Você está na página 1de 327

Gestão das organizações

Eng.ª Sónia Romero_ 2011_romero-1001@hotmail.com


Programa

1. Indicadores do desempenho da empresa


(produtividade, competitividade, qualidade, custos
de produção)

2. Princípios gerais de gestão (política, organização,


planeamento, avaliação de desempenho,
auditorias)
Programa

3. Componentes fundamentais dos processos


produtivos

4. Principais elementos da natureza das empresas e


outras organizações produtivas e da sua natureza
organizativa, económica e financeira
Programa

5. Principais funções da gestão (recursos humanos,


organização do trabalho, formação e informação,
produção, aprovisionamento, manutenção,
qualidade, prevenção de riscos profissionais,
sistemas de informação e comunicação)

6. Modelos e formas de organização do trabalho


Programa

7. Órgãos e formas de consulta e participação dos


trabalhadores

8. Principais elementos caracterizadores das


condições de trabalho e duração do trabalho
Programa

9. Princípios e técnicas de planeamento

10. Sistemas de gestão da qualidade e ambiente


O conceito de organização

Exercício
O conceito de organização

Uma organização é um conjunto de pessoas que visa


atingir um fim específico.

As organizações são criadas para desenvolver e atingir


fins que pessoas isoladas não conseguem.
O conceito de organização

3 características comuns nas organizações:

- Objectivo específico;
- Constituídas por pessoas;
- Estruturadas.
O conceito de organização

Organização tradicional

Organização contemporânea?
O conceito de organização

- Organização tradicional

. Estável
. Pouco flexível
. Focadas no trabalho
. Orientada para o indivíduo
. Empregos permanentes
. Gestores tomam decisões
O conceito de organização

- Organização tradicional

. Com regras de orientação


. Grupos de trabalho homogéneos
. Trabalho das “9h às 17h”
. Relações hierárquicas
O conceito de organização

- Organização contemporânea

. Dinâmica
. Flexível
. Focada nas competências
. Trabalho definido em função da tarefa a ser
desempenhada
. Orientado por equipas
O conceito de organização

- Organização contemporânea

. Trabalho temporário
. Empregados participam na tomada de decisão
. Orientada para o cliente
. Sem horário de trabalho definido
. Trabalhar em qualquer lado, a qualquer hora
O conceito de organização

- Grandes, pequenas, …

- Com ou sem fins lucrativos

- Hospitais, escolas, igrejas, forças armadas, empresas,


associações, claque de um clube, partidos políticos,
instituições de beneficência, clubes recreativos, …
O conceito de organização

 Organizações… Porque existem?

• Razões sociais
• Razões materiais
• Efeito de sinergia (existe sinergia quando 2 ou mais
causas produzem um efeito maior do que a soma
dos efeitos que produziriam actuando isoladamente).

(Teixeira, 2005)
O conceito de organização

- Cria valor para os seus clientes/utentes, para os


- detentores do seu capital, para os seus
- colaboradores, para os seus fornecedores, para
- a sociedade em geral.
- (…) não é uma mera entidade que se restringe
- a criar e fornecer bens e/ou serviços (…) as
- actividades que desenvolve afectam também
- um leque vasto de outros interessados (RSE).

(Pinto et al, 2006)


O conceito de organização - Classificação das
organizações

Categoria Descrição Exemplos

Agricultura, silvicultura, Indústrias agropecuárias, Sogrape (vinhos),


pescas e Pecuária de pescas, de aquacultura, Avipronto (agropecuária)
etc
Indústrias extractivas e Exploração mineira, Vidago e Pedras
construção exploração e Salgadas,
engarrafamento de águas, Minas de Neves-Corvo,
hidroeléctricas, etc EDP
Indústrias Indústrias alimentar, têxtil, Unilever, Têxtil Manuel
transformadoras de madeira e mobiliário, da Gonçalves, Sonae
pasta e do papel, produtos Indústria, Portucel,
químicos, metalúrgicas, de Siderurgia Nacional, F.
equipamentos, etc Ramada
O conceito de organização - Classificação das
organizações

Categoria Descrição Exemplos


Comércio por grosso e Grossistas, retalhistas, etc Papelaria Fernandes,
comércio Modelo/Continente, Zara,
a retalho Baviera, Moviflor, Aki,
qualquer loja comum
Hotéis e restaurantes Alojamento e restaurantes Sheratom, Ritz, Abadia,
Pizza Hut, McDonalds,
qualquer café ou
confeitaria
Transportes e Transportes por terra, ar e CP, Brisa, Transportes
comunicações mar, telecomunicações, Luís
etc Simões, Portugal
Telecom,
TAP
O conceito de organização - Classificação das
organizações

Categoria Descrição Exemplos


Actividades financeiras, Bancos, seguradoras, BCP, CGD, Mundial
imobiliárias e outras mediadores imobiliários Confiança, Réplica
Consultoria, Empresas de McKinsey,
engenharia, contabilidade, Hidroprojecto
arquitectura, jurídica, de engenharia, de
etc consultoria, de gestão,
etc
Administração Pública Organismos e institutos IAPMEI, Câmara
do Municipal,
Estado e da Direcção Geral de
Administração Finanças
Pública
O conceito de organização - Classificação das
organizações

Categoria Descrição Exemplos


Serviços Sociais Actividades Clube de futebol,
associativas, Universidade Católica,
recreativas, educação, Hospital público, Liga
saúde, acção social Portuguesa Contra o
Cancro
Conceitos relacionados com organização

?
Conceitos relacionados com organização

- Inputs e outputs
- Sectores
- Gestor
- Colaboradores
- Sede
- Normas e procedimentos
- Regras
Inputs e outputs da organização

Sociedade

Pessoas e Organização Produtos


recursos

Fonte: Pinto et al (2006)


Desempenho da organização

2 noções ligadas ao desempenho de uma organização


são:

• Eficácia (avalia em que medida esses objectivos estão


alinhados com as necessidades sociais que irá
satisfazer)
• Eficiência (avalia os recursos utilizados para realizar
os objectivos)
• Satisfação cliente
Desempenho da organização

Eficácia: alcançar os resultados previstos.

Eficiência: utilizar correctamente os meios disponíveis,


ao menor custo e ao menor prazo.
Desempenho da organização

Um exemplo de eficácia e eficiência?


Desempenho da organização

Ex.: uma empresa poderia estar a produzir televisões a


preto e branco com boa qualidade e com custos
mínimos - estaria a ser eficiente; contudo porque os
consumidores pretendem televisões a cores - não
estaria a ser eficaz.
Sistema

• Conjunto de elementos
• Dinamicamente inter-relacionados
• Desenvolvendo uma actividade ou função
• Atingir um ou mais objectivos
Sistema

Dê exemplo de um sistema?
Sistema

Sistema…para funcionar:

• Entradas (inputs)
• Operação ou processamento
• Saídas (outputs)
• Retroacção (feed-back)
• Entropia
Sistema

• Aberto
• Fechado

• Subsistemas
• Ambiente externo
Empresa

• Orientada para o lucro


• Assume riscos
• Gerida segundo uma filosofia de negócios
• Avaliada numa perspectiva contabilística
Empresa

Qual será então a definição de empresa, tendo em


conta a definição de sistema?
Empresa

- Um sistema organizado composto por recursos


técnicos,
- humanos e financeiros, com o objectivo de produzir de
- forma rentável, produtos/serviços, para satisfazer os
que
- nela participam com capital, trabalho ou gestão,
através
- da satisfação de necessidades identificadas no
mercado.
Empresa

• A empresa é um sistema de forças de sinal contrário


(accionistas / trabalhadores / consumidores).

• A empresa insere-se num determinado ambiente, que


a influencia e por ele é influenciada.
Empresa - Sistema aberto

Quais os conceitos associados a uma empresa?


Empresa - Sistema aberto

- Concorrência
- Considerações legais
- Sociedade
- Força laboral
- Clientes
- Fornecedores
- Accionistas
- Sindicatos
Empresa - Sistema aberto

- Ambiente geral

. Variáveis políticas
. Variáveis legais
. Variáveis demográficas
. Variáveis ecológicas
. Variáveis sociais
. Variáveis económicas
. Variáveis tecnológicas
Empresa - Sistema aberto

- Ambiente de tarefa

. Clientes
. Concorrentes
. Grupos regulamentadores
. Fornecedores
Empresa - Sistema aberto

As organizações comportam-se como sistemas abertos


porque estes têm uma necessidade de extrair
matéria e energia do meio.

A gestão lida com organizações.


Empresa - Sistema aberto

As organizações empresariais comportam-se como


sistemas abertos, evolutivos, congregam elementos
que interactuam dinamicamente, desenvolvem uma
actividade, realizam trocas com o meio ambiente
onde obtêm os inputs (recursos necessários) e
disponibilizam os outputs (resultado dos
processamentos) procurando realizar os objectivos
definidos a priori.
Objectivos da empresa

• Satisfação das necessidades da sociedade


• Satisfação das necessidades humanas
• Emprego produtivo dos factores
• Bem-estar da sociedade
• Remuneração dos factores
Objectivos da empresa

• Micro
• Pequena
• Média
• Grande
- Nº de empregados
- Volume negócios anual ou
- Balanço total anual
- Critério de independência
 Recomendação da Comissão 2003/361/CE
(substitui a Recomendação da Comissão 96/280/CE)
Gestão

O que é a gestão?
Gestão

Processo de se conseguir obter resultados (bens ou


serviços) com o esforço dos outros.
(Teixeira, 2005)

Gerir é coordenar as actividades das pessoas e os


recursos de uma organização para prosseguir os
objectivos.
(Pinto et al, 2006)
Gestão

Em todas as organizações há gestão porque são


executadas várias actividades utilizando vários
recursos e se vão tomando decisões, sendo criados
sistemas e processos que tornam mais eficiente a
execução dessas actividades.
As 3 crenças da Gestão

Estão subjacentes à Gestão:

- A sinergia
- A aprendizagem
- A transferibilidade
As 3 crenças da Gestão

Sinergia - Sempre que se juntam duas coisas, a regra


geral, se não houver intervenção inteligente, é que
haja perda.

