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Protocolo de Avaliação Rápida

aplicado
a um trecho do Córrego do Onça,
em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Ana Carolina da Silva
Fabíola Alessandra Rodrigues Elias
Romenigue José dos Santos Sales
Fernanda Carla Wasner Vasconcelos
Daniel Negreiros
INTRODUÇÃO

• Impactos ambientais.

• Ações antrópicas em cursos


hídricos.
• Avaliação de impacto ambiental.
OBJETIVO
● Analisar a qualidade ambiental em um trecho do Córrego do
Onça, no município de Belo Horizonte, Minas Gerais;
● Especificamente, os objetivos são:
• identificar os impactos ambientais presentes no
trecho estudado;
• testar se a qualidade ambiental do trecho estudado
tem relação com os eventos de precipitação;
• propor medidas mitigadoras para esses impactos.
REVISÃO DE LITERATURA
● Mezzomo (2015) define impacto ambiental como certas
perturbações ocasionadas nos ecossistemas.

● Impacto ambiental é o resultado das atividades humanas


sobre o meio ambiente e, desta forma, pode recair sobre
ele de maneira positiva ou negativa, dependendo da
qualidade da intervenção efetuada (CERVI, 2009,p.3).
REVISÃO DE LITERATURA
● Avaliação de Impactos Ambientais (AIA), Estudo de
Impacto Ambiental (EIA), Relatório de Impacto Ambiental
(RIMA) (ALMEIDA et al., 2017).
● O PAR oferece a oportunidade de avaliar os níveis de
impactos antrópicos em trechos de bacias hidrográficas
(CALLISTO et al., 2002).
● Medidas de mitigação são ações que buscam reduzir as
consequências dos impactos socioambientais (GARCIA,
2014).
MATERIAS E MÉTADOS

Qual a Qual o
Quantos
área de tipo de
pontos?
estudo? pesquisa?

Por que Qual o Quantas


essa método coletas?
área? utilizado?
MATERIAS E MÉTADOS
- Córrego do Onça, Belo Horizonte – MG
-O Ribeirão totaliza um trecho 36,8km, o trecho
escolhido e um dos mais impactados pela ação
antrópica devido a área urbana.
-Qualificativa e quantitativa.
-Protocolo de avalição rápida.
-11 pontos dentro de um trecho de 2,4km.
-21 coletas dentro de um ano.
RESULTADO E DISCUSSÃO

Fonte: Dados da pesquisa, 2019


RESULTADO E DISCUSSÃO
Tabela 1:
Pontuação total
obtida nos
pontos
amostrados, de
acordo como
PAR Callisto et
al. (2002)
Fonte: Dados da pesquisa, 2019.
RESULTADO E DISCUSSÃO
Gráfico 1: Correlação dos valores obtidos
dos pontos amostrais com a utilização do Observa se que, todos os 11
PAR no córrego do Onça. pontos deram como
“impactado”, sendo, o ponto
que obteve o maior resultado
foi o 1 e menor resultado o
ponto 7.O valor de p, deu
como não significativo, o que
comprova que a posições dos
pontos amostrais não
influenciou no PAR.
Fonte: Dados da pesquisa,2019.
RESULTADO E DISCUSSÃO
Gráfico 2: Correlação da chuva acumulada.

Fonte: Arquivo pessoal, 2019


Os fatores que influenciam diretamente o resultado do Protocolo de Avaliação Rápida,
aplicado a um trecho do Córrego do Onça, são situações locais, principalmente,
relacionado às ações antrópicas e a falta de infraestrutura da região, logo a chuva não
influencia.
RESULTADO E DISCUSSÃO
Pontos 1 e 2: Focos erosivos criticos.

Fonte: Arquivo pessoal, 2019


Bioengenharia, para recuperar a estabilidade do
solo(ALMEIDA, 2017).
RESULTADO E DISCUSSÃO
Pontos 3 e 4: Despejo de esgoto doméstico e resíduos
sólidos.

Fonte: Arquivo pessoal, 2019


Implantação de redes coletas e tratamento de esgoto
(ALMEIDA, 2017).
RESULTADO E DISCUSSÃO
Pontos 6 e 7: Imóveis construídos em área de várzea.

Fonte: Arquivo pessoal, 2019


Infraestrutura a políticas socioambientais (ALMEIDA, 2017).
RESULTADO E DISCUSSÃO
Pontos 8 e 9: Travessias.

Fonte: Arquivo pessoal, 2019


Gestão eficiente do material gerado na construção civil
(ALMEIDA, 2017).
RESULTADO E DISCUSSÃO
Pontos 5 e 11: Animais selvagens e domésticos.

Fonte: Arquivo pessoal, 2019


Recomposição da mata ciliar (ALMEIDA, 2017).
RESULTADO E DISCUSSÃO
Pontos 7 e 10: Extração de areia.

Fonte: Arquivo pessoal, 2019


Revegetação (ARAUJO, 2006), conscientização ambiental
(ALMEIDA, 2017).
CONCLUSÕES FINAIS
● Considera-se que os objetivos propostos foram atingidos.
● As observações visuais no momento das coletas, somadas aos
arquivos fotográficos e às análises estatísticas do Protocolo de
Avaliação Rápido proposto por Callisto, diagnosticaram os 11 pontos
amostrais selecionados como “impactados”.

● O que afeta a qualidade ambiental: ações antrópicas, falta de


infraestrutura e falta de interesse dos órgãos públicos; falta de
educação ambiental.

● Novas pesquisas sobre o rio Onça.


REFERÊNCIAS
ALMEIDA, A.N.; KANIESKI M.R.; SOARES, P.R.C.; ANGELO, H. Principais problemas na previsão e avaliação de
impactos ambientais nos Estudos de Impacto Ambiental (EIAs): Uma aplicação da análise de correlação
canônica. Revista Brasileira de Gestão Ambiental e Sustentabilidade. João Pessoa, v. 4, n. 7, p. 37-42. 2017.

CALLISTO, M.; FERREIRA, W.R.; MORENO, P.; GOULART, M.; PETRUCIO, M. Aplicação de um protocolo de
avaliação rápida da diversidade de habitats em atividades de ensino e pesquisa (MG-RJ). Acta Limnológica
Brasiliensis, v. 14, n. 1, p.91-98, 2002.

CERVI, T. M. D. O estudo de impacto ambiental: A realidade entre a proteção jurídica do meio ambiente e o
desenvolvimento. Revista Âmbito Jurídico, Rio Grande, XII, n. 61, p.3, 2009. Disponível em:
<http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=5869>.
Acesso em: 14 set. 2018.

GARCIA, K.C. Avaliação de Impactos Ambientais. Curitiba: Intersaberes, 2014.

MEZZOMO, M.M.; GASPARINI; G.S. Estudo da Alteração Antrópica (Hemerobia) da Bacia Hidrográfica do Rio
Mourão -PR. Raega-O Espaço Geográfico em Análise, v.36, p. 280-301, 2016.

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