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Contatores
Parte 08 – Contatores
• Circuit breaker;
• Contator é um “relé de potência”, “relé robusto”;
• Semelhantemente a um relé acoplador, o contator possui uma bobina de acionamento;
• Contatores podem ser monopolares, tripolares ou quadripolares (3F+N);
• Tal como nos relés, os contatos da bobina de acionamento são chamados de A1 e A2.
A bobina de um contator pode ser projetada para 220VAC ou para 12VDC ou 24VDC;
• Na versão de bobina de 12VDC, é necessário usar uma fonte DC externa;
• Na versão de bobina de 220VAC, existe uma fonte DC interna;
• Uma vantagem do uso da fonte DC externa é que uma única fonte pode alimentar vários
contatores;
• Outra vantagem do uso da fonte DC externa é que, em caso de defeito na fonte, não é pre-
ciso trocar todo o contator;
• Uma vantagem do uso da fonte DC interna é a menor ocupação de espaço na caixa de co-
mando.
Contator tripolar
• O tipo mais comum de contator é o tripolar, para seccionamento de motores 3;
• Usado, também, em circuitos de iluminação com corrente elétrica acima de 10A;
• O contator tripolar é usado no circuito de força, lida com alta corrente elétrica;
• Relés não são concebidos para lidar com estas correntes elétricas;
• Além dos contatos tripolares, alguns modelos de contatores possuem contatos auxiliares; os
relés não possuem contatos auxiliares;
• A principal diferença entre um relé e um contator tripolar é o sistema de extinção de arco,
que é simples no relé e sofisticado no contator tripolar;
• Quando falam-se em “contator tripolar”, falam-se do contator do circuito de força; este
nome não tem relação com a quantidade de fases do circuito de força, porém, como na
maioria das aplicações, o circuito é 3, o nome “tripolar” foi adotado;
• Existem contatores que não são “contator tripolar”, são contatores auxiliares;
• Contato auxiliar de um contator tripolar: O sistema de extinção de arco é demasiadamente
simples, semelhante ao de um relé;
• Os contatos principais são chamados de contatos tripolares, mesmo se forem quadripolares;
• Os contatos tripolares possuem sistema de extinção de arco semelhantemente ao de um
disjuntor;
• O contator tripolar é uma mistura de disjuntor com relé:
• Sistema de extinção de arco do disjuntor;
• Comando por bobina do relé;
• Os contatos auxiliares de um contator tripolar não possuem este sistema de extinção de
arco.
Contator auxiliar
• Alguns contatores possuem, somente, contatos auxiliares, sendo chamados de contatores
auxiliares;
• Um contator auxiliar possui, apenas, contatos auxiliares;
• Contatores auxiliares podem ser entendidos como sendo relés acopladores com maior ro-
bustez;
• Contatores auxiliares podem ser entendidos como sendo relés projetados especificamente
para operarem no circuito de comando de chaves de partida (vide próximo capítulo);
• Contatores auxiliares são concebidos para operar em conjunto com contatores tripolares;
• Contatores auxiliares não propõe-se a atuar como relés em aplicações genéricas;
• O contator auxiliar “auxilia” o contator tripolar;
• Geralmente, o contator tripolar possui um ou mais contatos auxiliares, dispensando, nestes
casos, o uso de um contator auxiliar;
• O contator auxiliar é necessário quando ele precisa ser acionado independentemente do
acionamento dos contatores tripolares, ou seja, quando este contator auxiliar utiliza uma
lógica de acionamento individual.
Acionamento
• O contator possui uma chave manual sem memória (sem travamento) para a simulação do
efeito do acionamento da bobina, semelhante ao comando “trip” de alguns disjuntores e
de alguns relés de proteção;
• Esta chave manual é útil na etapa de instalação do circuito;
• Esta chave permite a verificação se o circuito de força está bem instalado antes mesmo da
instalação do circuito de comando;
• Geralmente, os contatores são instalados em caixas fechadas, impedindo o acesso circuns-
tancial do operador ao acionamento manual;
• No acionamento manual, a bobina do contator não é energizada.
Chave manual:
• Posição “0”; Desligado;
• Posição “1”; Ligado.
Contator tripolar
• Também chamado de contator principal ou contator de potência;
• Efetua o seccionamento da carga (atuador);
• Possui maior capacidade de interrupção de corrente;
• Possui um seccionador para cada fase, acionados pela mesma bobina;
• O sistema mecânico de cada fase é acoplado com as outras fases;
• O acoplamento mecânico impõe a sincronia no acionamento das fases;
• Os contatos são do tipo NA (nunca são do tipo NF);
• Disponível, apenas, para 3F e 3F+N;
• A versão monofásica é disponibilizada, apenas, com tecnologia de estado sólido;
• O contato tripolar faz uso de sistema de extinção de arco;
• A maioria dos modelos contém contatos auxiliares embutidos;
• O contato auxiliar não possui sistema de extinção de arco;
• Alguns modelos dispõe de travamento mecânico (efeito memória);
• O contator tripolar apresenta menor vida útil em comparação com a do contator auxiliar;
• O contator tripolar representa maior custo em comparação ao do contator auxiliar.