“1+1=3”
As 3 crenças da Gestão

A aprendizagem e a transferibilidade são o resultado de


um esforço inteligente, o que quer dizer que exigem
vontade, energia e racionalidade.
Funções da gestão

5 Funções da Gestão de Henry Fayol - POCCC, POC3:

- Planear
- Organizar
- Coordenar
- Comandar
- Controlar
Funções da gestão

Funções da gestão numa organização:

- Planear (estabelecer os objectivos a atingir)


- Organizar (estipular as funções de cada um)
- Dirigir (motivar, liderar, comunicar)
- Controlar (verificar se as actividades estão a correr
conforme o planeado).
Funções da gestão

Exercício
1 - Indicadores do desempenho da empresa

- Produtividade
- Competitividade
- Qualidade
- Custos de produção
1 - Indicadores do desempenho da empresa

Na Gestão é necessário ter certezas em relação às


medidas a tomar e, como tal, temos que saber como
se encontra a organização em relação à
concorrência. Para isso existem vários indicadores
que dão informação sobre a nossa posição.
1 - Indicadores do desempenho da empresa

Uma medida do desempenho de uma organização é a


sua produtividade : a quantidade de outputs
(produtos) por unidade de um ou mais inputs
(pessoas ou recursos). Ex.: o número de t-shirts
produzido por costureira em cada dia, o volume de
facturação por vendedor, …
1 - Indicadores do desempenho da empresa

Produtividade = Output(s)/ Input(s)


1 - Indicadores do desempenho da empresa

Exercícios: produtividade
1 - Indicadores do desempenho da empresa

Um dos indicadores está relacionado com a


competitividade da empresa (organização). A análise
SWOT é um indicador de competitividade que
elucida sobre a nossa posição perante a
concorrência e dá indicações em termos
estratégicos.
1 - Indicadores do desempenho da empresa

Análise SWOT
(Strength, Weakness, Opportunity, Threat)

(Força, Fraqueza, Oportunidade, Ameaça/ Tempo)


1 - Indicadores do desempenho da empresa

A análise SWOT é uma análise interna e externa da


empresa, ou seja, sobre os nossos pontos fortes e
fracos e sobre os pontos fracos da nossa
concorrência.
1 - Indicadores do desempenho da empresa

Pontos fortes (aquilo que a nossa


Análise do empresa tem melhor que as restantes)
Ambiente Interno

Pontos fracos

Análise SWOT
Ameaças (características do
ambiente externo da empresa e que
Análise do a podem prejudicar)
Ambiente Externo

Oportunidades
1 - Indicadores do desempenho da empresa

Exercício
1 - Indicadores do desempenho da empresa

Para além de indicadores de competitividade temos


também que ter em conta outros relacionados com
os custos de produção, qualidade e produtividade.
1 - Indicadores do desempenho da empresa

Qualidade

Podem fazer-se testes de qualidade no departamento


de produção/ qualidade das empresas, em que
através de técnicas estatísticas se podem tirar
conclusões sobre os índices de qualidade dos
produtos produzidos.
1 - Indicadores do desempenho da empresa

É também através da estatística que se pode observar


se, por exemplo, o turno da manhã é mais produtivo
que o da tarde ou da noite.
1 - Indicadores do desempenho da empresa

Custos de produção

São os inputs (informações) sobre custos de materiais,


energia, mão-de-obra, etc. e outputs (informações)
para a área financeira e para a área comercial.
2 - Princípios gerais de gestão

- Política
- Organização
- Planeamento
- Avaliação de desempenho
- Auditorias
2 - Princípios gerais de gestão

- Política

O que significa política, no sentido empresarial?


2 - Princípios gerais de gestão

É um guia para a acção. É a manifestação corrente da


cultura e dos valores da empresa.
2 - Princípios gerais de gestão

Existem 3 tipos de políticas:

1. Políticas globais - são desenvolvidas a nível cimeiro


e relacionam-se com os aspectos globais da
empresa (em relação a clientes, fornecedores,
concorrentes,…)
2 - Princípios gerais de gestão

2. Políticas administrativas - são desenvolvidas a nível


intermédio e relacionam-se com aspectos internos da
empresa (de produção, manutenção, etc.).
2 - Princípios gerais de gestão

3. Políticas operacionais - são desenvolvidas a nível


directo e referem-se a aspectos específicos da
actividade empresarial (de redução de custos, de
compras, etc.).
2 - Princípios gerais de gestão

- Organização

O que é uma estrutura organizacional?


2 - Princípios gerais de gestão

São as relações formais que se estabelecem entre os


grupos e os indivíduos que constituem a
organização.
2 - Princípios gerais de gestão

A estrutura define as funções de cada unidade da


organização e os modos de colaboração entre as
várias unidades. Representa-se num organigrama/
organograma.
2 - Princípios gerais de gestão

Organigrama - o departamento inclui o título e o nome


do colaborador.

Organograma - só inclui o nome do departamento.


2 - Princípios gerais de gestão

A estrutura:
Clarifica dúvidas, pois permite responder a questões do
tipo:

”O que esperam de mim?”; “De quem dependo?”; “Com


quem vou ter se tiver algum problema?”
2 - Princípios gerais de gestão

O que será a organização informal?


2 - Princípios gerais de gestão

É o conjunto de relações e comportamentos dos


membros de uma organização que não estão
formalmente definidos.
2 - Princípios gerais de gestão

- Planeamento

As empresas:
. nascem,
. desenvolvem-se,
. atingem a maturidade,
. morrem.
2 - Princípios gerais de gestão

A 1.ª função a realizar é o planeamento


(definição de planos quanto ao futuro da empresa).

Planeamento consiste em determinar antecipadamente


o que deve ser feito para que se consigam os
objectivos pretendidos e como fazê-lo.
2 - Princípios gerais de gestão

O planeamento começa assim com a definição dos


objectivos que se pretende atingir.

O que será então a missão de uma empresa?


2 - Princípios gerais de gestão

Missão é o objectivo fundamental da empresa (“aquilo


que ela faz”).
2 - Princípios gerais de gestão

A missão deve ser breve e simples, fácil de perceber,


flexível, distinta,…

Outras informações que pode conter: o tipo de


produtos/ serviços, os mercados a atingir, a visão
que tem de si mesma e a imagem que pretende
transmitir.
2 - Princípios gerais de gestão

“A missão da CIN é satisfazer as necessidades dos


seus clientes - correntes e futuras, melhorando
continuamente os seus processos produtivos - cada
vez mais rapidamente, com o empenho individual e
colectivo dos seus colaboradores, tendo como
objectivo ser reconhecida como a empresa líder do
mercado.”
2 - Princípios gerais de gestão

Objectivos

Exs.:
- Maximizar os lucros,
- Adesão da empresa à legislação,
- Aumentar a quota de mercado,
-…
2 - Princípios gerais de gestão

Depois da missão e dos objectivos são definidos os


planos.

Planos são os documentos que expressam a forma


como os objectivos irão ser atingidos.
2 - Princípios gerais de gestão

Um plano deve dar resposta a algumas questões.


Quais são elas?
2 - Princípios gerais de gestão

- Quais as actividades a desenvolver na realização dos


objectivos?
- Quando devem ser executadas essas actividades?
- Quem é responsável por fazer o quê?
- Onde devem ter lugar essas actividades?
- Quando deve a acção estar concluída?
2 - Princípios gerais de gestão

Há planos que são guias de orientação, são:

- Políticas
- Procedimentos
- Regulamentos.
2 - Princípios gerais de gestão

As políticas são planos que se traduzem em guias


preestabelecidos para orientar os gestores na
tomada de decisões.
2 - Princípios gerais de gestão

Os procedimentos são planos que estabelecem uma


série de passos para se alcançar um objectivo
específico. Definem o método de levar a cabo
actividades futuras.
2 - Princípios gerais de gestão

Os regulamentos são guias de acção específicos e


detalhados que se destinam a dirigir as actuações
das pessoas duma forma mais apertada. Um
procedimento desdobra-se numa série de
regulamentos.
2 - Princípios gerais de gestão

Os programas são planos que relacionam 2 variáveis:


actividades e tempo.

Ex.: calendário com a descrição das actividades a


efectuar, cronograma, gráfico de GANT, o PERT e o
CPM.
2 - Princípios gerais de gestão

Exercícios
2 - Princípios gerais de gestão

Os orçamentos são planos relativos a resultados


expressos em termos numéricos.
2 - Princípios gerais de gestão

O que é o planeamento estratégico?


