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UNIVERS IDA DE EDUARDO M ONDLANE

Curso de Engenharia Civil

TEORIA DAS ESTRUTURAS


DIAGRAMAS DE ESFORÇOS EM BARRAS

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ESFORÇOS EM BARRAS
 Em sistemas contínuos planos, as barras estão
sujeitas a esforço axial (normal) N, esforço
transverso T e momento flector M
 Em sistemas contínuos espaciais, as barras
estão sujeitas a esforço axial Nx, esforços
transversos Ty e Tz, momentos flectores My e
Mz, e momento torçor Mx
 Em sistemas articulados, planos ou espaciais,
as barras estão sujeitas apenas a esforço axial
N
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ESFORÇOS NUMA BARRA

Sendo conhecidas as cargas que actuam na
barra, apenas 3 dos 6 esforços nas extremidades
são independentes, visto que 3 deles resultam
das condições de equilíbrio da barra

Um dos 3 esforços independentes tem de ser o
esforço axial, os outros 2 podem ser escolhidos
arbitrariamente entre os 2 esforços transversos e
os 2 momentos flectores
 Vamos adoptar como esforços independentes o
vector Xm ≡ (Mi, Mj, Nj)
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ESFORÇOS NUMA BARRA

M i 
 
Xm  M j 
N 
 j
Xm – vector de esforços independentes que são
os parâmetros necessários e suficientes para
caracterizar o estado de tensão numa peça
linear pertencente a uma estrutura plana
solicitada no próprio plano
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CARGAS NA BARRA
 Numa barra de um sistema plano, podem
estar aplicados diversos tipos de cargas de
vão: cargas concentradas, cargas distribuídas
e momentos
 As cargas concentradas podem ter
componente axial e componente transversa
 As cargas distribuídas podem também ter
componente axial e componente transversa
 Convém decompor as cargas e trabalhar com
as suas componentes axial e transversa para
o traçado dos diagramas de esforços
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CARGAS NA BARRA

As cargas distribuídas podem ser uniformemente
distribuídas ou variar como uma função linear ou de
grau mais alto

As cargas distribuídas podem sê-lo por unidade de
comprimento da barra ou por unidade de
comprimento de projecção, normalmente horizontal
ou vertical

Se forem distribuídas por unidade de comprimento
de projecção, convém transformá-las para se ter a
carga distribuída por unidade de comprimento da
barra
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DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
 Designa-se por diagramas de esforços a representação
analítica ou gráfica da variação dos esforços ao longo do eixo
da barra: N(x), T(x), M(x)
 O diagrama do esforço axial é descontínuo no ponto em que
actua uma carga concentrada com componente axial; o mesmo
acontece, mutatis mutandi, com o diagrama do esforço
transverso
 O diagrama do momento flector é descontínuo no ponto em
que actua um momento
 Se na barra apenas actuam cargas ou momentos
concentrados, os diagramas de esforços axiais e transversos
têm valores constantes entre as secções onde essas cargas ou
momentos estão aplicados

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DIAGRAMAS DE ESFORÇOS

Se a barra estiver sujeita num certo comprimento a uma
carga axial distribuída, cuja expressão matemática é
um polinómio do tipo p = c0 + c1 x + … + cn xn, então o
diagrama nesse troço será um polinómio do tipo d + c0 x
+ c1 x2 /2 + … + cn xn + 1 / n, em que d (constante de
integração) é o valor do esforço axial no início desse
troço

Se a carga distribuída for constante, p = c0, o diagrama
será uma recta

O que se disse para o esforço axial é válido, mutatis
mutandi, para o esforço transverso

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DIAGRAMAS DE ESFORÇOS

Considerando duas secções da barra espaçadas de
dx, é imediato que dM = T dx, ou T = dM / dx

Portanto, o diagrama de momentos flectores pode
ser obtido por integração da equação do diagrama do
esforço transverso

O diagrama de momentos terá mais 1 grau que o
polinómio da equação do diagrama de esforço
transverso

A constante de integração é obtida pelo
conhecimento do valor do momento flector na secção
inicial
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DIAGRAMAS DE ESFORÇOS
 Para os tipos de cargas de vão que ocorrem
habitualmente, há expressões matemáticas já
derivadas para os diagramas de esforços
(tabela 2.1 de “Análise de Estruturas” de J. T.
Freitas)

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