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Subestação

Conceito:

Instalações elétricas que compreendem máquinas ou aparelhos, instalados em


ambiente fechado ou ao ar livre, destinadas à transformação da tensão,
distribuição da energia, seccionamento de linhas de transmissão e, em alguns
casos, à conversão de freqüência, ou conversão de corrente alternada em
contínua.
Equipamentos de Manobra em Subestações

Disjuntores

Principais características para especificação de disjuntores:


• corrente nominal;
• capacidade nominal de interrupção das correntes de curto-circuito;
• tempo para interrupção da falta;
• meio de extinção do arco elétrico;
• meio isolante;
• tipo de mecanismo de operação a ser utilizado.
• Os disjuntores atualmente contam com as seguintes opções de meios de interrupção
do arco elétrico:
• Óleo (pequeno e grande volume);
• Ar Comprimido;
• Vácuo;
•SF6 (dupla pressão, única pressão ou puffer type e auto-extinção);
•Semicondutores.
Equipamentos de Manobra em Subestações
Chaves Seccionadoras

As chaves seccionadoras devem atender:


• as características do sistema no qual elas irão operar;
• a função que deverão desempenhar.
• As principais características de natureza térmica, elétrica e mecânica que devem
ser atendidas pelas chaves são:
• capacidade de condução de corrente nominal e de curto-circuito,
suportabilidade às solicitações dielétricas;
• esforços devido as correntes de curto-circuito, ventos, etc.;
• tipo de instalação onde a chave irá operar (para uso interno ou externo).
Equipamentos de Manobra em Subestações

Defeitos Mais Comuns em Disjuntores e Chaves Seccionadoras

• Falta de adequação do equipamento às condições de operação.


• Infiltração de umidade no interior de disjuntores.
• Falha no mecanismo de operação dos disjuntores de alta tensão.
• Infiltração de umidade em mancais e no mecanismo de acionamento das chaves
seccionadoras.
• Deterioração do contato móvel devido a própria utilização da chave.
• Baixa qualidade das matérias-primas dos equipamentos de alta tensão da
subestação.
Arranjos de Subestação

Dá-se o nome de arranjo de uma subestação ao seu lay-out, ou seja, as formas de


se conectarem entre sí, linhas, transformadores e cargas de uma subestação.

Vale salientar que o disjuntor permite abrir ou fechar o circuito com carga,
enquanto que as chaves seccionadoras somente podem operar sem carga.

As chaves de aterramento somente podem ser operadas quando a Linha está


desenergizada e é utilizada para que se evitem energizações indesejadas do bay,
localizado no extremo oposto, como também para eliminação das induções devido
a proximidade de Linhas ou em função de sobretensões de origem atmosféricas,
as quais podem assumir valores perigosos.
Arranjos de Subestação
Arranjo Barra Simples

•Confiabilidade e flexibilidade bastante limitadas


Arranjos de Subestação
Arranjo Barra Simples Seccionada

•O número de circuitos perdidos devido a falhas ou manutenção é


reduzido.
• Maior redução da área interrompida.
Arranjos de Subestação
Arranjo Barra em Anel

• Requer o uso de apenas um disjuntor por circuito.


• Cada circuito de saída tem dois caminhos de
alimentação, tornado-o mais flexível.
• Requer maior área de pátio do que o arranjo
barra simples equivalente..
Arranjos de Subestação
Arranjo Barra Principal e Transferência

• Facilidades de contorno (bypass) de disjuntores em carga.


• A necessidade de manutenção de um único disjuntor não interrompe carga.
Arranjos de Subestação
Arranjo Barra Dupla – 4 Chaves

• Mais apropriado para sistemas de suprimento


altamente interconectados.
• Cada circuito tem a capacidade de se conectar
a uma ou outra barra.
• A seleção de barra pode ser feita sob carga.
• A ocorrência de uma falha na barra leva a perda
de todos os circuitos conectados a barra sob falha.
• Os circuitos falhados podem ser transferidos
para a barra sã e restabelecidos.
•No arranjo barra dupla – 4 chaves, apenas a
barra B pode ser utilizada como barra de
transferência.
Arranjos de Subestação
Arranjo Barra Dupla – 5 Chaves

• Mais apropriado para sistemas de suprimento


altamente interconectados.
• Cada circuito tem a capacidade de se conectar
a uma ou outra barra.
• A seleção de barra pode ser feita sob carga.
• A ocorrência de uma falha na barra leva a perda
de todos os circuitos conectados a barra sob falha.
• Os circuitos falhados podem ser transferidos
para a barra sã e restabelecidos.
• No arranjo barra dupla – 5 chaves,
ambas as barras podem ser utilizadas.
Arranjos de Subestação
Arranjo Disjuntor e Meio

• Arranjo em que cada par de circuitos está em uma


seção de barra separada e há três conjuntos de
disjuntor e chaves seccionadoras para cada dois
circuitos.
• Opera com qualquer um dos pares de circuitos
separados do restante do esquema.
• Todos os disjuntores e chaves seccionadoras têm
que ser capazes de operar com a corrente de carga
de dois circuitos.
• Recomendado para subestações que manipulam
grande quantidade de energia, devido à alta
segurança contra perda de carga.
Procedimentos de Rede - ONS

O ONS – Operador Nacional do Sistema tem normas para a


construções de novas subestações do SIN, estas normas são
chamadas de Procedimentos de Rede:

Configurações de barras para novas subestações:


• Pátio de 765, 500, 440, e 345 kV: arranjo barra dupla com
disjuntor e meio;
• Pátios 230 e 138 kV: arranjo barra dupla com disjuntor simples e
quatro chaves.

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