2 - Princípios gerais de gestão

É o processo através do qual a gestão de topo define a


missão da empresa, os objectivos e a forma de os
alcançar.
2 - Princípios gerais de gestão

Planeamento estratégico:
1.º: Missão
2.º: Análise do ambiente (análise externa: são as
oportunidades e as ameaças e como a empresa
pode aproveitar as oportunidades e reduzir as
ameaças) e análise interna da empresa (são os
aspectos que caracterizam a empresa: estrutura
organizacional, marketing, produção,…)
2 - Princípios gerais de gestão

A análise do ambiente é também conhecida por análise


PEST (condicionantes políticas, económicas,
socioculturais e tecnológicas)
2 - Princípios gerais de gestão

O planeamento e o controlo estão interligados: o plano


diz-nos para onde vamos e o controlo informa se
estamos a ir na direcção certa ou não.
2 - Princípios gerais de gestão

Num plano estratégico temos que responder às


seguintes questões:
- O que é o nosso negócio e o que deverá passar a
ser?
- Quais os nossos concorrentes, quais as suas forças e
quais as suas fraquezas (SWOT)?
- Quais as nossas forças e quais as nossas fraquezas
(SWOT)?
2 - Princípios gerais de gestão

- Como devemos utilizar as nossas forças e os nossos


recursos?
- Quais as mudanças que estão a decorrer no nosso
ambiente e de que modo é que nos poderá afectar?
(SWOT)
2 - Princípios gerais de gestão

Passos para planear:


- Ter consciência de oportunidade ou ameaça;
- Estabelecer objectivos para a empresa como um todo;
- Estabelecer objectivos a nível de cultura e ver se
estão em concordância com os valores da
organização e se não alteram o clima organizacional
estabelecido previamente.
2 - Princípios gerais de gestão

(cont.):
- Formular várias hipóteses para o determinado;
- Avaliar as hipóteses, por vezes a mais razoável é a
menos óbvia;
- Seleccionar o curso de acção;
- Formular planos derivados;
- Quantificar os planos convertendo-os em orçamentos.
2 - Princípios gerais de gestão

3.º: Definir os objectivos (devem ser mensuráveis e


quantificados);
4.º: Formular a estratégia (ex.: como vão ser usados os
recursos).
2 - Princípios gerais de gestão

Exercício: Considere uma organização.

1 - Identifique a actividade da organização escolhida, os


produtos/serviços produzidos e a dimensão da
mesma. Caracterize o sector de actividade em que a
organização se posiciona, referindo a concorrência
existente no sector.

2 - Quais os objectivos que poderia propor essa


organização?
2 - Princípios gerais de gestão

O que é a avaliação de desempenho?


2 - Princípios gerais de gestão

“A avaliação do desempenho é uma apreciação


sistemática do desempenho de cada pessoa no seu
cargo e do seu potencial no desenvolvimento futuro.”

Pontes (1996)
2 - Princípios gerais de gestão

É necessário avaliar o desempenho de um trabalhador


após a sua selecção para uma determinada função e
depois de este exercer a mesma.
2 - Princípios gerais de gestão

Quais os objectivos da avaliação de desempenho?


2 - Princípios gerais de gestão

- Obter um conhecimento profundo quer do


colaborador, quer das funções que lhe estão afectas;
- Orientar os colaboradores tendo em conta as suas
aptidões, capacidades e interesses;
- Detectar necessidades de formação.
2 - Princípios gerais de gestão

O objectivo-chave da avaliação de desempenho:


descobrir, aproveitar e melhorar o potencial humano
da organização.
2 - Princípios gerais de gestão

Para que serve a avaliação de desempenho?


2 - Princípios gerais de gestão

Para que serve a avaliação de desempenho?

. Selecção e orientação profissional


. Formação profissional
. Suporte à política de promoção
. Fazer com que os avaliados tenham uma ideia do
resultado do seu trabalho.
2 - Princípios gerais de gestão

Métodos de avaliação de desempenho:

1 - Métodos das escala gráficas


2 - Método da escolha forçada
3 - Método da pesquisa de campo
4 - Método dos incidentes críticos
5 - Métodos de comparação aos pares.
2 - Princípios gerais de gestão

1 - Métodos das escala gráficas

São usados formulários de dupla entrada, com linhas


horizontais (factores de avaliação do desempenho) e
colunas verticais (graus de variação dos factores).
Os factores são previamente seleccionados para
definir em cada subordinado as capacidades que se
pretende avaliar.
2 - Princípios gerais de gestão

1 - Métodos das escala gráficas

As escalas gráficas têm 3 alternativas:


. Escalas gráficas contínuas: que contém 2 pontos
extremos definidos e a avaliação do desempenho
poderá situar-se em qualquer ponto da linha que os
une.
2 - Princípios gerais de gestão

1 - Métodos das escala gráficas

. Escalas gráficas semicontínuas: a diferença para com


as escalas gráficas contínuas, é estas abrangerem
pontos intermédios definidos entre os pontos
extremos (mínimo e máximo) da escala;
2 - Princípios gerais de gestão

1 - Métodos das escala gráficas

. Escalas gráficas descontínuas: a posição das


marcações já está previamente fixada.
2 - Princípios gerais de gestão

1 - Métodos das escala gráficas

Ex.: classificação “1”: o empregado evita as


responsabilidades não assumindo as consequências
dos seus actos.

Classificação “7”: o empregado avalia e assume


integralmente as responsabilidades dos seus actos.
2 - Princípios gerais de gestão

2 - Método da escolha forçada

Avalia o desempenho dos indivíduos através de frases


descritivas de alternativas de tipos de desempenho
individual.

Em cada bloco, ou conjunto composto de 2, 4 ou mais


frases, o avaliador deve escolher uma ou duas
alternativas, que mais se aplicam ao desempenho do
trabalhador avaliado.
2 - Princípios gerais de gestão

3 - Método da pesquisa de campo

Avalia o desempenho dos subordinados com base em


entrevistas de um especialista em avaliação de
desempenho, acompanhado do chefe. Onde são
levantadas as causas, origens e motivos de tal
desempenho.
2 - Princípios gerais de gestão

4 - Método dos incidentes críticos

O avaliador regista os factos que fizeram atingir


resultados extremamente positivos e negativos, não
dá importância aos factos com normalidade. Há que
realçar os factores positivos e tentar eliminar ou
corrigir os negativos.
2 - Princípios gerais de gestão

5 - Método de comparação aos pares

Consiste em comparar 2 a 2 trabalhadores de cada


vez.
2 - Princípios gerais de gestão

Na função pública, para avaliação dos funcionários,


existe o método SIADAP (Sistema Integrado da
Avaliação do Desempenho para a Administração
Pública).
2 - Princípios gerais de gestão

Exercício
2 - Princípios gerais de gestão
Auditorias
As auditorias podem ser de vários tipos:
- Operacionais
- Sociais
- Financeiras
- Qualidade
- De gestão
- Previsional
- Social
- Informática
- Ambiental
- Fiscal
- Forense
- Interna
- Externa
3 - Componentes fundamentais dos processos
produtivos

A gestão da produção tem como objectivo: fabricar


produtos de qualidade, nos prazos estabelecidos e
ao menor custo.
3 - Componentes fundamentais dos processos
produtivos

Tipologia da produção

1 - Em função da a) Produção unitária


quantidade e carácter b) Produção por pequenas séries (100)
repetitivo da produção c) Produção por médias séries (1000)
d) Produção por grandes séries (100 000)
2 - Segundo o processo a) Produção contínua
de produção b) Produção descontínua
c) Produção por projecto
3 - Segundo a relação a) Produção para stock
com o cliente b) Produção por encomenda
3 - Componentes fundamentais dos processos
produtivos

a) Produção contínua
. Quantidades elevadas de produto;
. Utiliza linhas de produção;
. Maquinaria específica;
. Pouca flexibilidade (equilíbrio dos potenciais das
máquinas)
Ex.: fábricas de cimento
3 - Componentes fundamentais dos processos
produtivos

a) Produção contínua

. Função de supervisão por parte dos operadores;


. Os stocks de matéria-prima e “em curso” são
diminutos;
. Automatização intensa do processo de produção bem
como dos sistemas de manutenção
3 - Componentes fundamentais dos processos
produtivos

a) Produção contínua

. Custos baixos;
. Elevado e estável nível de qualidade;
. Evitar grandes quantidades de produto “em curso”;
. Contribuir para uma rápida circulação dos produtos.
3 - Componentes fundamentais dos processos
produtivos

a) Produção contínua
Desvantagens:

. Não é flexível;
. Capital intensivo, grandes investimentos em
tecnologia;
. Obsolescência tecnológica;
. Insatisfação dos trabalhadores.
3 - Componentes fundamentais dos processos
produtivos

b) Produção descontínua

As máquinas e respectivas instalações têm capacidade


para realizar um grande número de operações, não
sendo exclusivas de um só produto.
3 - Componentes fundamentais dos processos
produtivos

b) Produção descontínua

. A maioria dos produtos são fabricados em


quantidades pequenas;
. As máquinas agrupam-se em função das suas
características e possuem uma utilidade mais
generalizada;
3 - Componentes fundamentais dos processos
produtivos

b) Produção descontínua

. Os operários são especializados excepto os da


montagem;
. Ordens de fabrico numerosas comportando grande
número de instruções.
3 - Componentes fundamentais dos processos
produtivos

c) Produção por projecto

- Maior dificuldade do planeamento e controle;


- Produção unitária;
- Mão-de-obra intensiva.
3 - Componentes fundamentais dos processos
produtivos

a) Produção para stock


. Quando o tempo de fabrico é superior ao prazo de
entrega exigido pelo cliente, o que determina a
necessidade de produzir antecipadamente,
apoiando-se sobre previsões;
. Para produzir em grande quantidade diminuindo os
custos.
3 - Componentes fundamentais dos processos
produtivos

b) Produção por encomenda


. A produção só se inicia quando se dispõem de
encomendas firmes. Evita-se assim a stockagem de
produtos acabados, logo, uma diminuição dos custos
financeiros.
4 - Principais elementos da natureza das empresas e
outras organizações produtivas e da sua natureza
organizativa, económica e financeira

- Motivação

- Liderança

- Contabilidade financeira
4 - Principais elementos da natureza das empresas e
outras organizações produtivas e da sua natureza
organizativa, económica e financeira

- Motivação…

O que é?
4 - Principais elementos da natureza das empresas e
outras organizações produtivas e da sua natureza
organizativa, económica e financeira

“Motivação é uma força ou tensão capaz de


desencadear e manter uma acção, canalisando o
comportamento para um determinado fim.”

