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Colégio Adventista da Lapa

Linda Christie Furtado Baião


Gabrielle da Silva Piro
Patricia Dias Mendes

DA MONARQUIA À REPÚBLICA

São Paulo
2022
Sumário

Movimento republicano: Página 2


A questão militar: Página 3
A questão religiosa: Página 4
A presidência de Deodoro da Fonseca: Página 5
A presidência de Floriano Peixoto: Página 6
Referências Bibliográficas: Página 7
Movimento Republicano

O movimento republicano se apresentou como a solução para a crise do Segundo


Reinado, angariando apoio da elite brasileira. Apesar do apoio popular à pessoa do imperador,
seu governo não era mais efetivo, já não conseguia conter a crise do final do século XIX. O
movimento ocorreu em várias províncias do território brasileiro, as quais tinham como objetivo
criar um clima favorável ao ideal republicano, destituindo o poder imperial para construção do
que eles consideravam ser a solução para os problemas do país.
Em 1870, políticos e profissionais liberais (jornalistas, professores, advogados) que
defendiam a abolição da escravidão e a ampliação dos direitos de voto para todos se uniram
e publicaram no jornal A República o Manifesto Republicano. Esse manifesto denunciava o
autoritarismo do imperador, propunha a reforma política do país e a implantação do regime
republicano federalista.
Os comícios em apoio à instauração da república se espalharam pelo Rio de Janeiro.
Um dos mais acalorados defensores dos ideais republicanos era Silva Jardim. Considerado
um radical por muitos, Silva Jardim pregava o direito de cidadania a toda sociedade, inspirado
nos ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade da Revolução Francesa. Esse radicalismo
incomodava a ala mais conservadora do partido, o que resultou no rompimento de Silva
Jardim com a direção do grupo.
A Questão Militar

Desde o fim da Guerra do Paraguai, em 1870, os militares passaram a ter uma maior
visibilidade no cenário político nacional. Mesmo com vitória em terras estrangeiras, os salários
e a própria carreira dos militares não eram alvo da atenção das autoridades monárquicas.
Com o passar do tempo, muitos militares passaram a assumir posições contrarias à
manutenção do regime monárquico brasileiro. Do ponto de vista ideológico, vários militares já
se mostravam simpatizantes ao positivismo (uma república forte, centralizada e orientada por
princípios racionais representava o melhor dos sistemas de governo a ser seguido).
O estopim se deu quando o tenente-coronel Sena Madureira publicou um texto no
qual saudava um jangadeiro cearense que se recusou a transportar escravos para um navio
negreiro. Em resposta, o governo impôs a transferência de Sena Madureira da capital para o
Rio Grande do Sul.
Em 1886, o coronel Cunha Matos redigiu um texto, nele realizou uma série de
críticas contra Alfredo Chaves, ministro da Guerra. Imediatamente esse outro militar foi
advertido e punido com uma detenção provisória, logo, um debate sobre a manifestação dos
militares na imprensa tomou corpo.
Entre 1887 e 1889, Deodoro da Fonseca se envolveu em reuniões com várias
figuras defensoras do regime republicano. Militares e republicanos arquitetaram um golpe
para o dia 20 de novembro. Porém o plano foi descoberto e isso antecipou a ação dos
conspiradores. Entre os dias 14 e 15 de novembro, um grupo de militares liderado por
Marechal Deodoro derrubou o visconde de Ouro Preto e, logo em seguida, impôs o golpe a
Dom Pedro II.
A Questão Religiosa

