 127 E 157 D 187 C
8 A 38 B 68 C 98 E 128 C 158 B 188 E
9 D 39 D 69 E 99 C 129 E 159 C 189 C
10 C 40 A 70 E 100 E 130 E 160 B 190 C
11 D 41 B 71 C 101 E 131 E 161 C 191 E
12 E 42 C 72 C 102 E 132 E 162 A 192 E
13 E 43 E 73 E 103 C 133 C 163 B 193 E
14 B 44 C 74 E 104 C 134 E 164 D 194 E
15 B 45 E 75 E 105 E 135 E 165 B 195 E
16 E 46 E 76 C 106 E 136 E 166 B 196 E
17 C 47 C 77 C 107 E 137 E 167 E 197 E
18 D 48 C 78 E 108 E 138 C 168 C 198 C
19 C 49 E 79 E 109 E 139 C 169 E 199 C
20 D 50 C 80 C 110 C 140 E 170 A 200 C
21 C 51 C 81 E 111 C 141 E 171 C 201 E
22 B 52 E 82 E 112 E 142 E 172 E 202 C
23 A 53 E 83 C 113 C 143 E 173 B 203 C
24 E 54 E 84 E 114 E 144 B 174 D
25 C 55 E 85 E 115 C 145 A 175 E
26 A 56 D 86 E 116 C 146 B 176 A
27 E 57 C 87 E 117 E 147 C 177 E
28 B 58 C 88 E 118 C 148 D 178 D
29 D 59 E 89 E 119 E 149 A 179 E
30 C 60 E 90 C 120 C 150 B 180 C
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Quando possível, envie uma mensagem para gente no DIRECT do nosso INSTAGRAM
(@quebrandoquestoes) ou, na área do aluno, que se encontra na plataforma que você
baixou esse material.
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No que se refere à regência verbal, levando-se em conta a norma-padrão da língua e o sentido com que
são empregados no texto, os segmentos sublinhados podem ser substituídos, respectivamente, por
A) fale por - discorrer entre - os governos e as pessoas interagem entre si.
B) fale em - discorrer para - os governos interagem das pessoas.
C) fale a - discorrer perante - os governos interagem às pessoas.
D) fale acerca de - discorrer a - os governos entre pessoas se interagem.
E) fale de - discorrer acerca de - os governos e as pessoas interagem.
(FCC/Prefeitura de Recife - PE/2019)
23) Considerando as regras de regência, o vocábulo sublinhado em “o que representa mais da metade da
população mundial” (1° parágrafo) estará corretamente substituído, sem qualquer outra alteração no trecho, por
A) se equipara.
B) corresponde de.
C) compõe em.
D) equivale com.
E) constitui.
(FCC/MPE-PE/2018)
24) Está correto o emprego do segmento sublinhado na seguinte frase:
Opõe-se as manifestações de segurança do gato a indecisão do cachorro.
(FCC/MPE-PE/2018)
25) Está correto o emprego do segmento sublinhado na seguinte frase:
Os cachorros são acometidos àquelas carências que são também nossas.
(FCC/MPE-PE/2018)
26) Está correto o emprego do segmento sublinhado na seguinte frase:
É graças aquele ensimesmamento em que lhes é característico que faz os gatos admirados.
(FCC/MPE-PE/2018)
27) Está correto o emprego do segmento sublinhado na seguinte frase:
O autocontrole dos gatos é um traço forte do qual devemos nos render.
(FCC/MPE-PE/2018)
28) Está correto o emprego do segmento sublinhado na seguinte frase:
@Quebrandoquestões
Àquela insegurança típica dos cães contrapõe-se a soberania íntima dos gatos.
(FCC/CREMESP/2016)
29) Está correto o emprego do elemento sublinhado na seguinte frase:
As operações a que se atribuem um caráter polêmico dizem respeito à terminalidade da vida.
(FCC/CREMESP/2016)
30) Está correto o emprego do elemento sublinhado na seguinte frase:
A terminalidade da vida, tema de cujos aspectos derivam tanta polêmica, foi considerada na revisão do Código.
(FCC/CREMESP/2016)
31) Está correto o emprego do elemento sublinhado na seguinte frase:
Quanto à terminalidade da vida, onde a polêmica se acrescenta muita paixão, ainda há muito o que debater.
(FCC/CREMESP/2016)
32) Está correto o emprego do elemento sublinhado na seguinte frase:
Qualquer das posições da polêmica a que se queiram defender levantará uma série de objeções.
(FCC/ Prefeitura de Macapá - AP/2018)
33) Cultura segundo a antropologia: soma dos padrões aprendidos, e que foram desenvolvidos pelo ser humano.
Atendendo às regras de regência e preservando-se o sentido do texto, em linhas gerais, os dois-pontos,
no segundo parágrafo, estarão corretamente substituídos por
A) corresponde a
B) é resultante de
C) conforma-se sob
D) é compatível em
E) confronta-se entre
(FCC/ Prefeitura de Macapá - AP/2018)
34) A regência verbal e o emprego dos pronomes estão plenamente adequados na frase:
Embora muitos ainda anseiem em produções cinematográficas relevantes, a maioria contenta-se de vibrar com
empreendimentos comerciais.
(FCC/ Prefeitura de Macapá - AP/2018)
35) A regência verbal e o emprego dos pronomes estão plenamente adequados na frase:
Quanto aos filmes clássicos, vemo-lhes hoje como espécimes raros de uma arte onde a preocupação com o valor
estético passa longe.
(FCC/ Prefeitura de Macapá - AP/2018)
36) A regência verbal e o emprego dos pronomes estão plenamente adequados na frase:
Quem vier a ler Susan Sontag saberá reconhecer-lhe como uma pensadora de peso, de cujos lúcidos escritos não
há como não admirar.
(FCC/ Prefeitura de Macapá - AP/2018)
37) A regência verbal e o emprego dos pronomes estão plenamente adequados na frase:
A autora do texto não hesita para atribuir ao cinema comercial os defeitos de que este sabe explorar para atingir
um grande público.
(FCC/TRT - 15ª Região (SP)/2018)
38) Estão empregadas de acordo com a norma-padrão as expressões sublinhadas em:
A frase de Sartre para a qual o autor chama a atenção corresponde à síntese do existencialismo.
(FCC/TRT - 15ª Região (SP)/2018)
39) Estão empregadas de acordo com a norma-padrão as expressões sublinhadas em:
Daniel Klein lançou-se à ler Sartre em busca de uma filosofia pela qual pudesse se identificar.
(FCC/TRT - 15ª Região (SP)/2018)
40) Estão empregadas de acordo com a norma-padrão as expressões sublinhadas em:
As palavras de Sartre de que o autor cita no texto associam-se à uma síntese do existencialismo.
(FCC/TRT - 15ª Região (SP)/2018)
41) Estão empregadas de acordo com a norma-padrão as expressões sublinhadas em:
A filosofia na qual Sartre é representante lança luz sobre como damos sentido à nossas escolhas.
(FCC/TRT - 15ª Região (SP)/2018)
42) Estão empregadas de acordo com a norma-padrão as expressões sublinhadas em:
Ao fazer menção à esta filosofia de Sartre, o autor sugere com que nossas decisões sejam revistas.
(FCC/ TRT - 2ª REGIÃO (SP)/2018)
43) Estão empregadas de acordo com a norma-padrão as expressões sublinhadas em:
Comer um ovo por dia pode fazer uma pessoa evitar por ter problemas cardíacos comuns.
(FCC/SABESP/2018)
@Quebrandoquestões
44) Considerando-se as regras de regência verbal, está empregado em conformidade com a norma-padrão
o segmento destacado em:
O amado escrevia cartas à sua amada semanalmente, mas ela já não as lia com afeto.
(FCC/SABESP/2018)
45) Considerando-se as regras de regência verbal, está empregado em conformidade com a norma-padrão
o segmento destacado em:
O autor dirigiu-se ao leitor e o perguntou se aquele amor resistiria ao tempo e ao distanciamento.
(FCC/SABESP/2018)
46) Considerando-se as regras de regência verbal, está empregado em conformidade com a norma-padrão
o segmento destacado em:
Os amantes correspondiam-se regularmente, mas as cartas não os diziam o que estavam sentindo.
(FCC/SABESP/2018)
47) Considerando-se as regras de regência verbal, está empregado em conformidade com a norma-padrão
o segmento destacado em:
Todas as segundas-feiras, o rapaz esperava que o carteiro o entregasse uma carta da amada.
(FCC/DPE-AM/2018)
48) No que se refere à regência verbal, a expressão destacada em “as ruas não possuíam calçamento” estará
corretamente substituída por:
A) eram dotadas com
B) contavam de
C) continham com
D) detinham de
E) dispunham de
(FCC/SABESP/2018)
49) “Diante do perigo de ser engolfado pela teia de condutas que inverte o sentido original de suas práticas, o
filósofo, principalmente o iniciante, se pretende ser amante de um saber autêntico, precisa não perder de vista que
assumiu o compromisso de afastar-se das ideias feitas − ressecadas pela falta da seiva da reflexão − e de
desconfiar das novidades espalhafatosas.”
No trecho acima, o emprego da preposição em destaque justifica-se pela regência do termo
A) compromisso.
B) desconfiar.
C) afastar-se.
D) reflexão.
E) assumiu.
(FCC/SABESP/2018)
50) O elemento sublinhado está empregado corretamente:
O escritor, no fim das contas, acaba moldando-se aos ideais cujos leitores arbitrariamente lhe inculcam.
(FCC/SABESP/2018)
51) O elemento sublinhado está empregado corretamente:
O mais das vezes fantasiosas, as histórias de que contam dos poetas costumam desviar de suas obras a atenção
necessária.
(FCC/SABESP/2018)
52) O elemento sublinhado está empregado corretamente:
O público leitor, ávido por histórias da qual distrair-se, não perdoa sequer a reputação dos artistas.
(FCC/SABESP/2018)
53) O elemento sublinhado está empregado corretamente:
Ao atribuir determinadas características aos escritores de que admiramos, na verdade buscamos nos identificar a
eles.
(FCC/TRT - 6ª Região (PE)/2018)
54) O elemento sublinhado está empregado corretamente:
Nos diálogos forjados nas redes sociais, os usuários selecionam aqueles dos quais estão dispostos a interagir.
(FCC/TRT - 6ª Região (PE)/2018)
55) O elemento sublinhado está empregado corretamente:
A maioria das pessoas hoje acessa as redes sociais em cuja influência revolucionou a forma de compartilhar
notícias.
(FCC/TRT - 6ª Região (PE)/2018)
56) O elemento sublinhado está empregado corretamente:
Deve-se reagir com cautela à recepção de conteúdos aos quais são disseminados nas mídias digitais.
(FCC/TRT - 6ª Região (PE)/2018)
@Quebrandoquestões
@Quebrandoquestões
O passado que confiamos não volta mais, e ainda que voltasse não lhe reconheceríamos tal e qual o
imaginamos.
(FCC/TRF - 5ª REGIÃO/2017)
68) Está correto o emprego de ambos os segmentos sublinhados na frase:
Lembranças não são simples devaneios, dos quais exigem a quem as cultiva um verdadeiro trabalho de
construção de imagens.
(FCC/TRF - 5ª REGIÃO/2017)
69) Está correto o emprego de ambos os segmentos sublinhados na frase:
A nitidez em que atribuímos a certas memórias é muito enganosa, pois resulta de operações mentais que
sequer desconfiamos.
(FCC/TRF - 5ª REGIÃO/2017)
70) Está correto o emprego de ambos os segmentos sublinhados na frase:
Nossas lembranças mais iluminadas podem ser, sobre um ponto de vista realista, meras simulações de espaços
que nem tivemos acesso.
(FCC/TST/2017)
71) A frase abaixo, do ponto de vista da regência, está em concordância com a norma-padrão:
A seriedade em que proferia cada sentença evidenciava que era também cioso por sua moral.
(FCC/TST/2017)
72) A frase abaixo, do ponto de vista da regência, está em concordância com a norma-padrão:
Naquelas transações, ela se locupletou com joias que todos conhecem a origem.
(FCC/TST/2017)
73) A frase abaixo, do ponto de vista da regência, está em concordância com a norma-padrão:
Eles têm com que se vangloriar, mas sustentam em que a glória não é eterna.
(FCC/TST/2017)
74) A frase abaixo, do ponto de vista da regência, está em concordância com a norma-padrão:
Esses jovens são ilesos àquele tipo de elogio por que tantos se debatem.
(FCC/TST/2017)
75) A frase abaixo, do ponto de vista da regência, está em concordância com a norma-padrão:
O pressentimento que ganharia a prova enfraqueceu seu ímpeto de rivalizar contra os demais.
(FCC/TST/2017)
76) Mantendo-se a correção, o elemento sublinhado em “pressupostos fundamentais da filosofia de
Schopenhauer, dos quais partilhara” (3° parágrafo) pode ser substituído por:
A) aos quais interagira
B) a que havia adotado
C) com os quais havia concordado
D) de que se incluíra
E) nos quais havia compartilhado
(FCC/AL-SP/2012)
77) Pode o amor romântico, que representa na história social moderna o último refúgio do aconchego e da
espontaneidade, da entrega altruísta e da suspensão das relações instrumentais, subsistir ...... comercialização
capitalista dos espaços sociais e de lazer ...... os rituais inerentes ...... experiências amorosas são vivenciados?
(Adaptado de Sérgio Costa. NOVOS ESTUDOS CEBRAP n. 73, novembro de 2005 , p. 111-124)
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:
A) à − nos quais − a
B) à − no qual − à
C) a − os quais − à
D) a − o qual − a
E) a − no qual − à
(FCC/ARTESP/2017)
78) ... 2016 marcou o início dessa raiva. (3° parágrafo)
Um verbo empregado com a mesma transitividade que a observada no segmento acima está destacado
em:
A) “Para sermos honestos... (3° parágrafo)
B) “Elas vão ficar com raiva”. (2° parágrafo)
C) ...recuperar os postos de trabalho... (3° parágrafo)
D) ...impulsionar as pessoas a novas vagas de emprego. (3° parágrafo)
E) ...lidar com o aumento da desigualdade. (3° parágrafo)
(FCC/ARTESP/2017)
79) Cem anos depois, vivemos um momento semelhante... (2° parágrafo)
@Quebrandoquestões
A expressão que serve de complemento ao termo semelhante, reforçando a coesão com o período
imediatamente anterior e atendendo às regras de regência padrão, é
A) perante aquele.
B) daquele.
C) com aquele.
D) àquele.
E) para aquele.
(FCC/DPE-RS/2017)
80) A história do Minimundo começa com a vontade de um pai e um avô de agradar a duas crianças com um
pequeno mundo de miniaturas, no jardim diante do seu hotel. (4° parágrafo)
Nesse trecho, o verbo agradar é transitivo indireto, regendo um complemento iniciado pela preposição a.
Outro exemplo de verbo do texto que é usado com a mesma preposição antes de seu complemento é
A) residem. (último parágrafo)
B) fugindo. (5° parágrafo)
C) evoluiu. (4° parágrafo)
D) conta. (último parágrafo)
E) auxilia. (3° parágrafo)
(FCC/DPE-RS/2017)
81) Está clara, coesa e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
Ainda que possam ser complexos em sua tramitação, os processos visam a execução de direitos que de outra
forma, ainda que bem concebidos, não haveria como garantir.
(FCC/DPE-RS/2017)
82) Está clara, coesa e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
Além de seus livros, Moacyr Scliar estudou medicina na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a qual serviu
de assunto à algumas de suas histórias.
(FCC/DPE-RR/2017)
83) Joaquim Serra, Juvenal Galeno e Bernardo Guimarães debulharam lágrimas de esguicho, quentes e sinceras.
O verbo transitivo empregado com o mesmo tipo de complemento com que foi empregado o verbo grifado
acima está em:
A) É mentira!
B) A notícia chegou ao Instituto Histórico durante uma sessão presidida por d. Pedro II.
C) ...que estava vivo, bem vivo.
D) E morreu num naufrágio...
E) Entre exclamações, citou Horácio...
(FCC/FUNAPE/2017)
84) Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:
O exemplo à que se prende o dicionarista para o uso do verbo pichar justifica o por quê do reparo que lhe faz o
autor do texto.
(FCC/FUNAPE/2017)
85) Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:
Os pichadores têm alegações nas quais muita gente escarnece, por considerar que eles não podem aspirar em
uma condição de artistas.
(FCC/FUNAPE/2017)
86) Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:
A polêmica cujos termos o texto analisa diz respeito às divergências entre concepções do que seja o exercício de
determinados direitos.
(FCC/FUNAPE/2017)
87) Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:
Os pichadores dizem que aqueles que lhes recriminam por abusarem do espaço público são os mesmos que
nenhum respeito o dedicam.
(FCC/PC-AP/2017)
88) Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:
O terror com que os antigos eram tomados atribuiu-se à aspectos fantasmagóricos que as máquinas
despertavam.
(FCC/PC-AP/2017)
89) Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:
A capacidade dos órgãos humanos, em cuja as máquinas implementavam, eram multiplicados várias vezes.
(FCC/PC-AP/2017)
90) Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:
@Quebrandoquestões
Aos úteis mecanismos daquelas máquinas poucos davam valor, como parceiros de um trabalho cujo
aprimoramento era indiscutível.
(FCC/PC-AP/2017)
91) Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:
Se aos desavisados lhes ferisse uma máquina, culpavam-lhe por essa monstruosidade.
(FCC/PC-AP/2017)
92) Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:
Por vezes nos parece mais monstruosos o que nos assemelha do que as coisas que em nada nos pode lembrar.
(CESPE/Instituto Hospital Base do Distrito Federal/2019)
93) Julgue-o quanto à correção gramatical:
Mesmo assim, acamada, Florence era forte e continuou seu trabalho de forma intensa, tendo colaborado em
estudos do governo sobre a saúde dos militares e fundou uma escola para treinamento de enfermeiras quando
escreveu um livro contando como se deu tal acontecimento.
(CESPE/PGE-PE/2019)
94) A própria palavra “crise” é bem mais a expressão de um movimento do espírito que de um juízo fundado
em argumentos extraídos da razão ou da experiência. Não há período histórico que não tenha sido julgado, de
uma parte ou de outra, como um período em crise. Ouvi falar de crise em todas as fases da minha vida: depois da
Primeira Guerra Mundial, durante o fascismo e o nazismo, durante a Segunda Guerra Mundial, no pós-guerra,
bem como naqueles que foram chamados de anos de chumbo. Sempre duvidei que o conceito de crise tivesse
qualquer utilidade para definir uma sociedade ou uma época.
Que fique claro: não tenho nenhuma intenção de difamar ou condenar o passado para absolver o
presente, nem de deplorar o presente para louvar os bons tempos antigos. Desejo apenas ajudar a que se
compreenda que todo juízo excessivamente resoluto nesse campo corre o risco de parecer leviano. Certamente,
existem épocas mais turbulentas e outras menos. Mas é difícil dizer se a maior turbulência depende de uma crise
moral (de uma diminuição da crença em princípios fundamentais) ou de outras causas, econômicas, sociais,
políticas, culturais ou até mesmo biológicas.
Norberto Bobbio. Elogio da serenidade e outros escritos morais. Trad. Marco
Aurélio Nogueira. São Paulo: Editora UNESP, 2002, p. 160-1 (com adaptações)
Nos trechos “intenção de difamar” (l. 7) e “nem de deplorar” (l. 8), a preposição “de” poderia ser
substituída por “em”, sem que a correção gramatical do texto fosse comprometida.
(CESPE/TCE-MG/2019)
95) A ciência nos alerta contra os perigos introduzidos por tecnologias que alteram o mundo, especialmente o
meio ambiente de que nossas vidas dependem. Assim, a ciência providencia um sistema essencial de alerta
antecipado.
Carl Sagan. Ciência e esperança. In: O mundo assombrado pelos
demônios: a ciência vista como uma vela no escuro. São Paulo:
Companhia das Letras, 2006, p. 58-9 (com adaptações).
No trecho apresentado, o termo “de que” poderia ser substituído, sem alteração da correção gramatical e
dos sentidos do texto, por
A) no qual.
B) pelo qual.
C) cujas.
D) dos quais.
E) do qual.
(CESPE/PC-SE/2018)
96) O Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV) da Polícia Civil de Sergipe atende a um
público específico, que frequentemente se torna vítima de diversos tipos de violência. Idosos, homossexuais,
mulheres, crianças e adolescentes têm recebido atenção constante no DAGV, onde o atendimento ganha força e
se especializa diariamente.
A unidade surgiu como delegacia especializada em setembro de 2004. Agentes e delegados de
atendimento a grupos vulneráveis realizam atendimento às vítimas, centralizam procedimentos relativos a crimes
contra o público vulnerável registrados em outras delegacias, abrem inquéritos e termos circunstanciados e fazem
investigações de queixas.
Internet: <www.ssp.se.gov.br> (com adaptações)
Com relação aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.
A correção gramatical e o sentido do texto seriam preservados se, no trecho “a um público específico” (ℓ. 1 e 2), a
preposição “a” fosse suprimida.
(CESPE/MPE-PI/2018)
97) Eis que se inicia então uma das fases mais intensas na vida de Geraldo Viramundo: sua troca de
correspondência com os estudantes, julgando estar a se corresponder com sua amada. E eis que passo pela rama
nesta fase de meu relato, já que me é impossível dar a exata medida do grau de maluquice que inspiraram tais
@Quebrandoquestões
cartas: infelizmente se perderam e de nenhuma encontrei paradeiro, por maiores que tenham sido os meus
esforços em rebuscar coleções, arquivos e alfarrábios em minha terra. Sou forçado, pois, a limitar-me aos
elementos de que disponho, encerrando em desventuras as aventuras de Viramundo em Ouro Preto, e dando viço
às suas peregrinações.
Fernando Sabino. O grande mentecapto.
62.ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2002.
Com referência aos sentidos do texto precedente e às estruturas linguísticas nele empregadas, julgue o
item a seguir.
A correção gramatical do texto seria prejudicada caso se substituísse, na linha 6, “de que” por os quais.
(CESPE/MPE-PI/2018)
98) Escrita, secreta e submetida, para construir as suas provas, a regras rigorosas, a investigação penal é
uma máquina que pode produzir a verdade na ausência do réu.
Michel Foucault. Vigiar e punir – nascimento da prisão.
Trad. Pedro Elói Duarte. Ed. 70: 2013 (com adaptações).
A respeito de aspectos linguísticos e semânticos do texto CB1A1-I, julgue o item a seguir.
A correção gramatical do texto seria prejudicada se o trecho “a regras rigorosas” (ℓ.2) fosse substituído por “sob
regras rigorosas”.
(CESPE/PF/2018)
99) A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto 13A1AAA, julgue o próximo item.
A supressão da preposição “de” empregada logo após “ferocidade”, no trecho “acostumando os espectadores a
uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados”, manteria a correção gramatical do texto.
(CESPE/IPHAN/2018)
100) Com relação aos aspectos linguísticos do texto CB2A1BBB, julgue o próximo item.
No trecho “Conceitos rígidos dão lugar à flexibilidade, à análise de cenários alternativos e à inclusão da sociedade
na formulação das políticas.”, o emprego do sinal indicativo de crase destacado é obrigatório em ambas as
ocorrências.
(CESPE/SEDUC-CE/2013)
101) Uma série de estudos acadêmicos demonstra que um bom professor exerce influência substancial
sobre seus alunos, não apenas durante o período escolar, mas por toda a vida.
Internet: <http://veja.abril.com.br/blog/> (com adaptações).
O emprego da preposição “sobre” (l.2) justifica-se pela regência de
A) “substancial” (l.2)
B) “estudos” (l.1)
C) “demonstra” (l.1)
D) "exerce” (l.2)
E) “influência” (l.2)
(CESPE/EBSERH/2018)
102) Com relação a aspectos linguísticos do texto CB2A1AAA, julgue o item seguinte.
Seriam mantidos o sentido e a correção do texto caso o trecho “complemento de renda dos casados com filhos e
regras que privilegiavam os homens casados e com filhos” fosse reescrito da seguinte forma: complementar à
renda dos casados com filhos e privilegiar aos homens casados e com filhos.
(CESPE/SEDUC-AL/2018)
103) Aumentou assim o meu entusiasmo pelas possibilidades expressivas da língua, sua relação com os recursos
linguísticos e seu funcionamento em textos resultantes de sujeitos, de ideologias, de atividades e esferas de ação
do ser humano concretizando modos/formas e objetivos de ação em tipos de gêneros e espécies de textos.
Na linha 1, a contração “pelas” poderia ser substituída por com as, mantendo-se a correção gramatical e o sentido
do texto.
(CESPE/SEDUC-AL/2018)
104) Com relação aos aspectos linguísticos do texto 11A3BBB, julgue o seguinte item.
O sentido do trecho “Me lembre a Dolores” (ℓ.9) seria alterado caso ele fosse reescrito como Me lembre da
Dolores.
(CESPE/STM/2018)
105) Com relação às estruturas linguísticas do texto 6A2AAA, julgue o item que se segue.
No trecho “estado de que meu coração precisava”, a preposição “de” é regida pela formal verbal “precisava”, não
pela palavra “estado”.
(CESPE/STM/2018)
106) A humanidade não aceitará uma língua não natural para a comunicação natural. Isso é contra a tendência
dos seus instintos. Nenhum homem, “que seja homem”, achará natural conversar, aceitando ou recusando uma
bebida, em Volapuque, ou Esperanto, ou Ido ou em qualquer outra fantochada do gênero. Preferirá falar,
@Quebrandoquestões
gaguejando, uma língua estranha, mas natural, do que falar, com relutante perfeição, uma língua artificialmente
construída. O homem é um animal apesar de muitos o esquecerem, ele ainda é um animal irracional, como todos
o são.
Fernando Pessoa. A Língua Portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
A regência do verbo preferir observada no quarto período do texto é típica da variedade culta do português
europeu, sendo pouco frequente na variedade brasileira do português, principalmente em textos informais.
(CESPE/STM/2018)
107) Ainda no que se refere aos aspectos linguísticos do texto 6A1AAA, julgue o item que se segue.
Em “Disse-o quem sabia” e em “Quem não sabe deve perguntar”, o verbo saber é intransitivo.
(CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017)
108) O parasita, feliz por ver quanto o amigo aviltava a mulher, concordava em tudo plenamente, dando-lhe um
carinhoso abraço de admiração. Mas por outro lado, quando ouvia Estela falar do marido, com infinito desdém e
até com asco, ainda mais resplandecia de contente.
No que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto 7A3AAA, julgue o item a seguir.
Seriam preservados os sentidos originais, bem como a correção gramatical do texto, caso a expressão “em tudo”
(ℓ.1) fosse substituída por com tudo.
(CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017)
109) A classificação indicativa dos programas da televisão aberta brasileira reflete a defesa da Constituição
Federal de 1988 contra os conteúdos televisivos considerados nocivos às crianças.
No que se refere às ideias e aos aspectos linguísticos do texto 7A1BBB, julgue o item a seguir.
A correção e os sentidos do texto seriam preservados caso o trecho “contra os” (ℓ.2) fosse substituído por aos.
(CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017)
110) Nem se pode dizer que toda contratação direta de advogado pelo poder público é lícita, dado o caráter
fundamentalmente intelectual e pessoal do trabalho advocatício, nem se pode afirmar que toda e qualquer
contratação de advogado deve ser precedida de licitação, em face do princípio da isonomia.
Com relação aos aspectos linguísticos do texto CB2A1AAA, julgue o próximo item.
A correção gramatical e os sentidos do texto seriam mantidos caso a expressão “em face do” (ℓ.3) fosse
substituída por devido o.
(CESPE/TCE-PE/2017)
111) Conforme recomendação do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), deveria “existir
um patamar mínimo de igualdade entre os membros da sociedade que outorgue a todos um leque razoável de
opções para exercer sua capacidade de escolha e sua autonomia”.
Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1AAA, julgue o próximo item.
O trecho ‘um patamar mínimo de igualdade entre os membros da sociedade’ (l. 2) exerce a função de
complemento do verbo ‘existir’ (l.1).
(CESPE/SEDF/2017)
112) A respeito dos aspectos gramaticais desse poema, julgue o item a seguir.
Considerando-se as regências do verbo esquecer prescritas para o português, estaria correta a seguinte reescrita
para a oração “Já esqueci a língua”: Já esqueci da língua.
(CESPE/TRE-BA/2010)
113) Acerca das ideias e estruturas do texto acima, julgue o próximo item.
A preposição presente em “na” no trecho “cuja tecla deveria constar na máquina utilizada para votação” poderia
ser alterada para de, respeitando-se as normas de regência e mantendo-se a acepção do verbo.
(CESPE/TRE-BA/2010)
114) Segundo o Ministério da Justiça, a partir de 2011, outros estados devem integrar-se gradativamente ao
sistema.
Acerca das ideias e estruturas do texto acima, julgue o próximo item.
Na linha 28, o emprego da preposição a na combinação “ao” é exigência sintática do verbo “integrar”.
(CESPE/TCE-PA/2016)
115) Com relação a aspectos linguísticos do texto CB8A1BBB, julgue o item subsequente.
Ocorre crase em “represália à aliança” (l.29) porque “represália” exige complemento regido pela preposição a e
“aliança” está antecedido do artigo a.
(CESPE/TCE-PA/2016)
116) O verdadeiro problema é a dificuldade do setor público de adaptar suas despesas às receitas em queda por
causa da crise.
Com relação a aspectos linguísticos do texto CB1A1BBB, julgue o item subsequente.
O emprego do acento grave em “às receitas” (l.1) decorre da regência do verbo “adaptar” (l.1) e da presença do
artigo definido feminino determinando o substantivo “receitas”.
(CESPE/TCE-PA/2016)
@Quebrandoquestões
117) Tratando-se do dever de prestar contas anuais, cabe, inicialmente, verificar como tal obrigação está
preceituada no ordenamento jurídico. A Constituição Federal prevê que cabe ao presidente prestar contas
anualmente ao Poder Legislativo. Por simetria, tal obrigação estende-se ao governador do estado e aos prefeitos
municipais.
Julgue o item que se segue, a respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto CB5A1AAA.
O termo “ao Poder Legislativo” (l.3) exerce a função de complemento da forma verbal “prevê” (l.2).
(CESPE/INSS/2016)
118) Mas lembrei-me de que, ao ir ali pela primeira vez, observara que, apesar de ficar em frente ao do Mário,
havia uma diferença na numeração.
Julgue o seguinte item, a respeito de aspectos linguísticos do texto I.
A correção gramatical e o sentido do texto seriam preservados, caso se substituísse o trecho “lembrei-me de que”
(l.1) por lembrei que.
(CESPE/INSS/2016)
119) O Sr. Dr. Estêvão Soares levou a sua amabilidade ao ponto de pedir a comédia para ler segunda vez, e
ontem ao encontrar-se na rua com o Sr. Oliveira, de tal entusiasmo vinha possuído que o abraçou estreitamente,
com grande pasmo dos numerosos transeuntes.
Julgue o seguinte item, a respeito de aspectos linguísticos do texto I.
Na linha 1, o termo introduzido pela preposição “para” exerce a função de complemento do verbo “pedir”.
(CESPE/FUNPRESP-EXE/2016)
120) São Simeão passou trinta anos assim, exposto ao sol e à chuva. Claro que, de tanto purificar seu estilo
diariamente, o cronista estilita acaba virando um estilista.
Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto O que é um cronista?, julgue o item a seguir.
Na linha 10, o emprego do acento indicativo de crase em “à chuva” é exigido pela regência da forma verbal
“exposto” e pela presença do artigo definido feminino que especifica o substantivo “chuva”.
(CESPE/Instituto Rio Branco/2015)
121) A omissão da preposição “a" em “tomando por base a nós mesmos" (l.3) e em “A conclusão a que
devemos chegar" (l.21) prejudicaria a correção gramatical desses dois trechos.
(CESPE/TJ-DFT/2015)
122) Art. 1.º Reeditar o Programa de Responsabilidade Socioambiental do TJDFT Viver Direito, cuja base é a
Agenda Socioambiental do TJDFT que, em permanente revisão, estabelece novas ações sociais e ambientais e as
integra às existentes no âmbito do Poder Judiciário do Distrito Federal e Territórios, visando à preservação e à
recuperação do meio ambiente, por meio de ações sociais sustentáveis, a fim de torná-lo e mantê-lo
ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável.
A respeito das estruturas linguísticas do texto precedente, julgue o item subsequente.
O termo “à recuperação do meio ambiente" (l. 3 e 4) desempenha a função de complemento verbal na oração em
que ocorre.
(CESPE/TCE-RN/2015)
123) Mantém-se a correção gramatical do texto se o trecho “informar ao Tribunal de Contas do Estado do
Rio Grande do Norte (TCE/RN) os atos ilegítimos” (L. 4 e 5) for reescrito da seguinte forma: informar ao
Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte (TCE/RN) sobre os atos ilegítimos.
(CESPE/TCE-RN/2015)
124) O texto permaneceria gramaticalmente correto caso o trecho “vinculava a cobrança de tributos à
existência de uma lei" fosse reescrito da seguinte forma: vinculava à cobrança de tributos a existência de
uma lei.
(CESPE/Telebras/2015)
125) A reestruturação do setor de telecomunicações no Brasil veio acompanhada da privatização do Sistema
TELEBRAS — operado pela Telecomunicações Brasileiras S.A. (TELEBRAS) —, monopólio estatal verticalmente
integrado e organizado em diversas subsidiárias, que prestava serviços por meio de uma rede de
telecomunicações interligada, em todo o território nacional.
A ideia básica do novo modelo era a de adequar o setor de telecomunicações ao novo contexto de
globalização econômica, de evolução tecnológica setorial, de novas exigências de diversificação e modernização
das redes e dos serviços, além de permitir a universalização da prestação de serviços básicos, tendo em vista a
elevada demanda reprimida no país.
A privatização, ao contrário do que ocorreu em diversos países em desenvolvimento e mesmo em outros
setores de infraestrutura do Brasil, foi precedida da montagem de detalhado modelo institucional, dentro do qual
se destaca a criação de uma agência reguladora independente e autônoma, a Agência Nacional de
Telecomunicações (ANATEL). Além disso, a reestruturação do setor de telecomunicações brasileiro foi precedida
de reformas setoriais em vários outros países, o que trouxe a possibilidade de aprendizado com as experiências
anteriores.
José Claudio Linhares Pires. A reestruturação do setor de telecomunicações
@Quebrandoquestões
Nas linhas 1, o emprego do sinal indicativo de crase em “às diferentes” justifica-se pela regência de “desrespeito”,
que exige complemento antecedido da preposição a, e pela presença de artigo feminino plural antes de
“diferentes”.
(CESPE/PF/2014)
131) Questão de relevância na discussão dos efeitos adversos do uso indevido de drogas é a associação do
tráfico de drogas ilícitas e dos crimes conexos — geralmente de caráter transnacional — com a criminalidade e a
violência.
No que se refere aos aspectos linguísticos do fragmento de texto acima, julgue o próximo item.
Nas linhas 2 e 3, o emprego da preposição “com”, em “com a criminalidade e a violência”, deve-se à regência do
vocábulo “conexos”.
(CESPE/ANTAQ/2014)
132) A participação e o lugar da mulher na história foram negligenciados pelos historiadores e, por muito tempo,
elas ficaram à sombra de um mundo dominado pelo gênero masculino.
No que se refere aos aspectos linguísticos do fragmento de texto acima, julgue o próximo item.
O acento indicativo de crase em “à sombra” (l.2) poderia ser omitido sem prejuízo da correção gramatical do texto,
visto que seu emprego é opcional no contexto em questão.
(CESPE/PF/2014)
133) A história constitucional brasileira está repleta de referências difusas à segurança pública, mas, até a
Constituição Federal de 1988 (CF), esse tema não era tratado em capítulo próprio nem previsto mais
detalhadamente no texto constitucional.
@Quebrandoquestões
@Quebrandoquestões
Reescrevendo a oração e mudando o verbo tachar por chamar a frase ficaria: “A imprensa me chamou de imbecil”.
O verbo chamar admite mais de uma regência com alteração de significado. Na frase, o verbo chamar tem o
sentido de denominar, apelidar.
(FCC/AL-MS/2016)
149) Chamemos esse efeito perverso pelo qual a precipitação das transformações tecnológicas tende a
nos submeter a uma anuência passiva, cega e irrefletida, “de síndrome do loop”.
O trecho entre aspas é considerado um predicativo do objeto.
(Q2/Q2/2019)
150) Chamava por alguém que a socorresse naquele momento.
O verbo chamar está empregado no sentido de “apelidar” ou “nomear”.
(Q2/Q2/2019)
151) “...práticas de letramento às quais está exposto cotidianamente...”.
A substituição de “às quais” por à que prejudica a correção gramatical do texto.
(Q2/Q2/2019)
152) O campo que chegamos estava sujo.
A frase apresentada não está em conformidade com as regras gramaticais.
(FGV/Prefeitura de Niterói - RJ/2015)
153) O grande trabalho em que isso implica deve ser avaliado.
A frase apresentada está com a preposição mal-empregada em face da norma culta tradicional.
(Q2/Q2/2019)
154) Tetê agradou o seu cão com cafuné.
Mantém-se a correção gramatical do primeiro período do texto ao se substituir “agradou o seu cão” por “agradou
ao seu cão”.
(Q2/Q2/2019)
155) Matias agradou ao seu felino com ração.
Mantém-se a correção gramatical do primeiro período do texto ao se substituir “agradou o seu cão” por “agradou
ao seu cão”.
(FUMARC/TJM-MG/2013)
156) A concordância e a regência verbal estão de acordo com a língua padrão escrita.
A coleção completa, segundo o Dr. Rubens Borba de Moraes, consta em três volumes, sendo que o terceiro só foi
publicado em 1583, em Basiléia, na oficina de Sebastian Henrichpetri.
(FUMARC/TJM-MG/2013)
157) Não consta “nos” altos do processo a procuração.
A frase se manteria correta, caso ocorresse a substituição da preposição “nos” por “dos”.
(Q2/Q2/2019)
158) Marcos, um homem milionário, assiste às crianças carentes com comidas básicas.
O sentido apresentado encontra-se em concordância com as regras de regência verbal.
(Q2/Q2/2019)
159) Assiste a punição ao réu.
A frase apresentada encontra-se em conformidade com as regras de regência verbal.
(FCC/Copergás - PE/2016)
160) Quanto à regência, julgue o item que se segue.
Assiste-se, nos dias de hoje, ao fenômeno da expansão abusiva de músicas comerciais, pela qual são
responsáveis os ambiciosos produtores de discos e diretores de rádios.
(FCC/Câmara Municipal de São Paulo - SP/2014)
161) Está ADEQUADA a construção do segmento entre aspas na frase.
Gostaria que sempre “me assistisse o direito” de escolher entre um e outro tipo de leitura.
(FCC/Câmara Municipal de São Paulo - SP/2014)
162) Está ADEQUADA a construção do segmento entre aspas na frase.
Quanto aos livros, ela acha “preferível manuseá-los do que reconhecê-los” num monitor.
(FGV/TJ-SC/2015)
163) Quanto à regência, julgue o item que se segue.
O regulamento possibilita conseguir-se um dia preferir o lazer ao descanso, o amor ao interesse e à aventura, a
tranquilidade.
(Q2/Q2/2019)
164) O Juiz determinou: não cabe habeas corpus ao réu.
O verbo apresentado na frase tem como complemento “habeas corpus”.
(Q2/Q2/2019)
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Gabarito
1 E 31 E 61 E 91 E 121 C 151 C 181 E
2 C 32 E 62 E 92 E 122 C 152 C 182 C
3 E 33 A 63 E 93 E 123 E 153 C 183 C
4 E 34 E 64 E 94 C 124 C 154 E 184 E
5 E 35 E 65 C 95 E 125 C 155 E 185 C
6 E 36 E 66 C 96 C 126 C 156 E 186 E
7 E 37 E 67 E 97 C 127 E 157 C 187 E
8 E 38 C 68 E 98 C 128 C 158 E 188 E
9 C 39 E 69 E 99 E 129 C 159 C 189 E
10 E 40 E 70 E 100 C 130 C 160 C 190 C
11 E 41 E 71 E 101 E 131 E 161 C 191 E
12 E 42 E 72 E 102 E 132 E 162 E 192 C
13 E 43 E 73 E 103 C 133 E 163 C
14 C 44 C 74 C 104 C 134 C 164 E
15 A 45 E 75 E 105 C 135 C 165 E
16 E 46 E 76 C 106 E 136 E 166 C
17 E 47 E 77 A 107 C 137 E 167 E
18 E 48 E 78 C 108 C 138 E 168 E
19 C 49 A 79 D 109 E 139 E 169 C
20 E 50 E 80 B 110 E 140 E 170 C
21 A 51 E 81 E 111 E 141 C 171 C
22 E 52 E 82 E 112 E 142 E 172 C
23 E 53 E 83 E 113 C 143 E 173 C
24 E 54 E 84 E 114 C 144 E 174 E
25 E 55 E 85 E 115 C 145 E 175 E
26 E 56 E 86 C 116 C 146 E 176 E
27 E 57 E 87 E 117 E 147 E 177 E
28 C 58 C 88 E 118 C 148 C 178 D
29 E 59 D 89 E 119 E 149 C 179 E
30 E 60 D 90 C 120 C 150 E 180 E
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Crase
(CESPE/TJ-AM/2019)
01) O maior desafio do Poder Judiciário no Brasil é tornar-se cada vez mais acessível às pessoas, até
mesmo a quem não pode arcar com o custo financeiro de um processo.
Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto CB3A1-I, julgue o item a seguir.
A inserção do sinal indicativo de crase em “a quem” (ℓ. 2) não comprometeria a correção gramatical do texto.
(CESPE/TJ-AM/2019)
02) Os contratos legais com que habitualmente trabalham os advogados estão escritos em linguagem
frequentemente ambígua e sujeita a interpretações diversas.
Ainda com relação às propriedades linguísticas e aos sentidos do texto CB1A1-I, julgue o seguinte item.
A inserção do sinal indicativo de crase em “a interpretações” (ℓ.2) ocasionaria erro gramatical no texto.
(CESPE/MPC-PA/2019)
03) Tirou, assim, o foco de aspectos técnicos e mudou o tom do debate internacional sobre a questão e as
políticas públicas a serem tomadas a partir daí. As últimas décadas foram de grande evolução no combate
à fome em escala global. Nos últimos 25 anos, 7,7% da população mundial superou o problema, o que
representa 216 milhões de pessoas. É como se mais que toda a população brasileira saísse da subnutrição
em menos de três décadas. Contudo, 10,8% do mundo ainda vive sem acesso a uma dieta que forneça o
mínimo de calorias e nutrientes necessários para uma vida saudável, e 21 mil pessoas morrem diariamente
por fome ou problemas derivados dela. Um estudo publicado em 2016 pela FAO (Organização das Nações
Unidas para a Alimentação e a Agricultura) mostra que a produção mundial de alimentos é suficiente para
atender a demanda das 7,3 bilhões de pessoas que habitam a Terra. Apesar disso, aproximadamente uma
em cada nove dessas pessoas ainda vive a realidade da fome. A pesquisa põe em xeque toda a política
internacional de combate à subnutrição crônica colocada em prática nas últimas décadas. Em vez de
crescimento da produção e ajudas momentâneas, surge agora como caminho uma abordagem territorial
que valorize e potencialize a produção local.
A correção gramatical do texto CG2A1-I seria preservada se fosse inserido sinal indicativo de crase em
A) “a demanda” (l.9)
B) “as políticas públicas” (l.1-2).
C) “a uma dieta” (l.5).
D) “a Terra” (l.9).
E) “a produção local” (l.13).
(CESPE/MPC-PA/2019)
04) Cada uma das opções a seguir apresenta uma proposta de reescrita para o seguinte segmento do texto
CG1A1-I: “A bioeconomia está ligada à melhoria de nosso desenvolvimento e à busca por novas
tecnologias” Assinale a opção em que a reescrita apresentada mantém a correção gramatical do texto.
A) A bioeconomia está ligada a melhoria de nosso desenvolvimento e à buscas por novas tecnologias
B) A bioeconomia está ligada à melhorias de nosso desenvolvimento e a busca por novas tecnologias
C) A bioeconomia está ligada a melhorias de nosso desenvolvimento e buscas por novas tecnologias
D) A bioeconomia está ligada à melhorias de nosso desenvolvimento e à buscas por novas tecnologias
E) A bioeconomia está ligada à uma melhoria de nosso desenvolvimento e busca por novas tecnologias
(CESPE/Prefeitura de Boa Vista - RR/2019)
05) A identidade nacional está inextricavelmente vinculada à mistura racial.
A respeito dos aspectos linguísticos do texto CB1A1-II, julgue o item subsecutivo.
O uso do acento grave em “à mistura racial” (l.1) é facultativo.
(CESPE/SLU-DF/2019)
06) Ao ar livre, as pilhas, que alcançam um metro de altura, refletem os raios de sol de forma difusa e
provocam um incessante piscar de olhos.
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item seguinte.
Sem prejuízo para os sentidos e para a correção gramatical do texto, a forma verbal “alcançam” (ℓ.1) poderia ser
substituída por chegam à.
(CESPE/PGE-PE/2019)
07) Tenho ótimas recordações de lá e uma foto da qual gosto muito, da minha infância, às gargalhadas,
vestindo um macacão que minha própria mãe costurava, com bastante capricho.
Com relação aos aspectos linguísticos desse texto, julgue o item a seguir.
A retirada do sinal indicativo de crase em “às gargalhadas” (l.1) preservaria os sentidos e a correção gramatical do
texto.
(CESPE/SEFAZ-RS/2019)
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08) Em decorrência disso, a condição necessária (mas não suficiente) para que o poder de tributar seja
legítimo é que ele emane do Estado, pois qualquer imposição tributária privada seria comparável a
usurpação ou roubo.
Com relação às propriedades linguísticas do texto 1A3-II, julgue os itens a seguir.
A inserção do sinal indicativo de crase em “a usurpação” (ℓ.2-3) não prejudicaria a correção gramatical do texto.
(CESPE/Instituto Hospital Base do Distrito Federal/2018)
09) A vida de Florence Nightingale, a criadora da moderna enfermagem, daria um romance. Florence
estava destinada a receber uma boa educação, a casar-se com um cavalheiro de fina estirpe, a ter filhos, a
cuidar da casa e da família.
Acerca dos aspectos linguísticos do texto CG2A1AAA, julgue o próximo item.
A correção gramatical do texto seria mantida se fosse inserido o acento indicativo de crase no vocábulo “a” no
trecho “destinada a” (ℓ.2).
(CESPE/IPHAN/2018)
10) Com isso, voltamos à ideia de patrimônio: tudo aquilo que “restou” do passado, que constitui vestígio
das experiências vividas e do potencial de criação de um povo, pode vir a se tornar patrimônio da nação.
Julgue o seguinte item, a respeito de aspectos linguísticos do texto CB3A1-II.
O emprego do sinal indicativo de crase em “à ideia de patrimônio” (ℓ.1) é facultativo, razão por que a supressão
desse sinal manteria o sentido original do texto e sua correção gramatical.
(CESPE/BNB/2018)
11) O avião demorou a decolar, havia nevascas pela Europa, fui parar em Copenhague, perdi a conexão em
Paris, me mandaram para Buenos Aires, mas gostei de chegar em casa quase à meia-noite.
Julgue o item seguinte, relativo ao sentido e a aspectos linguísticos do texto precedente.
Na linha 2, o acento indicativo de crase em “à meia-noite” poderia ser suprimido, sem comprometimento da
correção gramatical do texto, uma vez que é facultativo o uso de artigo definido feminino antes de termos que
indicam horário, como “meia-noite”.