(Nuttin, 1980)
4 - Principais elementos da natureza das empresas e
outras organizações produtivas e da sua natureza
organizativa, económica e financeira

A motivação refere-se às razões pelas quais as


pessoas se comportam de determinada maneira para
atingirem um conjunto de objectivos (que estão em
permanente evolução).

Quem está motivado fica facilmente mobilizado para


intervir, valorizando-se e dando menos relevância
aos obstáculos do que à ideia de sucesso.
4 - Principais elementos da natureza das empresas e
outras organizações produtivas e da sua natureza
organizativa, económica e financeira

No mundo do trabalho, a teoria da motivação procura


responder às seguintes questões:

- Como podemos aumentar a produtividade dos


colaboradores?
- Como melhorar o seu desempenho?
- Como aumentar a sua assiduidade?
- Como aumentar o seu grau de satisfação?
4 - Principais elementos da natureza das empresas e
outras organizações produtivas e da sua natureza
organizativa, económica e financeira

Estas são algumas das questões colocadas pelos que


ocupam cargos de chefia e pretendem obter um
melhor desempenho profissional dos seus
colaboradores.
4 - Principais elementos da natureza das empresas e
outras organizações produtivas e da sua natureza
organizativa, económica e financeira

É na performance do pessoal que reside a chave para o


sucesso da organização. A qualidade desse
desempenho está relacionada com a atitude da
chefia para com a sua equipa de trabalho.
4 - Principais elementos da natureza das empresas e
outras organizações produtivas e da sua natureza
organizativa, económica e financeira

Um indivíduo ao ser admitido num departamento tem


uma determinada expectativa. Cabe à organização
tentar assegurar que as expectativas do indivíduo
sejam atendidas.

A teoria da motivação tenta definir o que faz as pessoas


terem um bom desempenho, permitindo assim que
os líderes possam auxiliar os seus colaboradores e
concentrarem-se nos factores decisivos para o
conseguir.
4 - Principais elementos da natureza das empresas e
outras organizações produtivas e da sua natureza
organizativa, económica e financeira

Teoria de Maslow - hierarquia das necessidades


4 - Principais elementos da natureza das empresas e
outras organizações produtivas e da sua natureza
organizativa, económica e financeira

Os itens da hierarquia diferem, quanto à sua


importância, de acordo com cada indivíduo.

Provavelmente nem todos desejam a auto-realização e


alguns contentam-se com um emprego que lhes
proporcione um nível de vida razoável e segurança.
4 - Principais elementos da natureza das empresas e
outras organizações produtivas e da sua natureza
organizativa, económica e financeira

Satisfazer as necessidades mencionadas resultaria


numa maior motivação e melhor desempenho.
4 - Principais elementos da natureza das empresas e
outras organizações produtivas e da sua natureza
organizativa, económica e financeira

Segundo Maslow um indivíduo nunca está


completamente satisfeito quanto às suas
necessidades.

Assim o gestor que pretenda motivar os seus


colaboradores deve ter em atenção o grau de
satisfação das suas necessidades, nomeadamente
quais são as que se revelam prepotentes.
4 - Principais elementos da natureza das empresas e
outras organizações produtivas e da sua natureza
organizativa, económica e financeira

Exercício
4 - Principais elementos da natureza das empresas e
outras organizações produtivas e da sua natureza
organizativa, económica e financeira

- Liderança

O que é?
4 - Principais elementos da natureza das empresas e
outras organizações produtivas e da sua natureza
organizativa, económica e financeira

Liderar é conhecer a motivação humana e saber


conduzir as pessoas.

É a capacidade de influenciar os membros de uma


organização, levando-os a fazer aquilo que o líder
quer que seja feito.
4 - Principais elementos da natureza das empresas e
outras organizações produtivas e da sua natureza
organizativa, económica e financeira

Líder - é carismático e inspirador, toma riscos, é


dinâmico e criativo, sabe lidar com a mudança, é um
visionário.

Gestor - é mais racional, trabalha mais com a cabeça,


lida com o planeamento, os procedimentos, o
controlo e os regulamentos.
4 - Principais elementos da natureza das empresas e
outras organizações produtivas e da sua natureza
organizativa, económica e financeira

Liderar - consiste em exercer influência, guiar, orientar.

Gerir - consiste em provocar, realizar, assumir


responsabilidades, comandar.
4 - Principais elementos da natureza das empresas e
outras organizações produtivas e da sua natureza
organizativa, económica e financeira

Teorias sobre a liderança:

1 - de traços de personalidade (até aos anos 40)


2 - sobre estilos de liderança (até aos anos 60)
3 - situacionais contingênciais (desde os anos 50 até ao
final da década de 70)
4 - Teoria dos traços e teoria do carisma (últimas 2
décadas)
4 - Principais elementos da natureza das empresas e
outras organizações produtivas e da sua natureza
organizativa, económica e financeira

1 - Teoria de traços de personalidade (Carlyle, 1910)

O líder possui alguns traços: aparência e peso,


adaptabilidade, agressividade, entusiasmo e auto-
confiança, impulso de realização, persistência e
iniciativa.

“um líder é sempre um líder em qualquer situação ”


4 - Principais elementos da natureza das empresas e
outras organizações produtivas e da sua natureza
organizativa, económica e financeira

2 - Teoria sobre estilos de liderança (Kurt Lewin)

Refere-se aquilo que o líder faz, ao seu comportamento.


Ex.: estilo de liderança autoritária, liberal e democrática.

Autoritária - o líder determina qual a tarefa que cada um deve


executar.
Liberal - Há liberdade completa para as decisões grupais ou
individuais.
Democrática - Fomenta o consenso através da participação.
4 - Principais elementos da natureza das empresas e
outras organizações produtivas e da sua natureza
organizativa, económica e financeira

3 - Teoria de situacionais ou contingênciais

Cada tipo de situação requer um tipo de liderança


diferenciado. O líder eficaz é o que se adapta a
grupos de pessoas diferentes.

São as mais recentes:


- Continnum de liderança
- Teoria contingencial de liderança de Fiedler
4 - Principais elementos da natureza das empresas e
outras organizações produtivas e da sua natureza
organizativa, económica e financeira

Exercício
4 - Principais elementos da natureza das empresas e
outras organizações produtivas e da sua natureza
organizativa, económica e financeira

A contabilidade consiste na classificação, registo,


análise e interpretação dos dados de carácter
financeiro relativos às actividades económicas da
empresa. Estes dados são formulados em unidades
monetárias e sintetizados sob a forma de
demonstrações financeiras.
4 - Principais elementos da natureza das empresas e
outras organizações produtivas e da sua natureza
organizativa, económica e financeira

A contabilidade divide-se em duas grandes actividades.


- A Contabilidade Financeira que reagrupa as
actividades ligadas aos pagamentos, às contas dos
fornecedores, clientes, à facturação e às contas
gerais.
- A Contabilidade Industrial ou de Gestão tem por
finalidade analisar os custos e os resultados das
actividades de produção.
 
4 - Principais elementos da natureza das empresas e
outras organizações produtivas e da sua natureza
organizativa, económica e financeira

A Gestão Financeira consiste em analisar as


demonstrações financeiras em função de uma
maximização dos recursos da empresa. Os principais
objectivos da função são os seguintes:
- Obter e gerir adequadamente os capitais a curto,
médio e longo prazo;
- Maximizar o rendimento da empresa.
5 - Principais funções da gestão

- Recursos humanos
- Formação e informação
- Produção
- Aprovisionamento
- Manutenção
- Qualidade
- Prevenção de riscos profissionais
- Sistemas de informação e comunicação
5 - Principais funções da gestão

- Recursos humanos
Consiste em planear, organizar, desenvolver, coordenar
e controlar técnicas capazes de promover o
desempenho dos colaboradores.
5 - Principais funções da gestão

- Formação e informação


5 - Principais funções da gestão

- Formação e informação

Formação - processo de transmissão/ captura de:


informação, conhecimento, saberes e capacidades.

