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NA VEIA!!!
Professora Franciellen
franciellen21@hotmail.com
COMO ALCANÇAR 200
EM CADA COMPETÊNCIA
Em suma, dissertação implica em discussão de ideias,
argumentação, raciocínio, organização de pensamento, defesa
de pontos de vista, descoberta de soluções. Significa refletir
sobre o mundo que nos cerca.
ENEM +crase
COMPETÊNCIA I
Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa
0 Não possui estrutura sintática, ou seja, a organização da frase não tem
sentido nenhum. Nesse caso a quantidade de desvios não faz
diferença.
40 Estrutura sintática deficiente, porém, possível de leitura e
compreensão.
+ Muitos desvios de escrita. Nesse caso ocorre um acúmulo de erros
graves (sintaxe e ortografia).
80 Estrutura sintática deficiente OU muitos desvios.
MUITOS desvios E/OU alguns erros graves.
120 Estrutura sintática regular e (+) alguns desvios.
ALGUNS desvios E/OU pontuais (poucos) erros graves.
160 Estrutura sintática boa e poucos desvios.
POUCOS desvios, APENAS 1 erro grave.
200 Estrutura sintática excelente E, no máximo, 2 desvios (independente da
natureza). NÃO admite erro grave.
TESE
ARGUMENTOS
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
ESTRUTURA FÍSICA DO TEXTO (dissertação ENEM)
(Texto de 20 a 30 linhas)
TEMA:
Desafios para a formação educacional
de surdos no Brasil
Na mitologia grega, Sísifo foi condenado por Zeus a rolar uma enorme pedra morro acima
eternamente. Todos os dias, Sísifo atingia o topo do rochedo, contudo era vencido pela exaustão, assim a
pedra retornava à base. Hodiernamente, esse mito assemelha-se à luta cotidiana dos deficientes
auditivos brasileiros, os quais buscam ultrapassar as barreiras as quais os separam do direito à educação.
Nesse contexto, não há dúvidas de que a formação educacional de surdos é um desafio no Brasil o qual
ocorre, infelizmente, devido não só à negligência governamental, mas também ao preconceito da
sociedade.
A Constituição cidadã de 1988 garante educação inclusiva de qualidade aos deficientes, todavia o Poder
Executivo não efetiva esse direito. Consoante Aristóteles no livro "Ética a Nicômaco", a política serve para
garantir a felicidade dos cidadãos, logo se verifica que esse conceito encontra-se deturpado no Brasil à
medida que a oferta não apenas da educação inclusiva, como também da preparação do número
suficiente de professores especializados no cuidado com surdos não está presente em todo o território
nacional, fazendo os direitos permanecerem no papel.
Outrossim, o preconceito da sociedade ainda é um grande impasse à permanência dos deficientes
auditivos nas escolas. Tristemente, a existência da discriminação contra surdos é reflexo da valorização
dos padrões criados pela consciência coletiva. No entanto, segundo o pensador e ativista francês Michel
Foucault, é preciso mostrar às pessoas que elas são mais livres do que pensam para quebrar
pensamentos errôneos construídos em outros momentos históricos. Assim, uma mudança nos valores da
sociedade é fundamental para transpor as barreiras à formação educacional de surdos.
Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver esse problema. Cabe ao Ministério
da Educação criar um projeto para ser desenvolvido nas escolas o qual promova palestras,
apresentações artísticas e atividades lúdicas a respeito do cotidiano e dos direitos dos surdos. - uma vez
que ações culturais coletivas têm imenso poder transformador - a fim de que a comunidade escolar e a
sociedade no geral - por conseguinte - conscientizem-se. Desse modo, a realidade distanciar-se-á do
mito grego e os Sísifos brasileiros vencerão o desafio de Zeus.
O QUE ELES TÊM EM COMUM?
TEMA:
Desafios para a formação educacional
de surdos no Brasil
No Brasil, o início do processo de educação de surdos remonta ao Segundo Reinado. No entanto, esse ato não se
configurou como inclusivo, já que se caracterizou pelo estabelecimento de um “apartheid” educacional, ou seja, uma escola
exclusiva para tal público, segregando-o dos que seriam considerados “normais” pela população. Assim, notam-se desafios
ligados à formação educacional das pessoas com dificuldade auditiva, seja por estereotipação da sociedade civil, seja por
passividade governamental. Portanto, haja vista que a educação é fundamental para o desenvolvimento econômico do
referido público e, logo, da nação, ela deve ser efetivada aos surdos pelos agentes adequados, a partir da resolução dos
entraves vinculados a ela.