(CESPE/BNB/2018)
12) Sendo assim, precisamos aumentar ao máximo o balanço de situações apresentadas à máquina para
não pesar um lado mais do que o outro, detalha.
Julgue o próximo item, relativos aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto 2A1-I.
O emprego do sinal indicativo de crase em ‘à máquina’ (l.1) é facultativo; portanto, sua eliminação não prejudicaria
a correção gramatical do trecho.
(CESPE/MPE-PI/2018)
13) O alferes eliminou o homem. Durante alguns dias as duas naturezas equilibraram-se; mas não tardou
que a primitiva cedesse à outra; ficou-me uma parte mínima de humanidade.
No que se refere aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto CB1A4-I, julgue o item que se segue.
É facultativo o emprego do acento indicativo de crase em “à outra” (ℓ.2), de modo que sua supressão não
comprometeria a correção gramatical e os sentidos originais do texto.
(CESPE/MPE-PI/2018)
14) Sou forçado, pois, a limitar-me aos elementos de que disponho, encerrando em desventuras as
aventuras de Viramundo em Ouro Preto, e dando viço às suas peregrinações.
Com referência aos sentidos do texto precedente e às estruturas linguísticas nele empregadas, julgue o
item a seguir.
É obrigatório o sinal indicativo de crase empregado em “às suas peregrinações” (l.2), de maneira que sua
supressão acarretaria incorreção gramatical no texto.
(CESPE/PF/2018)
15) — A polícia parisiense — disse ele — é extremamente hábil à sua maneira. Seus agentes são
perseverantes, engenhosos, astutos e perfeitamente versados nos conhecimentos que seus deveres
parecem exigir de modo especial.
Julgue o seguinte item, relativo aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto 12A1AAA.
A supressão do sinal indicativo de crase em “à sua maneira” (l.1) manteria a correção gramatical do texto.
(CESPE/PF/2018)
16) Seu diferencial era não só buscar pela assinatura digital ou nomes conhecidos, mas também por
novos arquivos por intermédio da leitura dos pixels presentes na imagem calibrados a uma paleta de tons
de pele.
No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item seguinte.
O emprego do sinal indicativo de crase em “a uma paleta” (l.2) manteria a correção gramatical do texto, uma vez
que, no trecho, o vocábulo “a” antecede palavras no feminino.
(CESPE/IPHAN/2018)
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17) Uma das grandes cousas que se veem hoje no mundo, e nós pelo costume de cada dia não
admiramos, é a transmigração imensa de gentes e nações etíopes, que da África continuamente estão
passando a esta América.
Com relação aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que segue.
A correção gramatical do texto seria mantida caso fosse suprimido o vocábulo “esta” no trecho “que da África
continuamente estão passando a esta América” (ℓ. 2 e 3), embora o sentido desse trecho fosse alterado.
(CESPE/IPHAN/2018)
18) Conceitos rígidos dão lugar à flexibilidade, à análise de cenários alternativos e à inclusão da sociedade
na formulação das políticas.
Com relação aos aspectos linguísticos do texto CB2A1BBB, julgue o próximo item.
No trecho “à análise de cenários alternativos e à inclusão da sociedade na formulação das políticas” (ℓ. 1-2), o
emprego do sinal indicativo de crase é obrigatório em ambas as ocorrências.
(CESPE/IPHAN/2018)
19) Com a multiplicação das demandas sociais, no lugar de soluções únicas para a cidade, passou-se a
considerar a segmentação ainda maior de interesses.
Acerca das ideias e dos aspectos linguísticos do texto CB2A1BBB, julgue o item seguinte.
Mantendo-se a correção gramatical e a coerência do texto, a expressão “Com a” (ℓ.1) poderia ser substituída pela
expressão Devido à.
(CESPE/IFF/2018)
20) Com a crescente industrialização do país, tornava-se cada vez mais importante a formação de
profissionais para suprir as demandas do mercado e, doze anos depois, as escolas de aprendizes e
artífices de nível primário foram transformadas em escolas industriais e técnicas, equiparando-se às de
ensino médio e secundário.
Nas linhas 3 e 4 do texto CG4A1BBB, o sinal indicativo de crase no trecho “equiparando-se às de ensino
médio e secundário” foi empregado porque
A) a regência de “transformadas” (ℓ.3) exige que a oração subsequente tenha o complemento “ensino médio e
secundário” antecedido por sinal indicativo de crase.
B) o termo “às” é elemento coesivo que retoma o antecedente “escolas industriais e técnicas” (ℓ.3).
C) a regência do verbo equiparar exige preposição a, e “escolas”, palavra que está subentendida antes de “de
ensino médio”, exige o artigo definido feminino plural as.
D) o termo “às” é elemento coesivo que retoma o antecedente “escolas de aprendizes e artífices” (ℓ. 3).
E) o segmento “ensino médio e secundário” é composto de dois elementos, o que exige que o artigo antecedente
apresente sinal indicativo de crase.
(CESPE/IFF/2018)
21) Cada uma das opções a seguir apresenta uma proposta de reescrita do trecho “devido à sua rigidez
administrativa, inadequação das normas e grande quantidade de regulamentos” (ℓ. 12 a 14). Assinale a
opção em que a reescrita, além de manter o sentido da informação originalmente apresentada, também
preserva a correção gramatical do texto CG2A1BBB.
A) devido à sua rigidez administrativa, à inadequação das normas e à grande quantidade de regulamentos.
B) devido à sua rigidez administrativa, a inadequação das normas e a grande quantidade de regulamentos.
C) devido sua rigidez administrativa, inadequação das normas e grande quantidade de regulamentos.
D) devido à sua rigidez administrativa, à inadequação das normas e grande quantidade de regulamentos.
E) devido sua rigidez administrativa, a inadequação das normas e a grande quantidade de regulamentos.
(CESPE/EBSERH/2018)
22) ...complemento de renda dos casados com filhos e regras que privilegiavam os homens casados e com
filhos quanto ao acesso e à promoção no serviço público.
Com relação a aspectos linguísticos do texto CB2A1AAA, julgue o item seguinte.
Seriam mantidos o sentido e a correção do texto caso o trecho “complemento de renda dos casados com filhos e
regras que privilegiavam os homens casados e com filhos” (l. 12 e 13) fosse reescrito da seguinte forma:
complementar à renda dos casados com filhos e privilegiar aos homens casados e com filhos.
(CESPE/STJ/2018)
23) Embora a perspectiva analítica de cada um desses autores divirja entre si, eles estão preocupados em
desenvolver formas de promoção de situações de justiça social e têm hipóteses concretas para se chegar
a esse estado de coisas.
A respeito dos aspectos linguísticos do texto CB4A1AAA, julgue o próximo item.
A correção gramatical do texto seria mantida caso se empregasse o acento indicativo de crase no vocábulo “a” em
“a esse estado de coisas” (ℓ.3).
(CESPE/STJ/2018)
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24) Se praticada por autoridade superior, a espionagem pode configurar, além de infração penal, crime de
responsabilidade, que, a despeito do nome, não tem natureza de crime em sentido técnico, mas, sim, de
infração política sujeita a cassação de mandato e suspensão de direitos políticos.
A propósito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto CB3A1BBB, julgue o item subsequente.
O paralelismo sintático do último parágrafo do texto seria prejudicado se fosse inserido sinal indicativo de crase
em “a cassação” (ℓ .3).
(CESPE/STM/2018)
25) Um zoológico serve para muitas coisas, algumas delas edificantes.
Com relação aos sentidos e aos aspectos gramaticais do texto CB4A1BBB, julgue o item que se segue.
Sem prejudicar a correção gramatical tampouco alterar o sentido do trecho, a expressão “serve para” (ℓ.1) poderia
ser substituída por convém à.
(CESPE/CGM de João Pessoa - PB/2018)
26) Acerca das propriedades linguísticas do texto precedente, julgue o item subsequente.
No trecho “Diga não às ‘corrupções’ do dia a dia”, seria correto o emprego do sinal indicativo de crase no vocábulo
“a” em “dia a dia”.
(CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017)
27) Julgue o item subsequente, a respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto 7A3BBB.
Seriam preservados o sentido e a correção gramatical do texto caso se empregasse o sinal de crase no trecho “se
ateve a questões processuais” (ℓ. 18 e 19).
(CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017)
28) A classificação indicativa dos programas da televisão aberta brasileira reflete a defesa da Constituição
Federal de 1988 contra os conteúdos televisivos considerados nocivos às crianças.
A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto 7A1BBB, julgue o seguinte item.
A supressão do sinal indicativo de crase em “às crianças” (ℓ. 2) comprometeria a correção gramatical do texto.
(CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017)
29) Se, por um lado, as diferentes situações criadas pela economia informal respondem a demandas
legítimas e encaminham possíveis soluções no âmbito da nova ordem econômica e social, por outro,
constituem focos de tensões e de desigualdades sociais.
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto 7A1AAA, julgue o item que se segue.
O emprego de sinal indicativo de crase em “a demandas legítimas” (ℓ.1-2) — à demandas legítimas — não
prejudicaria a correção gramatical do texto.
(CESPE/TRE-TO/2017)
30) O Tocantins dá abrigo à mais completa floresta fossilizada do mundo, que viveu no Período Permiano,
em uma época anterior à dos dinossauros.
No trecho “em uma época anterior à dos dinossauros” (ℓ. 2) do texto CG1A1BBB, o emprego do sinal
indicativo de crase decorre da
A) regra de acentuação de palavras monossílabas.
B) presença de expressão adverbial com nome feminino.
C) elipse do nome “época” imediatamente depois de “à” (ℓ.2).
D) regência do adjetivo “anterior” (ℓ.2) e presença do artigo feminino antes do termo elíptico “época”.
E) regência do nome “época” (ℓ.2).
(CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017)
31) A preocupação do filósofo era levar as pessoas, por meio do autoconhecimento, à sabedoria e à
prática do bem.
A respeito das propriedades linguísticas do texto CB2A2AAA, julgue o item subsequente.
Na linha 1, o emprego do sinal indicativo de crase em “à sabedoria” e em “à prática do bem” justifica-se por serem
termos regidos pela forma verbal “levar” (ℓ.1) e por estarem precedidos por artigo definido feminino.
(CESPE/TRF - 1ª REGIÃO/2017)
32) No direito brasileiro convencional, a relação entre a espécie humana e as demais espécies animais
limita-se à tutela dos animais pelo poder público em função da sua utilidade enquanto fauna brasileira
intrínseca ao meio ambiente equilibrado.
No que se refere aos aspectos linguísticos do texto CB1A2AAA, julgue o item seguinte.
O emprego do sinal indicativo de crase em “à tutela dos animais” (ℓ. 2) é facultativo.
(CESPE/PJC-MT/2017)
33) E, nesse esboroamento da justiça, a mais grave de todas as ruínas é a falta de penalidade aos
criminosos confessos, é a falta de punição quando ocorre um crime de autoria incontroversa, mas
ninguém tem coragem de apontá-la à opinião pública, de modo que a justiça possa exercer a sua ação
saneadora e benfazeja.
@Quebrandoquestões
A correção gramatical do texto CG1A1CCC seria mantida caso o acento indicativo de crase em “à opinião pública”
(ℓ.3) fosse suprimido.
(CESPE/Prefeitura de São Luís - MA/2017)
34) Tinha chegado o tempo da colheita, era uma manhã risonha, e bela, como o rosto de um infante,
entretanto eu tinha um peso enorme no coração. Sim, eu estava triste, e não sabia a que atribuir minha
tristeza.
A correção gramatical do texto CB3A2AAA seria prejudicada caso fosse empregado o sinal indicativo de crase no
“a”, em “a que atribuir” (l.2).
(CESPE/SEDF/2017)
35) Atualmente há uma grande preocupação quanto à capacidade dessa ciência, criada pelos interesses
do desenvolvimento e da exploração da natureza, de oferecer soluções para lidar com a crise ambiental,
social e econômica.
Considerando as ideias e estruturas linguísticas do texto CB2A1AAA, julgue o item a seguir.
O emprego do sinal indicativo de crase em “à capacidade dessa ciência” (l. 1) é facultativo.
(CESPE/SEDF/2017)
36) Julgue o próximo item, referente a aspectos linguísticos do texto CB1A1AAA e à sua tipologia.
A correção gramatical do texto seria prejudicada caso se empregasse o sinal grave indicativo de crase no “a” em
“fuja a determinações” (. 22 e 23).
(CESPE/SEDF/2017)
37) É essa revolução — exigência fundamental do movimento da educação nova — que Claparède
compara à que Copérnico realizou na astronomia, e que ele define, com tanta felicidade, nas seguintes
linhas: “são os métodos e os programas que gravitam em torno da criança e não mais a criança que gira
em torno de um programa decidido fora dela.
Com relação às ideias do texto CB1A1BBB e aos seus aspectos linguísticos, julgue o item a seguir.
A supressão do acento grave, indicativo de crase, no trecho “que Claparède compara à que Copérnico realizou na
astronomia” (l. 2), prejudicaria a correção gramatical do texto, dada a impossibilidade de omissão do artigo
definido no contexto.
(CESPE/FUB/2016)
38) Julgue o item que se segue, pertinentes a aspectos linguísticos do texto CB4A1AAA.
No trecho “O arquiteto Oscar Niemeyer transformou as ideias em prédios” (. 9 e 10), o emprego do sinal indicativo
de crase em “as ideias” é opcional.
(CESPE/FUNPRESP-JUD/2016)
39) Assim chegaria a noite, com sua tranquila vibração.
Acerca dos aspectos linguísticos e dos sentidos do texto CB1A1AAA, julgue o item que se segue.
A introdução do sinal grave indicativo de crase em “a noite” (l.1) manteria a correção gramatical do texto, mas
prejudicaria seu sentido original.
(CESPE/FUNPRESP-JUD/2016)
40) A notícia da herança chegou certa noite quase simultaneamente com a da aprovação do decreto que
deu o voto às mulheres.
Acerca dos aspectos linguísticos e dos sentidos do texto CB3A1AAA, julgue o seguinte item.
O sinal indicativo de crase em “às mulheres” (l. 2) é facultativo.
(CESPE/TCE-PA/2016)
41) Uma segunda ofensiva seria a anexação da chamada Banda Oriental do Rio da Prata, atual território do
Uruguai, em represália à aliança da Espanha com a França napoleônica. Foram ambas conquistas
efêmeras.
Com relação a aspectos linguísticos do texto CB8A1BBB, julgue o item subsequente.
Ocorre crase em “represália à aliança” (l.2) porque “represália” exige complemento regido pela preposição a e
“aliança” está antecedido do artigo a.
(CESPE/TCE-PA/2016)
42) O verdadeiro problema é a dificuldade do setor público de adaptar suas despesas às receitas em
queda por causa da crise.
Com relação aos aspectos linguísticos do texto CB1A1BBB, julgue o seguinte item.
O emprego do acento grave em “às receitas” (l.1) decorre da regência do verbo “adaptar” (l.26) e da presença do
artigo definido feminino determinando o substantivo “receitas”.
(CESPE/TCE-SC/2016)
43) O dever de cuidado conduz, ainda, a uma ampla interação entre as estruturas públicas de controle, ou
seja, é um dever de cooperação, não como faculdade, mas como obrigação que, em regra, dispensa
formas especiais, como previsões normativas específicas, convênios e acordos.
Com relação às estruturas linguísticas do texto CB2A2AAA, julgue o item a seguir.
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No trecho “a uma ampla interação” (l. 1), a inserção do sinal indicativo de crase no “a” manteria a correção
gramatical do período, mas prejudicaria o seu sentido original.
(CESPE/FUNPRESP-EXE/2016)
44) São Simeão passou trinta anos assim, exposto ao sol e à chuva.
Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto O que é um cronista?, julgue o item a seguir.
Na linha 10, o emprego do acento indicativo de crase em “à chuva” é exigido pela regência da forma verbal
“exposto” e pela presença do artigo definido feminino que especifica o substantivo “chuva”.
(CESPE/DPU/2016)
45) Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o seguinte item.
No trecho “Anteriormente à primeira Constituição pátria” (l.4), o emprego do acento indicativo de crase é
facultativo.
(CESPE/DPU/2016)
46) Acerca dos aspectos linguísticos e das ideias do texto acima, julgue o item seguinte.
Seria mantida a correção do texto caso o trecho ‘para que seus direitos sejam garantidos’ (l. 31 e 32) fosse
reescrito da seguinte forma: visando à garantia de seus direitos.
(CESPE/DPU/2016)
47) Acerca dos aspectos linguísticos e das ideias do texto acima, julgue o item seguinte.
No trecho “respostas às demandas” (l.20), o emprego do sinal indicativo de crase justifica-se pela regência do
substantivo “respostas”, que exige complemento antecedido da preposição a, e pela presença de artigo feminino
plural que determina “demandas”.
(CESPE/EMBASA/2010)
48) Ao mesmo tempo, apresenta às gerações futuras o desafio de atender às demandas crescentes de uma
população composta de um número cada vez maior de idosos.
Acerca dos aspectos linguísticos e das ideias do texto acima, julgue o item seguinte.
O uso do sinal indicativo de crase em “atender às demandas” (l.9) é facultativo, porque o verbo “atender”, no
sentido em que foi empregado no trecho, pode estar ou não acompanhado da preposição.
(CESPE/Instituto Rio Branco/2015)
49) Com relação a aspectos gramaticais do texto acima, julgue (C ou E) o próximo item.
Em razão do arranjo sintático na expressão “na geração anterior à nossa” (R.2), torna-se obrigatório o emprego do
sinal indicativo de crase, apesar de esta preceder um pronome possessivo.
(CESPE/DEPEN/2015)
50) Desde 2012, entre os projetos voltados à recuperação e à reinserção social, está a remição de pena por
meio da leitura.
No que diz respeito aos aspectos linguísticos do texto Educação prisional, julgue o seguinte item.
Sem prejuízo para a correção gramatical do texto, o sinal indicativo de crase poderia ser eliminado em ambas as
ocorrências no trecho “voltados à recuperação e à reinserção social" (l. 1).
(CESPE/MME/2013)
51) A correção gramatical do texto seria mantida caso se inserisse o sinal indicativo de crase em “até as
vinte e duas horas” (l.7) — até às vinte e duas horas.
(CESPE/MC/2013)
52) Os serviços públicos de radiodifusão sempre tiveram papel crucial na sociedade democrática ao
oferecerem acesso a informação, diversidade e identidade cultural e mecanismos que colaborem com a
participação dos cidadãos no debate público.
Com base na organização das ideias e na estruturação linguística do texto acima, julgue o item que se
segue.
A correção gramatical do texto seria mantida se, em “acesso a informação” (l.2), fosse empregado o acento
indicativo de crase: acesso à informação.
(CESPE/ANTT/2013)
53) Em “um instrumento acessível para as diversas rendas e idades” (L.27), o trecho “para as” poderia ser
substituído por “às”, sem prejuízo da correção gramatical ou para o sentido original do texto.
(CESPE/PF/2014)
54) A história constitucional brasileira está repleta de referências difusas à segurança pública, mas, até a
Constituição Federal de 1988 (CF), esse tema não era tratado em capítulo próprio nem previsto mais
detalhadamente no texto constitucional.
Com relação às ideias e a aspectos gramaticais desse texto, julgue o item.
Na linha 1, o emprego do acento indicativo de crase em “à segurança pública” justifica-se pela regência do termo
“difusas” e pela presença do artigo definido a antes de “segurança pública”.
(CESPE/TRT - 17ª Região (ES)/2013)
55) A respeito das ideias e de aspectos linguísticos do texto acima, julgue o item subsequente.
@Quebrandoquestões
A supressão do sinal indicativo de crase, em “vulneráveis à violência física e ao abuso sexual” (L.3-4), prejudicaria
a correção gramatical do período, ainda que o termo “ao” fosse também suprimido.
(CESPE/TRT - 17ª Região (ES)/2013)
56) Desde 2012, o número de trabalhadores pouco escolarizados diminuiu, mas os indicadores apontam
para o fato de que a escolarização ainda continua sendo muito precária, insuficiente para atender à
demanda cada vez maior das indústrias e mesmo dos setores de serviços e da construção civil, que
tradicionalmente exigem menos especialistas na hora de contratar.
Julgue os itens a seguir, relativos às ideias e às estruturas linguísticas do texto acima.
A eliminação do sinal indicativo de crase em “à demanda” (l. 2-3) prejudicaria a correção gramatical do texto.
(CESPE/STF/2013)
57) Os próximos itens apresentam fragmentos adaptados de textos diversos. Julgue-os quanto à correção
gramatical.
Após a promulgação da Constituição, em 15 de outubro de 1988, o país pode se reconhecer como um estado
pleno de direito, em que todos são iguais perante às leis.
(CESPE/Caixa/2014)
58) Com base nas informações veiculadas no texto acima, em sua estrutura e em seus aspectos
gramaticais, julgue os próximos itens.
Seria mantida a correção gramatical do texto caso fosse empregado o sinal indicativo de crase no “a” em “ligados
a computação, informática, TI e análise de sistemas” (l.30-31).
(CESPE/SERPRO/2010)
59) No trecho “vêm causando crescente apreensão às autoridades” (L. 17-18), a ocorrência do acento
grave deve-se à regência de “apreensão”.
(FCC/TJ-MA/2019)
60) No contexto, substitui corretamente o elemento sublinhado o que se encontra entre colchetes em:
A) (3° parágrafo) ... como as histórias cinematográficas do futuro diferem das experiências... [se opõem às]
B) (1° parágrafo) ... o momento atual do cinema é comparável aos primeiros anos... [semelhante à]
C) (1° parágrafo) ... que capturam vistas de todos os ângulos... [à partir de]
D) (3° parágrafo) ... uma história em tempo real que é só para você... [à qual]
E) (3° parágrafo) Como serão os filmes daqui a 20 anos? [à decorrerem]
(FCC/SABESP/2019)
61) Observe a seguinte passagem:
− as pessoas vão a alguma das minhas apresentações (3º parágrafo)
Considerando-se o emprego do sinal indicativo de crase, substitui corretamente a expressão sublinhada o
que se encontra em:
A) à qualquer uma das
B) à
C) às
D) à todas as
(FCC/METRÔ-SP/2019)
62) Na palavra “amor” I algo tão ambíguo, tão sugestivo, que tanto fala II recordação e III esperança, que
mesmo IV mais fraca inteligência e o mais frio coração percebem algo do cintilar desse termo.
(Adaptado de: Friedrich Nietzsche. 100 aforismos sobre o amor e a morte. Tradução de Paulo César de
Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p.23)
Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas I, II, III e IV do texto devem ser
preenchidas, respectivamente, por:
A) a − à − à − a
B) há − à − à − a
C) há − a − a − à
D) a − a − a − a
E) há − à − a − à
(FCC/Câmara de Fortaleza - CE/2019)
63) O termo sublinhado pode ser substituído pelo que se encontra entre parênteses em: correspondência
que (à qual) manteve com Mário de Andrade nas décadas de 1920 e 1930.
(FCC/SABESP/2019)
64) Quanto ao emprego do sinal indicativo de crase, a alternativa que apresenta um substituto correto para
a expressão sublinhada é:
A) Só reabria a máquina... (2º parágrafo) / voltava à
B) ...eu me sentava a ela... (1º parágrafo) / em frente à ela
C) Relia-o para ver se era aquilo... (1º parágrafo) / à fim de
@Quebrandoquestões
@Quebrandoquestões
73) No segmento “sem se importar se pertencem à sua expressão e emoção” (3° parágrafo), a crase pode
ser suprimida sem prejuízo da correção.
(FCC/SEFAZ-GO/2018)
74) A substituição da forma verbal em “o governo do mundo coincide assim com uma harmonia precisa e
mensurável” (1° parágrafo) por ajusta-se exige a substituição do elemento sublinhado por à.
(FCC/Câmara Legislativa do Distrito Federal/2018)
75) “A primeira marca do príncipe soberano é o poder de dar lei a todos em geral, e a cada em particular. Mas isso
não basta, e é necessário acrescentar: sem o consentimento de maior nem igual nem menor que ele.” “O
soberano de uma República, seja ele uma assembleia ou um homem, não está absolutamente sujeito ..I.. leis
civis. Pois tendo o poder de fazer ou desfazer as leis, pode, quando lhe apraz, livrar-se dessa sujeição revogando
as leis que o incomodam e fazendo novas.”
A primeira destas frases é do francês Jean Bodin (1576). A segunda é de Thomas Hobbes (1651). Ambos
conferem ao Príncipe legítimo uma potência (potestas) tal que o exercício do seu poder acha-se, como se vê,
liberto de toda norma ou regra. E, para medirmos a inovação assim introduzida, basta recorrermos ..II.. frase de
um teólogo do século XII: “A diferença entre o príncipe e o tirano é que o príncipe obedece à Lei e governa ..III..
seu povo em conformidade com o Direito.”
(Adaptado de: LEBRUN, Gérard. O que é poder. Tradução de Renato Janine Ribeiro e Silvia Lara. São
Paulo: Brasiliense, 1995, p. 28-29.)
Preenchem corretamente as lacunas I, II e III do texto, na ordem dada:
A) às – à – o
B) às – a – ao
C) as – à – ao
D) às – a – o
E) as – à – o
(FCC/Câmara Legislativa do Distrito Federal/2018)
76) Observam-se as normas que regem o emprego dos sinais de crase e de pontuação em:
A) Não há dúvida, de que o autor do texto recorre à estereótipos culturais em sua narrativa a qual não faltam
elementos de humor.
B) Quando se assiste à cenas familiares, marcadas pelo conservadorismo, vê-se logo, quão divertido é quebrar os
protocolos.
C) O que será? – pensou o autor que parecia ter levado às pessoas a calarem-se diante de uma narrativa tão
animada.
D) Não sem propósito, atribui o autor às crianças italianas características de comunicação que não se permitem às
inglesas.
E) O garoto inglês advertido pela senhora, desistiu da ênfase dos gestos e passou aquela que se dá nos limites do
discurso verbal.
(FCC/TRT - 14ª Região (RO e AC)/2018)
77) Quanto ...... origens do ruído, o pensador David le Breton ...... associa ao utilitarismo, com que se
relaciona, por vezes, ...... racionalismo, que dispõe a experiência dos sentidos em segundo plano.
Preenche as lacunas da frase acima, correta e respectivamente, o que se encontra em:
A) as − às − ao
B) a − a − ao
C) às − às − ao
D) as − as − o
E) às − as − o
(FCC/TRT - 2ª REGIÃO (SP)/2018)
78) O sinal indicativo de crase pode ser acrescido, por ser facultativo, à expressão destacada em:
A) Meditar é aprender a estar aqui, agora. (5° parágrafo)
B) se voltavam ávidos a técnicas milenares de relaxamento... (2° parágrafo)
C) Agora sente o sol aquecendo as escamas. (3° parágrafo)
D) o macarrão que esfria, a minha frente. (6° parágrafo)
E) Esquece as moscas. (3° parágrafo)
(FCC/SABESP/2018)
79) A constante exposição à mídia acaba levando o filósofo... (último parágrafo)
No segmento acima, o sinal indicativo de crase deverá ser mantido caso se substitua “mídia” por
A) imprensa.
B) programas.
C) meio de comunicação.
@Quebrandoquestões
D) debates.
E) propagandas.
(FCC/SABESP/2018)
80) Quanto à ocorrência de crase, é correto afirmar:
A) Em “o mundo da arte aceita com prazer a cerâmica” (3° parágrafo), pode ser acrescentado o sinal indicativo de
crase ao termo sublinhado, uma vez que a regência do verbo “aceitar” o permite.
B) Em “o mundo da arte aceita com prazer a cerâmica” (3° parágrafo), caso o verbo em destaque seja substituído
por “prefere”, o termo sublinhado deverá ser também substituído por “à”.
C) Em “especialista em questões ligadas à Amazônia” (1° parágrafo), o sinal de crase pode ser suprimido, uma
vez que se trata de uso opcional da preposição “a”.
D) Em “o nome da região de que a arte em questão vem” (2° parágrafo), caso se substitua o verbo em destaque
por “advém”, o termo sublinhado terá de ser substituído por “à”.
E) Em “E você encontrou uma resposta a essa pergunta?” (3° parágrafo), pode-se substituir o segmento
sublinhado por “à”, do mesmo modo que em para responder a sua pergunta (2° parágrafo).
(FCC/TRT - 6ª Região (PE)/2018)
81) A um segmento do texto segue-se uma nova redação, em que se mantêm a correção e a lógica, em:
As reportagens e os testemunhos coligidos por Martel são representativos de uma realidade // Martel levou em
consideração reportagens e testemunhos inerentes à uma realidade
(FCC/TRT - 6ª Região (PE)/2018)
82) A um segmento do texto segue-se uma nova redação, em que se mantêm a correção e a lógica, em:
Para essa nova cultura são essenciais a produção industrial maciça e o sucesso comercial // À essa nova cultura
não pode faltar, a produção industrial maciça e o sucesso comercial
(FCC/METRÔ-SP/2018)
83) Quanto à voz de Maria Gadú, pouco adianta dizer que é rouca ou grave. Semelhante ......... experiência
olfativa, ......... qual usamos com frequência analogias, aduzir ......... voz uma definição não resolve a
imprecisa descrição. Maria Rita Kehl, assim, termina por introduzir uma imagem: “uma lixa muito fina a
filtrar o som que passa por ela, vindo do fundo de um poço”.
Preenche respectivamente as lacunas acima o que se encontra em:
A) à − para a − a
B) à − a − a
C) à − para a − à
D) a − a − à
E) a − à − a
(FCC/SABESP/2017)
84) Foi então à margem... (1° parágrafo)
O acento indicador de crase deve permanecer apenas se a palavra sublinhada for antecedida por
A) perigosa.
B) alguma.
C) esta.
D) qualquer.
E) uma.
(VUNESP/Câmara de Sertãozinho - SP/2019)
85) Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto a seguir, conforme
a norma-padrão da língua portuguesa.
Lavar roupas sintéticas na máquina ______ temperatura normal causa a liberação no esgoto de grandes
quantidades de minúsculas fibras de plástico. Essa é a primeira pesquisa ___ identificar os fiapos da
roupa lavada como uma fonte de poluição. Estes fiapos se adicionam ___ preocupações quanto a outras
variedades maiores e mais visíveis de lixo plástico, que resultaram em medidas como ___ proibição de
sacolas de compras feitas desse material.
A) à ... a ... às ... a
B) a ... à ... as ... à
C) à ... à ... as ... à
D) à ... a ... às ... à
E) a ... a ... às ... a
(VUNESP/IPSMI/2016)
86) Cuidado
O sedentarismo está entre os principais fatores de risco que ameaçam________ saúde. No entanto, é
preciso ter cuidado ao começar___________ praticar atividades físicas.
@Quebrandoquestões
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas da fala da personagem devem ser
preenchidas, respectivamente, com:
A) à ... à
B) a ... à
C) a ... a
D) à ... com
E) a ... com à
(VUNESP/Prefeitura de São José do Rio Preto - SP/2014)
@Quebrandoquestões
@Quebrandoquestões
II – UM NÃO À VIOLÊNCIA.
V – FUTEBOL À EUROPEIA.
Quantas delas contêm erro no emprego do acento indicativo de crase?
A) uma.
B) duas.
C) três.
D) quatro.
E) cinco.
(Instituto Legatus/Prefeitura de Matões - MA/2015)
100) Em relação ao acento indicativo de crase, analise o trecho abaixo:
[...] qualquer um que beber em um de 19 bares e restaurantes terá direito à corrida de Uber à casa.
(IDHTEC/Prefeitura de Itaquitinga - PE/2016)
101) Em relação ao acento indicativo de crase, analise o trecho abaixo:
“Doriva saiu e Milton Cruz fez às vezes de técnico até a chegada de Edgardo Bauza no fim do ano passado.”
@Quebrandoquestões
Gabarito
1 E 31 C 61 C 91 D
2 C 32 E 62 B 92 A
3 A 33 E 63 E 93 E
4 C 34 E 64 A 94 D
5 E 35 E 65 B 95 A
6 E 36 C 66 E 96 B
7 E 37 C 67 E 97 B
8 E 38 E 68 A 98 E
9 E 39 C 69 A 99 A
10 E 40 E 70 B 100 E
11 E 41 C 71 B 101 E
12 E 42 C 72 E
13 E 43 E 73 C
14 C 44 C 74 E
15 C 45 E 75 A
16 E 46 C 76 D
17 E 47 C 77 E
18 C 48 C 78 D
19 C 49 C 79 A
20 C 50 C 80 A
21 A 51 C 81 E
22 E 52 E 82 E
23 E 53 C 83 C
24 C 54 E 84 A
25 E 55 E 85 E
26 E 56 E 86 A
27 E 57 E 87 E
28 C 58 E 88 C
29 E 59 E 89 E
30 D 60 A 90 B
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Quando possível, envie uma mensagem para gente no DIRECT do nosso INSTAGRAM
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baixou esse material.
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Figuras de Linguagem
(ITAME/Prefeitura de Avelinópolis - GO/2019)
01) No trecho: Fiquei preocupado para saber o resultado do concurso. A figura de linguagem é uma:
A) Elipse.
B) Silepse.
C) Anáfora.
D) Assonância.
(FADESP/Câmara de Abaetetuba - PA/2018)
02) O enunciado que contém exemplo de prosopopeia é
A) Pela primeira vez na história da humanidade adquirimos a possibilidade de ganhar o sustento sem levantar da
cadeira. (linhas 1 e 2)
B) O conforto da vida moderna, no entanto, vem cobrando um alto preço: (linha 5)
C) Durante quadro dias, os do grupo “Sit” passaram 14 horas diárias sentados. (linha 25)
D) Uma hora de exercícios moderados ou intensos faz o contrário. (linhas 36 e 37)
(COTEC/Prefeitura de Turmalina - MG/2019)
03) Segundo o gramático Cegalla (1997), o pleonasmo é o emprego de palavras redundantes, que, como
figura de linguagem, visa a um efeito expressivo, com o fim de reforçar ou enfatizar uma ideia. Porém,
alguns são considerados vícios de linguagem pela norma padrão da língua, por serem repetições
desnecessárias, que são usadas fora do contexto da linguagem literária. No primeiro parágrafo do texto, a
autora faz uso de um pleonasmo, conforme se verifica na alternativa
A) “[...] o mergulho pra dentro, na tão propagada busca de autenticidade [...]” (Linhas 4-5)
B) “Tenho a sensação que estamos complicando demais a vida.” (Linha 1)
C) “[...] a situação no Brasil não está bonita nem fácil [...]” (Linhas 1-2)
D) “Será que precisa ser assim, sofrido o tempo todo?” (Linhas 6-7)
(COTEC/Prefeitura de Turmalina - MG/2019)
04) No texto, a autora faz uso da conotação tanto para produzir efeito positivo como efeito negativo. Um
exemplo de uma metáfora com valor positivo encontra-se na alternativa
A) “[...] pode ser que fique mais leve passar pelos dias cinzas se cada um de nós cuidar do que é sua
responsabilidade, sem complicar.” (Linhas 25-26)
B) “A realidade não vai ficar cor de rosa só porque eu e você queremos [...]” (Linhas 24-25)
C) “[...] a cabeça e a agenda explodindo, não são sinônimo de sucesso nem de maturidade.” (Linhas 26-27)
D) “Quando foi a última vez em que mandou uma mensagem desse tipo sem elucubrar 200 vezes a respeito antes
[...]” (Linhas 19-20)
(FCM/Prefeitura de Guarani - MG/2019)
05) A figura de linguagem denominada prosopopeia aparece no trecho
A) “No sofá de palhinha furada no assento, duas almofadas que pareciam ter sido feitas com os restos de um
antigo vestido, os bordados salpicados de vidrilho.”
B) “A mulher não respondeu, concentrada no esforço de subir a estreita escada de caracol que ia dar no quarto.
Acendeu a luz.”
C) “Em seguida, calçou os sapatos e como uma equilibrista andando no fio de arame, foi pisando firme, um pé
diante do outro na trilha de formigas.”
D) “Uma formiguinha que escapou da matança passou perto do meu pé, já ia esmagá-la quando vi que levava as
mãos à cabeça, como uma pessoa desesperada.”
(FCM/Prefeitura de Guarani - MG/2019)
06) A figura de linguagem denominada prosopopeia aparece no trecho
A) “No sofá de palhinha furada no assento, duas almofadas que pareciam ter sido feitas com os restos de um
antigo vestido, os bordados salpicados de vidrilho.”
B) “A mulher não respondeu, concentrada no esforço de subir a estreita escada de caracol que ia dar no quarto.
Acendeu a luz.”
C) “Em seguida, calçou os sapatos e como uma equilibrista andando no fio de arame, foi pisando firme, um pé
diante do outro na trilha de formigas.”
D) “Uma formiguinha que escapou da matança passou perto do meu pé, já ia esmagá-la quando vi que levava as
mãos à cabeça, como uma pessoa desesperada.”
(IDECAN/IF-PB/2019)
07) Assinale a alternativa que apresenta um exemplo de gradação.
A) “Era chuva fininha e chuva grossa,
matinal e noturna” (linhas 11 e 12)
B) “Que nada! As cordas d'água mais deliram, e Maria, torneira desatada, mais se dilata em sua chuvarada.”
(linhas 42 a 44)
@Quebrandoquestões
C) “Ela chovia em mim, em cada gesto, pensamento, desejo, sono, e o resto.” (linhas 9 e 10)
D) “Eu lhe dizia em vão - pois que Maria quanto mais eu rogava, mais chovia.” (linhas 17 e 18)
E) “Choveu tanto Maria em minha casa
que a correnteza forte criou asa” (linhas 27 e 28)
(IBADE/Prefeitura de Jaru - RO/2019)
08) Em “Os participantes do projeto EHT morriam de medo de que ele não fosse bem-sucedido.”, a figura
de linguagem presente é:
A) metáfora
B) perífrase
C) eufemismo
D) sinestesia
E) hipérbole
(IBADE/Prefeitura de Jaru - RO/2019)
09) Em “...grasnou com o típico kau-kau das águias.”, a expressão destacada consiste na figura chamada:
A) aliteração
B) elipse
C) zeugma
D) onomatopeia
E) pleonasmo
(NUCEPE/Prefeitura de Teresina - PI/2019)
10) Em “Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver.”, a expressão destacada
consiste na figura chamada:
A) aliteração
B) elipse
C) zeugma
D) onomatopeia
E) antítese
(CETREDE/Prefeitura de Quixeré - CE/2018)
11) “...A jovem mãe cruzou as franjas da rede, para que as moscas não inquietassem o filho acalentado, e
foi ao encontro do irmão:
- Caubi vai tornar às montanhas dos tabajaras! disse ela com brandura. O guerreiro anuviou-se:
- Tu despedes teu irmão da cabana para que ele não veja a tristeza que a enche.
- Araquém teve muitos filhos em sua mocidade; uns a guerra levou e morreram como valentes; outros
escolheram uma esposa e geraram por sua vez numerosa prole; filhos de sua velhice, Araquém só teve
dois. Iracema é a rola que o caçador tirou do ninho. Só resta o guerreiro Caubi ao velho Pajé, para suster
seu corpo vergado e guiar seu passo trêmulo.
- Caubi partirá quando a sombra deixar o rosto de Iracema. - Como a estrela que só brilha de noite, vive
Iracema em sua tristeza. Só os olhos do esposo podem apagar a sombra em seu rosto. Parte, para que
eles não se turvem com tua vista.
- Teu irmão parte para te fazer a vontade; mas ele voltará todas as vezes que o cajueiro florescer para
sentir em seu coração o filho de teu ventre.
Entrou na cabana. Iracema tirou da rede a criança, e ambos, mãe e filho, palpitaram sobre o peito do
guerreiro tabajara. Depois Caubi passou a porta e sumiu-se entre as árvores.”
“Caubi partirá quando a sombra deixar o rosto de Iracema”. A figura de linguagem presente nesse período
é
A) metonímia.
B) comparação.
C) antítese.
D) eufemismo.
E) metáfora.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
12) “É provável que nunca na história tenham sido escritos tantos tratados, ensaios, teorias e análises
sobre a cultura como em nosso tempo. O fato é ainda mais surpreendente porque a cultura, no sentido
@Quebrandoquestões
tradicionalmente dado a esse vocábulo, está prestes a desaparecer em nossos dias. E talvez já tenha
desaparecido, discretamente esvaziada de conteúdo, tendo este sido substituído por outro, que desnatura
o conteúdo que ela teve”. (Mário Vargas Llosa, A civilização do espetáculo, p. 11)
Esse primeiro parágrafo de um livro famoso se apoia numa modalidade de linguagem figurada
denominada
A) antítese.
B) metonímia.
C) paradoxo.
D) metáfora.
E) sinestesia.
(IDIB/Câmara de Petrolina - PE/2019)
13) Em “O Tribunal de Contas apontou estas irregularidades: falta de assinatura e de identificação no
documento.”, a expressão destacada consiste na figura chamada:
A) aliteração
B) elipse
C) zeugma
D) onomatopeia
E) pleonasmo
(CONTEMAX/Prefeitura de Lucena - PB/2019)
14) Temos um exemplo de metonímia no termo em destaque do trecho: “... e que vá durar milhões de anos
até você se recuperar.”.
(CONTEMAX/Prefeitura de Lucena - PB/2019)
15) Assinale a alternativa CORRETA quanto a figura de linguagem predominante no trecho: “nada sem
Deus é tudo.”:
A) Metáfora
B) Hipérbole
C) Aliteração
D) Antítese
E) Pleonasmo
(FUNRIO/Prefeitura de Porto de Moz - PA/2019)
16) Apelo
Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti
falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. Não foi ausência por uma semana: o batom
ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho. Com os dias, Senhora, o
leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos:apilha de jornais ali no chão, ninguém
os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, e até o canário ficou mudo. Para não
dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noiteeles se iam e eu ficava só,
sem o perdão de sua presença a todas as aflições do dia, como a última luz na varanda.
E comecei a sentir falta das pequenas brigas por causa do tempero na salada - o meu jeito de querer
bem. Acaso é saudade, Senhora? Às suas violetas na janela, não lhes poupei água e elas murcham. Não
tenho botão na camisa, calço a meia furada. Que fim levou o saca-rolhas? Nenhum de nós sabe, sem a
Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor.
(Dalton Trevisan)
O autor do texto apresenta uma linguagem que omite termos facilmente percebidos pelo contexto ou
situação. Essa figura de linguagem é denominada:
A) Metáfora.
B) Anáfora.
C) Elipse.
D) Sínquise.
E) Anacoluto.
(CETREDE/Prefeitura de Aquiraz - CE/2017)
17) Em qual das opções não ocorre metonímia?
A) Bebi dois copos de leite.
B) Comprei um Ford.
C) Pedro sempre foi o Cristo da turma.
D) Lucas recebe uma mesada semanal.
E) Gosto de ler Jorge Amado.
@Quebrandoquestões
Assinale a alternativa na qual consta a figura de linguagem expressa no primeiro verso do poema (“Ando
muito completo de vazios”):
A) Metáfora
B) Paradoxo
C) Eufemismo
D) Hipérbole
E) Sinestesia
(Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ/Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ/2019)
21) Há dois termos que se contrapõem pelo sentido, formando uma antítese, no seguinte trecho:
A) “Será que a ausência da enxaqueca me fará menos responsável, menos diligente?”
B) “...incluindo os três dias por mês, pelo menos, que passo de cama, consumida pela dor paralisante e a náusea
intensa.”
C) “...afirma que conseguimos realizar mais quando nossos recursos (no meu caso, a saúde) são limitados do que
quando são abundantes.”
D) “Adolescente motivada e dedicadíssima, acreditava que todas as portas estavam abertas para mim...”
(IDECAN/IF-PB/2019)
22) No texto acima, a sentença “Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prósperos...” (linha 7) possui o
seguinte recurso linguístico:
A) antonomásia
B) anacoluto
C) modalização
D) catacrese
E) paronomásia
(CETAP/Prefeitura de Ourém - PA/2017)
23) A figura de linguagem presente em: "Todos estamos deitados na sarjeta (...)" é:
A) a metáfora.
B) a metonimia.
C) a hipérbole.
D) a silepse de pessoa
E) o pleonasmo.
(CETAP/Prefeitura de Ourém - PA/2017)
24) Utilize o Fragmento a seguir para responder a questão: "água mole em pedra dura, tanto bate até que
fura".
Ao dar características animadas a seres inanimados, foi usado(a):
A) uma prosopopeia.
B) um eufemismo.
C) um hipérbato.
@Quebrandoquestões
D) uma metáfora.
(FUNDEP/Prefeitura de Lagoa Santa - MG/2019)
25)
A relação entre “Pena de Morte no Brasil” e “Pleonasmo” é responsável por gerar o efeito de humor na
tirinha, porque
A) leva o leitor a perceber que aquilo que a personagem diz é exatamente o contrário do que ela tem a intenção
de dizer.
B) faz com que as relações entre “pena de morte” e “Brasil” se tornem tão óbvias que elas configuram a reiteração
de uma mesma ideia.
C) mostra o efeito de exagero marcado na fala da personagem, que aponta para o excesso de violência no Brasil.
D) suaviza os termos relacionados à morte e à violência, na tentativa de construir um eufemismo.
(IBFC/SEDUC-MT/2017)
26) Considere a oração “Hoje vivemos num mundo de caixas-pretas.”(5º§) para responder à questão.
A oração em questão tem sua expressividade estruturada por meio da seguinte figura de estilo:
A) ironia.
B) comparação.
C) eufemismo.
D) metáfora.
E) personificação.
(Planexcon/Câmara de Bofete - SP/2018)
27) Nos versos do texto “A exceção e a Regra”:
@Quebrandoquestões
(UFMA/UFMA/2019)
29) Marque a opção que traz a figura de linguagem que se caracteriza pela oposição de palavras ou de
ideias:
A) Metáfora
B) Antítese
C) Metonímia
D) Eufemismo
E) Silepse
(UFMA/UFMA/2019)
30) Indique a alternativa que contém a figura de linguagem que traz, lado a lado, duas ou mais sensações
diferentes.
A) Perífrase
B) Eufemismo
C) Hipérbole
D) Sinestesia
E) Catacrese
(COPEVE-UFAL/Prefeitura de Porto Calvo - AL/2019)
31) No descomeço era o verbo.
BARROS, Manoel de. O livro das ignorãças. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1993.
@Quebrandoquestões
C) hipérbole.
D) eufemismo.
E) comparação.
(Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ/Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ/2019)
33)
Texto: A epidemia da ansiedade
De repente, do nada, uma preocupação surge na sua cabeça. Você começa a pensar naquilo, imagina
mil possibilidades, tenta prever o que pode ou não acontecer. Então a mente acelera e começa a dar voltas
em torno de si mesma: repete muitas e muitas vezes os mesmos cenários, plausíveis ou absurdos, num
ciclo impossível de interromper. Quando você percebe, ficou a noite inteira em claro.
Todo mundo já passou por algo assim. A ansiedade faz parte da vida moderna. Sua forma patológica, o
transtorno de ansiedade, é a segunda doença mental mais comum no planeta: segundo dados da OMS,
264 milhões de pessoas sofrem desse mal – 14,9% a mais do que dez anos atrás. E o Brasil é o centro
mundial do problema: 9,3% da população tem transtorno de ansiedade, quase o triplo da média
internacional (3,5%). Na cidade de São Paulo, um estudo feito pela USP chegou a números ainda mais
impressionantes: nada menos que 19,9% das pessoas têm a doença. Por ano, são vendidos 26,8 milhões
de caixas do ansiolítico Rivotril (e demais remédios à base de clonazepan) no Brasil, segundo dados da
empresa IQVIA, que audita o mercado farmacêutico. Seu consumo teve um crescimento de quase 300% na
última década (em 2010, os brasileiros compraram aproximadamente 10 milhões de caixas desse remédio).