Informação - dados transformados de uma forma


significativa para a pessoa que a recebe.
5 - Principais funções da gestão

- Formação e informação
Ex.:
Informar: Uma medida de redução de riscos é a informação
dada aos trabalhadores:

Saber que se está a lidar com algo potencialmente


causador de acidentes e de doenças profissionais,
conhecer as causas e as consequências, estar informado
de possíveis consequências (ex.: contágios) para os
familiares e amigos deve ser uma das medidas tomadas
pelos profissionais de HSST.
5 - Principais funções da gestão

- Os trabalhadores devem receber formação na área de


SHST, tendo em atenção o posto de trabalho e o
exercício de actividades de risco elevado;
- O empregador deve elaborar planos de formação,
anuais ou plurianuais, com base no diagnóstico das
necessidades dos trabalhadores;
5 - Principais funções da gestão

- O plano de formação deve especificar:


. Objectivos,
. Acções,
. Entidades formadoras,
. Local e horário da realização das acções.
5 - Principais funções da gestão

O empregador deve ainda elaborar um relatório anual


sobre a formação, onde conste:
. N.º total de trabalhadores da empresa,
. Trabalhadores que participaram na acção,
. Actividade,
. Acções realizadas,
. Objectivos,
. Áreas de actividade da empresa,
. Encargos globais da formação e fontes de
financiamento.
5 - Principais funções da gestão

A informação deve incluir:


- Riscos para a SHST, as medidas de protecção e
prevenção e a forma como se aplicam;
- Os trabalhadores responsáveis pelos primeiros
socorros, combate a incêndios e evacuação dos
trabalhadores.
5 - Principais funções da gestão

- Produção
O departamento de produção concebe e implementa
um sistema de produção.
5 - Principais funções da gestão

- Aprovisionamento
É procurar os bens e serviços necessários à
prossecução das actividades correntes da empresa.

A gestão dos aprovisionamentos é uma função


tradicionalmente ligada à gestão comercial, mas em
empresas com média e grande dimensão passou a
ser autónoma, também é conhecida por compra ou
aquisição.
5 - Principais funções da gestão

- Aprovisionamento
Os passos do aprovisionamento:
. Recepção e análise da requisição de compra
. Selecção das fontes potenciais de fornecimento
. Emissão de pedidos e preços
. Recepção e análise de preços
. Selecção da fonte devida
5 - Principais funções da gestão

- Aprovisionamento
. Determinação do preço
. Emissão da ordem de encomenda
. Acompanhamento do calendário de entrega que foi
assegurado
. Análise de relatórios de recepção
. Análise e aprovação da factura do vendedor e
autorização do pagamento.
5 - Principais funções da gestão

- Manutenção
A manutenção como função estratégica das empresas.
5 - Principais funções da gestão

- Qualidade
Capacidade de satisfazer as necessidades dos
utilizadores.

Elementos:
. Política da qualidade (intenções da empresa)
. O sistema da qualidade (a organização, os
procedimentos e os recursos usados pela gestão da
qualidade).
5 - Principais funções da gestão

- Prevenção de riscos profissionais

A prevenção assenta nos seguintes princípios:


- Eliminar o risco;
- Avaliar do risco;
- Planificar a prevenção;
- Controlar o risco/ medidas preventivas
- Comunicar o risco: formação e informação
5 - Principais funções da gestão

- Sistemas de informação e comunicação


O sistema de informação é um conjunto de
procedimentos organizados que permitem fornecer a
informação necessária à tomada de decisão e/ou ao
controlo da organização.
5 - Principais funções da gestão

- Sistemas de informação e comunicação

O SI deve permitir:
- Conhecer o presente
- Prever
- Compreender
- Informar rapidamente
5 - Principais funções da gestão

- Sistemas de informação e comunicação

O sistema de informação deve ser:


- Adaptado à natureza (tamanho, estrutura) da
organização
- Eficaz (relação qualidade/ custo).
6 - Modelos e formas de organização do
trabalho

Administração do passado:

- Organização científica do trabalho - Taylor (1856-


1915)
- Ciência administrativa - Fayol (1841-1925)
- Relações humanas - Mayo
6 - Modelos e formas de organização do
trabalho

Teoria contemporânea:

- Abordagem sistémica
- Abordagem contingencial (vê cada organização como
única)
6 - Modelos e formas de organização do
trabalho

. Organização científica do trabalho - Taylor

Princípios:
- A divisão de responsabilidades (as tarefas de
execução caberiam aos trabalhadores e os gestores
eram responsáveis pelo planeamento e controlo);
- Estudo dos tempos e movimentos;
6 - Modelos e formas de organização do
trabalho

. Organização científica do trabalho - Taylor

Princípios:
- Selecção da pessoa mais indicada para um posto de
trabalho;
- Importância à formação;
- Incentivo à produção, ao trabalhador (“pagar mais a
quem mais trabalhava”).
6 - Modelos e formas de organização do
trabalho

. Ciência administrativa - Fayol


- Concebia a empresa como um organismo vivo;
- Fayol interessou-se pela administração geral da
empresa (actual gestão);
- Distribuição por departamentos;
- Para Fayol, administrar consistia em: prever,
organizar, comandar, coordenar e controlar.
6 - Modelos e formas de organização do
trabalho

Fayol considerou 14 princípios:

- A divisão do trabalho;
- A autoridade e a responsabilidade;
- A disciplina;
- A unidade de comando (um agente só deve receber
ordens de 1 chefe);
- A unidade de direcção (1 chefe e 1 programa para 1
conjunto de operações);
6 - Modelos e formas de organização do
trabalho

Fayol considerou 14 princípios:

- Subordinação do interesse particular ao interesse


geral;
- A remuneração do pessoal (justa, encorajadora e
razoável);
- A centralização (mais autoridade nos gestores de
nível superior e pouca delegação);
- A hierarquia;
6 - Modelos e formas de organização do
trabalho

Fayol considerou 14 princípios:

- A ordem, material (“um lugar para cada coisa e cada


coisa no seu lugar”);
- A equidade;
- A estabilidade do pessoal;
- A iniciativa;
- A união do pessoal.
6 - Modelos e formas de organização do
trabalho

Ford (1863-1947)

- Colocou em prática a OCT, através da implementação


do sistema de produção em série;
- Produziu o “Ford T” e inventou o trabalho em série;
6 - Modelos e formas de organização do
trabalho

Ford (1863-1947)

- Transformou a economia industrial através da


introdução de economia de escala, racionalização
dos fluxos, da normalização, dos custos de revenda,
dos tempos de produção…
6 - Modelos e formas de organização do
trabalho

Weber

A organização burocrática de Weber assenta em 4


pilares:
- Princípio da competência (a decisão é tomada pelos
mais competentes);
- Ordem e controlo (hierarquia das funções, o controlo é
feito numa escala de graus ascendente);
6 - Modelos e formas de organização do
trabalho

Weber

- Separação dos interesses privados dos interesses


públicos;
- Superioridade da regra sobre as relações
interpessoais.
6 - Modelos e formas de organização do
trabalho

. Relações humanas - Mayo (1927-33)


- Motivação dos trabalhadores
- Teoria das relações humanas

. O comportamento produtivo do ser humano é função


das suas motivações, aspirações e necessidades.
. A produtividade é função da motivação, a qual, por
sua vez varia em função da liderança exercida pelas
chefias.
6 - Modelos e formas de organização do
trabalho

. Abordagem sistémica
A organização pode ser analisada através de vários subsistemas:
a) Objectivos e valores

b) Técnico (técnicas utilizadas na transformação de inputs em

outputs)
c) Tecnológico (máquinas e equipamentos)

d) Psicossocial (comportamento dos indivíduos e motivações)

e) Estrutura (formas em que as tarefas se dividem)

f) Gestão (organização e ambiente externo, objectivos, planos


estratégicos)
6 - Modelos e formas de organização do
trabalho

. Abordagem contingencial
Sugere modelos e atitudes de gestão que face a um
contexto interno e externo possam ser adequadas.
Coloca ênfase no ambiente e na tecnologia.
Não propõe soluções estandardizadas e defende que
todos os modelos organizacionais podem ser
adequados em determinados ambientes e
tecnologias.
7 - Órgãos e formas de consulta e participação
dos trabalhadores

O empregador deve disponibilizar aos trabalhadores e


representantes, informação sobre:
- Os riscos, medidas de protecção e de prevenção e a
forma como se aplicam;
- As medidas e as instruções a adoptar em caso de
perigo grave ou iminente;
7 - Órgãos e formas de consulta e participação
dos trabalhadores

- As medidas de primeiros socorros, de combate a


incêndios e de evacuação;
- Este tipo de informação deve ser proporcionada aos
trabalhadores:
. Na admissão na empresa,
. Mudança de posto de trabalho ou de funções,
. Utilização de novos equipamentos de trabalho,
. Adopção de nova tecnologia.
7 - Órgãos e formas de consulta e participação
dos trabalhadores

As informações prestadas aos trabalhadores e os


trabalhadores abrangidos, devem constar num
registo.
7 - Órgãos e formas de consulta e participação
dos trabalhadores

O empregador tem o dever de consultar por escrito,


pelo menos 2 vezes/ ano, previamente ou em tempo
útil, os representantes dos trabalhadores ou na falta
destes, os próprios trabalhadores.
7 - Órgãos e formas de consulta e participação
dos trabalhadores

Esta consulta permite que os trabalhadores apresentem


propostas sobre:
- A avaliação dos riscos,
- As medidas de SHST, antes de serem postas em
prática ou em caso de urgência,
- As medidas que, pelo seu impacte nas tecnologias e
funções, tenham repercussão sobre a SHST,
- O programa e formação de SHST,
7 - Órgãos e formas de consulta e participação
dos trabalhadores