Sob esse viés, pode-se apontar como um empecilho à implementação desse direito, reconhecido por mecanismos legais, a
discriminação enraizada em parte da sociedade, inclusive dos próprios responsáveis por essas pessoas com limitação. Isso
por ser explicado segundo o sociólogo Talcott Parsons, o qual diz que a família é uma máquina que produz personalidades
humanas, o que legitima a ideia de que o preconceito por parte de muitos pais dificulta o acesso à educação pelos surdos.
Tal estereótipo está associado a uma possível invalidez da pessoa com deficiência e é procrastinado, infelizmente, desde o
Período Clássico grego, em que deficientes eram deixados para morrer por serem tratados como insignificantes, o que
dificulta, ainda hoje, seu pleno desenvolvimento e sua autonomia.
Além do mais, ressalte-se que o Poder Público incrementou o acesso do público abordado ao sistema educacional
brasileiro ao tornar a Libras uma língua secundária oficial e ao incluí-la, no mínimo, à grade curricular pública. Contudo,
devido à falta de fiscalização e de políticas públicas ostensivas por parte de algumas gestões, isso não é bem efetivado.
Afinal, dados estatísticos mostram que o número de brasileiros com deficiência auditiva vem diminuindo tanto em escolas
inclusivas – ou bilíngues -, como em exclusivas, a exemplo daquela criada no Segundo Reinado. Essa situação abjeta está
relacionada à inexistência ou à incipiência de professores que dominem a Libras e à carência de aulas proficientes, inclusivas
e proativas, o que deveria ser atenuado por meio de uma maior gerência do Estado nesse âmbito escolar.
Diante do exposto, cabe às instituições de ensino com proatividade o papel de deliberar acerca dessa limitação em
palestras elucidativas por meio de exemplos em obras literárias, dados estatísticos e depoimentos de pessoas envolvidas
com o tema, para que a sociedade civil, em especial os pais de surdos, não seja complacente com a cultura de estereótipos
e preconceitos difundidos socialmente. Outrossim, o próprio público deficiente deve alertar a outra parte da população
sobre seus direitos e suas possibilidades no Estado civil a partir da realização de dias de conscientização na urbe e da
divulgação de textos proativos em páginas virtuais, como “Quebrando o Tabu”. Por fim, ativistas políticos devem realizar
mutirões no Ministério ou na Secretaria de Educação, pressionando os demiurgos indiferentes à problemática abordada,
com o fito de incentivá-los a profissionalizarem adequadamente os professores – para que todos saibam, no mínimo, o
básico de Libras – e a efetivarem o estudo da Língua Brasileira de Sinais, por meio da disponibilização de verbas e da criação
de políticas públicas convenientes, contrariando a teórica inclusão da primeira escola de surdos brasileira.
O QUE ELES TÊM EM COMUM?
TEMA:
Desafios para a formação educacional
de surdos no Brasil
Segundo o pensamento de Claude Lévi-Strauss, a interpretação adequada do coletivo ocorre por meio do
entendimento das forças que estruturam a sociedade, como os eventos históricos e as relações sociais. Esse
panorama auxilia na análise da questão dos desafios para a formação educacional dos surdos no Brasil, visto que a
comunidade, historicamente, marginaliza as minorias, o que promove a falta de apoio da população e do Estado
para com esse deficiente auditivo, dificultando a sua participação plena no corpo social e no cenário educativo.
Diante dessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro, além de o papel das escolas na
inserção desse sujeito.
Em primeiro plano, evidencia-se que a coletividade brasileira é estruturada por um modelo excludente imposto
pelos grupos dominantes, no qual o indivíduo que não atende aos requisitos estabelecidos, branco e abastado,
sofre uma periferização social. Assim, ao analisar a sociedade pela visão de Lévi-Strauss, nota-se que tal deficiente
não é valorizado de forma plena, pois as suas necessidades escolares e a sua inclusão social são tidas como uma
obrigação pessoal, sendo que esses deveres, na realidade, são coletivos e estatais. Por conseguinte, a formação
educacional dos surdos é prejudicada pela negligência social, de modo que as escolas e os profissionais não estão
capacitados adequadamente para oferecer o ensino em Libras e os demais auxílios necessários, devido a sua
exclusão, já que não se enquadra no modelo social imposto.