Nunca estivemos tão ansiosos – e, como você talvez já tenha percebido, isso não está nos fazendo
bem. Mas a ansiedade pura e simples não é um transtorno. É uma estratégia bem-sucedida, que há
centenas de milhares de anos tem garantido nossa sobrevivência.
A gênese da ansiedade
Na savana africana, com suas grandes planícies, poucas árvores e muita vida animal, os humanos
viviam vulneráveis ao ataque dos leões, leopardos, cobras e hienas. Se não fossem comidos por
predadores, nossos antepassados tinham que se preocupar com outra ameaça: fome. A comida era
incerta, pois eles dependiam da sorte na coleta e na caça.
Uma das estratégias de sobrevivência foi viver em grupos. Mas a vida comunitária trouxe novos
problemas. Era preciso fazer força para ser aceito pelo grupo, e não acabar marginalizado ou mesmo
expulso dele. O convívio também levava a disputas, geralmente resolvidas por meio da violência:
pesquisas arqueológicas revelaram que os primeiros grupos humanos tinham altíssimas taxas de
homicídio: 15% das pessoas morriam assassinadas.
Em suma, a vida era dura. E as pessoas que tiveram mais êxito em sobreviver e gerar descendentes,
passando seus genes adiante, foram as mais capazes de antecipar as ameaças de predadores, fome,
rejeição do grupo e violência. Ou seja, os mais ansiosos.
Hoje, é rara a pessoa que precise proteger-se de cobras e leões. Graças a seu intelecto, o ser
humano transformou o mundo. Dominamos predadores, vencemos doenças, produzimos até mais comida
do que o necessário e criamos leis para controlar e conter a violência (hoje, os homicídios são
responsáveis por 0,005% das mortes no mundo). A vida nunca foi tão confortável, pacífica e próspera. Mas
a ansiedade não desapareceu. Temos novas preocupações – o assaltante no trânsito, as contas de casa, a
manutenção do emprego, a solidão, a quantidade de curtidas nas redes sociais etc. O mundo mudou, mas
os medos não desapareceram; se transformaram.
Ansiedade e medo são intimamente ligados – ambos são estados aversivos engatilhados por uma
ameaça. Mas o medo é provocado por um estímulo imediato, aqui e agora, como um assaltante armado. Já
a ansiedade emerge diante de uma ameaça futura, que poderá ou não se concretizar – como aqueles
pensamentos que vêm à cabeça ao andar numa rua escura de madrugada. Se o medo prepara o corpo para
agir imediatamente, a ansiedade nos motiva a evitar a ameaça futura, fazer preparações para ela ou agir
para que não ocorra. O que pode acontecer se eu andar numa rua vazia e mal iluminada, de madrugada?
Há algum canto de onde pode aparecer um assaltante? Se surgir alguém devo sair correndo? Essa
antecipação de consequências envolve o córtex pré-frontal – a região mais desenvolvida do cérebro
humano.
@Quebrandoquestões
“É provavelmente impossível sentir medo sem também sentir-se ansioso”, afirma o neurocientista
americano Joseph LeDoux, autor do livro Anxious (não lançado no Brasil). Afinal, basta ter medo de uma
coisa para começar a se preocupar com as consequências dela. “Ver uma pessoa com uma arma induz ao
sentimento de medo. Mas a preocupação ou ansiedade rapidamente toma a dianteira, quando você passa
a imaginar o que aquela pessoa vai fazer”, diz LeDoux. Da mesma forma, quando você está ansioso e vai
caminhar em uma rua escura, pode sentir medo com algo que passaria batido – como uma sombra ou o
barulho de um galho quebrando.
Nossas mentes são propensas à ansiedade. Ela nos trouxe até aqui porque, no grau certo, é benéfica.
Mas certas características da vida nas cidades parecem ter dado um curto-circuito nesse mecanismo.
Reportagem de Maurício Horta Revista Superinteressante. São Paulo: Abril, edição 399, fevereiro de 2019.
(adaptado)
@Quebrandoquestões
Assinale a alternativa que indica a figura de linguagem presente no segundo quadrinho da tira.
A) Pleonasmo.
B) Metonímia.
C) Antonomásia.
D) Eufemismo.
E) Hipérbole.
(IBADE/CAERN/2018)
40)
O poema é formado por palavras que são pronunciadas de maneira parecida, mas que tem significados
diferentes. Esse aspecto é característica da figura de linguagem:
A) paronomásia.
B) assonância.
C) onomatopeia.
D) metáfora.
E) aliteração.
(CESPE/SEFAZ-RS/2019)
41) Pixis foi um músico medíocre, mas teve o seu dia de glória no distante ano de 1837.
Em um concerto em Paris, Franz Liszt tocou uma peça do (hoje) desconhecido compositor, junto
com outra, do admirável, maravilhoso e extraordinário Beethoven (os adjetivos aqui podem ser
verdadeiros, mas — como se verá — relativos). A plateia, formada por um público refinado, culto e um
pouco bovino, como são, sempre, os homens em ajuntamentos, esperava com impaciência.
Liszt tocou Beethoven e foi calorosamente aplaudido. Depois, quando chegou a vez do obscuro e
inferior Pixis, manifestou-se o desprezo coletivo. Alguns, com ouvidos mais sensíveis, depois de lerem o
programa que anunciava as peças do músico menor, retiraram-se do teatro, incapazes de suportar música
de má qualidade.
Como sabemos, os melômanos são impacientes com as obras de epígonos, tão céleres em
reproduzir, em clave rebaixada, as novas técnicas inventadas pelos grandes artistas.
Liszt, no entanto, registraria que um erro tipográfico invertera, no programa do concerto, os nomes
de Pixis e Beethoven...
A música de Pixis, ouvida como sendo de Beethoven, foi recebida com entusiasmo e paixão, e a de
Beethoven, ouvida como sendo de Pixis, foi enxovalhada.
Esse episódio, cômico se não fosse doloroso, deveria nos tornar mais atentos e menos arrogantes
a respeito do que julgamos ser arte.
Desconsiderar, no fenômeno estético, os mecanismos de recepção é correr o risco de aplaudir
Pixis como se fosse Beethoven.
Charles Kiefer. O paradoxo de Pixis. In: Para ser
escritor. São Paulo: Leya, 2010 (com adaptações).
@Quebrandoquestões
No trecho “aplaudir Pixis como se fosse Beethoven” (ℓ. 29 e 30), do texto 1A11-I, observa-se a figura de
linguagem
A) catacrese.
B) metonímia.
C) eufemismo.
D) pleonasmo.
E) personificação.
(NC-UFPR/Câmara de Quitandinha - PR/2018)
42) Em determinado momento do texto, o autor faz uso da ironia. Assinale a alternativa na qual podemos
constatar tal uso.
A) “Por favor, veja o ponto e vírgula, prezado leitor. Que faz ele aí? É correto o seu emprego?”.
B) “O tema da pesquisa, obviamente, é a violência no Brasil, que, como se sabe, é um país pacífico, solidário etc.,
etc., etc.”.
C) “Esse título diz respeito a uma pesquisa realizada pelo Datafolha e publicada pelo Fórum Brasileiro de
Segurança Pública”.
D) “As informações são distintas, mas integram o mesmo assunto, o mesmo campo, o mesmo território, por isso
foi empregado (corretissimamente) o ponto e vírgula [...]”.
E) “O papel do ponto e vírgula é sempre o de separar partes autônomas de um todo [...]”.
(CESPE/Instituto Rio Branco/2018)
43) A facilidade de comunicações acabou com esses tanques em que floresciam as diferentes culturas.
Quando antes se olhava o mapa-múndi e via-se cada país de um colorido diferente, podia-se tomar isso ao
pé da letra. É verdade que o mundo continuou a ser uma colcha de retalhos; mas são todos da mesma cor.
Bombaim, Roma, Tóquio, que se escondiam, cada um com seu peculiar mistério, nos compartimentos
estanques da sua própria civilização, agora, a julgar pelos filmes, estão perfeitamente padronizados,
universalizados.
E, no mundo de hoje, para desconsolo dos descendentes de Sindbad e de Marco Polo, a única cor
local das cidades famosas são os turistas.
Mário Quintana. Mapa-múndi. In: Prosa&Verso. Porto Alegre: Globo, 1978, p. 60.
As expressões “tomar isso ao pé da letra” (l.4) e “colcha de retalhos” (l.5) são exemplos da função denotativa da
linguagem.
(FUNDATEC/IMESF/2019)
44) Considere os seguintes fragmentos do texto:
No primeiro, é feito um juízo de valor depreciativo sobre “as relações”, mas com um linguajar ameno; o texto
também chama as indústrias de tabaco de “usinas de câncer de pulmão”. No segundo, toma-se emprestado o
verbo “azedar” (tornar amargo ou ácido o cheiro ou o gosto) a fim de melhor expressar o mau resultado da
discussão. Tais escolhas de vocabulário constituem figuras de linguagem.
Assinale a alternativa que apresenta o nome correto, respectivamente, das três figuras empregadas.
A) Metáfora, metonímia e ironia.
B) Hipérbole, metáfora e metonímia.
C) Zeugma, metáfora e eufemismo.
D) Metonímia, eufemismo e anacoluto.
E) Eufemismo, metáfora e metáfora.
(UERR/IPERON - RO/2018)
45) No trecho: “O WALL STREET JOURNAL RELATOU que a rede social de Mark Zuckerberg está
trabalhando...”, identifica-se uma figura de linguagem conhecida como:
A) hipérbole
B) metonímia
C) pleonasmo
D) catacrese
E) anáfora
(IDECAN/CRF-SP/2018)
46) Analise o trecho: “Engoli com esforço quando notei o choro emudecido daquele homem.” (2º§) Há no
trecho destacado a presença de qual figura de linguagem?
A) Metáfora.
B) Paradoxo.
C) Eufemismo.
D) Prosopopeia.
@Quebrandoquestões
(FCM/IFN-MG/2018)
47) Considerando a linguagem figurada, associe corretamente a figura de linguagem a sua respectiva
frase.
Figuras
(1) Sinestesia
(2) Animismo
(3) Antítese
(4) Símile
(5) Catacrese
(6) Sinédoque
Frases
( ) Mil cabeças de gado.
( ) Verdade que o engano contamina.
( ) Enterrar uma agulha na pele.
( ) Sonata cariciosa da água.
( ) Águas órfãs fugindo.
@Quebrandoquestões
Vi templos maravilhosos com esculturas de pedra dançando nas paredes e pássaros de todas as cores
cantando nos telhados.
Assinale a alternativa em que se repete a figura de linguagem que consta do trecho destacado.
A) “Os prédios ruíram, viraram pó.”
B) “(...) que não mataria nossa fome (...).”
C) “Eu repetia esses versos como uma fórmula mágica (...).”
D) “Escalei montanhas nevadas onde o vento gelado me lambia o rosto.”
(Colégio Pedro II/Colégio Pedro II/2018)
52) No texto III, o uso da figura de linguagem aliteração pode ser verificado, predominantemente, em:
A) “As vozes mudas caladas/ engasgadas nas gargantas”.
B) “Na voz de minha filha/ se fará ouvir a ressonância”.
C) “A voz de minha mãe/ ecoou baixinho revolta”
D) “Ecoou lamentos/ de uma infância perdida.”
(VUNESP/PC-SP/2018)
53) Há palavras empregadas com sentido figurado em:
A) “um construtor com o qual eu conversava me disse” (3° parágrafo).
B) “me perguntei se era realmente preciso escolher” (3° parágrafo).
C) “Não são poucas as pessoas que eu conheço que negligenciam o descanso” (2° parágrafo).
D) “quem acha que sombra e água fresca são luxo e não merecimento” (2°parágrafo).
E) “lamentou o pouco tempo passado com os netos” (3° parágrafo).
(FGV/COMPESA/2018)
54) “O drama dessas crianças tiradas dos braços de seus pais e mães.”
Nesse segmento do texto há um exemplo sublinhado de linguagem figurada denominada
A) ironia.
B) eufemismo.
C) metáfora.
D) metonímia.
E) hipérbole.
(INAZ do Pará/CRF-PE/2018)
55) Se ao invés da frase “Shakespeare disse que a vida é feita de som e fúria”, o autor do texto tivesse
optado por “O escritor de Romeu e Julieta disse que a vida é feita de som e fúria”, a figura de linguagem
utilizada estaria sendo a:
A) Metonímia.
B) Perífrase.
C) Metáfora.
D) Sinestesia.
E) Silepse.
(INSTITUTO AOCP/TRT - 1ª REGIÃO (RJ)/2018)
56) Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).
I. A metáfora é uma figura de linguagem que consiste no desvio da significação própria de uma palavra,
nascido de uma comparação mental ou característica comum entre dois seres ou fatos. Um exemplo está
na frase “Criamos museus, parques, tombamos construções, fazemos estátuas e mostras sobre o
passado.”
II. A gradação é uma figura de linguagem que consiste em uma sequência de ideias dispostas em sentido
ascendente ou descendente. Um exemplo está na frase “Em compensação, há o tempo que corre, voa,
falta.”.
III. A prosopopeia é uma figura de linguagem pela qual fazemos os seres inanimados ou irracionais agirem
e sentirem como humanos. Um exemplo está na frase “Em compensação, há o tempo que corre, voa,
falta.”.
A) Apenas I.
B) Apenas I e II.
C) Apenas II e III.
D) Apenas I e III.
E) I, II e III.
(DEPSEC/UNIFAP/2018)
57) Genericamente, as figuras de linguagem tornam mais expressivas as mensagens transmitidas por
meio da fala ou da escrita. Assinale a alternativa que classifica corretamente as figuras de linguagem, com
seus respectivos exemplos:
A) Figuras de pensamento: antítese, hipérbole e prosopopeia.
@Quebrandoquestões
Resgatar as receitas é convocar as “almas” com o perfume doce das damas-da-noite que habitam as
frestas dos muros desgastados de adobe e as tortuosas ruas de pedras. Almas que habitam os quintais
sombreados pelas mangueiras. É evocar frases e sons retidos na argamassa das paredes de taipas. É
trazer novamente as luzes e o brilho das licoreiras de cristal e dos saraus no Palácio Conde dos Arcos.
Ouvir ecos das vozes recitando poemas no Clube Literário. É sentir o calor do abraço de despedida e o
som dos pés se arrastando na procissão. É, quase possível, ouvir o órgão e as velas escorrendo dos
castiçais na Igreja Boa Morte. Os latidos dos cães no mercado. A voz longínqua do vendedor de bolo de
arroz na tarde quente. As “almas” das coisas podem re-existir, tocar corações, sussurrar lembranças,
habitar cozinhas modernas, pessoas diversas em outras cidades e países.
Só a Arte, aqui a arte culinária, permite esse trânsito, subvertendo o espaço-tempo linear, conduzindo a
memória de cada um a lugares esquecidos, lugares nunca visitados – enriquecer o cotidiano trivial de
cada um. Uma fatia de bolo pode sim, como diz Proust, conter toda uma infância, uma cidade, um estado e
um país.
LIMA, Ana Chrisitna da Rocha. Nádia Köller – memórias e receitas de
Goyaz. Goiânia: Eclea, 2017. p. 13.
@Quebrandoquestões
Assinale a alternativa CORRETA que contém a figura de linguagem que pode ser observada na primeira estrofe:
A) Zeugma e hipérbato.
B) Hipérbato e prosopopeia.
C) Hipérbato e metonímia.
D) Aliteração e zeugma.
(FGV/ALERJ/2017)
65) A frase abaixo que NÃO mostra uma ambiguidade é:
A) Pagar a matrícula já custa mais caro;
B) Mais vale um cachorro amigo que um amigo cachorro;
C) A organização da empresa trouxe benefícios;
D) Vasco e Flamengo jogam na próxima semana;
E) João encontrou Maria andando pela areia da praia.
(INAZ do Pará/CFF/2017)
66) No segundo quadro da tirinha abaixo é possível perceber uma figura de linguagem chamada:
A) Hipérbato
B) Antítese
C) Aliteração
D) Hipérbole
E) Anáfora
(IBFC/TJ-PE/2017)
@Quebrandoquestões
67) Na passagem “Claro que não! Afinal, você é você! Se você acabar, acaba tudo e, convenhamos, isso
não faz o menor sentido.” (4º§), o autor faz uso da figura de linguagem:
A) Prosopopeia.
B) Metáfora.
C) Ironia.
D) Metonímia.
E) Comparação.
(IBFC/TJ-PE/2017)
68) Considere o fragmento abaixo para responder a questão.
“A conclusão óbvia é que uma língua não é como nos ensinaram: clara e relacionada diretamente a um
fato ou situação que ela representa como um espelho.” (3º§)
Ao aproximar, semanticamente, a língua de um espelho, o autor emprega a seguinte figura de linguagem:
A) Hipérbole.
B) Metáfora.
C) Eufemismo.
D) Símile.
E) Prosopopeia.
(IBFC/TJ-PE/2017)
69) “A resposta que lhe daria seria: “Essa estória não aconteceu nunca para que aconteça sempre...”(5º§)
No último período, ocorre um jogo de palavras entre os advérbios explicitando a seguinte figura de
linguagem
A) ironia.
B) eufemismo.
C) paradoxo.
D) personificação.
E) antítese.
(INSTITUTO AOCP/SEJUS-CE/2017)
70) No excerto “O acúmulo de compromissos preenche horários livres, adia o lazer e a vida social [...]”,
tem-se a figura de linguagem chamada Zeugma.
(NUCEPE/Prefeitura de Teresina - PI/2017)
71)
A esse tipo de uso figurado da linguagem presente acima dá-se o nome de:
A) Prosopopeia.
B) Catacrese.
C) Sinédoque.
D) Silepse.
E) Metonímia.
(UTFPR/UTFPR/2017)
72) O texto de Luis Fernando Veríssimo menciona as figuras de linguagem metáfora e paradoxo.
Identifique nos exemplos abaixo: metáfora (1) e paradoxo (2).
@Quebrandoquestões
@Quebrandoquestões
Gabarito
1 A 31 D 61 C
2 B 32 A 62 E
3 A 33 D 63 B
4 B 34 B 64 B
5 D 35 B 65 B
6 D 36 B 66 C
7 C 37 B 67 C
8 E 38 A 68 C
9 D 39 E 69 C
10 E 40 A 70 C
11 E 41 B 71 B
12 C 42 B 72 A
13 C 43 E
14 E 44 E
15 D 45 B
16 C 46 B
17 D 47 D
18 C 48 B
19 B 49 A
20 B 50 C
21 C 51 D
22 C 52 A
23 D 53 D
24 A 54 D
25 B 55 B
26 D 56 C
27 E 57 A
28 C 58 B
29 B 59 D
30 D 60 A
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Quando possível, envie uma mensagem para gente no DIRECT do nosso INSTAGRAM
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baixou esse material.
@Quebrandoquestões
A família cumpre cada vez menos a sua função de instituição de aprendizagem e educação. Ouve-se dizer hoje,
repetidamente, o mesmo a respeito dos filhos de famílias das camadas superiores da sociedade, “nada trouxeram
de casa”. Os professores universitários comprovam até que ponto é escassa a formação substancial, realmente
experimentada pelos jovens, que possa ser considerada como pré-adquirida.
Mas isso depende do fato de que a formação cultural perdeu a sua utilidade prática. Mesmo que a família ainda
se esforçasse por transmiti-la, a tentativa estaria condenada ao fracasso porque, com a certeza dos bens
familiares hereditários, esvaziaram-se alguns motivos de insegurança e sentimento de desproteção. Por parte dos
filhos, a tendência atual consiste em furtarem-se a essa educação, que se apresenta como uma introversão
inoportuna, e em orientarem-se, de preferência, pelas exigências da chamada “vida real”.
O momento específico da renúncia pessoal, que hoje mutila os indivíduos, impedindo a individuação, não é a
proibição familiar, ou não o é inteiramente, mas a frieza, a indiferença tanto mais penetrante quanto mais
desagregada e vulnerável a família se torna.
(Adaptado de: HORKHEIMER, Max, e ADORNO, Theodor (orgs.). Temas básicos da Sociologia. São Paulo: Cultrix, 1973, p. 143)
A família cumpre cada vez menos a sua função de instituição de aprendizagem e educação. Ouve-se dizer
hoje, repetidamente, o mesmo a respeito dos filhos de famílias das camadas superiores da sociedade, “nada
trouxeram de casa”. Os professores universitários comprovam até que ponto é escassa a formação substancial,
realmente experimentada pelos jovens, que possa ser considerada como pré-adquirida.
Mas isso depende do fato de que a formação cultural perdeu a sua utilidade prática. Mesmo que a família ainda
se esforçasse por transmiti-la, a tentativa estaria condenada ao fracasso porque, com a certeza dos bens
familiares hereditários, esvaziaram-se alguns motivos de insegurança e sentimento de desproteção. Por parte dos
filhos, a tendência atual consiste em furtarem-se a essa educação, que se apresenta como uma introversão
inoportuna, e em orientarem-se, de preferência, pelas exigências da chamada “vida real”.
O momento específico da renúncia pessoal, que hoje mutila os indivíduos, impedindo a individuação, não é a
proibição familiar, ou não o é inteiramente, mas a frieza, a indiferença tanto mais penetrante quanto mais
desagregada e vulnerável a família se torna.
(Adaptado de: HORKHEIMER, Max, e ADORNO, Theodor (orgs.). Temas básicos da Sociologia. São Paulo: Cultrix, 1973, p. 143)
@Quebrandoquestões
Fui convidado por um colega da redação de jornal, outro dia, a ver um belo espetáculo. Que eu estivesse pela
manhã bem cedo junto ao último edifício da Avenida Rio Branco para assistir à coleta de lixo. Fui. Vi chegar o
caminhão 8-100 da Limpeza Urbana e saltarem os ajudantes que se puseram a carregar e despejar as latas de
lixo. Enquanto isso, que fazia o motorista? O mesmo de toda manhã. Pegava um espanador e um pedaço de
flanela, e fazia o seu carro ficar rebrilhando de beleza.
É costume dizer que a esperança é a última que morre. Nisso está uma das crueldades da vida: a esperança
vive à custa de mutilações. Vai minguando e secando devagar, se despedindo dos pedaços de si mesma, se
apequenando e empobrecendo, e no fim é tão mesquinha e despojada que se reduz ao mais elementar instinto de
sobrevivência e ao conformismo.
Esse motorista, que limpa seu caminhão, não é um conformado, é o herói silencioso que lança um protesto
superior. A vida o obriga a catar lixo e imundície; ele aceita a sua missão, mas a supera com esse protesto de
beleza e dignidade. Muitos recebem com a mão suja os bens mais excitantes e tentadores da vida; e as flores que
vão colhendo no jardim de uma existência fácil logo têm, presa em seus dedos frios, uma corrupção que as
desmerece e avilta. O motorista do caminhão 8-100 parece dizer aos homens da cidade: “O lixo é vosso: meus
são estes metais que brilham, meus são estes vidros que esplendem, minha é esta consciência limpa”.
(Adaptado de: BRAGA, Rubem. O homem rouco. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1963, p. 145-146)
Explora-se no texto o emprego de expressões que constituem uma oposição de sentido, tal como se
observa na relação entre
A) um espanador e um pedaço de flanela / ficar rebrilhando de beleza (1° parágrafo).
B) vive à custa de mutilações / se apequenando e empobrecendo (2° parágrafo).
C) herói silencioso / lança um protesto superior (3° parágrafo).
D) recebem com a mão suja / uma corrupção que as desmerece (3° parágrafo).
E) A vida o obriga a catar lixo e imundície / protesto de beleza e dignidade (3°parágrafo).
(VUNESP/Câmara de Piracicaba - SP/2019)
05) Ao filósofo americano Daniel Dennett, os editores da revista Edge perguntaram: “Em 2013, o que deve nos
preocupar?”. Ele contou que em 1980 se temia que a revolução do computador aumentasse a distância entre os
países ricos “do Ocidente” e os países pobres, que não teriam acesso à nova tecnologia e a seus aparelhos. A
verdade é que a informática criou fortunas enormes, mas permitiu também a mais profunda disseminação
niveladora da tecnologia que já se viu na história. “Celulares e laptops e, agora, smartphones e tablets puseram a
conectividade nas mãos de bilhões”, afirmou Dennett.
O planeta, segundo o filósofo, ficou mais transparente na informação como ninguém imaginaria há 40 anos.
Isso é maravilhoso, disse Dennett, mas não é o paraíso. E citou a lista daquilo com que devemos nos preocupar:
ficamos dependentes e vulneráveis neste novo mundo, com ameaças à segurança e à privacidade. E sobre as
desigualdades, ele disse que Golias ainda não caiu; milhares de Davis*, porém, estão rapidamente aprendendo o
que precisam. Os “de baixo” têm agora meios para confrontar os “de cima”. O conselho do filósofo é que os ricos
devem começar a pensar em como reduzir as distâncias criadas pelo poder e pela riqueza de poucos.
* referência ao episódio bíblico em que Davi, aparentemente mais fraco, derrota o gigante Golias.
(Míriam Leitão. História do futuro: o horizonte do Brasil no século XXI. Rio de Janeiro, Intrínseca, 2015)
@Quebrandoquestões
A frase acima manterá seu sentido básico caso se substituam os elementos sublinhados,
respectivamente, por:
A) redarguiu − correspondeu − harmonia
B) provocou − replicou − tranquilidade
C) incitou − devolveu − presteza
D) recriminou − interpôs − dignidade
E) perturbou − rebateu − animosidade
(CESPE/Instituto Hospital Base do Distrito Federal/2018)
07) Leia o Texto.
Do alto do penhasco, Roy olhou para baixo, para o homem que desenhava na areia. A figura que começou
a surgir o impressionou. Era um rosto extraordinário, não retratado de forma realista, mas de maneira que parecia
visto de vários ângulos ao mesmo tempo. Na verdade, parecia muito um Picasso.
Assim que essa ideia passou por sua cabeça, seu coração parou. Ele levou o binóculo aos olhos, que
então teve necessidade de esfregar. O homem na praia era Picasso.
O pulso de Roy se acelerou. Ele passava por aquele caminho todo dia e sabia que logo a maré ia subir e
lavar um Picasso original autêntico. Ele tinha de fazer algo para salvá-lo. Mas como?
Tentar deter o mar era inútil. Também não havia como fazer um molde da areia, mesmo que ele tivesse
tempo para isso, coisa que ele não tinha. Talvez conseguisse correr até em casa para buscar sua câmera. Mas
isso, no máximo, preservaria um registro da obra, não o próprio quadro. E se ele tentasse fazer isso, quando
voltasse, a imagem provavelmente já teria sido apagada pelo oceano. Talvez, então, ele devesse apenas desfrutar
aquela imagem particular enquanto ela durasse. Ele ficou ali olhando, sem saber se ria ou chorava.
Ray Bradbury. In the season of calm weather. In: Julian Baggini. O porco
filosófico: 100 experiências de pensamento para a vida cotidiana. Trad.
Edmundo Barreiros. Rio de Janeiro: Relume Demurá, 2006, p. 45.
Acerca dos sentidos e dos aspectos gramaticais do texto precedente, julgue o seguinte item.
O vocábulo “logo” (l.6) introduz uma ideia de conclusão, razão por que poderia ser substituído por portanto, desde
que isolado por vírgulas, sem alteração dos sentidos originais do texto.
(CESPE/Instituto Hospital Base do Distrito Federal/2018)
08) Leia o Texto.
Nasci no Brás, durante a Segunda Guerra. Da rua em que morávamos até a Praça da Sé, são vinte
minutos de caminhada.
Quando estava com sete anos, acordei com os olhos inchados, e meu pai me levou ao pediatra. Ao
voltarmos, o futebol ininterrupto que jogávamos com bola de borracha na porta da fábrica em frente parou e a
molecada correu até nós. Queriam saber se era verdade que os médicos davam injeções enormes na bunda das
crianças.
Nenhum daqueles filhos de operários, meus irmãos ou eu havia ido ao pediatra; só os fortes sobreviviam,
a morte de crianças era aceita com resignação. Em várias regiões do país, a mortalidade infantil ultrapassava
uma centena para cada mil nascidos.
Se a assistência médica não chegava efetivamente ao Brás fabril, o primeiro bairro da zona leste,
encostado no centro da cidade que mais crescia na América Latina, que cuidados recebiam aqueles da zona rural,
que constituíam mais de 70% da população?
Sarampo, caxumba, catapora, difteria e tosse comprida eram doenças da infância, tão inevitáveis quanto a
noite e o dia. Qualquer episódio de febre que deixasse a criança apática enlouquecia as mães, apavoradas pelo
fantasma onipresente da poliomielite. O som metálico das próteses que acompanhava os passos de meninas e
meninos era ouvido em toda parte.
No pronto-socorro de pediatria, os bebês com diarreia e desidratação eram atendidos em uma sala com
trinta berços, ao lado dos quais as mães passavam os dias e as noites em vigília. Morriam quatro ou cinco em
cada plantão de 12 horas.
Em 1988, o SUS passou a fazer parte da Constituição Federal. Nós nos tornamos o único país com mais
de 100 milhões de habitantes que ousou oferecer saúde para todos. Apesar de termos nos esquecido de onde
sairiam os recursos para tamanho desafio, dos descasos, das interferências políticas, hoje são raras as crianças
sem acesso a pediatra.
Em contraste com as imagens de unidades de saúde caindo aos pedaços e prontos-socorros com doentes
no chão, as equipes do Saúde da Família atendem, de casa em casa, a maior parte do país continental. Temos o
maior programa gratuito de vacinações e de transplante de órgãos do mundo. A distribuição universal de
medicamentos contra HIV não só impediu que a epidemia se transformasse em catástrofe nacional, como serviu
de base para o combate em países da África e da Ásia.
@Quebrandoquestões
Se pensarmos que, nos tempos desassistidos de minha infância, o Brasil tinha 50 milhões de habitantes,
enquanto hoje somos 200 milhões, a assistência médica deu um salto quantitativo e de qualidade muito superior
ao de outras áreas sociais, apesar de todas as deficiências gerenciais.
A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto CG1A1AAA, julgue o item a seguir.
No texto, a palavra “resignação” (l.8) foi empregada com o sentido de apatia.
(CESPE/Instituto Hospital Base do Distrito Federal/2018)
09) Leia o Texto.
A vida de Florence Nightingale, a criadora da moderna enfermagem, daria um romance. Florence estava
destinada a receber uma boa educação, a casar-se com um cavalheiro de fina estirpe, a ter filhos, a cuidar da
casa e da família. Mas logo ficou claro que a menina não se conformaria a esse modelo. Era diferente; gostava
de matemática, e era o que queria estudar (os pais não deixaram). Aos dezesseis anos, algo aconteceu: Deus
falou-me — escreveu depois — e convocou-me para servi-lo.
Servir a Deus significava, para ela, cuidar dos enfermos, e especialmente dos enfermos hospitalizados.
Naquela época, os hospitais curavam tão pouco e eram tão perigosos (por causa da sujeira, do risco de infecção)
que os ricos preferiam tratar-se em casa. Hospitalizados eram só os pobres, e Florence preparou-se para cuidar
deles, praticando com os indigentes que viviam próximos à sua casa. Viajou por toda a Europa, visitando
hospitais. Coisa que os pais não viam com bons olhos: enfermeiras eram consideradas pessoas de categoria
inferior, de vida desregrada. Mas Florence foi em frente e logo surgiu a oportunidade para colocar em prática o
que aprendera. Sidney Herbert, membro do governo inglês e amigo pessoal, pediu-lhe que chefiasse um grupo de
enfermeiras enviadas para o front turco, uma tarefa a que Florence entregou-se de corpo e alma; providenciava
comida, remédios, agasalhos, além de supervisionar o trabalho das enfermeiras. Mais que isso, fez estudos
estatísticos (sua vocação matemática enfim triunfou) mostrando que a alta mortalidade dos soldados resultava das
péssimas condições de saneamento.
Isso tudo não quer dizer que Florence fosse, pelos padrões habituais, uma mulher feliz. Para começar,
não havia, em sua vida, lugar para ligações amorosas. Cortejou-a o político e poeta Richard Milnes, Barão
Houghton, mas ela rejeitou-o. Ao voltar da guerra, algo estranho lhe aconteceu: recolheu-se ao leito e nunca mais
deixou o quarto. É possível, e até provável, que isso tenha resultado de brucelose, uma infecção crônica contraída
durante a guerra; mas havia aí um óbvio componente emocional, uma forma de fuga da realidade. Contudo —
Florence era Florence —, mesmo acamada, continuou trabalhando intensamente. Colaborou com a comissão
governamental sobre saúde dos militares, fundou uma escola para treinamento de enfermeiras, escreveu um livro
sobre esse treinamento.
Estranha, a Florence Nightingale? Talvez. Mas estranheza pode estar associada a qualidades admiráveis.
Grande e estranho é o mundo; grandes, ainda que estranhas, são muitas pessoas. E se elas têm grandeza, ao
mundo pouco deve importar que sejam estranhas.
Mantidos os sentidos do texto, a expressão “se conformaria” (ℓ.3) poderia ser substituída por se resignaria.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
10) Leia o Texto.
“A cada dez feminicídios cometidos em 23 países da América Latina e Caribe em 2017, quatro ocorreram
no Brasil. Segundo informações da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), vinculada à
Organização das Nações Unidas (ONU), ao menos 2.795 mulheres foram assassinadas na região, no ano
passado, em razão de sua identidade de gênero. Desse total, 1.133 foram registrados no Brasil.”
O vocábulo feminicídio se refere a crimes contra mulheres. Assinale a opção que indica o vocábulo
formado com esse mesmo radical e que tem seu significado corretamente indicado.
A) infanticídio / assassinato de soldados.
B) parricídio/ assassinato do pai ou antepassado.
C) regicídio / assassinato do príncipe-regente.
D) matricídio / assassinato de caráter religioso.
E) suicídio / assassinato dos próprios sonhos.
@Quebrandoquestões
•... Roma, Cidade Aberta, filme-símbolo do neorrealismo italiano assinado por Roberto Rossellini. (1º parágrafo) •
Até que tudo se transforma. (3º parágrafo)
O filme Roma está constantemente entre dois caminhos. É pessoal e grandioso, popular e intelectual,
tecnológico – rodado em 65 mm digital – e clássico – feito em preto e branco com a mesma ousadia dos
movimentos cinematográficos das décadas de 1950 e 1960. O título, uma referência a Colonia Roma, bairro da
Cidade do México, também remete a Roma, Cidade Aberta, filme-símbolo do neorrealismo italiano assinado por
Roberto Rossellini.
Ao revisitar a própria memória, o cineasta Alfonso Cuarón escolhe olhar para Cleo, a empregada, de
origem indígena, de uma família branca de classe média. Resgata, assim, não apenas os seus anos de formação,
mas todas as particularidades do passado do país. O México no início dos anos 1970 fervilhava entre revoluções
sociais e a influência da cultura estrangeira. Cleo, porém, se mantinha ingênua, centrada nas suas obrigações:
lavar o pátio, buscar as crianças na escola, lavar a roupa, colocar os pequenos para dormir.
Até que tudo se transforma. A família perfeita desmorona, com o pai que sai de casa, a mãe que não se
conforma com o fim do casamento e os filhos jogados de um lado para o outro na confusão dos adultos. Enquanto
isso, Cleo se apaixona, engravida, é enganada e deixada à própria sorte. Duas mulheres de diferentes origens
compartilham a dor do abandono. Juntas, reencontram a resiliência que segura o mundo frente às paixões
autocentradas.
O cineasta, que além da direção e do roteiro assina a fotografia e a montagem (ao lado de Adam Gough),
retrata sua história, entrelaçada com a de seu país, como se na vida adulta reencontrasse o olhar da infância, cujo
fascínio por cada descoberta aumenta o tamanho e a importância de tudo.
O que Cuarón faz em Roma é raro. São camadas e camadas sobrepostas para reproduzir a complexidade
do seu imaginário afetivo e das relações sociais de um país. Entre muitas inspirações, referências e técnicas, sua
assinatura está na sinceridade com que olha para si mesmo e para os seus personagens, encontrando beleza e
verdade no que muitos menosprezam. Esse é um filme simples e complicado, como a própria vida.
@Quebrandoquestões
O filme Roma está constantemente entre dois caminhos. É pessoal e grandioso, popular e intelectual,
tecnológico – rodado em 65 mm digital – e clássico – feito em preto e branco com a mesma ousadia dos
movimentos cinematográficos das décadas de 1950 e 1960. O título, uma referência a Colonia Roma, bairro da
Cidade do México, também remete a Roma, Cidade Aberta, filme-símbolo do neorrealismo italiano assinado por
Roberto Rossellini.
Ao revisitar a própria memória, o cineasta Alfonso Cuarón escolhe olhar para Cleo, a empregada, de
origem indígena, de uma família branca de classe média. Resgata, assim, não apenas os seus anos de formação,
mas todas as particularidades do passado do país. O México no início dos anos 1970 fervilhava entre revoluções
sociais e a influência da cultura estrangeira. Cleo, porém, se mantinha ingênua, centrada nas suas obrigações:
lavar o pátio, buscar as crianças na escola, lavar a roupa, colocar os pequenos para dormir.
Até que tudo se transforma. A família perfeita desmorona, com o pai que sai de casa, a mãe que não se
conforma com o fim do casamento e os filhos jogados de um lado para o outro na confusão dos adultos. Enquanto
isso, Cleo se apaixona, engravida, é enganada e deixada à própria sorte. Duas mulheres de diferentes origens
compartilham a dor do abandono. Juntas, reencontram a resiliência que segura o mundo frente às paixões
autocentradas.
O cineasta, que além da direção e do roteiro assina a fotografia e a montagem (ao lado de Adam Gough),
retrata sua história, entrelaçada com a de seu país, como se na vida adulta reencontrasse o olhar da infância, cujo
fascínio por cada descoberta aumenta o tamanho e a importância de tudo.
O que Cuarón faz em Roma é raro. São camadas e camadas sobrepostas para reproduzir a complexidade
do seu imaginário afetivo e das relações sociais de um país. Entre muitas inspirações, referências e técnicas, sua
assinatura está na sinceridade com que olha para si mesmo e para os seus personagens, encontrando beleza e
verdade no que muitos menosprezam. Esse é um filme simples e complicado, como a própria vida.
As informações “rodado em 65 mm digital” e “feito em preto e branco com a mesma ousadia dos
movimentos cinematográficos das décadas de 1950 e 1960”, destacadas com travessões no primeiro
parágrafo, ligam-se, respectivamente, aos vocábulos tecnológico e clássico com o propósito de
A) mostrar que são sinônimos.
B) ilustrar a que se referem.
C) contestar seus sentidos.
D) apresentá-los como hipotéticos.
E) distorcer seus significados.
(VUNESP/Prefeitura de Guarulhos - SP/2019)
15) Roma
O filme Roma está constantemente entre dois caminhos. É pessoal e grandioso, popular e intelectual,
tecnológico – rodado em 65 mm digital – e clássico – feito em preto e branco com a mesma ousadia dos
movimentos cinematográficos das décadas de 1950 e 1960. O título, uma referência a Colonia Roma, bairro da
Cidade do México, também remete a Roma, Cidade Aberta, filme-símbolo do neorrealismo italiano assinado por
Roberto Rossellini.
Ao revisitar a própria memória, o cineasta Alfonso Cuarón escolhe olhar para Cleo, a empregada, de
origem indígena, de uma família branca de classe média. Resgata, assim, não apenas os seus anos de formação,
mas todas as particularidades do passado do país. O México no início dos anos 1970 fervilhava entre revoluções
sociais e a influência da cultura estrangeira. Cleo, porém, se mantinha ingênua, centrada nas suas obrigações:
lavar o pátio, buscar as crianças na escola, lavar a roupa, colocar os pequenos para dormir.
@Quebrandoquestões
Até que tudo se transforma. A família perfeita desmorona, com o pai que sai de casa, a mãe que não se
conforma com o fim do casamento e os filhos jogados de um lado para o outro na confusão dos adultos. Enquanto
isso, Cleo se apaixona, engravida, é enganada e deixada à própria sorte. Duas mulheres de diferentes origens
compartilham a dor do abandono. Juntas, reencontram a resiliência que segura o mundo frente às paixões
autocentradas.
O cineasta, que além da direção e do roteiro assina a fotografia e a montagem (ao lado de Adam Gough),
retrata sua história, entrelaçada com a de seu país, como se na vida adulta reencontrasse o olhar da infância, cujo
fascínio por cada descoberta aumenta o tamanho e a importância de tudo.
O que Cuarón faz em Roma é raro. São camadas e camadas sobrepostas para reproduzir a complexidade
do seu imaginário afetivo e das relações sociais de um país. Entre muitas inspirações, referências e técnicas, sua
assinatura está na sinceridade com que olha para si mesmo e para os seus personagens, encontrando beleza e
verdade no que muitos menosprezam. Esse é um filme simples e complicado, como a própria vida.
(1) O filme Roma está constantemente entre dois caminhos. (2) É pessoal e grandioso, popular e
intelectual, tecnológico – rodado em 65 mm digital – e clássico – feito em preto e branco com a mesma
ousadia dos movimentos cinematográficos das décadas de 1950 e 1960.
Um vocábulo que pode ser usado para qualificar a palavra caminhos, no sentido de explicitar a relação de
sentido que se estabelece entre os períodos (1) e (2), é
A) contrários
B) idênticos
C) inviáveis
D) irreais
E) exagerados
(VUNESP/Prefeitura de Guarulhos - SP/2019)
16) Leia o texto para responder a questão.
A arte mostra-se presente na história da humanidade desde os tempos mais remotos. Sem dúvida, ela pode ser
considerada como sendo uma necessidade de expressão do ser humano, surgindo como fruto da relação
homem/mundo. Por meio da arte a humanidade expressa suas necessidades, crenças, desejos, sonhos. Todos
têm uma história, que pode ser individual ou coletiva. As representações artísticas nos oferecem elementos que
facilitam a compreensão da história dos povos em cada período.
(Rosane K. Biesdorf e Marli F. Wandscheer. Arte, uma necessidade humana: função social e educativa. Itinerarius reflectionis.)
A expressão Sem dúvida, em destaque no texto, pode ser substituída, sem prejuízo do sentido, por
A) Seguramente
B) Eventualmente
C) Porventura
D) Sobretudo
E) Usualmente
(VUNESP/Prefeitura de Guarulhos - SP/2019)
17)
@Quebrandoquestões
O verbo ir está empregado com o mesmo sentido e a mesma função que o verificado na fala do primeiro
quadrinho na seguinte frase:
A) Vai-se mais um ano, e a obra ainda não foi concluída como o planejado.
B) A rodovia que vai de uma cidade a outra terá a instalação de um pedágio.
C) Ele vai ao evento de transporte público, porque não gosta de usar carro.
D) O museu permanecerá fechado no próximo mês, pois vai haver uma reforma.
E) A economia da região vai bem, apesar da crise global dos últimos anos.
(FGV/ Prefeitura de Salvador - BA/2019)
18) “Apesar de todos os avanços, a Aids continua sendo uma doença grave, não tem cura, e só no Brasil mata 11
mil pessoas por ano. Quem hoje a adquire vai precisar inevitavelmente tomar remédios pelo resto da vida e
conviver com seus efeitos colaterais.”
Sobre a estruturação desse parágrafo, assinale a afirmativa incorreta.
A) “Apesar de” equivale a “embora”.
B) O termo “só” poderia vir após “Brasil”, sem modificação de sentido.
C) O termo “por ano” equivale a “anualmente”.
D) Em “Quem hoje a adquire”, o termo “a” se refere à Aids.
E) Nos segmentos “por ano” e “pelo resto da vida” a preposição “por” mostra sentido de tempo.
(FGV/ Prefeitura de Salvador - BA/2019)
19) “Ler é essencial. Através da leitura, testamos os nossos próprios valores e experiências com as dos outros. No
final de cada livro, ficamos enriquecidos com novas experiências, novas ideias, novas pessoas. Eventualmente,
ficaremos a conhecer melhor o mundo e um pouco melhor de nós próprios”.
@Quebrandoquestões
20) Os dicionários de sinônimos mostram um conjunto de vocábulos que podem ter significados equivalentes em
determinados contextos. Temos a seguir um conjunto de vocábulos considerados sinônimos: morrer – falecer –
desencarnar – perecer – sucumbir – expirar.
Assinale a opção em que a lacuna deve ser preenchida com o verbo “perecer”.
A) Com o terremoto, muitos dos habitantes vieram a ________.
B) Os espíritos dizem que o ________ é só uma etapa.
C) Apesar da luta, Tancredo Neves veio a ________ no hospital de Brasília.
D) Muitos pacientes terminais devem ________ neste final de semana.
E) Muitos brasileiros devem ________ de causas naturais em 2018.
(FGV/ Prefeitura de Salvador - BA/2019)
21) Assinale a opção em que a palavra sublinhada está empregada em sentido lógico.
A) “Negar a verdade é um adultério do coração.”
B) “A vida é uma viagem durante a noite.”
C) “Viver é jogar pontes sobre os rios que passam.”
D) “Não se governa com ideias, mas com pessoas.”
E) “A ingratidão é a amnésia do coração.”
(FGV/ Prefeitura de Salvador - BA/2019)
22) As frases a seguir criticam alguma característica ou procedimento humano. Assinale a opção que
indica a frase que tem essa característica identificada erroneamente.
A) “Camarão que dorme a correnteza leva” / inércia.
B) “Quem fica olhando o vento jamais semeará, quem fica olhando as nuvens jamais ceifará” / indiferença.
C) “Os bispos são, no jogo de xadrez, os que estão mais próximos dos reis” / interesse.
D) “Todo homem tem seu preço. E alguns até dão desconto” / corrupção.
E) “O tempo é um grande professor, mas infelizmente ele mata todos os seus discípulos” / brevidade da vida.
(FGV/ Prefeitura de Salvador - BA/2019)
23) Assinale a opção que apresenta a frase em que o vocábulo “maior” deveria ser trocado por outro mais
adequado.
A) Ônibus maiores foram comprados neste mês.
B) Os maiores prejuízos foram para a indústria.
C) Maiores informações na Secretaria de Fazenda.
D) Maiores lucros foram para os atravessadores.
E) Nunca se viram maiores filas de emprego.
(CESPE/PGM - Campo Grande - MS/2019)
24) Leia o texto.
A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.
Os sentidos e a correção gramatical do texto seriam mantidos caso se substituísse a forma verbal “garante” (ℓ.2)
por assegura.
(CESPE/PGM - Campo Grande - MS/2019)
25) Leia o texto.
Nunca os litígios estruturais estiveram tão em voga no Brasil. Uma confluência de fatores contribui para
tanto. Entre eles, é possível mencionar o avanço na conscientização da luta pela implementação de direitos —
decorrente tanto da amplitude do texto constitucional de 1988 quanto das inovações tecnológicas de comunicação
@Quebrandoquestões
que estendem sua divulgação —, o crescimento expressivo do número de profissionais do direito dispostos a
litigar essa espécie de causas e o deslocamento do eixo de poder em favor do Poder Judiciário. Garantida sua
autonomia, era previsível que o Poder Judiciário, elevado ao papel de guardião do texto constitucional, expandisse
sua atuação para searas antes inauditas.