- A designação e a exoneração dos trabalhadores que


desempenhem funções de SHST;
- Os trabalhadores responsáveis pela aplicação de
primeiros socorros, de combate a incêndios, pela
evacuação e material disponível;
7 - Órgãos e formas de consulta e participação
dos trabalhadores

- O recurso a serviços exteriores à empresa que


assegurem algumas das actividades de SHST;
- O material de protecção;
- Informações sobre os riscos e medidas de protecção
e de prevenção e a forma como se aplicam;
- A lista anual dos acidentes de trabalho;
- Os relatórios dos acidentes de trabalho;
7 - Órgãos e formas de consulta e participação
dos trabalhadores

Para informação e consulta aos trabalhadores, o


empregador deve facultar o acesso:
- Às informações técnicas objecto de registo e aos
dados médicos colectivos não individualizados;
- Às informações técnicas resultantes de serviços de
inspecção e organismos competentes de SHST.
7 - Órgãos e formas de consulta e participação
dos trabalhadores

A participação dos trabalhadores é uma componente


fundamental da política e cultura da empresa. Ela
permite valorizar os conhecimentos e experiência
dos trabalhadores, estimular a motivação e favorecer
a mudança.
7 - Órgãos e formas de consulta e participação
dos trabalhadores

Os trabalhadores devem poder participar nos processos


como parceiros que são, o que implica a detenção de
conhecimentos (ex.: sobre materiais do trabalho) e a
formação suficiente para o desempenho e a
possibilidade de poderem emitir a sua opinião sem
constrangimentos.
7 - Órgãos e formas de consulta e participação
dos trabalhadores

O que se pretende com a consulta?


7 - Órgãos e formas de consulta e participação
dos trabalhadores

O objectivo da consulta é o de criar um sentimento de


pertença, algo que pode por vezes parecer difícil em
alguns modelos de gestão.
7 - Órgãos e formas de consulta e participação
dos trabalhadores

Aos trabalhadores e seus representantes para a SST


estão atribuídos direitos:
- Direito à participação;
- Direito à formação;
- Direito à consulta;
- Direito à informação;
- Direito de apresentar propostas;
- Direito de interromper o trabalho em caso de perigo
grave e iminente;
- Direito de apelar para autoridade competente.
7 - Órgãos e formas de consulta e participação
dos trabalhadores

No caso do direito à participação, os trabalhadores


podem desenvolver actividades em diferentes sedes:

- Ao nível da empresa, como é o caso dos


representantes da SST;
- No âmbito nacional, nas entidades em que os
sindicatos têm assento;
7 - Órgãos e formas de consulta e participação
dos trabalhadores

- A nível da União Europeia, no Comité Consultivo de


SHST, na Agência Europeia de SST, na Fundação
Europeia para a melhoria das condições de trabalho;
- Na comunidade internacional. Ex.: participação nos
órgãos da OIT.
7 - Órgãos e formas de consulta e participação
dos trabalhadores

O direito à formação corresponde à necessidade de


transmitir saberes. Compreende formação sobre:

- Aplicação dos princípios de prevenção na empresa;


- Os riscos profissionais e as medidas de prevenção e
protecção;
- Medidas a adoptar em caso de perigo grave e
iminente;
7 - Órgãos e formas de consulta e participação
dos trabalhadores

- Medidas de primeiros socorros, de combate a


incêndios e de evacuação;
- Legislação sobre acidentes de trabalho e doenças
profissionais;
- Acesso a zonas de risco grave.
7 - Órgãos e formas de consulta e participação
dos trabalhadores

A legislação confere aos representantes e aos


trabalhadores o direito de consulta nas seguintes
matérias:
- Avaliação de riscos;
- Conhecimento das medidas antes de serem
implementadas;
- Medidas que, pelo impacte nas tecnologias e nas
funções exerçam influência na SST;
7 - Órgãos e formas de consulta e participação
dos trabalhadores

- Designação dos trabalhadores responsáveis pelos


1.ºs socorros, combate a incêndios e evacuação de
trabalhadores;
- Recurso a serviços externos à empresa ou a técnicos
e consultores ;
- EPC´s e EPI´s;
- Programa e a organização da formação em SST;
7 - Órgãos e formas de consulta e participação
dos trabalhadores

- Informações a prestar aos trabalhadores sobre os


riscos e medidas de prevenção;
- Lista de acidentes de trabalho;
- Relatórios dos acidentes de trabalho;
- Medidas de informação: aos serviços externos,
trabalhadores independentes e empregadores.
7 - Órgãos e formas de consulta e participação
dos trabalhadores

O direito à informação refere-se a:


- Riscos para a SST e medidas de protecção e de
prevenção;
- Medidas de 1.ºs socorros, de combate a incêndios e
de evacuação;
- Medidas a adoptar em caso de perigo;
- Informações técnicas objecto de registo;
- Dados médicos colectivos;
7 - Órgãos e formas de consulta e participação
dos trabalhadores

- Informações técnicas da inspecção do trabalho;


- Acesso a informação referentes à alteração de
materiais e equipamentos.
7 - Órgãos e formas de consulta e participação
dos trabalhadores

Os trabalhadores têm o direito de apresentar propostas:


- Para identificar e minimizar riscos profissionais;
- Relativas a medidas de protecção e prevenção;
- Respeitantes às medidas e instruções para situações
de perigo;
7 - Órgãos e formas de consulta e participação
dos trabalhadores

- Acerca de medidas de emergência e combate a


incêndios;
- Na Inspecção do trabalho.
8 - Principais elementos caracterizadores das
condições de trabalho e duração do trabalho

- Lei sindical - Lei n.º 5/92 de 28 de Maio: os


trabalhadores têm o direito de constituir associações
sindicais para defesa dos seus direitos e protecção
dos seus interesses.

. Representam
. Intervêm em negociações
8 - Principais elementos caracterizadores das
condições de trabalho e duração do trabalho

- Tempo de trabalho

. Duração (Decreto-lei n.º 409/71, de 27/9 e Lei n.º


21/96, de 23/7)
. Trabalho suplementar (Decreto-lei n.º 421/83, de 2/12)
9 - Princípios e técnicas de planeamento

CPM, PERT
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

“Sistema de gestão da qualidade é um sistema de


gestão para dirigir e controlar uma organização no
que se refere à qualidade.”
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

Uma norma é um documento:


- escrito, acessível ao público;
- destinado a ser aplicado;
- que assenta no conhecimento científico, tecnológico e
experimental;
- não obrigatório.

NP - Norma Portuguesa
EN - Norma Europeia
ISO - Organização Internacional de Normalização (prepara as
normas)
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

Um princípio de gestão da qualidade é uma regra


fundamental para liderar uma organização.
O seu objectivo é a melhoria contínua do desempenho
pela focalização no cliente.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

Princípios de gestão da qualidade:


1 - Focalização no cliente
2 - Liderança
3 - Envolvimento de pessoas
4 - Abordagem por processos
5 - Abordagem da gestão como um sistema
6 - Melhoria do sistema
7 - Abordagem à tomada de decisão baseada em factos
8 - Relações mutuamente benéficas com fornecedores
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

1 - Focalização no cliente
“As organizações dependem dos seus clientes e por
isso convém que compreendam as suas
necessidades, actuais e futuras, satisfaçam os seus
requisitos e se esforcem, por exceder as suas
expectativas.”
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

2 - Liderança
“Os lideres estabelecem a finalidade e a orientação da
organização. Convém que criem e mantenham o
ambiente interno que permita o pleno envolvimento
das pessoas para se atingirem os objectivos da
organização.”
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

Quais os requisitos para uma liderança eficaz?


10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

- Desenvolver e publicar a missão da organização;


- Desenvolver estratégias de negócio claras e eficazes
e planos para a implementação das estratégias (com
envolvimento dos colaboradores);
- Encorajar a participação eficaz dos colaboradores.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

3 - Envolvimento das pessoas


“As pessoas, em todos os níveis, são a essência de
uma organização e o seu pleno envolvimento permite
que as suas aptidões sejam utilizadas em benefício
da organização.”
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

4 - Abordagem por processos


“Um resultado desejado é atingido de forma mais
eficiente quando as actividades e os recursos
associados são geridos como um processo”

Processo - Conjunto de actividades interligadas.


10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

4 - Abordagem por processos

É por isso necessário:


- Definir cada processo;
- Identificar os inputs e outputs de cada processo;
- Identificar os clientes e fornecedores;
- Identificar necessidades de formação, equipamento,
materiais, etc.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

5 - Abordagem da gestão como um sistema

“Identificar, compreender e gerir processos


interrelacionados como um sistema, contribui para
que a organização atinja os seus objectivos com
eficácia e eficiência”
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

Aplicar este princípio significa criar planos que alinhem


os objectivos da organização com os fixados nos
processos; melhorar o entendimento das funções e
responsabilidade dos indivíduos.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

6 - Melhoria contínua

“Convém que a melhoria contínua do desempenho


global de uma organização seja um objectivo
permanente dessa organização.”
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

Deverá ser feita:


- A melhoria contínua de produtos, processos e
sistemas;
- Garantir a formação para os colaboradores;
- Estabelecer objectivos e indicadores mensuráveis
para guiar e monitorizar o desenvolvimento dos
projectos de melhoria.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

6 - Melhoria contínua
Na área da melhoria contínua, poderão ser
programadas acções correctivas, a fim de prevenir a
repetição de não conformidades e acções
preventivas para evitar a ocorrência de problemas.
Poderão ainda ser programadas acções de melhoria
do SGQ.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

6 - Melhoria contínua
Acção correctiva:
Acção para eliminar a causa de uma não conformidade
detectada ou de outra situação indesejável.

