Você está na página 1de 42

 

HISTÓRIA DA LITERATURA INFANTIL


Uma literatura que se moldasse a partir dos princípios burgueses de
comportamento e transmissão de valores surgiu por meio da adaptação de
contos da tradição oral e influência dos escritos da Antiguidade Clássica.

O primeiro repertório de literatura para infância foi as fábulas e os contos de fadas.


Esses gêneros foram devidamente adaptados para “educar” as crianças nos moldes
burgueses.

Os textos sofreram significativas transformações para atender aos propósitos


pedagógicos dessa literatura, de onde se percebe uma concepção de infância e
de valores a serem transmitidos e consolidados.

Três séculos já decorreram desde que os contos de fadas foram inaugurados


como narrativa infantil em 1697, com a publicação, em Paris, da coleção
pioneira de Charles Perrault (1628-1703), Contos da Mamãe Gansa.
Até o século XV não havia uma concepção de
infância conforme a que conhecemos hoje.

As crianças eram tratadas como “pequenos adultos”


marcados pela incompetência e falta de habilidades.

Não havendo diferenciação nítida entre as fases da vida humana,


crianças e adultos compartilhavam comportamentos que, hoje,
consideramos restritos à idade adulta.
• Com o advento da Revolução Industrial, surgiu, na metade
do século XVIII, as primeiras obras para consumo destinadas
ao público infantil.

• Reconhecimento da fase infantil e descoberta da criança


como ser individualizado, que necessita de cuidados cívicos,
espirituais, éticos e intelectuais específicos.

• Devido ao crescente processo de industrialização e do


consequente aumento do consumo, a literatura infantil
assumiu, desde o começo, a condição de mercadoria.

• Cabia à escola a responsabilidade de subsidiar valores e


comportamentos os quais a burguesia pretendia perpetuar,
sendo, portanto, a principal promotora de acesso à literatura
• No século XIX, outra coleta de contos populares é realizada, na
Alemanha, pelos irmãos Grimm (João e Maria, Rapunzel).

• Através de soluções narrativas diversas, o dinamarquês Christian


Andersen (O patinho feio, Os trajes do imperador),

• O italiano Collodi (Pinóquio) .

• O inglês Lewis Carrol (Alice no país das maravilhas)


• O escocês James Barrie (Peter Pan)

• O americano Frank Baum (O mágico de Oz)


 
HISTÓRIA DA LITERATURA INFANTIL

NO BRASIL

UMA TRAJETÓRIA DE MAIS DE UM SÉCULO, QUE VAI DAS TRADUÇÕES


E ADAPTAÇÕES ESTRANGEIRAS A OBRAS BRASILEIRAS
INTERNACIONALMENTE RECONHECIDAS
CARL JACOB ANTON CHRISTIAN JANSEN (COLÔNIA, 1829 — RIO DE
JANEIRO, 21 DE SETEMBRO DE 18899


COMEÇOU A PUBLICAR UMA SÉRIE DE OBRAS DE IMAGINAÇÃO, CUJO FIM
PRINCIPAL É ARRANCAR DOS ESPÍRITOS INFANTIS ÀS PERNICIOSAS
HISTÓRIAS DE LOBISOMENS DA NEGRA VELHA E A ESTERILIDADE DAS
IMPRESSÕES DO AMBIENTE COMUM, PARA FAMILIARIZÁ-LOS COM OS
MONUMENTOS MAIS COMPREENSÍVEIS E ACESSÍVEIS DAS GRANDES
LITERATURAS.

7
 CARLOS JANSEN SE DEDICOU A TRADUZIR E ADAPTAR
CLÁSSICOS EUROPEUS PARA O PÚBLICO BRASILEIRO.

 OS ESTUDOS HISTÓRICOS SOBRE LITERATURA INFANTIL


BRASILEIRA NUNCA DEIXAM DE CITAR O PIONEIRISMO DO
PROFESSOR TEUTO-BRASILEIRO CARLOS JANSEN, “NÃO SÓ
PELAS TRADUÇÕES QUE REALIZOU, COMO TAMBÉM PELA
CONSCIÊNCIA QUE TINHA DO PROBLEMA”.