Circuito principal:
• Também chamado de “circuito de força” ou “circuito de potência”;
• É responsável pelo acionamento direto da carga;
• É responsável pelo seccionamento da alimentação da carga;
• É seccionado pelos contatores tripolar.
Contator auxiliar
• Não destina-se ao seccionamento direto da carga;
• Possui, apenas, seccionadores auxiliares;
• Seccionadores auxiliares atuam nos circuitos de comandos de outros contatores;
• Oferece menor capacidade de interrupção de corrente;
• Apresenta maior vida útil, menor custo.
• Retângulo: Bobina;
• Retas inclinadas: Contatos NA;
• Reta horizontal tracejada: Acoplamento mecânico.
• Fase 1: 1-2;
• Fase 2: 3-4;
• Fase 3: 5-6;
• Fase 4: 7-8 (N) no caso de um contator auxiliar quadripolar.
• O critério para uso de seccionamento de neutro por contator é parecido com o critério para
uso de seccionamento emergencial de neutro por disjuntor;
• O seccionamento do condutor neutro é usado quando a corrente prevista para o condutor
neutro é elevada (sistema desequilibrado Y-Y de quatro fios – Vide ET076).
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• Os fabricantes instruem para que o circuito de neutro seja acionado pelo quarto contato (L4,
T4);
• Não foi possível obter uma imagem de um contator tetrapolar desmontado para verificar se
os quatro contatos internos são iguais;
• Considerando que a corrente de neutro é muito mais baixa do que as correntes de fase,
levantam-se a suspeita de que o contator quadripolar seja, por dentro, semelhante ao con-
tator tripolar com um contato auxiliar NA embutido.
• O contator tetrapolar é indicado quando existe uma grande corrente no condutor neutro,
provocada por desbalanceamento de carga ou harmônicos.
• Geralmente, o contator quadripolar não possui contato auxiliar por motivo de falta de es-
paço dentro do invólucro.
Figura 9. – Outros minicontatores tripolares (os quatro primeiros compartilham blocos de contatos).
Contator auxiliar
Código para contatos :
• 10 - 1NA (contato auxiliar embutido no contator tripolar);
• 01 - 1NF (contato auxiliar embutido no contator tripolar);
• 00 - Sem contatos auxiliares embutidos (contator tripolar).
• 22 - 2NA+2NF (contator auxiliar) (default, o mais comum);
• 31 - 3NA+1NF (contator auxiliar);
• 13 - 1NA+3NF (contator auxiliar);
• 04 - 0NA+4NF (contator auxiliar);
• 40 - 4NA+0NF (contator auxiliar).
Famílias :
• CAW04 Ie = 6A; - Mais antigo, não suporta módulo de contatos auxiliares;
• CWCA0 Ie = 10A; - Mais moderno, suporta módulo de contatos auxiliares.
Código do modelo:
• Primeiro dígito: Quantidade de contatos NA;
• Segundo dígito: Quantidade de contatos NF.
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22 – o mais usado
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Figura 13. – Simbologia para o contator auxiliar.
Figura 19. – Blocos de contatos auxiliares frontais fixos em contatores tripolares (1NO, 1NC).
Bloco de contato
• Quando o primeiro contato é de número um, o módulo foi feito para ser ligado a um contator
tetrapolar sem contatos auxiliares ou a um contator tripolar de 25A que não possui contatos
auxiliares;
• Quando o primeiro contato é de número dois, o módulo foi feito para ser ligado a um con-
tator tripolar que possui um contato auxiliar de número um;
• Quando o primeiro contato é de número cinco, o módulo foi feito para ser ligado a um con-
tator auxiliar que possui os contatos um a quatro.
Figura 24. – Blocos de contatos auxiliares frontais, padrão BFB, para contatores CWC tripolares 25A. .
Contatores de potência
Figura 25. – Contatores CWM de 9A, 12A e 18A (tripolar e contato auxiliar NO embutido) .
Figura 26. – Contatores CWM de 9A, 12A e 18A (tripolar e contato auxiliar NC embutido) .
Figura 27. – Contatores CWM de 25A, 32A e 40 (sem contato auxiliar embutido) .
Figura 36. – Linhas CWB – redução do tamanho da linha CWM , com dois contatos auxiliares embutidos e sem ex-
pansão de contatos auxiliares.
• É necessário empregar um supressor de surto para absorver a tensão reversa gerada pela
bobina na ocasião do seu desligamento;
• O supressor mais comum é o diodo em anti-paralelo com a bobina;
• Outra opção é o par RC, onde o capacitor impede a formação de um dV/dt abrupto;
• Há outros tipos de supressores.
contator contatores
principal tripolares ou auxiliares
Figura 52. – Diferença entre relé de estado sólido e contator de estado sólido.
Figura 53. – Diferença entre relé de estado sólido e contator de estado sólido.