Curiosamente, essa é uma revolução silenciosa, pelo menos do ponto de vista prático: ressalvados casos
específicos, boa parte dos operadores envolvidos em um processo relativo a um litígio estrutural sequer percebe,
conscientemente, sua posição. A teoria brasileira sobre o assunto, desenvolvida pelos estudiosos, apesar de
existente, ainda não se pode dizer disseminada.
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.
A palavra “disseminada” (ℓ.11) tem o mesmo sentido de aceita.
(CESPE/Prefeitura de Boa Vista - RR/2019)
26) Leia o texto.
A cultura brasileira sempre se viu como uma cultura da mistura. Louva-se a tendência brasileira à
assimilação do que é significativo e importante das outras culturas. O Brasil celebra a mistura da contribuição de
brancos, negros e índios na formação da nacionalidade, exaltando o enriquecimento cultural e a ausência de
fronteiras de nossa cultura. De nosso ponto de vista, o misturado é completo; o puro é incompleto. Trata-se
evidentemente de uma autodescrição da cultura brasileira. Há então todo um culto à mulata, representante por
excelência da raça brasileira; do sincretismo religioso, sinal de tolerância; do convívio harmônico de culturas que
se digladiam em outras partes do mundo. A identidade nacional está inextricavelmente vinculada à mistura racial.
No entanto, a decantada mistura brasileira não é indiscriminada, ela é seletiva. Há sistemas que não são
aceitos na mistura. No primeiro período de construção da identidade nacional, não há a ideia da mistura das três
raças, que hoje se consideram constitutivas da nacionalidade, mas somente dos índios e brancos. Os negros
estavam excluídos. Essa mistura não era desejável, pois se tratava de escravos.
“Notícias falsas frequentemente apresentam manchetes apelativas em letras maiúsculas e com pontos de
exclamação. Se as afirmações chocantes na manchete parecerem inacreditáveis, desconfie”.
@Quebrandoquestões
@Quebrandoquestões
B) “... é uma máquina de moer corações.”, em sentido figurado, para expressar a ideia de que, nas relações
sociais, predominam o respeito e o altruísmo.
C) “Como alguém tem coragem de operar...”, em sentido figurado, para condenar a apatia de algumas pessoas em
um contexto de transformações sociais.
D) “Certamente é gente...”, em sentido próprio, para negar que possam existir pessoas indiferentes ao fato de o
mundo ser um ambiente hostil.
E) “... gente que não tem coração.”, em sentido figurado, para se referir à insensibilidade de pessoas cujas ações
tornam o mundo um lugar opressivo.
(CESPE/SLU-DF/2019)
35) Leia o Texto.
Não faz muito tempo, fui assistir à ópera As Bodas de Fígaro, de Mozart. Aproximando-se o final do
espetáculo, o personagem mais importante, Fígaro, faz um comentário cruel a respeito das mulheres. Na
montagem que vi, o diretor de cena teve a ideia de acender as luzes da plateia durante o canto de Fígaro, que
saiu do palco e dirigiu-se aos homens presentes.
Logo atrás de mim, uma senhora furiosa levantou-se. Fez o sinal de “não” nas fuças do pobre cantor e
retirou-se protestando em voz alta. Pensei que ela poderia ter prestado mais atenção. O tema nuclear de As
Bodas de Fígaro é atual: trata-se de desmascarar, denunciar e punir um poderoso aristocrata que é violento
predador sexual.
Aquela senhora furiosa revoltou-se antes do tempo e não viu a condenação do conde brutal. Tal
suscetibilidade, decorrente da situação inferior em que, do modo mais injusto, as mulheres são mantidas em
nossas sociedades, é compreensível. Mas indignou-se cedo demais.
Indignação: eis o problema. Nunca tive simpatia por essa palavra. Pressupõe cólera e desprezo. Quando
estamos sozinhos, a indignação nos embriaga como se fosse uma droga. Arrebata a alma, enfurece as vísceras,
dilata os pulmões e nos faz acreditar na veemência do nosso ódio.
Viramos heróis justiceiros diante de nós mesmos. A solidão indignada faz grandes discursos interiores
contra aquilo que erigimos como inimigo. Serve para dar boa consciência. É um prazer solitário. Exaltados,
arquitetamos vinganças e reparações. Depois, o balão murcha, sobrando apenas nossa miserável impotência.
Ao se manifestar na presença de outra pessoa, ou de duas, ou em um pequeno grupo, a indignação leva
ao descontrole. Nervosos, falamos alto e dizemos coisas que, na calma, jamais pronunciaríamos. Porque não
somos mais nós que falamos, mas algo que está em nós e que ocupou nosso corpo esvaziado de qualquer poder
reflexivo: a indignação.
A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto CB1A1-III, julgue o item subsecutivo.
No período em que aparece, o termo “nuclear” (ℓ.6) tem o mesmo sentido de central.
(CESPE/SLU-DF/2019)
36) Leia o Texto.
Não faz muito tempo, fui assistir à ópera As Bodas de Fígaro, de Mozart. Aproximando-se o final do
espetáculo, o personagem mais importante, Fígaro, faz um comentário cruel a respeito das mulheres. Na
montagem que vi, o diretor de cena teve a ideia de acender as luzes da plateia durante o canto de Fígaro, que
saiu do palco e dirigiu-se aos homens presentes.
Logo atrás de mim, uma senhora furiosa levantou-se. Fez o sinal de “não” nas fuças do pobre cantor e
retirou-se protestando em voz alta. Pensei que ela poderia ter prestado mais atenção. O tema nuclear de As
Bodas de Fígaro é atual: trata-se de desmascarar, denunciar e punir um poderoso aristocrata que é violento
predador sexual.
Aquela senhora furiosa revoltou-se antes do tempo e não viu a condenação do conde brutal. Tal
suscetibilidade, decorrente da situação inferior em que, do modo mais injusto, as mulheres são mantidas em
nossas sociedades, é compreensível. Mas indignou-se cedo demais.
Indignação: eis o problema. Nunca tive simpatia por essa palavra. Pressupõe cólera e desprezo. Quando
estamos sozinhos, a indignação nos embriaga como se fosse uma droga. Arrebata a alma, enfurece as vísceras,
dilata os pulmões e nos faz acreditar na veemência do nosso ódio.
Viramos heróis justiceiros diante de nós mesmos. A solidão indignada faz grandes discursos interiores
contra aquilo que erigimos como inimigo. Serve para dar boa consciência. É um prazer solitário. Exaltados,
arquitetamos vinganças e reparações. Depois, o balão murcha, sobrando apenas nossa miserável impotência.
Ao se manifestar na presença de outra pessoa, ou de duas, ou em um pequeno grupo, a indignação leva
ao descontrole. Nervosos, falamos alto e dizemos coisas que, na calma, jamais pronunciaríamos. Porque não
@Quebrandoquestões
somos mais nós que falamos, mas algo que está em nós e que ocupou nosso corpo esvaziado de qualquer poder
reflexivo: a indignação.
A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto CB1A1-III, julgue o item subsecutivo.
Na linha 10, o autor emprega o termo “suscetibilidade” para questionar a desigualdade de gênero enfrentada pelas
mulheres como motivo que justificasse a reação da senhora na ópera.
(CESPE/CGE - CE/2019)
37) Leia o Texto.
Ainda hoje, em muitos rincões do nosso país, são encontrados administradores públicos cujas ações em muito se
assemelham às de Nabucodonosor, rei do império babilônico, que, buscando satisfazer sua rainha Meda, saudosa
das colinas e florestas de sua pátria, providenciou a construção de estupendos jardins suspensos. Essa
excentricidade, que consumiu anos de labor e gastos incalculáveis, culminou em uma das sete maravilhas do
mundo antigo.
Tal “maravilha”, que originou mais ônus do que propriamente benefícios, apresenta grande similitude com
devaneios atuais em que se constata o gasto de dinheiro público com atos de motivação fútil e imoral, finalidade
dissociada do interesse público e em total afronta à razoabilidade administrativa, com flagrante desproporção entre
o numerário despendido e o benefício auferido pela coletividade.
Além da insensatez detectada em alguns atos de administração, constata-se a existência de situação mais
grave e preocupante, a degeneração de caráter em muitos entre os que ascendem à gestão do interesse público.
Essa degeneração, em alguns casos, precede a investidura; em outros, tem causas endêmicas, sendo o resultado
inevitável da interação com um meio viciado.
Essa é a frase que mais tenho ouvido recentemente. Passada a euforia de uma notícia qualificada como
“bomba”, logo os atores de uma das partes corriam a público para disponibilizar a íntegra daquilo que antes foi
veiculado em partes.
É preciso saber de tudo e entender de tudo. É preciso tirar as próprias conclusões para não depender de
ninguém, e é esse o grande e contraditório imperativo dos nossos tempos. É uma ordem a uma experimentação
libertária, e uma quase contradição do termo. O imperativo que liberta também aprisiona: você só passa a ser, ou
a pertencer, se tiver uma conclusão. Sobre qualquer coisa.
Nas últimas décadas psicanalistas se debruçaram sobre as mudanças nos arranjos produtivos e sociais de
cada período histórico para compreender e nomear as formas de sofrimento decorrentes delas. A revolução
industrial, a divisão social do trabalho, a urbanização desenfreada e as guerras, por exemplo, fizeram explodir o
número de sujeitos impacientes, irritadiços e perturbados com a velocidade das transformações e suas
consequentes perdas de referências simbólicas.
Pensando sobre o imperativo “Leia/Veja/Assista” e “Tire suas próprias conclusões”, começo a desconfiar
de que estamos diante de uma nova forma de sofrimento relacionado a um mal-estar ainda não nomeado.
Afinal, que tipo de sujeito está surgindo de nossa nova organização social? O que a vida em rede diz sobre as
formas como nos relacionamos com o mundo? Que tipos de valores surgem dali? E, finalmente, que tipo de
sofrimento essa vida em rede tem causado?
Vou arriscar e sair correndo, já sob o risco de percorrer um campo que não é meu: estamos vendo surgir o
sujeito preso à ideia da obrigação de ter algo a dizer. Ao longo dos séculos essa angústia era comum aos
@Quebrandoquestões
chamados formadores de opinião e artistas, responsáveis por reinterpretar o mundo. Hoje basta ter um celular
com conexão 3G para ser chamado a opinar sobre qualquer coisa. Pensamos estar pensando mesmo quando
estamos apenas terceirizando convicções ao compartilhar aquilo que não escrevemos.
É uma nova versão de um conflito descrito por Clarice Lispector a respeito da insuficiência da linguagem.
Algo como: “Não só não consigo dizer o que penso como o que penso passa a ser o que digo”. Se vivesse nas
redes que atribuem a ela frases que jamais disse, o “dizer” e o “pensar” teriam a interlocução de um outro verbo:
“compartilhar”.
No sexto parágrafo, o verbo pensar em “Pensamos estar pensando...” veicula, em cada ocorrência
respectivamente, sentidos que equivalem a
A) rememorar e corroborar uma opinião.
B) refutar uma ideia e elucubrar.
C) induzir a erro e suscitar uma impressão.
D) fantasiar e agir com intransigência.
E) supor e conceber uma ideia.
(CESPE/PGE-PE/2019)
39) Leia o Texto.
Passávamos férias na fazenda da Jureia, que ficava na região de lindas propriedades cafeeiras. Íamos de
automóvel até Barra do Piraí, onde pegávamos um carro de boi. Lembro-me do aboio do condutor, a pé, ao lado
dos animais, com uma vara: “Xô, Marinheiro! Vâmu, Teimoso!”. Tenho ótimas recordações de lá e uma foto da
qual gosto muito, da minha infância, às gargalhadas, vestindo um macacão que minha própria mãe costurava, com
bastante capricho. Ela fazia um para cada dia da semana, assim, eu podia me esbaldar e me sujar à vontade,
porque sempre teria um macacão limpo para usar no dia seguinte.
Com relação aos aspectos linguísticos desse texto, julgue o item a seguir.
A palavra “capricho” (l.5) está empregada no texto com o mesmo sentido de zelo.
(CESPE/PGE-PE/2019)
40) Leia o Texto.
Passávamos férias na fazenda da Jureia, que ficava na região de lindas propriedades cafeeiras. Íamos de
automóvel até Barra do Piraí, onde pegávamos um carro de boi. Lembro-me do aboio do condutor, a pé, ao lado
dos animais, com uma vara: “Xô, Marinheiro! Vâmu, Teimoso!”. Tenho ótimas recordações de lá e uma foto da
qual gosto muito, da minha infância, às gargalhadas, vestindo um macacão que minha própria mãe costurava, com
bastante capricho. Ela fazia um para cada dia da semana, assim, eu podia me esbaldar e me sujar à vontade,
porque sempre teria um macacão limpo para usar no dia seguinte.
Com relação aos aspectos linguísticos desse texto, julgue o item a seguir.
A substituição do conectivo “porque” (l.6) por pois manteria os sentidos originais do texto.
(CESPE/PGE-PE/2019)
41) Leia o Texto.
A modernidade é um contrato. Todos nós aderimos a ele no dia em que nascemos, e ele regula nossa
vida até o dia em que morremos. Pouquíssimos entre nós são capazes de rescindi-lo ou transcendê-lo. Esse
contrato configura nossa comida, nossos empregos e nossos sonhos; ele decide onde moramos, quem amamos e
como morremos.
À primeira vista, a modernidade parece ser um contrato extremamente complicado, por isso poucos
tentam compreender no que exatamente se inscreveram. É como se você tivesse baixado algum software e ele te
solicitasse assinar um contrato com dezenas de páginas em “juridiquês”; você dá uma olhada nele, passa
imediatamente para a última página, tica em “concordo” e esquece o assunto. Mas a modernidade, de fato, é um
contrato surpreendentemente simples. O contrato interno pode ser resumido em uma única frase: humanos
concordam em abrir mão de significado em troca de poder.
@Quebrandoquestões
Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.
O termo ‘juridiquês’ (l.7) não faz parte do vocabulário oficial da língua portuguesa, contudo seu emprego não
compromete a correção gramatical e está adequado ao nível de formalidade do texto.
(CESPE/PGE-PE/2019)
42) Leia o Texto.
A modernidade é um contrato. Todos nós aderimos a ele no dia em que nascemos, e ele regula nossa
vida até o dia em que morremos. Pouquíssimos entre nós são capazes de rescindi-lo ou transcendê-lo. Esse
contrato configura nossa comida, nossos empregos e nossos sonhos; ele decide onde moramos, quem amamos e
como morremos.
À primeira vista, a modernidade parece ser um contrato extremamente complicado, por isso poucos
tentam compreender no que exatamente se inscreveram. É como se você tivesse baixado algum software e ele te
solicitasse assinar um contrato com dezenas de páginas em “juridiquês”; você dá uma olhada nele, passa
imediatamente para a última página, tica em “concordo” e esquece o assunto. Mas a modernidade, de fato, é um
contrato surpreendentemente simples. O contrato interno pode ser resumido em uma única frase: humanos
concordam em abrir mão de significado em troca de poder.
Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.
No trecho “tica em ‘concordo’” (l.8), o verbo ticar é sinônimo de clicar, mas difere deste por ser de uso informal.
(FGV/DPE-RJ/2019)
43) “Em todas essas profecias havia uma constante: o mundo novo não conheceria mais a liberdade, pelo
menos com a latitude e o conceito que dela então se tinha”(texto 4).
O vocábulo sublinhado aparece com o mesmo sentido em:
A) A liberdade não mais existirá no mundo futuro;
B) Todos terão mais liberdade que agora;
C) A sociedade futura terá mais tempo disponível;
D) Dois mais dois serão sempre quatro;
E) No futuro, viajaremos mais que agora.
(FGV/DPE-RJ/2019)
44) A opção abaixo que mostra uma substituição semântica corretamente realizada, a partir de segmentos
do texto 6, é:
A) “passado recente” / passado ainda não esquecido;
B) “ausência imperceptível” / ausência desapercebida;
C) “mundo contemporâneo” / mundo em evolução;
D) “nova vida” / vida recente;
E) “criminosos intocados” / criminosos não punidos.
(CESPE/PGE-PE/2019)
45) Leia o texto.
O modelo econômico de produção capitalista, aperfeiçoado pelos avanços científicos e tecnológicos que,
por sua vez, proporcionaram a reestruturação da produção e a Terceira Revolução Industrial, retirou do trabalho
seu valor, transformando o empregado em simples mercadoria inserta no processo de produção. Nesse contexto,
o trabalhador se vê tolhido da principal manifestação de sua humanidade e dignidade: o trabalho. A luta dos
trabalhadores, portanto, não é mais apenas por condições melhores de subsistência, mas 10 pela própria
dignidade do ser humano.
Em face desse cenário, a opinião pública passa a questionar o papel do Estado e das instituições
dominantes, no sentido de buscar um consenso sobre as consequências sociais da atividade econômica. A
sociedade requer das organizações uma nova configuração da atividade econômica, pautada na ética e na
responsabilidade para com a sociedade e o meio ambiente, a fim de minimizar problemas sociais como
concentração de renda, precarização das relações de trabalho e falta de direitos básicos como educação, saúde e
moradia, agravados, entre outros motivos, por propostas que concebem um Estado que seja parco em prestações
sociais e no qual a própria sociedade se responsabilize pelos riscos de sua existência, só recorrendo ao Poder
Público subsidiariamente, na impossibilidade de autossatisfação de suas necessidades.
@Quebrandoquestões
Samia Moda Cirino. Sustentabilidade no meio ambiente de trabalho: um novo paradigma para
a valorização do trabalho humano. Internet: <www.publicadireito.com.br> (com adaptações)
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item que se segue.
A palavra “subsidiariamente” (l.14) foi empregada, no texto, com o mesmo sentido de compulsoriamente.
(VUNESP/UNICAMP/2019)
46) Leia o texto.
Página infeliz
O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe - com as duas principais
redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas
que parecem sem fim.
Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos,
anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios
econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.
Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma
acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a
petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.
O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado
com os bancos - o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.
Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo
dos últimos dois anos.
O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o
começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela
primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país.
Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas
em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto
nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.
“O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou
tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não
volta”, diz Paulino.
“Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os
pequenos? O que vai acontecer?”
Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior
parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo - a criação, no
país, do preço fixo do livro - norma a ser implantada por medida provisória - nos moldes de boa parte de países
europeus, como França e Alemanha.
Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a
Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte
causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes,
uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.
@Quebrandoquestões
C) As palavras - enrosco, florescimento e esperança - atestam a problemática vivida pelos grandes grupos
editoriais do país.
D) Todas as palavras em destaque expressam a ideia de que o mercado editorial do país está em alta, apesar da
recessão econômica.
E) As palavras - catástrofe, enrosco e derrocada - evidenciam que os grupos editoriais poderão sair da crise, com
a ajuda dos bancos.
(VUNESP/Prefeitura de Arujá - SP/2019)
47) Uma expressão que atribui à frase um tom de generalização está destacada em:
A) Há que se dizer que culpar terceiros sempre nos traz alívio. (1º parágrafo)
B) Um dos maiores responsáveis por alagamentos nas cidades é o lixo... (2º parágrafo)
C) Nos dias de hoje coletamos informações prontas... (3º parágrafo)
D) ... cotidiano agitado e quase atropelado pelo que não nos afeta... (3º parágrafo)
E) ... quase atropelado pelo que não nos afeta tanto por enquanto. (3º parágrafo)
(VUNESP/Prefeitura de Arujá - SP/2019)
48) Leia o texto.
Immanuel Kant, famoso filósofo alemão do século 18, dizia: “Tudo o que não puder contar como faz, não
faça!”. Ao jogarmos um simples papelzinho pela janela não temos consciência alguma de que não se trata apenas
de um simples papelzinho. O que está por trás disso é absolutamente sério. O que estamos fazendo conosco, com
o meio em que vivemos e com o mundo? Há que se dizer que culpar terceiros sempre nos traz alívio.
Mas não é um simples papelzinho... Se jogarmos três ao dia, serão quatorze por semana, e se milhões de
pessoas de todo o mundo jogarem três míseros papéis por dia? Um dos maiores responsáveis por alagamentos
nas cidades é o lixo, acarreta entupimento de bueiros e canalizações, levando a dispersar doenças e incômodo à
população em geral.
O âmago desta questão é a consciência. Nos dias de hoje coletamos informações prontas e não levamos
questões reflexivas ao cotidiano agitado e quase atropelado pelo que não nos afeta tanto por enquanto.
O que seremos no futuro? Seremos seres abastecidos virtualmente, mas submergidos no lixo? A grande
preocupação é que a realidade virtual se sobreponha à realidade real!
A vida no planeta como a conhecemos acabará de forma dramática, e somente através desse processo de
conscientização poderemos garantir a sustentabilidade ambiental. Sustentabilidade: “Pensar globalmente, agir
localmente”. Não é um simples papelzinho. É questão de educação, caráter, reflexão!
Immanuel Kant, famoso filósofo alemão do século 18, dizia: “Tudo o que não puder contar como faz, não
faça!”. Ao jogarmos um simples papelzinho pela janela não temos consciência alguma de que não se trata apenas
de um simples papelzinho. O que está por trás disso é absolutamente sério. O que estamos fazendo conosco, com
o meio em que vivemos e com o mundo? Há que se dizer que culpar terceiros sempre nos traz alívio.
@Quebrandoquestões
Mas não é um simples papelzinho... Se jogarmos três ao dia, serão quatorze por semana, e se milhões de
pessoas de todo o mundo jogarem três míseros papéis por dia? Um dos maiores responsáveis por alagamentos
nas cidades é o lixo, acarreta entupimento de bueiros e canalizações, levando a dispersar doenças e incômodo à
população em geral.
O âmago desta questão é a consciência. Nos dias de hoje coletamos informações prontas e não levamos
questões reflexivas ao cotidiano agitado e quase atropelado pelo que não nos afeta tanto por enquanto.
O que seremos no futuro? Seremos seres abastecidos virtualmente, mas submergidos no lixo? A grande
preocupação é que a realidade virtual se sobreponha à realidade real!
A vida no planeta como a conhecemos acabará de forma dramática, e somente através desse processo de
conscientização poderemos garantir a sustentabilidade ambiental. Sustentabilidade: “Pensar globalmente, agir
localmente”. Não é um simples papelzinho. É questão de educação, caráter, reflexão!
O vocábulo Mas, no início do segundo parágrafo, sinaliza que a atitude de culpar terceiros por nossas
faltas é
A) decente.
B) louvável.
C) inevitável.
D) irrelevante.
E) reprovável.
(VUNESP/Prefeitura de Arujá - SP/2019)
50) Considerando que a frase “Sonda espacial começa a explorar Marte” tem caráter informativo,
contextualizando a temática do cartum, o vocábulo explorar deve ser entendido com o sentido de
A) ocultar informações sigilosas de um público de curiosos.
B) pesquisar de maneira teórica um objeto imaginado.
C) percorrer uma região para estudá-la e conhecê-la.
D) aproveitar-se de alguém com o fim de obter lucro.
E) induzir um povo a erro visando favorecer um pequeno grupo.
(VUNESP/Prefeitura de Arujá - SP/2019)
51) Considere as passagens:
• Você pode até não suspeitar… (1º parágrafo); • Na verdade, vive-se uma verdadeira obsessão mundial por ele.
(1º parágrafo); • … uma mudança em hábitos alimentares e em maneiras de preparo… (2º parágrafo).
No contexto em que estão empregados, os termos destacados significam, correta e respectivamente:
A) desconfiar … compulsão … costumes
B) acreditar … interesse … regras
C) pressentir … motivação … comportamentos
D) entender … atenção … crenças
E) adivinhar … descaso … manias
(CESPE/IPHAN/2018)
52) Leia o texto.
As consequências da extinção de línguas são diversas e irreparáveis. O desaparecimento de línguas tem
impacto imediato na perda de diversidade cultural.
O desconhecimento da diversidade linguística por grande parte da população brasileira é sustentado pela
representação de uma suposta unidade da língua portuguesa, ou seja, pela ideia de que a língua portuguesa é
a única língua falada no país. Essa falta de conhecimento e de valorização leva, por conseguinte, à
marginalização e à discriminação de grupos falantes de outras línguas.
A construção de uma política específica para a diversidade linguística constitui uma iniciativa que busca a
valorização da diversidade linguística do país. Atuar para a sustentabilidade da diversidade linguística, entretanto,
exige a articulação de produção de conhecimento sobre as línguas existentes no território nacional e de
valorização e promoção dessas línguas.
As línguas faladas por grupos sociais minoritários requerem atenção especial de uma política de
salvaguarda da diversidade linguística, pois elas se encontram em posição de maior vulnerabilidade linguística. Tal
situação decorre não só do fato de essas línguas serem faladas por grupos sociais pouco numerosos, mas
também da falta de conhecimento sobre elas. Colocar no mapa as centenas de línguas ainda ocultadas pela
representação majoritária de um país com uma única língua talvez seja o caminho mais significativo para o
reconhecimento das línguas como patrimônio cultural.
@Quebrandoquestões
@Quebrandoquestões
Deixamos na terra natal, além de recordações plantadas no ar, pessoas de saúde frágil e idade avançada,
às quais prometemos que nossa visita não vai demorar. Mesquinhas preocupações, cansaço, displicência, tédio
de viajar por lugares muito sabidos, cisma de avião, tudo isso e pequenos motivos nos afastam da nossa
promessa. Acabamos escrevendo apenas cartas. Cartas, cartas! Repetem mecanicamente um carinho que devia
ser cálido e físico, carregam abstrações, sombra de beijos, não beijos. E chega um dia em que já não recebemos
cartas em resposta às que continuamos a mandar.
(Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond. Fala, amendoeira. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 167/168)
O primeiro relógio mecânico de que se tem registro - um artefato movido pelo escoamento da água sobre
uma roda - foi inventado no século VIII por um matemático e monge budista chinês chamado Yi Xing. Mas, quando
os missionários jesuítas portugueses introduziram na China, no século XVI, o relógio mecânico acionado por
pesos e cordas, a novidade provocou sensação e assombro na corte imperial. Mais do que qualquer outra
novidade tecnológica europeia, o aparelho deslumbrou os até então reticentes chineses não só pelo engenho e
precisão, mas como fonte de enlevo e contemplação.
Os relógios europeus foram recebidos pelos chineses como um convite, um estímulo à meditação sobre o
fluxo da existência, e foram tratados como verdadeiros brinquedos metafísicos. Jamais lhes ocorreu, porém, a
ideia de tirar proveito daquele dispositivo visando disciplinar a jornada de trabalho, impor o ritmo dos negócios ou
pautar a circulação das riquezas entre os consumidores.
(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 154)
A crescente padronização do ideal de beleza feminina foi um dos efeitos imprevistos da popularização da
fotografia, das revistas de grande circulação e do cinema a partir do início do século XX. Não é à toa que esse
movimento coincide com a decolagem e vertiginosa ascensão da indústria da beleza (hoje um mercado com
receita global acima de 200 bilhões de dólares). Como vender “a esperança dentro de um pote?"
@Quebrandoquestões
As estratégias variam ao infinito, porém a mais diabólica e (possivelmente) eficaz dentre todas - verdadeira
premissa oculta do marketing da beleza - foi explicitada com brutal franqueza, em 1953, pelo então presidente da
megavarejista de cosméticos americana Allied Stores: “O nosso negócio é fazer as mulheres infelizes com o que
têm".
O atiçar cirúrgico da insegurança estética e a exploração metódica das hesitações femininas no universo da
beleza abrem as portas ao infinito. Os números e lucros do setor reluzem, mas quem estimará a soma de todo o
mal-estar causado pelo massacre diuturno de um padrão ideal de beleza?
(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 104-105)
O autor do texto explora com alguma frequência expressões com clara oposição de sentido, tal como ocorre entre
A) crescente padronização e popularização da fotografia.
B) coincide com a decolagem e vertiginosa ascensão.
C) premissa oculta e brutal franqueza.
D) variam ao infinito e a mais diabólica.
E) insegurança estética e hesitações femininas.
(FCC/AFAP/2019)
62)
[Vocação de professor]
Escritor nas horas vagas, sou professor por vocação e destino. “A quem os deuses odeiam, fazem-no
pedagogo”, diz o antigo provérbio; assim, pois, dando minhas aulas há tantos anos, talvez esteja expiando algum
crime que ignoro, cometido porventura nalguma existência anterior. Apesar disso, não tenho maiores queixas de
um ofício que, mantendo-me sempre no meio dos moços, me dá a ilusão de envelhecer menos rapidamente do
que aqueles que passam a vida inteira entre adultos solenes e estereotipados.
Outra vantagem da minha profissão principal é fornecer material copioso para a profissão acessória. Se fosse
ficcionista, que mina não teria à mão no mundo da adolescência, mina ainda insuficientemente explorada e cheia
de tesouros! Mas, como não sou ficcionista, utilizo-me desse cabedal apenas para observação e reflexão; às
vezes o aproveito nalgum monólogo inócuo, como este.
(Adaptado de: RÓNAI, Paulo. Como aprendi o Português e outras aventuras. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2014, p. 109)
A turma nascida entre 1981 e 1997 não tem tantas particularidades assim na análise dos gastos com
automóveis, alimentação e moradia. Aos olhos da opinião pública americana, os jovens da geração Millennial são
assassinos em série — responsabilizados pela morte lenta do queijo processado, do cartão de crédito, do táxi, do
peru de Ação de Graças e até do divórcio. Poucos setores saíram ilesos da matança cultural promovida pela
juventude americana.
Agora surgiram argumentos em sua defesa. Um novo estudo do banco central dos EUA (Federal Reserve)
afirma que a turma nascida entre 1981 e 1997 — famosa por adorar aplicativos — não é tão diferente dos pais.
Essa geração é apenas mais pobre nesta mesma etapa da vida, já que muitos de seus integrantes chegaram à
idade adulta durante a crise financeira.
“Encontramos pouca evidência de que lares de millennials têm gostos e preferências de consumo inferiores
aos de gerações passadas, quando se leva em conta idade, renda e uma maior variedade de características
@Quebrandoquestões
demográficas”, escreveram os autores Christopher Kurz, Geng Li e Daniel J. Vine. As conclusões deles se
baseiam em uma análise de gastos, renda, endividamento, patrimônio líquido e fatores demográficos de várias
gerações.
A impressão de que os millennials não têm tantas particularidades assim também se revela na análise
granular dos gastos deles com automóveis, alimentação e moradia. “São principalmente as diferenças de idade
média e então as diferenças de renda média que explicam grande parte da diferença de consumo entre os
millennials e outros grupos”, segundo o estudo.
Considere o sentido veiculado pelas palavras destacadas em negrito nos seguintes fragmentos textuais:
No contexto em que se inserem, as palavras em destaque podem ser substituídas, sem prejuízo do
sentido, respectivamente, por
A) hereditários, constatação, confirma.
B) geográficos, sensação, retifica.
C) ambientais, noção, contesta.
D) populacionais, opinião, manifesta.
E) econômicos, desconfiança, pressente.
(VUNESP/TJ-SP/2019)
64) Considere as passagens:
• O próximo governo não encontrará um ambiente econômico internacional sereno. (1° parágrafo)
• Não tardará até que investidores hoje aparentemente otimistas comecem a cobrar resultados concretos. (2°
parágrafo)
• Nos EUA, a alta dos juros, num contexto de emprego elevado e inflação perto da meta, já leva parte do mercado
a temer uma desaceleração abrupta do PIB em 2019. (9° parágrafo)
• Afinal, cuidar do maior bem do indivíduo – a vida – não é algo trivial. (1° parágrafo)
• ... e mais a mediação e a interpretação de tecnologias, incluindo a famigerada inteligência artificial. (2°
parágrafo)
@Quebrandoquestões
• Esses doutores teriam uma função diferente, atuando na interface entre o conhecimento biomédico e a
tecnologia... (7° parágrafo)
Os termos destacados podem ser substituídos, respectivamente e sem alteração do sentido do texto, por:
A) banal; afamada; interação.
B) inusitado; arrojada; colaboração.
C) corriqueiro; temida; contradição.
D) evidente; exaltada; incompatibilidade.
E) irrelevante; depreciada; subordinação.
(VUNESP/TJ-SP/2019)
67) Considere os trechos do texto.
... vendendo serviços (ou, de forma mais precisa, acessos). (10° parágrafo)
... não está apenas nos números; está no retrato de uma nova geração... (12º parágrafo)
Sem alteração do sentido do texto, as expressões destacadas podem ser substituídas, respectivamente,
por:
A) do padecimento; chula; na síntese; a conquista.
B) da compaixão; delicada; na condenação; a vitória.
C) do narcisismo; exata; na exaltação; o malogro.
D) da emotividade; indevida; na crítica; a imposição.
E) do sentimentalismo; acurada; na descrição; o êxito.
(VUNESP/MPE-SP/2019)
68) Considere os trechos do texto.
• ... combate persistente a empecilhos burocráticos e ineficiências do setor público. (2° parágrafo)
• Numa perspectiva mais ampla, o ambiente de negócios vai se tornando mais amigável na maior parte do
mundo. (6° parágrafo)
• ... dados a carga elevada e o emaranhado de regras dos tributos incidentes sobre o consumo. (7° parágrafo)
@Quebrandoquestões
D) percebesse; insolentes.
E) complicasse; rudes.
(VUNESP/SEDUC-SP/2019)
71) O termo destacado na frase “... onde a palavra seja chamada a dirimir dúvidas ou dinamitar certezas.” pode
ser corretamente substituído, sem alteração do sentido do texto, por
A) identificar.
B) esclarecer.
C) polemizar.
D) despistar.
E) desorientar.
(CESPE/SEFAZ-RS/2019)
72) O termo destacado na frase “Pixis foi um músico medíocre, mas teve o seu dia de glória no distante ano de
1837.” pode ser corretamente substituído, sem alteração do sentido do texto, por
A) carente.
B) tímido.
C) humilde.
D) inexpressivo.
E) despretensioso.
(VUNESP/Câmara Municipal de São José dos Campos - SP/2018)
73) Assinale a alternativa na qual se apresentam, nos colchetes e respectivamente, um sinônimo e um
antônimo da palavra destacada no trecho do texto.
A) … pessoas que praticam uma boa ação compensá-la com o avesso. [oposto; diverso]
B) … acaba de receber amparo… [aporte; sustento]
C) … a tese da benevolência como uma postura inquebrantável. [inflexível; persistente]
D) … não é aplicada a todos, de modo incondicional. [limitado; imperioso]
E) … envolvidas em conluio setorial, cartel implícito… [inevidente; manifesto]
(VUNESP/Câmara Municipal de São José dos Campos - SP/2018)
74)
Meu bem, meu mal
Na psicologia social, há uma definição de comportamento conhecida como “licença moral”. É o consentimento
que autoriza as pessoas que praticam uma boa ação a compensá-la com o avesso. Dito de outro modo: quando
alguém está certo de ter feito o bem, com compaixão e generosidade, pode sentir-se liberado para fazer o mal,
com posturas egoístas, preconceituosas, antiéticas e – que surpresa! – até corruptas. No mundo corporativo, em
que se aplaudem as companhias que cultivam valores morais e éticos, com doações e responsabilidade social, os
desvios costumam cair como baldes de água fria e decepção – e estão longe de representar uma raridade. “No
Brasil, muitas das empresas que são investigadas em esquemas de corrupção têm o seu instituto e sua fundação
com ações filantrópicas, mas ao mesmo tempo estão envolvidas em conluio setorial, cartel implícito ou formas de
ganhar recursos de bancos públicos”, diz o professor Sérgio Lazzarini, colunista de VEJA.
Esse fenômeno acaba de receber amparo acadêmico. Um trabalho realizado pelos economistas John List e
Fatemeh Momeni, da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, põe em xeque a tese da benevolência como
uma postura inquebrantável. O estudo revela que trabalhar para uma empresa socialmente responsável pode
motivar os empregados a agir de forma exatamente oposta em outras searas. Eles se tornam irresponsáveis, mais
propensos a trapacear. Para os autores, o gesto de bondade deflagra uma espécie de crédito para praticar
desvios em outros contextos.
Mas, afinal de contas, todas as pessoas que doam trapaceiam? É atávico? Não necessariamente. A
construção psicológica que diz que, “se fiz um bem, posso então relaxar e fazer algo errado” não é aplicada a
todos, de modo incondicional. Há regras morais claras, muitas vezes jogadas para debaixo do tapete, mas que
nunca deixam de incomodar, silenciosamente. Diz a psicóloga e professora Denise Ramos: “Nenhum corrupto é
inconsciente. A pessoa sempre sabe o que está fazendo”. O nó, descoberto pelos professores de Chicago, é que,
numa brincadeira com o batido adágio, assim como não há mal que dure para sempre, também não há bem que
se eternize. É uma pena. Mas é humano, demasiadamente humano.
As palavras aplaudem (1° parágrafo) e atávico (3° parágrafo) estão empregadas no contexto em sentido
A) figurado, respectivamente, de apoiam e de fatalmente histórico.
B) figurado, respectivamente, de louvam e de naturalmente vinculado.
@Quebrandoquestões
Acerca das ideias e de aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.
Caso o termo “ponderada” (ℓ.15) fosse substituído por calculada, a coerência do texto seria mantida, embora seus
sentidos fossem alterados.
(CESPE/FUB/2018)
78)
Ciência e tecnologia são potentes motores do desenvolvimento da sociedade moderna, pois produzem
conhecimentos e inovações que transformam a vida de bilhões de pessoas. Da Internet à agricultura, da
automação à indústria farmacêutica, o investimento em pesquisa científica viabilizou melhorias significativas no
nosso dia a dia. A revolução nas comunicações, na produção de alimentos, na diversificação de máquinas e
equipamentos e na sofisticação da medicina atesta avanços extraordinários alcançados pela sociedade na
transição do século XX para o atual.
Além disso, a complexidade dos desafios do mundo moderno coloca a ciência cada vez mais em
evidência. A Organização Mundial de Saúde, em 2016, declarou o vírus zika uma emergência de saúde pública
internacional. Esse vírus se espalhou de forma muito rápida em toda a América do Sul e na América Central e foi
detectado em mais de 20 países. À época, não havia ainda vacina ou cura para a zika, o que exigiu de governos e
autoridades sanitárias enorme esforço para gerir a adversidade, enquanto mais conhecimento sobre o vírus e seu
controle fosse produzido. Em momentos como esse, fica claro quão imperativo é o investimento em pesquisa
@Quebrandoquestões
científica. Conhecimento novo deveria ser gerado com rapidez para se conter a propagação do vírus e de seu
vetor — o mosquito Aedes aegypti — em todo o globo.
Ainda assim, há uma crítica recorrente do setor de ciência e tecnologia à crescente dificuldade de se
garantir mais constância no apoio à pesquisa científica brasileira, seja pela limitação e instabilidade no fluxo dos
recursos, seja pela percepção de que pouco uso é feito dos conhecimentos gerados. Quando recursos são mais
escassos, acirra-se a discussão acerca da efetividade dos investimentos públicos em pesquisa científica e
crescem comparações e oposição entre a pesquisa acadêmica, sem aplicação imediata, e a pesquisa aplicada,
orientada à solução de problemas do mercado e da sociedade. Soma-se a isso o debate sobre os papéis dos
setores público e privado na pesquisa científica e tecnológica. As pressões impostas pelo vírus zika ilustram bem
quão estéreis são muitas dessas discussões, pois, sem sintonia entre a geração de conhecimento fundamental e
aplicado e entre o investimento público e o privado, muitos problemas da sociedade ficarão sem solução.
Com relação a aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item que se segue.
No texto, o termo “Ainda assim” (ℓ.16) expressa a mesma noção que exprimiria a locução Não obstante.
(CESPE/FUB/2018)
79)
Ciência e tecnologia são potentes motores do desenvolvimento da sociedade moderna, pois produzem
conhecimentos e inovações que transformam a vida de bilhões de pessoas. Da Internet à agricultura, da
automação à indústria farmacêutica, o investimento em pesquisa científica viabilizou melhorias significativas no
nosso dia a dia. A revolução nas comunicações, na produção de alimentos, na diversificação de máquinas e
equipamentos e na sofisticação da medicina atesta avanços extraordinários alcançados pela sociedade na
transição do século XX para o atual.
Além disso, a complexidade dos desafios do mundo moderno coloca a ciência cada vez mais em
evidência. A Organização Mundial de Saúde, em 2016, declarou o vírus zika uma emergência de saúde pública
internacional. Esse vírus se espalhou de forma muito rápida em toda a América do Sul e na América Central e foi
detectado em mais de 20 países. À época, não havia ainda vacina ou cura para a zika, o que exigiu de governos e
autoridades sanitárias enorme esforço para gerir a adversidade, enquanto mais conhecimento sobre o vírus e seu
controle fosse produzido. Em momentos como esse, fica claro quão imperativo é o investimento em pesquisa
científica. Conhecimento novo deveria ser gerado com rapidez para se conter a propagação do vírus e de seu
vetor — o mosquito Aedes aegypti — em todo o globo.
Ainda assim, há uma crítica recorrente do setor de ciência e tecnologia à crescente dificuldade de se
garantir mais constância no apoio à pesquisa científica brasileira, seja pela limitação e instabilidade no fluxo dos
recursos, seja pela percepção de que pouco uso é feito dos conhecimentos gerados. Quando recursos são mais
escassos, acirra-se a discussão acerca da efetividade dos investimentos públicos em pesquisa científica e
crescem comparações e oposição entre a pesquisa acadêmica, sem aplicação imediata, e a pesquisa aplicada,
orientada à solução de problemas do mercado e da sociedade. Soma-se a isso o debate sobre os papéis dos
setores público e privado na pesquisa científica e tecnológica. As pressões impostas pelo vírus zika ilustram bem
quão estéreis são muitas dessas discussões, pois, sem sintonia entre a geração de conhecimento fundamental e
aplicado e entre o investimento público e o privado, muitos problemas da sociedade ficarão sem solução.
Com relação a aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item que se segue.
Mantendo-se o sentido e a correção gramatical do texto, a expressão “dia a dia” (ℓ.4) poderia ser substituída por
cotidiano.
@Quebrandoquestões
Gabarito
1 A 31 E 61 C
2 D 32 A 62 E
3 A 33 C 63 D
4 E 34 E 64 B
5 E 35 C 65 E
6 B 36 E 66 A
7 E 37 A 67 E
8 E 38 E 68 E
9 C 39 C 69 B
10 B 40 C 70 A
11 C 41 C 71 B
12 D 42 E 72 D
13 E 43 A 73 E
14 B 44 E 74 B
15 A 45 E 75 C
16 A 46 B 76 C
17 D 47 A 77 C
18 B 48 A 78 C
19 B 49 E 79 C
20 A 50 C
21 D 51 A
22 B 52 C
23 C 53 C
24 C 54 B
25 E 55 A
26 E 56 A
27 E 57 D
28 C 58 A
29 C 59 C
30 B 60 E
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Parônimos e Homônimos
(FADESP/IF-PA/2018)
01) Uma das causas da existência de palavras parônimas é/são
A) a diversidade dialetal.
B) as diferenças etimológicas.
C) seus diferentes significados.
D) os contextos em que são usadas.
E) o fato de a linguagem ser polissêmica.
(MPE-GO/MPE-GO/2019)
02) Assinale a alternativa CORRETA para a formação da seguinte frase:
Na ________ plenária ocorrida na data de ontem, o ________ do prefeito da cidade de Planaltina foi
________.
A) seção/mandato/casçado.
B) sessão/mandado/cassado.
C) sessão/mandato/cassado.
D) cessão/mandato/caçado
E) seção/mandado/cassado.
(CEV-URCA/Prefeitura de Mauriti - CE/2019)
03) Preencha corretamente os espaços vazios com uma das palavras contidas nos parênteses, em seguida
marque a opção que foi preenchida com a primeira destas palavras:
A) A polícia ambiental combateu o ............ de animais silvestres na Chapada do Araripe (tráfico; tráfego);
B) O Supremo Tribunal resolveu .............. o candidato ao cargo eletivo (discriminar; descriminar);
C) O cearense é nacionalmente conhecido pelo seu ........ de humor (censo; senso);
D) O senhor apresentava o tom .......... nos seus cabelos (russo; ruço);
E) O estudo constante o fez ........ ao mais alto grau na empresa (acender; ascender).
(IBADE/Câmara de Jaru - RO/2019)
04) No trecho “Ao ouvir a notícia sobre a imagem do buraco negro, o ESPECTADOR ficou admirado!”, a
palavra grifada tem o seu homônimo equivalente na palavra EXPECTADOR. Dentre as alternativas abaixo,
a que apresenta um par de parônimos é:
A) cerração / serração.
B) cavaleiro / cavalheiro.
C) esperto / experto.
D) estrato / extrato.
E) incipiente / insipiente.
(IBADE/Câmara de Jaru - RO/2019)
05) Em “O comprimento da asa de uma águia pode chegar a três metros de extensão.”, a palavra em
destaque tem o seu parônimo em cumprimento. A alternativa abaixo que apresenta um par de parônimos
é:
A) sessão / seção.
B) despensa / dispensa.
C) acender / ascender.
D) cesto / sexto.
E) acento / assento.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
06) Assinale a opção que mostra a frase cuja lacuna deve ser preenchida com a primeira das formas entre
parênteses.
A) “__________ é um homem que jamais bate numa mulher sem primeiro tirar o chapéu”. (cavaleiro / cavalheiro)
B) “A indústria do __________ se beneficia do sexo, ou você acha que as pessoas andariam com os jeans
apertados desse jeito se não fosse pela conotação sexual?”. (vestiário/vestuário)
C) “A diminuição __________ do nível da água dos reservatórios trazia preocupação aos governadores de
Estado”. (eminente/iminente)
D) “As mudanças no Código Penal incluem possibilidades de __________ penas mais duras aos criminosos”.
(infligir/infringir)
E) “As novas medidas presidenciais vieram __________ o acerto das votações no Congresso Nacional”. (retificar /
ratificar)
(CEV-URCA/Prefeitura de Mauriti - CE/2019)
07) Utilize o seguinte código:
I - homônimos perfeitos;
@Quebrandoquestões
II - homônimos homófonos;
III- homônimos homógrafos;
IV – parônimo.
@Quebrandoquestões
14) Compare as palavras grifadas nas passagens: “– cabra desgraçado, além de fazer o malfeito, recebe o
favor e nem sequer abana o rabo.” / “Ainda o dono da cabra que baixou os seus:...”. Do ponto de vista
ortográfico, essas palavras são classificadas como:
A) sinônimas
B) homógrafas, apenas
C) homônimas com sentidos distintos
D) parônimas
E) homófonas, apenas
(FACET/Prefeitura de Esperança - PB/2018)
15) Texto 3
ALUNA
de aluna do paraíso...
Leva sempre a minha imagem
a submissa rebeldia
dos que estudam todo o dia
sem chegar à aprendizagem...
– e, de salas interiores,
por altíssimas janelas,
descobrem coisas mais belas,
rindo-se dos professores...
Dentre os substantivos em destaque, aquele em que o fato linguístico da homonímia gera uma
possibilidade de ambiguidade expressiva que não pode passar despercebida na leitura do poema é:
A) de ALUNA do paraíso.
B) sem chegar à APRENDIZAGEM.
C) rindo-se dos PROFESSORES.
D) mas na ESCOLA não existe.
E) mais do que PENA e tinteiro.
(IESES/Prefeitura de São José do Cerrito - SC/2017)
16) As palavras “há” e “a”, presentes no primeiro parágrafo do texto, são homônimas homófonas.
(IESES/Prefeitura de São José do Cerrito - SC/2017)
17) A palavra “coluna”, referindo-se à coluna do Jornal, é homônima perfeita de “coluna”, indicando parte
do corpo.
(IESES/Prefeitura de São José do Cerrito – SC/2017)
18) A palavra caça, presente no texto, tem um homônimo homógrafo em uma construção como: “o juiz
cassa o cargo”.