8
 O PROBLEMA, NO CASO, ERA A AUSÊNCIA DE TEXTOS EM PORTUGUÊS
BRASILEIRO PARA A LEITURA DAS CRIANÇAS E JOVENS QUE
COMEÇAVAM A POVOAR AS ESCOLAS NO FINAL DO SÉCULO XIX, E AS
“MANIFESTAS INCONVENIÊNCIAS APRESENTADAS PELAS TRADUÇÕES
OU ORIGINAIS PORTUGUESES”.
Data Títulos Prefácio

1882 Contos seletos das mil e uma noites Machado de Assis

1885 Robinson Crusoe Sílvio Romero

1886 D. Quixote de La Mancha Ferreira de Araujo

As viagens de Gulliver a terras


1888 Rui Barbosa
desconhecidas

Aventuras pasmosas do celebérrimo


1891 –
Barão de Münchhausen
10
 ALBERTO FIGUEIREDO PIMENTEL – RIO DE JANEIRO 1869 -
1914
 PUBLICOU HISTÓRIAS INFANTIS TRAZIDAS ESPECIALMENTE DE PORTUGAL

 TRABALHAVA COM AS TRADIÇÕES LUSO/BRASILEIRA : CANTIGAS DE NINAR E RODAS

 SUAS OBRAS
 Contos da Carochinha (1894)
 Histórias da Avozinha (1896)
 Histórias da Baratinha (1896)
 Contos de Fada(1896)
 OS CONTOS APRESENTAVAM OS VALORES VIGENTES DA ÉPOCA PARA A CRIANÇA

NO ÂMBITO EDUCACIONAL. AS QUESTÕES DOS ADJETIVOS, A QUESTÃO DO

BONITO VERSUS O FEIO, EM QUE O BONITO ESTÁ RELACIONADO COM O CORRETO,

E O FEIO NÃO DEVE ESTAR INCLUÍDO NA SOCIEDADE, O FEIO NO SENTIDO DE NÃO

PERTENCER ÀQUELE ESPAÇO.

 APONTA PARA A FORMAÇÃO IDEAL DE COMPORTAMENTO, PRODUZIDOS PELOS IDEIAS


MORALISTAS DA FAMÍLIA BURGUESA E DA IGREJA CATÓLICA, O COMPORTAMENTO DEVERIA SER
REGIDO DE ACORDO COM O QUE FOI CONSTRUÍDO HISTORICAMENTE COMO CORRETO.
 O ANO DE 1894

 O MARCO INICIAL DA PRODUÇÃO BRASILEIRA DE LIVROS PARA


CRIANÇAS.

Figueiredo Pimentel lança, pela Livraria Quaresma, os Contos da Carochinha, obra que
divulga histórias de Charles Perrault, irmãos Grimm e Hans C. Andersen.

A publicação é considerada o primeiro projeto voltado para o segmento desenvolvido no país com uma
prática editorial moderna. Trata-se de uma obra dirigida para o público infantil que traz a novidade de não
ser necessariamente vinculada ao contexto escolar. 13
 Malgrado seu reconhecido pioneirismo,
trabalhos sobre Jansen enquanto tradutor de
literatura infanto-juvenil, aparecendo quase
sempre à margem de Monteiro Lobato em
estudos comparativos sobre adaptações para
jovens leitores.
NAQUELE FIM DE SÉCULO, PRODUZIAM-SE LIVROS
PARA CRIANÇAS A PARTIR DE 3 ANOS DE IDADE. EM
PUBLICIDADE DA LAEMMERT NA GAZETA DA TARDE
DE 18/12/1897, SEPARAVAM-SE OS LIVROS EM DUAS
FAIXAS ETÁRIAS: INFÂNCIA, DE 3 A 7 ANOS; E
MOCIDADE, DE 8 A 14 ANOS .

15
Literatura Infantil no Brasil
No Brasil, a literatura, sobretudo a classificada como infantil, teve início
no final do século XIX e sofreu forte influência dos clássicos infantis
europeus.

No início, o que existia, era uma circulação de livros precária e


irregular, representada principalmente por edições portuguesas

As traduções que eram feitas no Brasil também revelavam o caráter


conservador que se alinhava a propostas pedagógicas da época.

