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A Revolta da Armada, ocorrida entre setembro de 1893 e março de 1894, foi uma
rebelião que começou na Marinha brasileira, no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, e se
espalhou até o sul do Brasil, coincidindo com a Revolução Federalista. O movimento foi
liderado por oficiais da Marinha, incluindo o almirante Custódio de Melo e o almirante
Eduardo Wandenkolk. Eles se opuseram ao presidente Floriano Peixoto (vice de Deodoro da
Fonseca), a quem pretendiam depor, alegando que ele havia assumido a presidência
ilegalmente após a renúncia de Deodoro da Fonseca. As causas da revolta incluíam
insatisfação com a política de Floriano, que não conseguia pacificar as rivalidades regionais,
e sentimentos de desprestígio da Marinha em relação ao Exército, que dominava a liderança
política do país. A revolta foi sufocada por Floriano Peixoto, que conseguiu reprimir o
movimento e manter-se no poder.
A Revolta da Armada começou em setembro de 1893, quando a Marinha rebelde
bombardeou os fortes controlados pelo Exército no litoral fluminense. Apesar de ter maioria
na Marinha, os revoltosos não tinham apoio popular e enfrentavam resistência do Exército e
de jovens nacionalistas e republicanos, especialmente em São Paulo. Diante da oposição na
capital, os revoltosos se dirigiram ao Sul, onde se envolveram na Revolução Federalista.
No Sul, a luta era uma disputa entre elites locais. A revolta foi sufocada em março de
1894, consolidando Floriano Peixoto como líder do país. O confronto evidenciou as divisões
políticas e institucionais da jovem República.
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