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NR 15 ANEXO 5
PORTARIA 3214/78
Qualquer material
radioativo
Casos mais graves
O Átomo
O que é radiação ?
Forma de Energia
DOIS
GRUPOS
RADIAÇÃO
RADIAÇÃO
NÃO
IONIZANTE
IONIZANTE
ENERGIA
Newton Pedreschi Chaves
NR 15 – A. E O. I.
ANEXO N.º 5 RADIAÇÕES IONIZANTES
Nas atividades ou operações onde trabalhadores
possam ser expostos a radiações ionizantes, os
limites de tolerância, os princípios, as obrigações e
controles básicos para a proteção do homem e do seu
meio ambiente contra possíveis efeitos indevidos
causados pela radiação ionizante, são os constantes
da Norma CNEN-NN-3.01: "Diretrizes Básicas de
Proteção Radiológica", de março de 2014, aprovada
pela Resolução CNEN n.º 164/2014, ou daquela que
venha a substituí-la. (Atualizado pela Portaria MTb n.º
1.084, de 18 de dezembro de 2018)
I Histórico
No fim da tarde de 8 de novembro de 1895 o físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen
sob os olhares atentos do seu servente, Roentgen, naquela sala escura, se ocupava
com a observação da condução de eletricidade através de um tubo de Crookes.
Enquanto, o servente, em alto estado de excitação, chamou-lhe a atenção: "Professor,
olhe a tela!". Nas proximidades do tubo de vácuo havia uma tela coberta com
platinocianeto de bário, sobre a qual projetava-se uma inesperada luminosidade,
resultante da fluorescência do material. Roentgen girou a tela, de modo que a face sem
o material fluorescente ficasse de frente para o tubo de Crookes; ainda assim ele
observou a fluorescência. Foi então que resolveu colocar sua mão na frente do tubo,
vendo seus ossos projetados na tela. Roentgen observava, pela primeira vez, aquilo
que passou a ser denominado raios X.
Wilhelm Conrad
Röentgen Newton Pedreschi Chaves
Henri Becquerel, em 1896 estabeleceu que os sais de urânio
Emitiam radiações análogas ao Raio X
Em seu laboratório
1° “Radiografia”
Ossos da mão
de sua esposa,
Bertha, com
dois anéis no
dedo
RADIOGRAFIAS FEITAS POR RÖNTGEN
EM 1895:
1.5 Testes, ensaios e calibração de detectores e monitores de Laboratórios de ensaios para materiais radioativos.
radiação com fontes de radiação. Laboratórios de radioquímica.
1.6 Descontaminação de superfícies, instrumentos, máquinas, Laboratórios para descontaminação de peças e materiais
ferramentas, utensílios de laboratório, vestimentas e de radioativos.
quaisquer outras áreas ou bens duráveis contaminados com Coleta de rejeitos radioativos em instalações, prédios e em
material radioativo. áreas abertas.
Lavanderia para roupas contaminadas.
Transporte de materiais e rejeitos radioativos,
condicionamento, estocagens e sua deposição.
1.7 Separação isotópica e processamento radioquímico. Instalações para tratamento, condicionamento, contenção,
estabilização, estocagem e deposição de rejeitos radioativos.
Instalações para retenção de rejeitos radioativos.
2.6 Segregação, manuseio, tratamento, acondicionamento e Coletas de materiais e peças radioativas, materiais
armazenamento de rejeitos radioativos. contaminados com radioisótopos e águas radioativas.
4.2 Radioterapia.
4.9 Medição de radiação, levantamento de dados radiológicos Laboratórios de ensaios e calibração de fontes e materiais
ensaios, testes, inspeções, fiscalização de trabalhos técnicos. radioativos
5. Atividades de medicina nuclear. Salas de diagnóstico e terapia com medicina nuclear.
Enfermaria de pacientes, sob treinamento com
5.1 Manuseio e aplicação de radioisótopos para radioisótopos.
diagnóstico médico e terapia. Enfermaria de pacientes contaminados com ra-dioisótopos
em observação e sob tratamento de descontaminação.
5.2 Manuseio de fontes seladas para aplicação em
Área de tratamento e estocagem de rejeitos ra-dioativos.
braquiterapia.
5.3 Obtenção de dados biológicos de pacientes com Manuseio de materiais biológicos contendo radioisótopos
radioisótopos incorporados. ou moléculas marcadas.
5.4 Segregação, manuseio, tratamento, acondicionamento Laboratórios para descontaminação e coleta de rejeitos
e estocagem de rejeitos radioativos radioativos.
6. Descomissionamento de instalações nucleares e Áreas de instalações nucleares e radioativas contaminadas
radioativas, que inclui: e com rejeitos.
6.1 Todas as descontaminações radioativas inerentes. Depósitos provisórios e definitivos de rejeitos radioativos.
6.2 Gerenciamento dos rejeitos radioativos existentes, ou
Instalações para contenção de rejeitos radioativos.
sejam: tratamento e acondicionamento dos rejeitos
Instalações para asfaltamento de rejeitos radioativos.
líquidos, sólidos, gasosos e aerossóis; transporte e
Instalações para cimentação de rejeitos radioativos.
deposição dos mesmos.
Tratamento de rejeitos minerais.
7. Descomissionamento de minas, moinhos e usinas de Repositório de rejeitos naturais (bacia de contenção de
tratamento de minerais radioativos. rádio e outros radioisótopos).
Deposição de gangas e rejeitos de mineração.
O Átomo
Formação do átomo
Carga positiva
Sem Carga
ENERGIA
O Átomo
OS ISÓTOPOS
O número de nêutrons no núcleo pode ser variável , pois eles não têm carga elétrica.
Com isso, um mesmo elemento químico pode ter massas diferentes. Átomos de um mesmo
elemento químico com massas diferentes são denominados isótopos.
