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Plano de

contingência de
epidemias
arbovirais
GRUPO: Andreia Araújo da Silva;

Danielly Abrantes de Sousa;

Emanuela Figueiredo Alves.


Sumário
 Árvore de Falhas
 Introdução;
 Objetivo
 Plano de contingência;
 Falha no Plano durante o COVID-19
 Alternativa para o controle vetorial
 Conclusão
 Referências
Epidemias decorrentes de
arboviroses

Ambientais Comportamental Socioeconômico

Mudança Propagação Falha no


Isolamento Disparidade
climática do vetor Hábitos abastecimento
social* urbana
de água

Desigualdade
social
Desmata Contágio Educação
mento do vetor ambiental

Vazios
urbanos
*Levando em consideração a situação atual da pandemia covid-19
Introdução
 Arboviroses são as doenças causadas pelos chamados arbovírus, que incluem

o vírus da dengue, Zika vírus, febre Chikungunya e febre amarela.

 A dengue foi vista pela primeira vez no mundo, no final do século XVIII no

sudeste asiático e africano.

 A Dengue apresenta um comportamento sazonal no País, sendo caracterizada

uma doença endêmica, porém apresenta surtos epidêmicos em nossa região.


Caracterização
 O agente etiológico da dengue, é o vírus de RNA,

arbovírus, pertencente a família Flavindae.

 O mosquito adulto Aedes aegypti sobrevive em média

cerca de 30 dias.

 São conhecidos 4 sorotipos, Den 1, Den 2, Den 3, Den 4.

 O Aedes aegypti possui duas fases ecológicas.


Fatores ambientais
 É importante examinar e identificar os fatores de risco provocados pelo vetor da

dengue.

 Crescimento desordenado dos centros urbanos

 Dificuldades para garantir o abastecimento regular e contínuo de água, a coleta e

o destino adequado dos resíduos sólidos.


Objetivo

Apresentar parte do plano de contingência de epidemias de arbovirais e seus


respectivos órgãos responsáveis, com isso debater as falhas do plano levando
em consideração a situação atual social no qual se vivencia uma pandemia do
COVID-19, mostrando uma alternativa que já vem sendo feito, assim como
outras possibilidade para conter o risco de ascensão de casos de doenças
arbovirais.
Plano de
contingência
Plano de contingência

A estruturação do Plano de Contingência das arboviroses vai implicar


na realização de ações específicas, de acordo com os níveis de
acionamento, considerando-se a capacidade de resposta nos âmbitos
local e estadual de cada componente.
Níveis de resposta

• Nível 0 – As ações serão iniciadas quando a incidência permanecer em


ascensão por 3 semanas consecutivas e apresentando LIRAa menor < 1%;

• Nível 1 –As ações serão iniciadas quando as incidências permanecerem em


ascensão por mais de 3 semanas consecutivas e IIP maior ou igual a 1
aumento dos casos graves, óbitos e internações.
• Nível 2 – As ações serão iniciadas quando o número de casos notificados
ultrapassar o limite máximo, aglomerados de óbitos.
• Nível 3 – Todos os indicadores acima + mortalidade ascendente nas
Plano de contingência
 Valores de incidência segundo o Ministério da Saúde

Alta Média Baixa

>300 casos por Entre 100 e 300 0 e 100 casos por


100 mil habitantes por 100 mil 10 mil habitantes
habitantes

 Identificação do casos a partir do diagrama de controle


Diagrama de controle
Vigilância
epidemiológica
Componentes
Educação Controle
Continuada vetorial

Comunicação,
Rede
Mobilização e
Laboratorial
Publicidade

Gestão
Sala de Situação (Vigilância
Epidemiológica e Controle Vetorial)
Nível 2 Ações Avaliação e monitoramento
Vigilância Epidemiológica Analisar os dados (faixa etária, local Monitorar a tendência dos casos,
provável de infecção, SE de início nos municípios em nível 2, por
dos sintomas, critério de intermédio de diagrama de
confirmação, entre outros) e repassá- controle.
los para o controle vetorial e atenção
ao paciente.

Controle vetorial Boletim semanal. (LIRAa) Avaliar a implantação de ações de


UBV pesado e apoiar a execução
delas.

*quando o nº de casos Buscar apoio e intensificar as


notificados ultrapassar os valores ações intersetoriais
do limite máximo do diagrama
de controle.
LIRAa
(Levantamento de Índice Rápido do Ae. Aegypti)

 Método simplificado para obtenção rápida dos índices de infestação e distribuição do

vetor Aedes aegypti.

 Técnica amostral é executada sistemática e periodicamente e seus resultados são

empregados de forma oportuna pelo gestor municipal.

