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Eletrônica II

Germano Maioli Penello


gpenello@gmail.com

http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/Eletronica II _ 2015-1.html

Aula 09
1
Configuração de amplificadores
As três configurações básicas:

Fonte comum Porta comum Dreno comum

2
Amplificador de porta comum

Lembrem que aqui só estamos analisando o circuito dentro da aproximação


de pequenos sinais! Consideramos que a determinação do ponto de operação
DC (ponto quiescente) já foi realizada.

3
Amplificador de dreno comum
Também chamado de seguidor de tensão

Veremos que esta configuração é importante tanto na amplificação de sinais


pequenos como em circuitos que necessitam entregar altas potências na carga.

A configuração de dreno comum também é conhecida como seguidor de tensão.

4
Amplificador de dreno comum
Também chamado de seguidor de tensão

Desejamos conectar um sinal de intensidade razoável que possui uma alta


resistência interna (Rsig) a uma carga de 1k.
Uma solução para este problema seria
a seguinte:

Ao utilizar um amplificador de ganho 1 (!!), com alta resistência de entrada e


baixa resistência de saída, podemos acoplar o sinal à carga sem perdas
severas.

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Exercício da última aula
Analisar a configuração de dreno comum

Este exemplo foi analisado


utilizando tanto o modelo T quanto
o modelo -híbrido

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Resumo das configurações

7
Resumo das configurações

Fonte comum – realiza maior parte do ganho em um circuito amplificador

Fonte comum com Rs – melhoria de desempenho às custas de redução de ganho

Porta comum – Baixa impedância de entrada. Utilizado em amplificadores de alta


frequência.

Dreno comum – Seguidor de tensão. Utiilzado como buffer de tensão no


acoplamento entre alta resistência de saída a uma carga com baixa resistência.

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Polarização de transistores
A polarização serve para definir a corrente ID estável e garantir uma tensão VDS
que mantenha o transistor em saturação para todos os sinais esperados na
entrada.

Nesta aula, veremos diferentes maneiras de polarizar um transistor.

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Polarização com VGS fixo

Sabendo que

Uma primeira maneira de polarizar o transistor seria fixando o valor de VGS


Com isso, fixamos a corrente que passa entre o dreno e a fonte do transistor.

É uma boa idéia?

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Polarização com VGS fixo

Sabendo que

Uma primeira maneira de polarizar o transistor seria fixando o valor de VGS


Com isso, fixamos a corrente que passa entre o dreno e a fonte do transistor.

Os valores de n, Cox, Vt e W/L variam


significativamente em componentes
discretos. O mesmo fabricante pode
produzir o mesmo componente com
valores diferentes.

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Polarização com VG fixo e com Rs
Esta é uma excelente alternativa de polarização.

Dispositivos diferentes têm ID similares 12


Polarização com VG fixo e com Rs
Esta é uma excelente alternativa de polarização.

Se VG é muito maior que VGS, a corrente ID é


majoritariamente determinada pelos valores
de VG e RS. Para melhorar, RS fornece uma
realimentação negativa, estabilizando ID.

ID  VGS (estamos fixando VG)  ID

Variação repentina de ID faz com que ID


tente voltar à situação de equilíbrio

Dispositivos diferentes têm ID similares 13


Polarização com VG fixo e com Rs
Implementação prática

Com apenas uma fonte de tensão (com


Com duas fontes de tensão (sem o
o capacitor acoplando o sinal)
capacitor acoplando o sinal)

Por realimentar o sistema negativamente, o resistor RS é chamado de resistência de


degeneração 14
Polarização com resistor entre o
dreno e a porta

Esta é uma maneira simples e eficiente de polarizar o


transistor (RG ~ M)

VGS = VDS (lembre-se que IG = 0)

15
Polarização com resistor entre o
dreno e a porta

Esta é uma maneira simples e eficiente de polarizar o


transistor (RG ~ M)

VGS = VDS (lembre-se que IG = 0)

Similar à equação do slide 15 ( )


Realimentação negativa! Se a corrente ID aumenta por algum
motivo, VGS diminui. Se VGS diminui, a corrente ID diminui.

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Polarização com uma fonte de
corrente constante
Esta é a maneira mais eficaz de polarizar um transitor.

