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TAGUATINGA
SOCIOLOGIA
GERAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL
Equipe:
Eleito sem disputa e recebido com simpatia e confiança. Washington Luís optou
por uma política conservadora, com predomínio das oligarquias. Foi mantido o
cerceamento a liberdade de imprensa e negada a anistia aos revolucionários tenentistas
exilados. No plano administrativo, iniciou imediatamente um amplo plano rodoviário,
dentro do lema “governar e abrir estradas”, e encetou uma reforma financeira, no qual foi
colhido pela crise financeira nos Estados Unidos, que redundou numa queda catastrófica de
preços, seguida de desempregos e falências.
Nesse período, efetuou-se a fusão de segmentos dominantes nas grandes
cidades. Embora descendentes das antigas oligarquias rurais e vinculados a interesses
agrícolas, já tinham tradição urbana suficiente para manifestarem certo inconformismo com
o domínio oligárquico. O Partido Libertador, no Rio Grande do Sul, e o Partido
Democrático, em São Paulo, canalizaram os protestos contra a hegemonia dos chefes
políticos paulistas e mineiros na política federal. A sucessão colocou um impasse; o
candidato governista, Júlio Prestes, não foi aceito pelo presidente de Minas Gerais, Antônio
Carlos Ribeiro de Andrada, que passou à oposição. Em junho de 1929, Minas Gerais, Rio
Grande do Sul e Paraíba constituiram a Aliança Liberal, com a chapa Getúlio Vargas-João
Pessoa (governador da Paraíba), contra a chapa Júlio Prestes – Vital Soares (governador da
Bahia). Uma série de conflitos varreu o país, em meio à campanha sucessória. O
assassinato de João Pessoa, em 1930, foi o estopim da revolução, que estalou
simultaneamente nos três estados ligados pela Aliança Liberal.
Na Paraíba, Juarez Távora conseguiu dominar todos os estados do Nordeste; no
Rio Grande do Sul, Gois Monteiro reuniu as tropas do Exército e da política e atingiu os
limites do Paraná e São Paulo; os mineiros dominaram os raros focos legalistas e
ameaçaram Espírito Santo e Rio de Janeiro. Na iminência de uma guerra civil, os generais
Tasso Fragoso e Mena Barreto e o almirante Isaías de Noronha constituiram uma Junta
Pacificadora que, com a interferência do cardeal-arcebispo do Rio de Janeiro, D.Sebastião
Leme, conseguiu a renúncia do presidente e entregou o governo a Getúlio Vargas.
Governo Provisório
Governo Dutra
A fórmula adotada por Jânio foi combinar uma política interna conservadora,
deflacionista e antipopular, com uma política externa de rompantes independentes, para
atrair a simpatia da esquerda. Muito mais retórica que efetiva, essa política, que se
notabilizou por ataques à China nacionalista e pela condecoração do líder da revolução
cubana Ernesto “Che” Guevara, acabou por atrair a desconfiança da burguesia e a ira dos
militares. O aumento das tarifas públicas, a ampliação da carga horária da burocracia estatal
e a preocupação demagógica com questões insignificantes, com a proibição das brigas de
galo e de transmissões de televisão que mostrassem moças de biquíni, acabaram por
desgastar o apoio que ainda recebia da opinião pública.
No dia 24 de agosto de 1961, Carlos Lacerda, então governador do estado da
Guanabara, acusou o presidente de intenções golpistas. A acusação culminava uma
campanha que Lacerda, iniciara praticamente logo após a posse de Jânio, a quem apoiara na
eleição. Sempre postulante à presidência da república, Lacerda retomava assim a bandeira
oposicionista e buscava angariar a confiança dos militares. Jânio aproveitou a acusação de
golpismo para tentar uma manobra, menos de sete meses após sua posse: a renúncia, na
esperança de voltar fortalecido ao governo com o apoio das massas. A manobra falhou,
pois o Congresso aceitou imediatamente a renúncia e não houve nenhuma manifestação
popular de apoio ao presidente demissionário, que saiu acusando vagamente “forças
terríveis” de tramarem contra seu governo.
Com a renúncia de Jânio, deveria assumir o vice-presidente, João Goulart, que
se encontrava em Cingapura, de volta de uma viagem à República Popular da China.
Todavia, os setores militares e a alta burguesia, já alarmados com as aventuras esquerdistas
de Jânio, não aceitaram a transmissão do cargo. Os três ministros militares declararam que
o retorno de Goulart constituía uma “absoluta inconveniência”, mas a Câmara dos
Deputados firmou posição de cumprir a regra constitucional. Três governadores, de Mato
Grosso, Goiás e Rio Grande do Sul, pronunciaram-se a favor da legalidade. Ante a
iminência d uma guerra civil, chegou-se a uma medida de conciliação: a adoção do
parlamentarismo, por emenda constitucional a ser referendada em plebiscito ao final do
mandato. A posse de Goulart deu-se assim em uma presidência despojada da maioria dos
seus poderes. Goulart foi empossado no dia 7 de setembro de 1961, cabendo a Tancredo
Neves a chefia do governo como primeiro-ministro.
Governo Geisel
Com o general Ernesto Geisel, que governou de 1974 a 1979, foram tomadas as
primeiras medidas de suavização do regime, entre elas a revogação do ato institucional n°
5. Pela primeira vez, no período militar, a oposição se fez ouvir, ao lançar como
“anticandidato” o presidente do MDB, deputado Ulisses Guimarães. Empossado em plena
crise mundial do petróleo, Geisel, que fora superintendente da refinaria Presidente
Bernardes, membro do Conselho Nacional de Petróleo e presidente da Petrobrás, iniciou
imediatamente a exploração da plataforma submarina, que a médio e longo prazo mostrou
excelentes resultados. Instituiu também os “contratos de risco”, que permitiram a
associação com empresas estrangeiras, dotadas de capital e know-how, para explorar
petróleo.
O aumento da receita em divisas, com as exportações de café e soja e o sucesso
dos manufaturados brasileiros no exterior, aliviaram os problemas econômicos do país no
governo Geisel. Contudo, já não era mais possível sustentar a mística de crescimento
acelerado. Na frente política, o sucesso do MDB nas eleições de 1974, que elegeu 16
senadores e 160 deputados federais, de um total de 364, e obteve maioria nas assembléias
legislativas de cinco estados, entre eles São Paulo e Rio de Janeiro, levou o governo a um
certo retrocesso na prometida abertura política. Foi instituído o mandato presidencial de
seis anos e a nomeação de um terço do Senado – os chamados senadores “biônicos” – pelo
mesmo colégio eleitoral encarregado de escolher os governadores. Mas foram revogadas as
penas de morte e banimento, eliminada a censura prévia à imprensa e extinta a todo-
poderosa Comissão Geral de Investigações (CGI), que podia confiscar bens após processo
sumário. O principal formulador das políticas do governo Geisel foi o general Golbery do
Couto e Silva, chefe do gabinete civil. Com essa abertura, denominada pelo próprio Geisel
de “lenta, segura e gradual”, foi possível encaminhar a sucessão.
Governo Figueiredo
Governo Collor
saber os detalhes que envolveram a história da política do Brasil. O que fez cada Presidente
depois da República; qual foi a sua participação e o que ele acrescentou/contribuiu ou não ,
da República , onde Deodoro da Fonseca foi nosso primeiro Presidente até o Governo de
De fato, tudo que se passou no nosso passado, é de grande valia para os nossos
Os dados ora relatados, fazem com que nossos horizontes se abram, ampliando