A chamada Questão religiosa foi um episódio que não esteve diretamente relacionado
ao fim do Império, mas que desgastou bastante a relação entre Proclamação da República a
Coroa e a Igreja católica, levando o rompimento entre a igreja e o império brasileiro.
Desde o processo colonizador até a, Igreja e Estado - primeiro o português, depois o
brasileiro - sempre estiveram intimamente ligados.
No Brasil durante o império a Igreja era submissa ao Estado através do regime de
beneplácito e padroado. O regime de beneplácito determinava que as ordens do Papa só
poderiam ser obedecidas com a autorização do imperador.
Com instituição de uma bula papal que determinava que a Igreja deveria expulsar os
membros da maçonaria de qualquer uma de suas atividades, o imperador decide não aceitar
as ordens do Papa, pois o próprio imperador era maçom e alguns membros da elite.
Mas a desobediência dos bispos de Olinda e Belém os levam à prisão e à condenação
ao regime de trabalhos forçados. Mesmo com a suspensão da pena mais severa, este
episódio fez com que a Igreja deixasse de apoiar o imperador, perdendo assim um importante
grupo que apoiava o seu governo
A Presidência De Deodoro Da Fonseca

Entre 1889 e 1891, Deodoro Da Fonseca se manteve na presidência


da República sem uma Constituição, o que fez este período ser conhecido como governo
provisório. O governo de Deodoro teve uma fase provisória e uma fase constitucional, esta
iniciada depois que foi promulgada a nova Constituição do Brasil. Em fevereiro de 1891, uma
nova Carta constitucional foi aprovada pelo Congresso.
Deodoro da Fonseca foi o primeiro presidente do Brasil e assumiu esse cargo logo
depois da Proclamação da República, evento que aconteceu em 15 de novembro de 1889. A
administração de Deodoro da Fonseca está inserida no período de consolidação, uma vez
que foi o primeiro governo republicano do país. Ele esteve na presidência por dois anos e
renunciou-a devido a disputas com o Legislativo.
O governo de Deodoro da Fonseca foi controverso. Tal administração esteve inserida
dentro da fase de transição e, por conta disso, as transformações que o país enfrentou foram
intensas, assim como as tensões inerentes a elas. Esse comando ficou fortemente marcado
por uma grande crise política e econômica.
Encurralado e temendo que o país ingressasse em uma guerra civil, o presidente
acabou renunciando em 23 de novembro de 1889. Seu vice, Floriano Peixoto, assumiu a
presidência – em uma espécie de acordo entre Floriano e os parlamentares – como forma de
garantir estabilidade ao Brasil.
A Presidência De Floriano Peixoto

O governo Floriano Peixoto (1891-1894) foi o segundo governo republicano e encerrou


o período conhecido como República da Espada, quando o Brasil foi governado por militares.
Os anos de governo de Floriano Peixoto ficaram marcados pelos acontecimentos
relacionados à Revolta da Armada e à Revolução Federalista.
A posse de Floriano Peixoto está diretamente relacionada com a renúncia de Deodoro
da Fonseca da presidência em novembro de 1891. A crise entre o primeiro presidente e o
Legislativo e a possibilidade de uma revolta levaram o militar a renunciar o seu cargo. Com
isso, no dia 23 de novembro de 1891, Floriano Peixoto, o vice-presidente do Brasil, foi
nomeado como presidente. Essa oficialização buscava colocar fim à crise política e social em
vigor, e Floriano o fez na base da imposição e do autoritarismo.
Seu governo tinha como principal desafio consolidar a república no Brasil tendo em
vista a divisão no apoio ao regime por causa de disputas de poder entre os aliados. A Marinha
rivalizou com o Exército para ter mais espaço no governo.
Floriano Peixoto permaneceu na presidência até novembro de 1894. Embora contasse
com o apoio dos paulistas, esse grupo de oligarcas começou a organizar a sucessão
presidencial do país e escolheu Prudente de Morais para disputar a eleição daquele ano. O
candidato paulista foi eleito com quase 90% dos votos.
Referências Bibliográficas

www.historiadomundo.com.br
www.educamaisbrasil.com.br
brasilescola.uol.com.br
mundoeducacao.uol.com.br
www.infoescola.com
www.oabsp.org.br
revistas.ufrj.br
www.educabras.com
vestibular.uol.com.br
www.preparaenem.com
educador.brasilescola.uol.com.br

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