As obras de Monteiro Lobato são consideradas um marco para a


literatura infantil brasileira, por romperem com a perspectiva utilitarista
e pedagógica.
Monteiro lobato TAUBATÉ - 18.04.1882
SÃO PAULO - 04.07.1948

A LITERATURA INFANTIL BRASILEIRA INICIA SOB A ÉGIDE DE UM


DOS NOSSOS MAIS DESTACADOS INTELECTUAIS: MONTEIRO
LOBATO. SE ISSO, POR UM LADO, PRESTIGIOU O GÊNERO NO SEU
SURGIMENTO, POR OUTRO, FEZ COM QUE, APÓS LOBATO, POR
MUITO TEMPO, A LITERATURA INFANTIL BRASILEIRA VIVESSE À
SOMBRA DE SEU NOME.
MONTEIRO LOBATO....

Tinha a convicção de que a Literatura Infantil deveria reunir


divertimento e informação, pois acreditava que, para a criança, aprender também dá
prazer. Como não confiava na eficácia da escola, tratou de preencher com as
aventuras do Sítio as lacunas que o ensino formal deixava em aberto.

 Monteiro Lobato cria, entre nós, uma estética da literatura infantil, sua obra
constituindo-se no grande padrão do texto literário destinado à criança. Estimula
o leitor a ver a realidade através de conceitos próprios..
AS OBRAS
 Literatura infantil e juvenil com viés
antirracista,

 Design racial em Monteiro Lobato.


 As motivações éticas e estéticas das publicações infanto-
juvenis de Lobato
 Destaque para aquelas que construíram um discurso racista,
em imagens e palavras.
MONTEIRO LOBATO - NEGRINHA
 
NO BRASIL

PRODUTO DA CULTURA DO CANCELAMENTO,


CENSURA A MONTEIRO LOBATO É REJEIÇÃO À
BRASILIDADE

 Marcelo Coelho, crítico literário da Folha de S. Paulo, reafirmou em sua coluna de que Lobato era
“de um racismo delirante”, tese que vem repetindo desde os anos 1990, e pregou a adaptação de
seus livros infantis, para que fossem suprimidas expressões agressivas. Em resposta a Coelho, a
escritora infantil Marilene Felinto, caracterizou na mesma Folha, no artigo “Complexo de
Negrinha”, a obra de Monteiro Lobato como “aberração racista” e o autor como “um idiota”.
VIRIATO CORRÊA BAIMA LAGO FILHO (1884-
1967) ....

O ano de 1938 foi especialmente importante na sua carreira. Neste ano

ele publicou o livro infantil Cazuza, uma ficção que teve um sucesso
estrondoso, sendo considerada por muitos como um dos melhores livros
infanto-juvenis feitos até então.
VIRIATO CORRÊA BAIMA LAGO FILHO (1884-
1967) ....

“Contos”, “Concurso”, “Bilhetes”, “Anedotas”, “Quadra” e


“Aniversários”
Ana Maria Machado nasceu em Santa
Teresa, Rio de Janeiro, a 24 de dezembro
de 1941
   Dona Baratinha
  Bisa Bia, Bisa Bel
  Maré baixa, maré alta
  Gente, bicho, planta: o mundo me encanta
  Curvo ou reto
  Brinco de listas
  Mico maneco
 História meio ao contrário

Sexta ocupante da Cadeira nº 1, eleita em 24 de abril de


2003, na sucessão de Evandro Lins e Silva e recebida em
29 de agosto de 2003 pelo acadêmico Tarcísio Padilha.
Presidiu a Academia Brasileira de Letras em 2012 e 2013.
BARTOLOMEU CAMPOS DE QUEIRÓS (1944-2012) NASCEU EM PARÁ
DE MINAS GERAIS
E VIVEU SUA INFÂNCIA EM PAPAGAIO, OUTRA CIDADE DO INTERIOR MINEIRO

 LANÇOU SEU PRIMEIRO TRABALHO, O PEIXE E O PÁSSARO, EM 1971.

 AO LONGO DA VIDA, PUBLICOU MAIS DE 66 TÍTULOS (ALGUNS DELES TRADUZIDOS PARA


INGLÊS, ESPANHOL E DINAMARQUÊS), RECEBENDO DIVERSOS PRÊMIOS, SENDO HOJE
CONSIDERADO PELA CRÍTICA UM DOS MAIS IMPORTANTES ESCRITORES DE LITERATURA
INFANTIL.

