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Revolta Armada

Alunos: Gabriel, Danilo 3° E.M


Professora: Gabi
ONDE COMEÇOU?

 A Revolta da Armada começou no Rio de


Janeiro, mas se espalhou para o Sul do país,
onde estava acontecendo outra revolta, a
Revolução Federalista. O governo federal
conseguiu debelar a revolta, e os líderes
foram presos e exilados, voltando ao Brasil
depois da anistia concedida.
           Objetivos           
  

 Aumentar a presença da Marinha no governo


brasileiro.
 Combater o autoritarismo do presidente da
república.
 Estabelecer um governo constitucional que
cumprisse as leis e respeitasse as instituições.
O QUE FOI A REVOLTA?

 Foi um levante organizado pela Marinha, entre 1891 e 1894, no qual os marinheiros reivindicaram maior
participação na república brasileira, proclamada em 1889. Até aquele momento, apenas o Exército tinha
participação ativa no governo. A denominação “Armada” se refere ao nome que a Marinha recebia
naquele tempo.
 Essa revolta demonstrou a divisão que havia entre os republicanos, principalmente por conta daqueles
que se opuseram à concentração de poderes nas mãos do presidente, como se evidenciou nos
governos Deodoro da Fonseca (1889-1891) e Floriano Peixoto (1891-1894).
Primeira Revolta da Armada (1891)

 Logo após o decreto publicado por Deodoro da Fonseca, em 3 de novembro de 1891, dissolvendo o


Congresso, a Armada se rebelou contra o governo. Navios de guerra foram tomados pelos rebeldes, que
começaram a fazer uma patrulha pela baía de Guanabara e a lançar bombas no Rio de Janeiro. Os fortes que
defendiam a Guanabara mantiveram-se fiéis ao governo do marechal e revidaram os ataques lançando
bombas contra os navios rebelados.
 Pressionado por todos os lados, inclusive pelos Estados Unidos, o marechal Deodoro da Fonseca renunciou
à presidência da república, em 23 de novembro de 1891. Como os revoltosos conseguiram o que queria, a
Primeira Revolta da Armada terminou logo após a saída do presidente.
Segunda Revolta da Armada (1892-1894)

 O marechal Floriano Peixoto, que era vice, assumiu a presidência da república logo após a renúncia de
Deodoro da Fonseca. Contudo, de acordo com a Constituição de 1891, se o presidente não completasse os
primeiros dois anos do seu mandato, uma nova eleição deveria ser convocada.
 Dessa forma, Floriano Peixoto deveria assumir o poder e convocar novas eleições, mas ele permaneceu no
cargo. Isso gerou uma reação de generais do Exército, que, em março de 1892, escreveram uma carta
manifesto exigindo o cumprimento da Constituição e a convocação de novas eleições. Floriano puniu os
signatários do manifesto com a prisão deles.
 A Marinha novamente entrou em cena e exigiu a convocação de novas eleições. Além do autoritarismo do
novo presidente, os líderes da Armada se mostraram dispostos a lutar pelo poder. No dia 13 de setembro de
1893, começava a segunda Revolta da Armada. Desta vez, os revoltosos não tiveram apoio popular.
Desfecho da Revolta da
Armada
 Os revoltosos então rumaram para Desterro (atual
Florianópolis) e lá procuraram unir-se aos federalistas na
luta contra o governo, mas as negociações não deram certo.
Por fim, o apoio que o governo de Floriano Peixoto recebeu
dos Estados Unidos contribuiu para que a Revolta da
Armada fosse derrotada.
 O apoio norte-americano a Floriano Peixoto se deu porque
embarcações norte-americanas foram naufragadas após
serem atacadas pelos revoltosos. Assim, Floriano Peixoto
recebeu algumas embarcações projetadas nos Estados
Unidos. O fim da Revolta da Armada aconteceu
oficialmente em março de 1894.
 Com o fim da revolta, Custódio de Melo exilou-se em
Buenos Aires e só retornou ao Brasil depois de receber
anistia, no governo de Prudente de Morais.
  Consequências da Revolta da Armada

 A Revolta da Armada representou a ruptura no movimento


republicano. Os rumos traçados pelos novos governos fizeram com
que os apoiadores da república se afastassem do poder ou se
opusessem de forma radical, como foram na Revolta da Armada e na
Revolução Federalista. A vitória de Floriano Peixoto, que representava
a ala militarista e centralizadora da república, demonstrou o poder do
governo central na consolidação republicana e na derrota dos inimigos.

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