U-235, com 143 nêutrons, usado em reatores PWR, após enriquecido (0,7%)
RADIAÇÃO ALFA
RADIAÇÃO BETA _
(Beta)
+
(Pósitron)
Não. Neste caso, para estabilizar ele emite o excesso em forma de onda
eletromagnética, esta tem a mesma natureza da luz.
Só que sem carga elétrica , é denominada RADIAÇÃO GAMA
Decaimento do iodo-131
DECAIMENTO
Meia - Vida
Portanto, é o tempo necessário para a atividade de um
elemento radioativo ser reduzida à metade da atividade
inicial.
80 dias (10 meias vidas) atingira um valor cerca de 1000 vezes menor.
Rádio-223
Rádio-226 11,4 dias Radônio-220
1.600 anos 54,5 segundos
Radônio-222
Radônio-219
3,9 segundos ...
3,8 dias
... Polônio-212
Polônio-211
Polônio-210 0,0000003 segundos
0,005 segundos
140 dias
Ondas Eletromagnéticas:
chumbo
Filamento Anti-cátodo
Incandescente
Órgãos / Sistemas
Células
Tecidos
EFEITOS BIOLÓGICOS DA
RADIAÇÃO
Produzir dano
Mutação celular
Possibilidades da radiação
Atingindo uma célula:
Produzir dano
Morte celular
Possibilidades da radiação
Atingindo uma célula:
Produzir dano
Célula restaurada
A cada possibilidade está
diferente de zero
TEMPO DE MANIFESTAÇÃO:
Efeitos Agudos:
- característicos de exposições a doses elevadas
- manifestam-se em, no máximo, dois meses (seres
humanos)
- Exemplos: eritema, síndrome aguda.
(é um sinal clínico, presente em várias patologias, caracterizado por
uma coloração avermelhada da pele ocasionada
por vasodilatação capilar).
CLASSIFICAÇÃO DOS EFEITOS BIOLÓGICOS
QUANTO AO
TEMPO DE MANIFESTAÇÃO:
• Efeitos Tardios:
- característicos de exposições a pequenas doses
- manifestam-se em anos ou dezenas de anos
(seres humanos)
- Exemplo: câncer.
CLASSIFICAÇÃO DOS EFEITOS BIOLÓGICOS
QUANTO AO
TIPO DE CÉLULA ATINGIDA:
• Efeitos Somáticos:
- alterações provocadas pela interação da radiação
ionizante com qualquer célula do organismo,
exceto as reprodutivas
- manifestam-se no próprio indivíduo irradiado
- Exemplos: câncer, catarata.
CLASSIFICAÇÃO DOS EFEITOS BIOLÓGICOS
QUANTO AO
TIPO DE CÉLULA ATINGIDA:
• Efeitos Genéticos (hereditários):
- Alterações provocadas pela interação da radiação
ionizante com as células reprodutivas do
organismo.
- Manifestam-se nos descendentes do indivíduo
irradiado
- Exemplos: mutações genéticas.
CLASSIFICAÇÃO DOS EFEITOS BIOLÓGICOS
QUANTO À
QUANTIDADE DE ENERGIA DEPOSITADA:
• Efeitos Estocásticos:
- Ocorrem com doses pequenas de radiação
- Não apresentam um limiar de dose para sua
ocorrência
- A probabilidade de ocorrência aumenta com o
aumento da dose
CLASSIFICAÇÃO DOS EFEITOS BIOLÓGICOS
QUANTO À
QUANTIDADE DE ENERGIA DEPOSITADA:
• Efeitos Estocásticos:
- A gravidade do efeito independe da dose.
Exemplo: câncer
Por menor que seja a dose, está sempre
associada uma probabilidade diferente de zero
para a ocorrência deste tipo de efeito.
CLASSIFICAÇÃO DOS EFEITOS BIOLÓGICOS
QUANTO À
QUANTIDADE DE ENERGIA DEPOSITADA:
• Efeitos Determinísticos (não-estocásticos):
- Ocorrem com doses elevadas de radiação
- Apresentam um limiar de dose para sua ocorrência
- A gravidade do efeito aumenta com o aumento da
dose.
- Exemplos: eritema, catarata.
RADIOSENSIBILIDADE
Sistema gastrointestinal
Sistema nervoso
GRANDEZAS E UNIDADES USADAS
EM RADIOPROTEÇÃO
RADIOPROTEÇÃO - HISTÓRICO
• Radiação ionizante capaz de produzir
alterações celulares no ser humano
• 1928 II Congresso Mundial de Radiologia
em Estocolmo - criação da Comissão
Internacional de Proteção Radiológica (ICRP).
TIPOS DE FONTES E MODOS DE
EXPOSIÇÃO
TIPOS DE FONTES
• Equipamentos emissores de radiação
ionizante:
- Fornecer energia para o funcionamento.
• Materiais Radioativos:
- Naturais ou produzidos artificialmente
- Emitem radiação continuamente.
TIPOS DE FONTES E MODOS DE EXPOSIÇÃO
TIPOS DE FONTES
Exemplos de equipamentos emissores de radiação ionizante:
1.200 kg 700 kg
carvão 3 barris de
Petróleo
Elemento
combustível
Vareta
metálica
CARREGAMENTO DOS ELEMENTOS
COMBUSTÍVEIS NUCLEARES NO REATOR
Piscina de Combustível Usado de Angra 1
Piscina de Combustível Usado de Angra 2
LOCALIZAÇÃO DE ANGRA 3
Angra 2 Angra 1
Angra 3
CONTAMINAÇÃO IRRADIAÇÃO
GAMOGRAFIA
GAMOGRAFIA
GAMOGRAFIA
PROF. NEWTON