(FAPEC/UFMS/2018)
19) A concordância, a grafia e o emprego de homônimos e parônimos estão corretos na alternativa:
A) Embora tenha investido uma vultuosa quantia na capacitação de seus colaboradores, a empresa não
conseguiu garantir a discrição e probidade de muitos deles, pois princípios éticos não se aprendem em cursos.
@Quebrandoquestões
B) Embora tenha investido uma vultosa quantia na capacitação de seus colaboradores, a empresa não conseguiu
garantir a descrição e probidade de muitos deles, pois princípios éticos não se aprende em cursos.
C) Ao ser taxado de incompetente, o eminente gestor de recursos humanos esqueceu o cuidado com o linguajar e
disparou: “O que vem debaixo não me atinge!”
D) Há poucos metros do endereço determinado para cumprimento do mandato de busca e apreensão, os policiais
foram surpreendidos por um grupo de indivíduos fortemente armado.
E) A poucos metros do endereço determinado para cumprimento do mandado de busca e apreensão, os policiais
foram surpreendidos por um grupo de indivíduos fortemente armados.
(IF-MT/IF-MT/2018)
20) Considerando as ocorrências de termos homônimos e parônimos, indique a sequência que completa
corretamente as assertivas que seguem:
I - ....... de Direitos é o instrumento através do qual se opera a transmissão de direitos sobre determinado
bem, que poderá ser móvel ou imóvel.
II – O IBGE divulgou ontem os resultados do ........... demográfico de 2017.
Ill - ........ é uma característica que qualifica a pessoa que é recatada, reservada, modesta e delicada em
suas ações.
IV – A defesa civil alertou para o perigo ........... de deslizamentos de encostas durante as chuvas.
V – Em 2013, a embaixada italiana no Brasil divulgou que 30 milhões de brasileiros são descendentes de
..............italianos.
A) Cessão – censo – Discrição – iminente – imigrantes.
B) Sessão – senso – Descrição – eminente – emigrantes.
C) Seção – censo – Discrição – iminente – emigrantes.
D) Cessão – senso – Descrição – iminente – imigrantes.
E) Sessão – censo – Discrição – eminente – imigrantes.
(IF-MT/IF-MT/2018)
21) É correto afirmar que:
A) as palavras rio (curso de água) e rio (verbo rir) são homófonas;
B) as palavras senso (sentido) e censo (levantamento estatístico) são homônimas;
C) as palavras colher (talher) e colher (apanhar) são homógrafas;
D) a palavra ferramenta é um hipônimo;
E) a palavra martelo é um hiperônimo.
(SEDUC-CE/SEDUC-CE/2016)
22) A palavra “gêneros” (linha 4) representa um hipônimo de “cartas” (linha 9).
(SEDUC-CE/SEDUC-CE/2016)
23) As palavras “comunicação” (linha 3) e “transmissão” (linha 5) pertencem ao mesmo campo semântico.
(SEDUC-CE/SEDUC-CE/2016)
24) A palavra “reprodutor” (linhas 17), no texto, representa um hiperônimo de “aluno” (linha 16).
(UFMT/TJ-MT/2016)
25) Na construção da coesão textual, a relação entre hiperônimos e hipônimos é fundamental, pois
contribuem para a retomada de sentido no texto.
Marque com 1 as palavras que no texto funcionam como hiperônimos e com 2 as que funcionam como
hipônimos.
( ) Espécie ( ) Espécimes ( ) Rinocerontes-negros ( ) Bichos
Assinale a sequência correta.
A) 2, 2, 1, 1
B) 1, 2, 1, 2
C) 1, 1, 2, 1
D) 2, 1, 1, 2
(UPENET/IAUPE/SUAPE/2010)
26) Associe segundo o código:
1. Hipônimo
2. Hiperônimo
I. Vegetal é ( ) de rosa.
II. Homem é ( ) de animal.
III. Eletrodoméstico é ( ) de liquidificador
IV. Mamífero é ( ) de tigre.
V. Pastor-alemão é ( ) de cachorro.
A alternativa CORRETA é:
@Quebrandoquestões
@Quebrandoquestões
@Quebrandoquestões
A palavra vela presenta vários sentidos, esta propriedade das palavras é denominada:
A) Homonímia;
B) Polissemia;
C) Sinonímia;
D) Antonímia;
E) Nenhuma das alternativas anteriores;
(OBJETIVA/Prefeitura de Venâncio Aires - RS/2015)
43) Em relação aos homônimos e parônimos, assinalar a alternativa em que o termo sublinhado está
CORRETO no contexto dado:
A) O jovem advogado acendeu rapidamente em sua careira profissional.
B) Os traficantes foram dilatados à justiça por membro de quadrilha rival.
C) O perito apreçou irrisoriamente o imóvel.
D) A nova proposta colige frontalmente com o entendimento havido.
@Quebrandoquestões
Gabarito
1 B 31 D
2 C 32 D
3 A 33 B
4 B 34 E
5 B 35 D
6 D 36 E
7 B 37 C
8 C 38 E
9 C 39 E
10 A 40 C
11 E 41 E
12 C 42 B
13 A 43 C
14 C
15 E
16 C
17 C
18 E
19 E
20 A
21 C
22 E
23 C
24 E
25 C
26 C
27 C
28 A
29 D
30 D
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@Quebrandoquestões
Coesão e Coerência
(CETREDE/Prefeitura de Juazeiro do Norte - CE/2019)
01) Numere a coluna B pela coluna A atendendo à CORRETA definição dos termos gramaticais.
COLUNA A
I. Inferência.
II. Polissemia.
III. Ambiguidade.
IV. Intertextualidade.
V. Coesão.
VI. Coerência.
COLUNA B
( ) É uma possível conclusão que se tira do texto.
( ) Relação que se estabelece entre textos, um influenciando o outro.
( ) A mesma coisa que anfibologia.
( ) União íntima das partes de um texto.
( ) Um significante com vários significados de acordo com o contexto.
( ) Nexo e lógica entre as ideias do texto.
Marque a opção que apresenta a sequência CORRETA.
A) I – IV – III – V – II – VI.
B) II – III – I – IV – VI – V.
C) IV – VI – V – III – II – I.
D) III – II – I – IV – VI – V.
E) V – IV – II – I – III – VI.
(UFES/UFES/2019)
02) O internetês na escola
O internetês - expressão grafolinguística criada na internet pelos adolescentes na última década - foi durante
algum tempo um bicho de sete cabeças para gramáticos e estudiosos da língua. Eles temiam que as abreviações
fonéticas (onde "casa" vira ksa; e "aqui" vira aki) comprometessem o uso da norma culta do português para além
das fronteiras cibernéticas. Mas, ao que tudo indica, o temido internetês não passa de um simpático bichinho de
uma cabecinha só. Ainda que a maioria dos professores e educadores se preocupe com ele (alertando os alunos
em sala), a ocorrência do internetês nas provas escolares, nos vestibulares e nos concursos públicos é
insignificante. O "problema" é, no fim das contas, menor do que se imaginou.
(RAMPAZZO, F. O internetês na escola. Revista Língua Portuguesa, ed. 40, p. 17, fev. 2019. Adaptado)
De acordo com Koch e Elias (2012, p. 127), anáfora “é o mecanismo linguístico por meio do qual se aponta
ou remete para elementos presentes no texto”. Com base nessa afirmação, o par de palavras e
expressões, extraídas do texto, em que a segunda palavra ou expressão realiza uma retomada anafórica
da primeira palavra ou expressão é:
A) internetês (linha 1) – bicho de sete cabeças (linha 2)
B) adolescentes (linha 1) – eles (linha 2)
C) abreviações fonéticas (linha 2-3) – tudo (linha 4)
D) português (linha 3) – ele (linha 5)
E) internetês (linha 1) – se (linha 7)
(COPESE-UFPI/UFPI/2016)
03) O resultado é que a atitude egoísta de poucos contagia os que originalmente mais cooperavam. A cooperação
costuma ocorrer quando as pessoas sentem que se ajudarem, receberão algo em troca, mesmo que seja em um
futuro distante (conceito essencial para o pagamento de impostos em relação aos benefícios em saúde, educação,
segurança, etc.). Também se dá quando as pessoas se sentem observadas. Isso acontece até mesmo com uma
foto de um par de olhos, que em uma praça faz com que se aumente a quantidade de coleta das fezes dos
cachorros; em um escritório, faz aumentar a quantidade de doações para o café de todos; em um laboratório,
reduz a quantidade de más ações. Nosso cérebro responde automaticamente ao olhar do outro, seja real ou
artificial, produto da evolução. Sermos reconhecidos por uma atitude altruísta nos faz sentir bem com nós
mesmos, mas também traz benefícios a todos.
Em “Isso acontece até mesmo com uma foto de um par de olhos” (linhas 69 e 70), o demonstrativo “isso”
retoma anaforicamente a informação:
A) De que a cooperação costuma ocorrer quando as pessoas sentem que ajudando o próximo são bem vistas
socialmente.
@Quebrandoquestões
B) De que pessoas que ajudam o próximo sempre receberão uma recompensa, ainda que em longo prazo.
C) De que a cooperação também costuma acontecer quando as pessoas se sentem observadas.
D) De que a atitude egoísta de poucas pessoas contagia as que originalmente mais cooperam em prol das
demais.
E) De que ajudar o próximo é essencial para o retorno futuro em saúde, educação, segurança etc..
(FASTEF/UFCA/2019)
04) A morte da tartaruga
O menininho foi ao quintal e voltou chorando: a tartaruga tinha morrido. A mãe foi ao quintal com ele, mexeu na
tartaruga com um pau (tinha nojo daquele bicho) e constatou que a tartaruga tinha morrido mesmo. Diante da
confirmação da mãe, o garoto pôs-se a chorar ainda com mais força. A mãe, a princípio, ficou penalizada, mas
logo começou a ficar aborrecida com o choro do menino. “Cuidado, senão você acorda seu pai”, mas o menino
não se conformava. Pegou a tartaruga no colo e pôs-se a acariciar-lhe o casco duro. A mãe disse que comprava
outra, mas ele respondeu que não queria, queria aquela, viva! A mãe lhe prometeu um carrinho, um velocípede,
lhe prometeu, por fim, uma surra, mas o pobre menino parecia estar mesmo profundamente abalado com a morte
do seu animalzinho de estimação.
Afinal, com tanto choro, o pai acordou lá dentro e veio, estremunhado, ver de que se tratava. O menino mostrou-
lhe a tartaruga morta. A mãe disse: “Está aí assim há duas horas, chorando que nem maluco. Não sei mais o que
faço. Já lhe prometi tudo, mas ele continua berrando desse jeito”. O pai examinou a situação e propôs: “Olha,
Henriquinho, se a tartaruga está morta, não adianta mesmo você chorar. Deixa ela aí e venha cá com o papai”. O
garoto depôs cuidadosamente a tartaruga junto ao tanque e seguiu o pai pela mão. O pai sentou-se na poltrona,
botou o garotinho no colo e disse: “Eu sei que você sente muito a morte da tartaruguinha. Eu também gostava
bastante dela, porém nós vamos fazer para ela um grande funeral” (empregou a palavra difícil de propósito). O
menininho parou imediatamente de chorar e perguntou: “Que é um funeral? ”. O pai explicou que era um enterro:
“Olha, nós vamos à rua, compramos uma caixa bem bonita, bastante velas, bombons e doces e voltamos para
casa. Depois, botamos a tartaruga na caixa em cima da mesa da cozinha, rodeamos de velinhas de aniversário. Aí
convidamos os meninos da vizinhança, acendemos as velinhas, cantamos o happy birth day to you pra
tartaruguinha morta, e você assopra as velas. Depois pegamos a caixa, abrimos um buraco no fundo do quintal,
enterramos a tartaruguinha e botamos uma pedra em cima com o nome dela e o dia em que ela morreu… Isso é
que é um funeral! Vamos fazer isso? ”. O garotinho estava com outra cara: “Vamos, papai, vamos! A tartaruguinha
vai ficar contente lá no céu, não vai? Olha, eu vou apanhar ela”. Saiu correndo. Enquanto o pai se vestia, ouviu um
grito no quintal: “Papai, papai, vem cá, ela está viva! ”. O pai correu para o quintal e constatou que era verdade, a
tartaruga estava andando de novo, normalmente, e o pai disse: “Que bom, hein? Ela está viva! Não vamos ter que
fazer o funeral”. “Vamos sim, papai” – disse o menino ansioso, pegando uma pedra bem grande: “Eu mato ela”.
MORAL: O importante não é a morte, e sim o que ela nos tira.
Tendo em vista os elementos de referenciação, qual termo NÃO se refere à tartaruga nesse texto?
A) “seu animalzinho de estimação” (l. 08).
B) “um grande funeral” (l. 15).
C) “aquele bicho” (l. 02).
D) “casco duro” (l. 05).
(AOCP/UEFS/2019)
05) Assinale a alternativa em que o conectivo “que” esteja sendo utilizado para retomar um termo
antecedente.
A) “A Mulher que Não Consegue Esquecer”.
B) “Imagine que alguém tivesse feito vídeos seus […]”
C) “Diga uma data daquele ano em diante que eu direi instantaneamente qual dia da semana foi […]”.
D) “[...] espero que minha história seja esclarecedora […]”.
(IBFC/IDAM/2019)
06) De acordo com a leitura atenta do cartaz publicado abaixo e com a Norma Padrão da Língua
Portuguesa, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:
@Quebrandoquestões
Na frase “A culpa não é deles. É de quem os abandonou” os termos destacados retomam termos enunciados no
texto e têm o mesmo referente.
(IBFC/IDAM/2019)
07) O pronome destacado em: “O gatilho da nossa conversa foi o documentário Minimalism (disponível no
Netflix), QUE escancara a estupidez do consumo compulsivo, como se ele pudesse preencher nosso vazio."
retoma, no contexto, o substantivo:
A) documentário
B) estupidez
C) gatilho
D) conversa
E) consumo
(AOCP/UEFS/2019)
08) Em “Trata-se do uso mais eficiente possível de uma capacidade já instalada, que são os próprios
veículos.”, o termo em destaque retoma
A) “trata-se do uso”.
B) “o uso”.
C) “uma capacidade já instalada”.
D) “eficiente”.
E) “possível”.
(IBADE/Câmara de Vilhena - RO/2018)
09) Observe o período abaixo.
Quanto ao comportamento ético na convivência social, deve-se incentivar o comportamento ético entre todos,
de modo que venham a alcançar comportamento ético, enriquecidos do entusiasmo que a esse
comportamento se associa.
Visando à coesão linguística para evitar as repetições, a opção abaixo que substitui com correção as
expressões destacadas é, respectivamente:
A) lhe incentivar- o alcançar- lhe associa-se.
B) incentivar-lhe - alcançar-lhe - nele se associa.
C) incentivar-lhe - alcançá-lo - se associa ao mesmo.
D) incentivá-lo - lhe alcançar- a ele se associa.
E) incentivá-lo - alcançá-lo - se lhe associa.
(FCC/TRF - 4ª REGIÃO/2019)
10) Está plenamente clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
A) No caso de a educação formal for insuficiente, apelem-se para as providências que cabem à família tomar.
B) Aos jovens de hoje reserva-se poucos cuidados no que tocam à sua educação, restringindo à bem poucas
iniciativas.
C) Os filhos de hoje recusam-se à admitir que lhes cabe alguma educação que provisse de seus pais ou
responsáveis.
D) A razão onde melhor se justifica a irrelevância da presente educação familiar estima-se que é a frieza dos que
são indiferentes.
E) Os indivíduos de nosso tempo, impedidos de se determinarem como tais, são como que mutilados por essa
privação de si mesmos.
(FCC/TRF - 4ª REGIÃO/2019)
11) Se o sonho descuidado do real é vazio, o real desprovido de sonho é deserto.
@Quebrandoquestões
Julgue o próximo item no que se refere à correção gramatical e à coerência da proposta de reescrita para
cada um dos trechos destacados do texto.
Julgue o próximo item no que se refere à correção gramatical e à coerência da proposta de reescrita para
cada um dos trechos destacados do texto.
@Quebrandoquestões
Julgue o próximo item no que se refere à correção gramatical e à coerência da proposta de reescrita para
cada um dos trechos destacados do texto.
“Tudo isso cria um acúmulo de necessidades” (linhas 3 e 4): Contudo criando um acúmulo de necessidades.
(Quadrix/CRMV-AC/2018)
18) A falta de interação social na espécie humana causa uma carência imensurável e faz com que surjam
indivíduos incompletos, intolerantes e incapazes de racionalizar e entender como lidar com o outro. Tudo isso
cria um acúmulo de necessidades que acaba justificando o grande aumento do número de animais de estimação
nas últimas décadas.
Julgue o próximo item no que se refere à correção gramatical e à coerência da proposta de reescrita para
cada um dos trechos destacados do texto.
“A falta de interação social na espécie humana” (linha 1): Na espécie humana, a falta de interação social.
(IBADE/Prefeitura de Ji-Paraná - RO/2018)
19) Na frase “se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver,
mais fluente, mais tranquilo...”, FLUENTE E TRANQUILO concordam com a palavra SONHOS.
(IBADE/Prefeitura de Ji-Paraná - RO/2018)
20) A preposição destacada em “‘Ser feliz’ hoje em dia tem mais a ver COM poder financeiro” estabelece, no
contexto, uma relação de consequência.
(IBADE/Prefeitura de Ji-Paraná - RO/2018)
21) Na frase “Pedi breve licença ÀS PESSOAS na fila.”, o elemento destacado pode ser substituído por LHES.
(CESPE/PGE-PE/2019)
22) Texto
Como período e como crise, a época atual mostra-se, aliás, como coisa nova. Como período, as suas
variáveis características instalam-se em toda parte e a tudo influenciam, direta ou indiretamente. Daí a
denominação de globalização. Como crise, as mesmas variáveis construtoras do sistema estão continuamente
chocando-se e exigindo novas definições e novos arranjos. Trata-se, porém, de uma crise persistente dentro de
um período com características duradouras, mesmo que novos contornos apareçam.
O mesmo sistema ideológico que justifica o processo de globalização e que ajuda a considerá-lo o único
caminho histórico acaba, também, por impor certa visão da crise e a aceitação dos remédios sugeridos. Em razão
disso, todos os países, lugares e pessoas passam a se comportar, isto é, a organizar sua ação, como se tal
“crise” fosse a mesma para todos e como se a receita para a afastar devesse ser geralmente a mesma. Na
verdade, porém, a única crise que os responsáveis desejam afastar é a crise financeira, e não qualquer outra. Aí
está, na verdade, uma causa para mais aprofundamento da crise real — econômica, social, política, moral — que
caracteriza o nosso tempo.
Milton Santos. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 27.ª ed. Rio de Janeiro: Record,
2017, p. 34-6 (com adaptações).
Julgue o item a seguir, com relação às ideias, aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto anterior.
O isolamento da expressão “isto é” (l.7) por vírgulas marca uma suspensão no texto provocada por dúvida.
(CESPE/PGE-PE/2019)
23) Texto
A própria palavra “crise” é bem mais a expressão de um movimento do espírito que de um juízo fundado
em argumentos extraídos da razão ou da experiência. Não há período histórico que não tenha sido julgado, de
uma parte ou de outra, como um período em crise. Ouvi falar de crise em todas as fases da minha vida: depois da
Primeira Guerra Mundial, durante o fascismo e o nazismo, durante a Segunda Guerra Mundial, no pós-guerra,
bem como naqueles que foram chamados de anos de chumbo. Sempre duvidei que o conceito de crise tivesse
qualquer utilidade para definir uma sociedade ou uma época.
Que fique claro: não tenho nenhuma intenção de difamar ou condenar o passado para absolver o
presente, nem de deplorar o presente para louvar os bons tempos antigos. Desejo apenas ajudar a que se
compreenda que todo juízo excessivamente resoluto nesse campo corre o risco de parecer leviano. Certamente,
existem épocas mais turbulentas e outras menos. Mas é difícil dizer se a maior turbulência depende de uma crise
moral (de uma diminuição da crença em princípios fundamentais) ou de outras causas, econômicas, sociais,
políticas, culturais ou até mesmo biológicas.
@Quebrandoquestões
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.
Os sentidos e a correção gramatical do texto seriam mantidos se fosse inserido o vocábulo do imediatamente após
a palavra “espírito” (l.1).
(CESPE/PGE-PE/2019)
24) Texto
Raras vezes na história humana, o trabalho, a riqueza, o poder e o saber mudaram simultaneamente.
Quando isso ocorre, sobrevêm verdadeiras descontinuidades que marcam época, pedras miliares no caminho da
humanidade. A invenção das técnicas para controlar o fogo, o início da agricultura e do pastoreio na Mesopotâmia,
a organização da democracia na Grécia, as grandes descobertas científicas e geográficas entre os séculos XII e
XVI, o advento da sociedade industrial no século XIX, tudo isso representa saltos de época, que desorientaram
gerações inteiras.
Se observarmos bem, essas ondas longas da história, como as chamava Braudel, tornaram-se cada vez
mais curtas. Acabamos de nos recuperar da ultrapassagem da agricultura pela indústria, ocorrida no século XX, e,
em menos de um século, um novo salto de época nos tomou de surpresa, lançando-nos na confusão. Dessa vez o
salto coincidiu com a rápida passagem de uma sociedade de tipo industrial dominada pelos proprietários das
fábricas manufatureiras para uma sociedade de tipo pós-industrial dominada pelos proprietários dos meios de
informação.
O fórceps com o qual a recém-nascida sociedade pós-industrial foi extraída do ventre da sociedade
industrial anterior é representado pelo progresso científico e tecnológico, pela globalização, pelas guerras
mundiais, pelas revoluções proletárias, pelo ensino universal e pelos meios de comunicação de massa. Agindo
simultaneamente, esses fenômenos produziram uma avalanche ciclópica — talvez a mais irresistível de toda a
história humana — na qual nós, contemporâneos, temos o privilégio e a desventura de estar envolvidos em
primeira pessoa.
Ninguém poderia ficar impassível diante de uma mudança dessa envergadura. Por isso a sensação mais
difundida é a desorientação.
A nossa desorientação afeta as esferas econômica, familiar, política, sexual, cultural... É um sintoma de
crescimento, mas é também um indício de um perigo, porque quem está desorientado sente-se em crise, e quem
se sente em crise deixa de projetar o próprio futuro. Se deixarmos de projetar nosso futuro, alguém o projetará
para nós, não em função de nossos interesses, mas do seu próprio proveito.
Na linha 17, a expressão “na qual” refere-se ao termo antecedente “história humana”.
(CESPE/PGE-PE/2019)
25) Texto
Raras vezes na história humana, o trabalho, a riqueza, o poder e o saber mudaram simultaneamente.
Quando isso ocorre, sobrevêm verdadeiras descontinuidades que marcam época, pedras miliares no caminho da
humanidade. A invenção das técnicas para controlar o fogo, o início da agricultura e do pastoreio na Mesopotâmia,
a organização da democracia na Grécia, as grandes descobertas científicas e geográficas entre os séculos XII e
XVI, o advento da sociedade industrial no século XIX, tudo isso representa saltos de época, que desorientaram
gerações inteiras.
Se observarmos bem, essas ondas longas da história, como as chamava Braudel, tornaram-se cada vez
mais curtas. Acabamos de nos recuperar da ultrapassagem da agricultura pela indústria, ocorrida no século XX, e,
em menos de um século, um novo salto de época nos tomou de surpresa, lançando-nos na confusão. Dessa vez o
salto coincidiu com a rápida passagem de uma sociedade de tipo industrial dominada pelos proprietários das
fábricas manufatureiras para uma sociedade de tipo pós-industrial dominada pelos proprietários dos meios de
informação.
O fórceps com o qual a recém-nascida sociedade pós-industrial foi extraída do ventre da sociedade
industrial anterior é representado pelo progresso científico e tecnológico, pela globalização, pelas guerras
mundiais, pelas revoluções proletárias, pelo ensino universal e pelos meios de comunicação de massa. Agindo
simultaneamente, esses fenômenos produziram uma avalanche ciclópica — talvez a mais irresistível de toda a
história humana — na qual nós, contemporâneos, temos o privilégio e a desventura de estar envolvidos em
primeira pessoa.
@Quebrandoquestões
Ninguém poderia ficar impassível diante de uma mudança dessa envergadura. Por isso a sensação mais
difundida é a desorientação.
A nossa desorientação afeta as esferas econômica, familiar, política, sexual, cultural... É um sintoma de
crescimento, mas é também um indício de um perigo, porque quem está desorientado sente-se em crise, e quem
se sente em crise deixa de projetar o próprio futuro. Se deixarmos de projetar nosso futuro, alguém o projetará
para nós, não em função de nossos interesses, mas do seu próprio proveito.
A expressão “tudo isso” (l.5) retoma, por coesão, todos os termos que a precedem no período.
(CESPE/PGE-PE/2019)
27) Texto
Raras vezes na história humana, o trabalho, a riqueza, o poder e o saber mudaram simultaneamente.
Quando isso ocorre, sobrevêm verdadeiras descontinuidades que marcam época, pedras miliares no caminho da
humanidade. A invenção das técnicas para controlar o fogo, o início da agricultura e do pastoreio na Mesopotâmia,
a organização da democracia na Grécia, as grandes descobertas científicas e geográficas entre os séculos XII e
XVI, o advento da sociedade industrial no século XIX, tudo isso representa saltos de época, que desorientaram
gerações inteiras.
Se observarmos bem, essas ondas longas da história, como as chamava Braudel, tornaram-se cada vez
mais curtas. Acabamos de nos recuperar da ultrapassagem da agricultura pela indústria, ocorrida no século XX, e,
em menos de um século, um novo salto de época nos tomou de surpresa, lançando-nos na confusão. Dessa vez o
salto coincidiu com a rápida passagem de uma sociedade de tipo industrial dominada pelos proprietários das
@Quebrandoquestões
fábricas manufatureiras para uma sociedade de tipo pós-industrial dominada pelos proprietários dos meios de
informação.
O fórceps com o qual a recém-nascida sociedade pós-industrial foi extraída do ventre da sociedade
industrial anterior é representado pelo progresso científico e tecnológico, pela globalização, pelas guerras
mundiais, pelas revoluções proletárias, pelo ensino universal e pelos meios de comunicação de massa. Agindo
simultaneamente, esses fenômenos produziram uma avalanche ciclópica — talvez a mais irresistível de toda a
história humana — na qual nós, contemporâneos, temos o privilégio e a desventura de estar envolvidos em
primeira pessoa.
Ninguém poderia ficar impassível diante de uma mudança dessa envergadura. Por isso a sensação mais
difundida é a desorientação.
A nossa desorientação afeta as esferas econômica, familiar, política, sexual, cultural... É um sintoma de
crescimento, mas é também um indício de um perigo, porque quem está desorientado sente-se em crise, e quem
se sente em crise deixa de projetar o próprio futuro. Se deixarmos de projetar nosso futuro, alguém o projetará
para nós, não em função de nossos interesses, mas do seu próprio proveito.
A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item que se segue.
A coerência e a correção gramatical do texto seriam preservadas se a forma verbal “mudaram” (l.1) fosse
substituída por mudam.
(CESPE/PGE-PE/2019)
28) Texto
Raras vezes na história humana, o trabalho, a riqueza, o poder e o saber mudaram simultaneamente.
Quando isso ocorre, sobrevêm verdadeiras descontinuidades que marcam época, pedras miliares no caminho da
humanidade. A invenção das técnicas para controlar o fogo, o início da agricultura e do pastoreio na Mesopotâmia,
a organização da democracia na Grécia, as grandes descobertas científicas e geográficas entre os séculos XII e
XVI, o advento da sociedade industrial no século XIX, tudo isso representa saltos de época, que desorientaram
gerações inteiras.
Se observarmos bem, essas ondas longas da história, como as chamava Braudel, tornaram-se cada vez
mais curtas. Acabamos de nos recuperar da ultrapassagem da agricultura pela indústria, ocorrida no século XX, e,
em menos de um século, um novo salto de época nos tomou de surpresa, lançando-nos na confusão. Dessa vez o
salto coincidiu com a rápida passagem de uma sociedade de tipo industrial dominada pelos proprietários das
fábricas manufatureiras para uma sociedade de tipo pós-industrial dominada pelos proprietários dos meios de
informação.
O fórceps com o qual a recém-nascida sociedade pós-industrial foi extraída do ventre da sociedade
industrial anterior é representado pelo progresso científico e tecnológico, pela globalização, pelas guerras
mundiais, pelas revoluções proletárias, pelo ensino universal e pelos meios de comunicação de massa. Agindo
simultaneamente, esses fenômenos produziram uma avalanche ciclópica — talvez a mais irresistível de toda a
história humana — na qual nós, contemporâneos, temos o privilégio e a desventura de estar envolvidos em
primeira pessoa.
Ninguém poderia ficar impassível diante de uma mudança dessa envergadura. Por isso a sensação
mais difundida é a desorientação.
A nossa desorientação afeta as esferas econômica, familiar, política, sexual, cultural... É um sintoma de
crescimento, mas é também um indício de um perigo, porque quem está desorientado sente-se em crise, e quem
se sente em crise deixa de projetar o próprio futuro. Se deixarmos de projetar nosso futuro, alguém o projetará
para nós, não em função de nossos interesses, mas do seu próprio proveito.
A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item que se segue.
Seria mantida a correção gramatical do texto se o trecho “diante de uma mudança” (l. 19) fosse alterado para “ante
a uma mudança”.
(CESPE/PGE-PE/2019)
29) Texto
@Quebrandoquestões
Raras vezes na história humana, o trabalho, a riqueza, o poder e o saber mudaram simultaneamente.
Quando isso ocorre, sobrevêm verdadeiras descontinuidades que marcam época, pedras miliares no caminho da
humanidade. A invenção das técnicas para controlar o fogo, o início da agricultura e do pastoreio na Mesopotâmia,
a organização da democracia na Grécia, as grandes descobertas científicas e geográficas entre os séculos XII e
XVI, o advento da sociedade industrial no século XIX, tudo isso representa saltos de época, que desorientaram
gerações inteiras.
Se observarmos bem, essas ondas longas da história, como as chamava Braudel, tornaram-se cada vez
mais curtas. Acabamos de nos recuperar da ultrapassagem da agricultura pela indústria, ocorrida no século XX, e,
em menos de um século, um novo salto de época nos tomou de surpresa, lançando-nos na confusão. Dessa vez o
salto coincidiu com a rápida passagem de uma sociedade de tipo industrial dominada pelos proprietários das
fábricas manufatureiras para uma sociedade de tipo pós-industrial dominada pelos proprietários dos meios de
informação.
O fórceps com o qual a recém-nascida sociedade pós-industrial foi extraída do ventre da sociedade
industrial anterior é representado pelo progresso científico e tecnológico, pela globalização, pelas guerras
mundiais, pelas revoluções proletárias, pelo ensino universal e pelos meios de comunicação de massa. Agindo
simultaneamente, esses fenômenos produziram uma avalanche ciclópica — talvez a mais irresistível de toda a
história humana — na qual nós, contemporâneos, temos o privilégio e a desventura de estar envolvidos em
primeira pessoa.
Ninguém poderia ficar impassível diante de uma mudança dessa envergadura. Por isso a sensação
mais difundida é a desorientação.
A nossa desorientação afeta as esferas econômica, familiar, política, sexual, cultural... É um sintoma de
crescimento, mas é também um indício de um perigo, porque quem está desorientado sente-se em crise, e quem
se sente em crise deixa de projetar o próprio futuro. Se deixarmos de projetar nosso futuro, alguém o projetará
para nós, não em função de nossos interesses, mas do seu próprio proveito.
A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item que se segue.
O sentido original e a correção gramatical do texto seriam mantidos se a palavra “como” (L.7) fosse substituída por
conforme.
(CESPE/PGE-PE/2019)
30) Texto
Raras vezes na história humana, o trabalho, a riqueza, o poder e o saber mudaram simultaneamente.
Quando isso ocorre, sobrevêm verdadeiras descontinuidades que marcam época, pedras miliares no caminho da
humanidade. A invenção das técnicas para controlar o fogo, o início da agricultura e do pastoreio na Mesopotâmia,
a organização da democracia na Grécia, as grandes descobertas científicas e geográficas entre os séculos XII e
XVI, o advento da sociedade industrial no século XIX, tudo isso representa saltos de época, que desorientaram
gerações inteiras.
Se observarmos bem, essas ondas longas da história, como as chamava Braudel, tornaram-se cada vez
mais curtas. Acabamos de nos recuperar da ultrapassagem da agricultura pela indústria, ocorrida no século XX, e,
em menos de um século, um novo salto de época nos tomou de surpresa, lançando-nos na confusão. Dessa vez o
salto coincidiu com a rápida passagem de uma sociedade de tipo industrial dominada pelos proprietários das
fábricas manufatureiras para uma sociedade de tipo pós-industrial dominada pelos proprietários dos meios de
informação.
O fórceps com o qual a recém-nascida sociedade pós-industrial foi extraída do ventre da sociedade
industrial anterior é representado pelo progresso científico e tecnológico, pela globalização, pelas guerras
mundiais, pelas revoluções proletárias, pelo ensino universal e pelos meios de comunicação de massa. Agindo
simultaneamente, esses fenômenos produziram uma avalanche ciclópica — talvez a mais irresistível de toda a
história humana — na qual nós, contemporâneos, temos o privilégio e a desventura de estar envolvidos em
primeira pessoa.
Ninguém poderia ficar impassível diante de uma mudança dessa envergadura. Por isso a sensação
mais difundida é a desorientação.
A nossa desorientação afeta as esferas econômica, familiar, política, sexual, cultural... É um sintoma de
crescimento, mas é também um indício de um perigo, porque quem está desorientado sente-se em crise, e quem
se sente em crise deixa de projetar o próprio futuro. Se deixarmos de projetar nosso futuro, alguém o projetará
para nós, não em função de nossos interesses, mas do seu próprio proveito.
@Quebrandoquestões
A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item que se segue.
Seria mantida a correção gramatical do texto caso a forma verbal “representa” (L.5) fosse substituída por
representam.
(CESPE/PGE-PE/2019)
31) Texto
A modernidade é um contrato. Todos nós aderimos a ele no dia em que nascemos, e ele regula nossa
vida até o dia em que morremos. Pouquíssimos entre nós são capazes de rescindi-lo ou transcendê-lo. Esse
contrato configura nossa comida, nossos empregos e nossos sonhos; ele decide onde moramos, quem amamos e
como morremos.
À primeira vista, a modernidade parece ser um contrato extremamente complicado, por isso poucos
tentam compreender no que exatamente se inscreveram. É como se você tivesse baixado algum software e ele te
solicitasse assinar um contrato com dezenas de páginas em “juridiquês”; você dá uma olhada nele, passa
imediatamente para a última página, tica em “concordo” e esquece o assunto. Mas a modernidade, de fato, é um
contrato surpreendentemente simples. O contrato interno pode ser resumido em uma única frase: humanos
concordam em abrir mão de significado em troca de poder.
Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.
André Pereira. Os desafios do direito tributário brasileiro. In: DCI – Diário Comércio,
Indústria e Serviços. 2/mar./2017. Internet: <www.dci.com.br> (com adaptações).
No texto 1A1-I, o pronome que inicia o trecho “Isso se tornou um atentado contra o princípio de
simplificação” (ℓ. 4 e 5) remete
A) à oração “guerra fiscal ocasionada pelo ICMS” (ℓ. 3)
B) à ideia de que o ICMS é “O principal tributo em vigor” (ℓ.3).
C) ao argumento de que “O direito tributário brasileiro depara-se com grandes desafios” (ℓ. 1).
D) ao fato de “contribuintes e advogados se debruçarem sobre vinte e sete diferentes legislações no país” (ℓ. 3 e 4)
para entender o ICMS.
@Quebrandoquestões
E) à crítica do autor à recorrência das mesmas regras tributárias em “vinte e sete diferentes legislações no país” (ℓ.
4).
(CESPE/PRF/2019)
33) Texto
As atividades pertinentes ao trabalho relacionam-se intrinsecamente com a satisfação das necessidades
dos seres humanos — alimentar-se, proteger-se do frio e do calor, ter o que calçar etc. Estas colocam os
homens em uma relação de dependência com a natureza, pois no mundo natural estão os elementos que serão
utilizados para atendê-las.
Se prestarmos atenção à nossa volta, perceberemos que quase tudo que vemos existe em razão de
atividades do trabalho humano. Os processos de produção dos objetos que nos cercam movimentam relações
diversas entre os indivíduos, assim como a organização do trabalho alterou-se bastante entre diferentes
sociedades e momentos da história.
De acordo com o cientista social norte-americano Marshall Sahlins, nas sociedades tribais, o trabalho
geralmente não tem a mesma concepção que vigora nas sociedades industrializadas. Naquelas, o trabalho está
integrado a outras dimensões da sociabilidade — festas, ritos, artes, mitos etc. —, não representando, assim, um
mundo à parte.
Nas sociedades tribais, o trabalho está em tudo, e praticamente todos trabalham. Sahlins propôs que tais
sociedades fossem conhecidas como “sociedades de abundância” ou “sociedades do lazer”, pelo fato de que
nelas a satisfação das necessidades básicas sociais e materiais se dá plenamente.
Julgue os seguintes itens, a respeito das ideias e das construções linguísticas do texto apresentado.
As formas pronominais “Estas” (ℓ.2) e “las” (ℓ.4) referem-se a “necessidades dos seres humanos” (ℓ. 1 e 2).
(CESPE/PC-SE/2018)
34) Texto
A existência da polícia se justifica pela imprescindibilidade dessa agência de segurança para a
viabilidade do poder de coerção estatal. Em outras palavras, como atestam clássicos do pensamento político, a
sua ausência culminaria na impossibilidade de manutenção de relações pacificadas. Devido a seu protagonismo e
sua importância na organização e garantia da reprodução das normas legais, o Estado democrático não pode
abdicar dessa instituição.
Para que a atuação policial ocorra dentro dos parâmetros democráticos, é essencial que haja a
implementação de um modelo de policiamento que corresponda aos preceitos constitucionais, promovendo-se o
equilíbrio entre os pressupostos de liberdade e segurança.
No que tange às organizações policiais, falar em participação na segurança pública envolve,
necessariamente, a discussão sobre o desenvolvimento do policiamento comunitário, o único modelo de
policiamento que define a participação social como um de seus componentes centrais. Para analisar essa
participação, é preciso verificar se a ação promovida pelo modelo de policiamento comunitário é efetiva como
ferramenta de controle social legítimo da atividade policial e se ela produz uma participação equânime.
Acerca dos sentidos e de aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.
A expressão “a polícia” presente em “da polícia” (ℓ.1) é retomada, ao longo do primeiro parágrafo do texto, por
meio das expressões “dessa agência de segurança” (ℓ.1), “sua” (ℓ.3), “seu” (ℓ.3), “sua” (ℓ.4) e “dessa instituição”
(ℓ.5).
(CESPE/PC-SE/2018)
35) Texto
A existência da polícia se justifica pela imprescindibilidade dessa agência de segurança para a
viabilidade do poder de coerção estatal. Em outras palavras, como atestam clássicos do pensamento político, a
sua ausência culminaria na impossibilidade de manutenção de relações pacificadas. Devido a seu protagonismo e
sua importância na organização e garantia da reprodução das normas legais, o Estado democrático não pode
abdicar dessa instituição.
Para que a atuação policial ocorra dentro dos parâmetros democráticos, é essencial que haja a
implementação de um modelo de policiamento que corresponda aos preceitos constitucionais, promovendo-se o
equilíbrio entre os pressupostos de liberdade e segurança.
No que tange às organizações policiais, falar em participação na segurança pública envolve,
necessariamente, a discussão sobre o desenvolvimento do policiamento comunitário, o único modelo de
@Quebrandoquestões
policiamento que define a participação social como um de seus componentes centrais. Para analisar essa
participação, é preciso verificar se a ação promovida pelo modelo de policiamento comunitário é efetiva como
ferramenta de controle social legítimo da atividade policial e se ela produz uma participação equânime.
Acerca dos sentidos e de aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.
Na linha 2, o termo “como” estabelece uma comparação de igualdade entre o que se afirma no primeiro período do
texto e a informação presente na oração “a sua ausência culminaria na impossibilidade de manutenção de
relações pacificadas” (ℓ. 2 a 3).
(CESPE/PF/2018)
36) Texto
A natureza jamais vai deixar de nos surpreender. As teorias científicas de hoje, das quais somos justamente
orgulhosos, serão consideradas brincadeira de criança por futuras gerações de cientistas. Nossos modelos de
hoje certamente serão pobres aproximações para os modelos do futuro. No entanto, o trabalho dos cientistas do
futuro seria impossível sem o nosso, assim como o nosso teria sido impossível sem o trabalho de Kepler, Galileu
ou Newton. Teorias científicas jamais serão a verdade final: elas irão sempre evoluir e mudar, tornando-se
progressivamente mais corretas e eficientes, sem chegar nunca a um estado final de perfeição. Novos fenômenos
estranhos, inesperados e imprevisíveis irão sempre desafiar nossa imaginação. Assim como nossos
antepassados, estaremos sempre buscando compreender o novo. E, a cada passo dessa busca sem fim,
compreenderemos um pouco mais sobre nós mesmos e sobre o mundo a nossa volta.
Em graus diferentes, todos fazemos parte dessa aventura, todos podemos compartilhar o êxtase que
surge a cada nova descoberta; se não por intermédio de nossas próprias atividades de pesquisa, ao menos ao
estudarmos as ideias daqueles que expandiram e expandem as fronteiras do conhecimento com sua criatividade e
coragem intelectual. Nesse sentido, você, eu, Heráclito, Copérnico e Einstein somos todos parceiros da mesma
dança, todos dançamos com o Universo. É a persistência do mistério que nos inspira a criar.
No que se refere aos aspectos linguísticos do texto 14A15AAA, julgue o item que segue.
As expressões “dessa busca sem fim” (l.8) e “dessa aventura” (l. 9) retomam, por coesão, o mesmo referente:
“compreender o novo” (l.8).
(CESPE/PF/2018)
37) Texto
A natureza jamais vai deixar de nos surpreender. As teorias científicas de hoje, das quais somos justamente
orgulhosos, serão consideradas brincadeira de criança por futuras gerações de cientistas. Nossos modelos de
hoje certamente serão pobres aproximações para os modelos do futuro. No entanto, o trabalho dos cientistas do
futuro seria impossível sem o nosso, assim como o nosso teria sido impossível sem o trabalho de Kepler, Galileu
ou Newton. Teorias científicas jamais serão a verdade final: elas irão sempre evoluir e mudar, tornando-se
progressivamente mais corretas e eficientes, sem chegar nunca a um estado final de perfeição. Novos fenômenos
estranhos, inesperados e imprevisíveis irão sempre desafiar nossa imaginação. Assim como nossos
antepassados, estaremos sempre buscando compreender o novo. E, a cada passo dessa busca sem fim,
compreenderemos um pouco mais sobre nós mesmos e sobre o mundo a nossa volta.
Em graus diferentes, todos fazemos parte dessa aventura, todos podemos compartilhar o êxtase que
surge a cada nova descoberta; se não por intermédio de nossas próprias atividades de pesquisa, ao menos ao
estudarmos as ideias daqueles que expandiram e expandem as fronteiras do conhecimento com sua criatividade e
coragem intelectual. Nesse sentido, você, eu, Heráclito, Copérnico e Einstein somos todos parceiros da mesma
dança, todos dançamos com o Universo. É a persistência do mistério que nos inspira a criar.
No que se refere aos aspectos linguísticos do texto 14A15AAA, julgue o item que segue.
No trecho “se não por intermédio ... intelectual” (l. 11 a 13) as expressões “se não” e “ao menos” poderiam ser
substituídas, sem prejuízo para a correção gramatical e os sentidos do texto, por “não só” e “mas também”,
respectivamente.
@Quebrandoquestões
@Quebrandoquestões
<https://entreterse.com.br/resenha-o-menino-que-descobriu-
o vento-original-netflix-19945/>. Acesso em: 17 abr. 2019.
Em “esta sendo sua única fonte de renda e alimentação”, nas linhas 4, o referente do enunciado é
retomado pelo pronome “esta”, que é
A) período de tempestade.
B) trabalho para o governo.
C) trabalho na colheita.
D) período de chuva.
@Quebrandoquestões
Gabarito
1 A 31 E
2 A 32 D
3 C 33 C
4 B 34 C
5 A 35 E
6 C 36 C
7 A 37 E
8 C 38 C
9 E 39 B
10 E 40 C
11 C
12 B
13 C
14 E
15 C
16 C
17 E
18 C
19 E
20 E
21 C
22 E
23 C
24 E
25 C
26 C
27 C
28 E
29 C
30 E
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Tipologia Textual
(IF Sertão - PE/ IF Sertão - PE/2016)
01) Analise as proposições do texto em relação à tipologia e gênero textual:
1. A Fábula é uma Tipologia textual e não um gênero de texto;
2. O gênero textual fábula pertence à tipologia narrativa;
3. O Gênero e a tipologia textual se definem igualmente
4. São características que definem a fábula: os animais que falam e uma linguagem erudita
Assinale a alternativa correta:
A) 1 e 2
B) 1, 2 e 3
C) 2 e 4
D) Apenas 2
E) Todas estão corretas
(CESPE/PF/2018)
02) — Mas ele é realmente poeta? — perguntei. — Sei que são dois irmãos, e que ambos adquiriram
renome nas letras. O ministro, creio eu, escreveu eruditamente sobre o cálculo diferencial. É um
matemático, e não um poeta.
Julgue o seguinte item, relativo aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto 12A1AAA.
Mantendo-se a correção gramatical e os sentidos originais do texto, o seu sexto parágrafo poderia ser assim
reescrito: Perguntei, entretanto, se ele era realmente poeta. Sabia que são dois irmãos e que ambos adquiriram
renome nas letras. O ministro, acreditava eu, escrevia eruditamente sobre o cálculo diferencial: é um matemático,
não um poeta.
(CESPE/PGE-PE/2019)
03) A modernidade é um contrato. Todos nós aderimos a ele no dia em que nascemos, e ele regula nossa
vida até o dia em que morremos. Pouquíssimos entre nós são capazes de rescindi-lo ou transcendê-lo.
Esse contrato configura nossa comida, nossos empregos e nossos sonhos; ele decide onde moramos,
quem amamos e como morremos.
À primeira vista, a modernidade parece ser um contrato extremamente complicado, por isso
poucos tentam compreender no que exatamente se inscreveram. É como se você tivesse baixado algum
software e ele te solicitasse assinar um contrato com dezenas de páginas em “juridiquês”; você dá uma
olhada nele, passa imediatamente para a última página, tica em “concordo” e esquece o assunto. Mas a
modernidade, de fato, é um contrato surpreendentemente simples. O contrato interno pode ser resumido
em uma única frase: humanos concordam em abrir mão de significado em troca de poder.
Yuval Noah Harari. Homo Deus: uma breve história do amanhã.
São Paulo: Companhia das Letras, 2016 (com adaptações)
Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.
Infere-se do texto que a modernidade impele o ser humano a tomar decisões com as quais ele não concorda.
(CESPE/PGE-PE/2019)
04) A modernidade é um contrato. Todos nós aderimos a ele no dia em que nascemos, e ele regula nossa
vida até o dia em que morremos. Pouquíssimos entre nós são capazes de rescindi-lo ou transcendê-lo.
Esse contrato configura nossa comida, nossos empregos e nossos sonhos; ele decide onde moramos,
quem amamos e como morremos.