Outro ponto relevante, nessa temática, é o conceito de Modernidade Líquida de Zygmunt Bauman, que explica a
queda das atitudes éticas pela fluidez dos valores, a fim de atender aos interesses pessoais, aumentando o
individualismo. Desse modo, o sujeito, ao estar imerso nesse panorama líquido, acaba por perpetuar a exclusão e a
dificuldade de inserção educacional dos surdos, por causa da redução do olhar sobre o bem-estar dos menos
favorecidos. Em vista disso, os desafios para a formação escolar de tais deficientes auditivos estão presentes na
estruturação desigual e opressora da coletividade, bem como em seu viés individualista, diminuindo as
oportunidades sociais e educativas dessa minoria.
Logo, medidas públicas são necessárias para alterar esse cenário. É fundamental, portanto, a criação de oficinas
educativas, pelas prefeituras, visando à elucidação das massas sobre a marginalização da educação dos surdos,
por meio de palestras de sociólogos que orientem a inserção social e escolar desses sujeitos. Ademais, é vital a
capacitação dos professores e dos pedagogos, pelo Ministério da Educação, com o fito de instruir sobre as
necessidades de tal grupo, como o ensaio em Libras, utilizando cursos e métodos para acolher esses deficientes e
incentivar a sua continuidade nas escolas, a fim de elevar a visualização dos surdos como membros do corpo social.
A partir dessas ações, espera-se promover uma melhora das condições educacionais e sociais desse grupo.
COMO ORGANIZAR UM PARÁGRAFO?
TÓPICO FRASAL:
Os textos são produzidos em formas de
parágrafos e estes possuem uma ideia principal,
central ou nuclear, as quais se agregam as ideias
secundárias que serão desenvolvidas no decorrer
de sua produção, servindo para completar,
explicar, comentar e rever a ideia-núcleo.
Assim sendo, o tópico frasal é a oração que
introduz a ideia central que será desenvolvida no
parágrafo, seja em texto dissertativo, descritivo
ou narrativo.
TEXTO 1 – CITAÇÃO INDIRETA À MITOLOGIA GREGA
Na mitologia grega, Sísifo foi condenado por Zeus a rolar uma enorme pedra morro acima
eternamente. Todos os dias, Sísifo atingia o topo do rochedo, contudo era vencido pela
exaustão, assim a pedra retornava à base. Hodiernamente, esse mito assemelha-se à luta
cotidiana dos deficientes auditivos brasileiros, os quais buscam ultrapassar as barreiras as
quais os separam do direito à educação. Nesse contexto, não há dúvidas de que a formação
educacional de surdos é um desafio no Brasil o qual ocorre, infelizmente, devido não só à
negligência governamental, mas também ao preconceito da sociedade.
Perceba que, o autor do texto faz uma declaração forte, capaz de surpreender
o leitor, afirmando ou negando algo de início e, em seguida, justifica e
comprova a afirmação com os seus argumentos, sejam estes comparações,
exemplos, testemunhos de autores, dentre outros.
Estratégias básicas para iniciar um parágrafo regido por uma ideia central.
Contraste
Apresentação de elementos que formam uma oposição. Exemplo: “De um lado, professores
mal pagos, desestimulados, esquecidos pelo governo. De outro, gastos excessivos com
computadores, antenas parabólicas, aparelhos de videocassete. É este o paradoxo que vive hoje
a educação no Brasil.”
Definição
Uma forma simples e muito usada, a definição possui característica didática. Exemplo: “O
mito, entre os povos primitivos, é uma forma de se situar no mundo, isto é, de encontrar o seu
lugar entre os demais seres da natureza. É um modo ingênuo, fantasioso, anterior a toda
reflexão e não-crítico de estabelecer algumas verdades que não só explicam parte dos
fenômenos naturais ou mesmo a construção cultural, mas que dão, também, as formas da ação
humana.”
Comparação
O tema da reforma agrária está presente há bastante tempo nas discussões sobre os problemas
mais graves que afetam o Brasil. Numa comparação com o movimento pela abolição da
escravidão no Brasil, no final do século passado e, atualmente, o movimento pela reforma
agrária, podemos perceber algumas semelhanças. Como na época da abolição da escravidão
existiam elementos favoráveis e contrários a ela, também hoje há os que os que são a favor e os
que são contra a implantação da reforma agrária no Brasil.
- Para introduzir o tema da reforma agrária, o autor comparou a sociedade de hoje com a do
final do século XIX, mostrando a semelhança de comportamento entre elas.
COMPETÊNCIA IV
O candidato demonstra conhecimento dos mecanismos linguísticos
necessários para a construção da argumentação
0 Não articula as informações: trechos do texto totalmente desconectados.
40 Articula as partes do texto de forma precária: Uso de coesão de forma deficiente, articula os
parágrafos de forma interna ou externa com elementos coesivos desconexos.