Acção preventiva:
Acção para eliminar a causa de uma potencial não
conformidade ou de outra potencial situação
indesejável.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

7 - Abordagem à tomada de decisão baseada em


factos

“As decisões eficazes são baseadas na análise de


dados e de informações.”
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

8 - Relações mutuamente benéficas com fornecedores

“Uma organização e os seus fornecedores são


interdependentes e uma relação de benefício mútuo
potencia a aptidão de ambas as partes para criar
valor.”
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

8 - Relações mutuamente benéficas com fornecedores

Pretende-se a constituição de relações de parceria com os


fornecedores, o que pressupõe:
- Identificar fornecedores-chave como parceiros
potenciais;
- Monitorizar a aptidão dos fornecedores, reconhecendo
recompensando os esforços e metas atingidos;
- Envolver os fornecedores na concepção e
desenvolvimento e em iniciativas conjuntas de melhoria.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

ISO 9001: Estabelece um conjunto de requisitos que o


sistema de gestão da qualidade deve cumprir para
satisfazer o cliente.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

Certificação?

É avaliar a conformidade de produtos/ serviços,


considerando para o efeito uma norma.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

Estrutura:
A norma está organizada segundo um modelo genérico
de abordagem por processos, fazendo ênfase na
melhoria contínua da eficácia do sistema de gestão
da qualidade.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

0.1 - Generalidades
Não é obrigatório apresentar a documentação do
sistema de acordo com a sequência da norma. A
norma visa aumentar a satisfação do cliente.

0.2 - Abordagem por processos


Os processos são actividades que transformam
entradas em saídas. Os processos a incluir são os
que são necessários na realização do produto
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

A focalização por processos é a visualização das


actividades da empresa sob o ponto de vista do
cliente.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

Para cada processo deve considerar-se:


- Métodos de controlo e monitorização;
- Identificar os donos do processo;
- Identificar os objectivos para cada processo;
- Identificar os inputs e outputs;
- Identificar os clientes.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

Processo - é o conjunto de actividades que usa


recursos para transformar inputs em outputs. São os
meios pelos quais se consegue o que ficou definido
na política e na estratégia.

Procedimento - é a forma como as actividades são


executadas. São os meios para entender e
implementar os processos.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

Deve também ser descrita a interacção dos processos,


através de um esquema.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

0.3 - Relacionamento com a ISO 9004

- A ISO 9001 focaliza na conformidade do produto e no


cliente, focaliza directamente no cliente.

- A ISO 9004 destina-se a satisfazer os requisitos do


cliente, da organização e da sua envolvente; é um
guia para a melhoria do desempenho e, portanto
para a satisfação das partes interessadas.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

0.4 - Compatibilidade com os outros sistemas de gestão

A norma é compatível com a ISO 14001.


10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

1 - Objectivo e campo de aplicação


1.1 - Generalidades

O objectivo da norma é que as organizações


demonstrem a sua capacidade de entregar um
produto que cumpra os requisitos do cliente e o de
melhorar a satisfação dos clientes.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

1.2 - Aplicação
É aplicável a todas as organizações.
Algun(s) requisito(s) da norma pode(m) não ser
aplicados devido à natureza do produto/ serviço -
exclusão.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

2 - Referência normativa

Devem ser considerados os termos da ISO 9000.


10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

3 - Termos e definições

São aplicados os termos e definições dados na ISO


9000.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

4 - Sistema de gestão da qualidade


4.1 - Requisitos gerais

Cabe às organizações identificar a rede de processos


que está relacionada com a sua capacidade de
fornecer um produto.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

4.2 - Requisitos da documentação


4.2.1 - Generalidades
A documentação inclui: a política, os objectivos, manual
da qualidade, registos, auditorias internas, controlo
do produto não conforme, acções correctivas e
preventivas, documentação dos processos,
procedimentos e instruções de trabalho.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

4.2 - Requisitos da documentação


4.2.1 - Generalidades
A documentação de um sistema de gestão da
qualidade inclui:
- Política da qualidade e objectivos;
- Manual da qualidade;
- Procedimentos;
- Instruções de trabalho;
- Outros registos.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

4.2 - Requisitos da documentação


4.2.2 - Manual da qualidade

O manual da qualidade deve permitir a qualquer pessoa


compreender o sistema de gestão da qualidade de
uma organização.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

4.2 - Requisitos da documentação


4.2.2 - Manual da qualidade

O manual da qualidade deve conter:


- O campo de aplicação do sistema de gestão da
qualidade e justificação para as exclusões;
- A interacção dos processos;
- Os procedimentos.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

4.2.3 - Controlo dos documentos

Toda a documentação do SGQ (incluindo a política e


objectivos) deve ser controlada (assinada pela RGQ
e gerência).
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

4.2.4 - Controlo dos registos


Deve ter-se em conta quais os registos que devem ser
mantidos. Os registos devem ser legíveis,
identificáveis, conservados, actualizados, localizáveis
e protegidos de danos.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

5 - Responsabilidade da gestão
5.1 - Comprometimento da gestão
Está de acordo com o 2.º princípio da gestão da
qualidade (liderança) e com o 3.º (envolvimento dos
colaboradores).
Considera:
- Envolvimento do pessoal na política e na sua
concretização.
- Tomada de decisões com base em informação;
- Capacidade de planear o modo de atingir objectivos.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

5.2 - Focalização no cliente

A organização deve compreender os requisitos do


cliente e os do produto.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

5.3 - Política da qualidade


- Tem de considerar: a cultura, a dimensão e
enquadramento social e geográfico da organização;
- Deve reflectir sobre as necessidades da organização;
- Deve visionar o futuro da organização;
- Deve ser entendida, revista e disponível.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

5.4 - Planeamento
5.4.1 - Objectivos da qualidade
O gerente da organização é responsável por garantir o
estabelecimento dos objectivos da qualidade.

Os objectivos da qualidade devem ser medidos e


realizáveis.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

5.4.2 - Planeamento do SGQ


O planeamento da qualidade deve incluir a forma de
introduzir alterações/ mudanças ao sistema da
qualidade.

Devem estar disponíveis:


- Actas de reuniões da gestão;
- Registos validados que identifiquem as acções,
recursos, resultados esperados e indicadores.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

5.5 - Responsabilidade, autoridade e comunicação


5.5.1 - Responsabilidade e autoridade

- As responsabilidades e autoridades devem estar


definidas e ser comunicadas dentro da organização.
- A gerência para definir as autoridades e
responsabilidades, deve utilizar: organogramas,
descrever as funções, processos e procedimentos.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

5.5.2 - Representante da gestão

A gerência deve designar um colaborador que tome


decisões relacionadas com o sistema de gestão da
qualidade.
Ex.: RGQ
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

5.5.3 - Comunicação interna

O objectivo é que todos os colaboradores conheçam: a


política e os objectivos. Para informar pode recorrer-
se a: jornais internos, reuniões, apresentações,
gráficos, etc.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

5.6 - Revisão pela gestão


Está relacionada com o cumprimento da política e os
seus objectivos, com o objectivo de melhorar o SGQ.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

5.6.1 - Generalidades

A gerência deve rever o SGQ, sobretudo quando


houver alteração na dimensão da organização.
Devem existir registos destas revisões pela gestão.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

5.6.2 - Entrada para a revisão do SGQ

Para a revisão podem ser considerados:


- Os resultados das auditorias;
- O retorno da informação do cliente (questionário de
satisfação de clientes, reclamações,…);
- Fichas de não conformidade;
- Acções preventivas e correctivas.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

5.6.3 - Saída da revisão

Da revisão pela gestão resultam orientações para o


SGQ.
A saída da revisão deve incluir:
- Melhoria da eficácia do SGQ e dos seus processos;
- Melhoria da qualidade do produto/ serviço;
- Necessidades de recursos.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

6 - Gestão de recursos
6.1 - Provisão de recursos

A organização deve providenciar os recursos


(humanos, infra-estruturas, ambiente de trabalho)
necessários para implementar e manter o SGQ e
melhorar a sua eficácia.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

6.2 - Recursos humanos


6.2.1 - Generalidades

Os colaboradores que desempenhem funções que


afectem a qualidade do produto devem ter
competências apropriadas (grau académico,
formação, experiência).
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

6.2.2 - Competência, formação e consciencialização


A organização deve:

- Identificar as competências de cada função que afecte


a qualidade do produto;
- Providenciar a formação;
- Avaliar a eficácia da formação.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

6.2.2 - Competência, formação e consciencialização

Os colaboradores devem estar conscientes da


importância das suas actividades e de como elas
contribuem para atingir os objectivos da qualidade;
devem ser informados dos objectivos da qualidade.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

6.3 - Infraestrutura

A organização deve determinar, disponibilizar e manter


as infraestruturas necessárias (edifícios, espaço de
trabalho, equipamento).
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

6.4 - Ambiente de trabalho


A organização deve proceder à identificação e gerir
aspectos do ambiente de trabalho (temperatura,
humidade,…), de modo a obter a conformidade com
os requisitos do produto. Estes devem ser revistos e
implementadas acções correctivas.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