 Seus resultados têm uma segurança estatística aceitável, pois os erros e vícios do

método são insignificantes.


Como funciona o LIRAa?

1- Município são estratificados em critérios pré estabelecidos;

2- São sorteados quarteirões/quadras dentro dos estratos;

3- Parte dos imóveis dos quarteirões sorteados são inspecionados;

4- Amostras obtidas são identificadas e os resultados são lançados no


aplicativo para geração de relatórios.
Índices Obtidos

1. Índice de Infestação Predial (IIP);

2. Índice de Breteau (IB);

3. Índice de Tipo de Recipientes (ITR).


LIRAa
 (Levantamento de Índice Rápido do Ae. Aegypti)

Vantagens: Desvantagens:
 Reprodutividade;  Dificuldade de acesso às
residências (principalmente em
 Representatividade; bairros nobres).
 Fácil operacionalização;  Deficiências relativas à conduta
técnica dos agentes
 Custo – benefício compatíveis.
Campina Grande

Fonte: Vigilância Ambiental- Campina Grande(PB)


Modelo de um boletim:
LIRAa 2019

Fonte: Vigilância Ambiental- Campina Grande(PB)


Modelo de um boletim:
LIRAa 2020

Fonte: Vigilância Ambiental- Campina Grande(PB)


Falha no plano durante o
COVID-19
Checklist Oportunidade
 Impossibilidade de adentrar os  Importância dos agentes endêmicos
imóveis no controle vetorial;
 Falha na comunicação em tempo  Mobilização comunitária;
integral durante todas as estações  Rede de comunicação direta com
do ano;
os agentes.
 Falta de advertência ao morador de
dificulta a visita ao domicílio;
Alternativa para o controle
vetorial
OVITRAMPAS
 Ovitrampa é um dispositivo que consiste em um cilindro
preto com uma pedaço de papelão. Pode ser usada para
monitorar, controlar e detectar populações
de mosquito como os Aedes, agindo assim como um sinal
de alerta antes de uma iminente explosão de dengue.

A cor preta atrai mosquitos fêmeas para colocar seus ovos.


Quando os ovos eclodem e se tornam adultos, não podem
voar para fora do dispositivo e morrem dentro da
armadilha. 

• Mistura do atrativo:
Em Campina Grande tem-se 5.097 quarteirões, 6g de levedo de cerveja/ 50 ml
Onde foram implantadas 1.029 armadilhas, de água
369 positivas e 660 não tinha ovos • Solução da isca:
=19.140 ovos coletados. 1 ml da mistura/ 300ml de água
Fonte: Vigilância Ambiental- Campina Grande(PB)
OVITRAMPAS
Vantagens Desvantagens
 Metodologia inicialmente  Por se tratar de uma metodologia
experimental de laboratório para de cultivo do mosquito, é
teste de eficiência de inseticidas totalmente indispensável a coleta
mas que tem sido aplicada como da isca armada, pois propicia o
“armadilha” para captura de ovos efeito contrário, favorecendo a
que viriam eclodir no meio e causar proliferação do mesmo.
aumento da infestação.
Conclusão
Ao término deste trabalho pode-se concluir que, o gerenciamento do risco
relacionado as epidemias de arbovirais são de extrema importância para
quantificar e qualificar os Índices de Qualidade de Vida da população mundial,
visto que, são necessários o empenho de diversos profissionais que trabalham
em conjunto e que dependem diretamente da conscientização de todos para que
o trabalho realizado seja eficiente.
Referências
 GUIMARAES, T.S. DENGUE ENDÊMICA DO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE-PB. Campina Grande:
UEPB, 2017;
 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças
Transmissíveis PLANO DE CONTINGÊNCIA NACIONAL PARA EPIDEMIAS DE DENGUE / Ministério da
Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. –
Brasília : Ministério da Saúde, 2015;
 Secretaria De Estado Da Saúde. PLANO ESTADUAL DE CONTINGÊNCIA DAS ARBOVIROSES
DENGUE, ZIKA E CHIKUNGUNYA 2017. -Paraíba ,2017;
 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. O
AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE NO CONTROLE DA DENGUE / Ministério da Saúde, Secretaria de
Vigilância em Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009;
 GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS ARBOVIROSES. LEVANTAMENTO RÁPIDO DE
ÍNDICES PARA AEDES AEGYPTI (LIRAA) E LEVANTAMENTO DE ÍNDICES AMOSTRAL (LIA)/
Secretaria da Saúde- Tocantins;
 Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ovitrap. Acesso em 04/11/2020
Plano de
contingência de
epidemias
arbovirais
andreia.silva@aluno.uepb.edu.br
danielly.sousa@aluno.uepb.edu.br
emanuela.alves@aluno.uepb.edu.br

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