80 Articula as partes do texto de forma insuficiente, não demonstra domínio dos recursos
coesivos. Utiliza elementos de coesão inter (ligação externa dos parágrafo) e intraparágrafo
(ligação interna), e apresenta repetição dos elementos coesivos usados.
Texto escrito em apenas um parágrafo, mesmo contendo 3 partes (introdução,
desenvolvimento e conclusão) não poderá ter nota superior a 80 pontos, mesmo usando
corretamente elementos coesivos.
120 Articula as partes do texto de forma mediana, ainda há repetições em algumas situações. Há
presença regular de elementos coesivos. Identifica-se coesão dentro e fora dos parágrafos
(inter e intraparágrafos).
160 O candidato utiliza elementos coesivos constantemente, pelo menos 01 vez interparágrafos,
como operador argumentativo. Nesse nível aceita-se pouquíssimas inadequações e pequena
repetição coesiva. Contudo, é marcante a presença de um repertório diversificado que
contribui para a compreensão textual.
200 Nesse nível o candidato não apresenta inadequações, tem total domínio dos recursos coesivo
e utiliza sem repetições, ou apenas em situações raras. Articula muito bem as partes do texto
e apresenta recurso coesivo interparágrafos como operador argumentativo em pelo menos
02 situações e, pelo menos, 01 elemento coesivo dentro dos parágrafos.
COMP. 4 O QUE SERÁ AVALIADO?
REPERTÓRIO COESIVO:
É o emprego de elementos coesivos, não apenas acrescentando palavras que fazem parte
de uma grade de coesão, mas escolhendo um repertório coesivo que colabora para
articulação da argumentação do texto.
INADEQUAÇÃO COESIVA:
1 – Presença de elementos coesivos que interligam os parágrafos (interparágrafos) e que
interligam as orações dentro dos parágrafos (intraparágrafos).
2 – Os elementos se repetem como claro sinal de pobreza coesiva. A repetição de um
mesmo termo.
3 – O repertório utilizado deve ser mobilizado para fim argumentativo.
Observe:
Nas escolas há muito preconceito contra surdos, mas é difícil para os deficientes
auditivos concluírem o ensino fundamental e médio.
MAS tem ação adversativa e não conclusiva, o correto era escrever:
de tal forma que, sendo assim, contudo...
As escolas teriam maior qualidade para o aluno deficiente auditivo se dessem mais
importância ao estudo e capacitação, onde todos teriam oportunidade de se formar e
aprender.
ONDE indica lugar fixo, concreto, e não concorda com a ideia de meio escolar de formação
que está em mudança, o correto é AONDE.
COMP. 4 Coesão INTER e INTRA
COMPETÊNCIA V
Escrever uma proposta de intervenção para o problema (tese),
respeitando sempre os direitos humanos.
5 ELEMENTOS: AÇÃO + AGENTE + MEIO/MODO + EFEITO + DETALHAMENTO
0 Cópia do texto ou ausência total de proposta de intervenção OU
A proposta NÃO respeita os direitos humanos OU
Não há relação entre a proposta e o assunto do texto.
40 Não aborda o assunto de forma completa (tangenciamento do tema) OU
Todos os elementos representados são nulos OU
Apresenta apenas 1 elemento válido.
80 Há 2 elementos válidos O candidato propõe uma estrutura condicional
podendo apresentar 2 ou mais elementos
válidos. Atenção ao gerundismo.
120 O candidato apresenta 3 elementos válidos.
160 O candidato apresenta 4 elementos válidos.
200 O candidato apresenta 5 elementos válidos.
Recadinho do INEP: Mesmo que o candidato escreva várias propostas de intervenção, nosso
objetivo é avaliar, dentre elas, a mais completa a partir desses elementos. É necessário que,
UMA das propostas, apresente os 5 elementos para atingir 200 pontos.
Conheça os CINCO elementos da conclusão
= 200 PONTOS
Não é apenas citar 5 elementos, mas a qualidade da
ação (ideia) ao apresentar a proposta interventiva.
Quantidade de propostas conta? NÃO.
Qualidade de UMA ação interventiva? Com certeza!
Resumindo...
1) Ação interventiva – o que deve ser feito de forma
PRÁTICA. O QUE DEVE SER FEITO?
2) Agente – quem irá executar tal ação?
3) Modo/meio – estratégia, como será colocada em prática?
Por meio de qual ação?
4) Efeito – para qual finalidade? Quem será beneficiado
(sociedade)?
5) Detalhamento – é preciso detalhar, minuciar, pormenorizar
um dos elementos anteriores (1, 2, 3 ou 4).