À primeira vista, a modernidade parece ser um contrato extremamente complicado, por isso
poucos tentam compreender no que exatamente se inscreveram. É como se você tivesse baixado algum
software e ele te solicitasse assinar um contrato com dezenas de páginas em “juridiquês”; você dá uma
olhada nele, passa imediatamente para a última página, tica em “concordo” e esquece o assunto. Mas a
modernidade, de fato, é um contrato surpreendentemente simples. O contrato interno pode ser resumido
em uma única frase: humanos concordam em abrir mão de significado em troca de poder.
Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.
O texto apresenta estratégia argumentativa que visa aproximar o leitor das ideias desenvolvidas pelo autor.
(CESPE/TCE-PB/2018)
@Quebrandoquestões
05) A história é uma disciplina definida por sua capacidade de lembrar. Poucos se lembram, porém, de
como ela é capaz de esquecer. Há também quem caracterize a história como uma ciência da mudança no
tempo, e quase ninguém aponta sua genuína capacidade de reiteração.
A história brasileira não escapa dessas ambiguidades fundamentais: ela é feita do encadeamento
de eventos que se acumulam e evocam alterações substanciais, mas também anda repleta de lacunas,
invisibilidades e esquecimentos. Além disso, se ao longo do tempo se destacam as alterações cumulativas
de fatos e ocorrências, não é difícil notar, também, a presença de problemas estruturais que permanecem
como que inalterados e assim se repetem, vergonhosamente, na nossa história nacional.
Nessa lista seria possível mencionar os racismos, o feminicídio, a corrupção, a homofobia e o
patrimonialismo. Mas destaco aqui um tema que, de alguma maneira, dá conta de todos os demais: a
nossa tremenda e contínua desigualdade social.
Desigualdade não é uma contingência nem um acidente qualquer, tampouco uma decorrência
natural e mutável de um processo que não nos diz respeito. Ela é consequência de nossas escolhas —
sociais, educacionais, políticas, culturais e institucionais —, que têm resultado em uma clara e crescente
concentração dos benefícios públicos nas mãos de poucos. (...) Quando se trata de enfrentar a
desigualdade, não há saída fácil ou receita de bolo. Prefiro apostar nos alertas que nós mesmos somos
capazes de identificar.
No último parágrafo do texto 1A1BBB, a autora sugere que a responsabilidade pela existência da desigualdade
social é de todos os indivíduos, entre eles incluído o leitor, o que é denotado pela
A) alusão à “concentração dos benefícios públicos” (ℓ.25).
B) escolha do termo “apostar” (ℓ.28) para definir sua posição quanto ao tema.
C) utilização dos pronomes “nos” (ℓ.22) e “nossas” (ℓ.23).
D) recusa a definir a desigualdade como “natural” (ℓ.21).
E) referência a escolhas “institucionais” (ℓ.24).
(MS CONCURSOS/Prefeitura de Tanguá - RJ/2017)
06) Assinale a alternativa incorreta.
A) No discurso direto, o narrador reproduz na íntegra a fala das personagens ou interlocutores. Geralmente essa
fala é introduzida por travessão.
B) No discurso indireto, o narrador exprime indiretamente a fala da personagem. O narrador funciona como
testemunha auditiva e passa para o leitor o que ouviu da personagem.
C) O discurso indireto livre é resultante da mistura dos discursos direto e indireto.
D) O discurso indireto geralmente apresenta verbos de elocução (declarativos ou dicendi) que indicam quem está
emitindo a mensagem.
(FCC/TRT - 15ª Região (SP)/2018)
07) Você concorda com Edward O. Wilson que “a natureza humana é um conjunto de predisposições
genéticas”? Acredito que predisposições genéticas existem, mas, na grande maioria dos casos, não
passam de exatamente isso: predisposições.
Mantendo-se a correção e, em linhas gerais, o sentido, as frases acima se encontram transpostas para o
discurso indireto em:
(A) À pergunta: – Você concorda com Edward O. Wilson que “a natureza humana é um conjunto de
predisposições genéticas”?, responde a entrevistada: – Acredito que predisposições genéticas existem, mas, na
grande maioria dos casos, não passam de exatamente isso: predisposições.
(B) Questionada se concordava com Edward O. Wilson sobre a natureza humana ser um conjunto de
predisposições genéticas, a entrevistada respondeu que acreditava na existência de tais predisposições, que,
todavia, na grande maioria dos casos não seriam mais do que isso.
(C) À pergunta de, se concordaria com Edward O. Wilson que “a natureza humana é um conjunto de
predisposições genéticas”, respondeu a entrevistada que acreditaria que predisposições genéticas existissem,
mas que, na grande maioria dos casos, não passariam disso.
(D) Em resposta à pergunta sobre sua concordância com Edward O. Wilson – que teria dito que a natureza
humana é um conjunto de predisposições genéticas – a entrevistada respondeu: “ Acredito que predisposições
genéticas existem, mas, na grande maioria dos casos, não passam de exatamente isso: predisposições”.
(E) Ao ser perguntada se concordava com Edward O. Wilson, a respeito de que a natureza humana é um conjunto
de predisposições genéticas, a entrevistada responde que, na maioria dos casos, acreditava em tais
predisposições, mas que não passariam de serem predisposições.
(FGV/AL-MA/2013)
08) Analise a tira a seguir.
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Com relação aos constituintes linguísticos e gráficos da tira acima, assinale a afirmativa correta.
A) A tira é um exemplo claro de texto narrativo, já que apresenta uma sequência cronológica de ações.
B) A fala do personagem no primeiro quadrinho mostra certa desconsideração pelo cliente.
C) A atitude mostrada - no segundo quadrinho - pelo responsável pelo conserto do barco indica a consciência de
que o reparo havia sido mal feito.
D) O fato de o personagem Hagar estar acompanhado de seu amigo indica, implicitamente, que ele tinha
consciência de que ia ser vítima de alguma violência.
E) O fato de a linguagem empregada por Hagar respeitar rigorosamente a norma culta tenta indicar sua classe
social.
(FGV/AL-MA/2013)
09) Assinale a alternativa em que o trecho transcrito NÃO apresenta nenhum tipo de julgamento de
valor/opinião do autor.
A) “O ano de 2016 passará aos livros como um dos períodos mais difíceis para os direitos humanos da breve
história democrática brasileira”.
B) “Outro importante princípio expresso no texto da nova lei de migração é o do combate à xenofobia”.
C) “O número de migrantes no Brasil aumentou significativamente nos últimos anos, principalmente por conta do
afluxo de haitianos que buscavam saída para o agravamento da crise humanitária no país depois do terremoto de
2010”.
D) “A existência de um marco legal positivo, portanto, é fundamental para proteger essas pessoas”.
E) “Em dezembro, a Câmara dos Deputados aprovou uma lei que, se confirmada pelo Senado e sancionada pela
Presidência, substituirá, por fim, o retrógrado e inconstitucional Estatuto do Estrangeiro, criado durante a ditadura”.
(FCM/Prefeitura de Guarani - MG/2019)
10) “Na embarcação desconfortável, tosca, apenas quatro passageiros. Uma lanterna nos iluminava com
sua luz vacilante: um velho, uma mulher com uma criança e eu.”
Esse fragmento é uma sequência textual predominantemente
A) descritiva.
B) expositiva.
C) informativa.
D) argumentativa.
(IDECAN/IF-PB/2019)
11) FILOSOFIA DOS EPITÁFIOS
Saí, afastando-me dos grupos, e fingindo ler os epitáfios. E, aliás, gosto dos epitáfios; eles são, entre a
gente civilizada, uma expressão daquele pio e secreto egoísmo que induz o homem a arrancar à morte um
farrapo ao menos da sombra que passou. Daí vem, talvez, a tristeza inconsolável dos que sabem os seus
mortos na vala comum (*); parecelhes que a podridão anônima os alcança a eles mesmos.
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A) indireto livre.
B) midiático.
C) indireto.
D) cifrado.
E) direto.
(Itame/Prefeitura de Avelinópolis - GO/2019)
13) No fragmento:
“O guerreiro falou:
Há a predominância de um discurso:
A) Direto.
B) Indireto.
C) Indireto Livre.
D) Direto e Indireto.
(Itame/Prefeitura de Avelinópolis - GO/2019)
14) Relato
Em Santos, onde morávamos, minha mãe me lia histórias, meu pai gostava de declamar poesias. Foi
em algum momento do ginásio – por volta do que hoje seria a sexta ou sétima série – que li de começo a
fim um romance: Inocência, de Taunay, é minha mais remota lembrança de leitura de um romance
brasileiro. Livro aberto nos joelhos, afundada de atravessado numa poltrona velha e gorda, num quartinho
com máquina de costura, estante de quinquilharias e uma gata branca chamada Minie.
Até então, leitura era coisa doméstica. Tinha a ver apenas comigo mesma, com os livros que havia na
estante de quinquilharias de meu pai e com os volumes que avós, tias e madrinhas me davam de presente.
No cardápio destas leituras, Monteiro Lobato, as aventuras de Tarzan, os volumes da Biblioteca das
Moças. O sítio do Pica Pau Amarelo, as florestas africanas, castelos e cidades europeias constituíam a
geografia romanesca que preenchia meus momentos livres.
Mas um dia a escola entrou na história. Dona Célia, nossa professora de português, mandou a gente ler
um livro chamado Inocência. Disse que era um romance. Na classe, tinha uma menina chamada Maria
Inocência. Loira desbotada, rica e chata. Muito chata. Alguma coisa em minha cabeça dizia que um livro
com nome de colega chata não podia ser coisa boa.
Foi por isso que com a maior má vontade do mundo comecei a leitura do romance de Visconde de
Taunay, de quem eu nunca tinha ouvido falar: visconde, para mim, era o de Sabugosa. Fui lendo a frio,
sem entusiasmo nenhum.
O presságio da chatice confirmava-se, até que apareceu o episódio das borboletas. Aí me interessei
pelo livro: um alemão corria caçando borboletas e depois dava a uma delas o nome da heroína do livro...
Gostei. Não muito, mas gostei. E passei a olhar o nome das borboletas com olhos diferentes: alguma delas
seria a papiloinnocentia da história? [...]
(Marisa Lajolo. Como e por que ler o romance brasileiro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004. p. 15-7.)
Nesse relato para caracterizar pessoas, lugares, objetos entre outros, é utilizado a predominância de qual tipo de
texto?
A) Injuntivo.
B) Narrativo.
C) Descritivo.
D) Dissertativo.
(Itame/Prefeitura de Avelinópolis - GO/2019)
15) Relato
Em Santos, onde morávamos, minha mãe me lia histórias, meu pai gostava de declamar poesias. Foi
em algum momento do ginásio – por volta do que hoje seria a sexta ou sétima série – que li de começo a
fim um romance: Inocência, de Taunay, é minha mais remota lembrança de leitura de um romance
@Quebrandoquestões
brasileiro. Livro aberto nos joelhos, afundada de atravessado numa poltrona velha e gorda, num quartinho
com máquina de costura, estante de quinquilharias e uma gata branca chamada Minie.
Até então, leitura era coisa doméstica. Tinha a ver apenas comigo mesma, com os livros que havia na
estante de quinquilharias de meu pai e com os volumes que avós, tias e madrinhas me davam de presente.
No cardápio destas leituras, Monteiro Lobato, as aventuras de Tarzan, os volumes da Biblioteca das
Moças. O sítio do Pica Pau Amarelo, as florestas africanas, castelos e cidades europeias constituíam a
geografia romanesca que preenchia meus momentos livres.
Mas um dia a escola entrou na história. Dona Célia, nossa professora de português, mandou a gente ler
um livro chamado Inocência. Disse que era um romance. Na classe, tinha uma menina chamada Maria
Inocência. Loira desbotada, rica e chata. Muito chata. Alguma coisa em minha cabeça dizia que um livro
com nome de colega chata não podia ser coisa boa.
Foi por isso que com a maior má vontade do mundo comecei a leitura do romance de Visconde de
Taunay, de quem eu nunca tinha ouvido falar: visconde, para mim, era o de Sabugosa. Fui lendo a frio,
sem entusiasmo nenhum.
O presságio da chatice confirmava-se, até que apareceu o episódio das borboletas. Aí me interessei
pelo livro: um alemão corria caçando borboletas e depois dava a uma delas o nome da heroína do livro...
Gostei. Não muito, mas gostei. E passei a olhar o nome das borboletas com olhos diferentes: alguma delas
seria a papiloinnocentia da história? [...]
(Marisa Lajolo. Como e por que ler o romance brasileiro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2004. p. 15-7.)
O narrador é a voz que conta os fatos e seu desenvolvimento. Qual tipo de narrador é apresentado nesse texto?
A) observador, porque está presente na história e não tem controle e nem visão sobre as ações das personagens.
B) onisciente, uma vez que sabe tudo sobre a história, inclusive descreve situações simultâneas, ainda que em
lugares diversos.
C) onisciente neutro, pois conta os fatos e descreve as personagens, embora, sem influenciar o leitor com
opiniões sobre as personagens.
D) personagem, porque além de narrar os fatos, verdadeiros ou não, faz parte da história contada, portanto, é
protagonista dela.
(FUCERN/Prefeitura de Apodi - RN/2019)
16) Os pontos cegos de nosso cérebro e o risco eterno de acidentes
O motorista aguarda o momento seguro para conduzir seu carro e atravessar o cruzamento. Olha para
os lados que atravessará e, estático, aguarda que outros veículos deixem livre o caminho pela via
transversal à sua frente. Enquanto espera, olha de um lado a outro a vigiar a pista quase livre. Finalmente
não avista mais nenhum veículo que poderá atrapalhar seu planejado movimento. É hora de dirigir, mas,
no meio da travessia, ele é surpreendido por uma grave colisão. Uma motocicleta atinge a traseira de seu
veículo.
@Quebrandoquestões
Jô Soares. O livro de Jô: uma autobiografia desautorizada. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.
O texto é essencialmente descritivo, pois detalha lembranças acerca das viagens de férias que a
personagem e sua família faziam com frequência durante a sua infância.
(CESPE/SEDF/2017)
18) Rubião tinha vexame, por causa de Sofia; não sabia haver-se com senhoras. Felizmente, lembrou-se da
promessa que a si mesmo fizera de ser forte e implacável. Foi jantar. Abençoada resolução! Onde acharia
iguais horas? Sofia era, em casa, muito melhor que no trem de ferro. Lá vestia a capa, embora tivesse os
olhos descobertos; cá trazia à vista os olhos e o corpo, elegantemente apertado em um vestido de
cambraia, mostrando as mãos, que eram bonitas, e um princípio de braço. Demais, aqui era a dona da
casa, falava mais, desfazia-se em obséquios; Rubião desceu meio tonto.
No que se refere à tipologia e a aspectos linguísticos do texto CB3A1BBB — um fragmento de obra de Machado
de Assis —, julgue o item seguinte.
O trecho “Sofia (...) em obséquios” (. 4 a 10) é predominantemente narrativo, o que se comprova pelas formas
verbais flexionadas no pretérito imperfeito, empregadas pelo narrador para apresentar ações rotineiras de Sofia.
(FGV/AL-MA/2013)
19) "Dvorak arrastou-se montanha acima, na velocidade que os ferimentos permitiam. Encostou-se a um
grande tronco e escorregou por ele até o chão, arranhando a pele dura das costas. Parou um momento de
mexer-se e passou a escutar os barulhos da floresta".
Esse é um pequeno fragmento de um romance. Nesse caso, o texto é corretamente classificado como
@Quebrandoquestões
(http://abrelpe.org.br/roteiro-para-encerramento-de-lixoes/)
(http://www.do.ufgd.edu.br/mariojunior/arquivos/cidadania_brasil.pdf)
Acerca do gênero textual constante do TEXTO I, pode-se afirmar que há predominância de tipo
A) argumentativo.
B) expositivo.
C) injuntivo.
D) narrativo.
E) descritivo.
(FGV/ Prefeitura de Salvador - BA/2019)
23) Não foi para isso
“Não sei se é verdade. Dizem que Santos-Dumont suicidou-se quando soube que, durante a Guerra
Mundial, a primeira, de 1914 a 1918, estavam usando aviões para bombardear cidades indefesas. Não fora
para isso -- pensava ele -- que inventara a navegabilidade no ar, façanha que ninguém lhe contesta,
tampouco inventara o avião, cuja autoria lhe é indevidamente negada pelos norte-americanos.
Excetuando o Dr. Guilhotin, que construiu um aparelho específico para matar mais rapidamente durante os
anos do Terror, na Revolução Francesa, em geral o pessoal que inventa alguma coisa pensa em beneficiar
a humanidade, dotando-a de recursos que tornam a vida melhor, se possível para todos”.
@Quebrandoquestões
“Nenhum presidente de empresa privada acumula tanto poder, controla tantos destinos, atrai tanta inveja.
Nenhum outro posto da administração pública sofre tanta pressão, recebe tanto escrutínio, é alvo de
tantos ataques. Nenhum emprego tem, simultaneamente, tamanha força e fragilidade. É o pior emprego do
mundo”. Assim o cargo do ministro Paulo Guedes é definido pelo jornalista Thomas Traumann em O pior
emprego do mundo, lançado no meio da campanha eleitoral do ano passado.
Considerando o título do artigo de onde foi retirado esse trecho introdutório, a introdução acima pode ser
caracterizada como:
Dias atrás, a Irlanda promoveu histórico referendo para legalização do aborto no país. O resultado
teve apoio de 66% dos eleitores. Foi o ponto culminante de uma longa história de luta por direitos e
igualdade, num país em que convicções religiosas sustent avam uma das leis mais restritivas à autonomia
da mulher.
Há dois meses, o Instituto Guttmacher lançou um profundo relatório sobre a situação do aborto ao
redor do mundo (Abortion worldwide 2017: uneven progress and unequal access). Entre os achados da
pesquisa, apontou que as taxas de aborto caem em países desenvolvidos e se mantêm estáveis nos
países em desenvolvimento; que a América Latina é a região com mais alta taxa anual de aborto (44 a cada
1.000 mulheres em idade reprodutiva) e com a mais alta taxa de gravidez indesejada (96 a cada 100
mulheres). Mostrou também que a taxa de aborto é similar entre os países que legalizaram e os que
continuam proibindo a prática. Em suas palavras: "Restrições jurídicas não eliminam o aborto. Em vez
disso, aumentam as chances de abortos inseguros, pois mulheres são compelidas a buscar a via
clandestina".
Nem sempre o direito ao aborto é conquistado pela via legislativa ou pela do voto popular. Em
muitos países, como Estados Unidos e Alemanha, foram tribunais de cúpula que deram esse passo. No
Brasil, o episódio mais recente dessa longa história está no STF, no qual tramita ação que questiona a
criminalização do aborto pelo Código Penal (Art. 124 e 126). Alega-se a violação de direitos fundamentais
como dignidade, liberdade e igualdade, assim como a desproporcionalidade da medida. A ministra Rosa
Weber, relatora do processo, convocou audiência pública para discutir o caso com a sociedade em breve.
Os participantes serão selecionados por critérios de representatividade, expertise técnica e pluralidade.
@Quebrandoquestões
MENDES, Conrado Hübner. Aborto, assunto de homens. Época. São Paulo, Editora Globo, nº 1040, Jun. 2018. [Adaptado]
@Quebrandoquestões
Segundo Fonseca, a principal força da rede são o porte e a credibilidade das instituições
que a compõem. “As ações implementadas consistem em resultado de um processo efetivo de
discussão entre quem pode financiar e quem lida diretamente com os problemas sociais”, avalia. Em
relação ao retorno para seus integrantes, o técnico da Finep inclui o acesso a informações sobre
experiências práticas e a troca de apoios na hora de reaplicar uma tecnologia.
Diretor do Grupo Cherto, Marcelo Cherto, especialista em franquias e associado à RTS, defende
essa técnica como a melhor forma de reaplicação de tecnologias sociais. Para ele, um franqueado
social difere de um comercial apenas pelo fato de não pretender auferir lucros de natureza financeira
por meio da operação de sua franquia. “Estou envolvido na estruturação e implementação de
diversas operações de franquia social. Nelas são empregadas as mesmas técnicas e ferramentas
utilizadas para uma loja ou um restaurante. Constatei que é viável reaplicar, com sucesso, uma creche
para crianças de famílias de baixa renda, uma unidade de alfabetização de adultos ou qualquer outra
atividade sem fins lucrativos bem‐sucedida”, afirma Cherto.
André Pereira. Os desafios do direito tributário brasileiro. In: DCI – Diário Comércio,
Indústria e Serviços. 2/mar./2017. Internet: <www.dci.com.br> (com adaptações)
Os três aspectos que representam desafios para o direito tributário brasileiro, na ordem em que aparecem no texto
1A1-I, são
A) a alteração de regras para benefícios e isenções, a competitividade propiciada pela interdependência dos
estados e a recuperação do poder econômico do país.
B) o conflito fiscal proporcionado pelo ICMS, a competitividade produzida pela interdependência dos estados e a
recuperação do poder econômico do país.
@Quebrandoquestões
C) a alteração de regras para benefícios e isenções, a competitividade gerada pela interdependência dos estados
e a recuperação do poder econômico do país.
D) o afinamento com outros sistemas tributários, a adoção do IVA e o conflito fiscal favorecido pelo ICMS.
E) o conflito fiscal propiciado pelo ICMS, a competitividade gerada pela interdependência dos estados e o
afinamento com outros sistemas tributários.
(CESPE/SEFAZ-RS/2019)
29) O direito tributário brasileiro depara-se com grandes desafios, principalmente em tempos de
globalização e interdependência dos sistemas econômicos. Entre esses pontos de atenção, destacam-se
três. O primeiro é a guerra fiscal ocasionada pelo ICMS. O principal tributo em vigor, atualmente, é
estadual, o que faz contribuintes e advogados se debruçarem sobre vinte e sete diferentes legislações no
país para entendê-lo. Isso se tornou um atentado contra o princípio de simplificação, contribuindo para o
incremento de uma guerra fiscal entre os estados, que buscam alterar regras para conceder benefícios e
isenções, a fim de atrair e facilitar a instalação de novas empresas. É, portanto, um dos instrumentos mais
utilizados na disputa por investimentos, gerando, com isso, consequências negativas do ponto de vista
tanto econômico quanto fiscal.
A competitividade gerada pela interdependência estadual é outro ponto. Na década de 60, a adoção
do imposto sobre valor agregado (IVA) trouxe um avanço importante para a tributação indireta, permitindo
a internacionalização das trocas de mercadorias com a facilitação da equivalência dos impostos sobre
consumo e tributação, e diminuindo as diferenças entre países. O ICMS, adotado no país, é o único caso
no mundo de imposto que, embora se pareça com o IVA, não é administrado pelo governo federal — o que
dá aos estados total autonomia para administrar, cobrar e gastar os recursos dele originados. A
competência estadual do ICMS gera ainda dificuldades na relação entre as vinte e sete unidades da
Federação, dada a coexistência dos princípios de origem e destino nas transações comerciais
interestaduais, que gera a já comentada guerra fiscal.
A harmonização com os outros sistemas tributários é outro desafio que deve ser enfrentado. É
preciso integrar-se aos países do MERCOSUL, além de promover a aproximação aos padrões tributários
de um mundo globalizado e desenvolvido, principalmente quando se trata de Europa. Só assim o país
recuperará o poder da economia e poderá utilizar essa recuperação como condição para intensificar a
integração com outros países e para participar mais ativamente da globalização.
André Pereira. Os desafios do direito tributário brasileiro. In: DCI – Diário Comércio,
Indústria e Serviços. 2/mar./2017. Internet: <www.dci.com.br> (com adaptações)
O texto 1A1-I
A) carece de uma introdução para o assunto que aborda.
B) é composto de três parágrafos vinculados a uma temática principal.
C) é organizado de forma progressiva, partindo do problema menos relevante ao mais relevante.
D) concentra no parágrafo final a conclusão geral dos argumentos apresentados.
E) é pautado integralmente na temática da tributação excessiva.
(CESPE/SEFAZ-RS/2019)
30) O direito tributário brasileiro depara-se com grandes desafios, principalmente em tempos de
globalização e interdependência dos sistemas econômicos. Entre esses pontos de atenção, destacam-se
três. O primeiro é a guerra fiscal ocasionada pelo ICMS. O principal tributo em vigor, atualmente, é
estadual, o que faz contribuintes e advogados se debruçarem sobre vinte e sete diferentes legislações no
país para entendê-lo. Isso se tornou um atentado contra o princípio de simplificação, contribuindo para o
incremento de uma guerra fiscal entre os estados, que buscam alterar regras para conceder benefícios e
isenções, a fim de atrair e facilitar a instalação de novas empresas. É, portanto, um dos instrumentos mais
utilizados na disputa por investimentos, gerando, com isso, consequências negativas do ponto de vista
tanto econômico quanto fiscal.
A competitividade gerada pela interdependência estadual é outro ponto. Na década de 60, a adoção
do imposto sobre valor agregado (IVA) trouxe um avanço importante para a tributação indireta, permitindo
a internacionalização das trocas de mercadorias com a facilitação da equivalência dos impostos sobre
consumo e tributação, e diminuindo as diferenças entre países. O ICMS, adotado no país, é o único caso
no mundo de imposto que, embora se pareça com o IVA, não é administrado pelo governo federal — o que
dá aos estados total autonomia para administrar, cobrar e gastar os recursos dele originados. A
competência estadual do ICMS gera ainda dificuldades na relação entre as vinte e sete unidades da
Federação, dada a coexistência dos princípios de origem e destino nas transações comerciais
interestaduais, que gera a já comentada guerra fiscal.
A harmonização com os outros sistemas tributários é outro desafio que deve ser enfrentado. É
preciso integrar-se aos países do MERCOSUL, além de promover a aproximação aos padrões tributários
de um mundo globalizado e desenvolvido, principalmente quando se trata de Europa. Só assim o país
@Quebrandoquestões
recuperará o poder da economia e poderá utilizar essa recuperação como condição para intensificar a
integração com outros países e para participar mais ativamente da globalização.
André Pereira. Os desafios do direito tributário brasileiro. In: DCI – Diário Comércio,
Indústria e Serviços. 2/mar./2017. Internet: <www.dci.com.br> (com adaptações)
Fico comovido toda vez que ouço o finalzinho da música que Chico Buarque escreveu para a filha
recém-nascida, dizendo o seu melhor desejo: “... e que você seja da alegria sempre uma aprendiz...”
Haverá coisa maior que se possa desejar? Acho que não. E penso que Beethoven concordaria: ao final
de sua maior obra, a Nona Sinfonia, o que o coral canta são versos da “Ode à alegria” de Schiller. Já o
filósofo Nietzsche não se envergonhava de tratar desse assunto de tão pouca respeitabilidade acadêmica
(em nossas escolas a alegria não é tópico de nenhum currículo), ele dizia que o nosso único pecado
original é a falta de alegria.
(Adaptado de: ALVES, Rubem. Tempus fugit. São Paulo: Paulus, 1990, p. 41)
Em que circunstâncias alguém se exalta e defende com ardor uma opinião? “Ninguém sustenta
fervorosamente que 7 x 8 = 56, pois se pode demonstrar que isso é uma verdade”, observa Bertrand
Russel. O ânimo persuasivo só recrudesce e lança mão das artes e artimanhas da retórica apaixonada
quando se trata de incutir opiniões que são duvidosas ou demonstravelmente falsas.
O mesmo vale para o ato de prometer alguma coisa. O simples fato de que uma promessa precisa ser
feita com toda a ênfase indica a existência de dúvida quanto à sua concretização. Só prometemos acerca
do que exige um esforço extra da vontade. E quanto mais solene ou enfática a promessa – “Te juro, meu
amor, agora é pra valer!” – mais duvidosa ela é: protesting too much (‘proclamar excessivo’), como dizem
os ingleses. “Só os deuses podem prometer, porque são imortais”, adverte o poeta.
(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 26)
@Quebrandoquestões
vegetais”. E Diógenes, no mesmo tom sereno, retorquiu: “É verdade, Platão, mas se você lavasse vegetais
você não estaria fazendo a corte a Dionísio, rei de Siracusa.”
(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 92)
É muito comum que logo pela manhã, nas grandes cidades, a conversa entre colegas de trabalho
se inicie por frases que aludam aos congestionamentos enfrentados no caminho, ou à surpresa de o
trânsito naquela praça não estar inteiramente prejudicado, ou então – milagre dos milagres! − ao fato
inexplicável de como dessa vez não demorou quase nada a travessia da famosa ponte. Tais assuntos
dominam as conversas, determinam o humor; representam-se nelas o pequeno drama, a ansiedade, a
aflição ou o desespero que vivem os habitantes das metrópoles.
É um assunto tão invasivo quanto obrigatório, do qual não se pode fugir. A simples locomoção de
um lugar para outro reedita, a cada dia, a façanha que é o ir e o vir nas grandes cidades, o desafio que está
na chamada “mobilidade urbana”, designação do conjunto de fatores que condicionam a movimentação
dos indivíduos no espaço público. A mobilidade urbana tem enorme importância para a qualidade de vida
da população. Não se trata, simplesmente, da movimentação mecânica de um lugar para outro; trata-se do
modo pelo qual ela ocorre, de seus efeitos no cotidiano, da fixação de prazos e horários de trabalho e
lazer, do humor dos indivíduos, dos prazeres e desprazeres que acarreta.
Falar do trânsito, sobretudo de suas dificuldades que parecem fatais, torna-se, assim, mais do que
um papo corriqueiro: vira uma espécie de senha familiar pela qual todos se reconhecem, um motivo para
se reafirmar aquela cumplicidade solidária que os problemas comuns provocam nas criaturas. Um
considerável salto civilizatório se dará quando as pessoas, no começo do dia de trabalho, não tiverem do
que se queixar quanto à sua mobilidade, e puderem tratar de outros assuntos que melhor as congreguem.
É muito comum que logo pela manhã, nas grandes cidades, a conversa entre colegas de trabalho
se inicie por frases que aludam aos congestionamentos enfrentados no caminho, ou à surpresa de o
trânsito naquela praça não estar inteiramente prejudicado, ou então – milagre dos milagres! − ao fato
inexplicável de como dessa vez não demorou quase nada a travessia da famosa ponte. Tais assuntos
dominam as conversas, determinam o humor; representam-se nelas o pequeno drama, a ansiedade, a
aflição ou o desespero que vivem os habitantes das metrópoles.
É um assunto tão invasivo quanto obrigatório, do qual não se pode fugir. A simples locomoção de
um lugar para outro reedita, a cada dia, a façanha que é o ir e o vir nas grandes cidades, o desafio que está
na chamada “mobilidade urbana”, designação do conjunto de fatores que condicionam a movimentação
dos indivíduos no espaço público. A mobilidade urbana tem enorme importância para a qualidade de vida
@Quebrandoquestões
da população. Não se trata, simplesmente, da movimentação mecânica de um lugar para outro; trata-se do
modo pelo qual ela ocorre, de seus efeitos no cotidiano, da fixação de prazos e horários de trabalho e
lazer, do humor dos indivíduos, dos prazeres e desprazeres que acarreta.
Falar do trânsito, sobretudo de suas dificuldades que parecem fatais, torna-se, assim, mais do que
um papo corriqueiro: vira uma espécie de senha familiar pela qual todos se reconhecem, um motivo para
se reafirmar aquela cumplicidade solidária que os problemas comuns provocam nas criaturas. Um
considerável salto civilizatório se dará quando as pessoas, no começo do dia de trabalho, não tiverem do
que se queixar quanto à sua mobilidade, e puderem tratar de outros assuntos que melhor as congreguem.
É muito comum que logo pela manhã, nas grandes cidades, a conversa entre colegas de trabalho
se inicie por frases que aludam aos congestionamentos enfrentados no caminho, ou à surpresa de o
trânsito naquela praça não estar inteiramente prejudicado, ou então – milagre dos milagres! − ao fato
inexplicável de como dessa vez não demorou quase nada a travessia da famosa ponte. Tais assuntos
dominam as conversas, determinam o humor; representam-se nelas o pequeno drama, a ansiedade, a
aflição ou o desespero que vivem os habitantes das metrópoles.
É um assunto tão invasivo quanto obrigatório, do qual não se pode fugir. A simples locomoção de
um lugar para outro reedita, a cada dia, a façanha que é o ir e o vir nas grandes cidades, o desafio que está
na chamada “mobilidade urbana”, designação do conjunto de fatores que condicionam a movimentação
dos indivíduos no espaço público. A mobilidade urbana tem enorme importância para a qualidade de vida
da população. Não se trata, simplesmente, da movimentação mecânica de um lugar para outro; trata-se do
modo pelo qual ela ocorre, de seus efeitos no cotidiano, da fixação de prazos e horários de trabalho e
lazer, do humor dos indivíduos, dos prazeres e desprazeres que acarreta.
Falar do trânsito, sobretudo de suas dificuldades que parecem fatais, torna-se, assim, mais do que
um papo corriqueiro: vira uma espécie de senha familiar pela qual todos se reconhecem, um motivo para
se reafirmar aquela cumplicidade solidária que os problemas comuns provocam nas criaturas. Um
considerável salto civilizatório se dará quando as pessoas, no começo do dia de trabalho, não tiverem do
que se queixar quanto à sua mobilidade, e puderem tratar de outros assuntos que melhor as congreguem.
@Quebrandoquestões
Eis que se aproxima o inverno, pelo menos nas revistas, cheias de anúncios de cobertores, lãs e
malhas. O que é o desenvolvimento! Em outros tempos, se o indivíduo sentia frio, passava na loja e
adquiria os seus agasalhos. Hoje são os agasalhos que lhe batem à porta, em belas mensagens coloridas.
E nunca vêm sós. O cobertor traz consigo uma linda mulher, que se apresenta para se recolher
debaixo de sua “nova textura antialérgica”, e a legenda: “Nosso cobertor aquece os corpos de quem já
tem o coração quente”. A mulher parece convidar-nos: “Venha também”. Ficamos perturbados. (...)
Não, a mulher absolutamente não faz parte do cobertor, que é que o senhor estava pensando? Nem
adianta telefonar para a loja ou agência de publicidade, pedindo o endereço da moça do cobertor
antialérgico. Modelo fotográfico é categoria profissional respeitável, como qualquer outra. Tome juízo,
amigo. E leve só o cobertor.
São decepções do olhador de anúncios. Em cada anúncio uma sugestão erótica. Identificam-se o
produto e o ser humano. A tônica do interesse recai sobre este último? É logo desviada para aquele.
Operada a transferência, fecha-se o negócio. O erotismo fica sendo agente de vendas. Pobre Eros!
Fizeram-te auxiliar de Mercúrio (*).
(*) Eros e Mercúrio são, respectivamente, o deus do amor e o deus dos negócios na mitologia
clássica.
(Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond. O poder ultrajovem. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p. 167)
Eis que se aproxima o inverno, pelo menos nas revistas, cheias de anúncios de cobertores, lãs e
malhas. O que é o desenvolvimento! Em outros tempos, se o indivíduo sentia frio, passava na loja e
adquiria os seus agasalhos. Hoje são os agasalhos que lhe batem à porta, em belas mensagens coloridas.
E nunca vêm sós. O cobertor traz consigo uma linda mulher, que se apresenta para se recolher
debaixo de sua “nova textura antialérgica”, e a legenda: “Nosso cobertor aquece os corpos de quem já
tem o coração quente”. A mulher parece convidar-nos: “Venha também”. Ficamos perturbados. (...)
Não, a mulher absolutamente não faz parte do cobertor, que é que o senhor estava pensando? Nem
adianta telefonar para a loja ou agência de publicidade, pedindo o endereço da moça do cobertor
antialérgico. Modelo fotográfico é categoria profissional respeitável, como qualquer outra. Tome juízo,
amigo. E leve só o cobertor.
São decepções do olhador de anúncios. Em cada anúncio uma sugestão erótica. Identificam-se o
produto e o ser humano. A tônica do interesse recai sobre este último? É logo desviada para aquele.
Operada a transferência, fecha-se o negócio. O erotismo fica sendo agente de vendas. Pobre Eros!
Fizeram-te auxiliar de Mercúrio (*).
(*) Eros e Mercúrio são, respectivamente, o deus do amor e o deus dos negócios na mitologia
clássica.
(Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond. O poder ultrajovem. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p. 167)
O autor do texto refere-se à iniciativa decidida e algo invasiva da propaganda quando afirma:
A) são os agasalhos que lhe batem à porta (1º parágrafo).
B) passava na loja e adquiria os seus agasalhos (1º parágrafo).
C) a mulher absolutamente não faz parte do cobertor (3º parágrafo).
D) Modelo fotográfico é categoria profissional respeitável (3º parágrafo).
E) São decepções do olhador de anúncios (4º parágrafo).
@Quebrandoquestões
A charge é um gênero textual sincrético, ou seja, em que se combinam a linguagem verbal e a não verbal.
Partindo desse pressuposto, se fosse analisado, isoladamente, o texto verbal, ou seja, sem a leitura da imagem, o
texto não adquiriria o tom jocoso que tem.
(FUMARC/PRODEMGE/2011)
41) Observe a charge:
@Quebrandoquestões
Considerando a relação entre a linguagem verbal e a linguagem não verbal para a compreensão da charge,
não é adequado afirmar que:
A) O texto está criticando o assaltante e está dando apoio ao deputado por estar sendo assaltado.
B) O texto critica os escândalos de corrupção, desvio de dinheiro, no âmbito da administração pública.
C) O texto critica a postura desonesta de certos políticos que lesam a população ao fazerem mau uso do dinheiro
público.
D) O texto aponta para o fato de que certos políticos lesam a população ao usarem em suas vidas particulares
dinheiro público indevido.
E) O texto compara o ato (de assaltar) de um assaltante qualquer ao ato de alguns políticos também lesarem a
população.
(CONSUPLAN/CBM-SC/2015)
@Quebrandoquestões
43)
@Quebrandoquestões
A descentralização das organizações extremistas amplia sua capacidade operacional e lhes permite
realizar atentados quando as circunstâncias lhes forem favoráveis e onde menos se espera, para
potencializar o efeito surpresa e o sentimento de insegurança, objetivos próprios do ato terrorista. Desse
modo, cidadãos e interesses de qualquer país, ainda que não sejam os alvos ideais, em termos ideológico-
religiosos, podem servir de “pontes” para que organizações extremistas atinjam, embora indiretamente,
seus principais oponentes.
Com base nas ideias, estruturas linguísticas e tipologia do texto acima, julgue os itens que se seguem. A
estrutura do trecho é característica de texto instrucional ou injuntivo.
(QUADRIX/CRP - 2º Região (PE)/2018)
46) Dia nacional da luta antimanicomial é tema de evento de psicologia na Universidade Federal de
Roraima (UFRR)
O curso de psicologia da UFRR realizará, no auditório Alexandre Borges, o seminário “Outros
manicômios, outras resistências”, em alusão ao Dia nacional da luta antimanicomial, celebrado no dia
18 de maio.
O evento será uma parceria da disciplina com o Departamento de Políticas de Saúde Mental
do estado e contará com mesas redondas, capacitações e intervenções culturais.
Os interessados em participar das atividades poderão fazer as inscrições na página do evento. A
participação será gratuita, com exceção do minicurso, que custará R$ 15.
De acordo com a organização, as palestras serão voltadas a estudantes, psicólogos, profissionais
envolvidos com o cuidado de pessoas em sofrimento psíquico e interessados.
“A ideia é fomentar o debate acerca das formas manicomiais ainda presentes no cotidiano do
estado e ampliar o enfrentamento para além dos serviços de saúde mental”, destaca a comissão
organizadora.
Durante o evento, serão debatidas a situação de imigrantes venezuelanos em Roraima e as
repercussões psicossociais desse assunto.
Também serão debatidas possibilidades de intervenção clínica dos imigrantes que tenham sido
expostos a situações extremas, como guerras, genocídios e tortura, além daqueles que apresentam
sintomas severos de estresse psicológico e outros sintomas.
Internet: <g1.globo.com> (com adaptações).
@Quebrandoquestões
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte
Lei:
Título I
Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e
adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre
dezoito e vinte e um anos de idade.
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana,
sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios,
todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral,
espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com
absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao
esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência
familiar e comunitária.
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à
juventude.
Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação,
exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou
omissão, aos seus direitos fundamentais.
Em sua acepção técnica, lei equivale a uma regra escrita, dotada de poder normativo. No Texto 3, a
normatividade do conteúdo da lei é marcada por:
A) uso esporádico de recursos explicativos dos princípios legais.
B) estratégias injuntivas e de construção da neutralidade.
C) recorrência de raciocínio indutivo.
D) expressões de possibilidade geradoras de intimidação no leitor.
E) escolha lexical de valor ambíguo.
(FCC/Copergás - PE/2016)
49) Idades e verdades
O médico e jornalista Drauzio Varella escreveu outro dia no jornal uma crônica muito instigante. Destaco
este trecho:
“Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem ‘cabeça de jovem’. É considerá-lo mais
inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez. Ainda que maldigamos o
@Quebrandoquestões
envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre
espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.”
Tomo a liberdade de adicionar meu comentário de velho: não preciso que os jovens acreditem em mim,
tampouco estou aberto para receber lições dos mocinhos. Nossa alternativa: ao nos defrontarmos com
uma questão de comum interesse, discutirmos honestamente que sentido ela tem para nós. O que nos
unirá não serão nossas diferenças, mas o que nos desafia.
Deve-se entender que as afirmações de Drauzio Varella e as do autor do texto mantêm entre si
A) uma clara relação de causa e efeito, na ordem em que são expostas.
B) uma relação de independência, uma vez que não os move uma questão comum.
C) uma interligação compulsória, pois não se entende uma sem a presença da outra.
D) um caráter de alguma complementaridade, dado que a segunda é motivada pela primeira.
E) uma relação de subordinação, pois a segunda é uma simples dedução da primeira.
(UFES/UFES/2016)
50) Poluição do ar tira R$ 15,8 bi anuais do Brasil com 62 mil mortes prematuras
Décadas atrás, quem dirigia pelas estradas brasileiras topava com placas de mensagens lúgubres
como “não faça do seu carro uma arma – a vítima pode ser você”.
As placas sumiram, mas as mortes no trânsito, não: são mais de 40 mil por ano, e crescendo. De 19
óbitos por 100 mil habitantes em 2009, o país passou para 23,4/100 mil em 2013, segundo relatório da
Organização Mundial da Saúde (OMS).
Correr demais ou usar o celular enquanto se dirige não são, porém, as únicas maneiras de fazer do
seu carro uma arma. São apenas as mais ruidosas, como sair dando tiros por aí. Basta ligar o motor para
fazer dele também uma arma química.
O cano de escapamento cospe uma série de compostos tóxicos, como os monóxidos de nitrogênio
(NO) ou de carbono (CO) e precursores de ozônio (O3). Dali sai também material particulado, com
destaque para a poeira fina (PM2,5) que penetra até os alvéolos dos pulmões e faz estragos neles.
Não faltam pesquisas a mostrar que a poluição do ar está diretamente relacionada com mortes prematuras
causadas por doença cardíaca isquêmica (enfarte), derrame, doença pulmonar obstrutiva crônica, câncer
de pulmão, infecção respiratória aguda e pneumonia. Velhos e crianças pequenas são as maiores vítimas.
O Banco Mundial estima que 2,9 milhões morrem antes da hora no mundo, todos os anos, por
causa da poluição do ar. A maior parte por cozinhar dentro de casa com lenha e carvão, como fazem 2,8
bilhões de pessoas, principalmente na África e no Sul da Ásia. Fora daí, as mortes por poluição do ar se
dão por força das emissões veiculares.
As cifras acabrunhantes estão na publicação “O Custo da Poluição do Ar”, que teve lançamento na
semana passada. Em anos de vida produtiva perdidos, isso custou à economia global, em 2013, a bagatela
de estimados US$ 225 bilhões.
Outra medida feita pelo Banco Mundial diz respeito à perda de bem-estar. Aqui, o valor monetário
do prejuízo é calculado por meio de metodologia diversa – quanto cada pessoa se disporia a pagar para
livrar-se do risco de morrer por aquela causa. Neste caso, o montante sobe para US$ 5,1 trilhões.
Estima-se que 87% da população mundial viva em áreas acima do máximo de concentração de PM 2,5
recomendado pela OMS, de 10 microgramas por metro cúbico. A de ozônio vem caindo no mundo, mas
Brasil, China, Índia, Paquistão e Bangladesh viram-na aumentar entre 10% e 20%.
No que toca ao PM2,5, a média do Brasil se encontrava ligeiramente abaixo do recomendado pela
OMS em 2009, com 9,68 micrograma/m3 . Em 2013, contudo, esse valor já se encontrava em 16,5
micrograma/m3.
As mortes decorrentes, segundo a estimativa do Banco Mundial, subiram de 59,6 mil para 62,2 mil
ao ano no intervalo. Em matéria de produtividade perdida, o custo foi de US$ 4,9 bilhões em 2013, ou R$
15,8 bilhões na taxa de câmbio atual.
Com transporte de massa eletrificado, seria possível matar três coelhos com um único golpe de
progresso tecnológico: diminuir os acidentes fatais, abater as mortes prematuras por poluição e ainda
mitigar o aquecimento global, pois os motores a explosão também emitem gases do efeito estufa.
Não há por que continuar indefinidamente com essa insanidade de ênfase no deslocamento
individual propelido a combustíveis poluentes. Melhor seria retomar as placas dos anos 1970, com uma
pequena adaptação: “Não faça de seu carro uma arma – o fóssil pode ser você”.
(LEITE, Marcelo. Poluição do ar tira R$ 15,8 bi anuais do Brasil com 62 mil mortes prematuras. Disponível em:
<http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloleite/2016/09/1812251-poluicao-do-ar-tira-r-158-bi-anuais-do-brasil-com-62-mil-mortes-
prematuras.shtml>. Acesso em: 15 set. 2016.)
@Quebrandoquestões
Sobre o trecho “[...] Não faça de seu carro uma arma – o fóssil pode ser você” (linha 40), é INCORRETO
afirmar:
A) O trecho resulta da reescrita de outro texto, configurando uma citação textual direta.
B) O trecho se dirige diretamente ao leitor com o objetivo de influenciar sua maneira de ser e de agir.
C) O trecho faz uso do modo verbal imperativo para influenciar o comportamento do leitor.
D) O trecho alerta para o risco de vida representado pelos poluentes fósseis que entram nos pulmões.
E) O trecho pode ilustrar o “humor negro” por expressar a morte relacionada à poluição do ar com comicidade.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
51) “O fundamento jurídico para a proteção dos animais, no Brasil, está no artigo 255 da Constituição
Federal, que incumbe o Poder Público de ‘proteger a fauna, vedadas, na forma da lei, as práticas que
coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção das espécies ou submetam os animais à
crueldade’”.
O autor desse fragmento, ao citar outro texto, exemplifica uma marca característica da textualidade.
Assinale a opção que a indica.
A) Coesão.
B) Informatividade.
C) Intertextualidade.
D) Coerência.
E) Conhecimento de mundo.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2019)
52) Indique a quantidade de frases, dentre as apresentadas abaixo, que se apoiam em intertextualidade, ou
seja, no diálogo com outros textos.
I – “Dize-me com quem andas e te direi quem és na presença do meu advogado”. (Planeta Diário)
II – “No futebol brasileiro você não tem que matar um leão por dia. Tem que matar todos os leões da
floresta por dia”. (Telê Santana)
III – “Para meio entendedor, uma palavra basta”. (Eduardo Suplicy)
IV – “Pode-se enganar todo mundo o tempo todo, se a campanha estiver certa e a verba for suficiente”.