RG (~M) é usado como um aterramento DC e


apresenta uma alta resistência ao sinal de entrada
acoplado capacitivamente à porta.

RD estabelece a tensão no dreno que determina a


varredura do sinal de saída mantendo o transistor
na saturação.

17
Polarização com uma fonte de
corrente constante
Como construir uma fonte de corrente constante?

18
Polarização com uma fonte de
corrente constante
Como construir uma fonte de corrente constante?

Q1 está em saturação (VGS = VDS)

Dado os parâmetros do transistor, podemos


selecionar R para obter uma corrente de
referência IREF desejada.

19
Polarização com uma fonte de
corrente constante
Como construir uma fonte de corrente constante?

Q2 tem o mesmo VGS de Q1. Considerando


que ele está na saturação:

A corrente I é a corrente constante desejada.

A corrente I está relacionada com IREF pela razão de aspecto


dos transistores. Este circuito é chamado de espelho de
corrente. Muito usado em projetos MOS de CI.
20
Polarização com uma fonte de
corrente constante

21
Polarização com uma fonte de
corrente constante

22
Polarização com uma fonte de
corrente constante

23
Polarização com uma fonte de
corrente constante

24
Polarização com uma fonte de
corrente constante

25
Polarização com uma fonte de
corrente constante

26
Polarização com uma fonte de
corrente constante

27
Polarização com uma fonte de
corrente constante

28
Polarização com uma fonte de
corrente constante

29
Polarização com uma fonte de
corrente constante

30
Polarização com uma fonte de
corrente constante

31
Polarização com uma fonte de
corrente constante

Resultado aproximado! Não estamos


considerando a variação de sinal na entrada.
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Amplificadores com MOSFETs
Circuitos de componentes discretos

Agora analisaremos circuitos completos de amplificadores com


componentes discretos MOS. É importante ressaltar que os MOSFETs
são utilizados majoritariamente em circuitos integrados, não em circuitos
discretos.

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Circuitos completos

Até o momento no curso, analisamos separadamente o circuito DC com


MOSFET.

Depois, analisamos a simplificação dos circuitos dentro da aproximação de


sinal pequeno.

Por fim, mostramos os circuitos de polarização.

Agora, apresentaremos os circuitos completos dos amplificadores.

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Amplificador de fonte comum

Circuito completo de um amplificador de fonte comum utilizando polarização


com corrente constante. Agora já temos todas as ferramentas para analisar
este circuito.
35
Amplificador de fonte comum
Para que serve CS
neste circuito?
Aterramento de sinal!
Também chamado de
capacitor de bypass

Para que serve Cc1


neste circuito?
Capacitor de acoplamento.
Deixa passar a frequência de
interesse enquanto bloqueia
DC.

Para que serve Cc2


neste circuito?
Dúvida: E se quiséssemos analisar a o Capacitor de acoplamento.
Deixa passar a frequência de
funcionamento do circuito com relação à interesse enquanto bloqueia
frequência? DC.
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Amplificador de fonte comum
Acabamos de fazer a análise
DC deste circuito!

Agora faremos a análise o


sinal. Qual o modelo a se
utilizar?

37
Amplificador de fonte comum
Acabamos de fazer a análise
DC deste circuito!

Agora faremos a análise o


sinal. Qual o modelo a se
utilizar?

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Amplificador de fonte comum

Ro = RD||ro

Ganho negativo

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Amplificador de fonte comum

Ro = RD||ro

Ganho negativo

Divisor de tensão na entrada Divisor de corrente na saída


40
Amplificador de fonte comum com Rs

A diferença é que
agora incluímos Rs no
circuito anterior.

41
Amplificador de fonte comum com Rs

Já analisamos este circuito anteriormente (aula 07). A única diferença é que ele
agora tem a resistência RG. Isto muda a resistência de entrada Rin (Rin = RG) e
altera o ganho de tensão total.
42
Amplificador de porta comum

Qual o circuito DC a ser


analisado?

Qual o modelo de circuito


de pequenos sinais que
utilizamos?

43
Amplificador de porta comum

Exatamente o mesmo resultado que obtivemos na aula 08! Confira.

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Amplificador de dreno comum

45
Amplificador de dreno comum
Seguidor de tensão

Agora existe RG na entrada.


Rin não é mais infinita afetando o
ganho de tensão total.

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