A nota está relacionada a qualidade e não a quantidade de propostas
interventivas. Caso o texto tenha duas propostas interventivas, apenas a mais
completa será analisada e pontuada.
CUIDADO COM O AGENTE NULO
2) AGENTE NULO
O elemento sugerido não é possível de ser “materializado”.
Não é prático ou direto.
Exemplos:
Todos devemos nos unir e lutar contra o preconceito.
Apresenta o
assunto de forma
geral.
Tese 1 e Tese 2
Exemplifica e
argumenta
relacionando
com a tese 1
Citação direta e
argumento de
autoridade
relacionando com
tese 2
Tese 2
Nota máxima nas competências 2 e 3 - Só recebe essa nota o participante que apresenta
relação entre a tese (ponto de vista defendido), as citações e os argumentos.
ANÁLISE DA COMPETÊNCIA 5 Continuação...
Não é positivo:
Retoma o assunto
por 4 linhas.
Agente
Ação
Efeito (fim)
+ Detalhamento
FALTOU: MODO/MEIO
COMO o governo repassaria os
recursos? Qual estratégia?
EXEMPLO NOSSO:
REVISANDO – ANOTE:
1. Transforme o tema em uma pergunta:
O que há de errado na obesidade? Ou – Como o SUS deve atender ao obeso? Ou...
4. Agora, procure descobrir outros motivos que ajudem a defender o seu ponto de
vista, a fundamentar sua posição. Estes serão argumentos auxiliares.
5. Em seguida, procure algum fato que sirva de exemplo para reforçar a sua
posição. Este fato-exemplo pode vir de sua memória visual, das coisas que você ouviu,
do que você leu. Pode ser um fato da vida política, econômica, social. Pode ser um fato
histórico. Ele precisa ser bastante expressivo e coerente com o seu ponto de vista. O
fato-exemplo, geralmente, dá força e clareza à nossa argumentação. Esclarece a nossa
opinião, fortalece os nossos argumentos. Além disso, pessoaliza o nosso texto,
diferencia o nosso texto: como ele nasce da experiência de vida, ele dá uma marca
pessoal à dissertação.
6. A partir desses elementos, procure juntá-los num texto, que é o rascunho de
sua redação. Por enquanto, você pode agrupá-los na sequência que foi sugerida.
ESQUEMA DE REDAÇÃO – Observe um “fio condutor”
Introdução:
Repertório (citação histórica ou filosófica) + coesão + argumento
relacionando a citação + O TEMA (parafrasear + palavras-chave) +
argumento + coesão +TESE (o problema dividido em dois motivos T1 + T2)
Desenvolvimento 1:
Coesão + Retoma a T1 + repertório (citação indireta) + argumentação de
causa e consequência. + TEMA relacionado a T1 + coesão e retoma a
citação (repertório) desse parágrafo.
Desenvolvimento 2:
Coesão + Retoma a T2 + repertório (citação ou indireta) + relaciona a
citação com o TEMA e T2 + argumentos que confirmem o motivo dessa T2
+ retoma o repertório desse parágrafo, + coesão retoma a ideia da T1,
preparando para conclusão.
Conclusão:
Coesão e retoma o TEMA e a tese, para um dos motivos (T1 ou T2),
organiza os 5 elementos da proposta (Quem? O que? Como?
Detalhamento? Para que fim?). Coesão, retoma a tese que faltou analisar e
parcialmente os elementos. + Coesão e retoma a ideia do repertório da
Introdução com uma frase de efeito. Prof. Fran Mendes
PRINCIPAIS MUDANÇAS para alcançar nível 5 nas competências (200 pontos)
COMP. 1 – Nível 5 (200 pontos) tolerância “zero”. Não admite nenhum erro grave e
apenas DOIS erros de qualquer natureza, mesmo que da mesma área.
EDUCAÇÃO: MERCADO DE
ESCOLA TRABALHO
Convém ressaltar, a princípio, que a má formação
socioeducacional do brasileiro é um fator determinante para a
permanência da precariedade da educação para deficientes
auditivos no País, uma vez que os governantes respondem aos
anseios sociais e grande parte da população não exige uma
educação inclusiva por não necessitar dela. Isso, consoante ao
pensamento de A. Schopenhauer de que os limites do campo da
visão de uma pessoa determinam seu entendimento a respeito
do mundo que a cerca, ocorre porque a educação básica é
deficitária e pouco prepara cidadãos no que tange aos respeito
às diferenças. Tal fato se reflete nos ínfimos investimentos
governamentais em capacitação profissional e em melhor
estrutura física, medidas que tornariam o ambiente escolar
mais inclusivo para os surdos.