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DEMANDA E OFERTA

AGREGADA
EQUILÍBRIOS CLÁSSICO &
KEYNESIANO

ECONOMIA DA PRODUÇÃO II Daisy A. N. Rebelatto


DEMANDA AGREGADA E OFERTA AGREGADA

Contexto Histórico

Grande Depressão
ANTES nos anos 30 DEPOIS

ECONOMIA DA PRODUÇÃO II Daisy A. N. Rebelatto


DEMANDA AGREGADA E OFERTA AGREGADA

Contexto Histórico

Revolução Industrial

Forças auto-ajustáveis Grande Depressão


da economia nos anos 30 DEPOIS

Períodos de desemprego
ou alto nível de emprego

ECONOMIA DA PRODUÇÃO II Daisy A. N. Rebelatto


DEMANDA AGREGADA E OFERTA AGREGADA

Contexto Histórico

Grande Depressão
ANTES nos anos 30 DEPOIS

ECONOMIA DA PRODUÇÃO II Daisy A. N. Rebelatto


 

DEMANDA AGREGADA E OFERTA AGREGADA

Contexto Histórico

Indicadores de desempenho Anos


1929 1933
Nível geral de preços;
IPC de 1929 = 100,0 100,0 75,4

ANTES Procura agregada em US$ bilhões


- Dispêndios de consumo das famílias 77,5 45,9
DEPOIS
- Investimentos das empresas 16,7 1,7
- Gastos do governo 8,6 7,9
- Procura externa líquida 0,4 0,1

PNB 103,2 55,6

Taxa de desemprego 3,2 24,9

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DEMANDA AGREGADA E OFERTA AGREGADA

Contexto Histórico

Grande Depressão
ANTES nos anos 30 DEPOIS

ECONOMIA DA PRODUÇÃO II Daisy A. N. Rebelatto


DEMANDA AGREGADA E OFERTA AGREGADA

Contexto Histórico

Desemprego em grande
escala
Grande Depressão
ANTES nos anos 30 Equilíbrio fora do
pleno-emprego

Pano de fundo para macro


economia Keynesiana
ECONOMIA DA PRODUÇÃO II Daisy A. N. Rebelatto
TEORIA MACROECONÔMICA CLÁSSICA

FUNDAMENTOS

Equilíbrio em situação de pleno emprego

Auto-correção de desequilíbrios

Flexibilidade de preços e remunerações

Neutralidade da moeda

Igualdade poupança e investimento

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EQUILÍBRIO EM SITUAÇÃO
DE PLENO EMPREGO

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A curva de oferta
Preços de produção é
inelástica!

PA

PA’

OA (pe) Produto

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A curva de oferta
Preços de produção é
inelástica!

PA

P’

PA’

OA OA (pe) Produto

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AUTO-CORREÇÃO DE
DESEQUILÍBRIOS

ECONOMIA DA PRODUÇÃO II Daisy A. N. Rebelatto


AUTO-CORREÇÃO DE DESEQUILÍBRIOS

Se ocorre um
Preços
deslocamento da
curva de demanda, o
próprio mercado
reconduz para o
P
pleno emprego!
PA

P’

PA’

OA OA (pe) Produto

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FLEXIBILIDADE DE PREÇOS E REMUNERAÇÕES
Porque, dada uma variação
Preços
no preço dos produtos, a
remuneração dos fatores será
reduzida sem resistência!

PA

P’

PA’

OA OA (pe) Produto

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NEUTRALIDADE DA
MOEDA

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A quantidade de moeda não afeta a
produção de uma economia de forma
permanente – ou seja, um aumento da
quantidade de moeda pode gerar um
aumento da produção real no curto prazo,
mas esse efeito não é permanente.

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IGUALDADE ENTRE
POUPANÇA E
INVESTIMENTO

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Taxas S O preço do $ é
de
Juros S’ resultado da
io
A B
interação entre
oferta e demanda
E
i1

i2 E’

S = I = S’ Poupança e Investimento

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E os Keynesianos
contestam afirmando
que...