(Joseph E. Levine)
V – “A morte é o clube mais aberto do mundo”. (Otto Lara Resende)
A) 1
B) 2
C) 3
D) 4
E) 5
(FUCERN/Prefeitura de Sítio Novo - RN/2018)
53) Que benefício a educação superior traz à sociedade?
A expansão da educação superior tem sido objeto de políticas públicas em todo o mundo. O senso
comum, sustentado por pesquisas e evidências, associa educação a desenvolvimento. Gestores públicos
vangloriam-se quando o porcentual da população jovem que atinge a universidade cresce. Quanto mais,
melhor. O movimento envolve também a pós-graduação, com a multiplicação do número de mestrados e
doutorados. Supõe-se que mais mestres e doutores ajudem a gerar mais conhecimento, patentes e
riquezas.
A expansão da educação superior faz muita gente feliz: estudantes que almejam um futuro melhor,
famílias que querem o bem para suas crias, professores felizes com a demanda crescente, gestores
públicos orgulhosos de sua obra e até investidores, atraídos por gordas margens de lucro, no caso de
algumas universidades privadas. Entretanto, por trás da fachada, a realidade tem mais espinhos do que
flores.
@Quebrandoquestões
Em um ensaio de promoção de seu livro The Case Against Education: Why the Education System Is a
Waste of Time and Money (Princeton University Press), Bryan Caplan, professor de Economia da
Universidade George Mason, trata do tema. Em uma era que celebra o conhecimento, sua tese soa
herética: para o economista, a verdadeira função da educação é simplesmente prover um certificado aos
formandos. Em outras palavras, com honrosas exceções, pouco se aprende na universidade. O que
importa é o diploma que dará acesso ao futuro emprego.
Para Caplan, o sistema de educação superior desperdiça tempo e dinheiro. O retorno para os
indivíduos é substantivo: com o título vêm melhores salários. No entanto, o retorno para a sociedade é
pífio. Segundo o autor, quanto mais se investe na educação superior, mais se estimula a corrida por
títulos. E basta cruzar a linha de chegada: terminar a faculdade.
Nas universidades, estudantes passam anos debruçados sobre assuntos irrelevantes para sua vida
profissional e para o mercado de trabalho. Qual o motivo para a falta de conexão entre o que é ensinado e
o que será necessário? Simples: professores ensinam o que sabem, não o que é preciso ensinar. E muitos
têm pouquíssima ideia do que se passa no mundo real.
Além disso, Caplan observa que os estudantes retêm muito pouco do que lhes é ensinado. De fato,
seres humanos têm dificuldade para conservar conhecimentos que raramente usam. Alguns cursos
proporcionam modos e meios para que os pupilos assimilem e exercitem novos conhecimentos. Contudo,
a maioria falha em prover tais condições.
Curiosamente, o fato de os estudantes pouco aprenderem nos quatro ou cinco anos de universidade
não é relevante. O que seus empregadores procuram é apenas uma credencial que ateste que o candidato
seja inteligente, diligente e capaz de tolerar a rotina tediosa do trabalho. Para isso basta o título.
O autor não poupa críticas a estudantes, colegas e gestores. Os primeiros, para ele, são incultos e
vulgares, incapazes de transpor conteúdos escolares para a vida real. Passam a maior parte do tempo na
universidade como zumbis na frente de seus smartphones e em outras atividades destinadas a turvar a
mente e o espírito.
Além disso, o crescimento da educação superior está levando para a universidade indivíduos sem
características para serem universitários. Está atraindo para a pós-graduação profissionais sem o perfil
para reflexão profunda e crítica. E está formando mestres e doutores que não têm talento ou inclinação
para ensinar e pesquisar.
Inflar as vagas e criar mecanismos para facilitar o acesso à universidade pode parecer causa nobre.
Alimenta os sonhos das classes ascendentes e produz casos de sucesso, sempre ao gosto da mídia
popular. Entretanto, pode estar drenando recursos do ensino fundamental e vocacional, e da pesquisa de
ponta.
A educação é, certamente, um grande meio de transformação social. Isso não significa despejar
insensatamente recursos em simulacros de ensino e sistemas de emissão de títulos universitários.
Existem, no texto,
A) exclusivamente, citações indiretas que enfatizam a perspectiva focada pelo autor.
B) exclusivamente, citações diretas que se contrapõem à perspectiva focada pelo autor.
C) citações diretas e indiretas que enfatizam a perspectiva focada pelo autor.
D) citações diretas e indiretas que se contrapõem à perspectiva focada pelo autor.
(FGV/AL-MA/2013)
54) Assinale a alternativa em que não se pode detectar a referência a outro texto.
A) Diante do pedido dos convidados da festa, o artista disse que ficaria, já que era para a felicidade geral.
B) Os assaltos a restaurantes noturnos em São Paulo fazem parte de uma crônica de uma morte anunciada, pois
muitos se localizam em locais ermos.
C) O bilhete do suicida dizia que saída da vida para entrar na história do bairro onde residia.
D) "A ocasião faz o roubo, pois o ladrão já nasce feito".
E) A luta entre os poderes Executivo e Judiciário não interessa a ninguém.
(Ufersa/UFERSA/2019)
55) TEXTO 1
@Quebrandoquestões
Entre 2004 e 2013, os índices de pobreza caíram de 20% para 9% da população e de 7% para 4% no
caso da pobreza extrema. No entanto, os principais aspectos ou perfis da pobreza continuam os mesmos:
ela está mais presente no meio rural e nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.
Essa é a conclusão de estudo divulgado em abril pelo Centro Internacional de Políticas para o
Crescimento Inclusivo (IPC-IG), vinculado ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
(PNUD). “A redução da pobreza não acompanhou as alterações em seus principais aspectos ou perfis”,
disseram os especialistas no estudo. “Em termos regionais, pouco mudou, com as regiões Norte e
Nordeste apresentando as maiores taxas de prevalência da pobreza, bem como as áreas rurais em todas
as regiões.”
• Critérios adotados
O estudo considerou como extremamente pobres pessoas que ganham 70 reais por mês e pobres
aquelas que vivem com 140 reais mensais, de acordo com critérios adotados pelo governo federal.
Quanto ao meio rural, o estudo considerou como domicílios agrícolas aqueles onde há pelo menos
um membro empregado no setor agrícola e 67% ou mais da renda do trabalho vindo de atividades
agrícolas.
Já os domicílios pluriativos são aqueles em que pelo menos um membro está empregado no setor
agrícola, mas menos de 67% da renda do trabalho vem da agricultura.
O estudo considerou ainda domicílios rurais não agrícolas como aqueles que se localizam em
áreas oficialmente rurais, mas sem qualquer membro do domicílio trabalhando na agricultura. Já os
domicílios urbanos não agrícolas estão localizados em áreas oficialmente urbanas, com nenhum membro
domiciliar empregado na agricultura.
• Conclusões do relatório
O estudo concluiu que no período analisado a pobreza caiu mais nos domicílios agrícolas, assim
como a extrema pobreza. Por outro lado, a pobreza e a extrema pobreza nos domicílios pluriativos
permaneceu estável. “Quase a totalidade dos residentes em domicílios agrícolas e pluriativos
extremamente pobres do Nordeste têm terra insuficiente, trabalham informalmente e residem em
domicílios com idosos, mas sem qualquer aposentadoria”, disseram os pesquisadores.
Em 2013, 37% dos domicílios pluriativos recebiam recursos do Programa Bolsa Família, enquanto
nos domicílios agrícolas esse percentual era de 22%. “Benefícios assistenciais como Bolsa Família
ajudam, contudo, não são suficientes para retirá-los da extrema pobreza. Deve haver políticas sociais
voltadas para os pequenos agricultores, que considerem as fragilidades dessas famílias, que buscam a
sua sobrevivência na agricultura familiar”, disseram. “A pluriatividade nordestina parece surgir como
única alternativa de sobrevivência das famílias em situação de extrema pobreza.”
No Norte, a pobreza caiu menos que no Nordeste e no Brasil como um todo. Segundo o
levantamento, a persistência da pobreza extrema no Norte, particularmente entre os domicílios pluriativos
e aqueles não agrícolas, é especialmente preocupante. Já as taxas de pobreza são praticamente as
mesmas em 2004 e 2013. “Embora o Norte seja menos pobre do que o Nordeste, o progresso tem sido
mais lento lá em comparação às demais regiões do país”, disse o estudo. (...)
• Análise por municípios
O estudo indicou — a partir da análise dos mapas de pobreza e de extrema pobreza em âmbito
municipal — que o problema da pobreza rural no Brasil é, em grande medida, um problema dos domicílios
agrícolas no Norte e Nordeste.
Poucos municípios nas outras três regiões do Brasil apresentam taxas de pobreza superiores a
30% e, em muitos, essas taxas são inferiores a 15%. No Norte e Nordeste, no entanto, muitos municípios
apresentam taxas de pobreza superiores a 60% e alguns ainda têm taxas tão altas quanto 90%. “As
diferenças são muito acentuadas entre os domicílios agrícolas. A Amazônia Ocidental e o estado do
Maranhão são áreas que apresentam níveis muito elevados de pobreza agrícola”, afirmou o estudo.
TEXTO 2
@Quebrandoquestões
(1) O agronegócio brasileiro é uma potência. O país é o quarto maior produtor mundial de
alimentos. Colheu uma safra de 242 milhões de toneladas no ano passado, o que ajudou a manter
superávit comercial no ano em que o país saía de uma das piores recessões de sua história. Direta e
indiretamente, o agro responde por quase um quarto do PIB do país. Além de tudo, graças ao uso
intensivo de tecnologia, obteve ganhos de produtividade e evitou maior desmatamento - de 1991 a 2017, a
produção de grãos e oleaginosas subiu 312%, mas a área plantada cresceu apenas 61%.
(2) O agronegócio brasileiro é uma ameaça. Somos o país que mais desmata no planeta - 6.600
quilômetros quadrados na Amazônia só no ano passado, e 50% mais do que isso no cerrado. Em 2016, o
país foi o sétimo maior emissor dos gases que causam o aquecimento da Terra. O setor agropecuário foi
responsável por 74% das 2,3 bilhões de toneladas de CO01 2 e outros gases que lançamos no ar. Também
é o setor que toma o Brasil recordista mundial em violência no campo - 65 assassinatos apenas em 2017,
segundo a Comissão Pastoral da Terra - e alimenta a corrupção, com mais de R$ 600 milhões pagos em
propina a políticos em 2014 somente pela JBS.
(3) Qual das duas visões sobre o agro está correta? Evidentemente, ambas. Como diz a
propaganda na TV, o agro “é tudo”: o bom e o ruim; o século XXI e o século XVI; a alta tecnologia e o
trabalho escravo. Nos últimos anos, porém, alguns ideólogos têm prestado um desserviço à agricultura
brasileira, destilando estatísticas parciais sobre o agro “bom” e escondendo os problemas. Esses
argumentos encontram eco em autoridades do governo e são trombeteados no Brasil e no exterior.
(4) No final do ano passado, por exemplo, comemoraram-se dados da NASA sobre a área cultivada
no Brasil, que supostamente dariam ao país “autoridade para enfrentar críticas dos campeões do
desmatamento mundial”. Essa afirmação é, em si, problemática. Vamos aos dados: segundo os ideólogos,
a NASA mostrou que o Brasil teria apenas 7,6% de sua área ocupada com agricultura, contra uma média
de 20% a 30% de outros países. Ainda segundo eles, o Brasil “protege e preserva a vegetação nativa em
mais de 66% de seu território”.
(5) O primeiro dado é um exemplo acabado do que os americanos chamam de “cherry-picking”, ou
seleção de observações. Como mostrou um artigo recente, esse dado se refere somente ao que a NASA
chama de “croplands”, ou cultivos agrícolas. Nenhuma palavra sobre a atividade que é a maior - e pior -
ocupante de terras no Brasil, a pecuária. O país tem cerca de 65 milhões de hectares ocupados com
agricultura, mas 230 milhões em pasto. É quase o território da Argentina, o 3o maior produtor global de
soja. Incluindo as pastagens, o Brasil chega a 33% de seu território ocupado com agropecuária. Portanto,
mais ou menos na média dos grandes produtores de alimentos.
(6) O segundo dado traz outra artimanha. Vários comentaristas do agro dizem de boca cheia que o
país tem 66% de terras preservadas com vegetação nativa. Mas olham o retrato, quando o que importa
mesmo é o filme. Segundo o projeto MapBiomas, uma iniciativa multi-institucional, em 2016 o país tinha
@Quebrandoquestões
64,1% de vegetação nativa remanescente. Mas, na virada do século, tinha quase 67,3%. Em 16 anos,
perdemos o equivalente a um Estado de São Paulo em vegetação nativa. O cerrado, nosso segundo maior
bioma, está reduzido à metade. O Pantanal perdeu 7% em 15 anos. O pampa, 13%. Essa vegetação sumiu
dizimada pela agropecuária. O espaço para ganhos de eficiência é monumental.
(7) Mesmo esses cerca de 66%, que alguns ruralistas insistem em chamar de maior percentual de
florestas protegidas no mundo, não são assim tão extraordinários. Quem se der ao trabalho de olhar a
excelente página de estatísticas do Banco Mundial na internet vai ver que vários países do mundo têm
coberturas florestais semelhantes à do Brasil ou maiores que as nossas como proporção de seu território.
Para ficar apenas na vizinhança: 98,3% no Suriname, 84% na Guiana e 57,8% no Peru. Na África, o Gabão
tem 89% preservados, o Congo, 67,3% e a República Democrática do Congo, 65%. Na Ásia, o Japão tem
mais florestas que o Brasil (68,5%) e a Coréia do Sul, quase o mesmo tanto (63,4%). Na Europa, a
Eslovênia tem 62% e a insuspeita Suécia, cabalísticos 69%.
(8) Então será que o Brasil tem mesmo “autoridade” para enfrentar as críticas dos “campeões de
desmatamento”? E, a propósito, é possível botar na mesma balança, digamos, a Holanda (maior
exportadora de alimentos do mundo), que perdeu quase toda a sua vegetação original desde os tempos do
Império Romano, e o Brasil, que apenas na Amazônia desmatou em 50 anos o equivalente a mais de dez
vezes o território da Holanda e o da Bélgica somados? [...]
(9) Qualquer discussão adulta sobre a importância e os desafios do agronegócio brasileiro precisa
abandonar a seletividade na escolha de números e encarar com coragem o agro inteiro. Dourar a pílula
pode fazer bem ao ego e ajudar a justificar barbaridades no Congresso que só atrapalham a banda
modemizadora do setor produtivo. Mas, num mundo em que sustentabilidade e baixo carbono deixaram de
ser pauta ambientalista e passaram a estratégias de negócios, malabarismos estatísticos não enganam
mais ninguém.
Em um texto, relações de intertextualidade podem ser evidenciadas de maneira explícita ou implícita. No Texto 1,
relações intertextuais estão explicitamente marcadas no seguinte trecho:
A) “Direta e indiretamente, o agro responde por quase um quarto do PIB do país.” (1° §)
B) “Como diz a propaganda na TV, o agro ‘é tudo’:”. (3° §)
C) “Incluindo as pastagens, o Brasil chega a 33% de seu território ocupado com agropecuária.” (5° §)
D) “Para ficar apenas na vizinhança: 98,3% no Suriname, 84% na Guiana e 57,8% no Peru.” (7° §)
E) “Dourar a pílula pode fazer bem ao ego e ajudar a justificar barbaridades no Congresso [...].” (9° §)
(FGV/ Prefeitura de Niterói - RJ/2018)
57) Texto 1 - Fontes murmurantes
Não se trata de uma referência às fontes murmurantes cantadas por Ary Barroso em sua "Aquarela
do Brasil". As fontes em questão são outras, estão atualmente em debate nos meios jornalísticos e legais:
o direito de proteger o sigilo das "fontes".
Contrariando a maioria, diria até a unanimidade dos colegas de ofício, sou contra este tipo de sigilo
e, sobretudo, contra as fontes em causa. Tenho alguns anos de estrada, mais do que pretendia e merecia,
e em minha vida profissional nunca levei em consideração qualquer tipo de informação que não fosse
assumida pelo informante.
Evidente que fui mais furado do que um ralador de coco. Mas não fiz minha carreira no jornalismo
na base de furos, que nunca os dei e nunca os levei a sério, uma vez que a maioria dos furos são, por
natureza, furados.
O sigilo das fontes beneficia as fontes, e não o jornalista, que geralmente é manipulado na medida
em que aceita e divulga as informações obtidas com a garantia do próprio sigilo. São fontes realmente
murmurantes, que transmitem os murmúrios, as especulações e as jogadas inconfessáveis dos
interessados, que são os próprios informantes.
Digo "inconfessáveis" por um motivo óbvio: se fossem confessáveis, as fontes não pediriam sigilo,
confessariam o que sabem ou supõem, assumindo a responsabilidade pela informação.
Os defensores do sigilo das fontes se justificam com o dever de informar a sociedade, como se
esse dever fosse a tábua da lei, o mandamento supremo acima de qualquer outro mandamento ou lei. No
fundo, aquela velha máxima de que o fim justifica os meios, pedra angular em que se baseou a Inquisição
medieval e todos os movimentos totalitários que desgraçaram a humanidade.
TEXTO 2
@Quebrandoquestões
Na coluna desta semana, o professor Carlos Eduardo Lins da Silva comenta o caso de processos sendo
movidos por policiais do Espírito Santo contra o jornal A Gazeta.
No carnaval, o jornal publicou uma charge em que um policial está fantasiado de bandido e um bandido de
policial. Os policiais justificam que a charge é ofensiva à categoria, mas o colunista alerta que atitudes
como esta ferem a liberdade de expressão e configuram censura prévia. O professor também comenta a
relação conturbada entre jornalistas e o Poder Judiciário no Brasil.
@Quebrandoquestões
compartimentos estanques da sua própria civilização, agora, a julgar pelos filmes, estão perfeitamente
padronizados, universalizados.
E, no mundo de hoje, para desconsolo dos descendentes de Sindbad e de Marco Polo, a única cor
local das cidades famosas são os turistas.
Mário Quintana. Mapa-múndi. In: Prosa&Verso. Porto Alegre: Globo, 1978, p. 60
Nas referências a “Sindbad” e “Marco Polo” (l.11), ativa-se o mecanismo da intertextualidade para a construção da
coerência do texto.
(CESPE/MPU/2018)
61) A impossibilidade de manter silêncio sobre um assunto é uma observação que pode ser feita a
respeito de muitos casos de patente injustiça que nos enfurecem de um modo até difícil de ser capturado
por nossa linguagem. Ainda assim, qualquer estudo sobre a injustiça também demanda uma
enunciação clara e uma análise arrazoada.
A necessidade de uma teoria da justiça está relacionada com a disciplina de argumentar
racionalmente sobre um assunto. Afirma-se, às vezes, que a justiça não diz respeito à argumentação
racional. É fácil ficar tentado a pensar nessa linha. Quando nos defrontamos, por exemplo, com uma
alastrada fome coletiva, parece natural protestar em vez de raciocinar de forma elaborada sobre a justiça e
a injustiça. Contudo, uma calamidade seria um caso de injustiça apenas se pudesse ter sido evitada, em
especial se aqueles que poderiam ter agido para tentar evitá-la tivessem deixado de fazê-lo. Entre os
requisitos de uma teoria da justiça inclui-se o de permitir que a razão influencie o diagnóstico da justiça e
da injustiça.
Infere-se do texto que calamidades com consequências de proporções imensuráveis não devem ser consideradas
casos de injustiça, já que é impossível contê-las.
(CESPE/MPU/2018)
62) A impossibilidade de manter silêncio sobre um assunto é uma observação que pode ser feita a
respeito de muitos casos de patente injustiça que nos enfurecem de um modo até difícil de ser capturado
por nossa linguagem. Ainda assim, qualquer estudo sobre a injustiça também demanda uma enunciação
clara e uma análise arrazoada.
A necessidade de uma teoria da justiça está relacionada com a disciplina de argumentar
racionalmente sobre um assunto. Afirma-se, às vezes, que a justiça não diz respeito à argumentação
racional. É fácil ficar tentado a pensar nessa linha. Quando nos defrontamos, por exemplo, com uma
alastrada fome coletiva, parece natural protestar em vez de raciocinar de forma elaborada sobre a justiça e
a injustiça. Contudo, uma calamidade seria um caso de injustiça apenas se pudesse ter sido evitada, em
especial se aqueles que poderiam ter agido para tentar evitá-la tivessem deixado de fazê-lo. Entre os
requisitos de uma teoria da justiça inclui-se o de permitir que a razão influencie o diagnóstico da justiça e
da injustiça.
O protesto é a primeira e a mais natural reação do ser humano a calamidades ou a casos de injustiça.
(CESPE/MPU/2018)
63) A impossibilidade de manter silêncio sobre um assunto é uma observação que pode ser feita a
respeito de muitos casos de patente injustiça que nos enfurecem de um modo até difícil de ser capturado
por nossa linguagem. Ainda assim, qualquer estudo sobre a injustiça também demanda uma enunciação
clara e uma análise arrazoada.
A necessidade de uma teoria da justiça está relacionada com a disciplina de argumentar
racionalmente sobre um assunto. Afirma-se, às vezes, que a justiça não diz respeito à argumentação
racional. É fácil ficar tentado a pensar nessa linha. Quando nos defrontamos, por exemplo, com uma
alastrada fome coletiva, parece natural protestar em vez de raciocinar de forma elaborada sobre a justiça e
a injustiça. Contudo, uma calamidade seria um caso de injustiça apenas se pudesse ter sido evitada, em
especial se aqueles que poderiam ter agido para tentar evitá-la tivessem deixado de fazê-lo. Entre os
requisitos de uma teoria da justiça inclui-se o de permitir que a razão influencie o diagnóstico da justiça e
da injustiça.
@Quebrandoquestões
O autor do texto defende a ideia de que a razão é um elemento de relevância na definição do que possa ser
considerado justiça ou injustiça.
(CESPE/PC-GO/2017)
64) Texto CB1A1AAA
A diferença básica entre as polícias civil e militar é a essência de suas atividades, pois assim desenhou o
constituinte original: a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (CF), em seu art. 144, atribui
à polícia federal e às polícias civis dos estados as funções de polícia judiciária — de natureza
essencialmente investigatória, com vistas à colheita de provas e, assim, à viabilização do transcorrer da
ação penal — e a apuração de infrações penais.
Enquanto a polícia civil descobre, apura, colhe provas de crimes, propiciando a existência do processo
criminal e a eventual condenação do delinquente, a polícia militar, fardada, faz o patrulhamento ostensivo,
isto é, visível, claro e perceptível pelas ruas. Atua de modo preventivo-repressivo, mas não é seu mister a
investigação de crimes. Da mesma forma, não cabe ao delegado de polícia de carreira e a seus agentes
sair pelas ruas ostensivamente em patrulhamento. A própria comunidade identifica na farda a polícia
repressiva; quando ocorre um crime, em regra, esta é a primeira a ser chamada. Depois, havendo prisão
em flagrante, por exemplo, atinge-se a fase de persecução penal, e ocorre o ingresso da polícia civil, cuja
identificação não se dá necessariamente pelos trajes usados.
Guilherme de Souza Nucci. Direitos humanos versus segurança pública. Rio de Janeiro: Forense, 2016, p. 43 (com adaptações).
Guilherme de Souza Nucci. Direitos humanos versus segurança pública. Rio de Janeiro: Forense, 2016, p. 43 (com adaptações).
O texto é predominantemente:
a) injuntivo.
b) narrativo.
c) dissertativo.
d) exortativo.
e) descritivo.
(IBFC/PC-RJ/2013)
66) No verso “Eu não me lembro mais”, a palavra em destaque permite que o leitor infira um conteúdo
pressuposto sobre a lembrança referida pelo sujeito lírico. Indique- o.
@Quebrandoquestões
Texto V
Para Ver as Meninas
Silêncio por favor
Enquanto esqueço um pouco
a dor no peito
Não diga nada
sobre meus defeitos
Eu não me lembro mais
quem me deixou assim
Hoje eu quero apenas
Uma pausa de mil compassos
Para ver as meninas
E nada mais nos braços
Só este amor
assim descontraído
Quem sabe de tudo não fale
Quem não sabe nada se cale
Se for preciso eu repito
Porque hoje eu vou fazer
Ao meu jeito eu vou fazer
@Quebrandoquestões
Os textos IV e V abordam a questão do silêncio. Assinale a opção que apresenta uma análise incorreta sobre o
tratamento dispensado a esse tema.
A) O texto IV apresenta uma reflexão crítica em relação ao silêncio.
B) O texto V apresenta uma representação mais subjetiva do silêncio.
C) No texto IV, apresentam- se inúmeros benefícios sobre uso adequado do silêncio.
D) O texto V apresenta aspectos positivos do silêncio.
E) A “fala” do silêncio não é representada de modo explícito no texto V.
(IBFC/PC-RJ/2013)
68) Texto IV
O silêncio é um grande tagarela
Acredite se quiser. O silêncio tem voz. O silêncio fala. O que é perfeitamente normal no universo
humano. Ou você pensa que só o nosso falar, comunica? O silêncio também comunica. E muito. O
silêncio pode dizer muita coisa sobre um líder, uma organização, uma crise, uma relação.
Mesmo que a mudez seja uma ação estratégica, não adianta. Logo mais, alguém vai criar uma
versão sobre aquele silêncio. Interpretá-lo e formar uma opinião. As percepções serão múltiplas. As
interpretações vão correr soltas. As opiniões formarão novas opiniões e multiplicarão comentários. O
silêncio, coitado, que só queria se preservar acabou alimentando uma rede de conversas a seu respeito.
Porque não adianta fingir que ninguém viu, que passou despercebido. Não passou. Nada passa
despercebido – nem o silêncio.
A rádio corredor então, é imediata. Na roda do café, no almoço, no happy-hour. Todos os
empregados vão comentar o que perceberam com aquele silêncio oficial, com o que ficou sem uma
resposta. Com o que ficou no ar. Com a falta da comunicação interna.
E as redes sociais, com suas vastidões de blogs, chats, comunidades e demais canais vão falar,
vão comentar e construir uma imagem a respeito do silêncio. Porque o silêncio, que não se defende
porque não emite sua versão oficial – perde uma grande oportunidade de esclarecer, de dar a volta por
cima e mudar percepções, influenciar. Porque se a palavra liberta, conecta, une; o silêncio perde, esconde,
confunde, sonega.
Afinal, não existem relações humanas sem comunicação. Sem conversa. São as pessoas que dão
vida e voz às empresas, aos governos e às organizações. Mesmo dois mudos se comunicam por sinais e
gestos. Portanto, o silêncio também fala. Mesmo que não queira dizer nada.
Por isso, é preciso conversar. Saber o quê, quando, como falar. Saber ouvir. Saber responder.
Interagir. Este é um mundo que clama por diálogo. Que demanda transparência. Assim como os mercados,
os clientes e os consumidores. Assim como os cidadãos e os eleitores, mais do que nunca! E o silêncio é
uma voz ruidosa. Nunca foi bom conselheiro. Desde a briga de namorados. Até as suspeitas de
escândalos financeiros, fraudes, desastres ambientais, acidentes de trabalho.
O silêncio é um canto de sereia. Só parece uma boa solução, porque a voz do silêncio é um grito
com enorme poder de eco. E se você não gosta do que está ouvindo, preste atenção no que está emitindo.
Pois de qualquer maneira, sempre vai comunicar alguma coisa. Quer queira, quer não. De maneira
planejada, sendo previdente. Ou apagando incêndios, com enormes custos para a organização, o valor da
marca, a motivação dos empregados e o próprio futuro do negócio. Enfim, o silêncio nem parece, mas é
um grande tagarela.
(Luiz Antônio Gaulia)
Disponível em http://www.aberje.com.br/acervo_colunas_ver.asp?ID_COLUNA=96&ID_COLUNISTA=27
Acesso em 19/07/2013
No penúltimo parágrafo, o autor afirma que o “O silêncio é um canto de sereia”. Segundo a mitologia, as
sereias habitavam rochedos e eram tão lindas e cantavam com tanta doçura que atraíam os tripulantes dos
navios que passavam por ali, assim tais embarcações colidiam com os rochedos e afundavam. Com base
nisso, a opção que melhor justificaria essa representação simbólica sobre o silêncio está presente na
seguinte passagem do mesmo parágrafo:
A) “Só parece uma boa solução”
B) “E se você não gosta do que está ouvindo”
C) “Pois de qualquer maneira, sempre vai comunicar alguma coisa."
@Quebrandoquestões
O texto II é um fragmento de uma notícia, publicada pela Folha de São Paulo, cujo objetivo é divulgar para
a população uma descoberta científica. Sendo assim, de acordo com a pretensa ideia da imparcialidade
jornalística, o repórter que a redigiu deveria mantê-la isenta de comentários pessoais. Assinale a
alternativa que representa uma utilização referencial da linguagem, própria do discurso jornalístico.
A) “Atenção, mulheres, está demonstrado pela ciência: chorar é golpe baixo” (1º parágrafo)
B) “Os cientistas queriam ter certeza de que isso acontece em função de alguma molécula liberada - e não,
digamos, pela cara de sofrimento feminina (...)” (2º parágrafo)
C) “Os cientistas molharam pequenos pedaços de papel em lágrimas de mulher e deixaram que fossem cheirados
pelos homens” (2º parágrafo)
D) “O contato com as lágrimas fez a concentração da testosterona deles cair quase 15%, em certo sentido,
deixando- os menos machões” (2º parágrafo)
E) ”(...) com sua reputação de derrubar até o mais insensível dos durões” (2º parágrafo)
(IBFC/PC-RJ/2013)
70) Texto I
Lágrimas e testosterona
Ele vivia furioso com a mulher. Por, achava ele, boas razões. Ela era relaxada com a casa, deixava
faltar comida na geladeira, não cuidava bem das crianças, gastava demais. Cada vez, porém, que queria
repreendê-la por uma dessas coisas, ela começava a chorar. E aí, pronto: ele simplesmente perdia o
ânimo, derretia. Acabava desistindo da briga, o que o deixava furioso: afinal, se ele não chamasse a
mulher à razão, quem o faria? Mais que isso, não entendia o seu próprio comportamento.
Considerava-se um cara durão, detestava gente chorona.
Por que o pranto da mulher o comovia tanto? E comovia o à distância, inclusive. Muitas vezes ela
se trancava no quarto para chorar sozinha, longe dele. E mesmo assim ele se comovia de uma maneira
absurda.
Foi então que leu sobre a relação entre lágrimas de mulher e a testosterona, o hormônio
masculino. Foi uma verdadeira revelação. Finalmente tinha uma explicação lógica, científica, sobre o que
estava acontecendo. As lágrimas diminuíam a testosterona em seu organismo, privando-o da natural
agressividade do sexo masculino, transformando-o num cordeirinho.
Uma ideia lhe ocorreu: e se tomasse injeções de testosterona? Era o que o seu irmão mais velho
fazia, mas por carência do hormônio. Com ele conseguiu duas ampolas do hormônio. Seu plano era muito
simples: fazer a injeção, esperar alguns dias para que o nível da substância aumentasse em seu
organismo e então chamar a esposa à razão.
Decidido, foi à farmácia e pediu ao encarregado que lhe aplicasse a testosterona, mentindo que
depois traria a receita. Enquanto isso era feito, ele, de repente, caiu no choro, um choro tão convulso que
o homem se assustou: alguma coisa estava acontecendo?
É que eu tenho medo de injeção, ele disse, entre soluços. Pediu desculpas e saiu
precipitadamente. Estava voltando para casa. Para a esposa e suas lágrimas.
(Moacyr Scliar)
@Quebrandoquestões
C) narrador observador
D) narrador protagonista
E) narrador onisciente
(UEG/PC-GO/2013)
71) Na frase “[o homem] deixou de exercer sua força perante uma força maior” (linha 22), há o seguinte
pressuposto acionado linguisticamente pelo verbo “deixar”:
A) No passado, o homem exerceu sua força perante uma força maior.
B) O homem é por natureza um ser que procura impor-se pela força física.
C) O homem esperto sabe que pode exercer sua força perante o mais fraco.
D) Nos dias atuais, o homem busca várias formas de exercer seu poder sobre os demais.
(UEG/PC-GO/2013)
72) Observações sobre o direito de punir
Não há direito de punir. Há apenas poder de punir. O homem é punido pelo seu crime porque o
Estado é mais forte que ele. A guerra, grande crime, não é punida porque se acima dum homem há os
homens, acima dos homens nada mais há.
E não há o direito de punir, pois a própria representação do crime na mente humana é o que há de
mais instável e relativo: como julgar que posso punir baseada apenas em que o meu critério de julgamento
para tonalizar tal ato como criminoso ou não é superior a todos os outros critérios? Como crer que se tem
verdadeiramente o direito de punir se se sabe que a não observância do fato X, hoje fato criminoso,
considerava-se igualmente crime? “Nenhum de nós pode se lisonjear de não ser um criminoso
relativamente a um estado social dado, passado, futuro ou possível”, disse Tarde.
O que é certo, na questão da punição, é que determinadas instituições, em dada época, sentindo se
ameaçadas em sua solidez com a perpetração de determinados atos, com mão de ferro taxa-os como
puníveis, muitas vezes nesses atos não há nem a sombra de um delito natural: essas instituições querem
apenas se defender. Outra humanidade falaria antes em “direito de se defender”, direito de lutar, de deixar
de comparecer ao campo de guerra a instituição velha e nova. Porque o crime significa um ataque à
determinada instituição vigente, em grande parte das vezes, e se não fosse punido representaria a
derrocada dessa instituição e o estabelecimento duma nova. Processar-se-ia, pois, uma evolução mais
rápida e violenta, de resultados provavelmente maus, tendo-se em vista a frequente anormalidade do
criminoso. A sociedade, porém, mais sabiamente, prefere falar num “direito de punir”, força unilateral,
garantidora de uma boa defesa contra o ataque à sua estabilidade.
Uma hipótese quanto ao surgimento e evolução do direito de punir. De início, não existiam direitos,
mas poderes. Desde que o homem pôde vingar a ofensa a ele dirigida e verificou que tal vingança o
satisfazia e atemorizava a reincidência, deixou de exercer sua força perante uma força maior. No entanto,
como acontece muitas vezes no domínio biológico, a reação – vingança – começou a ultrapassar de muito
a ação – ofensa – que a provocara. Os fracos uniram-se: e é então que começa propriamente o plano, isto
é, a incursão do consciente e do raciocínio no mecanismo social, ou melhor, é aí que começa a sociedade
propriamente dita. Fracos unidos não deixam de constituir uma força. E os fracos, os primeiros ladinos e
sofistas, os primeiros inteligentes da história da humanidade, submeteram aquelas relações, até então
naturais, biológicas e necessárias, ao domínio do pensamento. Surgiu, como defesa, a ideia de que,
embora não tivessem força, tinham direitos, fundados nas noções de Justiça, Caridade, Igualdade e Dever.
Essas noções foram se insinuando naquele grupo humano primitivo, instituído pelos que delas
necessitavam, tão certo como o é o fato de os primeiros remédios terem sido inventados pelos doentes.
E no espírito do homem foi se formando a correspondente daquela revolta: um superego mais ou
menos forte, que daí em diante regeria e fiscalizaria as relações do novo homem com os seus semelhantes
em face da sociedade, impedindo-lhe a perpetração de atos considerados por todos como proibidos. À
medida que essas noções foram se plasmando no indivíduo e no decorrer das gerações, os meios de vida
foram extinguindo cada vez mais sua possibilidade de usar da força bruta nas relações de homem para
homem. Na resolução de seus litígios, não mais aparecia o mais forte e musculoso diante do menos
poderoso pelo próprio nascimento e natureza. Igualados pelas mesmas condições, afrouxados na sua
agressividade de animal pelo nascimento do superego (homem social), fizeram (sem que o objetivo fosse
delimitado em sua consciência) uma espécie de tratado de paz, as leis, pelas quais os interesses e os
“proibidos” não seriam violados reciprocamente, sob a garantia duma punição por parte da coletividade. É
a passagem do castigo ministrado pelo ofendido para o castigo provindo de toda a sociedade. E isso se
explica: uma vez que todos estavam em condições mais ou menos iguais, difícil seria a defesa; para
manter a inviolabilidade das leis fizeram titular do direito toda a coletividade, adversário forte.
O resto segue-se naturalmente. Os mais capazes, os mais fortes são incumbidos de vigiar a
observância dessas leis, constituindo o primeiro Estado, isto é, organizador permanente da estabilidade
social. Esse novo órgão, no decorrer dos tempos fortalecido pelo apoio de todos, passa a encarar o poder,
@Quebrandoquestões
mesmo independente da aquiescência individual. E esse órgão a si mesmo concede, sem que tenha um
outro fundamento, o “direito de punir”.
@Quebrandoquestões
social. Esse novo órgão, no decorrer dos tempos fortalecido pelo apoio de todos, passa a encarar o poder,
mesmo independente da aquiescência individual. E esse órgão a si mesmo concede, sem que tenha um
outro fundamento, o “direito de punir”.
Um dos sentidos do quarto parágrafo do texto pode ser resumido na seguinte máxima popular:
A) Quem sai aos seus não degenera.
B) A união faz a força.
C) Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
D) Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.
(UEG/PC-GO/2013)
74) Observações sobre o direito de punir
“O que é certo, na questão da punição, é que determinadas instituições, em dada época, sentindo se
ameaçadas em sua solidez com a perpetração de determinados atos, com mão de ferro taxa-os como puníveis,
muitas vezes nesses atos não há nem a sombra de um delito natural: essas instituições querem apenas se
defender. Outra humanidade falaria antes em “direito de se defender”, direito de lutar, de deixar de comparecer ao
campo de guerra a instituição velha e nova. Porque o crime significa um ataque à determinada instituição
vigente, em grande parte das vezes, e se não fosse punido representaria a derrocada dessa instituição e o
estabelecimento duma nova. Processar-se-ia, pois, uma evolução mais rápida e violenta, de resultados
provavelmente maus, tendo-se em vista a frequente anormalidade do criminoso. A sociedade, porém, mais
sabiamente, prefere falar num “direito de punir”, força unilateral, garantidora de uma boa defesa contra o ataque à
sua estabilidade.”
...
“O resto segue-se naturalmente. Os mais capazes, os mais fortes são incumbidos de vigiar a observância
dessas leis, constituindo o primeiro Estado, isto é, organizador permanente da estabilidade social. Esse novo
órgão, no decorrer dos tempos fortalecido pelo apoio de todos, passa a encarar o poder, mesmo independente
da aquiescência individual. E esse órgão a si mesmo concede, sem que tenha um outro fundamento, o “direito
de punir”.”
No texto, o trecho “Nenhum de nós pode se lisonjear de não ser um criminoso relativamente a um estado
social dado, passado, futuro ou possível” é um exemplo de
A) metáfora
B) paráfrase
C) intertextualidade
D) intratextualidade
(COPESE - UFT/Prefeitura de Palmas - TO/2013)
76) Na frase "Carlos começou a trabalhar"', podemos interpretar como informação pressuposta implícita
que:
A) Carlos não continuou no emprego.
B) Carlos não gostava de trabalhar.
C) Carlos não precisa de emprego.
D) Carlos não trabalhava antes.
(COPESE - UFT/Prefeitura de Palmas - TO/2013)
77) Especialistas falam sobre os riscos do açúcar para obesidade e diabetes
O açúcar não está presente apenas em doces, frutas e refrigerantes, mas também em alimentos salgados
como pães e massas, que se transformam em glicose dentro do organismo. A diferença entre eles está na
@Quebrandoquestões
velocidade com que caem na corrente sanguínea: o doce leva poucos segundos, enquanto as moléculas
dos demais podem demorar até uma hora para serem quebradas. Em excesso, o açúcar pode provocar
obesidade e diabetes tipo 2, doenças que são facilmente evitadas, com atividade física e reeducação
alimentar.
O açúcar não está presente apenas em doces, frutas e refrigerantes, mas também em alimentos salgados
como pães e massas, que se transformam em glicose dentro do organismo. A diferença entre eles está na
velocidade com que caem na corrente sanguínea: o doce leva poucos segundos, enquanto as moléculas
dos demais podem demorar até uma hora para serem quebradas. Em excesso, o açúcar pode provocar
obesidade e diabetes tipo 2, doenças que são facilmente evitadas, com atividade física e reeducação
alimentar.
Dentre as principais leis de trânsito, podemos destacar a de sinalização, afinal, é de extrema importância
ter as vias corretamente sinalizadas para obter uma perfeita orientação do condutor e, como
consequência, o melhor trânsito possível (segurança).
Outra lei que merece destaque é a que diz respeito à educação no trânsito, pois só através de condutores
bem educados e conscientes é que se pode ter uma postura de direção pautada pela prudência e respeito.
As campanhas de educação no trânsito serão promovidas desde a pré-escola até o final do ensino
superior [...]
É muito importante a prática de exercícios físicos regularmente, aliada a uma alimentação saudável, o que
previne o sobrepeso e a obesidade, além de trazer benefícios para saúde mental e emocional.
As pessoas fisicamente ativas são profissionalmente mais produtivas, e desenvolvem maior resistência a
doenças. Para ter uma vida saudável, associe sempre uma alimentação equilibrada, com o consumo de
água e a prática de atividades físicas regularmente. Assegurando, assim, o aumento da imunidade, o peso
ideal e a prevenção de doenças.
@Quebrandoquestões
“Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para
passar no funil do vestibular, obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas, afluentes de rios ou a
morfologia dos insetos para ter depois seus conhecimentos testados e avaliados por notas que não
diferenciam as vocações ou interesses individuais. É uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da
decoreba ao invés da inteligência criativa”.
Esse texto está fixado na parede de uma loja de roupas masculinas e funciona como um texto publicitário
da loja.
A finalidade principal do texto 2 é:
A) indicar a sofisticação dos produtos da loja por meio de uma linguagem formal;
B) mostrar a preocupação da loja com o que o cliente veste;
C) demonstrar a informalidade no atendimento;
D) produzir proximidade social entre loja e cliente;
E) destacar o fácil acesso do cliente à loja.
(FGV/DPE-RJ/2019)
83) Texto 3
“Hoje, em todo o mundo, cerca de 550 milhões de pessoas estão conectadas à Internet – quase 9 milhões
delas no Brasil. Quando a rede de computadores começou a popularizar-se, dez anos atrás, os
apocalípticos de plantão, sempre eles, logo alardearam que os efeitos colaterais mais nefastos desse
fenômeno seriam o isolamento e a alienação. Que as pessoas deixariam de relacionar-se, que se tornariam
ainda mais sedentárias, que teriam o seu cotidiano moldado por uma espécie de irrealidade digital, que
emburreceriam, e por aí vai”.
Argumentativamente, o texto 3:
A) condena indiretamente a Internet, mostrando ironicamente argumentos contra ela;
B) parte de uma afirmação inicial indiscutível para, em seguida, explicitar alguns de seus termos;
C) mostra que algumas críticas apressadas se tornam ridículas com o passar do tempo;
D) procura historicamente justificar algumas críticas contra a Internet;
@Quebrandoquestões
A 500 dias. Contagem regressiva para Tóquio e aposta de medalhas em esportes vitoriosos e estreantes.
__ Para mim, politicamente correto é um sinônimo de educação. Essa é minha definição. Para outras
pessoas, críticas do conceito, politicamente correto quer dizer algo ruim, uma espécie de censura que
impede que as pessoas falem livremente sobre todos os assuntos”.
A frase abaixo em que a afirmação feita está de acordo com a definição dada pela entrevistada é:
A) “o politicamente correto veio colocar racismo onde não havia”;
B) “o politicamente correto pretende melhorar o convívio”;
C) “o politicamente correto acaba com a liberdade de expressão”;
D) “o politicamente correto acaba com o preconceito”;
E) “o politicamente correto valoriza as minorias”.
(FGV/DPE-RJ/2019)
86) “Pensamos com o idioma; se é mal usado, pensaremos mal!” (Fernando Lázaro Carreter)
Pelo título dado a essa reportagem, o leitor pode concluir que o texto deve:
A) mostrar o desprezo das autoridades pelo ambiente natural;
B) atribuir as culpas das últimas ocorrências;
C) indicar as consequências dos desastres naturais;
D) enumerar as tragédias ocorridas;
E) responder à pergunta do título.
(FGV/DPE-RJ/2019)
88) Texto 2
“Em linhas gerais a arquitetura brasileira sempre conservou a boa tradição da arquitetura portuguesa. De
Portugal, desde o descobrimento do Brasil, vieram para aqui os fundamentos típicos da arquitetura
colonial. Não se verificou, todavia, uma transplantação integral de gosto e de estilo, porque as novas
condições de vida em clima e terras diferentes impuseram adaptações e mesmo improvisações que
acabariam por dar à do Brasil uma feição um tanto diferente da arquitetura genuinamente portuguesa ou
de feição portuguesa. E como arquitetura portuguesa, nesse caso, cumpre reconhecer a de característica
ou de estilo barroco”.
@Quebrandoquestões
Pela estrutura geral do texto 2, ele deve ser incluído entre os textos:
A) descritivos;
B) narrativos;
C) dissertativo-expositivos;
D) dissertativo-argumentativos;
E) injuntivos.
(FCC/SEMEF Manaus - AM/2019)
89) Disseminação da violência
A violência não se administra nem admite negociação: é da sua natureza impor a força como método.
Sua lógica final é a adoção da barbárie. As instituições humanas existem para regulamentar nossos
ímpetos, disciplinar nossas ações, impedir que se chegue à supremacia da violência. São chamados
justamente de “supremacistas” (um neologismo, para atender a uma necessidade de nossos tempos
violentos) aqueles que querem se impor pela força bruta, alcançar um poder hegemônico. Apoiam-se eles
em ideologias que cantam a superioridade de uma etnia, de uma cultura, de uma classe social, de uma
seita religiosa. Acabam por fazer de sua brutalidade primitiva uma “instituição” organizada pelo princípio
brutal da lei do mais forte.
Talvez em nenhuma outra época foi tão premente a necessidade de se fortalecerem as instituições que
de fato trabalham a favor do homem, da coletividade, do interesse público. A profusão e a difusão das
chamadas redes sociais puseram a nu a violência que está em muitos e que já não se envergonha de si
mesma, antes se proclama e se propaga com inaudito cinismo. Estamos todos diante de um grande
espelho público e anônimo, onde se projeta o que se é ou o que se quer ser. Admirável como conquista
tecnológica, a expansão da internet ainda não encontrou os meios necessários para canalizar acima de
tudo os impulsos mais generosos, que devem reger nossa difícil caminhada civilizatória.
Imagine uma corrida em que os contendores se afastam cada vez mais do objetivo pelo qual
competem. A corrida armamentista tem dinâmica e propriedades conhecidas: um país decide se armar; os
países vizinhos sentem-se vulneráveis e decidem fazer o mesmo a fim de não ficarem defasados; sua
reação, porém, deflagra uma nova rodada de investimento bélico no primeiro país, o que obriga os demais
a seguirem outra vez os seus passos. A escalada armamentista leva os participantes a dedicarem uma
parcela crescente de sua renda e trabalho à garantia da segurança externa, mas o resultado é o contrário
do pretendido.
A corrida do consumo tem uma lógica semelhante à da corrida armamentista. Nenhum consumidor é
uma ilha: existe uma forte e intrincada interdependência entre os anseios de consumo das pessoas.