 A TEMÁTICA INFANTO/JUVENIL É RECORRENTE EM TODA A SUA


VASTA PRODUÇÃO. MAS,
 O AUTOR NEGAVA O RÓTULO DE ESCRITOR INFANTIL, E AFIRMAVA NÃO
LIMITAR SUA ESCRITA A NENHUM TIPO DE PÚBLICO ESPECÍFICO .

OS SEUS TEXTOS
 REMETEM AO AMPLO TEMA DA INFÂNCIA E DAS MEMÓRIAS AFETIVAS

 É UM CONVITE À REMINISCÊNCIA QUE REMETE, TAMBÉM, À PRÓPRIA INFÂNCIA DO AUTOR

 INCITAM À IMAGINAÇÃO E À LIBERDADE

 TEM UMA LINGUAGEM RICA EM SENSIBILIDADE E AFETO,


As marcas da infância permanecem no adulto e podem iluminar sua vida ou ser um fardo
pesado de conviver. Em Vermelho amargo, o escritor narra as difíceis memórias afetivas
de sua dolorosa infância. Ele, muito cedo, teve que aprender a lidar com a madrasta
enquanto ainda sofria com a morte prematura da mãe. “Havia na cidade a madrasta, a
faca, o tomate e o fantasma. A mãe morta ressuscitava das louças, das flores, dos armários,
das cadeiras, das panelas, das manchas dos retratos retirados das paredes, das gargantas das
galinhas.”
O ESCRITOR REVISITA :
 Sua narrativa memorialista, não só seus sentimentos e suas atitudes, mas também
dos cinco irmãos, do pai e da madrasta.
 A mãe, sem dúvida, é a presença mais constante no texto. De extrema delicadeza,
contrapõe-se à figura nada terna da madrasta.

 EPÍGRAFE: FOI PRECISO DEITAR O VERMELHO SOBRE PAPEL BRANCO PARA


BEM ALIVIAR O SEU AMARGOR.
LYGIA BOJUNGA
 GAÚCHA, DE PELOTAS, NASCEU EM 26 DE AGOSTO DE 1932, E, AOS OITO ANOS SE MUDOU
COM A FAMÍLIA PARA O RIO DE JANEIRO.

 LYGIA BOJUNGA FOI A PRIMEIRA MULHER FORA DO EIXO ESTADOS UNIDOS – EUROPA A
RECEBER O PRÊMIO HANS CHRISTIAN ANDERSEN, O MAIS IMPORTANTE PRÊMIO
LITERÁRIO DE LITERATURA INFANTO-JUVENIL. QUE É COMO SE FOSSE UM NOBEL DA
LITERATURA INFANTIL.

 “OS COLEGAS”, “ANGÉLICA”, “A BOLSA AMARELA”, “CORDA BAMBA” E “O SOFÁ


ESTAMPADO”
RUTH ROCHA
Ruth Machado Lousada Rocha -  2 de março de 1931, São Paulo.
 A ADAPTAÇÃO LITERÁRIA VISA AMPLIAR O ACESSO DO
PÚBLICO INFANTO-JUVENIL ÀS OBRAS CLÁSSICAS DA
LITERATURA.

 A mortalidade de Odisseu e sua luta pela sobrevivência


frente a incontáveis desafios sobrenaturais em nome do
retorno para sua casa é um dos elementos finais pelos
quais entendemos que se justifica a leitura e adaptação
da Odisseia nos dias de hoje.
PARTE Homero Ruth Roca
    Na qual se contam as aflições da esposa
Parte I. As de Ulisses, Penélope, e de Telêmaco, seu
Canto Viagens filho, já que Ulisses, dez anos depois do
sIa de término da guerra de Troia, ainda não
VIII Telêmaco tinha chegado à Ítaca
Parte II. Relatos
Cantos da Casa Na qual Ulisses conta suas aventuras
IX a XII de nos mares desde que saiu de Troia até
Alcínoo chegar à terra dos feácios.
     