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TEORIA MACROECONÔMICA KEYNESIANA

Estabilidade com desemprego

Desequilíbrios podem exigir correções induzidas

Inflexibilidade de preços e salários

Não neutralidade da moeda

Distinção dos fatores determinantes de poupança e investimento

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TEORIA MACROECONÔMICA KEYNESIANA

OA
E terminam discutindo a
Preços forma da função
Produto
emprego
a pleno oferta

P’

P PA’

PA

Y Y’ Ype Produto

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Keynesianos exploram a
função Consumo e
introduzem os conceitos de
PMgC e PMgP

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TEORIA MACROECONÔMICA KEYNESIANA

Função consumo

(3) (5)
Propensão marginal (4) Propensão marginal
(1) a consumir Poupança a poupar
Renda (2)
disponível Consumo (2/1) (1) – (2) (4/1)

A 500 600 -100


100/500=0,2

B 1.000 1.000 400/500=0,8 0


400/500=0,8 100/500= 0,2

C 1.500 1.400 +100


400/500=0,8 100/500=0,2

D 2.000 1.800
+200

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TEORIA MACROECONÔMICA KEYNESIANA

Função consumo
A função
consumo define a
(1)
(3)
Propensão marginal (4)
Poupança
PMgC (5)
Propensão = 0,8 e
marginal
a consumir a poupar
Renda
disponível
(2)
Consumo (2/1) (1) – (2)
PMgP
(4/1)
= 0,2

A 500 600 -100


100/500=0,2

B 1.000 1.000 400/500=0,8 0


400/500=0,8 100/500= 0,2

C 1.500 1.400 +100


400/500=0,8 100/500=0,2

D 2.000 1.800
+200

ECONOMIA DA PRODUÇÃO II Daisy A. N. Rebelatto


TEORIA MACROECONÔMICA KEYNESIANA

Função consumo
A função
consumo define a
(1)
(3)
Propensão marginal (4)
Poupança
PMgC (5)
Propensão = 0,8 e
marginal
a consumir a poupar
Renda
disponível
(2)
Consumo (2/1) (1) – (2)
PMgP
(4/1)
= 0,2

A 500 600 -100


100/500=0,2

B 1.000 1.000 400/500=0,8 0


400/500=0,8 100/500= 0,2

C 1.500 1.400 +100


400/500=0,8 100/500=0,2

D 2.000 1.800
+200

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Keynesianos exploram
também a função
Investimento e introduzem
o conceito do
Multiplicador

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TEORIA MACROECONÔMICA KEYNESIANA
Variações na demanda por investimento
Efeitos
no Produto Nacional
Primeiro turno Investimento de 100,0
Segundo turno Consumo de 80,0
Terceiro turno Consumo de 64,0
Quarto turno Consumo de 51,2
Quinto turno Consumo de 41,0
.
.
.
Aumento total no Produto Nacional 500,0
Deste total o Consumo é 400,0

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TEORIA MACROECONÔMICA KEYNESIANA
Variações na demanda por investimento
Efeitos
no Produto Nacional
Primeiro
Paraturno Investimento
cada gasto de
em investimento 100,0
adicional
Segundo turno Consumo
de 1 unidade de
monetária, o Produto 80,0
Terceiro turno cresce
Nacional Consumo
em de 64,0
5 unidades monetária
Quarto turno Consumo de = 0,8
para PMgC 51,2
Quinto turno Consumo de 41,0
Multiplicador = 1/(1-PMgC)
.
.
.
Aumento total no Produto Nacional 500,0
Deste total o Consumo é 400,0

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E, por fim, os Keynesianos
definem uma nova forma
de representação – Cruz
Keynesiana

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TEORIA MACROECONÔMICA KEYNESIANA

Cruz Keynesiana

Demanda Condição de
agregada equilíbrio

45 

S (Renda ou Produto)

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TEORIA MACROECONÔMICA KEYNESIANA

Cruz Keynesiana

Demanda Condição de
agregada equilíbrio

PMgC
E

45 

S (Renda ou Produto)

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TEORIA MACROECONÔMICA KEYNESIANA
Demanda
agregada C+I

E C

Um modelo de
economia fechada
45 
sem governo (Renda ou Produto)
I
P

E
I

ECONOMIA DA PRODUÇÃO II Daisy A. N. Rebelatto


TEORIA MACROECONÔMICA KEYNESIANA
Demanda
agregada C+I+G

E C+I

Um modelo de
economia fechada
45 
com governo (Renda ou Produto)
I
P+T (vazamentos)

E
G+I (injeções)

ECONOMIA DA PRODUÇÃO II Daisy A. N. Rebelatto


Condição de
Demanda
equilíbrio
agregada
C+I+G+X

E C+I+G

C+I

Um modelo de
economia aberta
45 

(Renda ou Produto)

P+T+Importações
(vazamentos)
E
G+I+Exportações
(injeções)

ECONOMIA DA PRODUÇÃO II Daisy A. N. Rebelatto


 Desequilíbrios de um par de
vazamentos-injeção podem ser
compensados por desequilíbrios opostos
 Mudanças na PMgC podem decorrer
de medidas políticas
Um modelo de
economia aberta  Mudanças nos fluxos de dispêndio
têm efeito multiplicador sobre os
agregados do produto e da renda - em
função da PMgC – em dupla direção.

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