Aquilo que cada uma delas sente que “precisa” ou “não pode viver sem” depende não só dos seus “reais
desejos e necessidades”, mas também, e talvez sobretudo, ao menos nas sociedades mais afluentes,
daquilo que os outros ao seu redor possuem. A cada vez que um novo artigo de consumo é introduzido no
mercado, o equilíbrio se rompe e o desconforto causado pela percepção da falta impele à ação reativa da
compra do bem.
(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 102-103)
@Quebrandoquestões
Imagine uma corrida em que os contendores se afastam cada vez mais do objetivo pelo qual
competem. A corrida armamentista tem dinâmica e propriedades conhecidas: um país decide se armar; os
países vizinhos sentem-se vulneráveis e decidem fazer o mesmo a fim de não ficarem defasados; sua
reação, porém, deflagra uma nova rodada de investimento bélico no primeiro país, o que obriga os demais
a seguirem outra vez os seus passos. A escalada armamentista leva os participantes a dedicarem uma
parcela crescente de sua renda e trabalho à garantia da segurança externa, mas o resultado é o contrário
do pretendido.
A corrida do consumo tem uma lógica semelhante à da corrida armamentista. Nenhum consumidor é
uma ilha: existe uma forte e intrincada interdependência entre os anseios de consumo das pessoas.
Aquilo que cada uma delas sente que “precisa” ou “não pode viver sem” depende não só dos seus “reais
desejos e necessidades”, mas também, e talvez sobretudo, ao menos nas sociedades mais afluentes,
daquilo que os outros ao seu redor possuem. A cada vez que um novo artigo de consumo é introduzido no
mercado, o equilíbrio se rompe e o desconforto causado pela percepção da falta impele à ação reativa da
compra do bem.
(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 102-103)
O que permite ao autor do texto associar a corrida armamentista à corrida do consumo é o fato de que
ambas
A) contrapõem-se quanto à lógica de que se valem em suas respectivas empreitadas.
B) estimulam uma incessante e interminável disputa entre os que nelas se empenham.
C) satisfazem do mesmo modo os desejos de quem confia no próprio sucesso.
D) valorizam a criatividade dos concorrentes que nelas buscam realizar seus propósitos.
E) tornam autônomos e independentes os desejos de cada um dos participantes.
(FCC/SEMEF Manaus - AM/2019)
92) Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.
1 Por boa parte da história humana, a privacidade estava pouco presente na vida da maioria das pessoas.
Não existiam expectativas de que uma porção significativa da vida transcorresse distante dos olhares
alheios.
2 A difusão da privacidade em escala maciça, com certeza uma das realizações mais impressionantes da
civilização moderna, dependeu de outra realização, ainda mais impressionante: a criação da classe média.
Só nos últimos 300 anos, quando a maior parte das pessoas obtiveram os meios financeiros para controlar
o ambiente físico, as normas, e eventualmente os direitos, de privacidade vieram a surgir.
3 A conexão histórica entre a privacidade e a riqueza ajuda a explicar por que a privacidade está sob
ataque hoje. A situação nos faz recordar que ela não é um traço básico da existência humana, mas sim um
produto de determinado arranjo econômico - e portanto um estado de coisas transitório.
4 Hoje as forças da criação de riqueza já não favorecem a expansão da privacidade, mas trabalham para
solapá-la. Testemunhamos a ascensão daquilo que a socióloga Shoshanna Zuboff define como
"capitalismo de vigilância" - a transformação de nossos dados pessoais em mercadoria por gigantes da
tecnologia. Encaramos um futuro no qual a vigilância ativa é uma parte tão rotineira das transações que se
tornou praticamente inescapável.
5 Como nossas experiências com a mídia social têm deixado claro, agimos diferente quando sabemos
estar sendo observados. A privacidade é a liberdade de agir sem ser observado, e assim, em certo sentido,
de sermos quem realmente somos - não o que desejamos que os outros pensem que somos. A maioria
deseja maior proteção à sua privacidade. Porém, isso requererá a criação de diversas leis.
(Adaptado de: The New York Times. Tradução de Paulo Migliacci. Disponível em: www.folha.uol.com.br)
@Quebrandoquestões
I. No texto, relaciona-se o advento da privacidade ao surgimento das classes médias, que puderam dispor
de recursos financeiros suficientes para controlar o espaço físico que habitavam.
II . Se, por um lado, o acúmulo de riqueza garantiu que a privacidade se tornasse um direito, por outro, são
empresas dotadas de capital que invadem a privacidade alheia hoje.
III . Como se deu no passado, apenas os que possuem condições financeiras favorecidas serão capazes
de se proteger da invasão digital à privacidade.
Está correto o que se afirma APENAS em
A) I e II .
B) II e III .
C) I.
D) I e III.
E) III.
(FCC/SEMEF Manaus - AM/2019)
93) Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.
Conta-se na família que quando meu pai comprou nossa casa em Cachoeiro do Itapemirim esse
relógio já estava na parede da sala e que o vendedor o deixou lá, porque naquele tempo não ficava bem
levar.
Há poucos anos trouxe o relógio para minha casa em Ipanema. Mais velho do que eu, não é de
admirar que ele tresande um pouco. Há uma corda para fazer andar os ponteiros e outra para fazer bater
as horas. A primeira é forte, e faz o relógio se adiantar; de vez em quando alguém me chama a atenção
@Quebrandoquestões
para isso. Eu digo que essa é a hora de Cachoeiro. É comum o relógio marcar, digamos, duas e meia, e
bater solenemente nove horas.
Na verdade, essa defasagem não me aborrece nada: há muito desanimei de querer as coisas deste
mundo todas certinhas, e prefiro deixar que o velho relógio badale a seu bel-prazer. Sua batida é suave,
como costumam ser as desses senhores antigos; e esse som me carrega para as noites mais antigas da
infância. Às vezes tenho a ilusão de ouvir, no fundo, o murmúrio distante e querido do meu Itapemirim.
Pois me satisfaz a batida desse velho relógio, que marcou a morte de meu pai e, vinte anos depois,
a de minha mãe; e que eu morra às quatro e quarenta da manhã, com ele marcando cinco e batendo onze,
não faz mal nenhum; até é capaz de me cair bem.
(Adaptado de BRAGA, Rubem. Casa dos Braga. Rio de Janeiro: Record, 1997, p. 115/117)
A confissão tão pessoal de que essa defasagem não me aborrece nada (3º parágrafo) tem como
justificativa o que se expressa em
A) esse relógio já estava na parede da sala.
B) não é de admirar que ele tresande um pouco.
C) Sua batida é suave.
D) há muito desanimei de querer as coisas deste mundo todas certinhas.
E) marcou a morte de meu pai e, vinte anos depois, a de minha mãe.
(FCC/SEMEF Manaus - AM/2019)
95) Os sons de antigamente
Conta-se na família que quando meu pai comprou nossa casa em Cachoeiro do Itapemirim esse
relógio já estava na parede da sala e que o vendedor o deixou lá, porque naquele tempo não ficava bem
levar.
Há poucos anos trouxe o relógio para minha casa em Ipanema. Mais velho do que eu, não é de
admirar que ele tresande um pouco. Há uma corda para fazer andar os ponteiros e outra para fazer bater
as horas. A primeira é forte, e faz o relógio se adiantar; de vez em quando alguém me chama a atenção
para isso. Eu digo que essa é a hora de Cachoeiro. É comum o relógio marcar, digamos, duas e meia, e
bater solenemente nove horas.
Na verdade, essa defasagem não me aborrece nada: há muito desanimei de querer as coisas deste
mundo todas certinhas, e prefiro deixar que o velho relógio badale a seu bel-prazer. Sua batida é suave,
como costumam ser as desses senhores antigos; e esse som me carrega para as noites mais antigas da
infância. Às vezes tenho a ilusão de ouvir, no fundo, o murmúrio distante e querido do meu Itapemirim.
Pois me satisfaz a batida desse velho relógio, que marcou a morte de meu pai e, vinte anos depois,
a de minha mãe; e que eu morra às quatro e quarenta da manhã, com ele marcando cinco e batendo onze,
não faz mal nenhum; até é capaz de me cair bem.
(Adaptado de BRAGA, Rubem. Casa dos Braga. Rio de Janeiro: Record, 1997, p. 115/117)
Ao tratar do velho relógio de família que está com ele, o cronista considera
A) a afetividade que manteve com essa lucrativa herança familiar, por conta do luxo que ela representa.
B) um compartilhamento possível entre sua personalidade humana e o comportamento irregular do relógio
herdado
C) as diferenças irreparáveis que se estabeleceram entre o funcionamento dos velhos relógios de corda e o dos
relógios modernos.
D) sua nostalgia de um tempo em que as experiências humanas não eram marcadas pela exatidão mecânica dos
relógios.
E) sua aproximação cada vez mais afetiva com esse relógio, devido ao apego crescente aos bons tempos que ele
soube marcar.
(FCC/Prefeitura de Recife - PE/2019)
96) Mais da metade dos seres humanos hoje vivem em cidades, e esse número deve aumentar para 70%
até 2050. Em termos econômicos, os resultados da urbanização foram notáveis. As cidades representam
80% do Produto Interno Bruto (PIB) global. Nos Estados Unidos, o corredor Boston-Nova York-Washington
gera mais de 30% do PIB do país.
@Quebrandoquestões
Mas o sucesso tem sempre um custo - e as cidades não são exceção, segundo análise do Fórum
Econômico Mundial. Padrões insustentáveis de consumo, degradação ambiental e desigualdade
persistente são alguns dos problemas das cidades modernas. Recentemente, entraram na equação as
consequências da transformação digital. Há quem fale sobre uma futura desurbanização. Mas os
especialistas consultados pelo Fórum descartam essa possibilidade. Preferem discorrer sobre como as
cidades vão se adaptar à era da digitalização e como vão moldar a economia mundial.
A digitalização promete melhorar a vida das pessoas nas cidades. Em cidades inteligentes como
Tallinn, na Estônia, os cidadãos podem votar nas eleições nacionais e envolver-se com o governo local via
plataformas digitais, que permitem a assinatura de contratos e o pagamento de impostos, por exemplo.
Programas similares em Cingapura e Amsterdã tentam criar uma espécie de “governo 4.0”.
Além disso, a tecnologia vai permitir uma melhora na governança. Plataformas digitais possibilitam
acesso, abertura e transparência às operações de governos locais e provavelmente irão mudar a forma
como os governos interagem com as pessoas.
(Adaptado de:“5 previsões para a cidade do futuro, segundo o Fórum Econômico Mundial”. Disponível em:
https://epocanegocios.globo.com)
A) generalização.
B) hipótese.
C) recomendação.
D) incoerência.
E) retificação.
(FCC/Prefeitura de Recife - PE/2019)
98) Desde 2016, registra-se queda na cobertura vacinal de crianças menores de dois anos. Segundo o
Ministério da Saúde, entre janeiro e agosto, nenhuma das nove principais vacinas bateu a meta
estabelecida — imunizar 95% do público-alvo. O percentual alcançado oscila entre 50% e 70%.
As autoridades atribuem o desleixo a duas causas. Uma: notícias falsas alarmantes espalhadas pelas
redes sociais. Segundo elas, vacinas seriam responsáveis pelo autismo e outras enfermidades. A outra: a
população apagou da memória as imagens de pessoas acometidas por coqueluche, catapora, sarampo.
Confirmar-se-ia, então, o dito de que o que os olhos não veem o coração não sente.
O Brasil, vale lembrar, é citado como modelo pela Organização Mundial de Saúde. As campanhas de
vacinação exigiram esforço hercúleo. Para cobrir o território nacional e cumprir o calendário, enfrentaram
selvas, secas, tempestades. Tiveram êxito. Deixaram relegada para as páginas da história a revolta da
vacina, protagonizada pela população do Rio de Janeiro que, no início do século passado, se rebelou
contra a mobilização de Oswaldo Cruz para reduzir as mazelas do Rio de Janeiro. O médico quis resolver a
tragédia da varíola com a Lei da Vacina Obrigatória.
Tal fato seria inaceitável hoje. A sociedade evoluiu e se educou. O calendário de vacinação tornou-se
rotina. Graças ao salto civilizatório, o país conseguiu erradicar males que antes assombravam a infância.
@Quebrandoquestões
O retrocesso devolverá o Brasil ao século 19. Há que reverter o processo. Acerta, pois, o Ministério da
Saúde ao deflagrar nova campanha de adesão para evitar a marcha rumo à barbárie. O reforço na equipe
de agentes de imunização deve merecer atenção especial.
(Adaptado de: “Vacina: avanço civilizatório”. Diário de Pernambuco. Editorial. Disponível em: www.diariodeper-nambuco.com.br)
As autoridades atribuem o desleixo a duas causas. Uma: notícias falsas alarmantes espalhadas pelas
redes sociais. Segundo elas, vacinas seriam responsáveis pelo autismo e outras enfermidades. A outra: a
população apagou da memória as imagens de pessoas acometidas por coqueluche, catapora, sarampo.
Confirmar-se-ia, então, o dito de que o que os olhos não veem o coração não sente.
O Brasil, vale lembrar, é citado como modelo pela Organização Mundial de Saúde. As campanhas de
vacinação exigiram esforço hercúleo. Para cobrir o território nacional e cumprir o calendário, enfrentaram
selvas, secas, tempestades. Tiveram êxito. Deixaram relegada para as páginas da história a revolta da
vacina, protagonizada pela população do Rio de Janeiro que, no início do século passado, se rebelou
contra a mobilização de Oswaldo Cruz para reduzir as mazelas do Rio de Janeiro. O médico quis resolver a
tragédia da varíola com a Lei da Vacina Obrigatória.
Tal fato seria inaceitável hoje. A sociedade evoluiu e se educou. O calendário de vacinação tornou-se
rotina. Graças ao salto civilizatório, o país conseguiu erradicar males que antes assombravam a infância.
O retrocesso devolverá o Brasil ao século 19. Há que reverter o processo. Acerta, pois, o Ministério da
Saúde ao deflagrar nova campanha de adesão para evitar a marcha rumo à barbárie. O reforço na equipe
de agentes de imunização deve merecer atenção especial.
(Adaptado de: “Vacina: avanço civilizatório”. Diário de Pernambuco. Editorial. Disponível em: www.diariodeper-nambuco.com.br)
Com a alusão ao provérbio o que os olhos não veem o coração não sente, reforça-se a ideia de que
A) as campanhas de conscientização do Ministério da Saúde não devem subestimar o conhecimento que o
público adquire por meio do estudo formal.
B) as notícias falsas espalhadas pelas redes sociais são eficazes porque recorrem a registros audiovisuais que
apelam a um envolvimento afetivo.
C) a imunização carece do estabelecimento de metas realistas, embora informar a população acerca dos riscos
das doenças seja uma estratégia válida.
D) a população já se esqueceu dos riscos de algumas doenças visadas pelas atuais campanhas de vacinação,
como coqueluche, catapora e sarampo.
E) as campanhas de vacinação têm priorizado inadvertidamente doenças que já não implicam risco de contágio à
maior parte da população.
(CESPE/PGE-PE/2019)
100) Texto CB2A1-I
@Quebrandoquestões
Infere-se do texto que a desorientação das gerações, em épocas específicas, promove uma radical e simultânea
alteração no escopo do trabalho, da riqueza, do poder e do saber humano.
(CESPE/PGE-PE/2019)
101) Texto CB2A1-I
Raras vezes na história humana, o trabalho, a riqueza, o poder e o saber mudaram
simultaneamente. Quando isso ocorre, sobrevêm verdadeiras descontinuidades que marcam época,
pedras miliares no caminho da humanidade. A invenção das técnicas para controlar o fogo, o início da
agricultura e do pastoreio na Mesopotâmia, a organização da democracia na Grécia, as grandes
descobertas científicas e geográficas entre os séculos XII e XVI, o advento da sociedade industrial no
século XIX, tudo isso representa saltos de época, que desorientaram gerações inteiras.
Se observarmos bem, essas ondas longas da história, como as chamava Braudel, tornaram-se
cada vez mais curtas. Acabamos de nos recuperar da ultrapassagem da agricultura pela indústria, ocorrida
no século XX, e, em menos de um século, um novo salto de época nos tomou de surpresa, lançando-nos
na confusão. Dessa vez o salto coincidiu com a rápida passagem de uma sociedade de tipo industrial
dominada pelos proprietários das fábricas manufatureiras para uma sociedade de tipo pós-industrial
dominada pelos proprietários dos meios de informação.
O fórceps com o qual a recém-nascida sociedade pós-industrial foi extraída do ventre da sociedade
industrial anterior é representado pelo progresso científico e tecnológico, pela globalização, pelas guerras
mundiais, pelas revoluções proletárias, pelo ensino universal e pelos meios de comunicação de massa.
Agindo simultaneamente, esses fenômenos produziram uma avalanche ciclópica — talvez a mais
irresistível de toda a história humana — na qual nós, contemporâneos, temos o privilégio e a desventura
de estar envolvidos em primeira pessoa.
Ninguém poderia ficar impassível diante de uma mudança dessa envergadura. Por isso a sensação
mais difundida é a desorientação.
A nossa desorientação afeta as esferas econômica, familiar, política, sexual, cultural... É um
sintoma de crescimento, mas é também um indício de um perigo, porque quem está desorientado sente-se
em crise, e quem se sente em crise deixa de projetar o próprio futuro. Se deixarmos de projetar nosso
futuro, alguém o projetará para nós, não em função de nossos interesses, mas do seu próprio proveito.
@Quebrandoquestões
De acordo com o texto, as sociedades deste século vivenciaram a substituição da agricultura e, a partir disso,
passaram a se submeter ao controle dos proprietários de veículos de informação.
(CESPE/PGE-PE/2019)
102) Texto CB2A1-I
Raras vezes na história humana, o trabalho, a riqueza, o poder e o saber mudaram
simultaneamente. Quando isso ocorre, sobrevêm verdadeiras descontinuidades que marcam época,
pedras miliares no caminho da humanidade. A invenção das técnicas para controlar o fogo, o início da
agricultura e do pastoreio na Mesopotâmia, a organização da democracia na Grécia, as grandes
descobertas científicas e geográficas entre os séculos XII e XVI, o advento da sociedade industrial no
século XIX, tudo isso representa saltos de época, que desorientaram gerações inteiras.
Se observarmos bem, essas ondas longas da história, como as chamava Braudel, tornaram-se
cada vez mais curtas. Acabamos de nos recuperar da ultrapassagem da agricultura pela indústria, ocorrida
no século XX, e, em menos de um século, um novo salto de época nos tomou de surpresa, lançando-nos
na confusão. Dessa vez o salto coincidiu com a rápida passagem de uma sociedade de tipo industrial
dominada pelos proprietários das fábricas manufatureiras para uma sociedade de tipo pós-industrial
dominada pelos proprietários dos meios de informação.
O fórceps com o qual a recém-nascida sociedade pós-industrial foi extraída do ventre da sociedade
industrial anterior é representado pelo progresso científico e tecnológico, pela globalização, pelas guerras
mundiais, pelas revoluções proletárias, pelo ensino universal e pelos meios de comunicação de massa.
Agindo simultaneamente, esses fenômenos produziram uma avalanche ciclópica — talvez a mais
irresistível de toda a história humana — na qual nós, contemporâneos, temos o privilégio e a desventura
de estar envolvidos em primeira pessoa.
Ninguém poderia ficar impassível diante de uma mudança dessa envergadura. Por isso a sensação
mais difundida é a desorientação.
A nossa desorientação afeta as esferas econômica, familiar, política, sexual, cultural... É um
sintoma de crescimento, mas é também um indício de um perigo, porque quem está desorientado sente-se
em crise, e quem se sente em crise deixa de projetar o próprio futuro. Se deixarmos de projetar nosso
futuro, alguém o projetará para nós, não em função de nossos interesses, mas do seu próprio proveito.
Conclui-se do último parágrafo do texto que o sentimento de crise provocado pela sensação de desorientação
favorece um futuro prejudicial ao próprio sujeito em crise.
(CESPE/PGE-PE/2019)
103) Texto CB2A1-I
Raras vezes na história humana, o trabalho, a riqueza, o poder e o saber mudaram
simultaneamente. Quando isso ocorre, sobrevêm verdadeiras descontinuidades que marcam época,
pedras miliares no caminho da humanidade. A invenção das técnicas para controlar o fogo, o início da
agricultura e do pastoreio na Mesopotâmia, a organização da democracia na Grécia, as grandes
descobertas científicas e geográficas entre os séculos XII e XVI, o advento da sociedade industrial no
século XIX, tudo isso representa saltos de época, que desorientaram gerações inteiras.
Se observarmos bem, essas ondas longas da história, como as chamava Braudel, tornaram-se
cada vez mais curtas. Acabamos de nos recuperar da ultrapassagem da agricultura pela indústria, ocorrida
no século XX, e, em menos de um século, um novo salto de época nos tomou de surpresa, lançando-nos
na confusão. Dessa vez o salto coincidiu com a rápida passagem de uma sociedade de tipo industrial
dominada pelos proprietários das fábricas manufatureiras para uma sociedade de tipo pós-industrial
dominada pelos proprietários dos meios de informação.
O fórceps com o qual a recém-nascida sociedade pós-industrial foi extraída do ventre da sociedade
industrial anterior é representado pelo progresso científico e tecnológico, pela globalização, pelas guerras
mundiais, pelas revoluções proletárias, pelo ensino universal e pelos meios de comunicação de massa.
Agindo simultaneamente, esses fenômenos produziram uma avalanche ciclópica — talvez a mais
@Quebrandoquestões
irresistível de toda a história humana — na qual nós, contemporâneos, temos o privilégio e a desventura
de estar envolvidos em primeira pessoa.
Ninguém poderia ficar impassível diante de uma mudança dessa envergadura. Por isso a sensação
mais difundida é a desorientação.
A nossa desorientação afeta as esferas econômica, familiar, política, sexual, cultural... É um
sintoma de crescimento, mas é também um indício de um perigo, porque quem está desorientado sente-se
em crise, e quem se sente em crise deixa de projetar o próprio futuro. Se deixarmos de projetar nosso
futuro, alguém o projetará para nós, não em função de nossos interesses, mas do seu próprio proveito.
O texto caracteriza-se como dissertativo-argumentativo, devido, entre outros aspectos, à presença de evidências e
fatos históricos utilizados para validar a argumentação do autor.
(CESPE/PRF/2019)
104) A vida humana só viceja sob algum tipo de luz, de preferência a do sol, tão óbvia quanto essencial.
Somos animais diurnos, por mais que boêmios da pá virada e vampiros em geral discordem dessa
afirmativa. Poucas vezes a gente pensa nisso, do mesmo jeito que devem ser poucas as pessoas que
acordam se sentindo primatas, mamíferos ou terráqueos, outros rótulos que nos cabem por força da
natureza das coisas.
A humanidade continua se aperfeiçoando na arte de afastar as trevas noturnas de todo hábitat
humano. Luz soa para muitos como sinônimo de civilização, e pode-se observar do espaço o mapa das
desigualdades econômicas mundiais desenhado na banda noturna do planeta. A parcela ocidental do
hemisfério norte é, de longe, a mais iluminada.
Dispor de tanta luz assim, porém, tem um custo ambiental muito alto, avisam os cientistas. Nos
humanos, o excesso de luz urbana que se infiltra no ambiente no qual dormimos pode reduzir
drasticamente os níveis de melatonina, que regula o nosso ciclo de sono-vigília.
Mesmo assim, sinto uma alegria quase infantil quando vejo se acenderem as luzes da cidade. E
repito para mim mesmo a pergunta que me faço desde que me conheço por gente: quem é o responsável
por acender as luzes da cidade? O mais plausível é imaginar que essa tarefa caiba a sensores fotoelétricos
espalhados pelos bairros. Mas e antes dos sensores, como é que se fazia? Imagino que algum funcionário
trepava na antena mais alta no topo do maior arranha-céu e, ao constatar a falência da luz solar, acionava
um interruptor, e a cidade toda se iluminava.
Não consigo pensar em um cargo público mais empolgante que o desse homem. Claro que o
cargo, se existia, já foi extinto, e o homem da luz já deve ter se transferido para o mundo das trevas
eternas.
Reinaldo Moraes. “Luz! Mais luz”. Internet: <www.nexojornal.com.br> (com adaptações)
No que se refere aos sentidos e às construções linguísticas do texto precedente, julgue o item a seguir.
Infere-se do primeiro parágrafo do texto que “boêmios da pá virada e vampiros” diferem biologicamente dos seres
humanos em geral, os quais tendem a desempenhar a maior parte de suas atividades durante a manhã e a tarde.
(CESPE/PRF/2019)
105) A vida humana só viceja sob algum tipo de luz, de preferência a do sol, tão óbvia quanto essencial.
Somos animais diurnos, por mais que boêmios da pá virada e vampiros em geral discordem dessa
afirmativa. Poucas vezes a gente pensa nisso, do mesmo jeito que devem ser poucas as pessoas que
acordam se sentindo primatas, mamíferos ou terráqueos, outros rótulos que nos cabem por força da
natureza das coisas.
A humanidade continua se aperfeiçoando na arte de afastar as trevas noturnas de todo hábitat
humano. Luz soa para muitos como sinônimo de civilização, e pode-se observar do espaço o mapa das
desigualdades econômicas mundiais desenhado na banda noturna do planeta. A parcela ocidental do
hemisfério norte é, de longe, a mais iluminada.
Dispor de tanta luz assim, porém, tem um custo ambiental muito alto, avisam os cientistas. Nos
humanos, o excesso de luz urbana que se infiltra no ambiente no qual dormimos pode reduzir
drasticamente os níveis de melatonina, que regula o nosso ciclo de sono-vigília.
Mesmo assim, sinto uma alegria quase infantil quando vejo se acenderem as luzes da cidade. E
repito para mim mesmo a pergunta que me faço desde que me conheço por gente: quem é o responsável
por acender as luzes da cidade? O mais plausível é imaginar que essa tarefa caiba a sensores fotoelétricos
@Quebrandoquestões
espalhados pelos bairros. Mas e antes dos sensores, como é que se fazia? Imagino que algum funcionário
trepava na antena mais alta no topo do maior arranha-céu e, ao constatar a falência da luz solar, acionava
um interruptor, e a cidade toda se iluminava.
Não consigo pensar em um cargo público mais empolgante que o desse homem. Claro que o
cargo, se existia, já foi extinto, e o homem da luz já deve ter se transferido para o mundo das trevas
eternas.
Reinaldo Moraes. “Luz! Mais luz”. Internet: <www.nexojornal.com.br> (com adaptações)
No que se refere aos sentidos e às construções linguísticas do texto precedente, julgue o item a seguir.
É correto inferir do trecho “o homem da luz já deve ter se transferido para o mundo das trevas eternas” (último
parágrafo) que provavelmente o funcionário responsável pelo acionamento da iluminação urbana já morreu.
(CESPE/PGE-PE/2019)
106) A própria palavra “crise” é bem mais a expressão de um movimento do espírito que de um juízo
fundado em argumentos extraídos da razão ou da experiência. Não há período histórico que não tenha
sido julgado, de uma parte ou de outra, como um período em crise. Ouvi falar de crise em todas as fases
da minha vida: depois da Primeira Guerra Mundial, durante o fascismo e o nazismo, durante a Segunda
Guerra Mundial, no pós-guerra, bem como naqueles que foram chamados de anos de chumbo. Sempre
duvidei que o conceito de crise tivesse qualquer utilidade para definir uma sociedade ou uma época.
Que fique claro: não tenho nenhuma intenção de difamar ou condenar o passado para absolver o
presente, nem de deplorar o presente para louvar os bons tempos antigos. Desejo apenas ajudar a que se
compreenda que todo juízo excessivamente resoluto nesse campo corre o risco de parecer leviano.
Certamente, existem épocas mais turbulentas e outras menos. Mas é difícil dizer se a maior turbulência
depende de uma crise moral (de uma diminuição da crença em princípios fundamentais) ou de outras
causas, econômicas, sociais, políticas, culturais ou até mesmo biológicas.
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.
Para o autor do texto, todo período histórico que se tornou passado se caracteriza como um período de crise
moral.
(CESPE/PGE-PE/2019)
107) Como período e como crise, a época atual mostra-se, aliás, como coisa nova. Como período, as
suas variáveis características instalam-se em toda parte e a tudo influenciam, direta ou indiretamente. Daí
a denominação de globalização. Como crise, as mesmas variáveis construtoras do sistema estão
continuamente chocando-se e exigindo novas definições e novos arranjos. Trata-se, porém, de uma crise
persistente dentro de um período com características duradouras, mesmo que novos contornos apareçam.
O mesmo sistema ideológico que justifica o processo de globalização e que ajuda a considerá-lo o
único caminho histórico acaba, também, por impor certa visão da crise e a aceitação dos remédios
sugeridos. Em razão disso, todos os países, lugares e pessoas passam a se comportar, isto é, a organizar
sua ação, como se tal “crise” fosse a mesma para todos e como se a receita para a afastar devesse ser
geralmente a mesma. Na verdade, porém, a única crise que os responsáveis desejam afastar é a crise
financeira, e não qualquer outra. Aí está, na verdade, uma causa para mais aprofundamento da crise real
— econômica, social, política, moral — que caracteriza o nosso tempo.
Julgue o item a seguir, com relação às ideias, aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto anterior.
Infere-se do texto que, na atualidade, é imposto um comportamento hegemônico e uniforme para lidar com
diferentes situações de crise no mundo.
(CESPE/PGE-PE/2019)
108) Como período e como crise, a época atual mostra-se, aliás, como coisa nova. Como período, as
suas variáveis características instalam-se em toda parte e a tudo influenciam, direta ou indiretamente. Daí
a denominação de globalização. Como crise, as mesmas variáveis construtoras do sistema estão
continuamente chocando-se e exigindo novas definições e novos arranjos. Trata-se, porém, de uma crise
persistente dentro de um período com características duradouras, mesmo que novos contornos apareçam.
@Quebrandoquestões
O mesmo sistema ideológico que justifica o processo de globalização e que ajuda a considerá-lo o
único caminho histórico acaba, também, por impor certa visão da crise e a aceitação dos remédios
sugeridos. Em razão disso, todos os países, lugares e pessoas passam a se comportar, isto é, a organizar
sua ação, como se tal “crise” fosse a mesma para todos e como se a receita para a afastar devesse ser
geralmente a mesma. Na verdade, porém, a única crise que os responsáveis desejam afastar é a crise
financeira, e não qualquer outra. Aí está, na verdade, uma causa para mais aprofundamento da crise real
— econômica, social, política, moral — que caracteriza o nosso tempo.
Julgue o item a seguir, com relação às ideias, aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto anterior.
Conclui-se do último parágrafo do texto que a verdadeira crise não será resolvida enquanto os esforços
persistirem centralizados na resolução da crise financeira.
(CESPE/PGE-PE/2019)
109) O desejo por igualdade em nossos dias, ensejado pela Declaração dos Direitos do Homem e do
Cidadão, marco da modernidade, segundo Axel Honneth, advém de uma busca por autorrespeito. Para
Honneth, houve uma conversão de demandas por distribuição igualitária em demandas por mais
dignidade e respeito. O autor descreve o campo de ação social como o lócus marcado pela permanente
luta entre os sujeitos por conservação e reconhecimento. O conflito, diz ele, força os sujeitos a se
reconhecerem mutuamente e impulsiona a criação de uma rede normativa. Quer dizer, o estabelecimento
da figura do sujeito de direitos constitui um mínimo necessário para a perpetuação da sociedade, porque é
pelo respeito mútuo de suas pretensões legítimas que as pessoas conseguem se relacionar socialmente.
Nesse contexto, a Lei Maria da Penha teria o papel de assegurar o reconhecimento das mulheres
em situação de violências (incluída a psicológica) pelo direito; afinal, é constatando as obrigações que
temos diante do direito alheio que chegamos a uma compreensão de cada um(a) de nós como sujeitos de
direitos. De acordo com Honneth, as demandas por direitos — como aqueles que se referem à igualdade
de gênero ou relacionados à orientação sexual —, advindas de um reconhecimento anteriormente
denegado, criam conflitos práticos indispensáveis para a mobilidade social.
Isadora Vier Machado. Da dor no corpo à dor na alma: uma leitura do conceito de violência
psicológica da Lei Maria da Penha. Internet: <http://pct.capes.gov.br> (com adaptações)
A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.
O desejo de igualdade entre os indivíduos, manifesto a partir da criação da Declaração dos Direitos do Homem e
do Cidadão, impulsionou a busca por autorrespeito.
(CESPE/PGE-PE/2019)
110) O desejo por igualdade em nossos dias, ensejado pela Declaração dos Direitos do Homem e do
Cidadão, marco da modernidade, segundo Axel Honneth, advém de uma busca por autorrespeito. Para
Honneth, houve uma conversão de demandas por distribuição igualitária em demandas por mais
dignidade e respeito. O autor descreve o campo de ação social como o lócus marcado pela permanente
luta entre os sujeitos por conservação e reconhecimento. O conflito, diz ele, força os sujeitos a se
reconhecerem mutuamente e impulsiona a criação de uma rede normativa. Quer dizer, o estabelecimento
da figura do sujeito de direitos constitui um mínimo necessário para a perpetuação da sociedade, porque é
pelo respeito mútuo de suas pretensões legítimas que as pessoas conseguem se relacionar socialmente.
Nesse contexto, a Lei Maria da Penha teria o papel de assegurar o reconhecimento das mulheres
em situação de violências (incluída a psicológica) pelo direito; afinal, é constatando as obrigações que
temos diante do direito alheio que chegamos a uma compreensão de cada um(a) de nós como sujeitos de
direitos. De acordo com Honneth, as demandas por direitos — como aqueles que se referem à igualdade
de gênero ou relacionados à orientação sexual —, advindas de um reconhecimento anteriormente
denegado, criam conflitos práticos indispensáveis para a mobilidade social.
Isadora Vier Machado. Da dor no corpo à dor na alma: uma leitura do conceito de violência
psicológica da Lei Maria da Penha. Internet: <http://pct.capes.gov.br> (com adaptações)
A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.
O texto indica que, de acordo com Axel Honneth, o conflito motiva o reconhecimento dos sujeitos de direito, o que
é condição básica para a preservação da sociedade.
@Quebrandoquestões
(CESPE/PRF/2019)
111) As atividades pertinentes ao trabalho relacionam-se intrinsecamente com a satisfação das
necessidades dos seres humanos — alimentar-se, proteger-se do frio e do calor, ter o que calçar etc. Estas
colocam os homens em uma relação de dependência com a natureza, pois no mundo natural estão os
elementos que serão utilizados para atendê-las.
Se prestarmos atenção à nossa volta, perceberemos que quase tudo que vemos existe em razão de
atividades do trabalho humano. Os processos de produção dos objetos que nos cercam movimentam
relações diversas entre os indivíduos, assim como a organização do trabalho alterou-se bastante entre
diferentes sociedades e momentos da história.
De acordo com o cientista social norte-americano Marshall Sahlins, nas sociedades tribais, o
trabalho geralmente não tem a mesma concepção que vigora nas sociedades industrializadas. Naquelas, o
trabalho está integrado a outras dimensões da sociabilidade — festas, ritos, artes, mitos etc. —, não
representando, assim, um mundo à parte.
Nas sociedades tribais, o trabalho está em tudo, e praticamente todos trabalham. Sahlins propôs
que tais sociedades fossem conhecidas como “sociedades de abundância” ou “sociedades do lazer”, pelo
fato de que nelas a satisfação das necessidades básicas sociais e materiais se dá plenamente.
A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.
Conclui-se do texto que, devido à abundância de recursos, nas sociedades tribais os indivíduos não têm
necessidade de separar as práticas laborais das outras atividades sociais.
(CESPE/PRF/2019)
112) O nome é o nosso rosto na multidão de palavras. Delineia os traços da imagem que fazem de nós,
embora não do que somos (no íntimo). Alguns escondem seus donos, outros lhes põem nos olhos um
azul que não possuem. Raramente coincidem, nome e pessoa. Também há rostos quase idênticos, e os
nomes de quem os leva (pela vida afora) são completamente díspares, nenhuma letra se igualando a outra.
O do autor deste texto é um nome simples, apostólico, advindo do avô. No entanto, o sobrenome,
pelo qual passou a ser reconhecido, é incomum. Sonoro, hispânico. Com uma combinação incomum de
nome e sobrenome, difícil seria encontrar um homônimo. Mas eis que um surgiu, quando ele andava pelos
vinte anos. E continua, ao seu lado, até agora — sombra amiga.
Impossível não existir aqui ou ali alguma confusão entre eles, um episódio obscuro que, logo, viria
às claras com a real justificativa: esse não sou eu. Houve o caso da mulher que telefonou para ele,
esmagando-o com impropérios por uma crítica feita no jornal pelo outro, sobre um célebre arquiteto, de
quem ela era secretária.
A afirmação de que alguns nomes põem nos olhos de seus donos “um azul que não possuem” contradiz a ideia de
que os nomes definem não as qualidades reais de cada um, mas o modo como os outros o veem.
(CESPE/PRF/2019)
113) O nome é o nosso rosto na multidão de palavras. Delineia os traços da imagem que fazem de nós,
embora não do que somos (no íntimo). Alguns escondem seus donos, outros lhes põem nos olhos um
azul que não possuem. Raramente coincidem, nome e pessoa. Também há rostos quase idênticos, e os
nomes de quem os leva (pela vida afora) são completamente díspares, nenhuma letra se igualando a outra.
O do autor deste texto é um nome simples, apostólico, advindo do avô. No entanto, o sobrenome,
pelo qual passou a ser reconhecido, é incomum. Sonoro, hispânico. Com uma combinação incomum de
nome e sobrenome, difícil seria encontrar um homônimo. Mas eis que um surgiu, quando ele andava pelos
vinte anos. E continua, ao seu lado, até agora — sombra amiga.
Impossível não existir aqui ou ali alguma confusão entre eles, um episódio obscuro que, logo, viria
às claras com a real justificativa: esse não sou eu. Houve o caso da mulher que telefonou para ele,
esmagando-o com impropérios por uma crítica feita no jornal pelo outro, sobre um célebre arquiteto, de
quem ela era secretária.
@Quebrandoquestões
A informação apresentada pela oração “nenhuma letra se igualando a outra” é redundante em relação à
informação apresentada na oração imediatamente anterior, servindo para reforçar-lhe o sentido.
(FCC/MPE-PE/2018)
114) [Para onde vão as palavras]
Como se sabe, a palavra durante algum tempo foi obrigada a recuar diante da imagem, e o mundo
escrito e impresso diante do falado na tela. Tiras de quadrinhos e livros ilustrados com um mínimo de
texto hoje não se destinam mais somente a iniciantes que estão aprendendo a soletrar. De muito mais
peso, no entanto, é o recuo da notícia impressa em face da notícia falada e ilustrada. A imprensa, principal
veículo da esfera pública no século X I X assim como em boa parte do século XX, dificilmente será capaz
de manter sua posição no século X X I.
Mas nada disso pode deter a ascensão quantitativa da literatura. A rigor, eu quase diría que - apesar
dos prognósticos pessimistas - o mais importante veículo tradicional da literatura, o livro impresso,
sobreviverá sem grande dificuldade, com poucas exceções, como as das enciclopédias, dos dicionários,
dos compêndios de informação etc., os queridinhos da internet.
(Adaptado de: HOBSBAWM, Eric. Tempos fraturados. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 29-30.)
Ao fazer um prognóstico da situação da literatura em nosso século, o autor acredita que ela
A) perderá toda a sua qualidade artística, em função dos critérios quantitativos pelos quais se orientará.
B) sobreviverá graças aos recursos visuais que pouco a pouco substituirão o espaço dos textos.
C) assimilará recursos da internet que a farão recuperar seu prestígio como a arte mais querida de todas.
D) sofrerá com o contínuo desprestígio das palavras, que desde o século XIX cedem lugar para as imagens.
E) permanecerá representada pelos livros impressos, à exceção dos dicionários e publicações similares.
(FCC/MPE-PE/2018)
115) [Um documentário britânico]
No início dos anos 1980, uma equipe da TV BBC britânica veio ao Brasil gravar um documentário sobre
as condições de vida numa favela do Rio de Janeiro. A ideia era mostrar de forma hiper-reaiista, no melhor
estilo “câmera invisível” da tradição anglo-americana de reportagem, um dia na vida de uma jovem
favelada. A intenção era explorar ao máximo as chagas abertas e a penúria do dia a dia na favela, as
condições aviltantes da vida no morro.
Acontece que a eleita para servir de fio condutor do programa personificava a negação viva de toda a
carga de sombra e amargura que o registro clínico de seu cotidiano na favela nos faria esperar dela. A
moça, porém, em meio à pobreza, irradiava uma energia alegre e espontânea, uma satisfação íntima
consigo mesma e uma sensualidade exuberante que jamais se encontrariam numa inglesa de sua idade,
não importando a classe social. Embora tivesse razões de sobra para queixar-se do destino e viver na
mais espessa melancolia, ela esbanjava alegria de viver por todos os poros e arrancava luz das trevas com
sua vitalidade interior.
Inesquecível é a cena em que a moça ia buscar água numa bica distante de casa e, para o desconcerto
da equipe da BBC, voltava carregando o balde pesado equilibrado na cabeça e... cantando! A relação
assim estabelecida entre o barraco pobre e objetivo e o alegre palácio interior dá o que pensar. Pelo
menos terá feito pensar muito os jornalistas britânicos que vieram para fazer uma reportagem e fizeram
outra.
(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 160-161)
@Quebrandoquestões
E) mostrou-se inócuo, pois a personalidade da moça impedia qualquer visibilidade para os aspectos negativos da
rotina de uma favela.
(FCC/MPE-PE/2018)
116) Presente para Maria da Graça
Quando ela chegou à idade avançada de quinze anos eu lhe dei de presente o livro Alice no País das
Maravilhas. Esse livro é doido, Maria da Graça. Isto é: o sentido dele está em ti.
Escuta: se não descobrires algum sentido que há em toda loucura acabarás louca. Aprende, pois, logo
de saída para a grande vida, a ler esse livro como um simples manual do sentido evidente de todas as
coisas, inclusive as loucuras. A realidade, Maria, é louca.
Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas
vezes por ano. “Quem sou eu neste mundo?" Essa indagação perplexa é o lugar-comum de toda história
de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos,
mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta: o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda
que seja mentira.
Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, todos vivem
apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias que, quando
os corredores chegam exaustos a um ponto costumam perguntar: “Quem ganhou?” Bobagem, Maria. Há
mais sentido nas saudáveis loucuras da nossa imaginação do que na seriedade que atribuímos a algumas
bobagens que chamamos de “realidade”.
(Adaptado de: CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 191-192)
Ao oferecer o livro que escolheu para presentear Maria da Graça, o narrador afirma que “esse livro é
doido”,
A) desconsiderando assim qualquer utilidade do presente: uma história inteiramente desprovida de sentido.
B) imaginando que sua precoce amiga de quinze anos está habilitada a enfrentar difíceis textos teóricos.
C) justificando que as loucuras da história nele imaginadas têm a ver com as loucuras que há em nossa vida.
D) ironizando o fato de que ainda há muita gente que enxerga sabedoria na pura imaginação.
E) ponderando que no mundo real dos negócios sai-se melhor quem melhor uso faz da fantasia criativa.
(FCC/MPE-PE/2018)
117) Gatos, cães e gêneros literários
Ao contrário dos cães, gatos não fazem festa nem estardalhaço, não são excessivamente carentes de
afeto, podem dormir e sonhar por um século e esquecer o mundo ao redor. Não por acaso, um ditado
chinês diz: “O cachorro é um romance, e o gato, um poema".
Nesse sábio ditado oriental reside uma delicada definição de gêneros literários. Pense no cotidiano de
um cão: as peripécias, o corre-corre, os momentos de exaltação e melancolia, ganidos de dor, saltos
estabanados, ataques de raiva... Agora imagine o discreto cotidiano de um gato: a pose hierática, a atitude
ensimesmada, o salto sem ruído, a expressão misteriosa do olhar, a repetição dos gestos, o olhar em
transe, fitando as asas de um inofensivo beija-flor... O gato encarna uma subjetividade lírica que reitera o
ditado chinês.
(Adaptado de: HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 209)
@Quebrandoquestões
Não se trata de uma referência às fontes murmurantes cantadas por Ary Barroso em sua "Aquarela
do Brasil". As fontes em questão são outras, estão atualmente em debate nos meios jornalísticos e legais:
o direito de proteger o sigilo das "fontes".
Contrariando a maioria, diria até a unanimidade dos colegas de ofício, sou contra este tipo de sigilo
e, sobretudo, contra as fontes em causa. Tenho alguns anos de estrada, mais do que pretendia e merecia,
e em minha vida profissional nunca levei em consideração qualquer tipo de informação que não fosse
assumida pelo informante.
Evidente que fui mais furado do que um ralador de coco. Mas não fiz minha carreira no jornalismo
na base de furos, que nunca os dei e nunca os levei a sério, uma vez que a maioria dos furos são, por
natureza, furados.
O sigilo das fontes beneficia as fontes, e não o jornalista, que geralmente é manipulado na medida
em que aceita e divulga as informações obtidas com a garantia do próprio sigilo. São fontes realmente
murmurantes, que transmitem os murmúrios, as especulações e as jogadas inconfessáveis dos
interessados, que são os próprios informantes.
Digo "inconfessáveis" por um motivo óbvio: se fossem confessáveis, as fontes não pediriam sigilo,
confessariam o que sabem ou supõem, assumindo a responsabilidade pela informação.
Os defensores do sigilo das fontes se justificam com o dever de informar a sociedade, como se
esse dever fosse a tábua da lei, o mandamento supremo acima de qualquer outro mandamento ou lei. No
fundo, aquela velha máxima de que o fim justifica os meios, pedra angular em que se baseou a Inquisição
medieval e todos os movimentos totalitários que desgraçaram a humanidade.
Diante do debate sobre o sigilo das fontes jornalísticas, assinale a opção que indica a posição do autor do
texto.
A) É favorável à proteção das fontes de informação, desde que elas não tenham motivos inconfessáveis.
B) É contrário ao sigilo das fontes, pois este protege mais os informantes que os jornalistas.
C) É contrário à obrigação de sigilo, pois a obrigação maior dos jornalistas é dar a notícia, e não proteger os
informantes.
D) É contrário a que se protejam as fontes, visto que os jornalistas têm o dever de informar a sociedade.
@Quebrandoquestões
E) É favorável à proteção das fontes, já que o argumento empregado na sua defesa já está historicamente
desmoralizado.
@Quebrandoquestões
Gabarito
1 D 31 C 61 C 91 B
2 E 32 C 62 E 92 A
3 E 33 D 63 C 93 B
4 C 34 D 64 C 94 D
5 C 35 B 65 C 95 B
6 D 36 C 66 D 96 C
7 B 37 E 67 C 97 A
8 A 38 A 68 A 98 D
9 C 39 B 69 C 99 D
10 A 40 C 70 E 100 E
11 A 41 A 71 A 101 E
12 C 42 A 72 B 102 C
13 A 43 C 73 B 103 C
14 C 44 E 74 A 104 E
15 D 45 E 75 C 105 C
16 A 46 D 76 D 106 E
17 E 47 B 77 B 107 C
18 E 48 B 78 A 108 C
19 C 49 D 79 C 109 E
20 D 50 A 80 A 110 C
21 C 51 C 81 E 111 E
22 A 52 D 82 D 112 E
23 D 53 A 83 C 113 C
24 A 54 E 84 E 114 E
25 B 55 B 85 B 115 C
26 C 56 B 86 B 116 C
27 C 57 D 87 E 117 C
28 E 58 A 88 D 118 A
29 B 59 E 89 D 119 B
30 D 60 C 90 C
@Quebrandoquestões
@Quebrandoquestões