Parte III. A
Cantos Vingança
Onde se conta a volta de Ulisses
XIII a de para Ítaca, seu reencontro com
XXIV Odisseu
Penélope e seu reconhecimento.
ZIRALDO
 Ziraldo Alves Pinto nasceu em Caratinga, Minas Gerais, no dia 24 de outubro
de 1932.
 É um cartunista, desenhista, jornalista, cronista, chargista, pintor e dramaturgo brasileiro. É o criador
do personagem de quadrinhos infantil: a Turma do Pererê e “O Menino Maluquinho”.

Flicts O Pequeno Planeta Perdido

Jeremias, o Bom O Menino Marrom

O Planeta Lilás O Bicho Que Queria Crescer

O Menino Maluquinho Este Mundo é Uma Bola

A Bela Borboleta Um Amor de Família

O Bichinho da Maçã Cada Um Mora Onde Pode

O Joelho Juvenil Vovó Delícia

Os Dez Amigos A Fazenda Maluca

O Menino Mais Bonito A Menina Nina


PEDRO BANDEIRA DE LUNA FILHO
 TRABALHOU EM TEATRO PROFISSIONAL COMO ATOR, DIRETOR E CENÓGRAFO.

 COMO ESCRITOR, SUA CARREIRA INICIOU COM PRIMEIRAS HISTÓRIAS INFANTIS PUBLICADAS EM REVISTAS
DE BANCA DA EDITORA ABRIL, EM 1972.

O DINOSSAURO QUE FAZIA AU-AU Prêmio


Jabuti
TROFÉU APCA

9/03/1942
 MAGNUM OPUS Santos /SP
A Marca de uma Lágrima
Fantástico Mistério de
Feiurinha
Os Karas
35
37
  [....] QUANTAS HISTÓRIAS LINDAS, INVENTADAS E CONTADAS AO PÉ DO
FOGO EM NOITES DE INVERNO POR VOVÓS IMAGINOSAS, PERDERAM-
SE, FORAM ESQUECIDAS, POR FALTA DE ALGUÉM QUE AS ESCREVESSE.
E, MESMO ESCRITAS, POR FALTA DE ALGUÉM QUE AS LESSE!

 SERÁ QUE, SE EU ESCREVER A HISTÓRIA DA FEIURINHA, ALGUÉM VAI


LER? E SERÁ QUE MUITOS OUTROS VÃO CONTINUAR LENDO PARA
SEMPRE, PARA QUE FEIURINHA NÃO DESAPAREÇA NUNCA MAIS?
PRECISO CAPRICHAR...

38
 Marina Colasanti nasceu no dia 26 de setembro de 1937, na cidade de Asmara, capital da Eritreia,
norte do continente africano. Viveu alguns anos em Trípoli, na Líbia, e depois se mudou para a Itália.
Em 1948, em função das consequências da Segunda Guerra Mundial, emigrou com a família para a
cidade do Rio de Janeiro

39
Ricardo Azevedo, escritor, ilustrador,
compositor e pesquisador paulista,
nascido em 1949.

O PEIXE QUE PODIA CANTAR


Ricardo José Duff Azevedo

UM HOMEM NO SÓTÃO

40
NASCEU EM FORTALEZA (CE), EM 17 DE NOVEMBRO
DE 1910, E FALECEU NO RIO DE JANEIRO (RJ) EM 4 DE
NOVEMBRO DE 2003.

RACHEL DE QUEIROZ
NASCEU EM SÃO PETERSBURGO, NA RÚSSIA, NO DIA 18 DE
MARÇO DE 1919. FALECEU EM SÃO PAULO, NO DIA 15 DE JUNHO
DE 2013.

Tatiana Belinky
 FOI A RESPONSÁVEL PELA POPULARIZAÇÃO DA OBRA DE MONTEIRO LOBATO,
ADAPTOU TAMBÉM A “A PÍLULA FALANTE” E “O CASAMENTO DE EMÍLIA”, COM
GRANDE SUCESSO.

 NA DÉCADA DE 1960 ROTEIRIZOU O SÍTIO DO PICA-PAU AMARELO, COM


HISTÓRIAS SEMANAS, TOTALIZANDO 350 EPISÓDIOS PARA TV.

Você também pode gostar