7 - Realização do produto

7.1 - Planeamento da realização do produto


10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

7.2 - Processos relacionados com o cliente

7.2.1 - Determinação dos requisitos relacionados com o


produto
A organização deve determinar os requisitos
relacionados com o produto.
Ex.: considerar a legislação existente para um
determinado produto.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

7.2.2 - Revisão dos requisitos relacionados com o


produto

a) A organização deve garantir que conhece os


aspectos relativos à utilização a dar ao produto.
Ex.: Depois da encomenda ser comunicada à produção,
o cliente solicita alterações. Neste caso a organização
deverá avaliar a sua capacidade para assumir o
compromisso com o cliente;
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

7.2.2 - Revisão dos requisitos relacionados com o


produto

b) A organização deve avaliar se tem capacidade para


cumprir todos os requisitos do cliente, antes de se
comprometer a fornecer o produto/ serviço. Ex.:
quantidades, prazos,…
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

7.2.3 - Comunicação com o cliente

a) Inclui os catálogos, websites, tabelas de preços;


b) Questionários de satisfação do cliente;
c) Permitem à organização identificar os aspectos que
os clientes mais valorizam e os que menos os
satisfazem
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

7.3 - Concepção e desenvolvimento


7.3.1 - Planeamento da concepção e do
desenvolvimento

A organização deve definir as responsabilidades


associadas a cada etapa e garantir uma
comunicação eficaz.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

7.3.2 - Entradas para a concepção e desenvolvimento

Devem ser considerados:


- As tendências, oportunidades ou preocupações do
mercado;
- Os resultados de processos relacionados com os
clientes;
- A análise da concorrência…
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

7.3.3 - Saídas da concepção e do desenvolvimento

São os resultados da concepção e desenvolvimento.


10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

7.3.5 - Verificação da concepção e do desenvolvimento

Devem verificar-se os resultados obtidos (saídas) de


modo a assegurar que os resultados dessas fases do
projecto satisfazem as especificações do mesmo.
Verificação é garantir que os resultados da concepção
e desenvolvimento satisfazem os requisitos do
processo.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

7.3.6 - Validação da concepção e do desenvolvimento

Validação é garantir que o produto/ serviço resultante é


capaz de cumprir os requisitos necessários para o
uso.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

7.3.7 - Controlo de alterações na concepção e no


desenvolvimento

Todas as alterações e modificações do produto/ serviço


devem seguir o mesmo circuito definido para o
projecto inicial, sendo documentadas, verificadas,
validadas e aprovadas antes de serem lançados no
mercado.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

7.4 - Compras
7.4.1 - Processo de compra

A organização deve definir quais os materiais,


componentes e serviços que compra e que são
críticos para a qualidade do produto final. Deve
definir uma forma de seleccionar e avaliar os
fornecedores.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

7.4.2 - Informação de compra (ex.: contratos, notas de


encomenda)

Devem ter informação que descreva o produto/ serviço


encomendado no que diz respeito a pormenores (ex.:
referência do produto, prazo de entrega).
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

7.4.3 - Verificação do produto comprado

O produto comprado deve ser inspeccionado, de modo


a verificar que ele está conforme os requisitos
solicitados pela compra.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

7.5 - Produção e fornecimento do serviço

7.5.1 - Controlo da produção e do fornecimento do


serviço
Deve garantir que os outputs estão de acordo com o
que era esperado a partir da introdução dos inputs.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

7.5 - Produção e fornecimento do serviço


7.5.2 - Validação dos processos de produção e de
fornecimento do serviço

Devem ter-se em atenção a análise de não


conformidades e reclamações, de modo a investigar
se as causas não partem de uma menor eficácia no
controlo destes processos e, assim, determinar e
tomar acções correctivas.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

7.5 - Produção e fornecimento do serviço


7.5.3 - Identificação e rastreabilidade

O produto e o seu estado devem ser identificados.


Rastreabilidade é a capacidade de conhecer o histórico,
a utilização e localização de um lote.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

7.5 - Produção e fornecimento do serviço


7.5.5 - Preservação do produto

A conformidade do produto deve ser preservada,


durante todo o processamento e até à entrega.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

7.6 - Controlo do equipamento de monitorização e


medição

Em todos os equipamentos usados para avaliar a


conformidade do produto, deve evidenciar-se a sua
capacidade de determinar resultados válidos.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

7.6 - Controlo do equipamento de monitorização e


medição

- Monitorização (câmaras de vídeo, monitores,


registadores, etc.)
- Medição (termómetros, questionários, etc.)
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

8 - Medição, análise e melhoria


8.1 - Generalidades

Deve ser planeada a forma como é feita a


monitorização, medição e análise dos processos.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

8.2 - Monitorização e medição


8.2.1 - Satisfação do cliente

Determina a satisfação do cliente como sendo uma


medida do desempenho do SGQ.
A monitorização da satisfação do cliente é a forma de
garantir que se pode actuar sobre a eficácia com que
se transforma inputs em outputs.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

8.2 - Monitorização e medição


8.2.1 - Satisfação do cliente

Os métodos para obter e utilizar informação são:


Reclamações, telefonemas, questionários, etc.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

8.2 - Monitorização e medição


8.2.2 - Auditoria interna

Deve ser planeada e realizada por uma pessoa


diferente da que opera os processos que estão a ser
auditados.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

8.2 - Monitorização e medição


8.2.3 - Monitorização e medição dos processos

Deve ser efectuado um plano de monitorização e


medição de cada processo. Este deve:
- Definir onde e como utilizar a monitorização e
medição;
- Determinar verificações e ensaios;
- Gerar registos.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

8.2 - Monitorização e medição


8.2.4 - Monitorização e medição do produto

Antes de entregar o produto deve garantir-se que todos


os requisitos foram alcançados.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

8.4 - Análise de dados

O objectivo é saber:
- Qual a informação a recolher;
- Como e onde é que vai ser analisada;
- O que é que se espera conseguir com essa análise.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

8.5 - Melhoria
8.5.1 - Melhoria contínua

A organização deve melhorar continuamente o SGQ,


através:
- Da política da qualidade;
- Dos objectivos da qualidade;
- Dos resultados das auditorias;
- Das acções correctivas e preventivas.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

8.5 - Melhoria
8.5.2 - Acções correctivas

A organização deve adoptar acções correctivas para


eliminar a causa das não conformidades, de forma a
prevenir que se repitam. As acções correctivas têm
um carácter preventivo em relação à repetição de
não conformidades.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

8.5 - Melhoria
8.5.2 - Acções preventivas

A norma define que a organização deve identificar


acções preventivas que visem eliminar as causas de
não conformidades potenciais, de modo a prevenir a
sua ocorrência.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

Exercício: A empresa W dedica-se à extracção e


comercialização de mármore (em bloco, chapa e
ladrilho). Os seus subprodutos são: lamas e
escombros.

Elabore um Manual da qualidade.


10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

Parte 1 - Descrição do SGQ

Capítulo 1 - Organização da empresa


1.1 - Apresentação sumária da empresa
1.2 - Organograma
1.3 - Atribuições funcionais
1.4 - Autoridades e responsabilidades

Capítulo 2 - Sistema de gestão da qualidade


2.1 - Abordagem por processos
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

Capítulo 3 - Responsabilidade da gestão


3.1 - Missão
3.2 - Política da qualidade
3.3 - Objectivos da qualidade

Capítulo 4 - Gestão de recursos


4.1 - Recursos humanos
4.2 - Infra-estrutura
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

Capítulo 5 - Realização do produto

5.1 - Planeamento da realização do produto


5.2 - Processos relacionados com o cliente
5.3 - Compras
5.4 - Controlo dos equipamentos de monitorização e
medição
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

Capítulo 6 - Medição, análise e melhoria

6.1 - Monitorização e medição


6.2 - Controlo do produto não conforme
6.3 - Melhoria

Parte 2 - Procedimentos da Qualidade


10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

Gestão da qualidade Gestão ambiental


O que controla? Produto ou serviço Produtos e subprodutos

Qual é o objecto? Controlo dos processos e Controla as actividades,


dos produtos produtos, serviços e
impactes
O que deve ser provado? Conformidade com os Melhoria do desempenho
requisitos especificados e ambiental
melhoria contínua
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

Vantagens da certificação das empresas:


- A organização reflecte sobre os objectivos, valores,
estilos de liderança e gestão de recursos humanos e
materiais;

- A organização fica com a certeza de que está a


oferecer um produto/ serviço que satisfaz o cliente;
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

- Permite à organização tomar conhecimento dos


problemas e elaborar metodologias de “ataque”;

- Permite clarificar as responsabilidades na


organização;

- Há um maior envolvimento e empenho dos


colaboradores.
10 - Sistemas de gestão da qualidade e
ambiente

- Obriga a organização a reflectir em algumas


questões, nomeadamente “que faz” ou no “como
faz”;

- Permite a fidelização dos clientes.


Bibliografia

Gambóias, Rui (2010). Gestão das organizações

Freitas, Luís (2008). Segurança e saúde do trabalho.


Edições Sílabo. Lisboa. 1.ª edição

Jorge, Fátima (2009). Introdução à gestão. Universidade


de Évora

Nunes, Fernando (2009). Segurança e higiene do


trabalho - manual técnico. Cooptécnica; 2.ª edição
Bibliografia

Pinto, Carlos Marques et al (2006). Fundamentos de


gestão. 1.ª edição. Lisboa

Você também pode gostar